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Bolívia, Peru e Chile (com trilha Salkantay) - 27 dias - Agosto/2013


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# 26º dia - 30/08 - La Paz / Chacaltaya e Valle de la Luna

 

Acordamos cedo, tomamos o café no hostel (a essa altura eu já sentia uma falta imensa de um pão na chapa e um café-da-manhã brasileiro) e esperamos a van da agência, que passou 9h. No grupo tinham vários gringos e o Daniel e a Mariana (a décima-quinta vez que a gente se encontrava sem querer). A guia logo alertou que havia nevado na madrugada e por isso não sabia se conseguiríamos subir até o topo do Chacaltaya. No centro de La Paz não havia sinal de neve, mas logo que saímos um pouco do centro deu pra ver várias ruas cobertas de gelo. E eu nem imaginava que nevava em La Paz. No caminho paramos em um mercadinho pra comprar bolacha, água e chocolates. Uma hora depois de sair de La Paz chegamos nas proximidades do Chacaltaya. Ali já estava tudo coberto de neve. A van seguiu até onde dava e aí tivemos que descer pra começar a caminhar na neve. Era a primeira vez que eu via neve de verdade, tirei várias fotos, pulei na neve, fiz uma bola de gelo e taquei longe, enfim, bem coisa de turista brasileiro.

 

Antes de começarmos a escalar a guia recolheu 15 bolivianos de cada um, segundo ela pra pagar a "entrada". Pra mim foi mais um roubo porque eu não vi nenhum lugar onde ela tenha repassado nosso dinheiro, mas tudo bem. A subida da montanha é bem difícil porque tem muitas pedras, e como havia nevado tinha uma camada grande de gelo sobre elas. Quando eu pisava meu pé afundava até a canela e aí escorregava nas pedras. Caí de bunda umas três vezes, quase morri sem ar umas 18, mas acabei chegando no topo do Chacaltaya, a 5300 metros de altitude. Lá em cima faz um frio desgraçado, apesar do sol forte. Aliás, é fundamental ir de óculos escuros porque o gelo branco reflete o sol e aquela claridade volta tudo na sua cara. Eu, o Alan e uma garota sueca fomos uns dos poucos a conseguir chegar no topo, o resto do pessoal foi ficando pelo caminho e voltaram pra van mais cedo. Mais uma vitória pro alcoólatra sedentário!!! A visão lá de cima é incrível, dá pra ver La Paz inteira. Ficamos uns 20 minutos e começamos a descer pra onde estava a van. Chegando lá o motorista tava trocando o pneu que tava furado. Pra não ficar todo mundo ali olhando pra ele resolvemos caminhar na frente e quando ele tivesse trocado nos alcançava. Uns 20 minutos depois ele nos alcançou e aí seguimos pro Valle de la Luna.

 

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O caminho pro Valle de la Luna passa pela região nobre de La Paz, ao sul. Tem casas e prédios bem mais bonitos que a região central, parece até outra cidade. Essa região fica numa altitude bem mais baixa, então fazia bastante calor. Uma hora depois chegamos ao Valle de la Luna. Paga-se 15 bolivianos pra entrar, mas desta vez o pagamento é em um guichê e por isso a guia não embolsa a grana. Sinceramente achei bem fraco o Valle. No início até é legal, mas andamos por uns 40 minutos só vendo pedras e mais pedras e mais pedras "lunares". Elas não são realmente lunares, mas se assemelham ao formato das formações rochosas da Lua, por isso o nome. Depois que saímos de lá entendi porque muita gente faz o Chacaltaya e não faz o Valle de la Luna. Como era o último dia do mochilão acho que preferia ter dado mais uma volta em La Paz, pela região central, teria sido mais proveitoso.

