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LONDRES-PARIS-AMSTERDÃ-BERLIM-PRAGA-MUNIQUE-VENEZA-FLORENÇA-ROMA (Em construção)


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Paris - Dia 2

A pilha já estava recarregada e estavámos prontos para desbravar Paris! Ter chegado um pouco mais cedo ao hotel no dia anterior foi uma ótima idéia, já que o cansaço acumulado poderia fazer com que perdêssemos o ritmo... Isso porque em Paris é melhor estar preparado para longas caminhadas! (não que o metrô não seja um opção, mas mesmo lançando mão desse transporte são os seus pézinhos que te levarão aos melhores lugares!)

Acredite: Como a cidade é grande, as distâncias dos pontos turísticos são bem maiores do que no mapa!

Nessa altura do campeonato, meu pés já estavam começando a mostrar calos e meu tendão de Aquiles começava a doer! Nessa hora, fiquei feliz em ter levado meu super mega kit farmácia... eu tinha remédio para qualquer coisa e a partir dessa fase da viagem, o Dorflex passou a ser meu melhor amigo!

Como havíamos deixado o roteiro de lado no dia anterior, hoje era dia de maratona! Acordamos cedo, tomamos café e rumamos para o nosso primeiro ponto turístico. Qual? Qual? Qual? A Torre Eiffel, é claro!

Chegamos até a Torre através da praça que fica bem em frente à ela, a Champs-de-Mars.

Eis a palavra que me descreve no momento em que vi a Torre: embasbacada! Sim, meus caros, eu fiquei boba com toda aquela beleza diante dos meus olhos!

Ainda estávamos um tanto distantes da Torre, ao lado do Muro da Paz, quando comecei a tirar fotos e mais fotos do que seria uma das visões mais marcantes da viagem!

A verdade é que perdi a noção do tempo ali, não sei nem dizer ao certo quanto tempo passamos admirando cada detalhezinho daquela construção! Não cansávamos de tirar fotos. Quase me esqueci do restante do roteiro, minha vontade era passar o dia inteiro ali!

Por incrível que pareça, não quis subir na Torre! Antes, quando lia os relatos de outras pessoas, não me conformava como alguém chegava tão pertinho dela e se negava a subir... mas lá entendi: a beleza é justamente a Torre e de cima dela eu apenas veria Paris sem seu melhor cartão-postal! Além disso, um dos elevadores estava em manutenção, o que deixava uma fila de quase 2h de espera!!! Nã, nã, ni, nã, nãoooo... Paris estava ali e me aguardava!

A fome apertou, mas como a vontade de ficar ali era maior, paramos em uma barraquinha aos pés da Torre para comer algo. Sei que comer em frente a qualquer lugar assim é coisa de turista, mas nessa hora era bem isso que eu queria, ser uma turistona farofeira em Paris!hehehe

Seguimos rumo a Place du Trocadero, onde a vista se torna ainda mais bonita... Ali, com certeza você será abordado por africanos que te cercam para vender lembrancinhas. Ao alcançar o espaço mais alto da praça, conhecido como Esplanada dos Direitos do Homem e das Liberdades, você também verá apresentações de dança e música. Mais um motivo para te animar a tirar mais e mais fotos!

O resumo dessa parte da viagem é: Quando a Torre estava a nossa frente, só tínhamos olhos para ela, quando passamos por debaixo dela, só olhavámos para cima, quando estávamos do outro lado, só olhávamos para trás. A Torre tinha nos hipnotizado!

Voltamos para seguir o passeio pelas margens do Sena. Durante a caminhada passamos em frente ao museu Quai Branly, dedicado às artes e civilizações da Oceania, África e Américas. O que nos chamou a atenção foi parte da fachada desse museu, que é toda diferente com um jardim suspenso que reveste inteiramente a parede dos 3 andares do prédio!

Depois, continuando o passeio pelas margens do Sena, conhecemos o Hôtel des Invalides que hospeda o Museu da História Militar da França e o túmulo de Napoleão. Aqui, apenas visitamos os jardins e parte do pátio. Ainda não tínhamos comprado o Paris Musem Pass e aproveitamos que estávamos lá para adquirir o de 2 dias, entretanto a idéia era usá-los para

quando fôssemos a Versailles e ao Louvre, e por isso decidimos não conhecer esse museu também.

