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12 dias sozinho pela Bolívia num roteiro não muito comum por nós brasileiros e com um susto quase no final da viagem!


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Em 14/02/2023 em 10:40, casal100 disse:

Realmente aquele visual da laguna verde com o vulcão ao fundo é surreal, quando fiz o sol estava perfeito aumentando ainda mais a tonalidade do verde.

Vídeos incríveis. Nota 10!

Simm, surreal mesmo, o legal que ela muda dependendo a época senão me engano.

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Dia 08: Tour pelo deserto dia 03: Todas as noites foram bem frias, mínimas chegavam perto de 0 graus, mas foi outra noite que não senti frio, como disse no outro dia, os lugares estão preparado para o frio. Após sair meio cedo do hostel, fomos ao primeiro ponto, porem passamos por um posto para dar saída da Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, mas, segundo Vicente não precisou, e o curioso que fomos ao deserto Siloli, e ele esta dentro da Reserva. Nele vemos varias formações rochosas, que impressiona, e a mais famosa, o Arbol de Piedra (foto). Após fomos visitar algumas lagunas, que nas pesquisas que fiz aqui não são muito exploradas, geralmente o pessoal vai em outra rota de Lagunas, conhecida como Ruta de las Joyas, tem a Canãpa, a Hedionda (a mais famosa, eu fui na Hedionda ao Sul), a Honda, a Charcota, etc. O roteiro foi mudado em relação ao que está no site, após o Arbol de Piedra deveríamos ir a umas formações rochosas em Itália Perdida e um cânion chamado Anaconda, no vídeo que citei, a Lari fez isso. Bom, a primeira laguna que vimos foi a Laguna Khara (foto e vídeo), me lembrou muito a Laguna Hedionda ao Sul, muito linda também, com flamingos e com suas aguas claras. Depois fomos na Laguna Cachi, esta tinha uma coloração da agua marrom, mas isso não deixava ela feia, e era bem diferente das outras, e na minha opinião foi mais uma bela laguna (vídeo). Era possível ver pelo caminho o Vulcão Ollagüe (vídeo) com 5865m de altura, que está semiativo, da pra ver fumaça saindo dele e faz fronteira com o Chile. A próxima parada foi na Laguna Negra (foto e video), apesar da sua agua escura, era outra laguna incrível, haviam patos, e rochas em sua volta, e esta foi a última laguna do tour, dizem que as lagunas do Atacama são mais lindas, eu não tive o prazer de conhecer, mas posso dizer que as vi foram incríveis. Então fomos almoçar em mais um povoado, em um restaurante, mas a Porfi utilizava a cozinha desses lugares para finalizar nosso almoço. Após deixarmos o povoado era possível ver muitas plantações de quinoa (foto), a Bolívia é uma grande produtora desse grão. Cortamos o Salar de Chiguana (foto) e paramos em outro povoado, numa mercearia para comprar coisas da região, tinha uma mesa com variedades de grãos de quinoa (foto), e eu fiquei louco para provar a cerveja de folhas de coca 🤭 (foto) e comprei uma, ficamos ali conversando com pessoas dos carros da Tupiza Tours também, e digo que não achei muito boa a cerveja, nada demais, enfim, experimentei a de quinoa também e tinha o mesmo gosto 😆, creio que é pra atrair o dinheiro dos turistas 🧐😅. Chegamos ao hostel de sal bem cedo, antes das 16h, bem curioso como eles usam o sal para construção, além das paredes (foto) o hostel tinha mesas feita com ele (foto). No hostel podíamos tomar banho, mas tinha que pagar 10 Bob para tal. Banho tomado, tomamos chá/café e iriamos pegar o final da tarde no Salar de Uyuni, um dos momentos que mais aguardei, pois era um sonho conhecer o Salar 😍. Já em direção ao Salar, durou uns 20 a 30 minutos o percurso, na entrada do Salar, mesclava a terra com o sal (vídeo), nosso guia comentou que estão explorando lítio no Salar, e onde isso pode chegar deixa a gente pensativo. Já no Salar, Vicente comenta para deixarmos para o dia seguinte as fotos clássicas com perspectiva, por causa da iluminação, ele e o Luiz nos prepararam um brinde ao pôr-do-sol, com alguns petiscos 👏 (vídeo). Me surpreendeu o solo, era meio duro na região que eu estava (vídeo), porem no dia seguinte era diferente, mas conto isso no próximo relato. Não tenho explicação para dizer qual foi a sensação de ver o pôr-do-sol no Salar 🤩 (fotos). Já no hostel jantamos e fomos dormir cedo, pois iriamos sair de madruga para pegar o nascer-do-sol no Salar 😊.