 

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Chegamos ao centro umas 17h, pegamos o CD com as fotos do downhill e troquei meus últimos reais por bolivianos. O Alan não tinha conseguido comprar a passagem pelo site da BOA, então fomos a loja da BOA que tem ali perto da Av. Santa Cruz. Lá ele descobriu que o site só tinha reservado a passagem dele, mas não debitado no cartão. Ele acabou pagando lá mesmo e rapidamente ficou tudo acertado pra viagem dele dali a 2 dias. Eu já iria embora no dia seguinte, pela manhã. Como era o meu último dia, o que fazer? Beber, claro! Fomos pro Wild Rover e como ainda era cedo, tava um pouco vazio. Comi um hamburguer e começamos a beber aquela cervejinha. Conhecemos o Marcel, um mineiro que tava hospedado lá e aí ficamos nós três na mesa conversando. Lá pelas 23h, quando eu tava já um tanto embriagado mas ainda consciente, resolvi ir para o quarto arrumar a mala antes que eu ficasse pior. Tomei um banho antes e na volta pro quarto tirei todas as tralhas do armário e espalhei pelo chão. Tinha coisa que eu não achava desde o início da viagem e de repente tudo foi aparecendo nos bolsos escondidos da mochila, tava uma verdadeira bagunça. Ainda voltei pro bar um pouco mas resolvi dormir cedo. Cedo naquelas, porque já tinha passado da meia-noite. Não queria vacilar e correr o risco de perder o vôo. Dormi mas fui acordado pelo Alan umas 4 da manhã pra avisar que tinha um casal transando na cama ao lado. Nisso outro ocupante do quarto acendeu a luz e lá tavam os dois peladões na cama. Depois do flagra, voltei a dormir.

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# 27º dia - 31/08 - La Paz / Santa Cruz de la Sierra / São Paulo

 

Meu vôo de La Paz para Santa Cruz de la Sierra sairia às 10h. Acordei às 08h, tomei o último café da viagem, me despedi do Alan e do Marcel, e peguei um táxi em frente ao hostel. O taxista disse que cobrava 70 bolivianos mas disse que só tinha 60 (mentira) e ele acabou aceitando. O aeroporto de La Paz não fica em La Paz, e sim na cidade de El Alto. É um pouco longe, uns 30 minutos do centro de La Paz. Cheguei lá um pouco depois das 9h, fiz o check-in no guichê da Aerocon, despachei a mala e fiquei sentado na sala de embarque. O vôo não podia atrasar porque eu teria que pegar o outro de volta ao Brasil às 13h50, em Santa Cruz de la Sierra. Deu 9h30, 9h40, 9h50 e eu já conformado que iria atrasar. Deu 9h55 e finalmente chamaram pra embarcar. Uma fila de 5 pessoas se formou e até então eu nem imaginava em qual avião voaria, se era um Boeing, um Airbus, um Fokker 100, um avião de papel. Passamos pelo controle e entramos na pista do aeroporto em direção ao avião, um jatinho que cabia 19 pessoas. Já me bateu um puta medo mas enfim, não tinha outro jeito. Milagrosamente o avião decolou às 10h em ponto. Depois eu entendi a tranquilidade dos funcionários mesmo faltando 5 minutos pra decolar, eram apenas 5 passageiros a bordo.

 

A decolagem e o vôo foram bem tranquilos. O pouso foi algo que eu vou lembrar pra sempre porque talvez foi o dia em que eu mais senti medo na vida. Uma turbulência filha da mãe, parecia que o avião ia ser levado pelo vento. Só sei que eu nem olhava mais pela janela, só olhava pro chão e rezava pra Pachamama me salvar. Finalmente a banheira voadora pousou, às 11h15, e finalmente eu estava em Santa Cruz de la Sierra, onde tudo tinha começado há 26 dias atrás. O avião pousou no aeroporto El Trompillo e eu teria que ir até o Viru-Viru, de onde sairia o vôo da Gol para São Paulo. Logo na saída do aeroporto tem vários táxis e eu fui perguntar quanto custava a corrida até o Viru-Viru. O taxista disse 70 bolivianos e eu, já perito nas safadezas dos taxistas, disse que pagaria 60 e ele aceitou prontamente. Logo que sentei no banco da frente tinha uma adesivo colado no vidro com preços de vários trajetos, entre eles "El Trompillo - Viru-Viru: 60 bolivianos". Fui conversando o caminho todo sobre futebol com o taxista, que era boliviano, mas torcia pro Flamengo e tinha morado sei lá quantos anos em Londres. Trinta minutos depois estava no Viru-Viru. Mesmo faltando poucas horas pra voltar ao Brasil as histórias ainda não tinham acabado.

