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Argentina, Chile(passando pelo Atacama) e Uruguai, 10680km partindo de Cons. Lafaiete - MG


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Olá pessoal!!!! Segue aqui meu relato de nossa aventura pela América do Sul(eu, minha esposa Márcia e minha filha Manuella de 10 anos) que começou dia 25/12/2015 e terminou dia 19/01/2016, ao todo foram 10680 km rodados em 26 dias incluindo Brasil(claro), Argentina, Chile e Uruguai. Primeiramente gostaria de agradecer a todos que me ajudaram aqui do site, não vou citar nomes para não esquecer ninguém, mas troquei ideias com vários viajantes e todos me forneceram com muita boa vontade informações importantes para que eu pudesse montar meu planejamento, obrigado mesmo a todos. Um nome eu não posso deixar de citar, Herbert Lira, um veterano aqui do mochileiros.com e que está sempre disposto a ajudar qualquer um(como todos aqui também), com ele venho trocando informações através de e-mail e whatsapp ao longo de vários meses e também foi fundamental sua ajuda, Herbert, mais uma vez obrigado mesmo, você é o cara.rsrsrsrs. Como já é um roteiro bem conhecido por todos, minha intenção é tentar ajudar com algumas informações mais atualizadas sobre as condições das estradas e alguns outros detalhes, não vou me ater muito em relação a valores, principalmente refeições pois a disposição de gasto depende de cada um, mas sempre que possível vou citar alguns valores importantes. De uma forma geral não está barato viajar pelos países vizinhos, água mineral em média R$8,00 garrafa de 500ml, refrigerante garrafa de 290ml, de R$8,00 a R$10,00, cerveja em média R$20,00. Gasolina, Argentina R$3,90, Chile R$4,10 e Uruguai cheguei a pagar R$5,60, só que paguei em real em peso saiu R$5,10, levamos 48 garrafinhas de água mineral que compre na minha cidade a R$0,78 cada, dez vezes mais barato, 6 garrafas também de água mineral de 1,5l, além de uma caixa com refrigerantes, sucos, água de coco, salgadinhos, barras de cereais e mais algumas coisas. Espero que meu relato possa de alguma forma ajudar alguém, então chega de papo e vamos lá...

 

1º dia - 25/12/15 – Saímos de Cons. Lafaiete – MG por volta das 04:30 da manhã em direção a Curitiba, na verdade a ideia inicial era ir para Londrina, mas diante das várias cidades que iríamos passar pelo interior de Minas e São Paulo decidimos de última hora ir para Curitiba, um caminho que já conhecemos. Quem sai de Cons. Lafaiete em direção ao sul tem duas opções para pegar a Fernão Dias em direção a São Paulo, uma indo por Barbacena, São João Del Rey e depois Lavras, e a outra opção é indo por Desterro de Entre Rios em direção a Carmópolis de Minas, nas duas opções as estradas são simples mas são boas, o detalhe é que na segunda opção economiza-se aproximadamente 100km para chegar na Fernão Dias. Em São Paulo normalmente para pegar a Régis em direção a Curitiba no trevo de Atibaia entro na rodovia Dom Pedro I em direção a Campinas, alguns kms a frente entre em direção a Campo Limpo Paulista, depois rodovia Anhanguera e por fim Rodoanel e Régis, o detalhe desta rota é que fugimos das marginais Tietê e Pinheiros, que sempre corre o risco de estar congestionada, por aqui o risco diminui bastante. Pedágios na Fernão e Régis, entre R$1,80 e R$2,00. Neste dia ficamos hospedados no hotel Dunamys, fica ainda na Régis, pagamos R$200,00 para eu, minha esposa e filha, o hotel é excelente e muito bem localizado. Boa escolha.

 

2º dia – 26/12/15 – Sem muitas novidades neste dia, saímos de Curitiba às 07:00 da manhã em direção a Foz do Iguaçu, são 630km aproximadamente, já conhecíamos a estrada, a BR277 apesar de ser pista simples é muito boa, atrasa bastante caso pegue muitos caminhões pelo caminho e muito movimento no sentido contrário, não dá para ultrapassar. Na parte da manhã é muito comum pegar um denso nevoeiro próximo a Curitiba, é bom ter atenção. Preparem o bolso para os pedágios, em média R$11,00 cada um, chegando a R$14,60 no último pedágio próximo a Foz do Iguaçu, não contei para não ficar p da vida, mas acho que são 9 pedágios. Quando chegamos em Foz mantive contato com o Paulinho de Joinville, um cara super gente boa que conheci através do mochileiros.com e estávamos mantendo contato através de e-mail e whatsapp a um bom tempo, estava ele a esposa e o irmão, detalhe, temos o mesmo modelo de carro e a mesma cor, bela coincidência. Nossa rota coincidiu de estarmos nos mesmos locais em alguns dias, e em Foz o dia que chegamos foi um destes dias. Combinamos de juntarmos uma certa quantidade de reais(minha e dele) para tentar conseguir uma cotação boa de pesos argentinos, e assim fizemos, trocamos no hotel em que ele estava hospedado mesmo, conseguimos o peso a R$0,265, cotação boa. Neste dia ficamos hospedados no hotel Best Western Tarobá, hotel muito bom e que já conhecíamos do ano anterior.

