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El Calafate, El chaten, Quase Torres del paine, Ushuaia e Mendoza no Inverno.


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Minha esposa e eu tinhamos vontade de conhecer a patagonia, porém as férias dela seriam em Julho, inverno na América do sul. Pesquisando vimos várias coisas desmotivadoras sobre ir no inverno para a patagonia, mas algumas fotos nos convenceram e fomos com a cara e a coragem.


11/07

Sairiamos de Brasília com destino a El Calafate, o voo fez conexão em Guarulhos e em Buenos Aires, chegamos em Buenos aires 02 da manhã do dia 12 e nosso voo pra El Calafate sairia as 11 da manhã. Reservamos um hotel bem no centro pra que pudessemos cambiar cedo pela manhã na Calle Florida. Em Brasília não conseguimos cambiar nada de pesos argentinos e no aeroporto de Guarulhos as casas de câmbio cobram uma taxa de 50 reais pra trocar qualquer valor, fora o IOF. Resolvi tentar trocar no aeroporto de Buenos Aires ou achar um transporte que aceite reais. Acabou que uma das agências de Remis aceitava pagamento em reais, a corrida para o hotel ficou 75 reais (meio caro mas de madrugada e pensando bem eu ia olhar 50 reais só de taxa de câmbio em GRU hehehe).

Hotel Vista Sol Buenos Aires:

Chegando ao hotel tínhamos que pagar na entrada, mas ainda não tínhamos pesos. Tivemos que pagar no cartão de crédito, o que acabou sendo uma vantagem, pois nos tirou um imposto de 20% para hospedagem de estrangeiros.

O hotel é bom e muuuuuito bem localizado.


12/07

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Dormimos umas 4 horinhas e acordamos 07 e 30 pra irmos tomar café, cambiar, comprar um chip e um adaptador de tomada (argentina tem um padrão todo zuado).

Tomamos café no próprio hotel, café OK.

Quando saímos foi para encarar um dia feio com aquela chuva fininha bem chata e o pior: Aquele horário ainda estava tudo fechado. Continuamos andando pela Calle Florida quando vimos um homem anunciando "Cambio". Como já tinha lido sobre cambio paralelo não fiquei com muito pé atrás, perguntei a cotação e batia com o valor que olhei ainda no Brasil, 4.70. Fomos a uma lojinha, acho que meio de fachada, fui bem atendido, fizemos a transação e sai em busca do chip e do adaptador, depois voltamos ao hotel.

Chegamos no hotel 10h, nosso voo era 11 e 50. Ligamos para a recepção pedindo um taxi e nos informaram que os taxis estavam demorando 50 minutos por conta da chuva, treta. Tentei usar o Uber, mas dava erro de conexão. Tentei o easy taxi e deu certo, ou parecia... 2 motoristas que aceitaram,

Cancelaram a corrida alguns minutos depois. nisso já era 10 e 40, resolvemos encarar a rua com mala e tudo pra achar um taxi quando demos 2 passos parou um, uffa. Partiu aeroporto.


Aeroparque Jorge Newbery, bom mas o ruim é que pra embarcar tem que pegar aquelas vans até a aeronave. O voo estava super cheio e por conta desse vai e vem das vans atrasou.

Pegamos uma van da empresa VES, ela deixou cada passageiro no seu hotel. Custou 160 pesos.

El Calafate hostel:

O Recepcionista Patricio foi muito gentil e solicito. O quarto que alugamos é confortável e muito bem aquecido, inclusive o piso.

Depois do checkin fomos procurar um lugar para comer. Muitos estavam fechados, acredito por ser inverno. Encontramos uma pizzaria, a pizza era ok mas o preço erq bem salgado (pizza grande com 2 bebidas deu 120 reais)

Voltamos para o hotel, fechamos os passeios Perito Moreno para o dia seguinte e rios de hielo para o dia depois.


13/07

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Saindo para o passeio perito moreno às 09 horas percebemos que o sol ainda não havia nascido e estava nevando.

A van nos pegou pontualmente 09 e 30 e percorremos cerca de 80 km, rumo ao glaciar. Um frio tremendo e neve nos esperava mas valeu apena. Na primeira quebra de gelo ouvimos um barulho como de um trovão, realmente impressionante.

Andamos nas passarelas por cerca de duas hora e voltamos para um restaurante que tem no início, tomamos um chocolate quente e esperamos a van para voltar para el calafate.

