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Viagem para o Centro Oeste:
 

Saí no dia 29 de março de 2017 às 11 da manhã do aeroporto de Vitória para o aeroporto de Brasília. Chegando lá por volta do meio dia. Meu amigo de viagens passadas foi me buscar e me levou a um restaurante requintado chamado Mangaia. Achei um absurdo o valor da minha refeição com um suco: um pouco mais de 60,00. Por isso se alguém chama-lo, esteja preparado.

Fiquei hospedada na casa deste amigo na Asa Norte, bem localizado, mas em BSB o transporte público não é a melhor coisa, mas é o que tinha por hora. Contudo, neste dia que cheguei meu amigo foi super gentil e ficou a minha disposição, levando-me a alguns pontos turísticos do Distrito Federal.


 

Começamos primeiro vendo a ponte JK que é belíssima, vale a pena passar por ela. Posteriormente fomos ao Complexo Cultural da República, onde tinha umas duas exposições, mas nada demais, não ficamos lá nem meia hora. Ah! E não paga nada. Depois fomos a famosa Catedral de Brasília, onde tiramos algumas fotos e logo depois partimos para um outro ponto, no caso a Praça do Três poderes, mais especificadamente o Supremo Tribunal Federal, mas infelizmente as repartições já estavam fechadas pois chegamos lá mais das 17 horas, além disso lá não admite entrar com traje esportivo, então so tirei foto na frente e me dei por satisfeita.

Logo depois fui ao Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e em seguida subimos numa escada bem alta para ver a pira (monumento de fogo simbólico da Pátria), vale a pena ir, tem uma vista belíssima, ainda mais no entardecer.


 

Descemos e fomos conhecer o Pontão do Lago Sul, lugar bonito, com uns barzinhos bem chiquezinhos vi i um pôr do sol ainda mais bonito, andamos um pouco, mas nada demais. Logo depois, meu amigo me levou de carro nas embaixadas, achei fantásticas, as dos Estados Unidos parece ser a maior.


 

Finalmente fomo embora tomar um banho e sair para tomar uma cerveja com outros amigos nossos, o bar a qual eles me levaram nas quartas feiras tem rodada dupla de Chopp e num valor bem legal, o nome é Fausto e Emanoel, e fica na quadra 209 Norte.


 

Na quinta feira reservei para conhecer os pontos clichês de Brasília. Sai da Asa Norte, na altura da quadra 712, em frente ao Supermercado Carrefour ali pedi informação para ir à Praça dos Três Poderes, peguei um ônibus na parada mais próxima que vai direto para lá. Com uns 25 minutos cheguei lá, tirei fotos na praça nas estatuas dos candangos. Fui ao Museu da Cidade e ao Espaço Lúcio Costa. Tentei fazer os passeios guiados pelo Congresso Nacional e Palácio do Planalto, contudo não pode fazer em dia de semana, apenas domingos, sendo agendado.

Foi aí que recebi a dica de ir a torre de televisão, achei que como qualquer outro lugar daria para ir a pé, entretanto as pessoas as quais pedia informação na rua disseram que era bem longe e que deveria pegar um ônibus ou taxi, como não estava afim de pagar taxi, fui de ônibus (valor: 3,50). Pedi ao trocador para me avisar quando saltasse na parada mais próxima da torre, então assim ele o fez. Chegando na praça da torre, tem um monumento com o dizer bem grande: EU AMO BRASILIA, lá em baixo você quer tirar mil fotos achando que é o melhor ângulo, todavia, não se precipite, porque do alto da torre, ou melhor, no mezanino a vista que dá para ele é muito mais bonita.


 

Subi por um elevador, orientado pelos funcionários da torre, lá sobem muitos turistas, você não estará sozinho lá. Fui até o lugar mais alto da torre, mas infelizmente ela e fechada por uma tela de ferro, porque pelo que fiquei sabendo que muita gente se jogava de lá. Então não fica tão legal a foto, mas por minha sorte, eu queria ao banheiro e fui orientada a ir até um andar em baixo, no chamado mezanino, não havia ninguém lá, so mesmo o banheiro, é um espaço muito grande com uma vista linda para Brasília, sem o dificultador da grade. Logo, aproveitei a sorte que eu havia tido, e tirei a foto mais linda de Brasília que eu tirei na viagem.


