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Manaus e cidades próximas - dezembro 2010 - com fotos.


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Aqui vai mais um relato, dessa vez na região norte do Brasil. Manaus, uma cidade gigante no meio da floresta! Também Presidente Figueiredo e Novo Airão, imperdíveis!!

Agradeço, logo de cara, o pessoal aqui do mochileiros.com, pelas informações preciosas, que permitiram que a gente pudesse aproveitar bem o tempo, ficar por dentro das alternativas e, principalmente, economizar uma graninha! ( ::otemo:: ).

 

Então, vamos ao que interessa:

 

Sábado: 04/12/2010

 

Fomos em 4 pessoas, eu e mais 3 colegas de mestrado, para um "congresso" que aconteceria nos dias 5 a 8 de dezembro. Já deixo claro, que nessa reta final de curso e principalmente final de ano, em que todo mundo está cansado, era consenso que iríamos fazer somente o obrigatório nesse congresso, e aproveitar o máximo de tempo pra descobrir algumas maravilhas da capital do Amazonas e arredores!

 

Nosso vôo partiu às 4:20 da manhã de Campo Grande (MS), fazendo escala em Goiânia e conexão em Brasília, para finalmente chegar a Manaus, ao meio dia (horário local).

Obs: A questão do fuso-horário foi bastante conturbada, pois MS está uma hora a frente do AM, que está duas horas atrás de Brasília!!!! (porcaria de horário de verão ::essa:: )

 

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Voando sobre a floresta amazônica! Vôo de ida tranquilo, mas bastante cansativo! Praticamente não dormimos e acabamos chegando bastante quebrados.

 

Ao chegar em Manaus, esperamos mais uns quarenta minutos por uma colega que estava em outro vôo, e então pegamos o taxi para o hostel.

Ficamos no HI Hostel Manaus. Esse é o hostel filiado à HI, e fica na Rua Lauro Cavalcante, 231, Centro, bem perto da sorveteria Glacial e do restaurante Budega 101.

(Tô frisando a localização e identificação do hostel, pois existem outros hostels em Manaus com nome muito parecido, o que acaba confundindo o pessoal que se hospeda por lá!)

 

O staff é de primeira, pessoal gente fina, bem humorado e bastante acessíveis! Tudo o que foi combinado foi cumprido e o ambiente era super agradável.

Pagamos 90 reais (com carteira HI) por um quarto quádruplo, com banheiro privado e ar (split), só não tinha TV, o que não foi nenhuma tragédia, pois a gente sempre chegava praticamente dormindo! O banheiro tinha uma ducha pressurizada, com várias regulagens de temperatura. O beliche era de madeira maciça, e sequer tremia quando um de nós subia na parte de cima! Aí em baixo está o Lawrence, gerente do hostel, em sua foto com "pose natural"...kkkkkkkk

 

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Como já era cerca de 13:30 e o estômago tava colando nas costas, saímos para almoçar. Ainda meio perdidos, fomos procurando algum lugar e, para nosso azar, saímos pelo lado errado. Se a gente tivesse virado à direita, teríamos almoçado no Budega 101, que é ótimo e tem preço muito barato. Mas viramos para a esquerda e andamos muito.

No fim, almoçamos em uma galeria, em um restaurante que já estava quase fechando, ou seja, só o final da comida, e por um preço salgado! ::bad::

 

Mas, com fome, qualquer arroz com feijão vira comida francesa!!! hehehehe.

Voltamos para o hostel e tiramos um pequeno cochilo de 4 horas!!!! hehehehehe

 

À noite, saímos para dar uma volta, conhecer os arredores e aproveitamos para jantar, dessa vez em um restaurante beeemmm melhor, só que o preço também era beeemm maior!!!

Pegamos uns sorvetes de sobremesa e tiramos fotos na praça em frente ao restaurante, muito bonita e conservada, o coreto é uma obra de arte!

 

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Palacete Provinciano.

 

Voltamos para o hostel, para enfim começar o mochilão!!

 

Primeiras impressões de Manaus:

Cidade grande, bastante quente e úmida. Povo acolhedor. ::cool:::'>

O que não agradou foi a grande quantidade de lixo nas ruas do centro!! ::bad::

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Pois é Maria Emília, agora acho que consegui!!!

Valeu, vou continuando aqui!

 

 

Domingo: 05/12/2010.