Dicas:

- O restaurante é caro e meio fraco, leve lanche!

- É frio mas com as roupas apropriadas dá para aguentar tranquilamente.

- Não fizemos o safari náutico e não nos arrependemos. O barco para muito longe do glaciar e é amontoado de gente.

Voltamos ao hotel e pedimos ao Patricio para ligar para a rodoviaria e perguntar sobre os ônibus para puerto natales. Ele disse que não havia ônibus para puerto natales nesta temporada de inverno!!! Balde de agua fria, saímos para almoçar/jantar e depois passamos em algumas lojas de passeios, nenhuma oferecia torres del paine. Decidimos ir caminhando até a secretaria de turismo e a informação que nos deram foi a mesma. Andamos mais um pouco até a rodoviaria e falaram que a única opção seria pegar um ônibus até rio gallegos, de rio gallegos outro ônibus para punta arenas, e depois outro para puerto natales. Com isso perderiamos 2 dias, teriamos que arranjar um lugar para dormir em punta arenas... complicou. Olhamos passagens de avião de el calafate para ushuaia e percebemos que ficaria mais barato que a peregrinação para torres del paine. Resolvemos mudar nosso plano e deixar torres del paine para outra ocasião :/



14/07

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A van do passeio de rios de hielo nos apanhou 08 e 30. Nos deixou no porto de punta banderas onde pagamos a entrada do parque e subimos a bordo do barco.

O barco é bem confortável, tentem ser os primeiros a entrar para conseguir lugar na janela!

Primeiramente o barco para na geleira upsala, para MUITO longe. Só da pra ver algo parecido com geleira no horizonte, fica a 5 km de distância, mas tem os icebergs que são bem legais.

Depois o barco segue ao glaciar spegazzini, chega beeeem perto, muito legal. O barco cheio dificulta as fotos mas com paciência consegue algumas com angulo bom.


Dicas:

Leve lanche! Tudo que vende no barco é muito caro.

A ida e a volta demoram umas 3 horas no barco, fica um pouco cansativo. É bom algo para entreter.

Fora do barco é muito frio e venta bastante, quando o barco para alivia um pouco. Roupas apropriadas!


Opinião geral: Achei meio turistão, curti mais as passarelas mas acredito que quem va para el calafate deve fazer ambos.

Chegando do passeio queriamos ir ao bar de gelo e museu glaciarium, antes comemos empanada com chocolate quente e fomos esperar a van que leva gratuitamente ao local, um pouco afastado da cidade, no meio do nada. A van passa de hora em hora. Quando a van chegou o motorista nos informou 2 coisas chatas: A primeira era que o bar de gelo estava fechado para reforma e a segunda era que o museu fecharia em 40 minutos, ou seja,teriamos poucos minutos para a visitação.

Resolvemos ir no dia seguinte, depois da estação ski.

Fomos então na agência reservar o passeio para a estação de ski e outra surpresa: Não havia neve. Não nos restava fazer nada se não deixar o dia seguinte livre.


Dia 15/07

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Acordamos mais tarde, depois fomos cambiar e fechamos o passeio para el chaten para o dia seguinte. Por indicação de um casal de brasileiros que conhecemos fechamos na Criollos, pagamos em real e conseguimos uma boa cotação. Já no câmbio pra pesos nem tanto, trocamos em um restaurante chamado casemiro, melhor cotação que achamos.

Comemos um churros com chocolate quente até dar a hora da van do glaciarium. Chegando lá... que decepção. Não chega nem perto de valer o preço da entrada (300 pesos). Ficamos uns 30 minutos e saímos com cara de arrependimento, porém brincando e rindo da situação. Quando a van chegou encontramos um outro casal de brasileiros que conhecemos no passeio rios de hielo. Eles estavam também decepcionados pois o bar de gelo estava fechado e nos perguntou se valia apena o museu, demos nossa opinião e eles decidiram voltar já na mesma van que nós. No caminho conversando eles falaram que havia um bar de gelo perto do cassino que era do mesmo dono do bar do museu. Estavamos com o dia livre e nós quatro resolvemos ir.

Muuuuito legal, você paga cerca de 160 pesos e bebe a vontade vários tipos de bebida por 25 minutos a -10 graus e em um copo de gelo!

Te dão luva e manta térmica e você curte lá dentro com as estátuas de gelo. Gostei tanto que ainda comprei uma camiseta do bar hahaha.

