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Uruguai e Buenos Aires de busão - 18 dias (fev/mar)


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13º DIA > Buenos Aires

 

No dia seguinte, caminhei por Recoleta novamente, agora vendo tudo com um olhar mais sóbrio. Caminhei na Avenida Pueyrredón até a Santa Fé, rua cheia de lojas de todos os tipo e restaurantes. O primeiro lugar que passei foi na Livraria El Ateneo (Avenida Santa Fé, 1860), que é linda linda linda. Eu faço Letras, então não posso ver livrarias que quero logo entrar. Pra mim, essa livraria, em especial, era um sonho. Fiquei um tempo lá dentro feliz que nem pinto no lixo, mas decidi não comprar nada, senão já viu.

 

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Minha segunda parada foi na Galería Bond Street (Avenida Santa Fé, 1670, com a Rodrigues Peña), um lugar bem peculiar devido à quantidade de grafites nas paredes, às lojas de tatuagens, às pessoas cheias de estilo. Adorei também, mas precisava seguir; tinha muitas coisas pra ver ainda.

 

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Dobrei na Avenida Callao, caminhando até a Pacheco de Melo para pegar a Junin, onde fica o Cementerio de la Recoleta (Junin, 1760). Não entrei no cemitério, mas, pra quem quiser ver o túmulo da Evita, o caminho é o seguinte: entrar pelo pórtico, pegar a esquerda na segunda alameda e andar até o final; então, virar à direita na alameda mais larga, pegando, em seguida, a 11ª alameda à esquerda. O túmulo da Evita é o 6º do lado esquerdo, no mausoléu da família Duarte. Entendeu? :shock: Nem eu entendi. ::tchann::

Enfim, tirei umas fotos da Plaza de Francia e segui para a Basílica Nuestra Señora del Pilar. Essa foi, definitivamente, a igreja mais linda que entrei na viagem e, na qual, preferi não tirar fotos do interior em respeito às pessoas que sofriam lá dentro. Logo ao lado está o Centro Cultural Recoleta. Não se paga nada para entrar. É bem interessante por lá, mas fiquei pouco tempo. Para saber sobre visitas guiadas, entre em http://www.centroculturalrecoleta.org/nuevositio/category/visitas-guiadas/ .

 

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Plaza Francia

 

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Basílica Nuestra Señora del Pilar

 

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Ainda na mesma área, entrei no Buenos Aires Design Center‎ (Avenida Pueyrredón, 2501), um shopping temático de 3 andares dedicados ao desenho, à construção e à decoração. É muito legal, muito mesmo. Também não paga nada pra entrar. Dentro dele tem uma Starbucks e tem o famoso Hard Rock Café, no qual também não entrei. Mais informações: http://www.designrecoleta.com.ar/

 

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Hard Rock Café argentino

 

Já tinha desistido de procurar, mas achei por acaso o Palais de Glace (Rua Posadas, 1725), um centro de exposições bem legal também. A entrada, olha só, também é gratuita. Eles funcionam de terça a sexta, das 12h às 20h. Nos sábados e domingos, funcionam das 10h às 20h. Tem visitas para grupos. Para mais informações, entrem no site deles http://www.palaisdeglace.gob.ar/ e se divirtam.

 

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Dali, já correndo porque estava começando a anoitecer, segui reto a Avenida del Libertador até a Av. Pte. Figueroa Alcorta, onde fica a Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires. Gosto de ver que, no Uruguai e na Argentina, eles não podem ter faculdades modestas. É tudo lindo, imponente. Bem ao lado, fica a Plaza de las Naciones Unidas, onde está a marota Floralís Genérica, a gigante flor de metal. Tirei umas fotos e comecei a fazer o caminho de volta. Antes de entrar na Avenida Pueyrredón, tirei uma foto do Museo Nacional de Bellas Artes (Avenida del Libertador, 1423 - visita guiada de terça a quinta, das 15h às 19h30; sábado, das 9h30 às 19h30; e domingo, das 15h às 19h30 - mas é bom confirmar esses horários. É gratuito.), que, com muito pesar, deixei para ver na próxima vez que eu for para lá. Estava anoitecendo e eu não queria andar sozinha, à noite, pelas ruas de Buenos Aires. Andei quinze mil quadras até chegar na casa da minha host. ::hein:

 

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Faculdade de Direito

 

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Floralis Genérica

 

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Museo Nacional de Bellas Artes - Não é lindo?

