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Bolívia em 15 dias: Santa Cruz, La Paz, Uyuni, Potosí e Sucre - Janeiro de 2016


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O voo desde Guarulhos e a chegado ao Aeroporto Viru-Viru em Santa cruz.

Post original com fotos em: http://www.mundodesbravo.com.br/post/76/1/bolivia-santa-cruz-de-la-sierra

 

A viagem para Bolívia começou quando encontrei uma passagem para Santa Cruz de La Sierra, via TAM, por dez mil milhas em classe "Economy Premium”, porém iria efetuar paradas 2 paradas: em Ciudad del Este e Assunção. Ok, tá valendo, então vamos! O primeiro trecho foi FLN x GRU, onde chegando em GRU, meu voo embarcava pelo novíssimo terminal 3, que não merece só “Palmas, mas Tocantins inteiro” pelo lindo e moderno terminal internacional! O voo foi operado em um Airbus 320 pela TAM Mercosur, minha poltrona era a 1D (que chique, não? HA!) e a classe "executiva" é composta por 3 fileiras, sendo 2 poltronas por lado. O que diferencia dos nossos voos domésticos da TAM são os comissários, todos naturais do Paraguai. Já havia voado de executiva quando fui para Bogotá pela AVIANCA em 2015 e basicamente o que muda é a poltrona. Enquanto no voo da Avianca a poltrona reclinava 180º, no meu voo as poltronas só reclinavam um pouco mais que as econômicas. Fomos recebidos com cobertor e o welcone drink vem somente se você pedir. Durante o voo, a comissária perguntou se queria jantar e se caso eu estivesse dormindo, se ela poderia me acordar para comer. Como não dormi, a poupei da provável cena de me ver dormindo, digo, babando. Então, o prato chegou: salada de camarão, com pães e de sobremesa, chocolate Lindt com algo não muito bom. O camarão era farto, mas frio. E a sobremesa, dura! Ofereceram como bebidas: suco, cerveja, água e vinho. E também ofereceram a revista ÉPOCA para ler. A chefe de cabine pareceu ser uma senhora super dedicada, séria, mas muito educada e atenciosa!

 

Já em Assunção, passamos pela imigração, voltamos ao saguão do aeroporto e novamente entramos na área de embarque internacional. Não há necessidade de pagarmos outra taxa de embarque, visto que ao lado área de embarque há guichês de pagamento de taxas. No saguão do aeroporto são três pisos: desembarca no primeiro e embarca no segundo. Os guichês das companhias aéreas ficam no segundo andar e, no terceiro, pelo que vi, fica administração e mais poltronas (foi onde vi gente dormindo). Em todas as áreas e pisos do aeroporto há casas de câmbio. Em frente à área de embarque há um ponto bom para carregar telefones e afins. Quando chegamos ao Paraguai e passamos pela imigração, deixamos os dois papéis de entrada no país (que achei super engraçado, pois vem com o logotipo da TAM e não da migração). Na hora de entrar novamente na área de embarque internacional e passar pela migração, tive que preencher de novo os papéis... Como ia passar a madrugada toda no aeroporto, já estava podre de cansado (claro, dia anterior resolvi ir pra balada e chegar sete da manhã em casa HAHAHA) e já eram 2 da manhã, porém meu voo saia às 09h40. A minha sorte que na área de embarque há uma HAVANA com dois enormes sofás! Comprei um Cheaseake (que estava uma delícia e era um pedaço farto) só para usar como desculpa para dormir no sofá. Consegui, mal e porcamente, mas deu pra tentar descontar alguma horas de sono. Antes de achar o sofá, eu até havia arriscado dormir nas próprias poltronas no saguão, mas sem sucesso: além de ser extremamente desconfortável, tinha uma hora que ficaram duas crianças bem mal educadas que não me deixavam dormir. Embarque foi pontual e a equipe do solo era super prestativa e preocupada. Fui novamente na executiva, poltrona 1D e equipe de bordo nada além do normal e eram todas mulheres. Ofereceram jornal paraguaio para leitura e, após decolagem, iniciou o serviço de bordo. Ah, em Assunção o pessoal de solo falava português.

 

Cheguei ao aeroporto às 10h30 e como estava na primeira fila, fui o primeiro a sair. A passagem na imigração foi tranqüila, só me perguntaram o motivo da minha viagem. Eles te entregam um papel verde que deverá ser entregue ao final da viagem. Depois de pegar a bagagem você precisa passar pela "receita federal" feat "Ministério da Agricultura". É tudo muito simples: você aperta um botão: se der verde, pode sair da área de desembarque de boa.Se der vermelho, abrirá todas as malas para revista. Sistema precário, não? Saído da área de desembarque, à esquerda há um banheiro e já termina o aeroporto. Então, ao pegar à direita, você encontra a única casa de câmbio aberta, um ponto de informações turísticas sem ninguém, o balcão de vendas das companhias e no final da metade do aeroporto, um ponto de vende de Chip da Entel. Paguei 25 Bs pelo Chip mais 50 Bs para carregar com 1GB de dados. Em La Paz o mesmo chip é vendido por 10 Bs. Em frente ao Entel, há as escadas rolantes para subir ao segundo piso do aeroporto, onde ocorrem os embarques nacionais e internacionais (são juntos). No voo da volta para o Brasil, saí de Santa Cruz e no segunda andar ainda há 2 lugares para comer bem bacana, bancos, um banheiro grande e caixas eletrônicos que sacam cartões internacionais. Na área externa do aeroporto, logo na saída da área de desembarque há os táxis oficiais do aeroporto e, um pouco mais à frente do ponto taxi, há a saída do "ônibus" que vai até o terminal no centro da cidade. Ah, o aeroporto fica afastado da cidade! Abaixo está a foto de um microbus que vai até a região central. Porém, vi que também há um ônibus que também faz o trecho, pois eu o vi no dia que estava regressando para a Santa Cruz. Era um ônibus mesmo, este que estamos acostumados a ver no brasil, executivos e com cara de ônibus para aeroporto.