 

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Fui logo fazer o check-in no balcão da Gol e despachar a mala. Ainda tinha uns 80 bolivianos comigo e fui trocar por reais. Deu 25 reais e voltei com moedinhas de bolivianos, soles e pesos chilenos pra casa. Às 13h fui pra sala de embarque esperar a chamada do vôo. 13h10, 13h20, 13h30 e nada. Imaginei que por ser um vôo internacional algo estava errado, então decidi perguntar pra algum funcionário do aeroporto. Acabei de levantar e ouço no sistema de som do aeroporto: "Passageiro Felipe Sales, comparecer ao portão 5 com urgência". Pensei "fodeu, acharam drogas na minha mochila, vou ser preso". Meio com medo fui indo pro portão, passei pelo raio-X, pela revista e finalmente cheguei ao balcão para mostrar o passaporte pra um funcionário da polícia boliviana. Mais uma vez anunciaram meu nome e o medo começou a aumentar. O rapaz da polícia olhava meu passaporte com uma velocidade de tartaruga misturada com o Barrichello. Aí eu perguntei "sabe por que estão anunciando esse nome no sistema de som?". E ele "geralmente é quando o vôo está saindo e a pessoa não está dentro do avião". Aí eu já comecei a acelerar o rapaz, mas ele parecia não estar nem aí pro meu problema. Nisso aparece uma funcionária da Gol correndo perguntando se eu era o Felipe. Respondi que sim e ela já me puxou correndo, dizendo que eu tava atrasado, que o avião ia sair sem mim, que não sei o que... enfim, foi assustador mas foi engraçado. Entrei no avião, que já tava lotado, e logo em seguida já fecharam a porta e começou o procedimento de decolagem. Resumindo, só tavam me esperando. Só depois descobri que não chamam os vôos internacionais do alto-falante, você que tem que ir no portão uma hora antes do embarque pra fazer todos os trâmites. Aqueles mesmos trâmites que eu fiz em 5 minutos.

 

Decolagem 13h50 (horário da Bolívia) e 17h15 (horário do Brasil) pousamos em Guarulhos. Ainda peguei uma fila imensa na imigração, fui parado na polícia federal pra revistarem minha mala (só porque eu tava barbudo, com cara de cansado, com a mochila suja de terra, e tinha vindo da Bolívia, preconceito!) e às 18h consegui passar pela porta de saída.

 

Finalmente estava em casa! ::mmm:

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Considerações finais

 

Só tenho um conselho para quem ainda está em dúvida se deve viajar pela América do Sul: para de pensar e vai logo!!!

 

É realmente incrível tudo o que acontece durante um mochilão, só estando lá pra saber e sentir na pele a sensação de liberdade. Fiz (poucos e bons) amigos que levarei pra minha vida toda. Isso não tem preço.

 

Pesquise, leia vários relatos e vá sem medo. Não se apegue a roteiros pré-definidos. Coloque sempre dias livres da programação. Gostou de um lugar? Fica uns dias a mais. Não gostou? Vá embora que mais pra frente virão outros lugares sensacionais.

 

Não reserve hotéis nem passeios antecipadamente do Brasil (exceto a Trilha Inca). Compre tudo nas cidades, o preço é o mesmo ou até mais barato. Pechinche bastante. Peça descontos em tudo, no táxi, no restaurante, no hostel, no chaveirinho de presente, nos tours, na cerveja.

 

E aproveite!

 

Essas são minhas dicas. Espero que esse relato seja de utilidade pra outros viajantes, assim como eu me baseei em vários relatos daqui do Mochileiros. Quem tiver dúvidas sobre algo pergunta aí que eu responderei com o maior prazer!

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"Só tenho um conselho para quem ainda está em dúvida se deve viajar pela América do Sul: para de pensar e vai logo!!!"