Saí de lá meio boracho, nos despedimos do casal e fomos jantar no pietros, restaurante bom e com preço justo que achamos. Pedi um ojo de bife ao molho de pimenta, delicioso!


16/07

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A van nos apanhou rumo a el chaten às 08 e 15. A guia e o motorista eram super simpáticos, contou tudo sobre a região da patagonia. Parou no caminho para vermos as vicuñas, depois em um bar/hotel chamado la leona que mantém a história dos antigos peregrinos viva. Até que chegando perto de el chaten o vimos pela primeira vez, o gigante flitz royz, o tempo estava ensolarado e não havia nenhuma névoa o tampando! Maravilhoso!

Almoçamos na cidade (já incluído no passeio) pedi um cordeiro com purê de batata, muito bom!

Depois seguimos por uma estrada de terra com neve e gelo. Paramos em uma cachoeira congelada, muito linda! Acho que se chama salto del anillo.

Seguimos no carro até um ponto que fizemos uma trilha de uns 20 a 30 minutos, que termina um lago. Muito legal também.

Retornamos pra el calafate por volta das 17h.


17/07

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Acordamos por volta das 08, tomamos café e corremos para tentar achar alguma lembrancinha da cidade para nós (tudo muito caro, decidimos ver em ushuaia para amigos e família). Estava tudo fechado. Andamos até as 10h até as lojas começarem a abrir e então pegamos a van rumo ao aeroporto de calafate.

O aeroporto não tem nada, nosso voo atrasou um pouco. Chegando em ushuaia no trecho onde tem as cordilheiras uma puta turbulência, todos com cara de medo mas deu tudo certo!

Fizemos uma reserva às pressas em um hotel chamado Los Ñires, 5km da cidade mas tem uma van que leva e busca do centro de graça. Bom custo benefício, ponto negativo o wi-fi.


Chegamos sem almoço e desvairados de fome na cidade umas 16h. Tudo fechado! Só abria umas 18h ou 19h.

Encontramos uma lanchonete chamada banana, lanchamos lá. Meio caro e atendimento ruim mas na fome que estávamos... ok. Demos uma volta até dar hora de pegar a van.


18/07

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Resolvemos conhecer o museu e a prisão. A cidade é bem diferente de El Calafate. Cidade grande e cheia de gente. Um pouco suja e cheia de carro demais pro meu gosto.

Enfim, seguimos a pé ao antigo presídio, diferente do museu de el calafate super valeu apena! A parte das celas preservadas era até fria, dava pra sentir uma bad vibe pesada. Fizemos em duas partes, você pode carimbar e voltar depois seu ingresso. Almoçamos uma pizza na Dona Lupita, ótimo custo benefício, pizza boa e barata.

Voltamos ao museu e depois demos uma volta para achar calça impermeável pata minha esposa, pois iriamos fazer trilha no parque nacional tierra de fuego no dia seguinte. Valeria mais apena no nosso caso comprar calça e luva do que alugar pois iriamos usar pelo menos em 3 dias.

Depois das compras esperamos a hora da van no Dublin Pub. Maravilhoso o lugar, aconchegante... parece que você ta na europa hahaha. E muito barato também. É tão bom que pegamos uma filinha para entrar, olha que eu nunca havia visto fila pra entrar em um café.


19/07

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Fomos para o centro 09 e 30 para pegar a Van Don Alejo que nos levaria até o parque nacional tierra del fuego. Chegando na van nos informaram que o horario de 10h já estaba cheio... iamos com o casal de baianos que conhecemos, como eles não haviam chegado informamos a eles que só teria van as 11h e fomos procurar um café para passar o tempo e o frio. No caminho vimos um taxi e resolvemos perguntar quanto custaria para nos deixar no parque, ela nos informou que ficaria 1700 pesos. Dividindo o valor por 4 ficaria mais barato que o valor da van (450 pesos). Isso por 3 horas, visitando os melhores pontos do parque (que é muito grande). Disse que falaria com o casal de amigos e ligaria para ela. O casal de amigos disse que poderia fechar e pediu para busca-los no botel. Voltamos e ela já não estava mais lá e não atendia o celular... o que seria azar se transformou em sorte, conseguimos outro taxi mais barato (1500) e super simpático. Buscamos o casal e passamos um dia muito agradável conhecendo os principais pontos do parque. Muito bonita as paisagens.

Voltamos por volta de 14h e almoçamos num restaurante por indicação do taxista, valeu super apena! 270 reais prato com bebida, sobremesa e café.

