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Viagens de um Gordo 2 - Chile e Peru


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Bom, como eu citei na parte anterior, o dia começou cedo, as 3:30 da manhã eu já estava de pé na porta do Hostel aguardando a van que me levaria para o passeio. O frio voltou a me assombrar nesse passeio. Arequipa faz até uma temperatura agradável durante o dia, porém a noite o frio pega, a essa hora da madrugada então dá pra imaginar o sofrimento, um frio próximo a 0 graus. A boa notícia é que, logo que você entra na van, o guia te indica a dormir um pouco porque a primeira parada demora um pouco para acontecer. Como eu não precisava nem de incentivo para voltar a dormir, eu mal acabei de ouvir a fala do guia e já estava apagado.

 

A primeira parada da van foi em uma pequena vila já no chamado Valle del Colca. Essas vilas são muito legais, chegando, você já avista uma pequena plaza de armas, uma igreja muito bonita se destacando em um dos lados da plaza, e o comércio em todo o restante do entorno. Essas vilas me lembraram até as pequenas cidades do interior de Minas, com a diferença de a cidade ser bem mais limpa, as igrejas serem todas construídas com o mesmo tijolo branco de Arequipa e o frio ser horroroso! Na plaza também se viam várias cholas fazendo suas danças típicas (ideia ruim de ir dançar 6 da manha num frio daqueles. Mas cultura não se discute!) e alguns outros moradores tentando ganhar dinheiro segurando alguns animais da região para os turistas tirarem fotos. Um deles conseguiu ganhar algum dinheiro meu, tirei uma foto com um gavião (não sei bem se era um gavião, sei que era uma ave grande parecida com um gavião) que ele estava segurando, muito maneira a ideia, o animal é muito bonito. Depois de algumas fotos e comprar água seguimos o passeio.

3 gordinhos para a vila! (perdeu um por causa do frio.)

4 gordinhos para o gavião.

 

A segunda parada é pouco depois dessa pequena vila, e nessa, a gente já tem a oportunidade de ver a beleza e a grandiosidade daqueles cânions! Segundo informações do guia, em alguns pontos esse cânion chega a ter mais de 4 mil metros de altura, mas chegaríamos a ver no máximo 1.250 metros. Esse ponto chama-se "mirador Wayra Punku", a vista de algumas áreas rurais, muito verde e a cordilheira ao fundo é absolutamente deslumbrante. Depois de várias fotos voltamos para a van com a expectativa da parada principal, que seria a próxima.

4 gordinhos para o Wayna Punku!

 

Depois de andar mais um pouco finalmente chegamos ao ponto principal, a "Cruz del Condor". E logo na descida da van tivemos uma belíssima surpresa, pudemos ver vários condores em pleno voo, um espetáculo realmente fascinante! As aves são enormes e passam voando bem próximo ao ponto onde ficamos. Depois dessa fantástica recepção, pude caminhar um pouco pelo mirante e ter noção da grandiosidade daquele cânion. A vista daquelas montanhas, naquele céu azul e sol da manhã é de uma beleza inenarrável! A gente tem algum tempo por ali para tirar fotos e fazer algumas caminhadas, mas confesso que o gordo aqui ficou com preguiça de andar muito, apenas tirei algumas fotos do entorno, encontrei um lugar próximo a beira das montanhas para me sentar e apenas curtir o visual. Apenas lembrando que nesse ponto a altitude volta a pegar um pouco, então tomem chá de coca se puderem, ajuda bem.

5 gordinhos para o Cruz del Condor.

5 gordinhos para a recepção dos côndores.

 

Depois dos côndores paramos ainda em mais um mirante e seguimos para uma das vilas do Valle del Colca para conhecer umas piscinas de águas termais e depois almoçar. As águas termais são sempre agradáveis de entrar. Esse lugar com águas termais que paramos era uma espécie de um clube com várias piscinas mesmo, essas piscinas são alimentadas por uma fonte de água fervente que fica bem perto do clube, os donos canalizam essa água para suas várias piscinas e cobram uma entrada de aproximadamente 10 soles para as pessoas que queiram desfrutar. Muito legal o esquema, depois disso almoçamos em um lugar bom, não passa muito disso. A refeição custa 20 soles e tem o buffet livre, mas a comida é mediana.