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Dia 09: Parte 01: Tour pelo deserto dia 04: Último dia do tour, levantamos bem cedo, por volta das 4h30, nem tomamos café e fomos para a Iha de Incahuasi, que está dentro do salar e seu nome significa casa dos Incas em Quéchua. A viagem não demorou muito, e chegamos a ilha, fazia muito frio 🥶 e ainda estava escuro, a entrada foi 30 bob e não precisava pagar para usar os banheiros, só apresentar o ticket da entrada, por isso é bom guarda-lo. Bom a trilha até o topo é bem rápida, só tem que ter cuidado com os cactos e com as pedras pelo caminho. Os cactos estão espalhados por toda a ilha, eles podem chegar a 10 metros de altura e crescem 1cm ao ano, então já da pra imaginar que eles estão ali a um bom tempo 😍. Já no topo, há uma praça chamada 1° de Agosto, e de lá ficamos contemplando o nascer-do-sol 🥰, que vista foi aquela (foto e vídeo), não tem como descrever, o salar parecia mar, na verdade é que a 40 mil anos atrás o Salar de Uyuni era um lago gigantesco e a Isla Incahuasi é o que restou do topo de um vulcão que ficou submerso durante muitos anos. Depois de varias (fotos) retornamos já com o dia amanhecendo, e aprovei pra fazer valer a pena ter o banheiro incluso 😁. Fomos ao ponto onde estava o nosso carro, e Porfi estava preparando nosso café da manhã, o fizemos (foto) e fazia um frio do cão 🥶 .Porfi tinha preparado um delicioso bolo, estava muito bom mesmo 👏, os farelos do bolo que caiam os passarinhos vinham bem pertinho e comiam. Vicente disse para a gente caminhar até um ponto e ele nos buscaria lá, fomos e ficamos admirando o salar e a ilha. Já dentro do carro fomos a um ponto para tirar as fotos clássicas, senti falta do dinousauro, achei que o Vicente ia levar 😅 e tivemos que usar a criatividade, seguem (fotos). O tempo foi ficando mais quente e nessa parte do salar haviam os hexagonais que eram meio quebradiços (foto). Era aquele mar branco e ao fundo era possível ver as montanhas, ficava imaginando como eles não se perdem dirigindo por esse terreno, porem tem trilhas pelo caminho e eles ficam seguindo. Depois de tirar varias fotos fomos as famosas bandeiras, tem algumas do Brasil 😀 o vento era bem forte nelas (vídeo). Fomos ao famoso restaurante de Sal (foto) que foi o primeiro hotel de sal, pelo que tinha lido, ele foi desativado por causa do acumulo grande de lixo que os turísticas deixavam, e hoje é um restaurante com venda de souvenir e afins, Vicente tinha dito para não comprar souvenir ali pois era mais caro, e deixei para comprar em Colchani. Perto dali também esta o famoso monumento ao Rally Dakar, infelizmente não passa mais o rally por Uyuni, e na minha primeira vez na Bolívia em 2014 lembro ter ouvido muito sobre esse evento, eu estava em La Paz. Tirei uma foto e depois quis tirar do casal de franceses, mas tinha um moleque mau educado 😅 que cobrava pra tirar foto e não saia do lado do monumento, nem a pedidos, depois que fui ver minha foto e ele estava aparecendo (foto) 😆. Logo a frente visitamos os Ojos del Salar (video), que são poças e lagunas de aguas com substâncias de minerais e são oriundas de formações vulcânicas abaixo do salar, deu pra tocar nas aguas, eram quentinhas. Próxima parada foi em Colchani, e aproveitei para comprar lembranças, gastei bastante ali 😅, Felippo comprou uma marmitinha de chicharon de lhama, eu provei um pouco, estava gostoso. Antes de sair dali fomos ver como era feito o processo para embalagem do sal (foto), bem interessante, e fiquei meio assim de levar, não sei se podia entrar com isso no Brasil, não quis arriscar. Seguimos ao famoso cemitério de trens (fotos), senti um contraste nesse lugar, de felicidade das pessoas e tristeza por hoje eles estarem abandonado, pelo que sei, os trens perderam a serventia depois que a Bolívia perdeu saída para o mar e deixando-os largados como estão hoje ☹️, segundo tinha lido alguém foi lá e tirou fotos e atraiu mais pessoas e hoje é bem famoso. O lugar é maior do que eu pensava, havia muita gente ali, e também vendedores ambulantes. Já em Uyuni fomos almoçar, era a despedida do pessoal 🥺, foi incrível fazer esses quatro dia com todas essas pessoas que conheci, em especial aos 4 europeus que tenho contato até hoje, Vicente que foi se soltando com o tempo e se mostrou um senhor engraçado e sério quando tinha que ser, e Porfi que era uma mulher amável. Nos despedimos do pessoal do outro carro e fomos até ao ponto onde saem os ônibus para as outras cidades, confesso que esperava mais de Uyuni, não achei ela bonita. Me despedi do casal de franceses e de Vicente e fui com Remi e Felippo para Potosi, o preço foi 35 bob.