Depois passamos pela Assembléia Nacional, também conhecida como Palais Bourbon, e tiramos fotinhos das inúmeras bandeiras da França que enfeitam o lugar.

Bem ali pertinho fica a ponte Alexandre III, que para mim foi uma das mais bonitas que vi! Nessa hora, vale a pena se esquecer do mundo e curtir as esculturas, o Sena e a paisagem! Não resisti em atravessar toda a ponte até alcançar o Grand e Petit Palais, mas depois voltamos para ver de pertinho o Musée d'Orsay. Achei lindas as esculturas de animais que enfeitam o pátio em frente ao prédio!

Passeamos em seguida pelo boulevard Saint Germain, uma das partes trés chic de Paris! É nessa região que se encontram as lojas com os artigos de luxo e decoração mais famosos do mundo. Esse glamour todo vem desde a Segunda Guerra Mundial, quando seus Cafés, livrarias e galerias de arte se tornaram referências. Tentamos achar um lugarzinho para se sentar em um dos três Cafés mais tradicionais da cidade: a Brasserie Lipp e os Cafés Flore e Les Deux Magots. Mas acho que chegamos tarde, porque os lugares da parte externa já estavam todos ocupados. Aliás, uma das coisas que achei interessante em Paris é que todas as cadeiras dos Cafés se voltam para a rua, a graça é justamente se sentar e ficar observando o movimento!

Dali, com os pezinhos doloridos, seguimos para a Igreja de Saint Germain (que não é assim tãããooo charmosa!)... O maridão já estava tão cansado de andar que nessa hora entrou na igreja resmungando. Eu também estava super cansada, mas queria cumprir todo o roteiro ou ao menos chegar até a Notre Dame! E lá fomos nós, quase nos arrastando rumo a mais uma igreja!

O cansaço era tanto que as fotos já pareciam a de dois retirantes nordestinos, sem água, no meio da Caatinga seca! A mochila nas costas pesava o dobro e a paciência já estava pequena!

Encerramos o dia admirando as três grandes portas da entrada e o grande vitral prometendo voltar logo!

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Paris - Dia 3

Hoje já era o nosso terceiro dia em Paris e minha sensação era a de que eu não tinha conhecido nada da cidade ainda! Na verdade, tínhamos ainda mais 2 dias, mas ainda faltava Versailles e a Disney!

Aos mais intelectuais cabe dizer que estando em Paris é uma loucura preferir ir à Disney do que curtir a cidade, mas como não faço o estilo traça de museu, já me contentava com o Louvre e Versailles! Não que eu desconsidere o fato de sempre parecer pouco o tempo que disponibilizamos, mas definitivamente essa é uma cidade para se curtir sem cronogramas e horários!

O corre-corre do dia anterior fez com que diminuíssêmos o ritmo. Hoje, boa parte do dia seria dedicado ao Louvre e assim sendo acordamos cedinho para ir pra lá!

Já na entrada principal, fiquei admirada com o tamanho e grandiosidade de tudo! Sem um mapa e uma boa idéia do que se quer ver, facilmente é possível se perder dentre tanta História reunida em um lugar só! Me impressionei com a quantidade de quadros, esculturas e informações que se reavivaram e das quais nem sabia que me lembrava! Esse é um museu com que estranhamente nos sentimos familiarizados... Isso porque, de fato, boa parte do que está lá já ilustrou algum livro de História da época da escola!

Nem preciso dizer do empurra-empurra que é a sala da Monalisa... Quando chegamos pertinho da porta já sabíamos que era ali pela quantidade de orientais que estavam se acotovelando para vê-la. O jeito foi começar a apelar para o empurra-daqui, empurra-dali e voilá tiramos nossa fotinho!

