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De carro pela América do Sul: Brasil/Argentina/Chile/Uruguai - 23 dias: custos, passeios, cidades e estradas. Fotos! 7.682Km (Finalizado)


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Trecho 7: Santiago/CHI x Mendoza/ARG: 390 Km

 

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Quinta-feira, 22 de dezembro

 

Para mim, esse dia começava um pouco triste, primeiro por ter que ir embora de Santiago, de todas as cidades que visitei nessa viagem, foi disparada a que mais gostei. Segundo porque era o começo do retorno para casa.

 

Saímos do Íbis próximo das 9 da manhã. Não tínhamos nenhum compromisso em Mendoza, apenas trocar reais por pesos argentinos, pois teríamos mais cinco dias na Argentina. Estava com 30 mil pesos chilenos no bolso e aproveitei para abastecer o carro para não perder dinheiro na conversão. A última vez que tinha abastecido era em Mendoza, no domingo cedo, antes vir para o Chile. Mesmo assim, ainda tinha quase meio tanque. Abasteci (R$106,00) em um posto já na Ruta 57, próximo ao primeiro pedágio (peaje las cateras).

 

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Não foi fácil sair de Santiago, tive que dar algumas voltas. A camineira estava fazendo alguma coisa no final da providencia e impediu de ir pelo lugar mais fácil pelo que tinha visto no maps. Ai o GPS começou a nos mandar pra tudo que é túnel. Como estava de boa, sem pressa, nem estressei.

 

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Fui apreciando as Cordilheiras durante todo o caminho de volta para a Argentina. Por enquanto na Ruta 57 só pistas duplas da melhor qualidade. Se não me engano pegamos dois pedágios e os dois custaram R$26,00.

 

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Depois de entrar na Argentina, logo tem a Aduana. Um lugar muito estranho, pois a entrada da Aduana não tem um “trevo” ou rotatória, tão pouco sinalização. É muito estranho mesmo a entrada, primeiro que você atravessa a pista na contramão em um local de velocidade de 80 km/h. A polícia faz lá seus tramites e logo libera. Demoramos mais ou menos trinta minutos, pois tinham alguns ônibus e como era próximo do Natal, poucos funcionários.

 

O Aconcagua é ali perto, como já tínhamos visitado na ida ao Chile, resolvemos parar na Puente del Inca. Um lugar meio que obrigatório para quem passa por ali, mas não achei nada de espetacular.

 

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O caminho para a Argentina já conhecíamos, foi super tranquilo. Estávamos com fome, pois já era próximo das 13 horas e então resolvemos almoçar no Tibet Bar. Nem tinha me ligado, depois que fui procurar na internet, mas ali nesse restaurante foi local de gravações do filme Sete anos no Tibet com Brad Pitt. Uspallata também foi local de gravação do filme de produção brasileira: A oeste do fim do mundo. Esse eu sabia, inclusive até procurei alguns locais, mas era em uma estrada de terra que fica exatamente indo em frente ao Tibet Bar.

 

Depois de Uspallata fomos aos Potrerillos, lembra de como estavam as fotos no dia da ida ao Chile? Pois bem, hoje foi diferente. A paisagem estava linda.

 

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Queria chegar em Mendoza antes das 17h pois estava com medo das casas de câmbios fecharem. O que eu não esperava é que quase tudo em Mendoza também de a tal hora da ciesta, ou seja, das 14h as 17h tudo fechado. As casas de cambio abriram as 17h e fecham as 20h. portanto, podem ficar tranquilos.

 

Não tem tantas casas de cambio em Mendoza, mas tem algumas que da para pesquisar. Troquei o dinheiro em duas casas: 200 dólares na Cambio Santiago (estava pagando melhor no dólar) e 1150 reais na Cambio Express (1 real para 5,40 pesos). Também troquei nessa casa de cambio alguns pesos chilenos que sobraram.

