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Europa medieval e de belezas naturais - 28 noites


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Sobre a estátuas, elas são daquela cor mesmo (ou talvez um pouco menos preto), a questão da parte dourada é que a gordura da mão penetra na estátua, fazendo-a mudar um pouco seu estado, como são milhares de pessoas tocando por muito tempo, há sempre gordura no local e provoca esse fenômeno. isso também acontece com estátuas de mármore (mas não fica dourado, acho que fica escuro).

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Adriano,

 

Fico surpreso de ver que em dezembro as coisas são ainda piores. O que eu vi já é o meu limite. Nas demais cidades onde estivemos o nível de turistas estava dentro do aceitável, mas em Praga e Veneza ficou insuportável. São cidades muito compactas e não estão suportando a demanda. Acho que o caso de Veneza é ainda mais grave, pois lá já existe a barreira natural do preço e mesmo assim não pára de vir gente.

 

Davi,

 

Matou a charada. É inusitado que a cor da estátua se transforme logo em dourado. Eu cheguei a duvidar de que todas as estátuas da cidade estivessem cobertas de sujeira e pensei que haveria outra explicação, mas vendo o restante da cidade tão suja eu comecei a admitir a possibilidade.

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[t3]Dia 10 – Praga (Bairro judeu e resto do dia livre)[/t3]

 

Para esse dia havíamos planejado um passeio de barco, mas acabamos desistindo como forma de protesto contra o turismo selvagem. Há barcos demais estragando a paisagem do rio. Para se ter uma ideia, contei 8 ao mesmo tempo só num pequeno trecho de uns 500 metros próximo à Ponte Carlos.

 

Como não entramos em muitas atrações, acabou sobrando tempo para explorarmos a cidade com calma. Começamos pelo prédio dançante, que fica às margens do rio.

 

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Seguimos caminhando pelas margens, paramos nas ilhas e chegamos novamente à Ponte Carlos, cheia como sempre. Próximos a ela ficam esses inúmeros cisnes famintos, à espera de pão.

 

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Caminhando um pouco mais pelas margens, vimos algumas coisas interessantes. Ah, a ironia. O museu do Comunismo fica logo acima do Mc Donald's.

 

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Depois resolvemos ir ao bairro judeu. Pelo caminho, essa interessante estátua, onde pude reproduzir a cena do meu nascimento.

 

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Chegamos até a Sinagoga Espanhola. A falta de micro pesquisa tem suas vantagens. Não sabia que precisava pagar para entrar nas sinagogas e entramos de graça, no meio de um grupo. Muito bonita, diferente de qualquer igreja que a gente visitou. Depois também descobrimos que não era possível fazer fotografias, mesmo sem flash. Um viva à desobediência a normas idiotas, feitas para vender mais fotos nas lojas de souvenir.

 

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De lá, só vimos por fora as demais sinagogas. Tivemos o interesse de entrar no Convento de Sant'agnes e, assim, adquirir o ingresso para o bairro Judeu, mas achamos que ficaria corrido o passeio e preferimos continuar apenas explorando as redondezas.

 

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Próximo a uma das sinagogas, uma estátua em homenagem a Kafka.

 

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Já estávamos pertinho do shopping Paladium, um dos maiores da cidade, para alegria da minha esposa. Lá fomos atrás de uma farmácia, para comprar um protetor labial equivalente à manteiga de cacau. A umidade estava muito baixa do final de abril até início de maio e nossos lábios estavam como pedras.

 

Na saída, ao pegarmos o metrô, pela primeira vez fomos parados pela fiscalização. Quase ignoramos a fiscal, achando que era algum golpista querendo nos passar a perna. Minha esposa literalmente a ignorou e, por sorte, consegui chamá-la a tempo. O bilhete, que valia por 72 horas, faltava pouco para expirar e isso gerou alguma tensão com a dificuldade da fiscal ler o carimbo de validação, mas deu tudo certo.

 

Retornamos ao hotel, pegamos nossas malas e seguimos para o terminal de ônibus da Student Agency. A viagem foi tranquila e a chegada em Cesky Krumlov fica para o próximo post.

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[t3]Dia 11 - Cesky Krumlov[/t3]

 

A chegada foi aterrorizante e deslumbrante ao mesmo tempo. Já eram 22h, não havia táxis e só nos restava arrastar nossas malas até o hotel, por aproximadamente um quilômetro. Mais uma vez o GPS da Nokia (Here Maps) foi salvador, pois não havia uma viva alma na rua para perguntarmos alguma coisa e conosco desceu apenas um casal de orientais, que seguiram em direção oposta.

