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BsAs / Bariloche / Vila la Angostura / El Bolsón / Mendoza / Santiago / Viña / Valparaíso - 19 dias


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Olá, amigos Mochileiros.

 

Acabei de voltar de uma viagem de 19 dias pela Argentina e Chile (BsAs / Bariloche / Vila la Angostura / El Bolsón / Mendoza / Santiago / Viña del Mar / Valparaíso).

 

Todos os locais possuem site e os preços estão em moeda local (peso ARG e peso Chileno).

Quase todas as dicas para esta viagem eu tirei aqui no Mochileiros. Gostaria de agradecer a todos pelas dicas.

Segue roteiro e relato com todas as informações. Qualquer dúvida, é só postar aqui ou me enviar um e-mail (lc_meireles@hotmail.com).

 

Um forte abraço,

 

Meireles

 

08/02 – Ter – BsAs

09/02 – Qua – BsAs

10/02 – Qui – BsAs

11/02 – Sex – BsAs

12/02 – Sab – BsAs

13/02 – Dom – BsAs e ida para Bariloche

14/02 – Seg – Bariloche

15/02 – Ter – Bariloche

16/02 – Qua – Vila la Angostura

17/02 – Qui – El Bolsón

18/02 - Sex - El Bolsón

19/02 – Sab - El Bolsón e ida para Mendoza

20/02 – Dom – Mendoza

21/02 – Seg – Mendoza

22/02 – Ter – Santiago do Chile

23/02 – Qua - Santiago do Chile

24/02 – Qui – Viña del Mar e Valparaíso

25/02 – Sex - Santiago do Chile

26/02 – Sab - Santiago do Chile

27/02 – Dom – Retorno para o Rio

 

Dia 01 – Terça-feira: Chegada a BsAs

Cheguei em BsAs por volta de 15h pelo Aeroparque, bem próximo ao centro (menos de 30’). Para chegar ao Hostel Portal del Sur peguei o ônibus da linha 33, que me deixou a poucas quadras. No aeroporto mesmo peguei um mapa e um guia muito bom de BsAs (Guia viajar hoy) e comi duas medialunas para trocar o dinheiro, pois os ônibus de BsAs só aceitam moedas (1,25 pesos). Neste aeroporto não tem Banco de la Nación, então não é recomendado fazer câmbio nele, porque as taxas são altas.

Logo após o check-in, já fui dar uma volta pela Calle Florida para me ambientar à cidade e entrei nas Galerias Pacífico, Falabella e outras lojas. Os preços de perfumes e roupas masculinas na Falabella realmente são muito atrativos e o prédio das Galerias Pacíficos é muito bonito por dentro e por fora. Depois dei uma volta pela Plaza San Martin (final da Florida) e pela Plaza de Mayo, onde tem a Casa Rosada, Catedral, Cabildo e outros prédios públicos.

Hostel: O Hostel Portal del Sur é muito bom, organizado, divertido, todos os dias tem atividades diferentes, tais como aulas de espanhol, tur caminhando etc, além de orientação turística e festas. Os quartos são bem limpos, o locker é grande, os banheiros bons, o café da manhã bom e todo o pessoal que trabalha no hostel é muito atencioso e bacana. Fiquei em um quarto de 4 camas, mas só havia 2 pessoas além de mim: um francês e um irlandês, que por coincidência ficaram no hostel o mesmo período que eu. Recomendo sem sombra de dúvidas.

Preços - Hostel: 52,00 por noite / bus 33: 1,25.

Câmbio: Banco Meridien, esquina da Calle Florida com J.D. Perón, 1 dólar = 4,04 pesos // 1 real = 2,40 pesos. Cotação melhor que a do Banco de la Nación, que fica quase em frente à Casa Rosada, e sem filas.

 

 

Dia 02 - quarta-feira: Recoleta e Retiro

Pela manhã peguei o metrô e fui para Recoleta, onde fui direto para o famoso Cemitério de Recoleta, que impressiona pelos seus majestosos mausoléus. Para chegar ao mausoléu onde está sepultada a Evita, antes é necessário verificar o “caminho” em um mapa logo na entrada, já que outras pessoas importantes da Argentina estão sepultadas lá. O cemitério é bem grande e você pode ficar andando por entre as tumbas impressionado com a grandiosidade e a “arquitetura” de cada uma delas. Fantástico para um cemitério. Em seguida, na mesma rua, fui à Igreja Nossa Senhora do Pilar e visitei seu museu de arte sacra. Na seqüência, ainda na mesma rua, fui ao Centro Cultural de Recoleta e BsAs Design Center. No Centro Cultural havia uma exposição fotográfica e uma feira de ciências bem interessante, porém é mais interessante para crianças e adolescentes, apesar de haver também “brinquedos” para adultos. O BsAs Design é onde fica o Hard Rock Café de BsAs, possui boas lojas de decoração e cafés. É um lugar bem elegante.

