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12 dias sozinho pela Bolívia num roteiro não muito comum por nós brasileiros e com um susto quase no final da viagem!


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@tainovieiraQuando eu fui a Potosi,há uns 15 anos,não existiam esses tours.Ao cerro fui com um taxista e a Casa da Moeda sozinho.Não lembro de nada,apenas que era muito simples a casa.Como não posso voltar a grandes altitudes,fica para a próxima encarnação que nem sabemos se existe.

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Em 11/03/2023 em 23:45, D FABIANO disse:

@tainovieiraQuando eu fui a Potosi,há uns 15 anos,não existiam esses tours.Ao cerro fui com um taxista e a Casa da Moeda sozinho.Não lembro de nada,apenas que era muito simples a casa.Como não posso voltar a grandes altitudes,fica para a próxima encarnação que nem sabemos se existe.

Entendi, sobre a Casa da Moeda eu achei que tinha muita coisa pra ver, achei até meio corrido o passeio, muito rápido as explicações, estava bem cheio o lugar também. Aproveitando o assunto, que eu esqueci de citar, a gente ganha um crachá para quem adquiriu o passeio que dava direito a fotos, mas vi muitos que não tinham esse crachá e estava tirando fotos 😒, vai da consciência da pessoa também.

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Dia 11: Potosí, Parte 01: Trekking pelas lagunas da Cordilheira de Kari Kari (Cordilheira de los Frailes): Tomei café sozinho no hostel, fiz o check-out e fui encontrar Oscar, deixei minhas mochilas na van dele e seguimos. Nesse dia, tanto esse tour como o Ojo del Inca, foi privado, como eu fechei todos os passeios com a agência dele e era domingo, ele me levou a eles, e nesse tour ele fez uma adaptação, pois geralmente esse trekking pode durar o dia todo ou até mais um dia. Passamos em um ponto pela cidade para comprar mantimentos, na verdade eu não comprei nada, Oscar comprou algumas coisas como bananas, e uma espécie de barrinha de menta meio mole, que o pessoal usa para "bolear" ou "pinchar" as folhas de coca, depois ele me ensinou como se masca as folhas de forma correta 😁. Fomos nos distanciando da cidade, em um trecho da pra ver a cidade de Potosí ao fundo (foto), e a gente vai ganhando mais elevação, subindo morros por estradas de chão. Chegando a um ponto da represa onde era possível ver a primeira laguna (4180m de altitude) e o Cerro Rico ao fundo, atrás dessa laguna dava pra ver a outra, são 25 lagunas no total, mas já foram 35, essas lagunas eram usadas para engenheiros mineiros na época da Colonização Espanhola. Fazia um pouco de frio nos dias ao amanhecer em Potosi, depois ia ficando mais agradável. Oscar deixou a van em um ponto e fomos caminhando, segundo Oscar Kari-kari ou Khari-khari quer dizer homem em Quechua, e ele me contou uma lenda do Cerro Rico com a montanha Kari-Kari, os dois formam um casal e a prata do Cerro Rico é fruto desse relacionamento, acho muito daora essas histórias 😃. Fomos margeando a laguna (foto), era possível ver patos andinos, lhamas, e vi um lagarto(foto) se escondendo entre as pedras, Oscar disse que caçam ele para o usar de alguma forma para tratar dores nas costas 😨. A visão que se tinha da laguna com os animais e as montanhas era incrível 😍, e pelo caminho encontramos uma família que foi nos acompanhando, havia um cão (foto) que depois fui descobrir que não era deles, era de uma família que morava por ali, o cão foi nos seguindo, ele era muito manso 🥰. Depois de contornar a laguna descobri que íamos subir um dos morros 😨, ao caminhar já percebi que estava cansando um pouco mais fácil que o normal, um dos efeitos da altitude e ainda subir ali seria desafiador, achei não iria conseguir, um dos meus erros foi não ter levado um tênis apropriado 🤯, percebi isso em alguns momentos da viagem, pela questão de aderência ao solo, enfim estava ali mesmo e arrisquei, a gente iria subir aquele morro e dar a volta para voltar ao carro. Fui subindo quase morrendo, sem exageros 🤣 a cada 2 minutos eu parava, Oscar me motivava e dava umas dicas, para ele estava bem tranquilo a subida 😅 (vídeo do lugar), depois de quase falecer chegamos a uma parte que estava no topo, perto dos 4500m de altura 😨. Paramos para tirar fotos(foto e vídeo) e descansar um pouco e apreciar a visão 🤩, dava para ver mais umas três lagunas do outro lado, na volta foi mais tranquilo mas o cuidado agora era para não escorregar, por isso é bom ter um tênis adequado, e tem uma planta espinhenta que tínhamos que evitar, na região do deserto boliviano também vi ela. Chegamos la pelas 11h e voltamos a cidade para almoçar, Oscar tinha deixado algumas bananas em cima do painel do carro, o que acabou as cozinhando😅, em um trecho ele se enganou, e tivemos q voltar um pouco, e ao chegar em Potosí tivemos que socorrer uma agência parceira que estava no Cerro Rico, não recomendo fazer esse passeio no Domingo, pois é dia de folga dos mineiros, quase não há atividade nesse dia. Oscar estava de van e eles tiveram que ir exprimidos, pelo que entendi tinha dado algum problema na van ou micro que levava eles. Levamos a um ponto que eles foram se trocar, igual eu fiz no dia anterior e logo estávamos na agência. Fui com Oscar almoçar ali próximo, no M & M Pollos, o almoço e bebida estava incluso, tomamos uma espécie de laranjinha e comemos um combo de coxas com asa frita, arroz e batata frita (foto). Depois de comer íamos para o Ojo de Inca, conto isso na próxima parte.