 

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3º dia – 27/12/15 - Tiramos este dia basicamente para repor as energias dos 2 dias anteriores, afinal de contas havíamos rodados 1700km até Foz. Como já estivemos em Foz no ano anterior e fizemos todos os passeios possíveis, não nos desgastamos fisicamente nem financeiramente(rsrsrsrs) para conhecer lugares que já conhecemos. O dia seguinte iríamos começar a encarar o árduo e desgastante Chaco Argentino, mais precisamente a longa reta da RN16(aproximadamente 700km) com altíssimas temperaturas e com notícias não muito boas, havíamos lido na internet que a chuva estava castigando as províncias de Chaco e Corrientes, justamente as que iríamos encarar no dia seguinte. E nossos amigos Herbert e Paulinho que estavam na nossa frente já nos havia informado que pegaram muita chuva na região, tínhamos um desafio pela frente.

 

4º dia – 28/12/15 – Cruzamos a fronteira por Porto Iguazu às 07:00 da manhã, tempo bom estrada boa, nossa meta era chegar em Avia Terai no meio do Chaco, 830km de distância e 30km depois de Roque S. Pena, toda estrada está um tapete, a RN12 então nem se fala, a RN16 também está show, dá pra andar em boas velocidades com segurança, e demos sorte também que não tinha muito movimento. Seguindo a dica no nosso colega Herbert Lira que está dois dias na nossa frente, paramos para descansar um pouco e abastecer num posto YPF na RN12 em Ita Ibate, o posto tem uma certa estrutura, e aí vale a dica aos viajantes, deem preferência na argentina para os YPF ou Shell. Ao chegarmos próximo a cidade de Corrientes(capital da província de Corrientes),começou o que não queríamos, a chuva, e ficamos imaginando até quando iria durar e se teríamos que parar porque realmente chovia forte, mas como num passe de mágica assim que atravessamos a cidade a chuva cessou e não apareceu mais, que sorte a nossa, infelizmente nossos amigos enfrentaram um pouco mais a chuva. Depois de 830km chegamos em Aviá Terai às 3 da tarde, a viajem rendeu muuuuuuuiiiiiito, conseguimos até aproveitar a piscina do hotel, ficamos no Las Curiosas, um hotel fazenda com estrutura razoável, o mais importante é que fica praticamente às margens da RN16, entrando na RN89, para quem está indo para Salta o local é estratégico. Quando pesquisei hotéis na região a intenção era ficar em Saenz Pena, mas não apareceu opções no site que pesquisei(Booking.com), o preço do hotel não foi dos mais baratos, mas a região não oferece muita opção, como o dólar subiu muito a diária ficou em torno de R$400,00. Apenas para registrar, em todo o trajeto de Foz até Aviá Terai pagamos uns 5 pedágios que totalizaram aproximadamente R$10,00, as estradas como informei um tapete, em apenas um dos pedágios da BR277 entre Curitiba e Foz do Iguaçu paguei R$14,60, acho que são mais 8 ou 9 pedágios na casa do R$11,00, sem comentários. Amanhã partiremos rumo a Salta.

 

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5º dia – 29/12/15 – Saímos de Aviá Terai às 06:30 da manhã para encarar o restante do Chago, sem tomar café pois o café da manhã começava um pouco mais tarde e queríamos render para chegar em Salta o quanto antes, estávamos ansiosos para conhecer na cidade. Pouco depois de rodarmos 50km tem outro posto YPF onde abastecemos, tomamos nosso café e partimos. A RN16 continua um tapete até Monte Quemado onde começam os buracos, andando tranquilo dá pra rodar bem sem problemas, mas tem que ter atenção pois tem cada panela que se pegar vai ficar roda e pneu para trás,rsrsrsrs. São aproximadamente 40km deste jeito, depois melhora, alguns km à frente existem alguns trechos sem asfalto pois estão dando uma geral na estrada, quando estiver pronto vai ficar show, mas até ficar pronta pega-se vários trechos sem asfalto, mas nada que atrapalhe, não tem buraqueira não.

