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Hungria - Perguntas e Respostas


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Oi, FernandoMG,

 

Vou comentar alguns materiais que tenho em casa. Se estiver com pressa, vá direto para os itens 4 (principalmente), 5 e 6!

 

1. Kits de comunicação para viajantes

 

1.1. TravelTalk (Lonely Planet): kit contendo CD (e livreto com as transcrições) e um livrinho. Esse livrinho tem uma introdução resumidíssima sobre a lógica do idioma; é basicamente um livro de frases que cobre, de maneira organizada e até diversificada (considerando o tamanho do livrinho) que podem surgir numa viagem. No final tem um microdicionário de 2000 palavras. Para falantes de inglês. Comprei na Saraiva do shopping Rio Sul há uns 8 anos.

 

1.2. Say it in Hungarian (Dover "Say it" series): esse é só um livrinho ("phrasebook"), também para falantes de inglês. Meu irmão comprou há alguns anos, não sei se pela internet ou em alguma loja física.

 

1.3. Hungarian-English/English-Hungarian (Géza Takács, Hippocrene Concise Dictionary): 7.000 "entradas" (não entendi se são verbetes ou se essa contagem inclui

informações como, p.ex, a lista de nomes de cidades da Hungria que aparece no final). Funciona como um quebra-galho de minidicionário. Meu irmão comprou há alguns anos.

 

Como você pode ver, esses três materiais têm propostas diferentes. Se fosse escolher um para dispensar, seria o "Say it in Hungarian". O "phrasebook" do TravelTalk é bem melhor.

 

2. Dicionários e minidicionários

 

2.1. Magyar-portugál/portugál-magyar útiszótar, Akadémiai Kiadó (http://www.akademiaikiado.hu). Simplesmente não consegui descobrir quantos verbetes. Mas enfim, é um dicionário de bolso que me foi muito útil. Se você tiver esse, não precisa do "dicionário conciso" (1.3). Comprei o meu na Libris (*) por 2550 forint em 2009. A referência é o português falado em Portugal.

 

(*) Libris, Alexandra, Lira... são redes de livrarias com lojas em várias cidades da Hungria. Em qualquer uma delas é fácil encontrar os dicionários bilíngues da Akadémiai Kiadó

 

2.2. Magyar-kéziszótár e Portugál-magyar kéziszótár (Rudolf Király), também da Akadémiai Kiadó. São dois dicionários (P-H e H-P, sendo a referência o português falado na terra de Cabral). Cada um me custou 9500 forint na livraria Alexandra em 2012. Também não consegui descobrir quantos verbetes. São dicionários "de mesa". Para quem estuda húngaro, o número de verbetes atende bem. Dificilmente você vai procurar uma palavra e não encontrá-la. O que pode acontecer, principalmente se você estiver procurando definições sobre conceitos mais abstratos, é que ele mistura os vários significados no mesmo verbete. Quer dizer, muitas vezes um dicionário bilíngue vai ter falhas na precisão das definições - e nesse dicionário às vezes eu percebo bem isso. De qualquer forma, para um viajante esse dicionário é matar mosquito com tiro de canhão.

 

3. Vocabulários

 

3.1. 5 nyelvű képes szótár - magyar-angol-német-spanyol-olasz (Mértek Kiadó): versão húngara do dicionário visual da série DK (http://www.dk.com), em 5 idiomas (húngaro, inglês, alemão, espanhol e italiano). Para procurar nomes de peças de carro, ou aquelas frutas e verduras que não existem aqui... nada melhor do que ver a foto coloridinha e detalhada. Indispensável para os fãs de dicionários visuais. Por ser grande e pesadinho, não é nada prático para se transportar na rua. Paguei 6000 forint na Alexandra.

 

3.2. Eu s2 as palavras (Costa-Fehér-Szendrő), Szultán Nyelvkönyvek Kiadó: dicionário visual bem mais simplesinho. Paguei 2500 forint em 2009, na Libris. A referência é o português da terrinha.