 

Para minha esposa, isso era aterrorizador, mas a experiência me deslumbrou. Claro que não me refiro a arrastar malas no meio da noite, sem ter total certeza de onde seguir. Fazia frio e chegar logo ao apartamento seria o mais lógico. Porém, a cidade estava linda assim, deserta, de noite, um silêncio maravilhoso e o clima bem medieval. Felizmente, sem o perigo de batedores aparecerem, ou algo do gênero. Caminhando poucos metros, já fiquei de queixo caído. Para desespero de minha esposa, não pude deixar de parar para registrar o que estava vendo.

 

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Seguimos nossa longa caminhada atrás do apartamento, que felizmente encontramos. Fomos recebidos pelo proprietário, uma figura. O sujeito é austríaco e não fala quase nada de inglês, mas adora um bate papo e abusa de mímica e de misturar palavras em alemão. Como eu tenho alguma noção de alemão, consegui entender algumas das várias vezes que ele misturou o idioma. Levou uns 40 minutos entre pegar os dados de nosso passaporte e papo furado.

 

Aquilo que para alguns parece simpatia para nós não pareceu da mesma forma. Embora na conversa tenhamos falado de futebol e de outras futilidades, dentre outras coisas perguntou o meu emprego, quanto tempo pretendia ficar, por onde já passei, enfim, exatamente como seria uma entrevista de imigração. E, é claro, não só pegou os dados do passaporte como o pagamento foi adiantado. Isso somado ao fato de que já passava das 23h e estávamos bastante cansados de arrastar malas pela cidade e das 3h de viagem. Este tipo de atendimento é avaliado como excelente no Booking, com nota próxima de 10. Por isso, sempre desconfiem das notas e leiam com atenção todos os reviews, tanto os positivos, quanto os negativos.

 

No dia seguinte, após o café da manhã, seguimos para o castelo, no intuito de chegarmos antes do povo que vinha de Praga no esquema bate e volta. Decisão acertada, pudemos explorar toda a parte gratuita com calma. Já na entrada, um belo jardim.

 

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Pouco adiante, belas vistas da cidade, por diferentes ângulos.

 

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O interior do castelo é bonito, mas fico me perguntando até que ponto ele é mesmo original. Algumas coisas parecem perfeitas demais para ser verdade.

 

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Havia um tour guiado pelo castelo, mas dispensamos porque a parte livre já nos entretinha o suficiente. Já a subida na torre não dispensamos, foram poucas escadas e uma vista bem legal.

 

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Ursos no fosso do castelo, "só love"

 

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Depois aproveitamos os belos jardins e o acesso a um parque arborizado.

 

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Saímos do castelo e caminhamos pela cidade, que não é grande, mas cada esquina dela é uma atração. Passeamos pelo rio, vimos os vários caiaques e nos coçamos para passear, mas fiquei com receio de molhar a câmera, ou deixá-la em algum lugar inseguro.

 

Nas margens do rio vimos esse parque, com alguns brinquedos diferentes e interessantes. Para decepção do leitor, informo que não caí.

 

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Uma coisa que me desapontou sobre a cidade foi constatar que mais uma vez a República Tcheca está refém do turismo. A parte principal da cidade parece que simplesmente não existe de outra forma e todas as casas são voltadas para o turismo. Entretanto, ao anoitecer essa impressão passa. As lojas de souvenir fecham, as excursões vão embora e o clima medieval predomina.

 

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[t3]República Tcheca - impressões gerais[/t3]

 

Na despedida de cada país pretendo falar um pouco do que achei. Começando pela República Tcheca, não tivemos problemas com os tchecos. Não vi nenhuma efusividade, mas no geral fomos bem recebidos e algumas pessoas foram até bem simpáticas. Talvez tenha ajudado o que sempre tento fazer, aprender palavras básicas como "bom dia", "com licença", "por favor". O tcheco é uma língua muito bonita, com uma sonoridade bem interessante e lamento por não ter aprendido mais.

 

Quando estava para chegar em Praga, tudo que pensava é que começaria a viajar no modo "hard". Pela primeira vez usaria uma moeda que não era o euro e, supostamente, estaria num país em que se fala pouco o inglês, com uma língua oficial difícil e bem diferente. Mas foi tudo bem fácil. Moraria lá numa boa, pois os arredores não foram destruídos pelo turismo e são razoavelmente bem conservados. Possuem aquela cara de bairro comunista, com seus prédios em arquitetura utilitária, todos iguais entre si. Ok, posso estar falando merda, já que não entendo nada de arquitetura, mas foi o que me pareceu.

 

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O custo de vida é baixo, foi a cidade mais barata por onde passamos. As coisas no supermercado são bem em conta, especialmente no distrito mais afastado onde ficamos (Praga 10).

