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  1. Olá, este é meu primeiro post no blog sobre uma viagem completa, e uma forma de agradecimento a todos os outros posts do blog com informações que me ajudaram a montar minha viagem, a intenção é auxiliar com informações atualizadas. Me programei para realizar essa viagem no mês de maio junto do meu namorado, do dia 12/06 ao dia 29/06 de 2024, ida e volta foram de ônibus/van de Rio Branco -> Assis Brasil/Inãpari -> Puerto Maldonado -> Cusco (volta foi da mesma forma), abaixo deixarei todo meu relato com informações, valores durante o período, estadias e perrengues. Dia 12/06: Parti de Manaus com destino à Rio Branco, Acre, cheguei em um voo por volta das 22h. O aeroporto de Rio Branco fica bem distante, cerca de 17Km da cidade, por isso os preços são altos. Os taxistas cobram o preço fixo de R$100,00 (p/ dupla), ficam na entrada do aeroporto. Não funciona uber, e eu tentei por um certo tempo, eles não aceitam corridas afirmando que o preço é baixo por conta da distância. Fechei com um taxista, que me levou ao hotel Gameleira, R$160,00 por um quarto duplo com banheiro privado (sim, os hotéis em Rio Branco são caros, este foi o mais barato que achei no centro da cidade), fomos dormir e nos preparar para seguir caminho na manhã seguinte. Dia 13/06: Decidimos fazer a viagem via terrestre, pinga pinga, pois não conciliamos as nossas datas com a TransAcreana que tem um ônibus internacional até Lima. Às 05:30 da manhã o taxista da noite anterior nos buscou no hotel e levou à Rodoviária Internacional por R$30,00 (p/ dupla) chegamos na intenção de pegar um táxi compartilhado até a fronteira, mas como não vimos ninguém esperando e ficamos com medo de chegar tarde, compramos passagens de ônibus de Rio Branco até Assis Brasil, a previsão de chegada era às 12:30h (saída: 06:00h, preço: R$100,00 p/ pessoa). Nosso primeiro erro, não sabíamos que até Assis eles param para ir pegando as pessoas no caminho, e isso toma um tempo considerável, passada algumas horas, chegamos em Brasiléia/Cobija às 10:30h, de lá decidimos seguir viagem de táxi, descemos e fomos ao encontro do motorista que nos cobrou mais R$100,00. Chegamos na Alfândega de Assis por volta das 12:15h, demos saída do Brasil e o motorista levou-nos para Inãpari, primeira cidade do Perú. Empresa de Vans em Inãpari: https://maps.app.goo.gl/8FTkczSs2YRt3eRm8 Chegado em solo peruano, o motorista nos deixou em frente às vans que iriam para Puerto Maldonado, como só iria sair às 13:00h, deu tempo de fazer o câmbio (R$1 por S/ 0,70) lá mesmo e almoçar (prato com entrada, prato principal e bebida por S/10,00). Fomos com uma família de brasileiros que queriam emigrar nos EUA via terrestre, dois venezuelanos e 4 peruanos. Partimos e demos entrada no Peru (aí que começou os perreguentes), na imigração a van teve que levar a família de brasileiros de volta pra Alfandega brasileira pois eles não tinham dado saída , demoraram demais, após regressarem, seguimos ao posto de controle peruano, fizeram os trâmites cabíveis e seguimos viagem para P. Maldonado às 14:30h. Por volta das 17:15 próximo de P.M., há um outro posto de controle peruano que não deixou os venezuelanos passarem, particularmente não lembro-me ao certo o motivo de terem ficado, estava cansado, prosseguimos viagem por volta das 18:00h depois de muita briga. Meu desespero começou pois tínhamos comprado antecipadamente a passagem de P.M -> Cusco, pela Civa, sairia às 19:00 em ponto (S40,00 p/pessoa, banco de 90º). Chegamos na cidade, às 18:45h, no local onde fica a empresa de vans havia tuktuks/toritos esperando, pegamos o primeiro rumo à Rodoviária de P. Maldonado (S/ 15,00 p/ dupla), chegamos em cima da hora, pagamos o imposto da rodoviária (s/ 2,50 p/pessoa, se não me engano), apresentamos as passagens e finalmente descansamos rumo a Cusco. Dia 14/06: Chegamos em Cusco às 06:15 e já sentimos a temperatura, 5°C, eu que sou de Manaus acostumado com 38ºC de quentura, não sabia se a tremedeira era de frio ou felicidade por finalmente estar na cidade. Seguimos rumo a Plaza de Armas, uma caminhada de cerca de 30 minutos. Maravilhado estava com a beleza da cidade, e muito emocionado por finalmente vivenciar o que imaginava desde criança. Ficamos enrolando a manhã toda, para dar tempo de ir ao Hostel Eco Home View Guest House, preço muito bom, atendimento excelente, e uma visão incrível de toda a cidade. Lis, nossa atendente muito solícita e preocupada conosco, às 14:00hrs entramos no quarto, e dormimos a tarde toda. A tarde, saímos para fazer câmbio na western union e aproveitamos para comprar o boleto turístico (S/130,00 p/ pessoa), na mesma noite fomos no Centro Qosqo de Arte Nativa assistir uma maravilhosa apresentação de danças típicas, após almoçamos e retornamos para o hostel. Dia 15/06: Revigorados, tomamos café e seguimos para a Plaza de Armas que fica há 2 minutinhos. Os vendedores ambulantes são bem insistentes, eles vendem diversos itens (comida, roupas, lembrancinhas), dica: não comprem, há um local que vende