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Em 05/02/2023 em 10:41, D FABIANO disse:

@tainovieiraObras em um lugar que não há nada? Quando estive a 1 vez,a Odebrecht estava asfaltando a rodovia que sai de Potosí a Uyuni. Evo Morales...

não ha nada? é somente uma das principais  rotas que leva a uma das cidades mais turisticas da bolivia! 

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Em 05/02/2023 em 20:25, JanaCometti disse:

E viva a folha de coca e a medicina dos povos andinos!! Quando eu fui pra Montanha colorida no Peru, além da coca, o guia tinha um líquido feito de plantas da região que a gente dava uma cheirada e ele abria os pulmões na hora, passava a falta de ar! Achei incrível!! Uma coisa que aprendi a fazer com a coca foi deixar ela numa garrafa de água de um dia.pro.outro e ir bebendo essa água, como se fosse um chá, mas a frio e já pronto. Mascar achava ruim ficar com aquelas fibras todas na boca. E ah! Eu adorei a chicha!! Era feita com milho roxo? 

nossa que ideia boa, quando for vou fazer isso tmb !

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Dia 11: Potosí, Parte 02: Ojo del Inca: Logo após comermos seguimos em direção a Tarapaya, nunca vou me esquecer das ruas estreitas de Potosí (foto). A viagem durou certa de 40 minutos e a rodovia era muito boa e asfaltada, fomos ouvindo músicas bolivianas, como Savia Andina, que são de Potosí (vídeo), e também podemos observar os contrastes, é possível ver muito lixo jogado no acostamento, algo muito comum que vi por toda Bolívia 🙁, e também não podia deixar de citar, creio que não citei no relato, mas também é muito comum ver cachorros pelas rodovias, não só no centro das cidades, mas na rodovias mesmo, me chamou muito a atenção para isso 😟Ojo de lnca é uma lagoa com aguas termais, cerca de 30 graus em média, na verdade é uma cratera de um vulcão inativo, me chamou muito a atenção ao olhar os vídeos sobre o lugar, sua beleza e sua história me fizeram não tira-la do roteiro. Chegamos com uma vista linda das montanhas 😍(vídeo), e ao descer do carro, Oscar pediu pra eu separar as roupas de banho, e me mostrou o solo cinzento, característico de uma região vulcânica. É impressionante como é linda essa lagoa, ainda mais com a montanha ao fundo (foto), depois de algumas fotos (fotos), fui me trocar enquanto Oscar falava com o senhor que cuida do local (tinha visto ele em vídeos sobre o local), Oscar deu um trocado a ele e tudo certo, pelo que vi é comum para poder usufruir do espaço. Me troquei atrás de uma casinha que estava fechada, creio que era para servir de trocador ou algo do tipo, mas estava fechada, era domingo, mas não havia ninguém perto, então foi tranquilo me trocar 😅. Também havia alguns poços pertos de aguas termais (vídeo), existe uma lenda que um imperador Inca chamado Tupac