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Ushuaia, Punta Arenas, Puerto Natales, El Calafate e El Chalten - nov/2012


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Patagônia 2012 – Ushuaia, Punta Arenas, Puerto Natales, El Calafate e El Chalten.

 

A ideia era curtir as férias de 2012 em um lugar bacana, num destes tantos que a natureza nos brindou mundo a fora. Tendo em vista que tirei uma parcela de férias em janeiro não teria mais 30 dias para tirar nesta etapa.

Gosto de viajar independente da forma, de carro, de moto, de avião, de camelo... A princípio pensei em curtir uma viagem de moto, pois já fiz algumas e cada uma foi melhor do que a outra. O difícil é encontrar alguém para viajar junto nesta época do ano.

Outra opção seria ir à Venezuela, mais especificamente ao Salto Engel, sem duvida uma boa aventura e com custos bem atrativos.

Por fim, navegando pela net, li informações sobre a patagônia passei a pesquisar mais e mais informações sobre este local. Achei alguns pacotes pela net, mas o preço me deixou desanimado. Encontrei, também, um pacote numa agencia da Argentina, geralmente comprando pacotes no país de destino se torna bem mais em conta, para teu uma ideia quando fui ao Monte Roraima uma empresa brasileira me orçou em R$ 1.700,00, contratei o pacote na própria Venezuela, via a net, por R$ 450,00, exatamente o mesmo passeio. Mas, voltando ao assunto, mesmo sendo uma agencia da Argentina o preço estava assustador e o pacote não contemplava as passagens aéreas.

Comecei a pesquisar os roteiros oferecidos pela net e fui conhecendo os locais e fui enviando e-mail para agencias de turismo, hotéis, pousadas e para os mochileiros de plantão. Alguns não responderam, porem a grande maioria deu retorno, a eles meus agradecimentos.

Neste meio tempo conversei com um colega e ele se interessou pela ideia. Ainda bem, pois não estava muito a fim de ir para a Terra do Fogo sozinho. Após conversa vai, conversa vem e ajustes nas datas das férias, decidimos embarcar nesta viagem.

O primeiro passo foi procurar os voos. Optamos por voos com saída de Porto Alegre, um inconveniente destes voos é que temos que pernoitar uma noite em Buenos Aires, mas, da para curtir um pouco da cidade portenha.

Optamos por voo de Porto Alegre ao Ushuaia e de El Calafate a Porto Alegre, passando e pernoitando em Buenos Aires. Outra opção era ir do Ushuaia a El Calafate de voo também. No entanto uma viagem de ônibus por este trajeto me pareceu ser muito interessante, alem disto, havia o desejo de cruzar o estreito de Magalhães e de conhecer Puerto Natales e de visitar as Torres Del Paine. Bom, foi isto que decidimos fazer.

Em seguida partimos para a reserva dos hotéis, via net, pois com varias dicas na net e as facilidades que ela nos proporciona fizemos as reservas tranquilamente. Optamos por quartos simples, porem com o mínimo de conforto. Uma surpresa daquelas que ninguém deseja, foi saber que alem dos preços divulgados e o imposto local, um tal de ISS semelhante ao nosso maravilhoso ICMF, havia mais uma taxa de turismo cobrada por alguns municípios, El Calafate foi o que cobrou uma taxa bem considerável.

Após esta etapa passamos a reserva de passeios. Alguns dos quais sem reserva corre-se o risco de ficar na mao. Uma questão desconfortável é que muitas agencias pedem para preencher formulários e enviar via net. Com dados pessoais, do cartão e inclusive com os dígitos de segurança. Nada confortável mesmo.

Contatamos uma agencia de El Calafate para reservar o Big Ice e a Navegação em todos os Glaciares, pois as referencias eram as melhores possíveis. Para fazer esta reserva entramos em contato e fizemos depósitos bancários na conta da mesma. Ficou fácil porque no meu caso a Argentina fica logo ai... 65 km. Na verdade não ficou, pois quando fui fazer o deposito não encontrei a agencia listada no cite do banco de la nacion, ela simplesmente não existe. Por fim acabamos fazendo o deposito bancaria numa agencia la no Ushuaia.

A reserva de passeios no Parque Nacional Torres Del Paine foi um tanto mais complicado. Devido ao nosso itinerário, ficaríamos somente dois dias e três noites em Puerto Natales. Nossa vontade era fazer o circuito W em três dias, mas não foi possível. Decidimos, após muita analise das opçõe,s fazer o Full Day torres Del paine e uma caminhada ate o mirador torres. Com promessa deste ultimo ser super puxado. Através dos contatos optamos por reservar e pagar estes quando chegássemos la.

Os passeios no Ushuaia e em El Chalten não reservamos. No Ushuaia há um grande numero de opções e em El Chalten são trilhas que não necessitam de guias e nem de reservas.

Por ultimo reservamos as passagens de onibus. Os destinos que teríamos eram:

a) Ushuaia para Punta Arenas,

b) Punta Arenas para Puerto Natales,

c) Puerto Natales para El Calafate,

d) El Calafate ida e volta para El Chalten.

 

Fazer estas reservas não foi muito fácil. Empresas de ônibus não estão tão disponíveis na net. Uma que encontramos e gostamos para o trajeto do Ushuaia a Punta Arenas não operava no dia desejado. Alterar o itinerário não estava nos nossos planos. Uma opção seria comprar La as passagens. Um tanto ariscado, sem duvida. Por fim conseguimos reservar este trajeto com uma agencia de turismo do Ushuaia, o pagamento foi feito na chegada a cidade. Compramos passagens do Ushuaia para Punta Arenas e de Punta Arenas para Puerto Natales na agencia Tolkeyen com a possibilidade de pagar as passagens com cartão ou em pesos ou em dólares.

Por falar em cambio, comprei boa parte do pesos na argentina, na cidade de Pedro Yoregen, consegui com uma taxa bem mais em conta do que a anunciada pelas agencias. A opção mais segura é sem duvida a de usar cartão de credito, porem, neste caso a taxa de cambio não é tão boa, alem disto paga-se impostos e os 5 a 10% de acréscimo que os estabelecimentos cobram.

Alem dos pesos comprei uma quantidade de dólares, apenas o suficiente para pagar as despesas no Chile.

Pesos e dólares na mão, passagens compradas, reservas de hotéis feitas, passagens de ônibus em andamento, então hora de pegar a estrada.

 

 

02/11/12 - Inicio da viagem.

 

Enfim o grande dia chegou, cheguei ao aero no horário combinado e la encontrei meu amigo e colega de trabalho e juntos “embarcamos” rumo ao Ushuaia. Voo da Aerolineas Argentinas com destino a Buenos Aires. Devido aos horários dos voos foi necessário permanecer uma noite nesta cidade e seguir no dia seguinte para Ushuaia.

Chegando a cidade pegamos um transfer para o hotel, já que este faz parte do pacote. Depois de alojados fomos dar uma volta pelas redondezas e la pagamos o primeiro mico da viagem. Fomos barrados por um guarda de transito, pois estávamos nos dirigindo para a autopista, onde não há calçadas e onde, obviamente, não é permitido caminhar.