os mesmos itens bem mais baratos, (irei abordar mais abaixo), seguimos passeando e fomos parar no Museu de História Natural, ao lado da Igreja da Companhia de Jesus. Local lindo para quem gosta de ver a fauna peruana e pré-histórica. Seguimos passeando e fomos ao Museo Qorikancha, maravilhoso também e com uma surpresa incrível, após ir nas salas, siga até o final, e suba as escadinhas pra chegar no terraço, é a melhor visão do Qorikancha e as fotos ficam incríveis. Almoçamos, e contratamos um city tour na recepção do nosso hostel (S/ 35,00 por pessoa), o preço foi mais barato do que nas diversas agências que têm o serviço. Inicia na Plaza, e segue para o Qorikancha (essa atração é particular, S/20,00 p/ pessoa), depois seguimos para Quenqo, Sacsayhuamán, Pucapukara e Tombomachay, todos locais incríveis, vale super a pena, a noite fomos provar o famigerado cuy al horno, particularmente adorei, lembra muito uma carne de caça bem sequinha. Dia 16/06: Nesta manhã fomos realizar o Valle Sagrado, dividimos o passeio em dois. Primeiro dia: Pisac, Ollantaytambo e Chinchero, estava incluído guia, café da manhã e almoço. (S/ 80,00 p/ pessoa). De longe o melhor dos três foi Pisac, e se estiver bem aclimatado, suba para as ruínas mais altas pois tem uma vista incrível de todo o vale, após isso fomos almoçar em um buffet livre e depois seguimos para Ollantaytambo e Chinchero, esses dois últimos são tão lindos, mas um tem muita gente disputando os locais pra foto, e o outro chegamos no fim da tarde e como estávamos com horário apertado, não deu para aproveitar bem. Dia 17/06: Passamos o dia no hotel, descansando e sumariamente, faça a aclimatação corretamente nos 3 primeiros dias (não faça esforço). Nos dias anteriores não tínhamos sentido nenhum efeito do mal de altitude, abusamos achando que estávamos aclimatados, grande erro, uma dor de cabeça terrível e um cansaço como se tivéssemos efeito a maratona de são silvestre 3x, tomamos buscopan para amenizar e litros de chá de coca. Outra dica que posso dar é não fazer o Valle Sagrado Vip que contempla todos os sítios (Pisac, Ollantaytambo, Chinchero, Maras e Moray) pois eles são distantes um do outro, mesmo dividindo em dois, os passeios foram corridos. Final da tarde descemos para a Plaza de Armas, assistimos uma parada na plaza e subimos para jantar, descobrimos um lugar incrível com um atendimento excelente e comida boa com preços bons, após isso, jantamos todos os dias com eles.Restaurante e Pizzaria Ficu’s - https://maps.app.goo.gl/8M73vfVJfU61Zqza6 . Dia 18/06: Acordamos cedo e fomos realizar a segunda parte do Vale Sagrado que faltava, Maras e Moray (S/45,00 p/ pessoa), neste não teve café da manhã, revisamos Chinchero, somente no centro têxtil, depois seguimos para Moray, um local lindo, da qual era o antigo laboratório agrícola inca, e por fim, a salineira de Maras (local particular, S/ 10,00 p/pessoa). Retornamos para Cusco às 14:00, e almoçamos e descansamos pois no dia seguinte iríamos para Aguas Calientes. Dia 19/06: Ainda no Brasil tínhamos comprado antecipadamente somente o ingresso para Machu Picchu (circuito 2 + ponte inca, antes das mudanças) e o trem para Aguas Calientes pela Peru Rail, este contratamos o bimodal (ônibus para Ollantaytambo e o trem em si). Saímos do hostel às 2:40 da manhã pois o ônibus sairia às 03:30 da manhã, chegamos na estação de Ollantaytambo às 06:30 e pegamos o trem das 07h. Como estávamos com muito sono, fomos direto pro hotel e dormimos o resto da manhã e tarde, nós nos hospedamos no Hotel Paititi, um local tranquilo, bem limpo e agradável para uma noite (S/ 80,00 p/ dupla). Final da tarde fomos conhecer as águas termais e ficamos cerca de umas 2 horas (S/20,00 p/ pessoa), vale a pena, a água tem um cheiro mais forte de enxofre e lota de gringos, mas dá para relaxar e curtir. Jantamos e aproveitamos para comprar os ônibus que levam até a cidadela de Machu Picchu, levamos dólares para comprar (USD 24,00 por pessoa, ida e volta). Dia 20/06: O grande dia, que esperei a vida inteira, acordamos animados, tomamos um café reforçado e seguimos para a fila dos ônibus que fica na principal via do pueblo, chegue com antecedência ao teu ingresso, o nosso era às 08:00h para entrar em Machu Picchu, chegamos na fila com 1h30min de antecedência para evitar problemas, a subida leva em torno de 15 minutos. Na entrada da maravilha do mundo, há diversas filas para as entradas, e não tem pessoas que auxiliam na organização, encontramos a nossa fila e aguardamos. Nesse momento dá para pechinchar o guia, em Cusco e em Aguas Calientes estavam cobrando o serviço em dólares, mas na fila, perto de entrar eles abaixam o preço, conseguimos uma guia com grupo pequeno por 30 soles por pessoa. A cidadela é lotada, tenha paciência e calma para aguardar sua vez pras fotos, quando entrar em um caminho e proibido retornar, vimos diversos guarda parques brigando com turistas mal educados que desrespeitaram a regra (como todo mundo segue um fluxo, quem quer retornar acaba congestionando e aglomerando as pessoas que querem