Andando mais um pouco cheguei à Flor de Prata, que é muito bonita e fica ao lado da Faculdade de Direito, um prédio antigo muito grande. Na volta, peguei um bus e desci para a Plaza San Martin já quase no final da tarde, onde em frente fica a Torre dos Ingleses e bem próxima à torre o Terminal de Ônibus do Retiro (rodoviária) de BsAs, onde aproveitei para comprar a passagem de Bus para Bariloche (530 pesos Cama e 463 semi cama).

Recoleta é bairro bem arborizado, cheio de Pubs, Cafés. É bom para caminhar também. Tem a sorveteria Freddo com seu saboroso sorvete de dulce de leche. Aliás tem Freddo em todo lugar.

Preços - Metrô: 1,10 / museu de arte sacra: 3,00 / feira de ciências: 20,00.

 

Dia 03 – quinta-feira: Zôo de Lujan, Palermo e Puerto Madero

De manhã, peguei o metro até a Plaza Itália e peguei o bus da linha 57 para o Zôo de Lujan por volta de 10h e 30min. Cheguei as 12h e 30min. Você compra a passagem num guichê ao lado de onde se pega o bus, recomendo comprar logo as passagens de ida e volta, porque este bus também só aceita moedas e no guichê você pode comprar com cédulas. A viagem foi meio chata, com algumas paradas, porém tudo foi compensado ao chegar ao Zôo. Na entrada, uma senhora me entregou o mapa do zôo e disse em quais jaulas eu poderia entrar. Logo de cara, entrei com 2 brasileiros na jaula dos tigres. Um dos tigres estava andando de um lado para o outro sem parar e havia uns 4 deitados meio sonolentos. O adestrador acordou um dos tigres que estava deitado e eu passei a mão nas costas deles. O adestrador perguntou sem eu queria dar mamadeira para o tigre e eu aceitei. Você derrama o leite de uma garrafa na palma da sua mão e o tigre fica lambendo. A língua do tigre parece uma lixa de unha tamanho GGG. É bastante áspera. Foi uma experiência muito boa. Não precisa ficar preocupado, pois o adestrador te diz como proceder (não passar a mão na cabeça, alisar o lomo (costas) no sentido do pelo sem “parar” a mão etc). Na entrada ou na saída de cada jaula, você deixa a gorjeta (propina em espanhol) para os adestradores. Depois fui ao local onde ficam os elefantes, onde dei bananas e maças para eles. Dei uma volta pelo zôo e entrei na jaula do Leão, que estava dormindo (ou dopado, o mais provável), porque todo mundo alisava o leão e ele não dava sinal de vida. Depois entrei na jaula dos filhotes de leão, que são muito lindos. Eles ficando brincando entre si e com você, brincam de morder (rsrs!!!). Você pode pegar os filhotes no colo, da mamadeira, brincar, foi muito bacana e divertido. Passei pela jaula do urso, mas não entrei, pois ele estava bastante animado digamos assim e achei melhor não abusar, pois já havia me divertindo bastante. Há outros animais também, como leão marinho, dromedário etc. O zôo é muito bom, recomendo sem sombra de dúvidas. O bus de volta passou rápido e demorou 1 hora e meia e as 15h e 30min eu já estava de volta à Plaza Itália. Aproveitei para almoçar e fui andando por Palermo passando pelo Jardim Japonês e MALBA.

O Jardim Japonês segue aquele padrão que quem já visitou um antes sabe. É maior que o Jardim Japonês do Jardim Botânico do Rio. É bom para caminhar, sobretudo com crianças.

Seguindo caminhando, cheguei ao MALBA, que é excelente. Um prédio moderno, com obras de importantes artistas latinos. Lá estão obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Fridda Calo etc. Vale muito à pena conhecer. Havia também uma exposição bem interessante da Marta Manujin. O bom é que o MALBA fecha as 20h e deu tempo de conhecer legal as exposições.

No final da tarde, por volta de 19h e 30min, peguei um táxi para Poerto Madero para apreciar a linda paisagem deste moderno bairro de BsAs e ver a Puente de la Mujer.

 

Preços – bus para Lujan ida e volta: 20,00 / zôo: 50,00 / gorjetas no zôo: de 2,00 a 4,00 por jaula / jardim japonês: 8,00 / MALBA: 22,00.

 

Dia 04 – sexta-feira: Avenida de Mayo e La Boca

De manhã fiz o circuito da Avenida de Mayo, onde ficam o Café Tortoni, entrei e tomei um café com aquele ar do início de século XX, alguns prédios de importante significado para a históiria de BsAs e da Argentina e, ao final da avenida, o Congresso Nacional, que é lindo, parece com o Capitólio Americano. Tem visita guiada no Congresso, que ocorre as 11h e 17h diariamente, gratuito. Depois passei pelo teatro Colón, comprei entrada para a visita guiada do dia seguinte (60,00 pesos) e passei pelo Obelisco antes de ir para la Boca.