Para não perder muito o foco, eu já tinha traçado um roteiro para seguir quando visitasse o Louvre e apesar de ter conhecido as obras mais comentadas, outras mais desconhecidas conseguiram me encantar! Caminhando por entre as salas, uma pintura emprestada temporariamente pela National Gallery de Londres, me chamou a atenção. De tudo o que eu vi, a pintura "A execução de Lady Grey" (The execution of Lady Grey) de Paul Delaroche foi a que me despertou a emoção que até então eu não conseguia entender! Eu nunca fui ligada às Artes e talvez por isso, nunca entendi o que leva uma pessoa a ficar horas e horas admirando um quadro e se emocionar diante dele! Para mim, até então, um quadro era um quadro, bonitinho, legalzinho, mas um quadro! Eis que quando entrei naquela sala escura e vi a pintura de uma mulher vestida de branco em tamanho real, ajoelhada, esperando a hora de sua morte, senti algo diferente... Não sei explicar! Até o meu marido que acha museu a coisa mais chata do mundo se calou diante daquela obra! Ficamos ali, parados, admirando cada detalhe daquele quadro! E só então descobri o que uma viagem como essas pela Europa é capaz de fazer: é capaz de mudar a forma como vemos o mundo! Isso eu já sabia, mas foi ali que realmente senti isso!

Depois do nosso momento cultural no museu, seguimos em direção a Champs Elysées para namorar as vitrines e lojas de carros, o destino era o Arco do Triunfo!

Chegando lá pertinho fiquei apaixonada pela bandeira enorrrrme da França que esvoaçava de um lado pro outro com o vento... Até tentei tirar uma foto de longe, mas a quantidade de carros que passavam não deixavam espaço para um bom clique! O jeito foi tentar chegar bem pertinho dela e ,pra isso, procuramos o acesso subterrâneo que nos levou até a praça.

Lá haviam algumas arquibancadas montadas pra algo que parecia ser importante, mas não demos tanta importância... queria subir logo e ver Paris do alto! Já aviso para prepararem as perninhas porque a subida é longa... e depois de subir, subir e subir e quase chegar ao céu, pare e olhe a escada: ela forma um lindo desenho em caracol!

Foi bem no alto do Arco que tive a visão que sempre sonhei de Paris: de lá pude ver a Torre Eiffel, a La Defense e a Sacre Coeur. Aliás, essa última era a próxima da lista a ser visitada! Descemos os 387 degraus e pegamos o metrô rumo a Montmartre! E aqui começa mais uma peripécia da viagem.

Descemos bem em frente ao Moulin Rouge, que por sinal achei bem caidinha, talvez porque fosse dia e sem aquela iluminação toda. De lá a idéia era percorrer algumas ruas até à igreja lá no alto... Nossas perninhas já pediam descanso, mas se era pra descansar que fosse nas escadarias da Sacre Coeur! Eu havia marcado várias ruazinhas no mapa para conhecermos, mas como estávamos cansados, nada melhor do que cortar caminho, certo?

Antes deixe-me explicar a dinâmica da viagem: eu leio as informações em inglês, vejo o mapa e digo qual o próximo destino, o marido ajuda pra eu não me perder. Isso porque o meu senso de direção é péssimo, eu sou bem capaz de andar em círculos por horas e nunca mais voltar pra casa!

Dada a informação, eis que eu decido, por conta e risco, escolher por quais caminhos deveríamos seguir. Ele bem que tentou me falar que achava que o caminho não era aquele, mas eu, teimosa, disse que tinha gente ali perto e só podia ser naquele sentido! Conclusão: fomos parar dentro do cemitério de Montmatre! Não bastasse isso, minha teimosia continuou: segundo a minha lógica, se fôssemos reto saíriamos onde queríamos... O detalhe é que em um cemitério não tem como se andar em linha reta... e adivinhem: a gente se perdeu lá dentro! Eu não faço o estilo supersticiosa, mas esse não é bem o ponto turístico mais visitado da cidade... aliás, acho que ninguém visita aquele lugar, porque não achamos uma alma viva (nem penada!) pra nos ajudar por um bom tempo... de repente, lá de longe, vimos um velhinho com umas sacolas na mão...eis que com cara de alívio, sorrio e pergunto em inglês sobre a saída, o velho começou a abrir as sacolas e tirar uns potinhos de comida de gato e a falar um monte de coisas em francês! Momento ué! Acho que ele queria dinheiro para alimentar os gatos do cemitério... sorrimos dizendo merci, merci e o velhinho ficou falando sozinho... Seguindo minhas conclusões lógicas, deduzi que ele era louco! hehehe Foi ali que, com um sorriso amarelo, admiti pro maridão que estávamos perdidos... Até então eu estava fazendo o estilo intelectual porque bisbilhotei no guia de viagem e vi que ali estavam enterrados François Truffaut, Stendhal, Degas... e quando meu marido perguntou Quem????? eu respondi: ah, um pessoal importante da França, vc nunca ouviu falar?! hahahaha Que me perdoem os intelectuais, mas dessa lista eu só conhecia o Stendhal e não estava nem um pouco interessada em conhecer o túmulo dele!