 

Cara, eu programei essa viagem desde os meus 18 anos, fui a primeira vez com 27 e te digo, esperar foi a maior besteira que eu fiz na vida. se eu tivesse metido a mochila nas costas e ido a primeira vez que deu vontade e eu tinha a grana, minha vida toda poderia ter sido diferente. então, faço minha as tuas palavras.

 

Quanto aos 15bol do chacaltaya, os guias cobram independente de estar ou não aberto o retiro. funciona assim, se o retiro estiver aberto, a grana vai pro retiro, se tiver fechado vai pro guia. só que eu (confesso, já fui 3x no chacaltaya) só pago quando o retiro está aberto e eles entregam o boleto (tem um boletinho com foto do chacaltaya). Na segunda vez que eu fui, não estava aberto e a guia tava cobrando de todo mundo, eu disse que não ia pagar pq tava fechado, ai ela não cobrou de mim. na terceira vez, o guia deu nojo, disse que o rapaz do retiro já tava indo abrir e tal. eu disse que só pagaria a hora que tivesse aberto. o carinha chegou e abriu, ai o próprio carinha do retiro veio cobrar, então eu paguei numa boa.

 

Acho que 15bol pra ajudar os caras do retiro não é caro, mas pro guia que já tá pago, eu não dou mesmo.

 

então, só pague se o retiro estiver aberto e vc puder entrar e ficar ao abrigo do sol e do frio (sim, lá em cima faz um sol quente e um vento frio do caralho, ambos ao mesmo tempo)

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Ale, o retiro é aquela casa que fica no alto do Chacaltaya? Se for lá, no dia que eu fui tava aberto, porém não recebi nenhum boleto como recibo.. acho que a grana ficou pra guia mesmo... Se fosse algo pros funcionários de lá não reclamaria, mas achei sacanagem pagar e não ver a guia repassando o dinheiro pra ninguém, com certeza ficou pra ela. E é o que você falou, ela já tá ganhando por levar a gente lá e ainda cobra a mais por isso. As vezes parece estranho reclamar por 15 bolivianos (que são quase 5 reais), mas somando gastos ali e aqui no final das contas a quantia fica alta.

 

Eu tbm programa essa viagem há tempos, acho que desde quando tinha 18, hoje tenho 24. Só que nunca pude ir ou por falta de grana ou por falta de férias. Na primeira oportunidade que tive os dois me mandei.. agora sabe-se lá quando terei férias de novo :(

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

Felipe, obrigado pelo relato, foi muito esclarecedor e serviu de base para planear o meu mochilão que começa agora dia 4 de Janeiro!

Vou passar pelos mesmos lugares que tu, no entanto eu tenho uma dúvida, que gostava que me respondesses, se soubesses!

Vi que levaste os 1200 dólares contigo desde o início da viagem, a minha dúvida é precisamente em relação ao dinheiro que hei de levar, e quão fácil, e em que lugares há efectivamente máquinas para levantar dinheiro... Não queria levar todo o meu dinheiro comigo na mão, então gostava de saber se nas agências por onde passaste, hostels, cidades, aeroportos, dava para pagar tranquilamente com cartão... E se por exemplo nas cidades de Potosí, Sucre, Sta Cruz, San Pedro de Atacama também não vou ter grande problema em levantar dinheiro! Se alguém me puder ajudar... Obrigado!

 

PS: Ah é verdade, em relação a vacinas, tomaste alguma, pediram-te certificado internacional de vacinas? Onde trataste disso? E os 1200 dólares que gastaste, mais os 300 bolivianos foi só o que gastaste em viagem, certo? Sem incluir mochila e passagens aéreas? A mochila de 50L serviu bem, ou achaste que podia ser mais pequena?

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Felipe, obrigado pelo relato, foi muito esclarecedor e serviu de base para planear o meu mochilão que começa agora dia 4 de Janeiro!

Vou passar pelos mesmos lugares que tu, no entanto eu tenho uma dúvida, que gostava que me respondesses, se soubesses!