La Boca é um bairro pitoresco de BsAs, muito charmoso. Não senti insegurança, pelo contrário, me senti muito à vontade, mas vale a recomendação de tomar um pouco mais de cuidado nesta região da cidade. Neste bairro, você visita o Caminito e o estádio La Bambonera. No Caminito, você pode tirar fotos vestido de dançarino de tango (eu não perdi a oportunidade), almoçar e ver as diversas lojas de artesanato. No Bambonera, você visitar o museu do futebol e o estádio. Há duas modalidades de visita: expressa, que você conhece a arquibancada sem guia e a guiada, que você conhece as demais dependências, com guia. Neste dia, eu estava vestindo uma camisa da seleção brasileira e muitos argentinos em La Boca vieram falar comigo, puxavam assunto, conversavam, perguntavam sobre o Ronaldinho, Pelé, Dunga... Fui tratado muito bem por todos.

Pouco antes das 17h, voltei para o Congresso para fazer a visita guiada, que eu recomendo. Tem um salão em homenagem a Evita que é muito bonito. Assim que passei pelo raio x, um dos seguranças, que parecia ser o chefe, me disse com uma cara bem séria que eu não poderia entrar com camisa de futebol, depois ele abriu um sorriso e disse que só com a camisa do Brasil. Foi muito simpático e disse que os Argentinos e Brasileiros, no fundo, são povos amigos.

 

Preços – bus La Boca ida e volta: 2,50 / visita expressa La Bambonera: 35,00.

 

Dia 05 – sábado: Teatro Colón, Livraria El Eteneo e Tigre com trem La Coste

Comecei o dia fazendo a visita guiada ao Teatro Colón com uma brasileira que conheci no hostel no dia anterior. O Colón foi reaberto há alguns meses após um período de restauração que durou anos, quase 9 no total. O interior do Colón é magnífico, suntuoso. Durante a visita, você percebe o quanto este teatro, que é considerado um dos mais perfeitos do mundo, é motivo de muito orgulho para a Argentina.

Depois conhecem outra brasileira e fomos à livraria El Eteneo, na Calle Santa Fé, que era um antigo teatro que se transformou em uma grande livraria. Vale muito à pena a visita. A livraria é linda e tem um café de igual beleza.

Almoçamos, passamos no hostel para pegar outro brasileiro e fomos pegar o trem La Coste com destino a Tigre. O trem você pega na estação de bus e trem do Retiro. Há uma estação de metrô dentro da estação de trem. O percurso até Tigre dura aproximadamente 1 hora a viagem é bem tranqüila. Não deu tempo de descermos na estação San Isidro, mas muitas pessoas recomendam. Em Tigre, há várias lojas de artesanato, tem um parque de diversões estilo Play Center e o Mercado de Frutos, com variadas lojas. Também não deu tempo de fazermos o passeio de barco pelo Rio Tigre, o último sai as 18h e perdemos por 5 minutos. Também é bastante recomendado.

À noite, fomos à Plaza Dorrego em San Telmo. Há muitos bares, pubs e restaurantes. Um casal de dançarinos de Tango se apresentava na praça. Fomos ao Pub Gibraltar, onde havia mais brasileiros. Conheci um grupo de argentinos que foi muito simpático conosco. Neste Pub, é servida uma cerveja artesanal muito boa. Depois da cerveja artesanal, não quis mais saber da Quilmes kkk.

Preços – Visita guiada Teatro Colón: 60,00 / Trem La Coste: 2,70 ida e volta.

 

Dia 06 – domingo: Visita guiada a Casa Rosada, Feira de San Telmo e ida para Bariloche

Iniciei o dia fazendo uma visita guiada a Casa Rosada, que ocorre aos sábados e domingos de hora em hora, gratuito. O interior da Casa Rosada é simples, mas bonito. Vale à pena fazer a visita. Tem um grande salão com bustos dos ex-presidentes da Argentina.

Logo depois fui à famosa feira de San Telmo. Fui andando mesmo, levei mais ou menos 20 minutos para chegar a feira, que já começa em uma rua a esquerda da Casa Rosada que leva a San Telmo. Este bairro de BsAs tem um charme muito especial. Para quem gosta de antiguidade, a visita é imperdível. Nas suas galerias e antiquários, se encontram peças lindas. Na feira tem de tudo, de casais dançando tango nas calçadas a barracas de artesanato e vinis antigos.