Amaru vinha se banhar nesse poços e na lagoa, e outra lenda que contam é de pessoas que somem do nada ou morrem ao ir ao centro da lagoa 😨, pelo que li ela chegou a ser proibida de entrar e se banhar, mas por hora esta liberada, mesmo assim queria provar a agua, antes fiquei observando, ao centro era possível ver bolhas, decorrente a atividade vulcânica, talvez esse o motivo das mortes. Eu não sei nadar 🙈 e disse isso ao Oscar que prontamente foi pergunta ao senhor onde era o lugar mais raso, tem uma entradinha onde eu fiquei (foto e vídeo), e curti o momento, a agua estava divina 😎, Oscar foi nadando de ponta a ponta 😅, ele me mostra os desenhos que se formam na montanha ao fundo, detalhe para um dinossauro 😆, também peguei o lodo e apliquei no rosto, segundo uns vídeos que vi, ajuda a pele 😅, mas logo tirei, porque o cheiro não era agradável, como era previsível. Como era domingo era de se esperar que iam aparecer mais pessoas, chegou uns locais, mas nem entraram na agua, chegou uma moça da argentina, que estava mochilando faz alguns meses, deu uns trocados pro senhor também e foi se banhar com a gente, ela era bem gente boa, e conversamos bastante, ela estava indo em direção a La Paz e Copacabana, onde ia fazer um trabalho voluntário, ela vendia artesanatos e estava na casa de uma família em Potosí. Depois de me enxugar fomos em direção ao Balneário de Miraflores, próximo dali, a argentina foi conosco (esqueci seu nome) Oscar deu uma carona a ela, a mesma já tinha ido ali antes do Ojo del Inca, e como era uma carona até Potosi aceitou tranquilamente. Já no Balneário era uma muvuca só apesar do lugar ser pequeno, o transito era caótico, como disse, era um domingo e havia muita gente, carros, ônibus, mas Oscar conseguiu estacionar, nos deus uns 20 minutos para andar pelo vilarejo que são casas que tem piscinas termais, como o nosso tempo era curto e tinha muitas pessoas resolvi só observar os lugares. Nem dava pra ver as piscinas, elas ficavam de forma privada e a argentina foi me mostrando o lugar, teve um trecho que tinha um uma espécie de sistema de canaleta de agua quente que levava agua para as piscinas, a agua estava fervendo mesmo 😬 (vídeo), e Oscar ficou ali na vendinha tomando e comendo algo. Depois fomos em uma ponte olhar os lugares, e nos perguntamos, como um lugar tão bonito tinha um contraste de sujeira, havia muito lixo na encosta do rio e eu olhando para uma casa velha de madeira próximo ao rio (foto da internet) e avistei um rato🐀 😅, enfim, é uma pena, não da pra generalizar, dizendo que as piscinas são dessa forma suja, pois não entrei em uma, mas enfim, não tive uma boa primeira impressão. Voltando para Potosí paramos em um ponto para tirar fotos, as montanhas tinham tons semelhantes aos que vi em Tupiza 😍 (Vídeo e foto) e o resto do dia conto na Parte 03.