Vi que levaste os 1200 dólares contigo desde o início da viagem, a minha dúvida é precisamente em relação ao dinheiro que hei de levar, e quão fácil, e em que lugares há efectivamente máquinas para levantar dinheiro... Não queria levar todo o meu dinheiro comigo na mão, então gostava de saber se nas agências por onde passaste, hostels, cidades, aeroportos, dava para pagar tranquilamente com cartão... E se por exemplo nas cidades de Potosí, Sucre, Sta Cruz, San Pedro de Atacama também não vou ter grande problema em levantar dinheiro! Se alguém me puder ajudar... Obrigado!

 

PS: Ah é verdade, em relação a vacinas, tomaste alguma, pediram-te certificado internacional de vacinas? Onde trataste disso? E os 1200 dólares que gastaste, mais os 300 bolivianos foi só o que gastaste em viagem, certo? Sem incluir mochila e passagens aéreas? A mochila de 50L serviu bem, ou achaste que podia ser mais pequena?

 

Pra sacar dinheiro em aeroportos ou cidades maiores como La Paz e Cusco é bem tranquilo, voce encontra caixas eletrônicos espalhados por vários lugares. Pra pagar com cartão nos comércios já não sei, porque não usei nenhuma vez o cartão para pagamentos. Mas se você tiver um cartão de crédito internacional acredito que funcione normal. O problema mesmo é pra sacar em cidades menores, como Potosi, Uyuni, que não tem tanta estrutura e consequentemente tem poucos caixas pela cidade.

 

Pra entrar na Bolivia e Peru é necessário tomar a vacina contra febre amarela. Assim que voce tomar voce ganha um certificado internacional que vale por 10 anos. Eu levei o meu mas em nenhum momento foi pedido pra mostrar, nem em aeroporto, nem em rodoviária, nem em fronteiras. Mas em todo caso, como a vacina é grátis é melhor tomar só pra garantir.

 

Os 1200 dolares mais os 300 bolivianos foram gastos na viagem toda, como em hostels, alimentação, passeios, presentes, táxis, enfim.. todos os gastos tirando passagens aéreas e a mochila. A mochila de 50 litros foi o suficiente pra mim, acho que pra homem é mais facil porque leva bem menos coisa que mulher :D .

 

Se tiver mais dúvidas por perguntar aí :)

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  • 2 semanas depois...
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Cara,estava lendo seu topico e estou indo agora em janeiro fazer bolivia, peru e chile com minha namorada. Estou montando o meu roteiro e vi que a respeito do passeio do salar vc pagou 150 bolivianos para adentrar a Reserva Nacional a mais alem do pacote, este valor foi o unico a mais ? E a respeito da agencia o pessoal é legal e vc indicaria ?

 

Desculpe encher de perguntas, e parabens pelo post muito rico em informações e bem detalhado.

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Cara,estava lendo seu topico e estou indo agora em janeiro fazer bolivia, peru e chile com minha namorada. Estou montando o meu roteiro e vi que a respeito do passeio do salar vc pagou 150 bolivianos para adentrar a Reserva Nacional a mais alem do pacote, este valor foi o unico a mais ? E a respeito da agencia o pessoal é legal e vc indicaria ?

 

Desculpe encher de perguntas, e parabens pelo post muito rico em informações e bem detalhado.

 

No tour do Salar paga-se 150 bolivianos da Reserva Nacional (obrigatório) e 30 bolivianos pra entrar na Isla del Pescado. Esta última não é obrigatória, mas eu recomendo. A vista do Salar de lá de cima é bem legal, e 30 bolivianos são 10 reais. Não vale a pena economizar nessa hora. :lol:

 

De resto não há nenhum outro gasto, exceto se você quiser comprar presentes pelo caminho.

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  • Colaboradores

Me diz uma coisa, na volta, de La Paz pra Sta Cruz vc compro a passagem direto no aeroporto ou já tinha comprando antes com antecedencia?

 

No roteiro que to montando vou terminar em La Paz, mais o retorno vai ser em Sta Cruz... ai encarar o buzão de La Paz pra Sta Cruz parece meio sugado, pra arrumar as passagens desse ai foi de boa? custou aproximadamente quanto? Desde ja agradeço, muito bom mesmo seu relato!! Abraço

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