 

Nessa noite, eu e Adri tivemos mais tempo juntas, já que Elina (a finlandesa) tinha um encontro com um argentino-professor-de-yoga-músico-dançarino-de-tango-motoqueiro-heartbreaker-insensible. Conversamos sobre música e homens (coisa de mulher né.) e vimos vídeos de dança e jantamos massa e (Adri trabalhando o dia inteiro e eu andando a tarde inteira) dormimos cedo.

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  • 2 semanas depois...
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14º DIA > Buenos Aires

 

Em meu terceiro dia em Buenos Aires, eu, Elina e Adri passamos em uma sorveteria muito boa (infelizmente não lembro o nome) e, depois, seguimos andando para o Jardim Botânico (Avenida Santa Fé, 3900 - entrada grátis). Ficamos um bom tempo lá conversando e esperando o Piotr, amigo polonês que Adri também conheceu através do Couchsurfing meses antes.

 

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Saturnalia

 

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Venus

 

Caminhamos muito, paramos no Rosedal, mas estava fechado, caminhamos mais de volta à Plaza Italia, sentamos na grama e, mesmo depois de Adri ir embora, ficamos conversando ainda mais. Nesse momento, falamos o tempo todo em inglês. Eles falando mais que eu. Já disse que preciso de tempo, certo? Não sou do tipo que sai falando com todo mundo, principalmente quando não estão falando a minha língua, o que me deixa ainda mais insegura. Eu até que me saí bem, preciso de mais prática só.

 

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Rosedal fechado

 

Ficamos por lá até umas 16h, então decidimos pegar o subte até a Pueyrredón e voltar para a casa da Adri. Almoçamos esse horário. É uma coisa que acontece bastante: nenhum critério de horário pra comer.

 

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el bello subte

 

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Momento para escrever

 

Depois, saí novamente e fui andar pela Avenida Santa Fé. Adorei essa avenida. É muito movimentada, tem diversas lojas (das quais, só olhei as vitrines), tem muitas livrarias (nas quais entrei mais de uma vez tentando me decidir se gastava dinheiro comprando os livros que queria). Não fiz nada de tão excepcional nesse dia, simplesmente andei, conversei e andei mais, aproveitando os bons momentos com as pessoas que estavam à minha volta. Por esse motivo, não há muitas fotos.

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15º DIA > Buenos Aires

 

Pela manhã, eu e Elina saímos para andar pela Avenida Corrientes. Ela queria comprar lembrancinhas pra família e amigos, então fui acompanhá-la. Qualquer caminhada pra viajante tá valendo, e eu ainda não tinha andado por lá. Fomos andando pela Pueyrredón, entramos numa loja de lindas roupas indianas (quem quiser dar uma passada lá, se chama Style Punjabi - facebook.com/StylePunjabi - e fica na Pueyrredón, 693). Acabou que ficamos conversando com o dono da loja e, conversa vai, conversa vem, descobrimos que o cara é o embaixador do Couchsurfing de Amritsar (eu acho), na Índia. Quanta coincidência!

Eu e Elina continuamos nossa caminhada, dobramos na Corrientes e seguimos toda vida. Passamos por diversas livrarias e sebos. Eu não entrei em nenhuma porque estava com a Elina, senão entraria em todas, mas fica a dica pra quem gosta. Também passamos pelo Paseo la Plaza, uma galeria escondida entre a Corrientes e a Sarmento, onde tem bares, teatros, cinema, restaurantes e lojas. Bem legal, mas não ficamos muito tempo. No meio do caminho, estava rolando uma manifestação e estava cheio de policiais. Elina ficou morrendo de medo de dar confusão, eu fiquei de boa né. Normal. Mas ela quis entrar em outra rua pra fugir daquilo. Fizemos toda uma volta e depois saímos na Corrientes de novo. Quinze mil e oito quadras depois, estávamos na famosa Avenida 9 de Julio, de cara com o Obelisco. Ooo negócio grande. Avenida movimentadíssima. Tirei uma foto do prédio onde tem o desenho da Evita, e lá fomos nós procurar a casa de câmbio que haviam indicado para a Elina. Se eu bem me lembro o endereço, era na rua Carlos Pellegrini (só perguntar pra alguém porque só tem que atravessar a 9 de Julio), número 777. O real tava 3,45 pesos argentinos. Os reais que restavam dos 300 reservados pra emergência renderam ali. Já aproveitei e perguntei pro moço do câmbio onde tinha um banco que aceitasse visa. Aí ele me indicou um na Paraguay, bem pertinho dali, onde tinha a placa da Banelco, mas eu já tinha ido em outros bancos com essa placa e não tinha conseguido. Já digo, o negócio é ficar tentando. Nesse banco que o cara indicou, consegui na segunda tentativa. Fiquei ryca.