 

As duas cidades que conhecemos são um pouco sujas em comparação ao restante da Europa, mas nada que se compare à imundície que vemos em boa parte do Brasil. Lá ainda se vê muita pichação, algo que no Brasil felizmente parece estar diminuindo.

 

As estradas e ruas pareciam boas e não vi nenhum trânsito considerável. O transporte público funciona muito bem, tanto o metrô quanto o bonde. O deslocamento entre cidades é uma barganha, os ônibus da Student Agency são confortáveis e ridiculamente baratos - por 7 euros viajamos de Praga a Cesky Krumlov com direito a entretenimento a bordo e wifi grátis. O nome da agência não tem nada a ver com estudantes, é apenas um nome que se popularizou.

 

Rumo à Alemanha novamente.

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[t3]dia 12 – em trânsito para Cochem[/t3]

 

Este foi um daqueles dias que não recomendo para fazer, com longos deslocamentos. Isso aconteceu por conta de mudanças de última hora, que não pude evitar. O deslocamento original era de apenas 3 horas, mas acabou que se transformou num dia inteiro viajando.

 

Pegamos o transfer da Sebastian Shuttle até Linz, na Áustria. Deu tudo certo, a companhia faz jus à sua reputação e recomendo sem ressalvas. O motorista é gente boa, foi rigorosamente pontual e dirigiu com segurança, ainda ganhamos duas garrafas d’agua sem custos adicionais.

 

De Linz, fizemos um lanche e pegamos o longo trem para Koblenz. Foram 6 horas nele, no início bastante desagradáveis. Tinha esquecido de que não reservei assento e não sabia em qual poderia ficar. Já na primeira estação chegou o dono dos nossos assentos e lá fomos nós, com mala, saber onde deveríamos sentar. O fiscal nos informou que deveríamos buscar assentos cujos letreiros eletrônicos estivessem apagados (ficam acima dos assentos).

 

Beleza, achamos um lugar muito bom, reservado, no final do trem. Só havia uma mulher do lado direito e, na nossa frente, uma pessoa dormindo, estirada nos dois assentos.

 

Poucos minutos depois, entendemos por que o lugar estava tão calmo e vazio. A mulher do nosso lado direito aparentemente era mendiga e meio maluca, falava sozinha e fedia pra caramba, provavelmente urinou nas calças. E falava com uma voz sinistra, parecia o Darth Vader alemão. Pouco tempo depois veio o fiscal, que conferiu nossos bilhetes e viu que a mulher estava sem bilhete, o que confirmava nossas suspeitas. Após uma longa conversa em alemão, da qual só pude entender algumas coisas, aparentemente o fiscal pegou o suposto endereço da mulher e enviou a multa para a residência dela.

 

Triste, fazer o quê. Não agüentamos o mau cheiro e mais uma vez nos mudamos de lugar. Mais algumas horas e chegamos em Koblenz, onde ainda pegamos mais um trem para Cochem.

 

Fomos muito bem recebidos pela proprietária, uma senhora filipina muito simpática. Diferente do proprietário em Cesky Krumlov, percebeu que estávamos cansados da viagem e deixou conosco uma ficha, que preencheríamos com os nossos dados e poderíamos entregar depois. Nada de burocracia, nem conversas longas. Demos um breve passeio pela cidade, jantamos e fomos descansar.

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Memória boa, hein, rs. Acho que era a esposa dele. Rapaz, a mulher era muito sinistra, tinha um olhar psicótico e não parava quieta. O pior de tudo é que quando trocamos de trem, ela veio caminhando para o mesmo trem E o mesmo vagão! Por sorte, na última hora ela mudou de ideia.

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[t3]dia 13 – Burg Eltz[/t3]

 

Não tivemos sorte com o tempo nos vales do Mosela e Reno, ficou variando entre chuva fina e sol entre nuvens. Com receio de piorar nos próximos dias, começamos pelo Burg Eltz, cuja trilha pode ficar perigosa se chover. Também é possível chegar lá de ônibus, nos finais de semana. E lá fomos nós de trem até a estação Moselkern, a mais próxima do castelo.

 

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Chegando lá, não havia ônibus, nada, a cidade estava deserta. Então só nos restou mesmo a caminhada de 5km até o castelo, para desespero da minha esposa. E o pior, estávamos sem café da manhã, pois esperava encontrar algo pelo caminho.

 

Não encontramos. O início da caminhada era pela cidade de Moselkern, bem bonitinha, mas sem uma viva alma na rua. Todo o caminho é muito bem sinalizado e não há como se perder.

 

Apesar das condições desconfortáveis, eu estava achando tudo o máximo. A trilha é bem bonita e a pouca presença de pessoas construiu um clima perfeito de exploração e descoberta. Era possível imaginar cavaleiros passando por ali em busca de um castelo que, diz a lenda, estava escondido pela mata.