Retornamos ao hotel e fomos fazer um lanche numa lanchonete estilo EUA próximo ao hotel. La apareceu um amigo de meu colega e juntos fomos ao restaurante Siga La Vaca comer uma parrillada. Muito boa por sinal e completa, incluía todos os tipos de carnes e saladas, a sobremesa e uma bebida. Tudo por $ 125,00.

 

Hotel Aeroparque Inn & Suites

Av. R. Obligado 1221, Costa Salguero

http://www.decolar.com/search/Hotel/Details/241057/2012-11-02/2012-11-03/2" onclick="window.open(this.href);return false;

hotel muito bom - Recomendo.

 

 

03/11/12 – Porto Alegre para Buenos Aires

 

Voo de Bueno Aires ao Ushuaia pela empresa Aerolineas Argentinas.

Ao sair do aeroporto já nos deparamos com as primeiras rajadas de vento gelado e seco. Pegamos um taxi e fomos ate o hotel reservado.

Este hotel fica a uns 30 minutos do centro da cidade, uma caminhada boa, é um hotel limpo, organizado, com excelente atendimento e cordialidade. Assim sendo, indico para os interessados.

No hotel mesmo recebemos informações sobre as opções de passeio e os atrativos da cidade.

Fomos ao centro almoçar, almoçamos no restaurante o Turco. Restaurante simples, porem acolhedor e com bom atendimento e preços razoáveis.

Após almoçar fomos conhecer a cidade e visitar as lojas para comprar roupas para o frio.

Aproveitamos o tempo restante para visitar o museu do presídio e passar no centro de informações, onde pegamos um mapa da cidade e pegamos certificados de que visitamos o fim do mundo.

Passamos num supermercado e compramos lanche para o dia seguinte, pois conforme informado no hotel os preços no parque são de lascar.

No hotel conversamos com pessoas de vários países. Com algumas a comunicação foi mais por gestos do que por palavras, nem todos que viajam falam inglês ou espanhol.

Eu esperava encontrar mais brasileiros do que encontramos em todos os locais visitados.

Estes lugares são visitados mais por europeus, no entanto, há alguns anos isto tem mudado e cada vez mais brasileiros se aventuram por aqueles lados. Com a crise na Europa o numero de turistas caiu bastante.

No próprio hotel reservamos os passeios para os dias seguintes.

 

Comentário (turistas): Aqui vale comentar uma das coisas que mais me surpreendeu em toda a viagem que é a quantidade de pessoas da terceira idade que viajam pela Patagônia, segundo minha estimativa, em torno de 60 a 70% das pessoas tinham mais de 50 anos, sendo um bom numero com idade acima dos 60 anos.

 

Comentários (compras): comparando-se Ushuaia com El Calafate, no primeiro os preços são menores, porem no segundo a variedade é bem maior, o atendimento é melhor e há varias opções de pagamento. Enfim, comprei uma jaqueta apropriada para o frio, não encontrei da cor que queria, mas foi uma aquisição necessário e apropriada. Alem da jaqueta comprei um gorro para me defender dos ventos.

 

La posta hotel apart – +54 2901 444650 / 444649 / 444842

Perón Sur N 864 - Ushuaia, Tierra del Fuego, Argentina.

Hotel excelente – recomendo.

 

 

04/11/12 - Parque Nacional Terra do Fogo – Senda Costeira

 

Conforme programado no dia anterior as 09:00 estavamos prontos e esperando pelo transfer. Nos esqueceram no hotel, porem após contato da recepção do hotel, vieram nos buscar.

No Ushuaia o dia amanhece bem cedinho e termina bem tardinho, escurecia por volta da 22:00 horas. Mesmo assim optamos por iniciar os passeios logo cedo, assim teríamos tempo para outras opções após o retorno.

Pegamos o transfer e fomos ate a entrada do parque, onde pagamos a entrada e seguimos ate o inicio da senda costeira onde iniciamos nossa caminhada.

Me surpreendi com o parque, pois, não sei porque, imaginava que fosse uma sabana, que nada, é um bosque com arvores centenárias.

Conforme informado no hotel os preços da alimentação e bebidas é alto no parque, mesmo assim, alem de atacarmos os sanduíches pedimos bifes para comer, nada mais justo. Na verdade tem horas que o preço alto se torna muito relativo.

Quanto à caminhada posso dizer que é legal, principalmente no inicio, depois se torna um pouco repetitiva. Há muitas arvores e caminhamos a maior parte do tempo próximo aos lagos. Quem não curti muito caminhadas pode fazer o passeio de carro ou de ônibus mesmo. Quem sabe uma pequena caminha de uma ou duas horas já ativa a circulação. No nosso caso caminhamos bem mais do que isto. Almoçamos no centro de visitantes Alakush e depois seguimos ate a baia Lapataia, onde é o final da ruta 3 que tem inicio em Buenos Aires. Fica a 3079 km de Buenos Aires e 17848 do Alasca, ou seja, logo ali.

Conforme combinado o transfer chegou as 17:00 para nos levar ao hotel. Ficamos cerca de uma hora e meia esperando pelo transfer, fomos mais rápidos do que o esperado e por fim ficamos um bom tempo neste local observando a paisagem e os pássaros do local. Infelizmente não fomos ate a castoneira, ate porque são animais de hábitos noturnos e não os veríamos la de qualquer forma.

A caminhada vale apena, porem, como já comentado, para aqueles que não curtem muito se pode conhecer o parque dispensando-a. O parque esta muito bem cuidado e há restaurantes com varias opções de alimentação. A principio o preço parece ser caro, mas é o preço da região e logo se percebe que é o preço cobrado por todos.

Os preços dos hotéis são bem acessíveis, com varias opções de alojamento e com valores variáveis. A alimentação, por sua vez, não tem esta variação toda não. Acredito que são tabelados e o custo é relativamente alto, paga-se $ 15,00 por uma xícara de chá.

Ao retornar do parque aproveitamos para reservar o passeio do dia seguinte e demos uma volta nos arredores da cidade, de onde tiramos fotos bacanas da cidade com montanhas ao fundo.

 

 

05/11/12 - Navegação Canal Beagle e Isla dos lobos e Isla Martillo

 

Fizemos o passeio que passava pela ilha dos leões marinhos, ilha dos pássaros, farol Eclaireurs e um trekking de uns 30 min. por uma das ilhas da região. O passeio teve inicio as 09:30 e retornamos as 13:30. O barco era pilotado por um brasileiro. O passeio foi super tranquilo, o guia explicou sobre a historia local, sobre os índios da região e as disputas territoriais na região. Durante o passeio foi servido a bordo um delicioso café com quitutes variados.

No porto do Ushuaia há uma placa nada discreta informando que la esta proibida a ancoragem de navios piratas ingleses. A meu ver nada mais justo, pois manter uma colônia do império britânico em pelo século XXI não se justifica. A não ser que existam razões que eu desconheça.

 

Navegação: $ 300,00 mais taxa portuária.