 

Nesse dia acordamos relativamente cedo (porque o cansaço da viagem foi grande mesmo!) e resolvemos ir até Novo Airão, para ver os botos. Decidimos ir até a rodoviária e ver os ônibus até lá. Já no ponto de ônibus vimos uma menina de Atibaia - SP, que tava no mesmo hostel que a gente, esperando o busão para ir ao ..... congresso!!!! Como o primeiro dia seria apenas para quem tinha feito inscrição no mini-curso, perguntamos para ela se ela iria fazer. Ela disse que não, então levamos ela para o mal caminho!!! hehehehehehehe. Acabamos convencendo-a de ir conosco. Ela topou na hora!! E pelo jeito não se arrependeu!

Quando chegamos à rodoviária a decepção foi muito grande (apesar de que muitos amigos aqui já haviam indicado outras alternativas!! ::putz::

Primeiro a rodoviária era muito incompatível com a cidade!!! Achamos bem pequena e suja. Segundo só haveria um ônibus para Novo Airão, saindo às 13:00 e a viagem duraria de 5 a 6 horas!!!!! Super balde de água fria!!!!!!

 

Ficamos lá, pensando no que fazer, quando de repente, alguém de nós (não lembro quem) teve a idéia de ver se teria ônibus até Pres. Figueiredo, cidade das cachoeiras! Tinha ônibus saindo dali a 20 minutos, custava apenas R$16,50 e a viagem durava no máximo 2 horas!!! Perfeito. O dia estava salvo.

Compramos as passagens e, para surpresa geral, o ônibus era novo, limpo, climatizado, com banheiro, etc, etc.... A viagem foi tão agradável que o tempo passou rapidinho.

Chegamos na hora do almoço e acabamos comendo em um restaurante bem mais ou menos, mas com preço baixo!!! Só depois vimos que tinham vários lugares bons e baratos (mas a gente é muito bom em escolher os lugares errados!!! hehehehehe).

Depois de um rápido almoço a menina de Atibaia comprou um biquini, pois ela estava trajada devidamente para um evento científico... hehehehe. Então fomos ao Centro de Atendimento ao Turista, para informações. Decidimos ir até a cachoeira do Santuário, que foi indicada como uma das mais bonitas (e é realmente linda!). Procuramos um taxista que propôs levar 5 pessoas por R$ 50,00 (ida e volta). Topamos. Ao chegar ao local tivemos que pagar R$ 8,00 de entrada (é uma área particular).

Só a visão das quedas d´água já valeu o ingresso!!! Eu que moro relativamente perto de Bonito - MS, e vou lá de vez em quando, me impressionei com a beleza do lugar!

 

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Após passar a maior parte do tempo nessas cachoeiras, voltamos para a cidade, no horário combinado com o taxista, e ele nos deixou em um parque que fica bem no centro, com outras cachoeiras. Andamos pelo parque, mas não entramos na água. Ouvimos várias explicações sobre o lugar, com um guia muito prestativo que encontramos por lá, e eu, só para variar, consegui atrair um mala sem alça, bêbado, que ficou atazanando por um bom tempo, contando algumas lorotas e umas vantagens....(eu tenho esse dom, atraio malas sem alça em todos os lugares!!!) ::putz::

 

Antes de voltar, comemos uns lanches muito bons, em uma lanchonete pertinho da rodoviária, com um pessoal bem atencioso. Não tinha nem placa, mas era um lugar novo e muito limpo! O ônibus chegou exatamente quando terminamos de comer! A volta foi tão sossegada quanto a ida.

Chegamos e fomos pegar um busão de volta, no ponto perto da rodoviária. Tinha um povo meio borracho lá perto, curtindo a derrota no campeonato brasileiro. Um infeliz passou de carro e mexeu com eles, e os bêbados ficaram xingando um tempão, mesmo o cara tendo sumido!!! Pegamos o ônibus e tava bem vazio, mas a coisa foi ficando lotada no caminho!!! Era um domingo, mas tinha muita gente na rua e cada figura!!!!! Parecia que tinha uma competição de quem conseguia colocar um som no celular, mais alto que o do concorrente..... e só musicão bom!!! (tenso!)

 

Voltamos para o hostel e só conseguimos tomar um banho e capotar na cama!!!

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Vou abrir aqui um parênteses merecido, pois esqueci um detalhe que aconteceu sábado!!

