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  • 2 semanas depois...
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Em 26/05/2025 em 17:19, hlirajunior disse:

Que perrengue. Já está programando a próxima trip?

Sempre planejando. Em julho vou para serra da Canastra. 100% de barraca de teto. 7 dias 2 para ir e voltar e 5 para conhecer a região.

Em dezembro estou com vontade de revisitar a Carretera Austral com uma viagem de 48 h de ferry até Puerto Natales.

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10º dia 01/01/25 – Majes – 0 Km

Perrengues no hotel: primeira coisa, no hotel a água quente era escassa pois o sistema de aquecimento era solar. Segunda coisa, ao lado do hotel no estacionamento eles tinham dezenas de gaiolas de galinhas e galos de modo que a partir de três da manhã foi quase impossível de conseguir dormir por causa do barulho das penosas...


Por causa disso, pela manhã resolvemos procurar outro hotel. E também não havia oficinas de carros abertas porque era feriado do início do ano.


Achamos outro hotel e nos mudamos. Mesmo com o carro fazendo aquele barulho horrível, eu dirigi ele por duas quadras até chegar no novo hotel.


Nesse dia fora isso não fizemos nada de diferente. Tomamos café da manhã numa cafeteria, almoçamos em um outro restaurante, voltamos para o hotel e ficamos sem fazer nada até a noite quando fomos jantar.


No novo hotel não tinha galinhas, mas também a água quente não era lá essas coisas, era uma água morna na verdade.
Fomos dormir não sei que horas

Editado por Marcelo Manente
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10º dia 02/01/25 – Majes a Nazca 475 Km

Acordei cedo e resolvi dar uma olhada no motor do carro para ver se eu conseguia verificar qual era o problema.


Fui até a garagem, liguei o carro e o barulho que eu escutei me pareceu muito semelhante ao barulho do carro quando na viagem para o norte da Argentina eu quebrei a tampa da correia de válvulas.


Fui olhar na tampa e batata . Um parafuso da tampa tinha afrouxado e o motor tinha abaixado do lado do coxim. A tampa também estava trincada.


Como levei muitas ferramentas e acabei fazendo o seguinte, peguei um macaco e levantei o motor do carro. Retirei o parafuso que estava espanado e levei junto para achar uma casa de ferragens que tivesse algum parafuso parecido.


Sai na rua e perguntando para um e para outro achei uma loja de ferragens que lá eles chamam de ferreteria, onde eu mostrei o parafuso e eles me trouxeram um parecido. Comprei dois por via das dúvidas. Depois voltei até o hotel, recoloquei o parafuso e sai da garagem para testar o carro.


Ele ficou zerado, sem nenhum barulho. Fiquei muito feliz e fui falar com os meus companheiros de viagem. Falei com a Cíntia o Gerson e o Jocaz que estava tudo resolvido e poderíamos tocar a viagem. Eles ficaram bem contentes.


Resolvemos mudar o roteiro que previa que nós dormiríamos em Ica. Tocamos até Nazca e no dia seguinte até San Vicente de Cañete, pois lá iniciaremos a nossa volta até Cusco. Por causa do problema no carro desistimos de ir até Lima.

Saímos às 10 horas da manhã para enfrentar 780 km de estrada. Seguindo viagem nesse trecho nós temos as linhas de Nazca. Elas ficam bem ao lado da estrada, porém ficamos bem decepcionados pois o mirante que deixa a gente uns 50 m acima do nível da rodovia para poder enxergar melhor as linhas, estava fechado para reforma.  Ficamos bem frustrados.


Para tirar um pouco da frustração seguindo na rodovia existem as linhas de Palpa. Na beira da rodovia também e sem pagar nada tinha alguns mirantes e algumas linhas desenhadas nas encostas das montanhas que pudemos ver e tirar algumas fotos.

Chegamos a Nazca e logo achamos um hotel para pernoitar. Saímos para jantar ali perto e voltamos logo para o hotel.

11º dia - 03/01/2025 - Nazca a Oasis Huacachina a San Vicente Cañete - 300 km

Saímos bem tarde, não me lembro se tinha café da manhã.
Seguindo viagem chegamos até Ica e nos dirigimos ao Oasis de Huacachina. Chegando lá tem diversos estacionamentos onde você pode deixar seu carro. Estacionamos no primeiro que vimos e fomos andar pelo Oasis. O lugar é bem pequeno e com no máximo uma hora e meia você dá uma volta inteira lá. Neste lugar tem diversas coisas que você pode fazer. Tem dezenas (talvez centenas) de bugies que podem te levar para um passeio nas dunas, você pode fazer sandboard etc. Demoramos uma hora no máximo no local.


Depois disso seguimos pela luta 1s até chegar ao povoado Arena Alta onde saímos para a direita até chegar à cidade de São Vicente Canete.


Muito estranho que a cidade é cheia de hotéis que são na verdade motéis. Ou seja, hotéis de alta rotatividade para as pessoas irem fazer o seu nheco nheco. Kkkkkk


Achamos um hotel que não era de alta rotatividade mas um bocado caro. Algo como r$ 100 por pessoa. Pelo menos tinha uma água quente decente. Saímos à noite para dar uma volta e jantamos uma pizza no local bem bacana.