 

Ao retornarmos a cidade fomos tratar de negócios: fomos ao banco de la nacion depositar parte do valor da reserva dos passeios la de El Calafate. Deposito necessário para garantir a reserva. Uma hora e meia de fila. Para fazer o deposito é necessário fazer uma serie de registros, tendo em vista que somos de outro pais.

Enfim, uma dica, da para fazer a reserva fornecendo os dados do cartão de credito, fazer deposito via Banco do Brasil ou outra banco, não sei o custo, ou fazer a reserva via alguma agencia. Reservamos as passagens de ônibus pela empresa Tolkeyen e podíamos ter feito as reservas dos passeios para El Calafate com eles também, o que tornaria tudo mais fácil.

Passamos numa agencia dos correios para carimbar o passaporte.

Depois dos negócios fomos ate o cerro Martial, ida e volta de taxi, mais caminhada de uma hora para se chegar ao mirante. Cansativo, porem, compensador.

 

 

06/11/12 - Passeio 4x4 nas Lagunas Fagnano e Escondido

 

Contratamos este passeio no hotel e passaram nos pegar no horário combinado, ou seja, as 09:00. Há varias opções para se fazer este passeio, cada empresa oferece opções diferentes. Fomos da cidade em direção aos lagos, passamos por locais incríveis, o guia nos informou sobre a vegetação da região, dos locais onde se fazer passeios com carrocinhas puxadas por cães no inverno. Passamos pela cordilheira no passo de Garibaldi, de onde podemos tirar belas fotos do lago escondido. Em seguida seguimos por uma antiga estrada cheia de curvas e buracos. Paramos para observar uma castoneira. Os castores não são animais da região, foram introduzidos nela. Como a caça não é atrativa e não há predadores eles se multiplicaram aos montes e provocam alterações no meio ambiente devido a seus hábitos.

Seguimos ate o lago Fagnano, depois seguimos por uma trilha ate o lago escondido onde foi servido um almoço com churrasco, pão, salada, vinho, sucos e sobremesa. O almoço é servido em uma pequena casinha construída pelo dono da empresa. Foi autorizada sua construção após um estudo do impacto ambiental. Após o almoço fizemos um passeio de barco no lago escondido, passeio muito bom por sinal e com boa dose de emoção.

Ao retornar a cidade fomos lanchar, após o lanche e ao caminhar pela rua, com um vento de renguear custo, resolvi vestir a parte interna da minha jaqueta nova, porem não encontrei na mochila. Retornamos ao hotel para entrar em contato com a empresa e ao chegarmos ao hotel à peça de roupa já estava la aguardando por seu dono relapso. Mais um ponto positivo para a atendimento ao turista.

 

Passeio $ 600,00

 

 

07/11/12 – Ushuaia para Punta Arenas

 

Neste dia pegamos o ônibus reservado pela agencia Tolkeyen Patagônia. Vale lembrar mais uma vez que esta agencia pode agendar todos os tipos de passeio que se deseja fazer na Patagônia, o atendimento foi exemplar o tempo todo. Só há elogios.

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Fomos com Ônibus da empresa Pacheco. Este saiu do Ushuaia as 07:00 e chegou a Punta Arenas as 16:30. Durante o passeio observa-se a paisagem local e seus encantos. Parte do percurso é por estrada de ripio. Passa-se pelo estreito de Magalhães com uma barca chamada de férreo. Na barca há um vento cortante de gelado que é, felizmente há uma pequena lanchonete no local que serve lanches, café e chá. É simples, mas como tudo é relativo, tava de bom tamanho.

Uma opção é seguir do Ushuaia para El Calafate de avião, o custo, inclusive, não é muito mais alto do que de ônibus. Mas ai não se cruza pelo estreito de Magalhães e nem se visita a cidade de Punta Arenas. Embora nesta cidade não haja muita coisa para se fazer. Há uma zona franca, porem os preços não são la aquelas coisas.

Fomos jantar nesta cidade e embora não torça para o São Paulo, assistimos o jogo em que o São Paulo metralhou um time chileno por 4 x 0.

Depois da janta retornamos ao hotel. Tendo em vista que estava chovendo uma chuva super gelada decidimos pegar um taxi. O primeiro que parou estava lotado, não entendi nada, meu colega também não. Chamamos outro, para nossa surpresa também estava lotado, fechei a porta do taxi e fiquei sem saber o que fazer. Ficamos surpresos com a situação e demos boas risadas. Por fim chegou outro taxista, desta vez o taxi estava vazio e ele nos explicou que alguns taxistas fazem isto mesmo, vão pegando e largando passageiros pelo caminho e assim faturam mais. Ele disse ser isto ilegal, mas que muitos fazem. Por fim nos deixou no hotel e aproveitou para meter a faca e cobrar caro pelo deslocamento.

Uma boa atração turística de Punta Arenas é a Isla Magdalena, mas os passeios só começam no final de novembro.

 

 

Punta Arenas - Hostal Ovejero – Vicente Reyes 757,6200000 Punta Arenas.

Hotel simples, limpo, com bom café da manha e atendimento cordial.

 

Comentário (net): todos os hotéis tem internet de graça que é por sinal uma desgraça, porque é muito lenta, só se usa se for extremamente necessário.

 

Comentário (passagens): é bom reservar a passagem de Ushuaia para Punta Arenas antecipadamente, encontramos pessoas que não conseguiram comprar para o dia pretendido por não terem feito a reserva.

 

Passagem de Ushuaia para Punta Arenas mais de Punta Arenas para Puerto Natales: $ 430,00 por pessoa.

 

 

08/11/12 – Punta Arenas para Puerto Natales

 

Viagem mais rápida, saímos as 11:00 e as 13:30 já estávamos em Puerto Natales.

Sem duvida a maior atração de Puerto Natales é o parque Torres Del Paine.

Não fizemos reservas para este parque. Por sorte não havia muitos turistas e assim podemos escolher as opções que nos pareceram ser as melhores.

Há varias formas de se conhecer o parque, desde passeios de um dia ate caminhadas de 15 dias.

Tínhamos somente dois dias inteiros para realizar os passeios. No hotel tiveram certa dificuldade para nos orientar sobre as opções. Mas encontramos o hostal Nancy que nos deu informações detalhadas sobre os passeios e nos contratou todos os passeios. É um hotel e uma agencia de turismo, alem disto alugam roupas também.

Devido ao tempo curto, optamos por fazer o Full Day Torres Del Paine, posamos no alojamento torres norte e no segundo dia fomos ate o mirador torres. Nada planejado antecipadamente, mas foi uma escolha muito feliz para nós.

Fomos almoçar um Punta Arenas e tivemos a grata satisfação de sermos presenteados com uma neve, coisa rara em nossas terras tupiniquins.

Depois fizemos um passeio pela cidade, na entrada da cidade há uma estatua em homenagem ao famoso Milodon, um parente da nossa preguiça.

Tivemos que retornar rapidamente para a cidade porque mais uma nevasca se aproximava.

 

Puerto Natales – Hotel Hallef - Ramirez 604, 6160000 Puerto Natales.

Hotel novo, muito bom, bom atendimento.