seguir adiante). Leve protetor solar, boné, e uma roupa leve, faz muito calor e não tem muitas áreas para se abrigar em sombras. Por fim, que lugar incrível, eu chorava de emoção por finalmente conhecer a cidadela, você sente toda a história e a energia do lugar, demos muita sorte de estar em um dia de sol forte que deixava todo o vale iluminado, espero ser abençoado novamente em poder retornar e ver aquela cidadela. Regressamos para Aguas Calientes, almoçamos e seguimos para a estação pois o trem sairia às 13h30min. Chegamos no início da noite em Cusco, almoçamos e fomos dormir com aquela sensação de sonho realizado. Dia 21/06: Passamos a manhã no hotel, e pela tarde fizemos todos os museus do boleto turístico, de todos o melhor é o Museo Histórico Regional de Cusco, então reserve um tempo longo para vê-lo com calma. Fomos conhecer a Pedra de 12 ângulos, fica lotada então paciência e cuidado com os golpes das cholitas, elas te dão um filhote que você pensa ser de llama, mas é um bodezinho, falam que é um valor simbólico, mas se tu der 5 soles só faltam de bater (risos em desespero kkk). Em frente a pedra, há um local chamando Artesanias Asunta, eles vendem todos os itens que as outras lojas e os ambulantes vendem, na mesma qualidade e com os preços baixos, por exemplo, uma touca na plaza com os ambulantes sai por 20 soles, com eles a mesma sai por 5. No local tem de tudo, toucas, camisas, echarpes, ponchos, chaveiros, estátuas, tudo de qualidade e no precinho justo. Dia 22/06: Decidimos fazer primeiro a Montanha de Cores (S/ 90,00 p/pessoa), está incluído café da manhã, almoço, guia com primeiros socorros (ele leva oxigênio também) e o transporte, o que não inclui são as entradas na montanha (S/ 20,00 p/ pessoa). O guia passa para te buscar no hostel às 04h da manhã, o percurso até o local do café dura em torno de umas 2 horas, eles dão 30 minutos para depois seguirmos viagem. No local, eles te deixam bem próximo do topo, você caminha cerca de 2Km até a montanha colorida em si, neste momento já estamos a quase 5.000m acima do nível do mar, então é dificultoso respirar enquanto você caminha, não chega a ser íngreme, mas é bem exaustivo, e a última parte da trilha é um desafio, mas vale a pena cada segundo quando você chega, as cores não são tão vivas, elas tem um tom mais terroso e neutro. O local é bem cheio de turistas, você luta por uma boa foto, e os gringos são bem mal educados por sinal, há uma placa que sinaliza e eles sempre demoraram demais pra registrar seus momentos. A descida é rápida, e o guia sempre está de olho a todo momento, nesse momento fomos direto pro restaurante e após isso, rumo a Cusco, chegamos por volta das 16h, jantamos no Ficu’s. Dia 23/06: Novamente utilizamos esse dia para descansar e andar pelas ruas lindas que essa cidade proporciona, fomos em uma cafeteria em San Blas, na plaza deste bairro, conhecemos o aqueduto de sapantiana, calles siete borreguitos, siete diablitos e a siete angelitos,e no final da tarde regressamos para descansar pro próximo dia. Dia 24/06: Por fim, Laguna Humantay, de todos o mais desafiador e bonito. (S/ 90,00 p/pessoa), está incluído café da manhã, almoço, guia com primeiros socorros (ele leva oxigênio também) e o transporte, o que não inclui são as entradas na montanha (S/ 20,00 p/ pessoa), nos mesmos moldes da montanha de cores. Os guias buscaram no mesmo horário, a diferença é que neste dia o café da manhã estava incrível e demos sorte de ir em um grupo que tinha muitos brasileiros. O ponto de início é em Morepata, leve um remédio para enjoo, o caminho até a base da trilha da laguna é cheia de curvas sinuosas e estreitas. Esse atrativo está em torno de 4.500m acima do nível do mar, o percurso até a laguna é difícil, o caminho é muito íngreme, extremamente cansativo, demoramos cerca de 1h20m para chegar, contudo, a visão da laguna aos pés da montanha nevada é linda demais, a água tão turquesa que reflete, faz valer a pena todo o sofrimento que foi chegar. O local também é lotado, paciência é uma virtude para uma boa foto. A descida é um pouco dificultosa, suba e desça com um sapato adequado para trilha, almoçamos e seguimos para Cusco, chegamos por volta das 17h. Dia 25/06: Último dia de viagem em Cusco, caminhamos pelo centro histórico, almoçamos no mercado San Pedro, fizemos as compras de lembrancinhas na Artesanias Asunta pros amigos no Brasil. Nosso check out era às 10h, mas como ficamos muito tempo nos deixaram ficar até a hora de ir pra rodoviária. Saímos do hostel às 19h com lágrimas nos olhos, pois nosso ônibus sairia para Puerto Maldonado às 20h30min, compramos novamente com a empresa Civa, mas dessa vez foi o leito de 140°, extremamente confortável com tela multimídia (S/ 140,00 p/ pessoa) deveríamos ter comprado essa mesma modalidade na ida, pagamos o imposto da rodoviária (2,50 soles por pessoa) e entramos no ônibus. Dia 26/06 ao dia 28/06: A chegada em Puerto Maldonado foi às 07h20 da manhã de domingo, logo na entrada da rodoviária vimos um ônibus da TransAcreana parado, demos sorte de ter um