3 gordinhos para as piscinas termais

2 gordinhos para o almoço, não vale o preço.

 

Depois do almoço uma parte do grupo que estava no passeio se separou e seguiu viagem para Puno, e nós fomos seguir o passeio, ainda teríamos mais algumas paradas. Porém, eu confesso que não vi mais nenhuma parada. Depois das águas termais e de comer bastante no almoço, eu apaguei completamente na van e só acordei de volta em Arequipa, depois ainda soube que aconteceu o mesmo com o restante das pessoas da van. Acabaram não acontecendo mais paradas.

 

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O último dia em Arequipa não foi lá muito emocionante. Eu não tinha tempo nem ânimo de fazer um novo passeio pela região, as opções eram um rafting em um rio qualquer, ou trekkings longos, não topo esportes radicais que envolvem água, frio e esforço e nem trekkings longos. A noite em Arequipa também não é animada, principalmente em uma segunda feira. Por último, não conheci nenhum brasileiro la em Arequipa, e os gringos que estavam no meu hostel, não foram muito com minha cara. Ou seja, minha última noite e último dia foram de um tédio de fazer pena! A sorte é que, como eu citei anteriormente, o hostel oferecia uma quantidade enorme de opções de lazer, então passei esse tempo de tédio vendo filmes, jogando sinuca, jogando video game, lendo livros e mexendo na internet, até dar a hora de pegar o ônibus para Cuzco. Os pontos altos desse dia foram ganhar de um Islandes na sinuca, encontrar um restaurante que tinha como prato principal "Chochoca Molida" e ver o boneco do Che Guevara mais tosco já feito! É... nesse dia eu descobri a parte ruim de viajar sozinho.

0 gordinhos para o tédio! :?

3 gordinhos para as opções de lazer do hostel. #SalvaramOGordoEntediado.

 

Como considerações finais, eu inicio falando que Arequipa é uma cidade que vale a pena visitar. Para começar é a cidade mais barata do Peru que eu conheci, comer e se hospedar em Arequipa saem por um preço bem tranquilo. Acrescento a isso que os Cânions del Colca são realmente magníficos, só fazendo a ressalva que o passeio de 2 dias vale mais a pena que o de 1. Por falar nos cânions, também tem opções de fazer trekkings de 3 ou 4 dias no valle del colca, pra quem gosta desses programas de índios, com certeza ali é um lugar por onde vale a pena andar. Por fim, eu acrescento que Arequipa é uma cidade grande e oferece todas as facilidades para os frescos mais endinheirados, como bons hotéis, bons restaurantes e um aeroporto de onde chegam vôos de Lima e Cuzco.

4 gordinhos para Arequipa.

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A viagem entre Arequipa e Cuzco não é curta, a gente passa aproximadamente 10 horas dentro de um ônibus. Então, para não passar o mesmo aperto do trecho anterior, eu me adiantei na compra da passagem e busquei o melhor ônibus que tinha. Definitivamente eu mandei bem, peguei um ônibus da Cruz Azur, com cama, uma TV por poltrona, na qual voce pode escolher o que assistir, e um jantar no qual se escolhe o prato principal. Apesar de a viagem ter tudo pra ser boa, infelizmente meu estômago não permitiu que fosse. Acho que uma mistura de alimentação estranha, com uma barra de chocolate inteira que eu comi jogando vídeo game, me fez passar essa noite acordado dentro do ônibus.

4 gordinhos para o ônibus

1 gordinho para meu estômago! #GordoSujoGuloso

 

Cheguei em Cuzco já de manha, arrumei um taxi e fui direto para o Hostel. Como meu check-in só poderia ser feito a partir da 1 da tarde, deixei minhas bolsas no hostel e parti para a rua de Cuzco para conhecer. Queria basicamente fazer 2 coisas: Pesquisar os preços e prazos do passeio para Machu Pichu e mudar a data do meu cartão de entrada no parque histórico. Em primeiro lugar fui tentar trocar a data do meu cartão de entrada em Machu Pichu, esse cartão eu comprei do Brasil e, como meu planejamento de viagem mudou no meio do caminho, minha entrada era para a semana seguinte. Tive que ir até a secretaria de turismo de Cuzco para fazer a troca, uma caminhada de aproximadamente 25 minutos, na qual pude conhecer um pouco da cidade. Além disso, nesse caminho me deparei com uma cena inusitada e interessante: tava acontecendo um protesto de crianças na cidade toda, no qual elas fecharam os cruzamentos e pediam que os carros desligassem os motores por 10 minutos para ajudar a salvar o meio ambiente da poluição. Acompanhei um pouco a manifestação e segui para a Secretaria. Lá eu resolvi tudo rápido e pagando barato.