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Santa Cruz de la Sierra

Post original com fotos: http://www.mundodesbravo.com.br/post/76/1/bolivia-santa-cruz-de-la-sierra

 

DIA 01

Cambio Centro: Real: 1,74 + Dólar: 6,93 - esse valor de dolar está congelado há anos. Manobra do governo.. E em toda bolívia vais encontrar essa mesma taxa para conversão.

 

20/01/2016 às 15h.

 

Peguei um táxi por 60 bolivianos até o hostel, que não está no centro da cidade. Do hostel até o centrão, está como 30 minutos a pé ou 15 bolivianos de taxi. Após chegar, tomei um táxi para conhecer o centro e pedi para me deixar na praça principal - Plaza 24 de Septiembre. Além da praça ter muito a cara de cidade de interior (muita árvore e bancos espalhados nas extremidades), achei muito estranho, pois para uma cidade de quase 2 milhões de habitantes, imaginava um centro mais agitado... Mas não é! Ainda estava com as decorações de Natal/Fim de Ano e com movimento típico de praças: idosos curtindo olhar (e fofocar) a vida de quem passa, pais com seus filhos, estudantes matando às aulas.. Não foi uma praça que me prendeu para ficar sentado admirando.. Acredito que tenha sido o calor.

 

Então, fui à procura de uma casa de câmbio, mas na verdade há uma rua (Cll Liberdad) próxima à praça central que só há câmbios. Fui almoçar que nem um boliviano, nos tradicionais mercados de rua da Bólivia. Na verdade funcionava como os mercados públicos convencionais, mas somente há barracas bem simples vendendo comida e sucos. Almocei um prato típico boliviano por 12 bolivianos e suco por 7 bolivianos. Não faço a mínima ideia o nome do prato, falaram mas não entendi mesmo... Era um frango ensopado, com um carreteiro também ensopado e macarrão. Dentro do mercado faz um calor razoável (leia-se infernal), mas nas barracas tem algum sistema para ventilar (precário, mas funciona). Enquanto você caminha, vão te abordando para comer nas suas barracas, mas as comidas são feitas e expostas ali, sem higiene ou cuidado algum. A salada você se serve a vontade, já a comida principal é por eles. Também há outras tendas que vendem coisas aleatórias... Normalmente você compra o suco em outra tenda, e não na que você está comendo o prato principal. Você come direto no balcão, claro que há cadeiras para você comer com calma. Pude perceber que é onde há um almoço barato e tradicional em Santa Cruz. O mercado que fui se chama Mercado Nuevo, indicação da moça do Hostel. Os guias citavam outros 2 para conhecer, mas são muito muvucados, mais imundos e não indicados pra turistas. Esse que fui, era o mais limpo, organizado e tranquilo para um almoço. Depois passei no Burguer King e comi uma sobremesa. Um detalhe: cidade é extremamente quente! Precisa de um ar condicionado ou de algum lugar refrescante. Então, fui para o Parque Arenal, onde pude aproveitar a sombra. Pelo que vi, o Parque é queridinho dos cruceños estavam em buscar de uma sobra. Cheguei ao parque caminhando, pois ficava muito próximo do centro. Após o parque, fui ao Starbucks me refrescar um pouco. Voltei para o hotel, tomei um banho e voltei para o centro para conhecer um amigo de facebook de Santa Cruz. Sobre o hotel: fui pela maior nota no booking... E havia indicado no Lonely Planet falando bem... Peguei um quarto provido com ar condicionado. Por mais que em Santa Cruz faça calor, quartos compartilhados (ou até mesmo) não possuem ar condicionado, ou possuem com tempo determinado. Como eu sou calorento, fiz questão de pagar 300 bolivianos para ficar no quarto privado no Hostel Jodanga. Na verdade, era um quarto em um container! Super modernos, com explicações de como usar o chuveiros, regras do quarto e ar condicionado que lutou muito bem contra o calor de Santa Cruz.

 

Duas quadras atrás do hostel há uma avenida (Av. El Trompillo) onde há Burguer King e Subway, como também, caixas eletrônicos para sacar dinheiro. Efetuei um saque de 1400 Bs no caixa eletrônico do BCP, onde era o único que autorizava o saque internacional pelas bandeiras Visa Electron ou rede Cirrus (Mastercard). A noite, no própria praça central, encontrei com meu amigo Hubert e tomamos as cervejas Paceñas e Huari, que na minha humilde opinião, a Huari é a melhor da Bolívia! Conversamos sobre a Bolívia e outras coisas, como por exemplo que as pessoas de Santa Cruz cortam o "S" das palavras. Então La Paz se pronuncia "La Pá". O bar onde fomos se chamava Irish Pub, no centro comercial na própria praça central - 24 de Septiembre. Foi indicação do meu amigo, como também, a Lonely Planet e Rough Guide indicar o bar Irish Pub.

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