 

Quando desci já estava morrendo de fome, já beirava ao meio dia, então atrás da torre tem uma feirinha com uma praça de alimentação bem simples, mas com uma comida bem saborosa. Ali mesmo eu parei e comeu um bandeco de verdade, por 12,00. A princípio você se assusta porque é bem simples, eles não utilizam pratos e sim bandejas descartáveis, mas a fome era demais e eu saboreei aquele almoço com toda minha vontade. Se quiser escovar os dentes ali atrás tem banheiros públicos para poder fazer a higienização.


 

Ai não pensei duas vezes eu fui andando até o Estádio Mané Garrincha, estava fechado e me contentei em tirar fotos da frente dele apenas, andei mais a frente e perguntei a uma moca como chegava ao Museu JK, e ela me informou que era bem distante e que eu teria que pegar um ônibus. Não esperei nem dois minutos pois ele já estava vindo (valor: 5,00), a viagem foi bem curta pelo valor da passagem, acho que não andei nem 15 minutos. Mas valeu a pena, o local é bem bonito e estruturado. Tem um ar bem sofisticado, como foi JK e dona Sara.


 

O valor do Memorial JK é 10,00, lá dentro conta a história toda dele e de sua família, acho que vale a pena porque se você não for lá, não terá muita coisa para vê em Brasília, além do mais, é de muito bom gosto mesmo e agrega seu conhecimento acerca da história do Brasil.


 

Sai de lá com uma chuva boa, sem guarda-chuva, sem nada. Ah! Brasília tem uma peculiaridade, hora tem sol, hora em chuva, pois então ante sempre com uma sombrinha, pois a tarde o tempo muda de uma hora para outra. Tomei aquela chuva, mas logo o ônibus passou e eu retomei para Asa Norte feliz da vida.


 

Na sexta feira dia 31 de março fiquei o dia todo de bobs no apê do meu amigo, sem ter nada em mente para fazer em Brasília, aí dei uma corrida marota em frente do condomínio e esperei ansiosamente para a tarde meus amigos me buscarem para irmos para a Chapada dos Veadeiros, meu verdadeiro destino. Eles chegaram por volta das 18 horas para me buscar, fomos de carro, o que facilita a vida de qualquer um.


 

Pegamos um engarrafamentinho, mas como eles conheciam rotas de fuga, logo conseguimos contorna-lo. Passamos no posto para abastecer o carro e partimos para a Chapada. A estrada é um luxo, e logo chegamos lá por volta de 21 horas, mas meus amigos não conheciam o caminho e foram tranquilos, contudo dá para fazer em menos tempo, pois a volta foi bem mais rápida.


 

Fomos direto para o Hostel Jardim Da Nova Era em Alto Paraíso, ele e bem bonitinho, sem luxo, mas agradável e com um staff muito bom também, paguei 40,00 na diária, e fiquei lá nove dias. Este Hostel é o mais bem localizado, contudo ele não tem café da manhã e nem Locke, todavia ele e excelente. Neste mesmo dia saímos a caça de algo para comer, e encontramos um restaurante dentro do Hotel na avenida principal, não me lembro do nome, mas so lembro-me que era em frete a lotérica. A comida lá e ótima e tem um suco de erva das matas que e mais delicia ainda. Além do mais, a dona e legal demais, conversamos com os horrores, ela atende você na cozinha dela e você vê todo preparo da comida e limpeza da cozinha. Como estávamos cansados e ansiosos para chegar no outro dia para fazermos os passeios, fomos para o Hostel dormir.


 

No sábado dia 01 de abril, acordamos bem cedo e fomos para a feira orgânica que tem pertinho do Hostel, lá você comera comidas orgânicas típicas e tem também os não orgânicos, aí ficando ao seu critério Vale dizer também, que tem artesanatos lindo feitos pelas hippies, ou melhor, em toda cidade só tem isso, então se não der para ir à feira encontraram os mesmos produtos pela cidade inteira.


 

Então pela volta das 9:00 horas partimos para nossos primeiros destinos, porque lá você não vai a um lugar apenas, tem que aproveitar bastante o dia. Fomos então, indicados pelos staffs do hostel, para almecegas I e II, você paga 30,00 e não precisa de guia porque é muito bem sinalizada. A trilha e tranquila. Nossa primeira parada foi na I, só que como estava chovendo um pouco e já havia chovido muito não entramos nela porque já havia tido tromba d’água lá e quando rola uma não sobra pedra sobre pedras, ficamos somente na contemplação mesmo, mas nada tirou a beleza da cachoeira.