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Dia 09: Parte 02: Ida pra para Potosí: Considerações finais sobre o Tour de 4 dias: Na minha opinião foi incrível essa experiência, o preço foi um pouco mais caro do que se eu fizesse um passeio de 3 dias clássico e colocasse um dia a mais, porem achei justo o valor. Não citei mas no último almoço a empresa nos deixa um papel para preencher sobre a nossa experiência, com criticas e sugestões, no geral foi só elogios, ficamos tão contentes que em seguida demos uma gorjeta para o Vicente que ficou feliz e se comprometeu de repartir com a Porfi. No geral não senti efeitos da altitude, mas também sempre estava com o saquinho de folhas de coca 😆, na verdade foi minha companheira por todos os dias nas cidades de altitude e outra coisa que não citei foi que cada dia a pessoa sentava num lugar diferente dentro do carro, não tinha essa de que esse lugar era meu 😁. Voltando ao ônibus que estava em Uyuni (3670m de altura), ele partiu quando estava lotado, as 13h e pouco, ficamos no fundo, era possível ver cholitas (foto), elas carregavam um pano bem grande, com coisas dentro, algo comum no Peru e na Bolívia. Esse bus não era de uma empresa famosa, no papel que eu ganhei estava escrito Serviço e Transporte Quijarro, não achei nada sobre ela na internet. Durante a viagem mantive contato com Oscar da empresa Tour Operadora Ch'askita, tem página só no facebook, e é indicação do canal no youtube kombi nômades, quem quiser ver o vídeo do tour das minas deles, clica aqui, Oscar foi outra pessoa abençoada que conheci, fechei 4 passeios com ele em Potosí e mas além comento minha experiência. A estrada até Potosí era muito boa, toda asfaltada, e durante o percurso entrou uma cholita vendendo marmita de frango com arroz, algo muito comum também, as pessoas entrarem no bus para vender suas coisas. A viagem durou cerca de 4 horas e teve uma parada, que foi para ir ao banheiro, e só parou porque pediram. Já chegando em Potosí (4090m de altura) entra um vendedor bem chato 😅 vendia produtos de colágeno, caro por sinal 🤭, algumas pessoas compraram e logo chegamos ao Terminal velho de Potosí, ali recebe buses de Uyuni e algumas cidades perto, antes de descer um cobrador do bus checa papel por papel para ver se todos pagaram, por isso é bom sempre guardar todos os papéis que você pega, até os das taxas por uso de terminal, que não foi o caso aqui. Oscar estava me esperando e levou nos três e o sueco que estava no tour da Tupiza Tours ao Hostal La Realeza, na verdade só eu e Felippo acabamos ficando ali, os outros dois foram para outro. Peguei um quarto privado, e no geral era bem bacana o hostel, bem de frente a casa da moeda e a poucos metros da agência de Oscar. Aproveitei pra achar uma lavanderia, eu lavei as roupas no banheiro em Tarija e já estava precisando de novo, mas dessa vez quis pagar por esse serviço. Falei com o rapaz da recepção me indicou próximo dali, na Calle Quijarro, a Lavanderia Limpiezz, foi bem perto, fui ver se estava aberta, estava frio e eu já estava sem roupa, fui de bermuda 😅, no caminho da pra ver a bela praça central e tinha um evento por ali. A lavanderia estava aberta e perguntei que horas fechava, ficava até as 19h ou 20h senão me engano, voltei pro hostel para pegar as roupas, contei elas e fui lá, ganhei um papel que eu deveria entregar para retirar, no caso no dia seguinte. Era uma sexta a noite e então fui dar uma volta com Felippo, Remi estava descansando e perguntamos ao senhor uma indicação de lugar para comer, indicou o La Casona 1775, fomos até lá, era um barzinho, tomamos a Potosina, cerveja local muito boa por sinal, a comida era muito boa, pedimos várias coisas, entre elas um bolinhos de quinua que era muito bom!! e saímos quando a banda ia começar a tocar, vimos que tinha que pagar gorjeta pra eles e caímos fora 😆, já tinha dado bastante, 86 bob 😬. Voltei para o hostel, era possível ver a bela Torre de la Compañía de Jesús (foto). No dia seguinte eu iria fazer pela manhã o passeio das minas, que era o principal passeio em Potosí.