 

3.3. 1 szó mint 100 - magyar-angol tematikus szókincstár - Hungarian vocabulary by topic (Katalin Pelcz, Szilvia Szita; Akadémiai Kiadó): esse livro é estruturado em capítulos curtos, cada um referente a um tema. Dentro desse tema, há uma lista de vocabulário traduzido e exemplos de frases. Foi concebido para aprendizes do idioma. Então, além das traduções e frases, tem também alguns sufixos. Para substantivos, p.ex, ele mostra as terminações do plural, do acusativo e do possessivo da terceira pessoa do singular. Isso ajuda muito a usar a palavra do jeito gramaticalmente correto. Paguei 4250 forint na Alexandra. Quem faz o curso de húngaro na Universidade de Pécs tem a oportunidade de encomendar esse livro (as autoras são professoras lá) e sai um pouco mais barato.

 

4. Kits de aprendizagem (livro+CD para aprender sozinho)

 

4.1. Teach yourself Hungarian (Zsuzsa Pontifex): livro e 2 CDs. Esse kit explica o básico das características do idioma, o básico da gramática... mas a abordagem é bem prática e voltada para a comunicação. Por exemplo, os diálogos retratam situações como controle de passaporte, apresentações entre parceiros de negócios, essas coisas - além de algumas dicas sobre cultura. Comprei pela Amazon há muito tempo. Já vi à venda em livrarias na Hungria. Talvez, num dia de sorte, possa ser encontrado na Cultura do Conjunto Nacional (Av Paulista, em Sampa) ou na Martins Fontes, também na Paulista.

 

4.2. Colloquial Hungarian (Carol H. Rounds e Erika Sólyom): livro, 2 CDs e 2 fitas cassetes (!) (comprei em 2007 pela Amazon!): também tem uma abordagem prática (vide observações ao item 4.1), um pouco mais de dicas culturais e talvez a gramática um pouco mais puxada. De modo geral, esse kit parece ser um pouco mais puxado e corrido que o "teach yourself". O que pode ser um problema, já que a "digestão" da lógica do idioma húngaro não é uma coisa tão rápida! Vi esse kit em promoção na Martins Fontes há alguns anos, mas eu já tinha comprado pela Amazon... (e tive que passar nos Correios para pagar ao Leão... livro é isento, mas outras mídias não são! O imposto foi calculado sobre o valor total do kit... enfim :-/ )

 

4.3. Beginners' course Hungarian - Learning Hungarian made easy (Pons), editora Klett. Esse kit contém 1 livro e 2 CDs (1 do áudio e exercícios e 1 de vocabulário). Também tem uma abordagem prática/conversacional mas, dos três, é o mais parecido com um livro didático convencional. Ensina a parte gramatical num ritmo mais light e de uma forma que achei mais didática. Custou 8500 Ft (ou 8800, não lembro) na livraria Alexandra. A Klett é uma editora alemã que não sei se tem representante no Brasil.

 

Para quem puder comprar mais de um, eu recomendaria começar com o 4.3 e depois partir para o 4.1 ou 4.2. (ou talvez até 4.3 - 4.1 - 4.2)

 

5. Livro em português

 

5.1. Aprenda húngaro - com 1300 palavras (João Engelberg) - Editora Veredas. Bem, não sou professora de húngaro - na verdade sou uma aprendiz que vem apanhando dessa linguinha faz tempo, mas tenho algumas observações sobre esse livro. Ele é uma obra antiga que vem sendo reeditada há algum tempo - ou seja, o método é meio "old school": textos que já vão ficando meio dificeizinhos logo nos primeiros capítulos (o texto vem seguido pela versão traduzida). Tem uma proposta de fazer bastante repetição (mais ou menos na linha do Assimil). A ordem em que os tópicos gramaticais são explicados também não sei se facilita muito (p.ex, as estruturas possessivas já aparecem no começo do livro), enfim... outro cuidado é quanto ao vocabulário antigo (por exemplo, o uso do "maga" como pronome de tratamento formal, que é algo já em desuso). Mas esse livro tem seus fãs e tem o mérito de ter sido concebido para falantes de português. Comprei na Cultura do Conjunto Nacional (Sampa) há uns anos por incríveis R$10 :-)

 

6. Material online de domínio público

 

O Foreign Service Institute dos Estados Unidos produziu uma série de kits, alguns para idiomas bastante raros, que estão disponíveis aqui: http://www.fsi-language-courses.org/Content.php

 

Para húngaro: http://www.fsi-language-courses.org/Content.php?page=Hungarian

Atenção! Esse material foi produzido nos anos 1960-1970 ou seja, valem algumas observações que fiz para o item 5.

 

Se você quiser outros tipos de material (livros didáticos concebidos para uso em aula, gramáticas, etc)... o melhor lugar para comprá-los é na Hungria mesmo.