 

Ao voltar da janta, enquanto as meninas tomavam banho fui buscar nossa roupa de cama. Hora que eu ia subir as escadas para o nosso quarto, dois gringos me chamaram. A princípio não entendi nada do que eles falaram, apesar de terem falado em inglês, estavam bem prá lá de Bagdá. Já tinham tomado todas e mais um pouco!!! Eu me aproximei pra tentar decifrar o que eles falavam, quando uma menina colombiana, que estava com eles, me ajudou a entender. Eles pensaram que eu carregava algumas redes e que eu trabalhava no hostel. Quando perceberam que estavam enganados ficaram com vergonha e me chamaram pra sentar junto deles e bater papo. Me ofereceram cerveja e eu recusei educadamente (minha gastrite estava muito atacada e eu sabia o estrago que iria fazer se bebesse!) Então eles ficaram indignados!!! Eu começei a explicar que eu gosto de cerveja, mas que estava evitando por causa do estômago e tal..........

Foi o suficiente!!! (lembram da minha capacidade de ser um imã para malas, né?)

Um deles, da eslováquia, me falou que via no meu rosto que eu era uma pessoa doente (putz... mas depois de 36 horas sem dormir e viajando prá lá e pra cá, todo mundo fica com cara de doente!!)

Aí começou a me ensinar umas receitas milagrosas pra curar a gastrite......... Depois de muita conversa aí veio o ponto máximo: ele quis me ensinar como fazer exercícios para me manter saudável!!!

Imaginem a comédia que foi o cara, me ensinando a fazer exercícios, falando alto e fazendo gestos de mímica (totalmente bêbado) e insistindo para que eu começasse a fazer os exercícios logo no dia seguinte...... Pai do céu!!!

No fim, ele conseguiu me convencer que o método dele é eficiente... hehehehehehehehe (mas ainda não comecei!)

E acabou que fizemos uma boa amizade. E descobri que os três haviam se encontrado em um barco que veio de Tabatinga e a viagem durou 3 dias!!! A partir daí eles estavam viajando juntos. O outro cara, era um sul-africano, mais calado, porém também era gente boa. A menina foi muito com a nossa cara e no fim colocou a casa dela a disposição para quando formos visitar a Colômbia!!

 

Pois é gente, coisas que só acontecem em hostels!!

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Segunda-feira: 06/12/2010

 

Não conseguimos acordar muito cedo (só pra variar). Aí resolvemos sair para ver o centro com mais calma. Decidimos ir até o teatro Amazonas, pois até então não tínhamos visto!!

Infelizmente estava fechado para visitação, mas tiramos algumas fotos por fora mesmo, e também da praça e da igreja. A praça já estava com decoração de natal, e colocaram uma árvore imensa com a base cheia de imitações de vitrais. Estava muito bonita.

Entramos em uma loja para ver artesanatos, mas era tudo muito caro e logo saímos. Fomos até a igreja e entramos. O interior era muito bonito e me chamaram a atenção os aparelhos de ar-condicionado (uma coisa essencial em uma cidade quente como Manaus).

 

Fora a loja de artesanatos caros, não encontramos nenhum outro lugar (apesar que em outro dia eu acabei encontrando), e decidimos voltar ao hostel, e no caminho ir procurando.

 

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O grandioso Teatro Amazonas!!!

 

Como nesse dia as meninas tinham uma apresentação de trabalho no congresso, ao meio dia, resolvemos voltar e já pegar os banners dos trabalhos e ir imediatamente para o evento, sem almoçar. Para nossa surpresa, serviram um grande coquetel nesse primeiro dia de exposição de trabalhos. Economizamos um almoço e em grande estilo, pois estava muito bom!

Enquanto as duas apresentavam seus trabalhos, eu e a outra colega fomos bater perna. Primeiro pelo local do evento, que era um shopping. Idéia super furada, pois metade das lojas era de comida e a outra metade de eletro-eletrônicos, ou seja, uma repetição da mesma coisa em vários corredores!!!

Resolvemos então sair pelos arredores, pois ainda tínhamos uma hora até o final da apresentação delas.

Quando saímos já avistamos uma construção que chamou nossa atenção!! Era o Centro Cultural dos Povos da Amazônia!

Ahh, era lá mesmo!! Calculamos a distância e fomos embora......