 

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6º dia – 30/12/15 – Enfim chegamos em Salta, conhecida La Linda, 3000km depois sairmos de casa, a cidade é linda mesmo, a praça 9 Julho é muito legal e o passeio no teleférico é indispensável, de lá se consegue ver a Cordilheira dos Andes, demos sorte pois o céu não tinha praticamente uma nuvem. À noite o centro da cidade ferve de gente é carro pra todo lado, nas ruas reservadas aos pedestres, é uma loucura. Conhecemos a igreja principal de Salta, realmente linda. Uma coisa tem que ser destacada, deste que entramos na Argentina não tivemos nenhum problema até aqui com a polícia, fomos parados algumas vezes mas os policiais sempre muito educados, sorridentes e nos desejando boa viagem, em apenas um parada nos solicitaram passaporte, nada de documento do carro nem CNH, nem abrir porta malas para ver cambão, triangulo e tudo mais, com nossa filha no banco de trás(sempre dormindo.rsrsrsrsr), percebi que olhavam para o banco e devem ter pensado, com certeza estão com tudo certo, rsrsrsrs. Nos pararam em Joaquin V. Gonzales e o policial perguntou sobre o permisso, quando minha esposa abriu o porta luvas e pegou a pasta onde dava pra ver vários documentos incluindo passaporte, PID e carta verde ele desistiu de ver tudo e disse ok, ok, e nos desejou boa viajem, rsrsrsrsrs. De qualquer forma acredito que estão mudando a forma de tratar os turistas brasileiros, talvez alguma ação do governo para acabar com a extorsão de que tantos brasileiros reclamam. Até o momento todos o policiais que nos pararam estão de parabéns. Mas vale a pena levar os itens como cambão, segundo triangulo e kit de primeiros socorros, vai que...

 

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7º dia – 31/12/15 – Neste dia íamos para Cafayate mas desistimos, depois arrependemos pois a região é muito bonita, optamos por descansar em Salta e economizar fisicamente e financeiramente para passarmos a virada de ano num bar com música típica andina e dança, foi legal mas poderia ter sido melhor. Durante o dia conhecemos mais Salta, a cidade tem atrações para pelo menos uns 4 dias, mas valeu, mesmo ficando pouco tempo. Ficamos no hotel Samka, boa localização excelente custo benefício, pagamos aproximadamente R$255,00 a diária, o quarto que ficamos não foi dos melhores mas tem opção de quartos melhores pelo mesmo preço que pagamos, talvez era porque estava cheio.

 

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8º dia – 01/01/16 – Partimos para Purmamarca pelo caminho de Cornisa, que estrada, vale muito a pena passar por lá, tem locais que só cabe um carro, mas as paisagens são fantásticas, anda-se bem devagar, mas também não precisa correr pois senão não aprecia a paisagem. Chegamos em Purmarmarca e ficamos maravilhados com o lugar, são tantas cores nas montanhas que ficamos de boca aberta, o passeio colorado não pode deixar de ser feito, e de preferência à pé, neste dia nosso amigo Paulinho de Amaral, sua e esposa Cláudia e o irmão Fernando estavam em Tilcara e desceram até Purmamarca para fazermos o passeio juntos, vale muito pena, qualquer um consegue fazer pois é uma caminhada bem leve, as cores das montanhas são incríveis. Ficamos no hotel Killari, muito bom, sem luxo, o quarto é bem rústico e muito espaçoso, pedimos um café mais cedo porque tínhamos uma longa e cansativa jornada neste dia e nos atenderam com a maior boa vontade, recomendo, não tem garagem, o carro ficou na porta do hotel mas não tivemos problemas. Pagamos R$320,00 a diária.

 

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9º dia – 02/01/16 – No dia anterior o Paulinho voltou para Tilcara e combinamos e nos encontrar para cruzarmos a cordilheira juntos, saímos de Purmamarca em direção a San Pedro de Atacama, neste dia tivemos que atravessar a fronteira, ficamos 2 horas na aduana Chilena, uma confusão total, chegamos por volta do meio dia com uma grande fila de carros, depois encontramos com alguns brasileiros que fizeram a travessia à tarde e não tinha fila, reserve tempo pois as paisagens são incríveis e tem que parar para tirar bastante fotos, Cuesta Del Lipan, Salinas Grandes, as paisagens da altitude a por aí vai. Chegamos a San Pedro de Atacama, como chegamos bem cansados e já bem no final da tarde, tiramos o resto do dia para procurar algum lugar para comer, e que via sacra.rsrsrs. Todos os lugares com preços absurdos, reservem grana, lá a coisa pega, por fim achamos um lugar para jantar e pagamos aproximadamente R$35,00 por pessoa e nada de especial, duas porções de batatas fritas com carne. Ficamos no hotel Terracota, bom, mas o ponto negativo foi que pedimos um café um pouco mais cedo no dia em que íamos embora pois também tínhamos uma longa jornada pela frente e não fomos atendidos, o café começa às 07:30 e pedimos às 06:30, no horário que pedimos não tinha ninguém, detalhe é que no dia anterior estavam servindo café às 04:30 para os hóspedes que iriam para os Geisers, mas não nos atenderem. Hotel bom mas ficou nos devendo neste ponto. Preço da diária aproximadamente R$400,00, não é muito barato, mas pelo época do ano até que foi razoável.