que sairia para Rio Branco às 08h, não sabia que havia, estava me preparando pras vans de novo, na rodoviária tem locais para tomar café e os preços são na média. Compramos a passagem até Assis (S/ 40,00 p/ pessoa), e de Assis para Rio Branco (R$100 p/ pessoa, esse tínhamos comprado antecipadamente). A viagem demora bastante, de P. Maldonado até Inãpari demorou cerca de 4 horas, demos saída do Peru e entrada no Brasil (mais 1 hora todo o processo), depois houve uma parada para almoçar em Assis Brasil de 13:00 às 14:00. Pegamos estrada rumo à Rio Branco, chegando por volta das 21h00. Em Rio Branco, fechamos com o taxista que nos trouxe do aeroporto para pegar-nos na rodoviária e deixar no hotel Guapindaia, no centro de Rio Branco, deixo minha ressalva, com todo respeito mas os hotéis em Rio Branco são extremamente caros em comparação à outras cidades, e não justificam os valores cobrados (serviço, café e quarto). Nos dias seguintes ficamos saindo apenas para comer, fomos ao shopping e afins, ressalvo o restaurante deck do lago, incrível, uma carne de sol maravilhosa. No dia 28/06 fechamos com o taxista para nos deixar no aeroporto (R$100 p/ dupla), e depois rumo aos boletos pós viagem. Observações: Nos passeios da montanha colorida e laguna tem os cavalos que levam as pessoas, não me recordo o preço pois fiquei com pena dos bichos, eles estavam mega ofegantes e aparentando tanto cansaço quanto as pessoas. Os valores foram pro mês de Maio, no início da alta temporada, 1 mês antes do Inti Raymi, hoje em dia podem estar levemente mais altos. Deixo o contato do hotel que fiquei, fechei todos os passeios com eles também, vale super a pena, e achei o preço excelente pelo quarto com banheiro privado e ducha quente: Eco Home View Guest House: +51 955 014 874 Qualquer dúvida estou a disposição, tmj
  2. Bom dia, meu primeiro post em um fórum, acredito não dominar tão bem ainda 😅 Primeiramente estou buscando informações sobre contatos, trajetos, valores, com pessoas que já tenham atravessado a fronteira com o Peru pelo Acre (via Assis Brasil - Anãpari) mais recentemente. Farei uma viagem em maio de 2024 pra Cusco, e irei realizar esse trajeto, mesmo ciente de que há a TransAcreana que já faz essa rota (Brasil-Peru). Estou coletando esses dados para poder ter uma melhor compreensão de todo o trajeto e me preparar para essa viagem, sei que sua ajuda será de grande valia, e prontamente em meu retorno, deixarei um post atualizado com todas as informações sobre. Agradeço novamente pelo seu tempo.
  3. Alguém tem informações sobre a fronteira Brasil x Peru? Estou programado para ir ao Peru, via Acre, dia 06 de Julho, estou com medo da fronteira não abrir.
  4. Mochilão Mochilão La Paz, Uyuni (BOL) – Salta, Córdoba (ARG) – San Pedro do Atacama, Santiago (CHL) - Arequipa, Cusco (PER) “Não tenha medo de morrer feliz, tenha medo de viver triste”. – (Jeison Morais) Porque mochilão? Quando disse para minha família e amigos que iria fazer uma viagem com uma mochila cargueira nas costas ao invés de malas, sozinho, pelo Peru, Bolívia e Chile, e sem data pra voltar, a grande maioria duvidou que eu realmente a faria, essa maioria também questionou os destinos escolhidos e o restante embarcou na ideia dizendo o quanto isso era incrível e como gostariam de fazê-lo, quando retornei alguns quilos mais magro e moreno de sol, mas com aquele brilho nos olhos que só quem viveu um mochilão conhece, o que ouvi de todos foi o quanto era corajoso, louco e como devia ter sido incrível toda a experiência. Acho que pra embarcar em um mochilão nós temos que estar em um modo diferente de ver o mundo e creio que todos os mochileiros, independente do nível de experiência, irão fazer uma mesma constatação, essa forma de viajar única vai te colocar em situações frequentemente mais desafiadoras que outras, em contato com pessoas reais em seus ambientes reais, e se você não estiver minimamente conectado e inclinado psicologicamente para isso, toda a experiência será muito frustrante. Penso que qualquer pessoa pode ser colocada em uma viagem de luxo em um cruzeiro internacional e com um mínimo de disposição será maravilhosa essa experiência, mas nem todo mundo pode fazer um mochilão se não estiver realmente disposto a experimentar o que isso significa. Definitivamente mochilão não é pra gente fresca. O meu primeiro mochilão, mesmo que ainda não tivesse noção que o era, aconteceu por um acaso no começo de 2017 em um relato que já postei aqui no site e vocês podem conferir no clicando no link Conhecendo Manaus, através dele creio que também terão uma noção melhor de quem sou e como essa viagem foi importante pra adquirir uma nova visão de mundo que desembocou nessa aventura pela América do Sul. Antes de prosseguirem devo avisar que na época, agosto de 2018, tinha montado um roteiro saindo de Rondônia ondo moro, e seguiria até Cusco no Peru pelo Acre, depois faria Ayacucho, Ica, Arequipa e Puno – Peru, em território boliviano tinha pretensão de fazer Cobacabana, La Paz, Potosi e Uyuni onde atravessaria o salar até