O problema é que parecia bem mais perto do que realmente era e levamos meia hora pra chegar lá!!

Quando chegamos foi mais um gostoso balde de água fria na cabeça! O centro tinha abrigado uma exposição da Casa Cor Manaus (eu não consigo entender isso até agora!), mas já tinha terminado e já tinham retirado os ambientes, só restando entulhos!!!

Na nossa concepção, e pelo nome do local, pensamos que havia lá uma exposição fixa sobre os povos da amazônia, e também alguns artesanatos (até aquele momento não tínhamos comprado nenhuma lembrança de Manaus).

Agora só restava uma coisa: fazer o caminho de volta em menos de 15 minutos!!!

Conseguimos fazer em 20 minutos, mas ainda chegamos a tempo, antes delas ficarem nos procurando!

 

Como comédia pouca é bobagem, o pior estava por vir!

Quando saímos, resolvemos ir até o porto da CEASA (eu queria ver se encontrava frutas típicas da região e todos nós queríamos ver uma forma mais barata de ir ao encontro das águas).

O guarda que trabalha no shopping nos ensinou qual ônibus pegar e mandou atravessar três partes de uma avenida.

Quando chegamos lá, perguntamos a uma senhora, se era ali mesmo que o ônibus para o porto da Ceasa passava (só pra garantir a informação!).

A senhorinha, muito prestativa, avisou que a gente tinha que voltar para o outro lado daquela mesma rua em um ponto em frente. Aí, quando o ônibus (escrito CEASA) foi chegando, ela lá do outro lado da rua gritou: É AQUELE! É AQUELE!!

Eu tive que dar risada, pq a mulher só faltou correr pra frente do ônibus pra ele parar para a gente!!!

Entramos todos e fomos conversando a respeito da prestatividade da boa senhora!!!!

MEIA HORA depois, achando que estava demorando pra chegar, resolvi perguntar para a cobradora (outra pessoa muito prestativa!) se ela poderia avisar quando chegasse no porto. Ela me olhou com um ar de desconsolo e disse: nós já viemos de lá!!! Estamos indo para o ponto final! Eu fiquei bem chateado, mas tentei contornar, perguntei pra ela se a gente podia chegar no ponto final, e rodar a catraca novamente, pagando a passagem e voltar ao porto. Ela, num tom mais animado ainda, me disse: o ponto final está muito longe, é melhor vocês descerem no terminal e pegarem um ônibus de volta para o centro!!!

Eu avisei as meninas do que tinha ocorrido e durante um tempo, elas ainda acreditaram que podiamos chegar no ponto final!!!! Tudo ilusão!!

Aí eu fui novamente perguntar para a cobradora se ela podia avisar quando chegasse perto do terminal. Aí ela disse: é o próximo ponto!! E eu falei (bem claramente para ela): então a gente vai descer, ok???

 

Quando o bendito ônibus parou, eu fui em direção à porta e chamei as meninas. Quando chegamos perto da porta o motorista simplesmente saiu e não deu tempo de falar nada. A prestativa cobradora nem para avisar o motorista que ainda tinha gente para descer!! Acabou que descemos uns 300 metros adiante, no meio de um bairro bem afastado, e o povo todo olhando a gente com cara de poucos amigos!!!

Eu tava tão puto da vida que nem tomei muito conhecimento. Fomos caminhando de volta até o tal do terminal que era um boteco de esquina onde o pessoal da empresa de ônibus ficava aguardando dar o horário de saída. Um motorista que estava lá disse que iria sair para o centro em 20 minutos e a solução foi ficar de papo com eles e esperar. Legal, depois disso tudo, foi lembrar daquela senhorinha, fazendo esforço pra gente não perder o ônibus.... (#§¢@.°*...) A gente até tem uma foto dela, mas não vou postar por questão de ética!! (e por raiva tb!.. hehehehehe)

 

Quando saímos decidimos que íamos voltar ao centro e não iríamos mais para o porto da CEASA. Pedimos para nos avisarem quando chegasse na praça do relógio. Enfim nos avisaram e descemos no lugar certo dessa vez. Só que existe a tal de Lei de Murphy, certo? E o nosso objetivo lá era encontrar lembranças para os amigos e parentes. Pois bem, a praça do relógio estava lotada de barracas com produtos importados (do Paraguai, claro). Parecia muito mais a 25 de março em SP, do que uma feira de produtos típicos da amazônia.