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Dia 10: Potosí, Tour das Minas do Cerro Rico: Tomei café da manhã no hostel na cia de Felippo e fui para o tour das minas sozinho, os demais não iriam fazer os tours que eu iria fazer, uma pena. Comprei no hostel uma agua grande que deixei no quarto e uma pequena que levei no tour, por 15 bob as duas. As 9h cheguei a agência, e uma senhora muito querida que foi nossa guia me perguntou se eu sabia falar inglês, pois havia um casal de Israel que iria no tour, eu a disse que sabia um pouco de inglês, e ela foi buscar os demais integrantes, havia uma família de bolivianos de El Alto que estavam no mesmo hostel que eu, também iriam e logo partimos em um micro-ônibus. Fomos em direção as minas, mas teve a primeira parada, era para trocar-nos de roupa, faltou uma calça do conjunto e me deram uma calça tactel preta, depois de equipar-nos fomos em uma vendinha. Esse é o único lugar no mundo onde se pode comprar banana de dinamite, escutamos atendo as explicações da guia sobre como é feito o processo desta (vídeo). Ela nos deu um álcool puro que os mineiros tomam, com 96% de álcool 😨, eu só dei uma cheirada 😅, aproveitamos para comprar coisas para eles com uma senhora, um presente para eles, cada um comprou um suco (tipo Tampico) e um saquinho de folhas de coca(foto), deu 10 bob. Chegando no famoso Cerro Rico, vemos uma garota separando as pedras de pratas de melhor qualidade para as de piores, tinha lido que não há mulheres trabalhando internamente na mina, dizem que da má sorte, bom ela estava fora da mina, enfim. Dali é possível ver toda a cidade (vídeo), e ver como o Cerro é explorado, já são quase 500 anos, e já da notar que a montanha está bem "desgastada" (foto), ela está a 4800m, e perdeu cerca de 200m. Fomos separados em dois grupos, um em Espanhol e outro em Inglês, bom era uma forma de eu praticar e quando eu não entendia falava em espanhol mesmo, no fim deu tudo certo, fui com o casal de Israel, conversei um pouco com o rapaz, muito gente boa, disse que já tinha as Cataratas de Foz do Iguaçu e falava pouca coisa de espanhol, e os dois grupos foram por caminhos diferentes por quase todo o percurso. Já na entrada indaguei a guia perguntando se era sangue de Lhama mesmo na entrada da mina e ela disse que sim, tinha visto em relatos isso também, tem uma época do ano que eles fazem esse sacrifício, eles comem a carne de lhama sem sal, de forma pura, para que a prata venha pura também, e depois jogam sangue acima da entrada do túnel (foto). Era um sábado e nem todos os mineiros trabalham nesse dia, e segundo a guia, há muitos mineiros trabalhando no Cerro, não lembro o número exato, mas é bastante, há bastante minas também. Já dentro da mina que iriamos visitar, como era de se esperar, fica bem escuro e temos que ascender as lanternas (vídeo), alguns trechos a pessoa tem andar agachado, mas como sou baixo, não foi problema 😁. Durante a entrada a guria de Israel deu uma cabeçada em uma parte no topo de mina, e chegou a cair de costas no chão 😬, por sorte estava de capacete 😅, alguns trechos tivemos que passar por cima desse carrinhos que eles levam os minerais, estavam vazios, mas deu um trabalhinho 😆. Por onde a guia via lugares que os mineiros deixavam suas coisas, ela deixava os "regalos", chamava por eles também. Teve uma hora que passou dois mineiros carregando o carrinho, e conversamos um pouco (vídeo e foto). Tem que tirar o chapéu para eles 👏, trabalham varias horas por dia num local inóspito, ficam cheio de pó, inalam vários minerais, fora o esforço físico que tem que fazer, uma das técnicas para aguentar tanto tempo é mascando a folha de coca por horas, desde fora da mina. Vemos um dos processos de extração da prata (vídeo) e a guia comenta que havia sentido um cheiro de pólvora, confesso que não senti, ela disse que provavelmente houve uma detonação de dinamite. Pelo caminho no teto era possível as pratas (foto) e toquei numa pedra com prata, que estava num desses carrinhos de transporte (foto). Fomos ver o El tio, que era o deus dos mineiros, nossa guia mostra como é feito o ritual (vídeo), eles deixam oferendas (para conseguir mais pratas), como cigarro, folhas de cocas e álcool e cerveja para a imagem, que parece um diabo 😈. Retornamos e aqui vai umas considerações, eu não gosto de lugares fechados, achei que ia sentir algo, mas no fim foi bem tranquilo, quanto ao cheiro de pó e tal, foi tranquilo também. O passeio dentro da mina dura em torno de uma hora e no geral gostei bastante, e é uma passeio quase que obrigatório para quem vem a Potosí, é como ir ao Rio de Janeiro e não ver o Cristo Redentor 😅. Vou comentar mais sobre o Cerro Rico no city tour, que será a continuação. Fomos ao ponto onde o motorista iria nos buscar e houve uma demora, mas no fim ele chegou e dentro do ônibus fui conversando com a família de El Alto, estavam em 4 pessoas, uma criança, marido e esposa, e a mãe de um deles, muito legais 👏. Retornando ao ponto, vestimos as nossas roupas e depois fomos deixados na agência.