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Dia 11: Potosí, Parte 03, Ida a Sucre e o grande susto da viagem: Bom esqueci de mencionar que nesse dia ia a Sucre, depois de sair de Tarapaya, fomos em direção a Potosí, Oscar me deixou no novo terminal da cidade, que por sinal é muito bonito e organizado, ele fica mais retirado do centro, o antigo terminal por onde cheguei de Uyuni, fica mais ao centro e nela tem saídas e chegadas de Uyuni e cidades por perto. Me despedi dos dois, e adentrei ao terminal (foto) e fui procurar passagem para Sucre, era quase 16h e corri pois devia sair logo algum, não é difícil achar o destino, as pessoas ficam gritando o nome (algo típico na Bolívia) 😁 e logo achei uma moça que foi bem atenciosa e comprei a passagem por 20bob com a empresa Villa Imperial, não precisava pagar taxa de terminal segundo a moça, pelo menos não me cobraram. O bus saia as 16h10 e saí correndo 🥵, chegando no local indicado pela moça perguntei para um motorista se era aquele o ônibus e ele confirmou, fui um dos primeiros a subir e ele saiu com um pouco de atraso, na verdade como citei, eles esperam encher para poder sair, eu sentei no corredor e na janela sentou um rapaz chato, que ficava vendo vídeos no celular com o som alto 🥺, a vontade de falar para ele colocar um fone de ouvido era grande, mas o sujeito era meio mau encarado 😅, não quis tretar e também não sou assim. Bom, saindo da cidade, já na rodovia que vai a Sucre, tive o maior susto que já tive em uma viagem, eu estava distraído, com os olhos fechados, pensando na vida, e de repente senti um impacto forte em meu rosto, cheguei a gritar um "au", eu achei que tinha estourado o foco que fica acima da cabeça para iluminação ou algo do tipo, mas quando olho pro lado direito, vejo que não fui o único, os outros dois do outro lado também foram atingidos, foi uma pedrada que acertou a janela e quebrou o vidro e atingiu nós três, eu fui o ultimo pois estava do outro lado. Meu cabelo ficou cheio de farelo dos estilhaços, uma mulher que estava próxima ficou me olhando e com o olhar parecia que ia falar algo, mas estava vendo os farelos que estavam no meu cabelo, acho que ela viu que eu era gringo e não falou nada, pois não sabia se eu falava seu idioma, eu parecia ser o único estrangeiro no bus. Por sorte o material era de acrílico ou algo do tipo, se fosse de vidro mesmo poderia ser BEM pior, os estilhaços quase acertaram o meu olho direito, chegou a ficar doendo próximo ao olho, por causa da pancada, mas não estava sangrando, estava um pouco ruim de abrir o olho, estava com irritação, acho que acertou a pálpebra, fiquei bem preocupado na hora, já coloquei mil coisas na minha cabeça, até acionado o seguro viagem que eu tinha feito (pela primeira vez fiz) e puto da cara pela situação, mas conforme a viagem foi passando foi melhorando, e por sorte foi mais um susto, ninguém veio me perguntar se eu estava bem, nem o louco do lado 😅. Quanto aos outros dois, o rapaz foi o primeiro a ser atingido pois estava na janela, também estava sentindo dor, mas também não havia sangramento e com o outro senhor foi mais tranquilo. O rapaz atingido foi se sentar em lugar que estava vago, e o senhor ficou por ali mesmo. A pedra era bem pequena, mas foi suficiente para causar transtornos, ela ficou caída entre os dois, e o ônibus chegou a parar para o motorista e o cobrador dessem uma olhada, algumas pessoas viram um menino jogando a pedra, mas não conseguiram localiza-lo, colocaram um fita durex que não adiantou muito, pois com o tempo o buraco ia aumentando e ia derrubando os cacos