 

Se você estiver em BH, a professora Helene Paulinyi às vezes oferece cursos de extensão na UFMG. Quem sabe ela dá aulas particulares também? Com o pessoal do Ciências sem Fronteiras, vejo que mais gente tem se interessado pelo idioma.

 

Boa sorte!

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  • 1 mês depois...
  • 1 mês depois...
  • Colaboradores

Vão as termas, seja no Gellert ou Szechenyi, eu recomendo a segunda, experiência impagável!!! Fomos no final da tarde e não aproveitamos tanto, já que perdemos um tempão com a questão das cabines, o negócio é complicado rs! Peça orientação pro pessoal que trabalha lá, estão todos de branco e estas cabines, assim como a área interna fecham antes, creio que as 19:00, então programem-se, acho que uma boa seria ir logo pela manhã

 

http://www.szechenyifurdo.hu/

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  • Membros

Adriano, quando eu estive em Budapeste da primeira vez reparei que existiam muitas casas de câmbio. Mas não precisei delas porque cheguei lá saindo de Praga e troquei minhas coroas tchecas na saída de Praga por florins húngaros. Não precisei comprar mais florins em Budapeste porque paguei muita coisa em Euro mesmo. Por conta disto, não prestei atenção a nenhuma das casas de câmbio que vi.

 

Mas casa de câmbio é algo que requer algum cuidado. Concordo que por segurança se deve evitar as que ficam escondidas, mas a questão vai um pouco além a meu ver. Mais de uma vez eu já li relato de turista na Europa que foi extorquido por policial depois de sair de casa de câmbio "não-oficial" que estava localizada em local movimentado. E ainda tem as que têm uma máfia para achacar as pessoas na entrada ou na saída.

 

Em Praga fui a uma casa de câmbio que tinha ótimas cotações e era indicada por muitas pessoas num grupo de uma rede social. Realmente era a melhor cotação da cidade e era oficial. Tudo direitinho: recibo e etc. Entretanto, nas duas vezes que fui nela fui seguido na saída por uma pessoa que se aproximou reclamando em vários idiomas que a cotação era ruim e tentando esticar a conversa. Nas duas vezes fingi que não entendi nada do que ele falou e entrei na primeira loja que eu vi quando esta pessoa chegou muito perto de mim. Aí o cara ficou em pé algum tempo na entrada e depois foi embora. Depois disto, passei a fazer o câmbio dentro de um Tesco, mesmo com a cotação um pouco pior. Contei isto para um amigo que ia pra lá. Aconteceu a mesma coisa com ele e ele me agradece até hoje por ter avisado porque ele se reconhece bem inocente e iria cair no papo da pessoa, sabe-se lá quais eram as intenções.

 

Ou seja, às vezes alguém tem alguma dica pelo menos do que se deve evitar.

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  • Colaboradores

Fernando, não tenho muito a acrescentar ao que você disse. Existe a recomendação classica de não se trocar dinheiro na rua, e tem gente que fica assediando os viajantes em estações de trem. Na cidade de pecs, veio um sujeito puxar conversa quando eu estava na praça principal. É só fingir que não entendeu e, em caso de insistência (comigo não aconteceu), fazer o que você fez. E isso de aceitar perder um pouco no câmbio em nome da segurança eu também já fiz...

Boa viagem!

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Pessoal, algum de vocês fez o passeio na chamada ferrovia das crianças (Children's Railway - Gyermekvasút)?

 

É um passeio num trem antigo por região montanhosa fora da área urbana de Budapeste. A ferrovia é operada por crianças no que dizem ser uma atividade escolar complementar. O trem é antigo, lembra a Maria Fumaça brasileira. As fotos são bastante motivadoras, especialmente para quem gosta de montanha e viaja com crianças.

 

Entretanto, apesar de ser um passeio turístico sugerido em muitos guias, as opções de transporte público para chegar lá no início do passeio não parecem muito amigáveis. O Google Maps dá opções diversas, mas todas envolvem no mínimo 2 ônibus ou 2 bondes mais um ônibus partindo da região central de Budapeste numa viagem de quase uma hora. De carro são 10 km em 17 minutos, mas já não sou tão audacioso como já fui no passado. Quando a cegonha entrega criança na casa da gente, ela leva embora parte da nossa audácia... rs..

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