 

Hostal Nancy: http://www.nataleslodge.cl" onclick="window.open(this.href);return false;

 

 

09/11/12 – Full Day Torres Del Paine.

 

O ônibus passou no hotel no horário combinado, as 7:30hs. A viagem até o parque demora cerca de 2h com direito a uma parada na Cueva Del Milodon. Por sorte ou por azar o bechano não estava em casa. No caminho se faz outras paradas para admirar o parque, lagos e as torres.

Ah, no dia anterior alugamos roupas para o frio e impermeáveis, pois com toda aquela neve o que menos queríamos é morrer congelado com o frio local. Alugamos com a Nancy.

Leva-se duas horas de Puerto Natales ate o parque. Assim sendo, é difícil ir pela manha, fazer o mirador torres e retornar a cidade no mesmo dia. Então, necessário se faz um planejamento para visitar o mirador. São 11,5 km de ida e 11,5 de volta, com uma subida nada modesta.

Após a saída no hotel passa-se pela Cueva del Milodón, depois se segue ate o parque. Entramos pela portaria laguna amarga, onde se faz o pagamento da entrada e recebe-se um mapa do parque.

O parque é enorme, a vegetação é variada. Há estepes, bosques, lagos. Uma boa parte do parque foi destruída por um incêndio provocado por um turista que resolveu queimar seu lixo ao invés de leva-lo consigo ate um refugio. O estrago foi grande, estima-se que serão necessários de 30 a 40 anos para repara-lo.

Há vários lagos no parque, com colorações variadas. Fizemos algumas paradas para observa-los, porem o vento estava muito forte. Segundo o guia, chegava a 140 por hora. Não duvido, pois era impossível de se ficar parado em alguns pontos, dava vontade de pegar a corrente de ar e sair voando... ops... alguns turistas tiveram que ser socorridos para não saírem voando mesmo. Por fim o guia suspendeu uma caminhada que estava programada para não comprometer a segurança de todos.

Paramos para almoçar, quem levou almoço não teve que pagar os preços “simbólicos” aplicados no parque.

Após varias horas de passeio chegamos ao lago Grey, foi difícil cruzar a morena e chegar perto dos Icebergs que se desprendem do glaciar Grey. Morena é a formação que se formou quando o glaciar se deslocou no passado e formam uma espécie de barragem no lago. Os ventos estavam a todo vapor novamente, por isto a dificuldade de cruza-la. Porem, com grande esforço a maioria conseguiu este feito.

À tardinha nos deixaram na portaria da laguna amarga e de la fomos ate o refugio torre norte, onde seria nosso descanso. Chegamos a laguna amarga as 16:30 e nos informaram que as 17:00 passaria um micro que poderia nos levar ate o alojamento. Porem, devido a impaciência resolvemos ir a pé ate o local, 7,5 km. Ainda bem que fomos, porque o micro só passa as 20:00, chegamos no refugio após uma hora e quinze minutos de caminhada.

Da janela do quarto do refugio já podíamos ver as torres e ficávamos imaginando como seria no dia seguinte, pois neste as torres estavam cobertas e ventava muito. Porem já nos informaram na recepção que o dia seguinte seria de muito sol.

 

Entrada Parque Torres del Paine: 18.000 CLP

Full Day TDP + refugio torre norte com janta e café da manha + transfer de retorno: 142,00 dólares, comprados com a Andrea na Nancy.

Cova do Milodon: não lembro

Transfer dentro TDP: 2.500 CLP

Hotel Hallef: 60 dólares a diária para quarto duplo.

Puerto Natales – TDP - Hotel Hallef - Ramirez 604, 6160000 Puerto Natales - Hotel novo e muito bom.

 

Comentário (alimentação): embora seja cara, não vacile, você não vai querer desmaiar de fome na subida do mirador torres ou cerro Fitz Roy. Então, la a comida é cara, mas não tem outro jeito. O café geralmente é servido pelos hosteis, hostel e hosteles, então coma sem frescura. Nas caminhadas leve uma boa comida, sanduíches e tal e alem disto pequenos lanches, energéticos de preferência. Eu tenho pouco autonomia, então a cada duas horas, no maximo, comia alguma coisa. Fique atento as caminhadas onde não tem kiosques ou restaurantes.

 

 

10/11/12 – Mirador Torres

 

Iniciamos este dia com muita expectativa e com boa bagagem nas costas, pois alem do normal, alugamos roupas para frio e chuva. Pois com a neve em Puerto Natales e o frio congelante não pensávamos em correr riscos desnecessários.

Antes mesmo do café da manha e da janela do quarto, já podemos perceber que o dia seria maravilhoso. Não havia sequer uma nuvem no céu e as torres estavam totalmente visíveis.

Após o café da manha iniciamos a caminhada, 11km de ida e mais 11 de volta. Estima-se 4 horas para subida, conseguimos fazer em menos tempo, graças ao bom estado físico e da pouca paciência do meu colega e ao bom tempo, claro.

De inicio a caminhada é tranquila, em relevo plano, mas aos poucos a dificuldade vai aparecendo e a subida se acentua bastante. Acredito que deu uma hora de subida forçada, depois por uma trilha estreita a beira do precipício seguimos ate o refugio chileno. A trilha é estreita e venta muito. Tendo em vista que não havia nuvens e a subida ate o local, passamos mais calor do que frio. Aos poucos a jaqueta e casacos foram sendo retirados do corpo. O pior é carregar este material todo. Mas quando ventava esfriava bastante, então era um bota e tira e tira bota de roupas. A caminhada ate o refugio chileno foi mais suave. Depois é mais acentuada, ate se dividir em dois caminhos, um para o acampamento torres e o outro para o mirador torres. Segundo a placa a subida a partir deste ponto é de 45 min., balela, nos que estávamos em ritmo acelerado levamos mais de uma hora para subir. É uma subida forte. Felizmente neste local não venta tanto.

Mas.... todo esforço e cansaço simplesmente dão lugar a contemplação. Chegamos no mirador, não havia sequer resquício de nuvens, era em torno de 11:40, o sol favorecia a apreciação do local. Tirei muitas fotos, almoçamos, tiramos mais fotos, fomos ate a beira da lagoa, mais fotos. Ficamos no local cerca de duas horas. Depois das 12:00 começou a chegar mais pessoas. Muitas por sinal. E ai, me surpreendi novamente com o numero de turistas com mais idade e dispostos a fazer estas caminhadas. Isto serve de lição e de animo para todos nos. Fiquei ate um tanto envergonhado, pois se para mim foi um tanto difícil, imagina para eles. Mas dava para ver e suas faces a alegria e satisfação de estarem ali.

A lagoa estava com uma cor verde esmeralda, as torres um marrom sui generis, um encanto, difícil ate de descrever. Quando chegamos havia apenas duas pessoas no local. O silencio só era interrompido pelas pedras que rolavam dos paredões ate a lagoa e faziam ecos estrondosos... um espetáculo a parte.