 

Quando a gente pensou que tudo estava perdido, que o dia tinha ido para o espaço (e já estava escurecendo), uma boa alma nos ensinou a chegar em um lugar bem perto chamado praça do índio. Lá sim, havia vários artesanatos e outros artigos típicos. Aleluia!!! Compramos algumas lembranças, poucas na verdade, pq muitas barracas estavam fechadas e a gente decidiu voltar lá outro dia para ver tudo com calma!!!

 

Voltamos para o hostel, tomamos banho e decidimos sair para jantar. A princípio a gente ia ver algum restaurante por perto (fomos ao Budega 101, mas estava fechado), e como ficamos meio perdidos resolvemos ir ao shopping manauara, que é novo e disseram que tinha muitas opções. Resolvemos pegar um taxi e, no caminho, fomos negociando com o cara para ir a Novo Airão, ver os botos (uma das meninas já estava ficando doente de tanta vontade de ver os botos.... hehehehe).

O cara nos cobrou 400 reais. Eu achei um absurdo de caro.... mas pegamos o cartão dele. Na volta, foi a mesma conversa com outro taxista, e esse era uma figura, engraçado, e começou a calcular os custos na nossa frente.... pediu 350, choramos e ele abaixou para 320 mais o valor da balsa, que era 30 reais (putz, dava na mesma!!)

Geral decidiu por ir com ele. Pegamos o telefone do cara e ficamos de ligar no dia seguinte.

 

Fim do dia, mais uma vez cansados, só que dessa vez um pouco mais estressados!!!

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  • Membros de Honra

Terça-feira: 07/12/2010

 

Nesse dia conseguimos acordar cedo e logo já estávamos no ponto para pegar o ônibus até o INPA. O objetivo era visitar o Bosque da Ciência e encontrar um colega de faculdade que está fazendo doutorado lá. Dessa vez tudo foi saindo do jeito certo!!! Chegamos ao INPA, mas não é possível entrar sem autorização, então pedi que a recepcionista ligasse para nosso amigo e rapidamente ele veio nos encontrar na portaria. Fomos então para o Bosque da Ciência, que ficava próximo. Pagamos a entrada e começamos a visita. Muito bonito, com animais, e plantas da região, inclusive o peixe-boi. Vimos inclusive a maior folha do mundo!

Tomei sorvete de Tucumã e gostei muito!!

O passeio vale muito a pena e em pouco tempo é possível ver bastante coisas sobre a amazônia.

 

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Após o passeio resolvemos arriscar novamente o porto da CEASA, após a tentativa frustrada do dia anterior. Esperamos quase uma hora no ponto de ônibus, já estávamos desistindo quando o dito cujo chegou. Nos despedimos de nosso amigo e fomos embora.

Agora sim, rumo ao Porto!!! (e o motorista e cobradora eram os mesmos de ontem!!!)

 

Descemos no porto e imediatamente me decepcionei com a CEASA!!! Eu imaginava algo diferente, com muitas bancas de produtos regionais, mas o local é pequeno e com pouca coisa nesse sentido!

Fomos descendo a rampa e em questão de segundos um senhor nos abordou oferecendo passeio de barco.

Já era hora do almoço e não queriamos perder tempo. Acabamos fechando com ele mesmo, o passeio ao encontro das águas, passando pelas casas flutuantes, local de venda de artesanato e nos deixando no porto flutuante, por R$ 30,00 por pessoa (sei que poderia ser mais barato, mas não quisemos perder tempo indo atrás de outros para pechinchar!)

 

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Ele acabou nos deixando em um lugar que chamam de escadaria, ao lado do porto flutuante (acho que ele não podia parar no porto por uma questão de taxas, etc.)

Essa escadaria fica em um lugar bem sujo, poluído.... Subimos e atravessamos um tipo de feira que fica ao lado do porto. Continuamos subindo, e passamos pela praça do índio, onde tinha um grupo tocando flautas (pelo visto eram peruanos, mas se vestiam como índios americanos...vai entender!)

 

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Chegamos ao hostel em cima da hora de pegar os outros trabalhos para o congresso. Hoje seriam os meus dois e mais três de outra colega!

Uma das meninas não teria trabalhos e resolveu ficar.