Continuamos o resto do dia passeando com o casal baiano, carimbamos o passaporte com os carimbos do fim do mundo e fomos fechar o passeio para o cabal de beagle pro dia seguinte.

Depois fomos conhecer o hard rock café, comemos um hambúrguer (não curti muito a carne) mas ganhamos um copo!


20/07

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Arrumamos as malas pois iríamos trocar de hotel hoje. Fizemos as malas mas deixamos as malas no hotel.

No caminho que a van ia nos deixar, surpresa: Acabou o combustível! Caímos na gargalhada, o motorista disse pra todos pegarem taxis que o hotel iria nos reembolsar. O problema é que tinhamos que chegar até o local onde levaríamos o barco até 08 e 45, e havia muitas pessoas para pegar o taxi. Por sorte estava passando uma van de um outro hotel que parou para nos levar.

Escolhemos um barco para o passeio do canal de beagle com capacidade para menos pessoas, pois ele chega mais perto das ilhas. O barco era ok, o capitão e o marinheiro/guia muito simpáticos e passeio foi muito legal, com direito a cerveja artesanal. Passamos pela ilha de lobos, ilha dos passaros e fizemos uma pequena caminhada na ilha bridge, tendo no final uma vista panoramica. Gostamos muito do passeio, valeu apena.

Almoçamos e fomos trocar de hotel. De noite compramos umas lembrancinhas. Dica: Ushuaia bem melhor para lembrancinhas que el calafate.


21/07

Chamamos o remis do mesmo dia do parque para nos deixar no cerro martial. Chegando lá não havia neve, apenas gelo e o teleférico não estava funcionando... o único jeito de subir seria alugando grampones, porém na loja no pé do cerro já estava tudo alugado. Ficamos brincando um pouco no gelo, descendo de ski bunda e depois tentamos novamente ver se havia grampones: não havia. Resolvemos ir almoçar e acabamos "perdendo" esse dia. Aproveitamos de noite para alugar os equipamentos para fazermos no dia seguinte a trilha até a laguna esmeralda (grampones e bastones).


22/07

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Saimos cedo eu minha esposa e o casal de baianos, 08h da manhã, até a entrada da trilha, esperavamos um pouco de neve e gelo mas não imaginavamos o que estaria por vir: MUITA neve. A paisagem era toda branca, mal acreditavamos.

Logo no começo da trilha percebemos algo errado, não havia sinalização alguma no lugar que estavamos e eu havia lido que a entrada da trilha era por um centro invernal chamado valle de lobos. O taxista havia insistido que ali chegariamos na trilhs então seguimos. Depois de um certo perrengue chegamos na trilha. A verdadeira trilha realmente é bem sinalizada e você encontra com pessoas durante o caminho.

Nosso caminho era pura neve, porém muito lindo. Tudo branco, inclusive a copa das arvores. Por vezes "nevava" quando o vento derrubava a neve das árvores, mas o dia era de sol.

A trilha se tornou cansativa, acredito eu que por uma série de fatores: Nos perdemos no início, os grampones saiam várias vezes do pé e tinhamos que parar pra arrumar e a própria caminhada com os grampones era desconfortável.

Chegamos então na laguna esmeralda e vimos ela toda branca e congelada. Fizemos um lanche na sua borda para recuperar as energias e senti que havia algo especial naquele lugar. Um gavião não parava de dar rasantes sobre nós enquanto um cachorrinho tentava pega-lo. O cachorro era uma simpatia só! Tiramos várias fotos e voltamos. O começo da trilha até a metade seguiu muito bem, ainda mais porque contavamos com a companhia do cachorro! Minha esposa e eu voltamos sem os grampones, eles eram úteis mas o preço a se pagar era muito alto. Tivemos que escorregar em algumas descidas ingremes de bunda o que foi muito legal, tirando isso valeu apena voltar sem os grampones.

No meio dq trilha nos perdemos de novo... entramos em um descampado para tirar fotos e de repente percebemos qur havia algo estranho: a Neve estava até o joelho! Não poderia ter nevado então estavamos perdidos... stress e cansasso tomou conta do grupo. Resolvemos voltar a trilha até o ponto onde tinha sinalização, nisso começou a ficar muito tarde. Combinado com o taxista era 14:30 e já eram 16h. Mandamos um SMS para ele falando que nos atrasariamos. Ele entretanto disse que só poderia esperar até 17h.