Depois de ter dado o braço a torcer, saímos dali em 1 minutinho... na verdade, meu marido sabia o sentido da saída, só estava deixando a minha teimosia cansar!

Saimos de lá, rumo a igreja e depois da looooonga subida, chegamos! A vista de lá do alto compensa, mas sentar pra descansar, não tem preço! Na hora em que chegamos estava tendo uma missa, mas que não nos impediu de tirar fotos da igreja, mesmo ouvindo os seguranças gritarem para os turistas "no photo, no photo!"

Voltamos para a região próxima a Republique para comprar algo para comer, foi então que carros e mais carros começaram a buzinar e as pessoas começaram a gritar e a comemorar nas ruas como se fosse copa do mundo. Na verdade era dia de eleição e Sarcozy acabava de perder para Hollande... Pelo visto, era o que os franceses queriam porque Paris ficou em festa!

Mais tarde na TV, vimos o discurso do presidente sob o arco do triunfo. As arquibancadas que não demos importância era para comemorar a posse do novo eleito.

 

Apontamentos do dia

As francesas não usam salto alto, mas já dá pra entender o porque, né: Paris se conhece à pé! Mas o que me surpreendeu foi encontrar um rapaz de 20 e poucos anos, estilo rapper americano, de boné e correntes hip hop, usando um tênis de leopardo com um rabinho atrás, não resisti e caí na risada!

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Meu roteiro para o Louvre de obras imperdíveis foi:

Vênus de Milo, Vitória de Samotrácia, pinturas italianas (com destaque para a Monalisa), pinturas francesas (com destaque para A Liberdade Guiando o Povo - Eugène Delacroix) as Esculturas Italianas, pelas quais me apaixonei, passei horas só admirando as obras, com destaque para a estátua Cupido e Psiquê de Antonio Canova.

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ri muito com seu relato... olha estamos passando numa situação semelhante. Eu to indo na frente porque vou fazer marrocos e minha filha ira 15 dias depois se encontrar comigo em milão. Eu comprei a passagem para pegar a mesma conexao dela. Tive uma decepção a iberia mudou o dia do voo da minha filha agora ela vai ter que se virar sozinha. Eu ja li seu relato para minha filha e ja está nos nossos planos ela comprar uma pastinha sanfonada (ela deu sorte), porque nos vamos tambem para varios paises. Depois te conto como foi a nossa epopeia. Que bom que deu tudo certo!

Parabens pelo relato, ficou excelente!

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Oioioi Dete,

Que bom que meu relato está te ajudando com o seu planejamento de viagem! Antes de ir, li e reli vários tópicos daqui do site que também me ajudaram muito!

Sobre a pastinha sanfonada foi uma mão na roda! Comprei uma menor, do tamanho de uma folha A4 dobrada ao meio! Com tanto papel, ela me ajudou na organização! hehehe

Logo mais continuo o relato!!!

Se precisar de ajuda, é só falar!

Beijinhos

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  • 2 semanas depois...
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Paris - Dia 4 / Versailles

Hoje era dia de rumar para Versailles, por isso acordamos cedinho para pegar o trem que nos levaria pra lá!

Todo e qualquer turista bem informado sabe que a paciência é um artigo indispensável pra se conhecer Versailles, então separe a sua dose de calma, abstraia a multidão e curta cada pedacinho do palácio! Dificilmente você verá um lugar tão decorado como esse! Taí um motivo mais do que suficiente para você fazer essa visita, além disso fica pertinho de Paris, e em cerca de 30-40 minutos você chega lá!