 

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Obelisco

 

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Dali, eu e Elina andamos mais até a Av. Pres. R. Saenz Peña, ela comprou um presentinho pra Adri, e pegamos um trem de volta para casa. Chegando na Pueyrredón, decidimos almoçar pizza, fica na esquina da Pueyrredón com a Paraguay.

À noite, fizemos festinha de despedida para a Elina. Compramos champagne e coisas pra fazer bolo. Piotr fez uma torta ótima. A pedidos de Elina, pois era a sua última noite em Buenos antes de voltar pra Finlândia, eu, ela e a Adri fomos em uma festa de tango em Palermo. Chegamos lá e estava um pouco vazio, mas, felizmente, acabou que não pagamos nada pra entrar. Enquanto Elina dançava, eu e Adri conversávamos com um holandês e um americano muito legais. Não lembro o nome deles, mas eles tiveram que ir embora não muito tempo depois. Dessa festa, decidimos ir para outra, também de tango, que era relativamente perto e, se tu entrasse às 4h da manhã, que eu me lembre, tu não pagava nada porque a festa termina às 5h. Eu já estava com as minhas pernas podres, um músculo da minha panturrilha direita começava a me incomodar de uma forma que me deixou bem de mau-humor de ter que andar um monte, mas tentei não deixar transparecer. Chegamos lá, mas eu e Adri logo decidimos voltar para casa. Estávamos muito cansadas. Eu só queria deitar confortavelmente e dormir o sono justo dos mochileiros. :wink:

 

OBS1.: Pra quem leu o post anterior antes desse aqui e está vendo o mesmo final, é que eu tinha me confundido com o dia que a festa de tango aconteceu. Sabe como é né.. Acontece tanta coisa, que chega uma hora que a gente já não se lembra que dia foi.

 

OBS2.: Nesse dia, eu só andei e aproveitei os últimos momentos com a Elina, por isso não há muitas fotos. Tirei quatro fotos no máximo nesse dia.

 

OBS3.: No dia seguinte, eu andei mais pela cidade e me apaixonei em Buenos Aires. ::love::

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16º DIA > Buenos Aires

 

Depois de todas as despedidas, Elina foi embora pra Finlândia. Nesse dia, meu plano era ir para o Bairro Retiro e, se desse, Puerto Madero. Acredite se quiser, fui andando. Um músculo da minha perna direita começou a me incomodar horrores. Também, andei toda a Av. Santa Fé até a Calle Florida, parando, antes de chegar nessa última, na Plaza Ldor. Gnral. San Martin (Av. Santa Fé com Maipú). Nessa praça, tu vê o monumento ao General San Martín, que é bem bonito, vê a Torre de Los Ingleses, o Edifício Kavanagh, um dos mais altos da América Latina (120 metros), e o Palácio San Martin. Eu não vi, mas tu pode ver, também por essas bandas, o monumento aos Caídos na Guerra das Malvinas.

 

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Monumento ao General San Martín

 

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Torre de los Ingleses

 

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Plaza F. Aérea Argentina

 

Depois de ficar um tempinho por ali tirando fotos, admirando a paisagem da Plaza F. Aérea Argentina, fui pra Calle Florida zanzar e achar as Galerias Pacífico. Ela fica na esquina da Florida com a Córdoba. Entrei, estava morrendo de fome, fui almoçar no Burger King. Peguei um sanduíche gigante e o refrigerante médio é ainda mais gigante. Bem alimentada, saí explorando tudo, me perdendo nas escadas rolantes (coisa de Ellen), entrei no Centro Cultural Borges, que tinha uma exposição bem legal. Que eu lembre, eram fotos de um cara que viajou pelo Peru. Saí das Galerias, comprei minha primeira alpargata da vida e andei toda a Florida até a Saenz Peña. Desisti de ir até Puerto Madero porque estava a maior tranqueira (= engarrafamento) e estava ruim de ficar atravessando aquelas ruas largas. Tirei fotos da parte de trás da Casa Rosada e da estátua que tem lá, andei até o trem e fui embora.