Resolvemos pegar um táxi e aí aconteceu um fato chave nessa história!

Ao chegar ao ponto de táxi, havia um gaúcho, no primeiro carro. Perguntei quanto ele faria até o local do evento (lá é possível combinar antes), mas ele se negou a fazer por um preço definido e disse para a gente negociar com o próximo da fila. Era um senhor, que imediatamente disse um valor, compatível com o que era esperado e tinha um ótimo carro, espaçoso e novinho. Blz, entramos e ele foi nos levando por um caminho um pouco diferente e passando por lugares muito bonitos. Era bastante conversador, só que a conversa dele era muito boa, inteligente e com bastante respeito!!

Uma das meninas perguntou se ele fazia o passeio a Novo Airão e quanto cobraria. Sem titubear ele disse que sim e que cobrava R$ 300,00, já incluso o valor da balsa!!!!!!!!

Na hora, mesmo sem falar nada, nós três já tínhamos concordado que ele deveria nos levar, pois passou muito mais confiança e cobrou mais barato!!!

O nome dele: Sr. Sady (passou a ser uma grata surpresa e uma ótima companhia em nossa viagem!)

Vou passar até o telefone dele, pq vale muito a pena contratá-lo, pelas ótimas histórias de vida, pelo bom humor e por ser justo ao cobrar! (92-9114-7551).

 

Apresentamos os trabalhos e em seguida jantamos no próprio shopping. Nesse dia acabamos ficando sem almoço, por conta dos passeios, mas valeu muito a pena.

 

Quando estávamos no ponto de ônibus para voltar, meu dom de ser imã de malas funcionou novamente e do nada veio um cara muito estranho, com uma conversa mais maluca ainda! Disse que era biólogo, que trabalhava com povos da amazônia e que tinha acabado de chegar de Israel.......

Dois minutos de conversa e ele propôs rachar um táxi até o centro. Ele pagaria a metade e nós três a outra metade.... Em apenas meio segundo de bobeira acabamos concordando e o cara foi atrás do táxi....

Resolvemos ir atrás dele, para conferir, e quando estávamos a uns 100 metros do ponto o bendito do ônibus passou!!! E o pior de tudo, o carinha simplesmente sumiu!!!

Ficamos no vácuo, sem entender absolutamente nada. Paramos um táxi e entramos imediatamente. Quando chegamos ao hostel verificamos se alguma coisa tinha sumido, mas graças a Deus, nada sumiu.

Valeu a experiência, nunca mais damos confiança pra um carinha assim, do nada!!!!

 

Conversamos com a colega que tinha ficado, a respeito de contratar o sr. Sady. Ela topou e ligamos pra ele, confirmando o passeio para quinta-feira, saindo às 5:30 da manhã.

 

Aproveitamos o restinho da noite e fomos tomar um sorvete na famosa sorveteria Glacial. Voltamos e fomos dormir, para aproveitar também a quarta-feira.

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  • Membros de Honra

Quarta-feira: 08/12/2010

 

Esse dia não foi muito produtivo. Amanheceu chovendo e frustrou os planos de andar na praça do índio. Ficamos dormindo um pouco mais e aproveitamos para papear com o pessoal do hostel.

 

Logo as meninas saíram para apresentar os últimos trabalhos no congresso. Como eu não tinha mais nenhum resolvi ficar. Saí, fui ao banco, finalmente consegui almoçar no Budega 101. Boa comida, preço bom. Depois do almoço fui caminhar na praça do teatro. Chegando lá, estava aberto para a visitação guiada. Paguei meia entrada com a carteira de estudante (R$ 5,00) e durante meia hora fizemos (um pequeno grupo de umas 6 pessoas) o interior do teatro. Vale muito a pena, pela história e pela arquitetura. Tirei muitas fotos e fiz alguns filmes do interior (somente permitido sem o uso do flash).

 

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Voltei para o hostel e fiz uma coisa extremamente importante: dormi.

No fim da tarde elas voltaram (tinham ido e voltado de busão e foi tudo bem!!!!)

Resolvemos não sair e pedimos uma pizza, que comemos no refeitório do hostel. Estava muito boa!

 

Aproveitamos para arrumar nossas coisas, pois o check-out teria que ser feito às 5:30 da manhã da quinta, já que a gente só voltaria no fim da tarde!

Domimos mais cedo para dar conta de acordar às 4:30.