As 16h me despedi desta cidade que me recebeu de braços abertos e peguei o bus (Andesmar) para Bariloche. A viagem foi ótima. As estradas argentinas são muito boas. Fui de assento Cama. Recomendo, pois a diferença de preço é pequena e o conforto muito maior. Durante a viagem foi servido lanche, jantar e café da manhã, além de filmes. Dormi a viagem quase toda.

OBS: Gostei muito de BsAs, há muito o que fazer. Os bairros são próximos e você consegue se locomover muito rapidamente de bus ou metrô. Eu falo espanhol, mas os brasileiros não tem muita dificuldade em se comunicar, pois as línguas são um pouco parecidas e os argentinos se esforçam para explicar as coisas.

 

Dia 07 – segunda-feira: chegada a Bariloche e Cerro Otto

Tentei fazer reserva no Hostel Marcopolo Inn, mas eles demoravam muito para responder os e-mails. Resolvi chegar “de supetão”, mas na rodoviária de Bariloche tem um guichê de informações turísticas com mapas e propagandas de hostels, hotéis, campings, restaurantes etc. Peguei um bus para o Centro Cívico e, antes de ir para o Marcopolo Inn, fui conhecer o Hostel Condor de los Andes e gostei. Fiquei nele mesmo com um preço melhor que o Marcopolo.

Após fazer o check-in, andei um pouco pela Calle Mitre, a principal da cidade, dei uma passada no centro cívico, onde tem um centro de informações turísticas bem organizado, peguei mapas, perguntei sobre como chegar aos locais que gostaria e me deram todas as informações. Peguei um bus free para o Cerro Otto, cuja vista é muito bonita e tem uma cafeteria giratória. O bus free é vermelho e passa pela cidade a intervalos de aproxidamente 30min.

Hostel: Recomendo o Hostel Condor de los Andes (condordelosandes.com). É bem calmo, bem localizado, não tem bar ou badalação, mas em Bariloche isso é o que não falta. Fiquei em um quarto com 4 camas e banheiro privado. O café da manhã é bom, a cozinha bem equipada, tem 1 computador para uso comum, lareira e aquecedor no inverno.

Preços – Hostel: 60,00 por noite / lavanderia no Hostel: 20,00 um cesto cheio / bus Rodoviária > Centro Cívico: 6,00 / Cerro Otto: 70,00.

 

Dia 08 – terça-feira: Circuito Chico de bike

Aluguei uma bike no Cordillera Bike (cordillerabike.com) as 11h e 30min e fiz todo o circuito chico. Você pode pagar o aluguel da bike no Hostel e eles te dão um voucher para pegar a bike no local. Devolvi a bike as 19h (limite é as 20h). Foi muito bom fazer o Circuito Chico de bike, a paisagem é maravilhosa, há trilhas lindas, o visual dos lagos é muito bacana. Há trilhas que não podem ser feitas de bike. Você deixa a bike presa em uma árvore e vai. Vale muito à pena, muito mesmo. O dia estava lindo, muito sol e tem umas praias formadas pelos lagos, dá até pra tomar banho, mas a água é bem gelada. Não vou descrever muito como foi, porque a beleza é indescritível, mas vão algumas dicas: entrar no terreno do Hotel Lhao Lhao (é só pedir para o porteiro, eles deixam entrar sem nenhum problema), fazer as trilhas que não podem ser feitas de bike (são as mais bonitas), encher a garrafa de água (o bike cordillera te dá uma) nos lagos e arroyos (fonte ou riacho, tem um logo após o cemitério montanhês), tomar cerveja artesanal na Gilbert (eles te dão provas de 3 tipos de cerveja), descansar no Kiosko/Mirador Milehue e se deixar levar pela paisagem do Punto Panorâmico.

Preços – Bus para a base do circuito chico onde se aluga a bike: 6,00 só ida / bike: 65,00 (vem com capacete, inflador, corrente, cadeado, 1 garrafinha de água e as bikes são muito boas).

 

Dia 09 – quarta-feira: Vila la Angostura

Conheci um brasileiro no hostel e fomos a Vila la Angostura, cidade ao lado de Bariloche. O Bus da Via Bariloche sai da rodoviária e demora 1h e meia para chegar a Angostura, onde você pode pegar mapas e dicas dos passeios no guichê de informações turísticas do terminal de bus, conhecer Puerto Manzano e o lago Correntoso. É uma cidade muito charmosa, também tem cerveja artezanal. Vale a pena fazer este passeio.

Eu fui à Bariloche também com o intuito de ir ao Cerro Tronador, onde é possível acampar no refugio, mas acabei deixando de ir ao Tronador para ficar 2 dias em El Bolsón, cidade distante a 2h de Bariloche. Não me arrependo da troca. O Tronador fica para a próxima.