chegar ao Chile para fazer o Atacama e terminaria em Santiago onde já havia me aplicado como worldpackers para o começo de outubro durante um mês, até então não tinha ideia de como voltaria para o Brasil, mas para iniciar a viagem marquei a data quase para o fim de agosto, tinha a intensão de ficar dois meses viajando, mas na verdade não tinha data certa pra voltar, ela seria quando o dinheiro, R$ 7.000,00, chegasse ao fim, mas o que ocorreu foi bem diferente do que “planejei” inicialmente, a viajem durou 45 dias e o roteiro foi bem mais enxuto, quanto ao dinheiro, esse não teve salvação, foi todo e a viagem não poderia ter sido melhor, pode parecer loucura mas além de acreditar em algo como “o destino” haha, as coisas estaticamente planejadas nunca funcionaram muito bem pra mim, hoje depois de três meses findados o mochilão, não alteraria em nada do que fiz, mas não recomendo a ninguém que saia sem um norte bem definido pra países onde não dominam a língua e costumes, tenha em mente um bom e detalhado planejamento, obvio que as coisas podem sair do rumo esperado, faz parte, mas se seguir as dicas de todos os mochileiros decentes que conheço e conheci, as chances de dar errado são mínimas, quanto a mim só posso agradecer ao universo, Deus, aos deuses, a sorte e o que mais acredite por ter colocado pessoas tão incríveis no meu caminho e por tudo ter dado tão certo, desde antes da viagem, quanto durante ela. Durante o relato vou tentar descrever os passeios, locais de visitação, meios de transporte, custos e sempre que necessário, em separado, as dicas e macetes que achei úteis. Também pretendo publicar um livro, a parte, com detalhes do mochilão mais voltados para as experiências e pessoas que conheci durante essa viagem, quando tiver concluído, pra quem tiver interesse, aviso com mais detalhes, nele deverão estar presentes todas as informações que vou passar neste relato pro Mochileiros, mas como o que nos interessa aqui são informações mais voltadas para custos e dicas do que sensações em si, lá vamos nós. GRATIDÃO E PLANEJAMENTO Com o acesso a internet e a vários sites e grupos online de mochileiros que compartilham seus relatos e experiências de viagens, ficou muito mais fácil planejar um mochilão para qualquer destino já percorrido por alguém neste planeta. Quando estava na fase de me maravilhar com os relatos, a ideia inicial era ir de ônibus percorrendo toda a costa oeste do Brasil até o sul, e prosseguir pelo Uruguai, cruzar a Argentina e por fim subir o Chile até o Atacama, neste primeiro momento o Chile seria o único destino de parada, tendo apenas as paisagens dos outros dois países sul americanos como complemento da viagem – aqui início os meus agradecimentos, primeiramente ao @Gedielson quem fez esse percurso e depois um relato repleto de detalhes além da disponibilidade de outras informações nos comentários, gratidão a ti mano, a diferença é que ele saiu do sul do Brasil – depois de adiar o mochilão já no começo do ano acabei por encontrar outro mochileiro aqui no site, o @Diego Moier, um parceiro muito solicito que iniciou suas postagens sobre um famigerado roteiro pela Bolívia, Chile e Peru, no começo de junho, nesse momento já havia adiado duas das três vezes minha viagem remarcando tudo para agosto, de maneira que pude acompanhar ansioso cada postagem que o Diego fazia sobre sua jornada, a partir de então meus planos se alteraram completamente, e um novo roteiro começava se desenhar na minha mente, meu mochilão estava apenas começando. Devo dizer que o relato do Diego é muito completo e detalhado, tu é fera mano, e ele teve outras duas inspirações principais por assim dizer, uma delas, o @rodrigovix, também serviu para inspirar a minha viagem com um relato muito top, detalhado e engraçado – Rodrigo não te conheço cara, mas lendo sua história era como se estivesse vendo tudo na minha frente com os olhos brilhando – devo dizer muito, mais muito obrigado mesmo pela disponibilidade de vocês Diego e Rodrigo por postarem seus relatos, isso inspirou, guiou e foi a base do meu mochilão, mesmo que no fim tenha percorrido outros destinos que alteraram em parte o roteiro inicial, mas isso é assunto pra depois, por hora, gratidão a vocês e a todos que compartilham suas aventuras aqui, espero poder contribuir e inspirar alguém também em fazer algo incrível como mochilar haha, e antes de prosseguir peço desculpas pelo atraso em começar a postagem, mas depois que a gente larga tudo pra viajar, ainda tem uma vida repleta de boletos nos esperando, mas prometo fazer as postagens o mais rápido possível a partir de agora. Durante semanas parte do meu tempo livre se resumia em ler e buscar informações dos destinos que pretendia percorrer pela viagem, as informações que não tinha no relato dos meninos eu ia buscando em outros relatos, e acredite, relatos super detalhados e repletos de dicas é o que não faltam na rede, agradeço mais uma vez todos que desbravaram não só novos territórios físicos e geográficos como também compartilharam suas experiências na internet, sem