Após duas horas resolvemos descer, ainda anestesiados e atordoados pela beleza do local, confesso que tinha vontade de ficar no local e não retornar, mas o roteiro da viagem me dizia que havia muitas coisas mais para serem feitas e por fim ficou a promessa de que no futuro haverá um novo encontro.

O tempo de retorno foi praticamente o mesmo da subida, exceto para meu colega que disparou moro a baixo. Inclui-se neste tempo a parada de 15 min. no acampamento chileno.

Após o retorno aguardamos o micro para ir ate a laguna amarga onde pegaríamos o ônibus para nosso retorno as 20:00.

 

Comentário (cumpra as regras de segurança): em poucos, pouquíssimos locais podemos observas descumprimento das regras de turismo nos parques e, assim sendo, quase que não se observa lixo jogado nos caminhos ou outras situações. Mas sempre vale a pena lembrar da fragilidades destes locais, pois devido ao clima, são frágeis e sua recuperação é lenta. Dizem que uma arvore morta leva ate 400 anos para se decompor, então imagine a quantidade de lenha que há nestes locais e o perigo que um incêndio significa.

 

Comentário (segurança): desde a saída ate a volta não havia ouvido qualquer relato de roubo ou assalto. Meu maior medo foi de Novo Hamburgo a Porto Alegre, pois iria de metro. Mas depois dos relatos de roubos e assaltos no metro, mudei de ideia e resolvi pagar a gasolina para me levarem ate la de carro. Não estava a fim de perder os pesos e dólares que levei e muito menos minhas câmeras, mochilas e tudo o mais. Na Argentina (mesmo em Buenos Aires) não senti ameaça em momento algum, no entanto todo o cuidado é pouco, principalmente em nossas terras tupiniquins. Os relatos de violência que eu ouvia era dos acontecimentos em São Paulo e Florianópolis e sentia uma certa vergonha de ser brasileiro. Mas como nem tudo neste mundo alem Brasil é perfeito, hoje recebi um mail de uma pessoa que conheci na viagem, dizendo que sua câmera digital foi roubada em Santiago do Chile, então, mais uma vez fica a dica, todo cuidado é pouco.

 

Comentário (Reservas de hotel): fizemos a reserva de todos os hotéis antecipadamente, através de sites, exceto o refugio torre norte e isto facilitou bastante a viagem. Pois, ao chegar nas cidades íamos diretamente aos hotéis reservados, o que nos dava uma boa segurança. A pesquisa das condições dos hotéis e preços fechou com o que encontramos, exceto o hotel My Hotel Calafate ou Che lagargos - 25 de Mayo 311 - Cuerpo 1, 9405 - El Calafate que foi uma decepção. Relato com requintes de detalhes mais adiante.

 

Comentário (Taxas de embarque): Os aeroportos de Ushuaia e El Calafate são aeroportos operados por companhias privadas e cobram taxa de embarque que deve ser paga separadamente em dinheiro na hora do embarque. Em El Calafate pagamos $ 38,00 por embarque.

 

 

11/11/12 – Puerto Natales para El Calafate

 

Cruzamos duas vezes as fronteiras entre Chile e Argentina. A primeira quando fomos do Ushuaia para Punta Arenas e a segunda de Puerto Natales para El Calafate. Isto demando um certo tempo, tempo que atrapalha um pouco a viagem, mas são tramites necessários e rapidinhos, basta ter um pouco de paciência e compreensão.

De Punta Arenas para Puerto Natales fomos com a empresa Pachego, compramos as passagens la na agencia Tolkeyen, no Ushuaia. A viagem foi super tranquila, havia poucos passageiros no ônibus.

De Puerto Natales a El Calafate fomos com a empresa Cootra, por 12.000 pesos Chilenos. O ônibus era lento pra cacete, pesadão, a viagem foi de 05:40 horas. Há outra empresa que faz o trajeto, a viagem tem a mesma duração, porem, parece que o ônibus é melhor. Empresa Zaahj e a Pacheco também fazem este percurso, porem é bom ficar de olhos, pois não fazem o percurso todos os dias.

Chegamos em El Calafate e fomos ao hotel, o tal My Hotel Calafate. Para nossa sorte erramos na reserva. Fizemos reserva de 12 a 14 e chegamos no dia 11/11/12. O hotel estava lotado e fomos em busca de outro, conseguimos o hotel Calafate hostel, com muito bom atendimento, quarto excelente, quarto limpo, café da manha bom, etc.

Aproveitamos a tarde para conhecer a cidade e comer algo. Checamos a reserva dos passeios com a Gigantes Patagones para os dias seguintes. No hotel Calafate hostel compramos passagens para El Chalten, ida e volta, pelo melhor preço da cidade, 180 pesos argentinos para ida e volta. No My Hotel Calafate nos pediram 240 pesos argentinos para as mesmas passagens.

No hotel Calafate hostel, pode-se comprar a maioria dos passeios, o atendimento é exemplar, fornecem todas as dicas e informações necessárias e, ainda, os preços são bem melhores.

 

Hotel Calafate Hostel: $ 250,00 para quarto com duas camas

Passagem ate El Calafate pela Cootra: 12.000 pesos Chilenos.

 

Calafate Hostel:

Gobernador Moyano n 1226,

calafatehostel@cotecal.com.ar

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12/11/12 – Navegação todos os glaciares

 

Este passeio foi reservado com antecedência através da agencia Gigantes Patagones, juntamente com o Big Ice no perito moreno. Conforme combinado passaram no Hotel para o transfer.

Após chegarmos ao local de embarque pagamos a entrada no parque. O preço é de $ 70,00 para turistas do MERCOSUL e $ 100,00 para os demais.

O passeio iniciou as 09:00 e terminou as 16:00. Navegamos no lago, visitamos vários Glaciares, entre estes o Upsala, O Perito Moreno, O Spegzzini entre outros. Um espetáculo, tiramos muitas fotos e conhecemos turistas de vários lugares: europeus, africanos, americanos, paraguaios, japoneses, brasileiros... gaúchos também, e ate de outros planetas, acredite, vi pelo menos dois deles.

Ao se aproximar dos glaciares se forma uma muvuca no barco, há pessoas que se apossavam de lugares mais avantajados e de la não saiam, gerando revolta nos demais e ate mesmo bate bocas. Os mais engraçadinhos foram uns franceses arrogantes e muito mal educados. Mas, para a felicidade de todos, ficar nestes lugares não garantia melhor visão, pois ao se aproximar do primeiro glaciar o manobristas do catamara já demonstrou como funciona o passeio. Virou o catamara e deixou os apressadinhos de costas para o Glaciar Upsala. Posteriormente girou o catamara algumas vezes e assim todos puderam aprecia-lo com tranquilidade e tirar centenas de fotos. Inclusive há um fotografo profissional na embarcação que tira fotos sem compromissos. Estas manobras do catamaram são feitas em todos os glaciares, então não há porque criar pânico, todos puderam aprecia-los de vários ângulos.

Os ventos neste lago são congelantes e assim sendo não da para ficar na proa o tempo todo. Há serviço de bordo que oferece bebidas, cafés, chás, lanches e uma deliciosa sopa, me obriguei a pegar dois copos.