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Nossa que incrível, parabéns. Vou agora no final de março dia 31/03 e ficarei até 17/04 e ainda não fiz roteiro algum kkkkk Chegarei por La Paz. Meus objetivos são: Downhill da estrada da morte, Uyuni e não sei se consigo Potosi (já escalei o Vulcao Laskar em SPA e foi de boas)

 

Levo real mesmo ou compro dolar?

 

Obrigado pelo relato.

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Em 02/03/2023 em 19:22, Alef38 disse:

Nossa que incrível, parabéns. Vou agora no final de março dia 31/03 e ficarei até 17/04 e ainda não fiz roteiro algum kkkkk Chegarei por La Paz. Meus objetivos são: Downhill da estrada da morte, Uyuni e não sei se consigo Potosi (já escalei o Vulcao Laskar em SPA e foi de boas)

 

Levo real mesmo ou compro dolar?

 

Obrigado pelo relato.

Obrigado 🙂, então eu levei real nessa vez, se você passar pelo centro de Santa Cruz sugiro fazer isso, porque lá é um dos lugares onde vai encontrar a melhor cotação do real na Bolívia, mas pelo que entendi vai chegar direto por La Paz via conexão (não há vôos direto do brasil), ai eu sugeria levar dólares mesmo. Sobre Potosi, ela esta a 4mil metros, assim como El Alto onde você deve passar para ir a La Paz, é questão de aclimatização, consegue sim ir a ela. Queria ter feito o downhill mas fui cagão na época 😅, um dia vou voltar pra La Paz e vou fazer, na época que eu fui, fiz Chacaltaya com Valle de la Luna, recomendo, fui a Tihuanaco também, eu adoro história e foi íncrivel pra mim, não deixe de visitar o lago Titicaca e Copacabana, qualquer dúvida estamos ai.