Posteriormente fomos para a II e lá também havia tido uma tromba e os matos estavam bem baixo, AH! Vá de carro da almecegas I para a II, lá tem estacionamento e nem é tão perto. Olhamos também e não ficamos para banho, pois elas estavam bem volumosas. De lá partimos para a São Bento, que fica próxima mas tem que ir de carro também, lá dava para tomar um banho legal e até pular da pedra na água, demos um tempo lá pois o sol abriu um pouco.


 

Quando nos demos por nós, já era meio dia e fomos procurar a famosa Matula do Valdomiro, que fica próximo onde estávamos, que tem uma comida que você come à vontade por 30,00 ou come por 20,00 prato feito bem servido. Ah! Lá vende pingas e licores artesanais por um valor de 30,00, podendo até degustar as que estão na mesa a vontade.


 

De lá fomos para o Vale da Lua, e você paga 20,00 na portaria, e o lugar é fantástico, tem que ir lá de qualquer jeito. Chegamos lá e começou a chuva, nos abrigamos debaixo de uma pedra, ficamos desanimados de entrar na agua, mas logo isso ficou para trás e nos deliciamos com as aguas do vale. Confesso que estavam frias, mas vale a pena. Lá tem guarda vida pois pelo que soubemos, já teve muitas mortes por lá, pois lá tem umas crateras que muita gente se desequilibrava e caia lá. Lá, todo cuidado é pouco!! A trilha é super fácil!! Tiramos algumas fotos e voltamos para Alto Paraíso já no anoitecer.


 

Fomos para o hostel tomar um banho e de lá saímos para comer algo. Achamos um outro barzinho quase ao lado da lotérica, que tem churrasquinho e salada, por lá ficamos mesmo, pois o valor era bem justo. Voltamos para o hostel para dormir porque no outro dia tínhamos mais passeios.


 

Como meus amigos iriam voltar para Brasília ao anoitecer, optamos por um dia mais tranquilo para eles voltarem de boa para casa. No hostel indicaram loquinhas, cristais e Poço Encantado. Mas antes, fomos tomar café em uma padaria na mesma rua que o Hostel, valor justo também. De lá partimos para Loquinhas, que fica a poucos quilômetros da cidade, acesso fácil. Valor da entrada é 25,00. Achei caro, apesar de uma boa estrutura, mas lá e bem tranquilo de ir, até pessoa com alguma dificuldade física consegue, porque vimos. A agua é cristalina, e lindíssimo, é para o dia que a pessoa não quer andar muito, quer ficar de boa, ou estiver com pressa. Geralmente as pessoas deixam essa cachoeira para o dia que está indo embora, no meu caso, os meus amigos voltariam para Brasília logo a noite.


 

Ficamos lá até por volta do meio dia e de lá paramos no centro de Alto Paraíso para almoçar e de lá conhecer a última cachoeira daquele dia, no caso a Cachoeira encantada. Infelizmente chovia muito, mas mesmo assim fomos e pagamos 20,00, praticamente jogamos fora, porque não ficamos lá mais que uma hora, e dessa uma hora cinco minutos foi na cachoeira de fato, pois descemos uma estrada bem estruturada até a cachoeira, possuindo até salva vidas no local. Lá parece uma praia, até stand up tem lá. Não havia ninguém além da salva vida e de uma moça de São Paulo, com a qual puxamos papo. Foi só a gente estender a canga e entrar na cachoeira a chuva, e com medo da famosa tromba d’água, retiramos as coisas e ficamos esperando a chuva passar de baixo de uma cabana que havia lá. Trocamos uma ideia lá com a moça e a salva vida e de lá voltamos para Alto para que meus amigos fizessem o cheque out.

 

Dia 03 de abril, segunda feira, acordei bem cedo, sozinha e sem nada programado, não podia sucumbir a “solidão”, foi aí que perguntei aos donos do Hostel algumas sugestões de passeio, sem eles saberem se havia algum grupo indo para algum canto, resolvi ir à rua, mais precisamente no CAT (Centro de Apoio ao Turista), para ver se alguém me ajudava com sugestão e se sabiam se havia algum grupo que podia dividir a carona. Neste local é uma ajuda muito boa para quem está viajando sozinho e sem guia, pois de lá saem vários guias com pessoas que querem dividir despesas, pois na maioria das vezes o guia não é muito barato.