Preços – bus para Rodoviária: 12,00 ida e volta / Bus via Bariloche para Villa la Angostura: 44,00 ida e volta / bus para locomoção em Angostura: 2,50 pesos cada passagem.

OBS: Bariloche no verão é uma cidade muito bonita, onde os destaques são os esportes de aventura: bike, trekking, rafting. Sem contar na paisagem exuberante do lago Nahuel Huape com suas montanhas com neve no pico.

 

Dia 10 – quinta-feira: El Bolsón (Lago Puelo)

Peguei o bus pela Via Bariloche para El Bolsón, que levou 2h para chegar. Cheguei pouco depois das 12h, peguei mapas no guichê de informações turísticas e fui para o Hostel Posada del Parador. O hostel é bem perto, fui caminhando.

Após o check-in, fui à famosa feira de El Bolson, que ocorre as terças, quintas, sábados e domingos. Nela você encontra de tudo: artesanato, cerveja artesanal, comidas etc. Logo depois, peguei um bus na rua principal de El Bolsón, Avenida San Martin, e fui para o Lago Puelo. Demorou 1h para chegar. Chegando ao Lago Puelo, tem um guichê de informações turísticas onde peguei um mapa das trilhas do local. Há trilhas cuja duração varia de 1h e meia a 4h e meia, dependendo do seu ritmo. Fiz uma trilha de 2h e meia até um mirador que possui uma vista privilegiada do Lago Puelo com montanhas com neve no pico delas e a cidade embaixo.

Preços – Bus Via Bariloche para El Bolsón: 23,00 / bus para Lago Puelo: 10,00 ida e volta / entrada do Parque Nacional Lago Puelo: 20,00.

Hostel Posada del Parador – 60,00 por noite com café da manhã. Apesar de ter sido recebido e tratado muito bem pela dona do Hostel, Sra. Dora (a melhor anfitriã que conheci na Argentina) não recomendo o hostel porque fiquei em um quarto ruim, com 10 camas (não por isso) e um banheiro que também não era legal. Acredito que os quartos do andar superior sejam melhores, mas sá havia camas disponíveis no andar inferior. A Sra. Dora é muito simpática, educada e bem com a vida. Eu jantava na varanda do hostel conversando com ela sobre tudo.

 

Dia 11 – sexta-feira: El Bolsón (Cajón del Azul)

Neste dia fiz a melhor trilha de toda a viagem: Cajón del Azul. Para chegar a trilha é necessário pegar um bus que sai as 8h da praça que fica na Avenida San Martin e pedir para descer na base da trilha para Cajón del Azul, que é base também para outras trilhas, então sempre tem mais gente que vai descer no mesmo lugar. Até lá o bus demora 1h. Cajón del Azul é o nome de um refúgio que fica na montanha e para chegar lá é necessário seguir a trilha, que dura 4h na ida e 3h na volta. A trilha margeia o Rio Azul e a beleza é fascinante. Vale muito à pena. Prepare uma pequena bolsa ou mochila com água, lanche/biscoito e vai. Também não irei descrever muito para não estragar o efeito surpresa. Recomenda-se descer do refúgio até as 16:30 para não perder os dois últimos ônibus na base da trilha, que saem as 19:30 e 20:00. A não ser que você queira dormir (50,00 por noite/pessoa) ou acampar no refúgio (20,00 por noite/pessoa). No refúgio, fui muito bem recebido pela Julia, que me ofereceu água e chá. No refúgio, pode-se comprar pizzas, sanduíches, cerveja artesanal, pão caseiro ou usar a cozinha e ducha quente pagando uma pequena taxa. Cerca de 40min após Cajón del Azul, há um outro refúgio, o Retamal, que também é muito bonito. Para quem for acampar, é possível conhecer os “laguitos”, que ficam bem no alto e para chegar lá são aproximadamente 6h após o Cajón del Azul. Saudades daquele lugar, que é mágico.

Preços – Bus Cajón del Azul ida e volta: 10,00.

OBS: El Bolsón é uma cidade muito tranqüila, pacata, lugar ideal para quem gosta de caminhar e fazer trilhas. Recomendo com certeza.

 

Dia 12 – sábado: Feira de El Bolsón e ida para Mendoza

No dia anterior, havia comprado a passagem para Mendoza pela Andesmar e o embarque ocorreu as 13:30. De manhã fui a feirinha de El Bolsón, na praça da Av. San Martin, dar um último passeio. O serviço de bordo da Andesmar mais uma vez foi bom, com bons filmes e Bingo Andesmar, no qual quem completa a cartela primeiro ganha uma garrafa de vinho. Faltou só uma dezena para eu ganhar 

 

Dia 13 – domingo: Chegada a Mendoza e Parque San Martin de bike

Cheguei a Mendoza as 09:30, peguei mapas no guichê de informações turísticas e peguei um táxi até o Hostel Campo Base, bem perto.