Descrever a beleza do passeio, do lago, dos Icebergs que se desprendem dos glaciares e dos glaciares em si não é coisa fácil. Então vou deixar para cada um imaginar e sonhar com estas belezas impares e quizas cada um possa visita-los um dia e sentir na pele os seus encantos, uma maravilha da natureza, sem duvida alguma. Nestas e muitas outras o criador caprichou.

 

Todos os Glaciares: $ 667,00 com a Gigantes Patagones, inclui o transfer.

Entrada no parque: $ 70,00

 

Dto. Operaciones - Gigantes Patagones

EVYT Leg. 13035 - Av. del Libertador 1315 Local 3

El Calafate - Santa Cruz CP Z9405AHL

Tel/Fax: (02902) 495525 - Tel Emergencias: (02902)-497525

msn: gigantespatagones@hotmail.com

gigantespatagones@cotecal.com.ar

http://www.gigantespatagones.com.ar" onclick="window.open(this.href);return false;

 

 

No fim do dia chegamos ao nosso maravilhoso hotel: My Hotel Calafate ou Che lagargos - 25 de Mayo 311 - Cuerpo 1, 9405. De cara podemos sentir que ali não ia ser muito bom, havia cães rodando pela recepção do hotel, a musica do ambiente estava alta. Por fim fizemos o chek in e ao invés de duas camas, nos deram uma cama de casal. Detalhe, na reserva foi descrito que deveria ser duas camas. O cara do hotel, com muita atenção e simpatia ridícula disse que toda e qualquer reclamação deveria ser dirigida a agencia em Buenos Aires. E assim o fez, ou seja, não ajudou em nada, só faltou nos dizer que não tinha mãos. Por fim e após muitas gargalhadas conseguimos separar a cama de casal, que nada mais é do que duas camas juntadas. Após implorar conseguimos um lençol extra. O quarto era pequeno, mal cabiam as duas as camas. A roupa de cama não é trocada na troca de hospedes. Tivemos que selecionar a roupa menos suja. O local é barulhento, a musica na recepção, em alto volume, fica ligada ate altas horas. O quarto dava de cara com os fundos de uma casa e os vizinho fizeram uma parrillada bem neste dia. Dava para estender a mao e se servir. O café da manha foi o pior de todos os hotéis da viagem. O atendimento foi ridículo. Tentamos cancelar a reserva e retornar ao outro hotel, aquele do dia anterior, mas não aceitaram. Enfim e resumindo o meu sentimento, o qual fiz questão de dizer a recepção, este hotel é uma basura..... o pior de toda a viagem, de inicio em português e depois em espanhol, acredito que foi minha primeira bronca em espanhol. Não recomendo de forma alguma.

Mas deve ter gente que gosta, gosto é gosto e cada um é cada um, como diz meu colega. Tanto que o hotel parecia estar cheio todos os dias.

Ficamos duas noites neste hotel, fomos a El Chalten por dois dias e retornamos para pegar o voo para Buenos Aires e a situação toda se repetiu, a diferença foi de que o quarto que pegamos estava mais sujo do que o anterior. Mas a história da cama de casal foi igualzinha, com riqueza de detalhes, uma piada. Perdi a paciência e só não mandei o cara do hotel para aquele lugar que todos nos sabemos qual é, por respeito a mim mesmo.

 

Enfim, resumindo, o hotel My Hotel Calafate ou Che Lagargos - 25 de Mayo 311 - Cuerpo 1, 9405, é, na minha modesta opinião, simplesmente um lixo.

 

 

13/11/12 – Big Ice no Perito Moreno

 

O passeio teve inicio no horário marcado, reserva com a Gigantes Patagones, porem o passeio é realizado pela Hielo y Aventura (http://www.hieloyaventura.com" onclick="window.open(this.href);return false;). O transfer passou no hotel pontualmente as 7:00hs.

No caminho a paisagem é encantadora e nos faz viajar por seus campos e encantos, há estâncias, cavalos, ovelhas, gado, pássaros e pode-se ver os lagos. O passeio Navegação em todos os glaciares é no lago argentino, enquanto que para ir ate o perito Moreno para o trekking cruza-se o braço rico deste lago. Estes dois braços são separados, inclusive com níveis de água diferentes, graças ao próprio perito. Este, ao contrario de muitos, aumentou de tamanho nas últimas décadas, assim sendo, separa os dois lagos e periodicamente com a forças das águas, devido ao desnível, rompe-se e em alguns dias a água dos dois braços se anivelam.

Antes de chegar no Perito passa-se por uma portaria, onde novamente se paga a entrada no parque.

Antes de chegar nas passarelas o ônibus faz uma parada num mirante de onde podemos observar o braço rico do lago e o Perito Moreno de um ângulo diferente daquele avistado no passeio do dia anterior. Depois se segue ate as passarelas do perito.

Tivemos o tempo de uma hora para apreciar o perito a partir destas passarelas, as quais estavam praticamente sem turista, imagino que seja pelo horário da visita. Devido ao tempo de uma hora não é possível percorrer toda a extensão das passarelas. Quem for com tempo pode reservar um dia só para fazer este passeio.

Após o passeio fomos ate um catamaram que cruzou o braço rico do lago do lago argentino.

Do outro lado do braço tivemos um tempinho para apreciar o perito e tirar mais fotos. Após seguimos caminhando por cerca de uma hora ate chegar no local de preparação para o trekking no perito.

O grupo foi dividido em outros 4 grupos menores, segundo o idiomas dos turistas. Nosso grupo ficou com quase só brasileiros, somente uma coreana simpática e que adora tirar fotos estava de penetra no grupo.

O trekking foi de 3 horas, com subidas, descidas, broncas do guia, ele se irritava com as constantes paradas da coreana para tirar fotos. Mas era um cara simpático e ao mesmo tempo atento a segurança dos turistas.

O glaciar tem subidas, descidas, poças e rios de água, corres com diversos tons de branco e azul. Faz frio de lascar, não precisa nem dizer que o solo é congelado, né?! E mais uma vez vou deixar por conta de vossa imaginação as belezas únicas do local, mas garanto que é fascinante.

Infelizmente não fizemos escaladas no gelo e nem visitamos cavernas. Tendo em vista que o glaciar se desloca 2 metros por dia a paisagem e conformação mudam e nem sempre é possível fazê-las.

Ao retornar retiramos os grampones e seguimos ate o catamaram para cruzar o lago.

No catamaram bebemos whisky com gelo do glaciar e comemos alfajores.

Ao sair do transfer recebemos um presente surpresa e se eu contar vai deixar de ser surpresa para quem for ate la. Chegamos ao nosso amado hotel as 18:00.

Alem desta opção de caminhada há o mini-trekking, não sei o quanto de tempo se caminha sobre o perito, sei que é em outro local e que não há a caminhada de uma hora de ida e mais uma hora de volta ate o local de inicio da caminhada sobre o perito. Então, quem tem menos tempo ou não esta disposto a caminhar tanto, esta pode ser uma boa escolha.