5 gordinhos para o protesto! #GordoRevolucionário

4 gordinhos para a facilidade na secretaria de turismo! Achei que seria mais difícil...

 

Satisfeito eu me encaminhei para a Plaza de Armas da cidade para orçar os preços dos passeios. Ali a experiência já foi diferente, você mal chega na praça e já vêem uma porção de malucos te abordando, de uma forma um tanto agressiva, tentando te empurrar passeios. As agências que você entra, são totalmente bagunçadas, realmente nenhuma me passou a menor credibilidade, os valores delas variam muito e elas estão sempre falando coisas diferentes, ou seja, você vai la para esclarecer alguma coisa e volta ainda mais confuso! Diante desse cenário, eu voltei para o Hostel e fechei com a agência que funcionava lá dentro mesmo. Apesar dela ser mais cara que as outras, passou mais credibilidade e funcionava dentro do Hostel, assim, se alguma coisa desse errado, eu podia reclamar nos direto no hostel. Eu fechei um passeio de 2 dias, o primeiro dia pelo Vale Sagrado, depois eu seguiria de trem para Aguas Calientes já pela noite, dormiria por lá e, no outro dia cedo, visitaria Machu Pichu. O pacote todo me custou aproximadamente 600 soles. Tinha opção de fazer em um dia e ir só para Machu Pichu, mas sairia as 4 da manha e eu perderia o Vale Sagrado. Também tinha opções de trilhas longas e malucas nas quais eu andaria dias no meio do mato sentindo cansaço e frio, ou seja, não rola nem fudendo! Como eu disse a um amigo, os Incas só faziam essa trilha porque eles não tinham ônibus na época. Resumindo, comprei a melhor opção. Depois disso eu almocei qualquer coisa e voltei para o Hostel para dormir o resto da tarde, ainda tava morto da viagem e não tinha conseguido descansar, além disso a noite em Cuzco prometia.

1 gordinho para a bagunça das agências

2 gordinhos para o preço caro que eu paguei

4 Gordinhos para a beleza da Plaza de Armas, que eu esqueci de comentar.

 

Acordei já no final da tarde e fui direto para o bar que funcionava dentro do hostel para ver como funcionava. As coisas começaram bem, o bar era muito maneiro, tinha mesas de sinuca e ping pong, cerveja brahma barata e gelada, uma TV passando ao vivo um jogo do cruzeirão no campeonato brasileiro, uns brasileiros trabalhando no bar, e, principalmente, muita mulher bonita de todos os lugares do mundo. Nesse dia, tive a oportunidade de conhecer uma americana de San Francisco chamada Rebecca, muito gente boa mesmo! Ela já tinha viajado vários países do mundo e ficamos conversando algumas horas sobre viagens, eu falando de lugares no Brasil e ela do resto do mundo. Depois dela ainda pude conhecer umas australianas muito loucas e acabei a noite numa boite maneira chamada Mama Africa. Por volta de 4 da manhã eu voltei para o Hostel bem satisfeito com a noite, realmente faz jus à sua fama!

4 gordinhos para o bar!

5 gordinhos para a noite em Cuzco! #OGordoSeDeuBem!

 

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Não preciso nem começar essa parte do relato dizendo o tamanho da ressaca que eu acordei na manhã seguinte né! Foi uma quinta feira que eu acordei perto de meio dia e completamente estragado pela noite anterior. O pouco que eu consegui fazer nesse dia foi: buscar minhas roupas que eu tinha deixado na lavanderia, almoçar pouco e voltar para dormir o resto da tarde no hostel. Acordei de novo no fim da tarde e voltei ao mesmo bar, porém esse dia eu não poderia pegar pesado, já que na manhã seguinte eu iniciaria cedo o passeio pelo Valle Sagrado. Então só comi um sanduiche, tomei poucas cervejas, conversei com 2 ou 3 pessoas, inclusive um brasileiro que me deu umas dicas sobre Lima, e, quando a noite começou a pegar, eu sai e fui dormir.