 

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10º dia – 03/01/16 – Tiramos o dia para irmos nas Lagunas Altiplânicas e Laguna Chaxa, dá pra ir de carro sem problemas, nas Lagunas Altiplânicas asfaltaram quase todo o trajeto, são apenas 5km de chão, não vou comentar muito pois as fotos falam por si, as Lagunas Altiplânicas são lindas.

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11º dia – 04/01/16 – Fomos para o Geisers Del Tatio, preparem roupas porque lá o frio pega, menos -8 ::Cold:: graus mas de dependendo do dia por chegar a -12, fizemos este passeio por agência e pagamos aproximadamente R$90,00 por pessoa mais R$30,00 de entradas, mas vale a pena. Vimos carros brasileiros por lá inclusive um Celta, o trajeto é até razoável mas tem um trecho muito ruim, judia demais do carro, como estávamos em carro baixo não arriscamos. À tarde fomos ver o por do sol no Vale da Lua.

 

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12º dia – 05/01/16 – Partimos cedo de San Pedro de Atacama em direção a Copiapó pela Ruta 5 Panamericana, foi uma jornada de aproximadamente 930km dos quais aproximadamente 400km no meio do mais puro deserto sem nada, tiramos as fotos que sempre sonhei, no monumento natural La Portada em Antofagasta e na escultura La Mano Del Deserto, um show. Saiam de Antofagasta com o tanque cheio e alguma coisa no carro para comer. No monumento La Portada o desvio gera aproximadamente 70km a mais, mas não pode deixar de ser visitado. Passamos por Caldeira e Chanaral, duas cidades na costa pacífico. Em Caldeira paramos na Bahia Inglesa onde a Manu sentiu o frio da água gelada do pacífico, tem bons hotéis em Caldera, mas como estávamos em alta temporada os preços estavam salgados, só vi de interessante a praia da Bahia Inglesa(muito pequena por sinal) onde se concentram os melhores hotéis e restaurantes. Deixamos para trás nossos amigos de viajem, Paulinho, sua esposa Cláudia e Fernando, foram dias muito bons que passamos todos juntos, inesquecíveis na verdade, naquele primeiro dia sozinhos sentimos a falta deles. Hebert Lira, um veterano do mochileiros.com e que também nos acompanhou mesmo não sendo pessoalmente mas com informações preciosas através do whatsapp estava também seguindo sua jornada rumo ao Peru, à partir dali não tínhamos mais as informações preciosas dele. Chegamos em Copiapó e dormimos no hotel Las Pircas(nome estranho.rsrsrs), preço meio salgado(R$360,00 a diária) mas excelente e num lugar estratégico, próximo a saída da Ruta 5, como estávamos cansados desistimos de procurar por preço e optamos pela comodidade, e que comodidade, a Manu ainda conseguiu cair na piscina depois de 930km rodados, o hotel é show. Tem um shopping próximo onde se pode fazer um lanche e até câmbio. Ideal para quem não quer entrar na cidade de Copiapó e só está de passagem.

 

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13º dia – 06/01/16 – Chegamos em La Serena, fica a 330km de Copiapó, tem alguns trechos da estrada em obras mas nada que atrapalhe, dica, colocamos no GPS alguns hotéis no centro da cidade, mas é um tumulto só e queríamos sossego, partimos para a avenida costeira, lá tem vários prédios com apartamentos montados de frente para praia a preços muitos bons, vale a pena, ficamos de frente ao forte com uma vista fantástica para a praia, pagamos aproximadamente R$300,00, por dia com estacionamento. Não lembro o nome do prédio mas é ao lado do Hotel Diego de Almagro. Muito bom.

 

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14º dia – 07/01/16 – Tiramos o dia para curtir La Serena, fomos ao Jardim Japonês, curtimos um pouco a praia que não é das melhores, minha filha curtiu a piscina do condomínio e aproveitei para procurar uma concessionária para trocar o óleo do nosso guerreiro, tinha feito a revisão no Brasil em Outubro e como havia levado o óleo do Brasil, ao invés de trocar em Santiago que é um capital e com certeza mais difícil de ser atendido preferi trocar em La Serena. Em La Serena tem a concessionária Salfa Chevrolet, paguei apenas a mão de obra pois o óleo eu já tinha, fizeram quase que uma revisão no carro, só não trocaram os itens, mas olharam de tudo, paguei R$80,00 e fiquei super satisfeito.