 

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Galerias Pacífico

 

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Banco de la Nación

 

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Monumento em homenagem a Cristóvão Colombo, fica atrás da Casa Rosada

 

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Casa Rosada de novo

 

Mais tarde, fui andar na Avenida Santa Fé de novo. Já falei que adorei essa rua né? Como faltava pouco tempo pra eu ir embora, decidi gastar um pouco do meu dinheiro. Eu economizei tanto e saí tão menos do que eu gostaria, que acabei ficando com muito dinheiro pra gastar, então decidi comprar os livros que eu andava namorando desde que eu cheguei lá. Nesse dia, comprei dois livros, um do Eduardo Galeano, Las venas abiertas de América Latina, e um sobre a história de Soledad Rosas, uma argentina que foi morta na Itália acusada de ecoterrorismo. O nome do livro é Amor y Anarquía, de Martín Caparrós.

À noite, eu e Adri cozinhamos a sobra de vários tipos de massa e, depois de vasculhar no site do Couchsurfing, vimos que ia ter uma festa num casarão com piscina e tudo, de graça, só pagava a bebida.

 

PAUSA

 

Mesmo que tu não queira se hospedar através do Couchsurfing, é sempre bom ter um perfil no site porque sempre tem eventos do CS rolando nas cidades todos os dias. A comunidade de Buenos Aires é bem ativa, sempre tem algo pra fazer, seja pic nic, free walking, festas em casarões com piscina.... Me disseram que essas festas são bem frequentes. Eu recomendo. Mas é só pra quem é do CS ou conhece alguém que seja, senão é meio impossível ficar sabendo delas.

 

PLAY

 

Vimos também que um italiano (do CS) que iríamos encontrar tinha confirmado presença na tal festa, então decidimos ir também. Encontramos o italiano, não me lembro o nome dele, no Sugar (http://www.sugarbuenosaires.com/), bar preferido da Adri. Fica em Palermo. Eu adorei o lugar. Cheio de estrangeiros, visual bonito, música boa. Bebi uma caipirinha. Depois dali, fomos os três para a festa do casarão. Um cara do CS que estava organizando. Quando chegamos, disseram que a festa estava lotada, que não dava pra deixar entrar, talvez daqui uma hora. Fiquei puta porque queria muito entrar, e não é que conseguimos? A festa nem estava lotada, mas estava boa. A casa era grande mesmo e bonita, com piscina. A bebida era barata, a música era boa e a maioria das pessoas era bonita. Depois de ficar mó tempão na fila do banheiro, conversando besteira com uns argentinos que estavam na nossa frente, fomos dançar. Conheci um francês, mas fugimos dele para comprar bebida. Voltando a dançar, eu estava super feliz porque fazia um tempo que eu não ia numa festa de verdade, conhecemos um outro grupo. Comecei a dançar com um outro francês que usava uma touca colorida, era muito engraçado e cantava Come on Eileen pra mim. Chegou uma hora na festa que Adri me achou e disse que estava indo embora, eu decidi ficar. Olha eu aí de novo sempre querendo mais. Mas, logo fui embora também e me vi, no final da minha viagem, num táxi, na Argentina, com um francês desconhecido, lindo, e louco e... :twisted:

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17º e 18º DIAS > Buenos Aires

 

Bem, o dia seguinte da festa era o meu último dia. Dormi até quase uma da tarde. Estava com uma preguiça master de levantar, mas, não sei se vocês perceberam, dentre muitos lugares que eu deixei de ir, estava faltando um que eu não poderia deixar para a próxima vez. Um lugarzinho bem colorido, com estátuas nas janelas, pinturas na parede, um cara imitando o Maradona, outro imitando o Carlos Gardel e casais de tango dançando em plena rua. Tomei coragem, levantei, me arrumei e saí. Estava tão cansada que não queria nem ver a cor dos ônibus. Que eu me lembre, já que eu não tava afim de ir de bus e pra não gastar tanto, peguei o trem até perto da Plaza de Mayo, dali, peguei um táxi até o bairro Boca. Andei pra lá e pra cá pelo Caminito, observando as pessoas, entrando na feira de artesanatos que tem lá (me apaixonei por uma bolsa, mas não tinha levado dinheiro suficiente pra gastar nela), tirando fotos das casas e das pinturas nas paredes. Não, eu não tirei foto dançando com um dançarino de tango, e também não comi em nenhum dos restaurantes dali. Eu queria só visitar o lugar (porque merece ser visitado) e ir embora.

 

DICA 1: Quem está sozinho por lá, principalmente mulheres sozinhas, não fiquem de bobeira, não confiem em ninguém que se ofereça para mostrar a vocês o bairro.