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Dia 10: Potosí, Parte 02: Almocei num restaurante na Calle Bustillos próximo a agência, experimentei o prato típico de Potosí, a Kalapurka(vídeo), que é uma espécie de uma sopa com trigo e que é finalizada com uma pedra vulcânica, muito boa por sinal, só estava apimentada, assim como tudo na Bolívia 😆, o que me fez pegar duas garrafas pequenas de coca por 6 bob as duas. Antes de ir a Casa da Moeda, eu esqueci a minha mascara, era obrigatório no passeio segundo a garota da agência, ao lado tinha uma venda e comprei por 1 bob, dai fui a lá, ela é declarada Patrimônio Mundial pela Unesco, fica na frente do hostel, como queria registrar com fotos e gravar, tive que pagar 20 bob :( o guia era o Oscar, ele também trabalha na casa da moeda. O tour dura em torno de uma hora, o lugar tem uma arquitetura bem bonita (foto), e um grande acervo, havia muitas moedas em exposição (foto), e outros objetos também feitos de prata, e quadros interessantes (foto). Durante a visitação mostra muito como era feito o processo de cunhar as moedas em prata, e também a exploração dos indígenas e dos animais 😐 (foto/video). Oscar explica também explica que cada moeda recebia uma marca "P", para dizer que era de Potosí, essas moedas percorreram o mundo, era usada como moeda de troca, literalmente. Há também uma igreja no local, onde dava pra ver algumas múmias de crianças e crânios 😨, outro fato curioso, é que não se sabe quem é o Mascaron(está na primeira foto), que é aquele rosto símbolo do museu e se pode encontrar por diversos pontos da cidade, existem duas teorias pelo que Oscar disse, uma delas é a de que seria a representação de Baco, Deus do vinho, devido à coroa de uvas, outra teoria afirma tratar-se de uma caricatura do rosto do primeiro indígena a extrair prata do Cerro Rico. Saindo dali fui para o City Tour, encontrei Miguel na agência, ele foi o nosso guia, e nos acompanhou uma mulher da Argentina, não lembro seu nome, mas era muito gente boa, era de Santa Fé. O city tour foi basicamente andando a pé pela cidade e o guia ia nos contando sobre a história dela. Conhecemos umas das primeiras igrejas de Potosí, a Igreja de San Lorenzo de Carangas (foto), que foi esculpida por artistas indígenas e em sua fachada, reúne símbolos indígenas e católicos, andamos pelas ruas estreitas da cidade e fomos até Arco de Cobija(foto) que dividia a cidade dos espanhóis e dos indígenas, Miguel nos explicou que na parte onde ficavam os escravos, no caso os indígenas havia muitos problemas sociais, não era pra se esperar menos, a média de vida desse povo era muito baixa, os espanhóis exploraram muito o Cerro Rico e eles, haviam africanos também, mas estes eram muito caro para trazer, diz a lenda que dava para construir uma ponte de Potosí a Madri com o tanto de prata que os espanhóis "roubaram" e outra ponte com os ossos dos indígenas 😬. Ele também nos explicou que o carregamento da prata era feito por lhamas e levado até o porto de Lima, a 1000km dali 😨. Podemos observar imagens de santos católicos na região dos indígenas, era muito comum os espanhóis introduzirem essas imagens para catolizar os indígenas. Nosso guia também nos mostra onde Simón Bolívar morou e também nos contou que ele fez um discurso em cima do Cerro com uma coroa de prata em sua cabeça, ele foi o primeiro presidente da Bolívia, e libertador de vários países. Gostei demais das histórias e da cidade, para quem gosta de história como eu é um prato cheio. Terminamos o tour na linda praça principal (10 de Novembro), o guia nos explicou sobre a estatua da Liberdade (vídeo) que há no local e ao lado esta a praça 6 de Agosto, muito linda sua arquitetura (foto), e é possível ver a Catedral Basílica de Nuestra Señora de La Paz e a Catedral Villa Imperial das duas praças. Nos despedimos de Miguel e fomos comprar umas lembranças de Potosí, após isso me despedi da amiga da Argentina e fui para o hostel, no caminho vi uma procissão(vídeo), muito comum pelo que vi na Bolívia, eles carregam os santos e vão estourando foguetes, vi isso em Tarija nessa viagem e mais umas vezes em Potosí. No inicio da noite fui buscar minhas roupas na lavanderia, infelizmente contei errado e faltou uma cueca, meio desorganizado ali, enfim, como já estava para fechar deixei assim mesmo, e depois fui com Felippo encontrar com Remi e o Shackie (o sueco) em um pub e conheci a Mira, uma holandesa super gente boa, falava muito bem espanhol, assim como todos os europeus que conheci até então. Comei um hambúrguer, tomei uma cerveja e como eu estava cansado, foi bem corrido, no dia seguinte iria fazer mais dois tour, lagunas Kali Kali e Ojo del Inca e depois ir para Sucre, retornei sozinho ao hostel,

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