 

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15º dia – 08/01/16 – Em direção a Santiago, sem novidades, de La Serena a Santiago são 475km que fizemos em menos 4 horas e meia, rende muito porque a estrada é um tapete e não tem muitos atrativos para parar, só paramos para abastecer e seguimos viagem, paramos num Copec na Ruta 5 de dar inveja a muitos shoppings no Brasil. Chegamos em Santiago e tomamos um baita impacto, depois de locais desérticos e cidades pequenas nos deparamos com uma metrópole com congestionamento e transito difícil, como estávamos com GPS atualizado chegamos fácil no prédio onde havíamos reservado pelo Booking.com. Reservamos o M2Suites, super recomendado e com excelente custo benefício, (R$240,00 a diária), e o melhor, perto de tudo, tem mercado perto, padaria embaixo do prédio, palácio La Moneda a 3 quadras aproximadamente, muito bom, o apartamento é todo mobiliado e com cozinha montada, depois de vários dias em hotel sentimos um pouco o ambiente de casa, fizemos nossa própria refeição à noite e nosso café da manhã, muito bom, o de La Serena é no mesmo estilo. Estacionamento tem pagar particular, em média R$50,00 por dia e tem próximo ao prédio.

 

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16º dia – 09/01/16 - Fomos a Vina Del Mar e Valparaiso, são cidades distintas, Valparasio é uma cidade histórica com casas antigas e os famosos bondinhos da era de 1900, dá medo mas vale a pena subir.rsrsrsrs. Vina Del Mar é moderna e com um ar de cidade estilo Mônaco na França(importante informar que não conheço Mônaco.rsrsrs), mas é uma cidade que respira dinheiro, vão preparados. Uma hora e 30 minutos aproximadamente de Santiago com 3 pedágios. Ficamos na praia que fica em frente ao relógio de flores, e se não quiser ficar torrando no sol tem que alugar as cadeiras e sombrinhas, pagamos por duas cadeiras e uma sombrinha R$60,00, e vacilamos numa coisa, tínhamos deixado no hotel nossa bolsa térmica com água, refrigerantes e salgadinhos, se tivéssemos levado tínhamos feito uma certa economia, vi todo mundo levando o que comer e beber, mas valeu e muito a ida. O estacionamento e razoável, paguei aproximadamente R$10,00 a hora.

 

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17º dia – 10/01/16 – Agora deu pra rodar em Santiago tranquilamente, também era domingo, a cidade não é tão complicada sem transito, fomos a alguns pontos, cerro San Cristobal e Pátio BelaVista, praça das Armas, em La Moneda assistimos a troca da guarda que vale a pena, passamos pelo Mercado Central mas não paramos, achamos muito confuso, estacionamentos lotados e um cheiro que não agradava muito, e olha que não entramos. Mas não estamos sugerindo não entrar, acho que até vale a pena, mas diante da confusão e sem estacionamento preferimos não parar. Aqui vai uma informação importante, tínhamos feito o câmbio na Rua Huamada que tem várias casas de câmbio, comprei o peso na seguinte relação, R$1,00 = 175 pesos, na praça das armas vi uma cotação melhor, tem várias casas de lá também, R$1,00 = 185 pesos, parece pouco mas pra que vai trocar uma quantidade maior faz diferença.

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18º dia – 11/01/16 – Saímos de Santiago em direção a Mendoza. Foram 9 horas para rodar 360km, demoramos muito pois teve processo na aduana com alguma fila e algumas paradas para fotos, infelizmente não consegui para tirar as fotos dos Caracoles mas tivemos sorte em ver alguns picos de montanhas nevados, muito lindo, não pegamos muito movimento então foi tranquilo. Na chegada em Mendoza começou nosso calvário, paramos num hotel muito bem localizado na RN7(Bonarda Hotel) que tínhamos visto na internet mas infelizmente não anotei o valor da diária, chegando lá tomamos um susto com o valor, partimos para outro no centro da cidade que também havíamos visto(Sun Suites Hotel), mas também não anotei o valor, que cabeça a minha ::toma:: . Chegando lá um susto maior ainda, muito mais caro, saímos de lá à procura de alguma coisa, achamos mais 2 hotéis mas já estavam lotadas, Mendoza é grande produtora de vinho e uma cidade turística, e pelo visto a maioria dos hotéis são caros e vivem lotados. Ao andarmos pela cidade que por sinal é muito bonita não vi mais nada em relação a hotéis, e para sair da cidade uma luta, estávamos com GPS mas nos levou para uma rua que colocamos nele completamente fora da rota, depois de muito rodar sem ver nenhuma placa indicando RN7, Buenos Aires, ou qualquer outra indicação para sair da cidade começamos a perguntar até que conseguimos sair. Já na estrada me veio à cabeça em tocar pra frente até a próxima cidade que seria San Luis, mas estávamos cansados, foi aí que já RN7 surgiu o Hostel Los Andes, era o que estávamos precisando, um quarto tipo chalé com ar condicionado, bom chuveiro e boa cama, e com piscina também, e o melhor, um excelente preço, pagamos o equivalente a R$200,00, um achado. ::otemo::

 