vocês tudo teria sido muito mais difícil e talvez nem ocorrido teria, então muito obrigado. Voltando do momento gratidão, a síntese pra quem se dispõe a cair na estrada é ter uma boa operadora de internet para poder navegar e encontrar muita informação e conselhos detalhados de gente que já fez esses percursos, eles são uma base segura para montar sua viagem e planejar os roteiros, passeios, gastos com alimentação, costumes, dicas de lugares para comer, dormir, se divertir, o que levar, o que não levar, cuidados que se deve ter e muito mais, e mesmo que tenha preguiça de ler tudo, lhe garanto que a fase de se maravilhar vai te impedir de fazer outra coisa que não ler e ler e reler todos os relatos e dicas que possa achar. Viajar por países andinos, em qualquer época do ano, vai lhe exigir o mínimo de roupas de frio, como moro na Amazônia brasileira, roupas de frio é item em falta em meu guarda roupas, então, se esse também for seu caso, comece por uma lista de roupas que irão te livrar de virar um picolé brasileiro em terras estrangeiras, o segredo para isso é se vestir em camadas, no mínimo um conjunto segunda pele térmica, depois uma blusa de frio fleece e por ultimo uma jaqueta corta vento, três camadas devem ser suficientes para enfrentar até menos dez graus que foi a temperatura mais baixa que enfrentei durante a viagem e estou aqui com todos os dedos para contar a história, no entanto é possível que enfrente temperaturas ainda mais baixas dependendo da estação do ano, no mais a sensação de frio varia de pessoa pra pessoa, então nesse caso menos não é mais. Por outro lado um mochilão, apesar do nome no aumentativo, não é uma mala nem um mini guarda roupas, poucas coisas cabem dentro dele, ainda mais se tratando de roupas de frio que tendem ser mais volumosas, assim sendo, é importante que tenha bom senso na hora de montar sua lista e mais bom senso ainda na hora de montar seu mochilão e não se preocupe, ao final da viagem você vai ver que não precisava ter levado tudo que colocou nele, não porque irá adotar o habito de algumas nações de não tomar banho todos os dias – e não estou falando dos sul americanos –, e sim porque há serviços de lavanderia em boa parte dos hostéis ou cidades por onde vai passar, então não compensa carregar metade de seu guarda roupas nas costas. Leve roupa pra passar de uma a uma semana e meia, isso deverá ser o suficiente para se virar, até porque repetir roupas é algo mais que comum nestas viagens o importante será passar pelo teste do olfato, se aprovado, é o que tem até o próximo banho. Por isso é importante ter noção de para onde se está indo, em qual época, os passeios que pretende fazer, é nesta base que poderá montar sua mochila, de forma eclética, talvez não tenha pretensão de ir para um lugar frio, mas vai que durante a sua passagem o tempo mude e a temperatura caia para menos vinte célsius, é bom ter aquele agasalho que sua mãe tanto fala, tudo bem que você vai morrer de qualquer jeito, mas vai morrer mais quentinho pelo menos. Como tinha pretensão de fazer alguns trekkings, e pelo menos um ao certo, investi em um coturno impermeável, não façam isso, pelo menos não de última hora, hoje ele está muito confortável, mas durante a viagem eu amaldiçoei cada segundo do momento que tive a ideia de compra-lo, além do que, mesmo que não impermeáveis, existem calçados mais apropriados para trilhas que um coturno – a menos que você seja um militar e assim como eles muito mal pagos pra sofrer – aconselho que invista até mesmo em um bom tênis de corrida e caminhada que será mais confortável e inteligente, uma vez que o outro calçado que levei foi um tênis já bem gasto com o qual fazia minhas caminhadas pela cidade e foi ele quem me salvou de ter um ataque do coração, acabou que só usava o coturno quando estava me deslocando em algum transporte entre as cidades porque se coloca-se no mochilão teria que me livrar de três quartos das minhas roupas, risos de raiva. Mas antes das roupas e calçados, antes de pensar em viajar, tenha sempre em dias seus documentos atualizados e prontos, já havia tirado meu passaporte um ano antes e foi este documento que usei para sair do Brasil – mesmo que atualmente a maioria dos países sul americanos exijam apenas a carteira de identidade com menos de dez anos de expedição, o passaporte é o melhor documento para viagens – também é importante ter conhecimento das condições necessárias para entrada e/ou permanência nos destinos escolhidos, para tanto o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, disponibiliza na web uma pagina onde constam os documentos e procedimentos necessários, como documentos exigidos, necessidade de visto e moeda, vacinação, alertas para turistas, entre outros, esse tipo de planejamento é muito importante porque a retirada de documentos geralmente ocorre de forma lenta em determinadas regiões do país, como a minha por exemplo e pode atrasar sua viagem em meses. No mais é importante ter em mente que as atualizações referentes a procedimentos de entrada em outros países se alteram