Uma nota sobre a ruta 1s: a estrada é linda principalmente quando está na beira do oceano são grandes penhascos e visuais estonteantes. A estrada é muito bem conservada com pouquíssimos buracos. O estranho é que entre Ica e a entrada de São Vicente Cañete tem pouquíssimas estradas que parecem que vão dar no mar. 

Editado por Marcelo Manente
  • 2 semanas depois...
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12º dia 04/01/25 – San Vicente Cañete a Huancayo  280 Km.

Acordamos cedo, colocamos as coisas no carro e saímos procurar um café da manhã. Após o café da manhã pegamos a estrada pela ruta 24 em direção a Huancayo para conhecermos no caminho o cânion de Uchco.

A estrada segue sempre o leito do rio Cañete passando por muitas plantações, pomares e pequenas vilas. A partir de uma certa vila a estrada vira uma via de mão única na maioria do caminho. Curvas e mais curvas assustadoras onde era preciso buzinar para ter mais segurança de avançar por ali. A sorte é que o movimento não é muito grande. 

Eu precisava abastecer pois não abasteci na saída da cidade. Paramos numa vila naquele cânion rodeado de gigantescas montanhas quando do outro lado do rio começamos a escutar o barulho de rochas caindo. Olhamos para cima e lá de centenas de metros algumas rochas tinham se desprendido e iniciado uma pequena avalancha. Foi então que entendemos o porquê de haver tantas pedras nas estradas da montanha por lá. Foi belo e assustador ao mesmo tempo.

É admirável como o povo peruano faz plantações em qualquer lugar onde exista alguma fonte de água, mesmo sendo em terrenos muito íngremes eles fazem seus cultivos dos mais variados. E em todo canto onde exista um lugar viável, e às vezes inviável, eles constroem suas pequenas e belas vilas que sempre tem uma praça central com uma igreja católica.

Seguindo a viagem viramos a esquerda digo, direita em Tinco para ir ao cânion de Uchco. O tempo não estava colaborando muito, havia muita garoa e pouco sol. Chegamos então até a atração deste trecho da estrada, o cânion. Um lugar muito belo, mas para minha decepção, não era tão longo quanto eu achava. Mesmo assim foi memorável.

Chegando a cidade de Tomas, uma pequenina vila com ares medievais, eu achei que estava indo pelo caminho errado. Viramos a esquerda e encontramos uma espécie de cancela na estrada. Lá havia um morador que cobrou um pedágio e disse que aquele era o caminho mais curto.

Seguimos e logo após a primeira curva a estrada virou uma trilha de terra com muitas pedras e muito mal cuidada. Fiquei apreensivo e resolvi voltar para passar no centro de Tomas. Ou seja, pagamos a toa.

Dentro da vila de Tomas havia uma única estrada pavimentada de pedras onde só passava um carro. Seguimos vagarosamente quando de repente numa esquina me sai uma chola cambaleante em direção ao centro da estrada e quase a atropelamos. Foi por um fio...

Seguindo adiante fomos subindo, subindo, subindo e o frio foi aumentando. De repente depois de uma curva encontramos as montanhas com um pouco de neve. Ficamos muito animados pois nenhum de nós tinha visto neve na vida. Numa curva descemos do carro e fomos tirar fotos e brincar com a neve. Depois voltamos ao carro para mais tarde, na parte mais alta da estrada chamada de abra Chaucha, a 4700 m de altitude, pararmos de novo para admirar e tirar muitas fotos na neve, com direito a boneco de neve feito pela Cíntia. Foi uma bela surpresa da estrada que eu realmente não esperava.

Depois foi só estradão até a cidade onde achamos uma hospedagem, fomos jantar e depois dormimos.

Editado por Marcelo Manente
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@Marcelo Manente Quer ir no Navimag até Natales?Prepare-se, é uma das viagens mais bonitas do mundo, comparável a dos fjordes noruegueses,que lembra muito,mas tem que comprar em uma promoção, pois é muito caro.

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Em 25/06/2025 em 16:08, D FABIANO disse:

@Marcelo Manente Quer ir no Navimag até Natales?Prepare-se, é uma das viagens mais bonitas do mundo, comparável a dos fjordes noruegueses,que lembra muito,mas tem que comprar em uma promoção, pois é muito caro.

Desde que criaram essa rota tenho vontade de conhecer. Já vi alguns vídeos. Parece ser de uma beleza impar. Mas conseguir promoção é meio complicado. Fora que acertar o dia de viagem com os dias da balsa é uma tarefa bem complicada. O preço que é bem alto, mas acho que pelo trecho é mais barato que o buquebus de Buenos Aires.

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O buquebus tem concorrência, é excelente e sempre foi mais barato. Eu andei 3 vezes nesse trecho, só a 1 foi com original, as 2 outras com as concorrentes.Navimag não tem, oferta pode aparecer no feriado da independência(semana de 17 de setembro)ou na Black Friday que foi quando comprei, mas em 2013,para fazer em 2014.

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