 

DICA 2: Eu perguntei para um guardinha onde fica o restaurante El Obrero, mas como era um pouquinho distante dali, e eu não queria andar sozinha pelo bairro, desisti de ir almoçar nele. Fiquei sabendo desse restaurante através de um casal de argentinos em Cabo Polônio. O El Obrero é um bodegón (botequim) que serve comida genuinamente portenha. É lá onde almoçam os trabalhadores dos arredores, mas já passaram por ele muitos artistas, como o cantor Mick Jagger, o cineasta Francis Ford Coppola, o rei da Espanha, Juan Carlos, o cantor Bono Vox, entre outras celebridades. Pela fachada e pela decoração feita de pôsteres de futebol, cartazes de tango, cardápio coletivo escrito em lousas, etc., muitos não entrariam lá dentro, mas acontece que o El Obrero virou cult e está sempre lotado, então reserve antes de ir. Ah, tem que pagar couvert.

 

Agora, chega de papo e fotos.

 

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Depois que vi tudo que pretendia por ali, desisti também de ir até o estádio La Bombonera, peguei um táxi até a Plaza de Mayo e depois o trem de volta para o bairro Recoleta. Dei uma volta pela Avenida Santa Fé em busca de um presente para a Adri. Esqueci que muitas lojas fecham já aos sábados e não tinha levado muito dinheiro. Detalhe: eu ainda estava rica porque não gastei o tanto que achei que gastaria em meus dias em Buenos Aires e eu iria embora no dia seguinte. Comprei o livro Fiesta, do Hemingway, para Adri e decidi que voltaria depois para comprar mais coisas. Voltei para casa, fiquei lá matando tempo, comi alguma coisa e depois saí para andar de novo pela Av. Santa Fé. Dessa vez, me libertei e entrei nas livrarias. Comprei os outros dois livros que eu andava namorando: Cien años de soledade, García Marquez; e um do Cortázar porque não podia faltar um livro de um escritor argentino, né. Andei pra lá e pra cá, entrei numa Freddo e comi um sorvete de dulce de leche com mais não sei o quê, não me lembro, e estava ótimo. Depois, voltei para a casa da Adri. Essa noite, nós combinamos de sair, nos arrumamos e tudo. Fizemos janta, compramos vinho, estavam mais duas amigas da Adri, uma delas estava se mudando para lá naquele dia, por sinal, e tinha mais um cara também, um outro suíço. Nós ficamos conversando, bebendo e escutando músicas variadas até chegar nas bregas músicas da Argentina, como El Matador, por exemplo. Rimos muito e aproveitei minha última noite com aquelas pessoas. Antes de dormir, escrevi uma dedicatória no livro que daria para Adri. No dia seguinte, me despedi de Adri das gurias, de Buenos Aires e dos meus 18 dias de mochileira (quase) solitária. Meu ônibus para Porto Alegre saía às 13h de domingo. Enquanto esperava o horário dele, decidi abrir a mão e fazer o que mochileiros geralmente não fazem: comprei presentes pra todo mundo, mas foi só porque tinha sobrado dinheiro. Perto do horário do ônibus, quase perdi porque, muito Ellen bocó ::putz:: , não achava onde tinha que pegar, mas consegui, e, depois de horas dentro dele, um filme do Bradley Cooper, outro filme, outro filme, parada demoradérrima de madrugada para carimbar o passaporte pra sair do país, cheguei na rodoviária de POA lá pelas 8h30 da manhã de segunda-feira. Eu ainda falava espanhol com as pessoas. ::dãã2::ãã2::'>

 

 

Bem, espero que tenham gostado e que meu relato tenha sido útil em alguma coisa. Qualquer dúvida, estarei aqui para ajudar. Desculpem pelas vezes que me foquei demais em minhas impressões e minhas reflexões sobre as coisas, mas tentei passar também o que eu senti viajando pela primeira vez sozinha, quer dizer, tentei mostrar que a gente sente muita coisa e se conecta com muita gente durante um mochilão. E é isso. Até a próxima! porque sempre há uma. ::kiss::

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  • 5 semanas depois...
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Oi Ellen!!

 

Achei fenomenal seu relato, parabéns!!! Ao ler suas palavras me senti novamente passeando nas ramblas de montevideo; observando os casarões de estilo português e espanhol em colônia e perdida no corre corre da calle florida em buenos... gostei demais, excelente e engrandecedora experiência! ::otemo::

::otemo::

 

abraço!

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  • 3 semanas depois...

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