2 gordinhos para a minha ressaca porque a noite anterior valeu.

 

O dia seguinte, o 14° da viagem, começou cedo. Logo as 8 da manha eu já estava pronto na porta do albergue para o micro-ônibus que iria me levar para o Valle Sagrado. Logo que entrei no carro, já fiz amizade com uma garota que veio sentada do meu lado, uma paulistana que não tinha muito costume de viajar, mas estava gostado da experiência. Seguimos a viagem e as duas primeiras paradas foram em lugares para gastarmos dinheiro. A primeira para artesanato e a segunda em uma loja de prata. Não me chamaram a atenção, isso tem na cidade toda. Já a terceira parada já foi legal, um cemitério Inca muito interessante, os mortos eram enterrados nas montanhas, e, cada parte de cada montanha era destinado para determinadas idades de pessoas, as crianças em um ponto, os adultos e velhos em outros. E tudo variava de acordo com a posição do sol nas montanhas, não me lembro muito bem o que cada coisa significava, mas sei que tem a ver com o nascer e o por do sol e cada idade.

1 gordinho para as paradas nas vendas. Demora demais.

3 gordinhos para os cemitérios.

 

Paramos, na sequencia, em um restaurante muito bom em Urubamba, com buffet livre e uma comida muito boa. Dali seguimos para a última parada que eu faria: a fortaleza Inca de Ollantaytambo. Essa fortaleza realmente é muito foda, a construção é monstruosa, são vários muros de pedra morro acima, e a vista de lá de cima é mais deslumbrante ainda, o mais impressionante é o tamanho das pedras que os Incas carregavam morro acima, pesavam toneladas. Segundo o guia, a fé que eles tinham na mãe terra, pacha mama, e a filosofia de trabalho coletivo e solidário fazia com que eles conseguissem realizar tais proezas. Outros pontos interessantes dessa parada são as formas que que existem nas rochas que formam a montanha ao lado da fortaleza, uma parece o Bin Laden e a outra parece um Inca, mas parecem que tinham sido esculpidas na rocha mesmo, nesse dia eu não tinha bebido nada e consegui ver claramente os desenhos. Por fim, ainda no alto dessa montanha ao lado, tinha uma construção que servia como um silo de reserva de comida e grãos para épocas de inverno rigoroso. O interessante são os motivos de essa espécie de silo ser situada no alto da montanha, primeiro motivo é para proteger a comida de possíveis cheias e enchentes do rio Urubamba, que corta todo o vale, o segundo é o fato de no alto da montanha circularem correntes de ar frio, o que ajuda a manter o alimento fresco, sem apodrecer por mais tempo. Depois dessa parada seguimos para a estação de trem para seguirmos para Águas Calientes.

4 gordinhos para o restaurante

4 gordinhos para a Fortaleza e tudo o que vimos no entorno dela.

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A viagem de trem até Aguas Calientes é bem legal de fazer. O trem é muito confortável e arrumado, tem serviço de bordo com um lanche bom e um chocolate delicioso que eles dão de sobremesa. A paisagem no caminho do trem também é algo que merece um destaque, nós vamos pelo vale do rio Urubamba, sendo um vale já temos umas belas montanhas no entorno, e, ao fundo, montanhas ainda mais altas cobertas de neve. Os únicos problemas do trem são o preço, caríssima a passagem, e que ele é muito lento, leva aproximadamente 1 hora e meia para fazer um caminho de aproximadamente 50km, mas a demora foi ate positiva para mim, já que tive tempo de conhecer melhor a menina que ia ao meu lado.

4 gordinhos para o trem! #OGordoSeDeuBemDeNovo!

 

Chegando na estação de trem de Águas Calientes já tinha uma pessoa do hostel, onde eu ia me hospedar, me aguardando. Uma colombiana linda e muito gente boa chamada Simone. Fui pro Hostel, bebi uma cerveja e aguardei o guia me levaria a Machu Pichu no dia seguinte para combinar os horários. Depois só sai pra jantar e fui dormir para acordar cedo no dia seguinte e conhecer a cidade sagrada.

3 gordinhos para Aguas Calientes.

5 gordinhos para a Simone!