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19º dia – 12/01/16 – Saímos de Mendoza em direção à Buenos Aires, a intenção era dormir em Junín pois pensávamos que seria puxado fazer os 1000km até a capital argentina, mas ao pegarmos a estrada percebemos que talvez daria para fazer os 1000km, e fizemos, toda a RN7 é privatizada com pedágios baratos, pegamos um longo trecho duplicado, a maioria é pista simples mas dá pra andar bem e com segurança pois não há buracos. Nosso GPS não nos levou onde queríamos, depois percebi que o erro foi nosso, esqueci de selecionar a opção adicionar destino e o bichinho enlouqueceu e quase nos enlouqueceu também, rsrsrsrsr ::dãã2::ãã2::'> , e pior, horário de pico em Buenos Aires uma capital federal, imaginem o desespero.rsrsrs Rodamos muito até chegarmos no hotel que havíamos pesquisado pela internet e este anotamos o preço, hotel Cuatro Reyes, fica na Av. Independência,1399, e para minha surpresa o preço que nos deram ao chegar era muito inferior ao que havia visto na internet, eu, minha esposa e minha pagamos R$159,00 a diária com café da manhã, o hotel é bem localizado e a equipe é super atenciosa. Detalhe é que tem que pagar estacionamento à parte, para os 3 dias paguei o equivalente R$92,00, fica próximo ao hotel e não precisa deixar a chave do carro, achei até barato.

 

20º dia – 13/01/16 – Tiramos a manhã em Buenos Aires para trocar reais e comprar as passagens para o BuqueBus, em relação a cotação até foi razoável, consegui R$1 = 3,7 pesos, comprei na Rua Florida onde tem várias pessoas oferecendo câmbio, acabei comprando com uma destas pessoas, fiquei com um pouco de receio de pegar notas falsas mas deu certo, meu susto maior foi quanto fui comprar as passagens, no barco de 1 hora pasmem, R$1600,00 para 2 adultos, 1 criança e o carro, particularmente achei caríssimo, então partir para o preço do barco de 3 horas, aí a coisa melhorou, R$670,00 para nós 3 e o carro, para quem está acostumado a passar horas dentro do carro, 2 horas a mais no barco e economia de aproximadamente R$1000,00 foi um bom negócio. À tarde contratamos um tour para conhecer os principais pontos turísticos de Buenos Aires, fomos no La Bombonera e mais alguns pontos turísticos, valeu a pena mas confesso que esperávamos mais. Pagamos aproximadamente R$50,00 por pessoa pelo tour.

 

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21º dia – 14/01/16 – Hoje fizemos alguns passeios por conta própria na cidade que é fácil de andar de carro depois que você conhece um pouco, mas como era dia de semana e com transito intenso optamos pelo metrô e usamos taxi. Detalhes sobre os dois meios de transporte, metrô, extremamente barato e se vai para alguns dos principais lugares, pegamos para ir ao Jardim Zoológico, o que economizamos pegando metrô gastamos no Zoo, a entrada achei um absurdo, em real aproximadamente R$50,00 por pessoa, isto mesmo, R$50,00, em Belo Horizonte é aproximadamente R$7,00, por isto assustei tanto, é bonito, mas não sei se vale a pena o preço. Fomos ao Cemitério Recoleta que vale a pena ir e no Museu de Belas Artes, que também vale a pena, aqui vai uma experiência, iríamos pegar o ônibus para a Av. Independência onde estávamos hospedados à partir de um ponto em frente ao museu, a princípio e muito tranquilo pois a linha nos deixava próximo ao hotel, como demorou um pouco optamos pelo taxi mas com receio de sermos “extorquidos” com o taxista dando voltas e voltas apenas para ganhar dinheiro sabendo que éramos turistas. Li vários relatos desta prática mas conosco não aconteceu, pegamos o táxi duas vezes e foram corretos, como eu tinha lido o mapa da cidade, percebi que estavam indo para o caminho certo, claro que tem os desonestos mas demos sorte. O metrô é muito fácil de usar e indicamos, além de ser muito barato.

 

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22º dia – 15/01/16 – Saímos cedo do hotel para pegarmos o BuqueBus, como informei antes peguei o que leva 3 horas e economizei R$1000,00. Na verdade valeu a pena, a viagem é tranquila e nem sente o tempo passar, chegando em Colonia Del Sacramento seguimos direto para Montevidéu, não antes de ser “assaltado” num posto Petrobrás logo ao sair do BuqueBus, como não tinha pesos uruguaios acabei abastecendo com real mesmo, na conversão o preço do litro saiu a R$5,60, mas faz parte, tocamos em frente. Ao chegarmos na cidade tivemos uma grata surpresa, apesar de ser uma capital federal o transito é tranquilo e a cidade muito bonita, as ruas dos centro são arborizadas e rodar de carro é super fácil. Havia reservado no dia anterior o hotel Balfer, preço razoavelmente bom para nós três e pelo que o hotel oferece, é simples mas nos atendeu perfeitamente, funcionários atenciosos, bom banheiro, ar condicionado e frigobar, pagamos R$538,00 duas diárias com café da manhã e garagem, e o melhor, no centro de Montevidéu. A gasolina por lá é realmente mais cara que nos outros países, abasteci novamente só que desta vez com pesos, o litro saiu a R$5,10, puxado pra quem vai rodar muito por lá. Os preços em geral também são mais puxados, uma garrafa de 290ml de coca-cola é em média R$9,00, cerveja em lata R$7,00 e garrafa de 1 litro aproximadamente R$22,00, não dá pra ficar bêbado não. ::hein:

 

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23º dia – 16/01/16 – Fomos passear em Punta Del Leste, fica a 130km de Montevidéu em uma estrada muito boa e com pedágios, em alguns momentos se pega muito transito, levamos aproximadamente 2 horas, fomos no monumento Los Dedos e depois procuramos uma praia para curtirmos um pouco, em praticamente toda a orla de Punta Del Leste existem praias excelentes, ficamos na denominada Playa Mansa. Dica, levem uma bolsa térmica com bebidas e até algo pra comer, passam alguns vendedores mas os preços são altos, principalmente o que beber, e não se acanhem em levar bolsa térmica não, praticamente todo mundo faz, não tem muitas opções de comprar as coisas nas praias, existem apenas alguns poucos quiosques. Vale lembrar que existem várias outras praias com opções de restaurantes e tudo mais, vai depender da disposição para gastar. A que ficamos é muito boa como todas as outras e fizemos uma boa economia com o que levamos.

 

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24º dia – 17/01/16 – Saímos de Montevidéu por volta das 06:30 da manhã em direção Porto Alegre, a princípio íamos passar pela Ruta 8 e sair por Jaguarão, como tive pouca informação da Ruta 8 mudei para Ruta 9, já havia lido um relato que a estrada é muito boa e sairíamos pelo Chuí. Assim fizemos, a estrada realmente é muito boa e tem um belo visual por um longo trecho, além do mais é bem sinalizada, para pega-la basta sair de Montevidéu em direção a Punta Del Leste, já nos primeiro kms já se avista placas sobre os kms faltantes para o Chuí. Chegamos na fronteira e fizemos os tramites aduaneiros, simples e sem complicação. Uma dica, alguns kms antes da fronteira possui o Parque Nacional de Santa Teresa, e onde fica o Forte de Santa Teresa construído em 1762 pelos portugueses, vale a pena a visita, só tiramos algumas fotos do lado de fora, mas quem tiver tempo compensa entrar no forte, o parque também parece ser muito bonito. Pegamos a BR471, estrada boa com longas retas e passa ao lado da Reserva Nacional do Taim, que também tem um belo visual Após a BR471 entramos na BR116, estrada privatizada e excelente. Como não havíamos reservado nada em Porto Alegre resolvemos buscar no celular pela internet algum hotel, encontramos o Hotel Confort, bom preço e bem localizado, jogamos o endereço no GPS e chegamos sem problemas. Um belo hotel, pagamos R$220,00 para nós 3 com café da manhã e garagem, recomendo fortemente, valeu a pena.

 

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25º dia – 18/01/16 – Saímos de Porto Alegre em direção a Balneário Camboriú com a intenção de ficarmos por lá 2 dias antes de partirmos para casa, já conhecíamos e gostamos muito, por isto a opção de ficar por lá para matar a saudade, que decepção, a região estava lotada, inclusive pelos argentinos, chegamos lá por volta das 2 da tarde, depois de 5 horas rodando e enfrentando um transito intenso com congestionamento de até uma hora em alguns momentos a procura de hotel, enfim desistimos, fomos vencidos. Chegamos a seguinte conclusão, ou insistíamos e corríamos o risco de enfrentar a estrada tarde da noite em direção a Curitiba, ou sairíamos naquele momento(por volta da 7 da noite), concluímos que a segunda opção era a mais acertada, já estávamos cansados de procurar algum lugar e não encontrar uma vaga sequer. Vale ressaltar que se tivéssemos procurado alguma coisa pela internet como fizemos várias outras vezes na noite anterior talvez teríamos conseguido alguma coisa, uma vez que estávamos em altíssima temporada, mas vacilamos nesta e pagamos o preço, ou seja, não encontramos nada. Partimos para Curitiba e chegamos lá por volta das 21:30 e dormimos no primeiro hotel que encontramos na BR116, bem simples mas serviu para descansarmos, estávamos bem esgotados.

 

26º dia – 19/01/16 – Último dia da jornada, sem muita coisa para relatar, partimos cedo rumo a Cons. Lafaiete-MG, foram 1000km, chegamos em casa por volta das 18:00, fim da aventura. O que ficou disto tudo, uma sensação de felicidade que é difícil de descrever, foram 15 meses de planejamento para que tudo corresse bem, e correu, ao chegarmos em casa parecia que tínhamos acabado de acordar de um sonho, foi maravilhoso, e o mais estranho, estávamos loucos para fazer tudo de novo. Uma dica a todos que pretendem fazer uma jornada como esta, se gosta de dirigir, as pessoas que estão contigo(ou de repente sozinho) estão em sintonia para o que der e vier, façam um planejamento e caiam na estrada, com certeza não irão se arrepender. Voltamos ricos de cultura, conhecimento, aprendemos a dar valor a coisas simples, a momentos simples que trazem uma felicidade enorme. Entendemos o quanto somos pequenos diante da imensidão do deserto e que contra a natureza não somos capazes de fazer nada, ela dita a regra. Valeu e até a próxima...