que ali estavam, deixei as fotos do incidente no anexo. O ônibus seguiu lotado, e o lugar da janela permaneceu vago até subir um senhor que ali ficou todo o resto da viagem com os cacos caíndo sobre ele. Eu não tinha nada agendado para o dia seguinte, só o hostel que tinha reservado pelo booking, quando eu reservei expliquei que ia chegar tarde, e eles tinham me indagado sobre isso, mas disseram que era flexíveis e tudo certo. Eu cogitei descansar no dia seguinte e fazer a pé alguns pontos, porêm eu tinha entrado em contato com duas agências que conheci pesquisando antes de viajar, e a ideia era visitar Maragua e fazer o caminho Inca, mas eu sabia que ia ser difícil de fazer, pois tinha que fechar gente e era uma segunda e deixei pra ver isso perto de chegar em Sucre, mandei mensagem para as duas e somente avançou com a Goblin Trekkers, e ele ia fazer o Tour privado, ia me cobrar 450 bob sem almoço incluso, pensei bora, já que pode ser a única vez que venho a Sucre, e o passeio ia valer a pena. Fui trocando mensagem com ele e quase chegando em Sucre achei bem bonita uma ponte com uma construção de castelo em cada ponta dela, é conhecida como Ponte Colgante (mais pra frente explico uma coisa). Chegando em Sucre eu dei bobeira, o bus passou bem próximo a rua do hostel, quando percebi já era tarde, a ideia era descer no terminal, mas algumas pessoas desceram ali perto, enfim, fui até o terminal mesmo, eu estava um pouco preocupado pois tinha cerca de 20 ou 30 bob na carteira, depois só notas de 200 bob 😅, pensei vou perguntar se ele vai ter troco primeiro antes de fechar a corrida se o valor for maior que isso, outro fato normal na Bolívia é que eles sempre cobram para você mostrar o ticket que você comprou com eles, por isso sempre é bom guardar. O bus parou na rua mesma, nem entrou dentro do terminal, meio estranho, e fui em direção a frente do terminal, havia algumas lanchonetes, eu estava com "hambre" 😅, era umas 20h30 mas por causa da situação do dinheiro ali resolvi primeiro achar um taxi, fui ao ponto escrito taxi e não havia algum, depois de um tempo apareceu um taxi que deixou uma família, fui perguntei se ele me levava até a calle Beni e ele disse que não estava trabalhando nesse dia, com uma má vontade me disse isso, era domingo, achei estranho, pois deixou pessoas ali, enfim, voltei a estaca 0 🤯, depois de um tempo apareceu outro, desceu mais uma família e perguntei quanto custava, disse 10 bob e já era 😆✌️,  ainda ia sobrar dinheiro e fui contente, o senhor era bem gente boa, perguntou coisas do brasil, assim como a maioria dos taxistas que conheci por lá. Já no local indicado, quase as 21h bati na porta do Viejo Olivo, a placa com o nome do lugar era bem discreta e pequena, uma senhora bem simpática me atendeu, pelo que entendi era a mãe do dono, confirmou ali a minha reserva, eu quis pagar, mas ela disse para esperar uns 40 minutos que já vinha o atendente, me mostrou o local e fui ao meu quarto, todos que peguei nessa viagem eram com banheiro privativo, por opção mesmo, e no geral gostei de todos, era bem bacana o ambiente ali, ele estava passando por reformas, mas nada que atrapalhe, só não curti que as chaves eram difíceis de fechar e abrir a porta. Comi alguma coisa que tinha comigo na bolsa e fui tomar banho, depois fui pagar e eles foram bem atenciosos comigo, conheci o dono e sua esposa. Voltando a conversa com a Goblin Tours, o rapaz disse que tinha conseguido mais 3 pessoas e que o valor ia ficar mais barato, 270 bob com almoço incluso 🤩, animado com a noticia fui dormir, no outro dia ia para Maragua 🙏.

