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  • Membros de Honra
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Abri este tópico por que o tópico Livros esta mais direcionado a viagens mochileiras, não quis misturar os assuntos, mas se o editor achar que deve fundir os tópicos, bleza.

Livros que nunca mais esqueci

 

O Egípcio de MIka Waltari

Foi o romance que mais me marcou, não existe outro livro igual. Em,prestei e desapareceu como tantos, vou comprar outra vez.

 

O Lobo da Estepe de Herman Hesse

Outro livro profundo com bastante filosofia, o autor tem outros como Damian, Sidarta, procurem na web os dados dele para ver que cara genial.

 

O Alquimista de Paulo Coelho

Foi o único que gostei, comprei na empolgação a coleção dele inteira em uma promoção, não sei cansei da divagação dele, quem sabe um dia eu consiga ler a coleção. Hoje eu acho ele um chato.

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  • Membros de Honra
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Revista Seleções.

 

Além de ter um formato que ajuda (revista de bolso) possui um texto leve e informativa.

É uma revista de leitura agradavel.

  • Membros de Honra
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Vou colocar só livros de "viagens":

 

O Físico (que na verdade deveria ser "O Médico") de Noah Gordon

No Ar Rarefeito (esse o Augusto gosta) de Jon Krakauer

Don Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes

100 Dias Entre Céu e Mar de Amyr Klink

A Volta ao Mundo em Oitenta Dias de Julio Verne

A Incrível Viagem de Shackleton de A. Lansing

As Minas do Rei Salomão de Henry Rider Haggard

  • Membros de Honra
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É o meu preferido sim Michel ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

 

Mas não arrriscaria levar um livro como esse para uma viagem. Poor enquanto eu deixo ele aqui na estante.

Vc imaginou na volta o livro cheio de orelhas e todo zuado. ::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::

Acho que para uma viagem ou trilha, caminhada, etc, tem de ser levado um livro em formato de bolso ou uma revista de leitura agradavel que não tivesse nada de politica, futebol, economia, essas coisas.

 

O coquetel talvez.

 

 

Abcs

 

Vou colocar só livros de "viagens":

 

No Ar Rarefeito (esse o Augusto gosta) de Jon Krakauer

  • Membros de Honra
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Pra rir demais dentro do trêm, avião ou bus sugiro: Medo e Delírio em Las Vegas, do jornalista mais do que crazy, meu guru Hunter S. Thompson.

Hunter S. Thompson foi um controverso jornalista, norte americano, que infelizmente suicidou-se recentemente em seu rancho. Nesta história ele conta como fez de uma pauta fodida, um dos seus melhores livros. Dr. Hunter, como assim era chamado, fora contratado para realizar uma cobertura de uma corrida de motocicletas em Las Vegas, recebendo grana antecipadamente para pagar as suas despesas de avião, hotel, etc.

Com grana antecipada na mão Hunter fez diferente, no lugar de avião, ele alugou um carro, encheu a mala de bebida e todas as drogas possíveis, contratou um advogado pois já previa as enrrascadas e partiu dirigindo, atravessando os EUA e passando por situações engraçadas e embaraçosas. Não conto o resto porque ai fica sem graça.... o livro é pra cagar de rir... uma espécie de On The Road drogadassoo!!!

  • 3 semanas depois...
  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra
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Caramba curto demais ler,mas prá viajar não curto nada de livro não.......e quando vou ler é uma revista qualquer ou gibi prá matar um pouco o tempo....curto leituras rápidas tipo livro de poesias,cordel,etc....

....mas as dicas acima mencionadas são legais......Um dia ainda leio O FÍSICO. ::otemo::

  • 3 semanas depois...
  • Membros
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Cara, são vários. "Grande Sertão: Veredas", certamente um dos mais belos escritos de uma travessia; "Coração das Trevas" do Conrad e "A Casa dos Espelhos", do Sérgio Kokis, narrativas incríveis do ser estrangeiro.

 

Agora o que não pode faltar mesmo é o "Livro do Desassossego" do Fernando Pessoa. Esse vai comigo a todo lugar.

  • Admin
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Pra quem for viajar pela América Latina eu recomendo "Paraíso Destruído" de Frei Bartolomé de Las Casas.

 

 

Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas de um homem de um só golpe. Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos enquanto que outros os lançavam à água dos córregos rindo e caçoando, e quando estavam na água gritavam: move-te, corpo de tal?! Outros, mais furiosos, passavam mães e filhos a fio de espada. Faziam certas forcas longas e baixas, de modo que os pés tocavam quase a terra, um para cada treze, em honra e reverência de Nosso Senhor e de seus doze Apóstolos (como diziam) e deitando-lhes fogo, queimavam vivos todos os que ali estavam presos. Outros, a quem quiseram deixar vivos, cortaram-lhes as duas mãos e assim os deixavam; diziam: Ide com essas cartas levar as notícias aos que fugiram para as montanhas. Dessa maneira procediam comumente com os nobres e os senhores; faziam certos gradis sobre garfos com um pequeno fogo por baixo a fim de que, lentamente, dando gritos e em tormentos infinitos, rendessem o espírito ao Criador.

 

 

Esse senhor cacique fugia sempre aos espanhóis e se defendia contra eles toda vez que os encontrava. Por fim, foi preso com toda a sua gente e queimado vivo. E como estava atado ao tronco, um religioso de São Francisco lhe disse algumas cousas de Deus e da nossa Fé, que lhe pudessem ser úteis, no pequeno espaço de tempo que os carrascos lhe davam. Se ele quisesse crer no que lhe dizia, iria para o céu onde está a glória e o repouso eterno e se não acreditasse irria para o inferno, a fim de ser perpetuamente atormentado. Esse cacique, após ter pensado algum tempo, perguntou ao religioso se os espanhóis iam para o céu; o religioso respondeu-lhe que sim, desde que fossem bons. O cacique disse, incontinente, sem mais pensar, que não queria absolutamente ir para o céu; queria ir para o inferno e fim de não se encontrar no lugar em que tal gente se encontrasse.

 

20091002071747.jpg

Editora: L&PM

Título: O Paraíso Destruído

Autor: Frei Bartolomé de Las Casas

  • 3 semanas depois...

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