 

Entrada no Parque Los Glaciares: AR$ 70,00

Big Ice: AR$ 950,00 com transfer incluído

 

Comentário (Big Ice): Há o glaciar Viedma em El Chalten que oferece um passeio no gelo similar a este e segundo informado la, na época, estavam fazendo tanto a escalada bem como visitas as cavernas de gelo. Como nosso tempo era curto não foi possível fazer este passeio. Mas fica a dica de que há esta opção não tão conhecida no glaciar Viedma que é, por sinal, 6 vezes maior do que o Perito Moreno, porém não tão famoso.

 

Comentário (Passeios): alem dos passeios realizados há em todos lugares uma infinidade de opções que atendem a todos os gostos e as condições físicas e financeiras dos aventureiros. Uma pesquisa na net e informações das agencias, antecipadamente, é uma opção interessante, pois ao chegar no local já se sabe das atrações e quais lhe são mais apropriadas.

 

Comentário (reservas): há muitos turistas em El Calafate, cerca de 300 mil ao ano. Então para garantir os passeios mais disputados eu aconselho a fazer reservas com antecedência. Reservas de ônibus para El Chalten também se esgotam em determinadas épocas do ano. Fique de olho.

 

 

14/11/12 – Viagem El Calafate para El Chalten, Trilha à Laguna Torre

 

Fomos a El Chalten de ônibus, a partir de El Calafate, a viagem é de 4 horas, com uma parada para ir ao banheiro e lanche. Saímos as 08:00 e chegamos perto do meio dia.

El Chalten é uma cidadezinha próxima de El Calafate. Segundo o que me informaram tem cerca de 1500 habitantes. É uma cidade bonita, acolhedora e que atende muito bem os turistas, acredito que viva disto, então não deixam a desejar. Inclusive o atendimento dos estabelecimentos, lojas, mercados e outros, esta adaptado para atender os turistas. Abrem cedo de manha, fecham ao meio dia e abrem a tardinha.

No hotel onde nos hospedamos, podíamos pagar em pesos ou em dólares, com uma boa taxa de cambio.

Todas as trilhas tem inicio na cidade e não se paga para entrar no parque nacional los glaciares. São razoavelmente bem sinalizadas e seguras.

Ao chegar na cidade passa-se pela secretaria de turismo, se é assim que se chama, la dão todas as informações e dicas necessários para as caminhadas e fornecem um mapa das trilhas.

Dentre algumas informações sito as seguintes: a água dos córregos é potável (tomei e não fez mal algum), há animais no parque, o Huemul (cervo andino) espécie que esta acostumada com a presença de humanos (não vi nenhum deles), há pumas e a orientação é para, caso veja algum, não correr, pois ele pode pensar que você é uma presa e se tiver no horário do almoço, você pode virar o almoço, mas acredito que isto não seja verdade, mas de qualquer forma eu queria ter visto um (raramente são visto, pumas não são nada bobos e se nos encarariam como uma presa, não teríamos como fugir a partir do momento que visualizasse um em ataque, felinos dificilmente perdem um ataque). Há condores no local, visualizei poucos e a distancia, alguns tiveram a felicidade de vê-los de mais próximo.

Deixamos as coisas no hotel, nos informamos dos passeios e fomos almoçar. Almoçamos num restaurante com o nome Restaurante Ahonikenk (Calle Güemes, 23). Restaurante bem agradável. O único defeito do local é que o dono torce para o Coríntias e para o Boca. Se bem que deve ter algo errado nesta história, pois acho impossível torcer para estes dois times ao mesmo tempo.

Depois do almoço fizemos a trilha da laguna torre, 25 km ida e volta, e há ainda um mirador que fica mais 2 km alem da laguna. Neste dia chovia um pouco, nada que atrapalhasse a caminhada e na lagoa ventava muito e o frio era intenso. Saímos as 13:30 e retornamos as 20:30. Depois fomos jantar novamente no Restaurante Ahonikenk (Calle Güemes, 23). Pelo que percebi os restaurantes, há vários na cidade, são todos de pequeno porte e muito bem aconchegantes, lindos e servem pratos deliciosos.

 

Ônibus para El Chaltén: AR$ 180,00 (ida + volta). Empresa (http://www.chaltentravel.com" onclick="window.open(this.href);return false;), porem compramos no hotel Calafate Hostel, na rodoviária estava por $ 220,00.

 

Comentário (limite): algumas trilhas são longas e tem subidas bem acentuadas, então se informe antes de faze-las e faça-as dentro das tuas condições físicas. Um planejamento prévio evita problemas maiores. Há trilhas, como a do cerro Fitz Roy que são de 25 km, ida e volta, e tem uma subida fenomenal no final. Uma boa avaliação do estado físico e um preparo são bem vindos. Se programar é importante, vimos pessoas correndo nas trilhas para conseguir faze-las, não acho uma boa ideia, mas cada um é cada um. Uma trilha como esta que citei são 4 horas de ida e 4 horas de volta e vale a pena ficar por la no mínimo uma hora. Então são 9 horas no total. Melhor ir cedo pela manha e aproveitar bem o dia sem atropelos. As trilhas de El Chalten são longas, então não te bóbias, como diz o gaucho, pois você não vai querer ficar a noite perambulando entre cervos e pumas, vai?!

 

Hotel Cumbres Nevadas - Avenida Antonio Rojo 131, 9301 El Chaltén.

Hotel excelente e atendimento muito bom.

 

 

15/11/12 – Trilha à base do Cerro Fitz Roy, Laguna de los Três

 

Esta trilha tem seus modestos 25 km entre dia e volta, com uma subida final de arder os pulmões. Sabendo disto optamos por um caminho mais curto. Há a possibilidade de se ir de micro ate um ponto de desembarque, hostel El Pilar e, fazendo isto, se ganha uma hora de caminhada. Levando em conta que a trilha é longa e a sumida é forte, pode ser uma boa opção e alem disto faz-se dois caminhos diferentes, um na ida e outro na volta. Na ida o caminho segue o Rio Blanco e é quase toda por um bosque, com mirantes de tirar o fôlego, de onde se pode observar um glaciar e observar o voo dos condores. Isto ate chegar num ponto onde todos os caminhos se encontram, local do acampamento Poincenot. Logo a frente se inicia a subida para a laguna três. Subida forte, quando você acha que esta chegando nota que esta apenas na metade do caminho. Mas todo sacrifico compensa e já pela metade da subida a vista é fantástica, pode-se ver as lagunas madre e hija.

Finalmente chegamos, podemos ver o cerro Fitz Roy totalmente descoberto, nenhuma nuvenzinha se quer. A lagoa estava congelada e coberta por uma camada de neve, podia-se ver os rastros do escaladores que seguiram para a escalada logo cedo naquele dia, pois a condição climática estava favorável para a escalada. A lagoa descongela somente no mês de dezembro.

Alem da laguna de los três há a laguna suja, não sei o porquê deste nome, pois a água estava maravilhosamente azul, parte descongelada com um azul de arder os olhos de tão lindo que era e parte congelada. Um espetáculo a parte.