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Dia 12: Sucre, Parte 01, Caminho Inca por Chataquila: O café da manhã do hostel era muito bom, eles preparavam tudo, só o café a gente tinha que se servir, era solúvel, dai eles preparam uma vitamina de banana, pão com ovos mexidos e tinha manteiga a disposição também, comi tudo e estava muito bom ✌️. Fui ao ponto onde tínhamos combinado para pegar o tour, na Igreja de San Roque que ficava ao lado do hostel, ela tinha uma fachada muito linda com dois "perros" (vídeo), São Roque é o padroeiro dos cães, em Tarija também vi uma igreja dedicada a ele, citei no relato aqui, depois explico mais sobre a estatua dos cães. Fiquei esperando na escadaria, onde logo chegaram, a nossa guia Elfi veio me recepcionar, ela foi incrível, converso com ela até hoje, pensa numa pessoa gente boa. Bom, seguimos para Chataquila, nosso motorista era o David, um senhor muito gente boa, que foi com quem eu me comuniquei pelo whatsapp e dono da Goblin Tours Bolívia, fui pagar ele e me fez por 250 bob ao invés de 270 bob 🤩. Pelo caminho tive as primeiras impressões de Sucre, com suas construções de coloração branca, por isso é chamada de cidade branca, e no geral achei a cidade limpa e linda, fomos ao som de músicas bolivianas. O carro era um 4x4 e também haviam um casal da Holanda e um Alemão, eles se conheceram em Santiago e estavam viajando juntos, gostei demais deles, até arrisquei um pouco de inglês, apesar de entender pouco, estou fazendo um curso, mas tenho muito o que melhorar, eles não falavam espanhol, exceto o Alemão que tinha estudado em Buenos Aires, falava um pouco e conversei com ele na trilha. Elfi se comunicava com eles em inglês, ela é professora de Inglês e Francês e nas horas vagas é guia, a gente hoje em dia fala em espanhol, ela arrisca um pouco de português e as vezes treino em inglês com ela. Ainda em Sucre passamos por algumas praças como o Parque Simon Bolívar que conta com uma mini réplica da Torre Eiffel, infelizmente não fui ao parque, mas deu pra ver a torre pelo vidro do carro e passamos por mais alguns pontos turísticos, alguns eu visitei no dia seguinte, mas conto melhor quando chegar lá. Saindo da cidade David parou para comprar algumas coisas e deixou a gente a vontade para comprar, mas ninguém foi (foto), era um lugar típico boliviano, com as cholitas vendendo varias coisas. A viagem durou cerca de 1 hora e meia e não tinha como não passar por estradas perigosas nas montanhas, típico dos andes, já passei por alguns no Peru e na Bolívia, mas confesso que nessa parte fiquei todo borrado 😆 o David teve que dar uma ré para um ônibus passar, segue vídeo para entender (vídeo) 😨. Chegamos a bela igreja de Chataquila (foto), onde exploramos o lugar, ali começava a trilha pelo caminho Inca, recomendo fortemente a fazer, são 5km de descidas que valem o esforço, lembra um pouco as escadarias de Machu Picchu. A visão que se tem dali é magnifica, vou deixar alguns vídeos e fotos da trilha (fotos e vídeos), a trilha é toda por escadarias de pedras feita pelos Incas, ela era utilizada pelos Chasquis, que eram os mensageiros, eram homens que tinham boa resistência física e percorriam esse caminhos até pontos de parada e se revezavam para levar as mensagens oficiais para o governo na época. O caminho foi bem tranquilo, fizemos em quase 2h, estava só um pouco quente, eu tinha passado protetor o que não me fez me queimar, mas percebi denoite umas bolhas no pé, devido as pedras terem ficado quentes 🥺. Ao final da trilha, já na estrada, tem um posto onde uma cholita cobra pela trilha, foram 10 bob. David estava nos esperando, ele foi de carro enquanto fizemos a trilha e seguimos para a cidade de Maragua, que a gente conseguia ver pela trilha, com suas montanhas com desenhos de espiral 🤩.

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