Istambul | TURQUIA | Preços, nossas impressões e dicas (2022)

[Helder Andrade]

Fala, galera!!

To dando uma volta por esse mundão junto ao meu melhor amigo, o Luan, e mostramos tudo que vivemos nesses meses de aventura no:

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A Turquia foi nosso 18º país visitado nessa viagem de Volta ao Mundo. Istambul foi nossa primeira cidade visitada nesse país incrível. Chegamos por lá em 27/04/2022.

Estávamos na Bulgária, na cidade de Varna e chegamos em Istambul de ônibus. Empresa: Metro Istanbul.

Valor: 56 lev (aprox 30 dólares).
Excelente serviço!

Todas as nossas dicas de Istambul

Ficamos 12 dias e 11 noites em Istambul. Dividimos nossa hospedagem em duas: 6 dias na parte asiática (bairro Kadikoy) e 6 dias na parte europeia (bairro Sultanahmet) da cidade. Recomendamos muito fazer esse esquema, mesmo que se tenha menos tempo em cada uma delas.

Em Kadikoy ficamos no Hush Hostel. Excelente!!! Quarto compartilhado (4 camas) por 12 dólares/noite, cada um. Muito bem localizado, atmosfera muito gostosa e excelente estrutura.

É possível reservar hotéis turcos pelo Booking.com contanto que você esteja fora da Turquia. Estando dentro do país, o Booking não funciona (questões legais), então faça sua reserva antes! Não sabíamos disso, então foi um pouco difícil depender de outros sites, mas no final deu certo.

Dinheiro: Há casas de câmbio e terminais de diversos bancos em muitos lugares no meio da rua. 90% dos estabelecimentos aceita pagamento em cartão, mas muitos não possuem maquininha com aproximação, então tenha o cartão físico em mãos, pois pagar com o celular pode não funcionar. Além disso, turco gosta muito de negociar seus preços, então em lojas é legal ter dinheiro em espécie em mãos para fazer contrapropostas – nos demos bem em situações assim.
Sacar preferencialmente no Ziraat Bank (não cobra taxa de saque).

Come-se bem em restaurantes a partir de 80 liras (5,50 dólares). No Sultanahmet dobre esse valor. Lanchonetes vendendo Doner (versão turca do Kebab) em toda parte a partir de 40 liras (2,70 dólares).

Muitos lugares vendendo os famosos doces turcos – vendem por peso. No Sultanahmet encontramos por 250 liras/kg. Em lugares mais afastados por 120.

Conversão atual: 1 dólar = 14,80 liras / 1 real = 3 liras;

Visitar: Mesquita Azul, Hagia Sofia, Basílica da Cisterna, Grand Bazaar, Torre de Gálata e bairro Kadikoy.

Comer: baklava, turkish delights, borek, menemen, lamahcum e pita. Todos pratos tradicionais e extremamente fáceis de se encontrar. Ah, e todos baratos!

Grand Bazaar e Mercado de Especiarias:

Que a Turquia respira comércio há centenas de anos todos já sabemos. Mas não podemos deixar de dizer: ESSE POVO SABE VENDER!!!!

Dedicamos um dia inteiro para explorar de fato as ruas de comércio de Sultanahmet (bairro mais turístico de Istambul). São muitos quarteirões de puro comércio – especialmente entre o Mercado de Especiarias, localizado às margens do Estreito de Bósforo e o Grand Bazaar (mercado inaugurado em 1481.

Vende-se de TUDO nessas ruas! Tudo!!! Desde produtos tradicionalmente turcos, como doces, tapetes, seda, cashmere, ervas etc até produtos importados de outros países, como perfumes e bolsas (originais e réplicas).

Muitas jóias (de ouro e pedras preciosas) e muitos lustres incríveis também!

Os preços dentro de ambos bazares são mais altos. Nossa dica é: se for comprar, compre nas ruas. Os preços chegam a ser mais de 50% mais baratos nas ruas dos entornos do Grand Bazaar. E são os mesmos produtos.

Exemplo: um tapete de tamanho médio dentro do bazar custa a partir de 200 liras. Encontramos fora por a partir de 50 liras. O mesmo se aplica a todos os produtos.

A vantagem do bazar: é organizado, havendo setorização, isto é: corredores só de doces, outros só de mochilas etc. O que não ocorre nas ruas – salvo exceções, como ruas destinadas somente a roupas de casamento e ruas destinadas somente a utensílios domésticos. Vimos essas duas, mas devem haver outras ruas especializadas.

De toda forma, é incrível ver a cidade pulsando comércio após tanto tempo! Muitas lojas pertencem a mesma família há gerações e gerações. E não é pra menos: os turcos são excelentes vendedores. Sempre com um sorriso no rosto para te atender e fazer negócio. Ah, aliás: PEXINXE!! Eles gostam de negociar os preços. Usamos e abusamos dessa técnica, especialmente quando estamos com dinheiro vivo (mais uma dica).

Lado Asiático:

O lado asiático de Istambul permite aos visitantes assistir a um lindo por do sol!

O nosso bairro preferido na cidade chama-se Kadikoy – conhecido por ter uma atmosfera hipster e ser muito atrativo a jovens em busca de bares descolados.

Inclusive, a nossa dica é: explore o Kadikoy (bairro pertencente à Istambul asiática) durante o dia, conheça suas ruas, seu comércio (com preços mais atraentes do que do lado europeu da cidade), almoce em um restaurante da região da rua Caferaga ou da rua Halitaga e termine o dia às margens do Estreito de Bósforo pra desfrutar de um por do sol daqueles!!

À noite, os bares da região da rua Miralay Nazim são os mais promissores para bons drinks (cerveja a partir de 60 liras).

Transportes urbanos de Istambul:
Sendo uma das maiores cidades do mundo, Istambul possui diversos transportes urbanos: linhas de metrô, linhas de tram (trem de superfície), linhas de trem (Marmaray, como chamam aqui), linhas de ônibus e muitas linhas de balsa.

Todos esses modais são altamente utilizados diariamente pelos moradores – e, consequentemente, cheios nos horários de pico.

O metrô não chega a todas as regiões da cidade, nem a todos seus pontos turísticos, sendo muitas vezes necessário fazer integração – e essa integração não é gratuita.

São 136 km de extensão.
Valor = 5 liras

Paga-se 25 liras para adquirir o cartão de acesso ao transporte público. Recarregue-o em qualquer estação em um dos totens presentes normalmente ao lado das catracas.

É possível atravessar o Estreito de Bósforo de trem (marmaray), mas o legal mesmo é fazê-lo de Balsa. Nada como atravessar da Europa para a Ásia, ou vice-versa, com uma vista daquelas.

Mesquita de Ayasofya:

Inaugurada no ano de 537, ela foi a maior catedral do mundo por quase mil anos, até a inauguração da Catedral de Sevilha, em 1520.

Embora hoje seja uma mesquita, ela já funcionou como Igreja Católica e como Igreja Ortodoxa – a depender do império de cada época (lembrando que o que hoje chamamos de Istambul, por muitos anos chamou-se Constantinopla, local que sofreu dominação romana, otomana e bizantina).

Embora ela seja chamada de “Santa Sofia” (como se tivesse sido dedicada em homenagem a Santa Sofia), sophia é a transliteração fonética em latim da palavra grega para “sabedoria”

[Camila Mota M.]

Eu tinha encontrado um vídeo de vocês na Capadocia e hoje, coincidentemente, achei vocês aqui. Então vou aproveitar pra registrar o meu agradecimento pelas infos tão detalhadas que estão me ajudando muito a nortear o meu mochilão. Abraço!