 

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Depois disso, fomos ao hotel Íbis novamente (onde já havia me hospedado na ida e tive alguns problemas), mas como o preço era bom e já fica na saída da cidade em Guaymallén (marginal da Ruta 7). Ficamos no hotel descansando, pois no dia seguinte seria o dia de andar mais de mil quilômetros rumo a capital nacional.

 

Gastos do dia:

 

Alimentação – R$57,00

Combustível – R$106,00

Pedágios – R$28,00

Mercado – R$80,00

Outros – R$11,00

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Trecho 8: Mendoza x Buenos Aires: 1050 Km

 

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Sexta-feira, 23 de dezembro.

 

Este seria o dia mais longo de todos para nós, afinal, teríamos mais de mil quilometros pela frente na Ruta 7 e literalmente atravessar o país. Acordamos bem cedo, já tínhamos deixado tudo pronto da noite anterior, e até colocado algumas coisas no carro.

 

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Saímos com o sol começando a querer nascer, ainda estava escuro quando deixamos o hotel. Eram praticamente seis horas da manhã. De Mendoza até Justo Daract (última cidade de San Luís a leste) divisa das províncias de San Luís com Córdova a Ruta 7 é uma maravilha, toda duplicada e com ótimo asfalto e média de velocidade de 120km. São mais ou menos 380 km onde a viagem rende e rende muito. Encontrei muitos caminhões com placas do Brasil vindo do Chile ou de Mendoza rumo ao Rio Grande do Sul.

 

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Depois de San Luis, passamos pela Província de Córdova e de santa Fé, poucos quilometros rodados nesses locais, pois a Ruta 7 corta o sul dessas províncias. Nessa altura havia muitas regiões próximas a pista bem alagadas o que tornava a paisagem bem legal, mas também repetitiva. Abastecemos em um posto da Petrobras no meio do caminho e almoçamos próximo das 14h em um posto, onde tinha uma churrascaria, mas não lembro o nome, era perto de Vedia, já na província de Buenos Aires.

 

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Nesta altura, não rendia a viagem. A pista volta a ser duplicada na altura de Cucullun, cerca de 100 km distante de Buenos Aires. A boa notícia é que existem muitas maquinas e trabalhadores próximo a esse local e já se vê muitos quilometros de terraplanagem para a duplicação da Ruta 7. Quem sabe daqui alguns anos teremos toda ela duplicada. Dos 1050 km, mais ou menos 480 são duplicados. Chegamos em Buenos Aires no hotel Íbis Buenos Aires as 19 horas.

 

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Deixamos o carro na garagem que fica 30 metros distante do Íbis Buenos Aires, que fica no Congresso. Conhecemos um casal bem legal que estava hospedado no quarto ao lado do nosso que também era do Paraná e estavam viajando de carro como nós.

 

Saímos ali por perto mesmo e comemos alguma coisa. Como estava cansado dos longos quilometros, dormi cedo.

 

Alimentação – 60,00

Combustível – 237,00

Pedágios – 46,00

Outros – 7,00

 

Sábado, 24 de dezembro.

 

Enfim, pude acordar um pouco mais tarde. Nosso primeiro local a visitar oficialmente em Buenos Aires foi o Obelisco, depois fomos conhecer a Avenida de Mayo, Casa Rosada... as atrações do centro histórico.

 

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Almoçamos em no Goya Pizza café, um lugar carinho e bem estiloso. Esperava mais da comida. Veio papa fritas bem feia e um bife de chorizo todo cheio de gordura e nervos. Pior lugar que comi em toda viagem até o momento, pelo preço principalmente.

 

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Durante a tarde, andamos mais um pouco pelo centro, mas tudo já começava a fechar as portas, pois era um sábado véspera de natal. Já imaginávamos que domingo seria terrível, pois um domingo e sendo feriado, tudo seria fechado. Aproveitamos até para comprar comida para o dia seguinte e para a noite de sábado. E deu certo, acabamos comendo no hotel, pois saímos e tudo estava caríssimo. A ceia de natal estava em torno de 800 pesos em todos os lugares ali do centro por pessoa. Demos meia volta e comemos no próprio Íbis.