Meu objetivo para domingo era fazer o tur de bike pelas vinícolas no período da tarde, porém não havia mais. Só no dia seguinte. Então aluguei uma bike no hostel mesmo e fui conhecer a cidade, que é bem pequena, com suas praças, com destaque para as Plazas España e Chile . Chama à atenção o tamanho do Parque San Martin, realmente é um parque do tamanho de um bairro, onde é possível fazer um pique-nique, caminhar bastante etc.

À noite fui a Plaza Constituición, na esquina do Hostel, onde estava ocorrendo uma feira.

Preços – Táxi rodoviária > Hostel: 8,00 / bike alugada no hostel: 25,00 por 4h (bike ruinzinha, isso porque eu peguei a menos pior)

Hostel – 45,00 por noite em quarto com 9 camas. Tente não ficar neste quarto, há outros com menos camas. Recomendo o Hostel. O café da manhã é bom, o pessoal que trabalha no hostel é muito bacana, dão todas as dicas na maior tranqüilidade. Todo dia tem uma festa diferente em um dos 4 hostels que fazem parte da mesma rede. No domingo teve a Pizza Party, mas eu preferi ler e descansar.

 

Dia 14 – segunda-feira: Vinícolas de bike

No café da manhã conheci 4 brasileiros e, com 2 deles, contratei um tur de bike pelas vinícolas de Lujan de Cuyo. As foram alugadas Bikesandwines (bikesandwines.com, +54 261 4106686, duas ruas atrás do hostel). Em Mendoza, há determinadas áreas onde ficam as vinícolas. Recebi mais de uma recomendação para conhecer a região Lujan de Cuyo, que foi a que escolhemos. O passeio inclui transfer de carro até a região de Lujan de Cuyo, bike até as 19h (chegamos as 12h, abre as 10h), água e vinhos na volta (a loja que contratamos tem uma “base” em Lujan de Cuyo onde ficam as bikes e você toma vinho).

Conhecemos uma fábrica de azeite, licores, chocolate e absinto. Nesta fabrica, não deixei de perder a oportunidade de tomar absinto, mas confesso que é muito álcool para minha pobre garganta, queimou tudo ao descer, mas foi muito divertido. A vantagem deste passeio, que custa 25/30 pesos acima no normal, é que você fica livre para conhecer quantas vinícolas seu tempo permitir. No passeio de van ou de bike que dura meio dia, você conhece 1 fabrica de azeite e 2 vinícolas. Eu conheci 3 vinícolas e essa fábrica de azeite e absinto. As fabricas que mais gostei foram La Rural, que tem o Museu do Vinho, e a Trapiche, a mais moderna e bonita que conheci. Em ambas comi muitas uvas rsrs, gostei mais da Malbec. Para quem gosta de vinhos, aproveite para comprar, porque os preços são muito convidativos.

À noite fui à festa do Hostel, Pool Party, muito animada. Por volta de 22h, passa uma caminhonete nos hostels buscando quem quer ir.

Preços – Tur de bike pelas vinícolas: 90,00 / festa hostel: 25,00 (com tequila e churrasco incluídos)

Câmbio – os 4 cantos da esquina das ruas San Martin com Catamarca (mesmo valores que em BsAs)

 

Dia 15 – terça-feira: ida para Santiago

Fui para a rodoviária e peguei um micro ônibus da Cata para Santiago as 11h e cheguei as 17h e 30min. O visual da Cordilheira dos Andes visto da estrada é muito bonito. Muitos picos com neve no pico. Na Aduana foi tudo OK, onde os trâmites demoram em torno de 1h.

Na rodoviária de Santiago, peguei um mapa, peguei o metro, desci na Estação Baquedano e fui para o Providencia Hostel, na Calle Vicuña Mackena.

Após o check-in, fui dar uma volta pelo bairro, vi alguns prédios legais (Faculdade Católica, Centro Cultural Gabriela Mistral) e fui ao supermercado Unimarc, que vende comida pronta, bem gostosa, que você leva pro Hostel e manda ver.

Preços – Passagem microônibus para Santiago: 99,00 (o bus normal custa 110,00). O próximo bus para Santiago seria as 13:00, então peguei o micro de 11h e a viagem foi ótima, fui conversando a viagem todo com duas irmãs chilenas muito legais / metro: 620 pesos (varia de acordo com o horário, este é o valor máximo)

Providência Hostal – 7,000 pesos por noite. Mais do que recomendado. Foi o melhor hostel que fiquei em toda a viagem. Fiquei em um quarto com 6 camas, mas fiquei sozinho nas 2 primeiras noites, bom café da manhã, locker grande, bons banheiros, cozinha equipada e 2 computadores com internet. Tive de trocar de hostel nas duas ultimas noites em Santiago porque eles já haviam recebido uma reserva de um grupo grande de americanos. Fui muito atendido e tratado pela Geovana, uma paulista que trabalha lá. A Geovana indicou o Hostel Terra Extremus, na mesma rua, igualmente recomendado, porém o Providencia é ainda melhor.