 

(continua....)

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  • Membros de Honra

Quinta-feira: 09/12/2010

 

Esse foi o grande dia!!

Tudo saiu certinho, conforme o planejado. Às 4:30 acordamos e terminamos de arrumar tudo. Fizemos o check-out e guardamos as bagagens no loker do hostel. 5:20 o sr. Sady estava na porta. Saímos e fomos para a fila da primeira balsa. A travessia de balsa é bem demorada (cerca de 45min.). Enfim, pegamos a estrada rumo a Novo Airão. Mais ou menos no meio do caminho fica Manacapuru, cidade onde paramos para tomar um café. Encontramos uma padaria e eu olhei para o balcão e vi alguns tipos de pães, diferentes do que eu conheço.

De maneira muito inteligente eu perguntei para a atendente: "o que é esse aqui?" apontei para um deles. Ela, mais inteligentemente ainda, me respondeu: "É PÃO!"

(acho que nem preciso comentar, né?....)

 

Comi aquela (borracha), digo, pão, e tomei um achocolatado. Quem comprou pão de queijo (feito de polvilho) se deu melhor!

Seguimos viagem até o destino final.

Na entrada de Novo Airão paramos em uma farmácia, para comprar alguma coisa para uma das meninas que passou mal do estômago. Vejam só que mundo pequeno: o dono da farmácia era de Ponta Porã, aqui em MS, pertinho de nossa cidade!!!

 

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Dinossauro em Novo Airão?????

 

Passamos em uma feira para comprar peixe, que foi cortado em pedaços na hora. Em seguida fomos ao encontro dos famosos botos!!!

 

Não vou comentar, vou apenas mostrar algumas fotos!! Simplesmente indescritível!

 

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Esse curto período, com os botos, foi realmente inacreditável! Eles simplesmente vieram!

 

Logo depois, resolvemos fazer um passeio de barco pelo arquipélago das Anavilhanas, o maior em água doce do mundo. O sr. João, pessoa muito humilde ofereceu o passeio por R$ 65,00 para o grupo todo, com duração de uma hora, mas no fim acabou ficando uma hora e meia conosco!!

Convidamos o sr. Sady para ir conosco e ele topou na hora. Foi a tacada certeira, pois rimos demais das histórias de pescador e caçador que ele contou durante o passeio.

Em um momento ele me disse que se fosse mais cedo os tucunarés iriam saltar para dentro do barco (eu fiquei meio descrente disso). Só que passou uns dez minutos e pimba, caiu um tucunaré dentro do barco!!!! :o

O peixe é um grande predador e vimos muitos saltando na água. Esse deu azar e foi cair justamente no meio do barco e acabou virando almoço do sr. João!!! hehehehehe

Depois do passeio, no qual me queimei demais (use filtro solar, já dizia o famoso Pedro Bial...) fomos almoçar em um restaurante bem simples, mas muito bom, na entrada da cidade.

 

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Após o almoço voltamos para Manaus, chegando por volta de 17:30.

 

Tomamos um ótimo banho e ainda deu tempo de ir ao Teatro Amazonas, para assistir a uma apresentação da orquestra de câmara e do coral. Foi muito bonito, pois fizeram uma homenagem a um colega músico falecido a pouco tempo. Vimos muitos músicos chorando no palco ao final do espetáculo!!

 

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Após a apresentação resolvemos comer uma pizza ao lado do teatro. Estava muito boa, mas a pizzaria não é das mais baratas!!

Tínhamos combinado com o sr. Sady de nos levar ao aeroporto às 23:00. Quando voltamos, faltavam 5 minutos para a nossa saída e ele já estava lá esperando. Pegamos as bagagens. Ele se assustou com a Geladeira de uma das meninas!! (geladeira é um termo devidamente surrupiado do relato do NOISCASA!)

Depois de alguns minutos de luta para colocar tudo dentro do carro finalmente saímos!!

 

Foi uma viagem incrível, e superou minhas expectativas!!! Deixamos Manaus para trás, mas com a promessa de um retorno em breve! Se Deus quiser, muito breve!

 

Agradeço aqui a companhia das meninas e a oportunidade de conhecer pessoas de tantos lugares do mundo, que só fazem a gente crescer e aproveitar cada vez mais essas oportunidades que a vida nos dá!

 

Abraços.

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