 

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Gastos do dia:

 

Alimentação – 170,00

Mercado – 15,00

Outros – 10,00

 

Domingo, 25 de dezembro.

 

Este era o 15º dia de viagem e pela primeira vez na viagem pegamos chuva. Já estava comm saudades dela, mas não precisava ter vindo justo nesse dia, pois era Natal e domingo. Tudo fechado, com chuva então. Tudo poderia piorar. No entanto, resolvi pegar o carro e sair já que as avenidas e o trânsito de BA estavam parados. Foi muito fácil de guiar. Parecia cidades do interior. Primeira parada um posto para abastecer. Depois fomos em busca de um bom restaurante.

 

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Tinha uma vaga bem em frente ao restaurante La Nueva Embajada. Paramos por ali mesmo e fomos super bem atendido. Para nossa surpresa, o garçom era paranaense, e da mesma cidade onde moramos atualmente (Ponta Grossa), mas já fazia 30 anos que ele estava em BA. Conversamos um pouco, pois o movimento estava razoável no local e percebi que os donos dos locais logo o tiraram de nosso atendimento, pois ele estava conversando muito conosco.

 

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Saímos de lá mais de 14 horas e fomos em direção ao bairro La boca. Conhecemos o Camintos e a La Bonbonera (só por fora). Ficamos mais ou menos uma hora por lá. Tinha bastante turistas gringos para um domingo. Nesse momento a chuva já tinha parado, apenas uma leve garoa as vezes.

 

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Pegamos o carro e fomos em direção a Puerto Madero conhecer o local e a Puente de La Mujer. Não achei tão interessante assim. Se até Puerto Madero, Buenos Aires tem uma arquitetura histórica e antiga, do lado de lá de Puerto Madero muitos prédios moderníssimos estão sendo construídos como em Santiago. Ficamos mais ou menos uns quarenta minutos.

 

Logo depois fomos a região nordeste da cidade, em direção ao Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate. Passamos por belos parques inclusive pela Floralis Genérica. Assim que saímos da frente do Estádio, o chuvisqueiro aumentou.

 

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Gastos do dia:

 

Alimentação – 150,00

Combustível – 132,00

Pedágio – 2,00

Compras lembranças – 63,00

 

Segunda, 26 de dezembro.

 

Acordamos com o pensamento de ir a um show de tango nesse nosso último dia na capital Argentina. Fomos ao centro e já queria pegar alguns pesos uruguaios para no dia seguinte ter um pouco de dinheiro uruguaio para passar nos pedágios.

 

Um brasileiro nos parou e nos levou a uma agencia de turismo para poder observarmos os preços. Nos atenderam super bem e acertamos de ir no Madero Tango, com tudo incluso: traslado, ingresso do show e jantar.

 

Andamos no centro e visitamos algumas lojas. Também fomos a catedral metropolitana.

Fui a um Santander e fiz um saque para não precisar trocar reais pó pesos argentinos. Arrependimento tremendo. Peguei 300 pesos em mãos e em reais me saiu R$99,00 com todas as taxas. Cotação de 1/3. Péssima.

 

Na volta ao hotel, paramos em uma loja que vendia vinhos, azeitonas, queijos, azeites. Se não me engano o nome era Quetec, uma venda que seus produtos vinham de Mendoza.

 

Chegou a noite e fomos ao Madero Tango. Tudo excelente. Nunca esperava que um show de tango fosse dessa magnitude. Tantas coisas e um jantar espetacular com entrada, prato principal e sobremesa, além claro, de bebida a vontade.

 

Chegamos em casa próximo da uma da manhã de terça. Teríamos que acordar as seis para ir ao Uruguai.

 

Adoramos Beunos Aires, no entanto, a crise Argentina afetou principalmente a capital, já que vimos muitos, mas muitos moradores de rua em BA. Algo que não vimos em Mendoza, Rosário e Reconquista.

 

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Gastos do dia:

 

Alimentação – 70,00

Compras – 170,00 (vinhos, azeitonas e mel)

Passeios – 420,00 (Tango Madero)

Outros – 100,00 (saque emergencial)

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