 

Dia 16 – quarta-feira: Santiago

Pela manhã aluguei uma bike na Plaza Baquedano (estação do metrô), por um ótimo preço onde se pode ficar com a bike por até 1 hora e você pode “renovar” este período na mesma praça ou em uma das outras 12 estações onde se encontram as bikes. Para alugar, leve cópia do Passaporte ou RG e do comprovante de onde está hospedado, que pode ser o recibo ou a nota fiscal (é só pedir antes). Tirei fotocópias numa galeria em frente à saída da estação de metrô. O aluguel da bike é mensal e custa 2.000 pesos (7,30 reais). Estas estações eu só vi no Bairro Providencia, mas fica ao lado do bairro Bellavista e dá para pedalar nestes dois bairros. Só não recomendo muito andar de bike pelo centro, em direção a Plaza de Armas, porque é intenso o fluxo de carros, ônibus e pedestres e não há ciclovia neste percurso.

Depois fui a Plaza de Armas, peguei um mapa de centro em um centro de informações turísticas ao lado do Museu Histórico de Santiago, onde há inclusive dois bons computadores que podem ser usados sem custo por turistas, entrei no museu de arte pré-colombino, que é muito bacana, almocei no Mercado Central, no restaurante Donde Augusto (bom para comer pescador, camarão) e conheci toda a parte do centro (Ex Congresso, Paseo Ahumada, Catedral, que foi reconstruída 4 vezes em função de terremotos e incêndios, Biblioteca Nacional, Plaza Constituición, Palácio La Moneda, o Centro Cultural que fica no subsolo da praça atrás do Palácio la Moneda, Iglesia de San Francisco, que é o prédio mais antigo de Santiago etc). O passeio pelo centro de Santiago é bem bacana, apesar de alguns prédios públicos, como o Museu de Arte Moderna, o Teatro Municipal e o próprio Palácio la Modena, estarem com visitação suspensas em função do terremoto do ano passado. Depois fui ao Cerro Santa Lucia, de onde se vê Santiago de cima, e terminei o dia na Calle Pio Nono, bairro Bellavista, que é continuidade da Calle Vicuña Mackena, onde tem vários bares onde você pode relaxar tomando uma gelada. Recomendo a Escudo, uma cerveja chilena. Esta rua do bairro Bellavista é onde fica o Pátio Bellavista e, à noite, é tomada de gente nos seus bares e boates, se parece um pouco com a Lapa, no Rio de Janeiro. A Lapa é maior e melhor, é claro. O pátio Bellavista é uma galeria elegante com restaurantes, lojas e bares, que recomendo ir conhecer.

Preços – Metrô: 620 pesos / Entrada Museu de Arte Pré Colombino: 3.000 / aluguel da bike: 2.000 / lavanderia pelo hostel: 8.000 / almoço no Mercado Central: 11.000, incluindo a gorjeta, que não vem incluída na conta como acontece no Brasil.

Câmbio – Na Paseo Ahumada há algumas casas de câmbio. A melhor que encontrei foi 1 dolar = 470 pesos e 1 real = 290 pesos.

 

 

Dia 17 – quinta-feira: Viña del Mar e Valparaíso

Peguei o metrô para a Rodoviária, peguei o bus de 10:20 para Viña del Mar pela Tur Bus e as 11:40 já havia chegado. Como separei só um dia para conhecer Viña e Valparaíso, resolvi contratar um City tur (mesmo não gostando muito de fazer este tipo de passeio) na própria rodoviária. O preço inicial era 18.000, que caiu para 15.000 e depois mais uma chorada, caiu para 10.000. Foi pela agencia Viña de la Mar, em uma nova e confortável van.

Em Viña, entramos em um Estádio onde o Brasil jogou 3 partidas pela copa de 1962, paramos em um mirador, paramos no Palácio Rioja, Palácio Carrasco e Museu Fonk, onde na frente tem um Moais original que foi transportado da Ilha de Páscoa. Na seqüência, passamos pela Quinta Vergara, que pertenceu ao fundador de Viña e patriarca da família mais rica, a e que foi doado para a cidade pela sua única filha, aliás ela doou ainda em vida todos os bens da família para a cidade para que fossem transformados em prédios públicos. Na Quinta Vergara, no período em que eu estava no Chile, estava sendo realizado o Festival Internacional da Canção de Viña del Mar. Tentei comprar entrada para o Show do Sting, mas estavam esgotadas há muitos dias. O festival foi aberto por Roberto Carlos. Depois fomos ao Relógio de Flores, muito bonito e paramos em Reñaca para almoçar. Reñaca é o mais famoso balneário de Viña, com muitos hotéis bonitos. Depois fomos a Valparaíso, que eu gostei mais que Viña.