 

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Toda a fantasia tem um limite e ela se chama falta de glicose. No dia anterior não conseguimos achar um mercado e só nos restavam alguns ml de agua. O que nos salvou foi um pacotinho de mel que sobrou de um café da manhã anterior e eu tinha guardado.

 

Felizmente encontramos um hotel, onde conseguimos parar para tomar um café, a única coisa que estava à venda. Parece que poucas pessoas fazem essa trilha e de fato nela vimos mais ciclistas, que provavelmente estavam hospedados naquele hotel.

 

De todo modo, aquilo foi suficiente para seguirmos adiante. A trilha foi se estreitando e em alguns momentos era preciso seguir com bastante cautela, ou você poderia escorregar por uma ribanceira até o rio, que contornava a trilha (essa é a visão dele antes de chegar a esse ponto).

 

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Depois de tanto caminhar, por alguns momentos me questionei se estávamos no caminho certo. Não era possível caminhar tanto e não chegar a lugar algum. De repente, distraído, olho para o lado, a mata se abre e lá surge o castelo. Aquilo era tudo que sonhei que seria a experiência de ver o Neuschwanstein. Mas era o Burg Eltz.

 

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Por fora já era bem bonito e só isso já teria valido a visita. Mas o escolhemos para ser o castelo preservado que visitaríamos por dentro. Aguardamos o início do tour e, enquanto isso, vimos a sala do tesouro, com entrada inclusa no ticket.

 

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No tour, para variar, não é possível tirar fotos. Não sentimos essa necessidade, já que os castelos por dentro são meio parecidos. A visita foi rápida, mas bem informativa.

 

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Na volta, novamente não havia ônibus disponíveis naquele horário. Lá fomos nós de novo pela trilha.

 

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Finalmente chegamos na estação de trem, após 10km de trilha (ida e volta). Ainda estava um pouco cedo, mas optamos por voltar a Cochem e descansar.

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[t3]Dia 14 - Trier e Cochem[/t3]

 

Nesse dia o tempo já estava mais feio. O passeio de barco no Reno ficaria prejudicado e decidimos por Trier. Esta é considerada a cidade alemã mais antiga e sua história tem grande relação com o império romano e vários outros impérios, além de ter sido a cidade de nascimento de Karl Marx.

 

Dessa vez conseguimos tomar café da manhã no trem, vez ou outra aparece alguém vendendo sanduíches e café. Em pouco mais de uma hora chegamos à cidade.

 

Como o tempo ainda estava ruim - chovia fino e fazia bastante frio - decidimos entrar num supermercado e comprar o básico que até aquele momento ainda não havíamos comprado. Lá fiquei maluco com a variedade de vinhos e os preços - a maioria entre 2 e 7 euros!!! Era uma oportunidade muito boa e não deixamos passar. Lá mesmo no supermercado compramos mais uma mala pequena e levamos vários vinhos.

 

Os vales do Reno e Mosela se destacam pelo vinho da uva Riesling, considerado um dos melhores do mundo. Aí você escolhe de acordo com o seu gosto - seco (trocken), meio-seco (halbtrocken), lieblich (suave) e SüB (doce). Há ainda os de sobremesa, cuja "doçura" é medida por classificações como Kabinett, Spätlese e Auslese, variando do menos doce ao mais doce.

 

Quando saímos o tempo já começava a melhorar. Depois de uma curta caminhada chegamos à Porta Nigra, um grande portal do tempo do império romano.

 

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E chegamos à Catedral de Trier, linda por fora e por dentro.

 

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Trier, para minha surpresa, era uma cidade à espera de ser explorada. As pessoas falam muito dos monumentos romanos, mas ignoram o que está pelo caminho. No caminho para as Termas e o Anfiteatro romano, passamos por alguns lugares interessantes.

 

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Cuidado com a mulherada...

 

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Finalmente chegamos às Termas, mas não entramos nelas.

 

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Seguimos para o anfiteatro e, após uma longa caminhada, chegamos. A parte principal basicamente não tem nada, é uma área aberta. Mas os corredores são interessantes.

 

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No planejamento original pensamos em seguir para Luxemburgo, que não ficava longe dali. Mas Trier nos surpreendeu, andamos muito por lá e já começava a ficar tarde. Voltamos para Cochem e passeamos por lá.

 

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A cidade certamente está no top 5 da viagem. Não só é linda, gostosa de caminhar e muito boa para pedalar (o que acabamos ficando sem tempo para fazer), como estava com poucos turistas.

 

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Castelo de Cochem (Reichsburg), que acabamos ficando sem tempo para visitar.

 

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