 

No dia seguinte acordei cedo e fui para o ponto de ônibus comprar as passagens de ida e volta para Machu Pichu. Essa passagem você compra e usa a hora que preferir, foi U$18,00 ida e volta. Os ônibus saem o tempo todo, principalmente a essa hora da manha, é só esperar encher e ir embora. Na entrada do parque eu encontrei meu guia lá junto com a turma que ia junto e entramos no Parque. Realmente o passeio é tudo o que dizem mesmo, a princípio a gente vai para um ponto alto da cidade, onde podemos tirar aquela tradicional foto que todo mundo tem e podemos enxergar praticamente todas as construções. Nesse ponto, o guia explica como a cidade era organizada, um lado era a parte religiosa, do outro a parte de habitações e ao fundo vemos a parte agrícola. No meio existe um grande espaço aberto onde funcionava uma espécie de praça pública, lá eram realizados eventos religiosos da época. Pelos cálculos dos historiadores viviam cerca de 500 pessoas na cidade. Na sequencia, vamos caminhar pela cidade em todos essas construções citadas pelo guia. O tour dura aproximadamente 2 horas, nesse tempo, a gente vai entendendo cada vez melhor a cultura Inca por meio das suas construções, vai entendendo a filosofia de vida e se impressionando com as construções que eles faziam mesmo sem ter nenhum tipo de maquinário. No fim do tour a gente pode ficar a vontade na cidade, rodar por onde quiser e depois é só pegar o ônibus e voltar para a cidade. Fiquei mais umas 2 horas rodando e tirando fotos, e voltei porque estava ameaçando chuva.

5 gordinhos para Machu Pichu.

 

Depois disso eu só fui para um restaurante almoçar e fiquei esperando o horário do trem para voltar a Cuzco. A visita a Machu Pichu é excelente, todos os que forem façam com guias, porque é muito importante entender o que cada coisa significa senão perde a graça do passeio.

 

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Depois de voltar pra Cuzco, eu tomei um banho e fui direto para o bar do hostel para aproveitar minha última noite na cidade. Novamente o bar do hostel estava movimentado e animado, bebi bastante, conheci bastante gente nova, inclusive uma inglesa muito maneira, que faz trabalhos voluntários em Ollantaytambo, pena que ela não quis ficar até mais tarde ali no bar. Mas a noite continuou boa e acabei indo para um outra boite em Cuzco chamada Templo. A boite é mais legal que a outra em termos de estrutura, mas o público estava péssimo, tinha aproximadamente 10 homens pra cada rapaz. As poucas mulheres que tinham estavam muito acompanhadas. Triste, voltei para o Hostel e fui dormir.

3 gordinhos para a noite.

0 gordinhos para a boite que so tinha homem! #OGordoSeDeuMal.

 

Por fim, no último dia eu acordei tarde e fui almoçar direto. Achei um restaurante que tinha o famoso bife de alpaca com quinoa! Caralho! É muito boa a carne de alpaca, parece carne de boi de primeira só que menos gordurosa. Comeria uns 15 bifes daqueles se pudesse. Depois fui caminhar na cidade até uma parte que não era turística. Depois de caminhar uns 40 minutos cheguei até uma praça com uma igreja onde estava acontecendo uma festa religiosa. Bem interessante a festa e o local, parece festa religiosa do interior de Minas, com bastante barraquinha com comida, crianças correndo por todos os lados e umas procissões com imagens enormes de santos sendo levados em andores. Por fim, cansado e com sono, só voltei para o hostel, jantei e fui dormir. Acordei cedo no outro dia para ir ao aeroporto.

5 gordinhos para o bife de Alpaca. (se pudesse eu dava 6!)

4 gordinhos para a festa na cidade.

 

Resumindo, Cuzco foi a cidade que eu mais gostei na viagem. As opções de turismo para fazer a partir de lá são inúmeras, além de Cuzco e o Vale Sagrado, tem várias outras ruínas no entorno para conhecer. Além disso, a noite da cidade é fenomenal, as festas são fodásticas e não têm hora para terminar. A única ressalva que eu faço são os preços, é a cidade é a mais cara do Peru, segundo informação dos próprios peruanos. É extremamente turística e atrai pessoas do mundo todo, isso faz os preços subirem muito. Fora isso a cidade é muito massa e eu indico o passeio por la para todas as pessoas.

 

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