Apertamos o passo mas o grupo estava cansado e com a moral baixa. Eu insisti e tentei motivar todos falando que estava chegando até que bem perto do final o Luis estava muito cansado e com cãibras sugeriu que eu fosse sozinho e pedisse pro taxista esperar. Negativo, nos separar era a última coisa que deviamos fazer naquele momento. Faltando 15 pras 17h ele queria parar e eu tentando motiva-lo. Prometi que se em 10 minutos não chegassemos a gente pararia p tempo que ele quisesse.

Chegamos! E o taxista ainda estava lá! Nessa hora eu senti uma gratidão imensa por esse ser humano. Retornamos para o hotel, jantamos e dormimos.


23/07

Resolvemos tirar o dia para descansar, depois da aventura do dia anterior.

Domingo a cidade é bem parada, comércios todos fechados, abre apenas restaurantes.


24/07

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Dia de fazer as malas e dar adeus a Ushuaia. Chegamos em mendoza por volta das 18h. Ficamos em um apart hotel que alugamos pelo airbnb.


25/07

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Fechamos passeio para as vinícolas com um remis. Nos buscou pontualmente, carro novo e confortável. Conhecemos a bodega Chandon e 2 outras, além de uma olivicola. Na última almoçamos e terminamos um dia muito agradável. Foi o que mais gostei em mendoza.


26/07

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Acordamos cedo e fomos procurar um loja para alugar um carro. Nossa intenção era ir para o parque provincial aconcagua e no caminho passar na estação de ski los penitentes.

Tem uma rua em mendoza com várias lojas de aluguel de carro, chamada primitiva de la reta. Alugamos um up básico.

Estrada: Sentido duplo e cheia de curvas, mas bem conservada. Não estava acostumado com o carro, menos potente que o meu e principalmente não estava acostumado a caminhões andando a 100km/h. Fui imprudente em uma ultrapassagem e quase nos demos mal, tive que jogar o carro para o meio de dois caminhões, me senti muito mal depois disso.

Depois de uma hora dirigindo paramos em um lugar para tirar umas fotos na beira de estrada e surpresa: Dois caminhoneiros, os da ultrapassagem, vieram tirar satisfação comigo, um deles com uma chave de roda na mão!

Pqp... eu mandei um lo siento e perguntei o que ele queria que eu fizesse além de me desculpar. Depois de um sermão seguimos viagem, mais na bad ainda.

Como falei a estrada é cheia de curvas, cheia de caminhões e cheias de carros. Pra piorar a cada fronteira de municípios existe uma barreira policial que forma um engarrafamento de uns 20 minutos. O percusso todo é de uns 210km, não parece longe mas demora muuuuuuito por conta de estrada. Chegamos em los penitentes por volta das 14h, almoçamos um hambúrguer em um restaurante que tem na beira da estrada na frente da estação. Lá quase não havia neve. Apenas subindo o teleférico em cima da montanha tinha um pouco de neve, bem pouco.

Fomos embora rumo ao aconcágua salvasse nosso dia... meio que não salvou. Fizemos a trilha inteira até a laguna horcones. A laguna estava congelada, o Aconcágua ainda parecia meio longe, pra mim não valeu a viagem. Talvez em outra época seja mais bonito, ou talvez estavamos com a expectativa alta por conta da patagonia.

Voltamos por volta das 17h e tivemos que pegar a estrada maldita á noite. Chegamos em mendoza 21h. Fomos direto a um restaurante chamado azafran. Que delícia de restaurante! A melhor coisa do dia hahaha.


27/07

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Nossa intenção nesse dia era ir até as thermas mas estava reservada todos os dias até 30/07. Então devolvemos o carro e compramos muitos vinhos, alfajos para levarmos pro brasil e curtimos um dia de preguiça. Á noite jantamos de novo no azafran (façam reserva). Arrumamos as malas pois voltariamos para o brasil no dia seguinte.

Dica: Pode levar até 6 garrafas por pessoa na bagagem de mão.

Para levar na bagagem despachada precisa enrolar a mala em plástico filme.

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@Helen Pusch olá, é tranquilo sim. Parece ser bem comum o passeios nas vinícolas com remis em mendoza. O mais importante é escolher a região que você irá visitar. Os remis agendam horario nas vinicolas pra você, almoço, etc. Segue o contato do remis que fechamos: Remis frederico (corola) + 54 9 261 3263187

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