Neste dia não tirei muitas fotos, pois esqueci a câmera no hotel, mas tiramos varias com a câmera de meu colega. Desta forma foi um dia um tanto diferente, me senti estranho por não te-la junto, mas ao mesmo tempo mais livre para curtir o local. Tudo é valido, quem sabe eu adote isto como rotina em minhas próximas viagens, um dia sem fotos, apenas curtir o local e gravar as imagens somente na cabeça.

Lembro do que disse o guia la no Big Ice “vocês perdem muito tempo tirando milhares de fotos, as melhores imagens e sensações gravamos em nossas memórias e mesmo que queiramos, não conseguiremos transmitir isto para nossos amados e eles, pai, mamãe, irmãos e amigos vão prestar atenção ate a terceira ou quarta foto, já na quinta vão deixar as fotos de lado e vão curtir o Faustão ou uma daquelas novelas idiotas e estúpidas da rede globo”.

Mais uma vez a despedida não foi fácil, mas outros caminhos me esperam, então pé na tabua, quero dizer, pé na trilha. Ao retornar passamos por outro caminho, o qual ainda se divide em dois, laguna capri ou mirador, optei por passar pela laguna capri, linda por sinal.

O tempo de retorno foi de 4 horas, uma caminha um tanto cansativa e quase no final há um local onde outros turistas observaram condores, acredito que seja o ninho deles neste local. Não tive a felicidade de vê-los de perto, pois quando cheguei a este ponto eles já tinham alçado voo e como estava muito cansado não quis esperar o retorno deles.

A noite fomos jantar no restaurante Parrilha/Grill Mi Viejo, av. San Martin, 780. Comemos um cordero patagônico, prato típico da região, uma delicia.

 

Van: AR$ 50 (em dinheiro)

Janta: cordero patagônico, salada, vinho e sobremesa $ 130,00.

 

 

16/11/12 – Miradore Cóndores e retorno para El Calafate

 

A principio nosso retorno estava marcado para as 18:00, porem decidimos voltar mais cedo e tendo em vista que o numero de turista não estava tão alto, não tivemos dificuldade para trocar as passagens. Trocamos para as 13:00.

Logo pela manha fui ate o mirador de Los Cóndores, uma trilha fácil e relativamente curta. No final da trilha tem-se uma visão bacana de toda a cidade com o Cerro Fitz Roy ao fundo, gostei. Infelizmente não vi os condores, desta forma, fica para o próxima.

De El Chalten para El Calafate pude obervar mesmo que de longe as torres Del paine, bateu saudade na hora. A distancia entre estes locais não é tão grande. Os percurso de ônibus é que são demorados, os ônibus praticamente rastejam nas estradas e há entre alguns locais os tramites fronteiriços e paradas para lanche.

Saímos as 13:00 e chegamos as 16:00 e fomos para nosso adorável hotel. Onde a recepção foi tanto péssima como no dia 12/11/12, inclusive os problemas se repetiram de forma tão igual a anterior que mais parecia pegadinha do Silvio Santo.

Depois e como ainda era cedo, fui ate a lagoa Nimez, mas não entrei, apenas observei e tirei algumas fotos das proximidades. O maior atrativo desta lagoa são os flamingos. A entrada estava $ 35,00 e pode-se fazer uma caminhada de 2,5 km em torno da lagoa e la se observa vários pássaros.

Já em El Chalten tive a sensação de missão comprida e o desejo de retornar rápido para casa, no entanto este não seria tão rápido devido a distancia. Assim mesmo foi possível aproveitar o tempo restante para passear pela cidade, fazer comprar, conhecer o Museu do gelo Glaciarium e almoçar mais um cordeiro patagônico.

 

 

17/11/12 – Museu Glaciarium e retorno a Buenos Aires

 

O voo estava marcado para as 19:00, então para aproveitar o tempo restante fui ate o museu Glaciarium – museu Del hielo patagônico. Neste há varias atrações: Diagramas, da neve ao gelo, a ciência de compreender o gelo, o gelo no mundo, entre o frio e o calor, anatomia de um glaciar, gelo patagônico, perito na natureza, assombroso estrondo e conta regressiva.

Há, ainda, o Glacio bar gelo. Como nunca tinha ido a um deles, não perdi a oportunidade. Pode-se permanecer no local por no Maximo 20 minutos, a temperatura é de -12˚C e a bebida é livre. Há inclusive o licor de Calafate e é claro que provei, né?!

Após retornei para a cidade e como planejado no dia anterior devorei mais um cordeiro patagônico, uma delicia. O nome do restaurante era el viejo. Comi tanto que tive dificuldade para sair do restaurante.

Pega-se o transfer num ponto próximo da rodoviária. Sai de hora em hora a partir da 11:00 e o retorno e de hora em hora, a partir das 12:30.

Dei mais um giro pela cidade, depois pegamos o transfer para o aero. O voo saiu no horário marcado. Detalhe, paga-se uma taxa de $ 38,00 para embarque. O aeroporto é particular e este valor não é incluído no custo da passagem.

Após a decolagem é possível observar os lagos, o Cerro Fitz Roy e a extensa estepe patagônica. Um ambiente extremamente seco, não sei como os animais sobrevivem. Há nestes campos, basicamente, a lebre, o guanaco, o puma, os condores, as ovelhas, vacas e cavalos, e algumas espécies de pássaros e só.

Chegamos em Buenos Aires no horário marcado e fomos ao hotel.

 

Museu: $ 95,00

Glacio bar: $ 80,00

Transfer ida e volta: $ 30,00

Transfer para o aero: $ 35,00

 

 

18/11/12 – Retorno a Porto Alegre a partir de Buenos Aires

 

O voo saiu no horário marcado e as 14:20 já estavamos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

 

E sem mais delongas, aqui acaba a saga da minha Patagônia 2012.

 

 

Agradeço a Deus por criar um mundo cheio de tantas maravilhas mil e por me permitir conhecer estes lugares tão maravilhosos e tão únicos e que Ele me permita conhecer outros locais tão encantadores quanto estes nas próximas viagens.

 

Posto aqui estes relatos como contribuição ao mochileiros, pois daqui retirei informações que me foram de grande valia.

 

Se você esta interessado em conhecer estes lugares, não perca tempo, comece teu planejamento agora mesmo e se quiser mais informações sobre minha viagem não vacile escreva para eloivet@gmail.com, te ajudarei no que for possível.

 

Abraços e boas viagens...

Editado por Visitante
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Ótimo seu relato! Você poderia me tirar só uma dúvida, por favor, a passagem de Puerto Natales para El Calafate pela Cootra você comprou em Puerto Natales mesmo? Você lembra onde? Estou tendo dificuldade de reserva minha viagem na data que quero em outras agências. E pelo que entendi da informação q a Cootra me passou eles só vendem passagem em El Calafate... Obrigada

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ola, deixei reservado no hotel que reservamos la, ou seja, eles (o hotel) compraram pra mim, pois via net eu não consegui. quem sabe vc tenta com o hotel que vc vai ficar ou com a agencia que nos alugamos os equipamentos e fizemos os passeios no parque - hostal Nancy. abraços

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