Valparaíso é uma cidade muito antiga (450 anos), cheia de cultura, tombada como patrimônio histórico pela UNESCO, com muitos cerros (ou morros), onde para subir você pega Funiculares, porém não há muitos em funcionamento. É em Valpo que se encontra o atual Congresso Nacional do Chile. É uma região portuária. Se não fizer city tur, não tem problema, pois trens levam de Viña a Valpo e vice-versa em apenas 30min. Fomos à Casa que pertenceu a Pablo Neruda, vale à pena entra e conhecer um pouco mais da vida deste célebre poeta, ganhador do Nobel de literatura. Ainda tem o Museu Naval, muito bonito. Aproveite, ande por Valparaíso.

No final da tarde, peguei um bus de volta para Santiago.

Preços – Metro: 620 / Bus para Viña: 3.600 / City Tur: 10.000 / Entrada Casa de Pablo Neruda: 3.000 / Bus de volta para Santiago: 3.000

 

Dia 18 – sexta-feira: Santiago

Troquei de hostel pela manhã e fui assistir a troca da guarda em frente ao Palácio la Moneda. A troca da guarda ocorre em dias impares, as 10h pontualmente. É uma cerimônia bonita, com a banda do Palácio executando hinos e outras músicas. Depois fui a La Chascona, a casa de Pablo Neruda na capital, que mandou construir para se encontrar com sua amante, que depois se tornou terceira esposa. Também vale muito à pena conhecer esta casa. Ao todo, são 3 as casas de Pablo Neruda: a primeira fica em Islã Negra, distante 1:30 de Santiago, que não conheci, a segunda é a Valparaíso e terceira é a de Santiago.

Depois fui ao Cerro San Cristovan, de onde você tem uma vista de alto de toda Santiago, cercada pela Cordilheira dos Andes. Impressionante o tamanho da cidade, quase toda plana. No Cerro há uma grande área verde, com bosques, lagos e um zoológico. Almocei na Calle Pio Nono, rua de acesso ao Cerro San Cristovan e à La Chascona, e fui fazer visita guiada ao Museu de Belas Artes e ao Centro Cultural Gabriela Mistral. O museu de belas artes estava aberto sem cobrança de entrada, não havia mais visitas guiadas, achei bem bacana, havia exposições fotográficas e algumas obras. Na seqüência, fiz visita guiada ao Gabriela Mistral, na Av. O’Higins, que foi o centro cultural que mais gostei de conhecer. Ele mistura o moderno com o antigo e tem uma importância muito grande para o momento que o Chile está vivendo, de democracia, de crescimento econômico, onde o povo se tornou muito acolhedor e amigável após quase 20 anos de ditadura. As visitas são gratuitas e ocorrem de hora em hora de segunda a sábado. É muito grande, possui uma biblioteca muito moderna e bonita, inclusive com uns 10 computadores que podem ser usados por qualquer pessoa.

Preços – Metrô: 620 / visita guiada La Chascona: 2.500

 

Dia 19 – sábado: Santiago

Neste último dia de viagem, andei mais um pouco pelo bairro providência e Bellavista, almocei neste bairro e, no período da tarde, fui ao Shopping Parque Arauco, que é bem grande, bonito, com muitas lojas de marca, como Hugo Boss, Levis etc. O shopping fica em um bairro muito bonito de Santiago, Lãs Condes (tem metrô), onde quase não há pedestres, há muitos carros, muitos importados. Na volta, desci na estação Los Leones, um bairro bem tranqüilo também.

À noite saí no bairro Bellavista e fui praticamente direto para o aeropoorto, pois meu vôo era as 08:00. Para ir para o aeroporto, fiz um transfer indicado pelo hostel (eles memos fazem a reserva), com custo de 6.000, bem menos que o táxi, que seria em torno de 15.000.

OBS: Santiago foi a cidade que mais gostei da viagem. Apesar de ter curtido e gostado muito de BsAs, me senti mais à vontade em Santiago. Os chilenos são mais amigáveis e o povo é muito simpático, principalmente com os brasileiros.

 

Bom pessoal, é este o relato. Espero que ajude a outras pessoas.

 

Boa trip a todos.

 

Atendendo a pedidos, seguem algumas fotos.

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Parabéns pelo relato. Não sabia que era tão fácil andar pela capital dos hermanos como vc mostrou.

 

Tem muitas informações preciosas, principalmente para BsAs. Agora já tenho sei que dá pra visitar muitos lugares da capital em um mesmo dia. E, além de tudo, está bem atualizado!

 

Parabéns novamente!

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