com frequência, por isso é importante estar sempre de olho em possíveis mudanças como a necessidade de vacinação para entrar em outras nações, quando exigido, a comprovação só é feita através do Certificado Nacional de Vacinação, documento expedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em seus escritórios regionais e locais, mas é possível que nem todo município disponha do serviço, o mesmo vale para a confecção de passaportes e vistos. Tendo os documentos prontos é importante também pensar em ter uma cobertura mínima em caso de possíveis problemas, ter seguros de toda espécie é uma boa opção, mas um fundamental é o seguro saúde uma vez que em terras estrangeiras qualquer procedimento que exija atendimento hospitalar vai lhe custar muito dinheiro fora a medicação e outros possíveis gastos, então invista em uma cobertura deste tipo tendo em vista os lugares em que vai se aventurar e passeios que pretenda fazer. Hoje existem diversas opções de bons planos que fornecem uma ótima cobertura com valores bem acessíveis a todos os bolsos e gostos, e lembre-se, ninguém pensa em morrer – bate na madeira – mas se ficar doente no exterior já é ruim, partir pra outra é ainda pior, o custo e burocracia são infernais, claro que não estará aqui para ver isso, mas em muitos planos um auxilio translado também está incluso no preço final, por isso olhe bem tudo que está incluso e compare, tem planos com mais opções e preços mais baixos, basta pesquisar. Pra terminar seu planejamento, você irá necessitar de uma mochila de ataque, certamente você a carregará na frente enquanto estiver com seu mochilão e é nela que estarão seus itens de higiene pessoal, acessórios e eletrônicos, remédios, tipo uma farmácia mesmo e umas roupas básicas pra sobreviver, e comida, e água, e lenços umedecidos, e acho que é só, então segue uma lista do que eu levei pro meu mochilão, aqui não vou passar os valores porque nesse quesito o que conta é a pesquisa e disponibilidade de produtos e serviços que terão, já falei que moro no norte, então só de frete pra cá se vai metade dos custos dos produtos, quando não mais. Haaaa, acaba que minha lista ficou mais enxuta que a lista em que me baseei, @Diego Moier pra variar, então vale muito ler o relato dele e de quem inspirou ele também, porque se fores alguém mais detalhista, a lista deles é bem mais completa, no mais eles tem boas dicas referentes a moeda, dindin, dinheiro mesmo, uma vez que eles levaram dólar para aumentar o poder de negociação, já eu levei apenas nossa desvalorizadíssima moeda nacional na época (no auge da campanha eleitoral), e apenas reais, nada de cartão de credito internacional, cartão pré-pago ou qualquer outra forma de dinheiro, unicamente porque as taxas pra sacar ou usar essas formas de pagamento no exterior são muito ruins para nós, então preferi tentar a sorte e trocar moeda nas casas de cambio de lá mesmo, pra quem puder trocar reais por dólares antes da viagem, a depender da cotação, é sempre bom, pois é a moeda forte em qualquer lugar, assim como o euro, quanto as outras formas de pagamento/dinheiro, é recomendável ter uma outra opção em caso de furto ou roubo, mas nesse quesito ao menos os países que visitei são muito mais tranquilos e seguros que o Brasil, no mais se tu não for assaltado aqui não é lá que será, apesar da infinidade de golpes que aplicam contra turistas, tem que ficar de olhos bem abertos todo o tempo. DOCUMENTOS: Passaporte, Carteira de Identidade, Certificado Internacional de Vacinação e vou incluir aqui o Seguro Viagem. Dica: Caso tenha feito reservas de hospedagem e outros serviços como seguro saúde, leve os comprovantes impresso e também tenha registros dos documentos e comprovantes em formato digital no celular e e-mail. OBJETOS: 01 Mochila Náutica 60 l (recomendo, é muito boa e saiu por uns R$ 350,00 no Mercado Livre). 01 Mochila (para notebook, com três compartimentos, ela serviu como mochila de ataque); 01 Celular, cartão de memória, carregador e fone de ouvido (que também serviu como câmera, mas se puder invista em uma câmera profissional, a menos que o seu telefone seja o top das galáxias fotográficas); 01 Money Belt (também conhecida como doleira, para guardar seus trocados e documentos junto ao corpo e não largar nunca); 01 Cadeado (pelo menos um); 01 Lanterna (não usei, mas é útil a depender do roteiro, como subir as escadarias para Machu Picchu ainda de madrugada ou trekkings noturnos); 01 Pasta (para guardar todos os papéis possíveis e impossíveis que estou encontrando agora); 01 Caderno e caneta (gosto de escrever e desenhar). CALÇADOS: 01 Coturno Impermeável (já falei sobre isso); 01 Tênis (também já falei); 01 Chinelo de dedo Rider (depois quero receber pelo merchandising). ROUPAS: 01 Toalha de banho (se puder invista em uma de secagem rápida, microfibras); 01 Toalha de rosto; 07 Pares de meias; 01 Sunga; 12 Cuecas; 02 Calças jeans; 01 Bermuda jeans; 01 Bermuda moletom; 06 Camisetas (03 foram suficientes); 02 Camisetas de manga longa; 01 Conjunto segunda pele térmica; 02 Blusas fleece; 