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Fantástica viagem Marcelo ::otemo:: Realmente viajar pelos nossos vizinhos está cada vez mais caro, mas com planejamento dá para contornar a alta nos preços. abraço ::otemo::

 

Valeu Herbert, com certeza, planejamento é tudo. Não sei se vai relatar aqui sua bela viagem também, se for estou ansioso pra ver. ::otemo:: Grande abraço.

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Fantástico Marcelo!!!! Parabéns pelo relato. Você fez eu voltar no tempo. A exato um mês atrás, nós estávamos na estrada realizando nosso sonho, que foi por tanto tempo planejado. E por sorte do destino, nossos sonhos acabaram em vários momentos coincidindo e nossas famílias acabaram se encontrando, para que juntos pudéssemos curtir todos aqueles cenários maravilhosos. Somente faltou encontrarmos o Herbert Lira e família, para que nossa jornada fosse completa, mas como disse no nosso grupo do whatsapp, o mundo é pequeno e quem sabe algum dia se encontramos em uma nova jornada. Além de eu estar extremamente feliz e realizado por ter conhecido o Atacama, tanto eu, como a Claudia e o Fernando, também estamos felizes por termos conhecido você, a Márcia e a Manuella. Pessoas fantásticas, companheiras, educadas, responsáveis. Resumindo, faltam adjetivos para descrevê-los. Quero agradecer muito a vocês, por terem feito parte em certos momentos da nossa jornada também caros Amigos. Abraços a todos vocês. ::otemo::::otemo::::otemo::

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Fantástico Marcelo!!!! Parabéns pelo relato. Você fez eu voltar no tempo. A exato um mês atrás, nós estávamos na estrada realizando nosso sonho, que foi por tanto tempo planejado. E por sorte do destino, nossos sonhos acabaram em vários momentos coincidindo e nossas famílias acabaram se encontrando, para que juntos pudéssemos curtir todos aqueles cenários maravilhosos. Somente faltou encontrarmos o Herbert Lira e família, para que nossa jornada fosse completa, mas como disse no nosso grupo do whatsapp, o mundo é pequeno e quem sabe algum dia se encontramos em uma nova jornada. Além de eu estar extremamente feliz e realizado por ter conhecido o Atacama, tanto eu, como a Claudia e o Fernando, também estamos felizes por termos conhecido você, a Márcia e a Manuella. Pessoas fantásticas, companheiras, educadas, responsáveis. Resumindo, faltam adjetivos para descrevê-los. Quero agradecer muito a vocês, por terem feito parte em certos momentos da nossa jornada também caros Amigos. Abraços a todos vocês. ::otemo::::otemo::::otemo::

 

Obrigado meu Amigo. Foi realmente fantástico, e como você disse faltou encontrarmos com o Herbert e família, e pode ter certeza que nos encontraremos de novo, ou em outra jornada, ou talvez em algum passeio que talvez faremos de novo para o Sul(ou talvez vocês por aqui também). Que Deus abençoe vocês. Grande abraço a todos aí também.

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  • 2 meses depois...
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Poxa vida, que legal encontrar outra pessoa praticamente na mesma rota.

Queria ter essa sorte, pois nunca sai do Brasil.

Relato muito legal.

Pelo que li no fórum, a polícia mais corrupta é em Corrientes... Mas, parece que ta melhorando também. Então pergunto: Vou sair de Foz para la pelas 06h30 e chegada prevista as 15h em Resistência, vou ficar no Gala Hotel & Convenciones, é um hotel novo, já na saída da cidade. Com estacionamento e café da manhã para 2 pessoas está na casa dos R$230,00.

Sobre Foz a Corrientes/Resistência, é pior ou melhor passar pela manhãzinha? A caminera pega a qualquer hora? Ou tem um horário de pico maior? É uma boa mesmo levar o documento do ano anterior do carro e aquela ficha argentina com os relatos de incidentes para os policiais assinarem, caso aconteça algum imprevisto? Como levou o dinheiro em espécie? Por exemplo, levar em doleiras no corpo, eles revistam e tal, ou revista apenas o carro?

Qual o preço da gasolina nesse posto YPF próximo a Ita-Ibate? Aceitam cartões ou dinheiro apenas?

Em Foz é tranquilo trocar reais por peso com segurança no paralelo? Tipo: hotéis, mercado....

Desculpe a enormidade de perguntas. Mas, vocês já sabem tudo sobre a rota que farei. ::hãã::

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