Logo que você entrar no Palácio vai perceber seus largos corredores, alguns com estátuas de personagens famosos da História como Joanna D'Arc e Descartes. Todos eles te levam a salas impecavelmente decoradas, onde nem um cantinho foi deixado de lado ou esquecido. Destaque para os lustres pendentes que são um show à parte!

Na ala dos apartamentos reais, você verá alguns dos móveis que compunham o cenário na época em que o rei e sua família ainda moravam lá. Tudo é muito glamuroso e às vezes quase exagerado!

Depois de tanto andar dentro do palácio, chega uma hora em que você não vê a hora de sair para os jardins! E lá fomos nós, felizes e contentes! Mas... acesso negado! A entrada para os jardins não estava inclusa no Museum Pass. Voltamos para a central de informações para ver se havia mais algum lugar que poderíamos visitar com o uso do passe, e os parques Trianon nos esperavam!

Logo na entrada alugamos bicicletas e percorremos boa parte do parque... O ponto alto do passeio foi relembrar como pedaladas atrapalhadas podem ser divertidas!

O Grand Canal é uma fofurinha! Percorremos os 1,6Km em torno dele e descansamos em uma das pontas, ondem dizem que é possível ver o pôr do sol se alinhar perfeitamente com o lago. Ficamos ali por algum tempo admirando a beleza daquele lugar, vendo casais que se esforçavam em remar seus barquinhos.

Para quem não quer se aventurar no mundo das bicicletas, há trenzinhos que te levam a praticamente todos os lugares do parque!

Passamos boa parte do dia em Versailles, mas ainda faltavam alguns lugares para visitarmos em Paris, por isso voltamos de trem e logo pegamos o metrô direto para a Notre-Dame. Pena que a fila para subir e conhecê-la do alto estava enorme, daí desistimos, ficamos apenas com o interior da igreja que é simplesmente linda! Não resta dúvidas do que levou Victor Hugo a escrever O Corcunda de Notre Dame tendo a igreja como cenário para uma paixão impossível! Assim, em clima de romance e com um cadeadinho em mãos, selamos nosso amor na Pont Archevéche, bem atrás da Notre-Dame, mostrando que sonho que se sonha junto vira realidade!!!

De lá, fomos para a Ilê-Saint Louis atrás da melhor sorveteria de Paris, a Berthilon! Me acabei com aquele sorvete, simplesmente divino!

Na volta, passamos pela conciergerie, uma antiga prisão que vale muita a pena, mais uma opção, dentre tantas, pra quem gosta de aliar história e arquitetura. O prédio da Conciergerie está situado bem no coração da cidade, a poucos passos da Sainte Chapelle, que aliás seria a nossa próxima parada. Digo seria porque assim que chegamos na porta de entrada fomos informados de que excepcionalmente naquele dia, não haveria visitas! Que azar!

Sem desanimar, rumamos para o D'Orsay... e adivinhem: FECHADO! Uma molecada aproveitava a ausência de turistas para andar de skate e driblar as lindas estátuas do pátio de frente ao museu.

Dali voltamos para o hotel para descansar um pouquinho. Mesmo cansadíssima, fiquei torcendo para escurecer logo... Na primavera as tardes são longas e só perto das 20:30h é que começa a escurecer! Essa torcida toda tinha motivo: era dia de ver a Torre Eiffel toda iluminada!

Pegamos o metrô próximo das 22h e depois de tanta ansiedade, chegamos! A Torre estava lá, toda iluminada e ainda mais linda e como em um passe de mágica ao olharmos pra ela, todas aquelas luzes pequenininhas começaram a piscar! Era Paris nos dizendo oi!

Demos sorte de chegar pontualmente em uma hora cheia, o show das luzes sempre acontece de hora em hora (e no nosso caso às 22h)! Passamos horas e horas lá na frente e não cansávamos de tirar fotos... A quantidade de turista é ainda mais impressionante à noite e o espanto e admiração ao ver a torre se iluminar rompe a fronteira de qualquer idioma. Ali, parados haviam pessoas de todas as partes do mundo, e todos esperavam 1h inteira pra ver 1 minuto de um espetáculo inesquecível!

Voltamos ao hotel tarde e nem nos importávamos com o fato que teríamos que acordar cedo no dia seguinte...

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