 

Então ao pedir informação eis que surgem duas senhoras do Rio Grande do Sul oferecendo carona para Santa Bárbara para dividir as despesas. Era um dia chuvoso, mas a recepcionista do CAT gentilmente ligou para Cavalcante para pedir informação ao CAT de lá se lá o tempo estava bom para ir a mais famosa cachoeira, porque que o tempo não fosse favorável havia perigo de tromba d’água. Com a informação que o tempo estava estável, partimos para lá, saímos por volta das 09 horas da manhã, chegando no centro da cidade por volta das 10:30. Lá temos que formalizar o passeio com o guia de lá, pois ninguém vai sem guia, e inclusive eles são os quilombolas. Ah!! Não aconselho ir com guia de Alto Paraiso, pois eles cobram mais caro e não são quilombolas. Conseguimos de 120,00 o guia por 100. Fomos com a guia Janaina, pessoa simples e agradável.


 

Quando você pensa que pagou tudo, tem que pagar um valor de 20,00 chegando ao parque da cachoeira, e mais 10,00 para um carro tracionado te levar até próximo a cachoeira, pois devido a estrada ruim por causa da chuva, ficava difícil carro comum chegar até lá. Outro bizu, até o mês de abril há muita chuva e tromba d’água, não é em todas as cachoeiras que dá para ir, tanto que não conseguimos ir a cachoeira da Capivara.


 

Antes de ir a cachoeira, reservamos num restaurante Rancho Kalunga, nosso almoço para a volta do passeio, o local foi indicado por nossa guia, o valor é 30,00 e você come à vontade, a comida é muito boa, feita a lenha, tem uma galinha deliciosa. A maioria dos alimentos e cultivado pelos quilombolas, então vale a pena fomentar isso.


 

Da onde o carro nos deixou até a cachoeira a gente andou por volta de uma meia hora, e é bem tranquilo, na ida não havia chuva então ficamos ainda mais contentes. Quando chegamos próximo encontramos a Santa Barbarinha, é linda demais, mas era só um aperitivo do que era a Santa Bárbara, subimos mais um pouco e lá estava ela, linda como vi nas fotos, é algo indescritível, cristalina, enfim, não há o que comentar, só indo lá para apreciar. Lá não tinha muita gente, mas o pouco que tinha atrapalhava as fotos, porque sempre tinha uma cabeça, que não a sua, nas fotos. Mas dizem que em alta temporada tem rodizio de pessoas, não pode ficar todo mundo ao mesmo tempo, porque o espaço é pequeno e tem um limite de pessoa que pode ir lá. No nosso caso, como era baixa temporada podíamos ficar lá a vontade, só que o tempo fechou e por precaução fomos embora e pegamos muita chuva no caminho até onde o carro estaria nos esperando. Mas chegando no restaurante dos calungas, o tempo estava firme. Lá como disse, tem dessas coisas, um lugar chove, outro muito perto não acontece o mesmo.


 

Paramos para almoçar e por volta das 15: 30 já estávamos voltando para Alto Paraiso, mas na volta as senhoras com quem eu estava não quiseram parar na cachoeira Ave Maria, porque já estavam cansadas, eu se estivesse sozinha iria com certeza, porem como estava de carona não pude falar muita coisa. Mas paramos no Mirante Ave Maria, que é lindíssimo e vale muito a pena parar e registrar o local.


 

Fomos direto para o centro de Cavalcante levar a guia e depois ir de volta a Alto Paraiso, neste dia cheguei cansadíssima e estressada pois eu havia deixado meu celular cair e quebrar.


 

Na terça feira dia 04 de abril sem destino certo fui novamente para o CAT arrumar carona para ir a algum lugar, lá tinha um guia que iria levar um casal a Couros, então aproveitei a deixa e fui com eles, pois o guia cobrou 150,00, então ficaria mais fácil dividir em três, de brinde fui de graça pois eles não aceitaram que eu ajudasse no carro. O tempo estava armado para chuva, mas não tinha como ficar esperando a chuva passar, a estrada para lá e tranquilíssima, saindo de Alto voltando para Brasília, tem placas por todos os cantos. Só que acredito, que propositalmente, na estrada de terra para lá, não tem placas indicando, logo, as pessoas precisarão de guia. Então, chegando mais próximo das cachoeiras dos couros, tem um quiosque que vende algumas coisas para comer e beber, e lá pedem alguma contribuição para vigiarem os carros, uma vez que eles disseram que já houve arrombamento de carros lá, porque próximo tem um assentamento Sem Terra, o que não paguei para ver, então colaborei com esse valor para ajudar o casal que gentilmente me deu carona.