01 Jaqueta corta vento; 02 Calças moletom (se puder invista em uma corta vento); 01 Capa de chuva; 01 Óculos de sol (invista em um bom); 01 Par de luvas de frio, 01 gorro e 01 boné; 01 Cachecol e 01 Meia de lã grande (comprei durante a viagem para travessia do salar); ITENS DE HIGIENE PESSOAL OBRIGATÓRIOS E ESSENCIAIS: Escova, pasta de dentes e fio dental; Lenços umedecidos (não sei como vivi sem saber da existência deles até esse mochilão, e sim eles irão salvar sua vida, ou a vida dos seus companheiros pelo menos); Sabonete e shampoo; Hidrante corporal e hidratante labial; Protetor solar; Desodorante e perfume; Pente e creme para pentear (a menos que seja careca); Papel higiênico. Dica: não é necessário entupir sua mochila de ataque com muitos e grandes itens, você poderá compra-los nas cidades que passar, mas em geral esses itens são muito mais caros principalmente no Chile e Argentina, se comparados aqui com o Brasil, leve apenas o básico e se for necessário compre algo por lá. REMÉDIOS: Algo para diarreia (tendo em vista a quantidade de reclamações, principalmente na Bolívia); Algo para o fígado (caso houvesse uma infecção intestinal e necessitasse dar uma ajuda ao nosso órgão responsável por eliminar toxinas); Algo para azia e má digestão (já percebeu que o medo com as comidas internacionais foi grande); Algo para febre, dor de cabeça e gripe (três em um mesmo); Algo para dor muscular (além de comprimidos, também comprei na forma de emplasto); Curativos (curativo adesivo, esparadrapo e gaze); E algo para amenizar o mal da altitude, o famoso soroche. Dica: De todos os itens da minha farmácia particular, não usei nenhum dos relacionados para o estomago, no entanto eles serviram para uma companheira de viagem no Atacama, ela passou muito mal e os remédios ajudaram a aliviar os sintomas, os restantes foram todos usados, adicionados uma aspirina (ácido acetilsalicílico - ASS) que comprei no Chile em virtude de uma inflamação nas amidalas, e deu pra quebrar o galho até chegar ao Brasil. Quanto ao usado para o mal de altitude, o escolhido foi o Diamox, seguindo algumas dicas de outros mochileiros, no meu caso tive que parar de usa-lo no terceiro dia, pois estava me fazendo muito mal, talvez seja mais aconselhável o uso de pastilhas que são vendidas no Peru chamadas Sorojchi Pills e que prometem resolver o problema, como são indicadas especificamente para essa finalidade, é melhor que o Diamox que pode ajudar a combater o soroche, mas não foi feito para essa finalidade. Por fim, automedicação não é algo a ser recomendado ou encorajado, fármacos podem gerar efeitos colaterais adversos, por isso passe em um médico ou no mínimo converse com um farmacêutico sobre alguns remédios para melhorar a imunidade e ajudar em possíveis casos de adversidade na viagem. APLICATIVOS: Com poderosos smartphones temos a mão uma infinidade de aplicativos que podem potencializar as experiências de viagem, no meu caso, o Windows Phone não mantem uma boa e atualizada base dos mesmos, mas se você possui sistemas mais comprometidos com seus usuários vai encontrar bons apps para facilitar sua vida no mochilão. Booking / HostelWorld (para descobrir hostéis e hotéis com preços bons e avaliações de usuários); Maps Me / Mapas da Microsoft (com eles você baixa mapas que poderão ser usados off-line, possuem boa precisão e riqueza de detalhes e informações como pontos turísticos, acomodações, restaurantes, avaliações de usuários, etc.); Google Tradutor (dispensa apresentações, o app possui uma série de funcionalidades muito uteis pra quem ainda não domina completamente outros idiomas); TripAdvisor (pra quem procura detalhes de pontos turísticos a partir da interação dos usuários, considero o app mais confiável); Dropbox / Google Drive / One Drive (apps para backups, e sim, você pode acidentalmente entrar com celular em um lago salgado no meio do Atacama e perder tudo, mas se tiver salvado na nuvem, pelo menos suas fotos estarão preservadas); Skyscanner / Google Flights / Rome2Rio (esses apps são para quem busca passagens aéreas principalmente, o Rome2Rio também indica passagens de ônibus, trem e barcas e vem cheio de informações como horários, itinerários e preços); Oanda / XE Currency (apps gratuitos para conversão de moedas); Movit / Citymapper (te mostra às linhas e itinerários de trens, metrô e ônibus e qual é o caminho mais rápido pra chegar ao seu destino, tendo aplicação em mais de 1.000 cidades deste mundão velho de meu Deus); Mochileiros (app aqui do Mochileiros.com que disponibiliza os relatos e o fórum pra conversa com outros viajantes). Ainda existem outras infinidades de apps, como os de hospedagem nas mais variadas formas, Airbnb, Gamping, Couchsurfing; para encontrar companhias de viagem, no caso o Tourlina é apenas para as meninas que estão na estrada, já o Tongr é para uma maior interação com os locais, enfim apps não faltam, pena nem sempre estarem disponíveis em todos os sistemas operacionais. Com tudo pronto, partiu mochilão.
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