 

Ao descer para as cachoeiras a chuva começou, andamos, mas sem curtir a paisagem pois era muita chuva, muita agua, mas a beleza não ficava abalada por isso. Só que a gente ficou desanimado pois mal conseguíamos sair do lugar de frio e os pés um pouco atolado. E uma caminhada boa de sobe e desce, mas chegamos ao ponto final do local. Acabou que voltamos antes mesmo do horário que geralmente as pessoas voltam, pois não dava para tomar banho, estava desanimador. Voltamos para pegar o carro era por volta do meio dia e fomos comer numa casa que oferece almoço e que foi reservado pelo guia. Na minha opinião a comida e muito boa e você pode comer à vontade, mas podíamos ter voltado para a cidade e pago mais barato, uma vez que o valor era 30,00, para quem come pouco fica caro. Mas enfim, quem está na chuva é para se molhar, literalmente.


 

Pós almoço voltamos a Alto e pagamos nosso guia e cada um foi para seu destino. Neste dia fui so sacar uma grana na lotérica, pois lá é o melhor que tem de banco. Em Alto tem outros bancos, porém, não funcionam, um foi arrombado, os outros nunca tem dinheiro. Quem for para lá vá preparado com dinheiro ou para enfrentar fila de lotérica. Naquele dia comprei algumas coisas no supermercado que e colado no Hostel e comi por lá mesmo e fui dormir cedo para o dia seguinte que eu não havia programado ainda.


 

Na quarta levantei cedo disposta a ir ao Parque Nacional da Chapada, pois sabia que lá poderia ir sozinha pois era bem estruturado. Foi aí que pedi informação a staff do Hostel que gentilmente me orientou a pegar uma carona na rodovia que vai para São Jorge, pois era muito comum as pessoas se locomoverem assim lá, receosa, mas sem titubear, fui para a pista pegar a carona com que passasse primeiro. Logo que cheguei lá parou uma hailux com um casal que me ofereceu carona até a pedra da baleia, pois o motorista era o dono da cachaçaria onde havia almoçado no final de semana que passou, fiquei aliviada, mas sabendo que teria que enfrentar nova carona. Quando cheguei lá, parei na pista de novo e fiz sinal e um carro parou e mais sorte ainda era um guia indo buscar no carro da empresa de turismo uma turma para conhecer Santa Barbara, foi muito gentil e ofereceu para eu voltar com ele quando acabasse meu passeio.


 

Fiquei no centro da cidade e fui andando até o parque. O dia estava lindo, um sol que eu esperava há dias. Fui caminhando, pois da cidade a entrada do Parque da uns 30 minutos a pé, aí fui tirando minhas fotos com o celular emprestado pelos meus amigos de Brasília, pois o meu como disse caiu e quebrou. Chegando ao parque, temos que assistir um vídeo de orientações de como se portar no parque, além disso, você terá que anotar seus dados numa folha para deixar registrado lá.


 

Estava receosa de começar a trilha só, porque era a primeira que iria fazer realmente só nesses dias que estava por lá. Mas, meu lema e sempre: nunca estamos só, em lugar nenhum, por isso não me acovardo diante da solidão. Foi então que segui meu caminho, parando, registrando os lugares e momentos, no caminho encontrava pessoas na mesma condição que eu, ou casais. Então escolhi fazer primeiro a cachoeira do abismo, antes de parar nela encontrei o Mirante, e apreciei aquele visual feliz da vida, porque Deus é tão bom em nos presentear com aquela paisagem. Fui me guiando pelas setas e cheguei a famosa cachoeira do abismo, linda e com muito volume pelas chuvas de todos os dias. Quando estava me preparando para registrar aquela bela cachoeira eu encontro dois rapazes, um nem tão rapaz assim, Cláudio e Thiago, o primeiro estava sozinho e conheceu o Thiago na trilha e os dois se juntaram, ele é médico em Ouro Preto e resolveu viajar só de moto. Como sou muito boa fisionomista, eu me lembrei que o Thiago estava no meu Hostel, mas eu não tinha tido oportunidade de conversar com ele, aí eu puxei papo com ambos e formamos um bonde de trilha. Continuamos algumas trilhas juntos e uma amizade bacana. Ah! O Thiago e do Rio de Janeiro.

 

Depois de fazer a cachoeira do abismo, que ficou somente para a contemplação, partimos para uma caminhada um pouco íngreme, mas pequena para chegar até a cachoeira de Corredeiras, que é bem bacana, onde tomamos um banho pois lá estava menos perigoso para fazer isto. Ficamos lá por uns 40 minutos e de lá finalizamos aquela trilha e chegamos na entrada do parque por volta das 15 horas, aí pegamos carona com Thiago e fomos almoçar num restaurante logo que sai do parque e lá é self servisse. Não me recordo do nome do restaurante mas lembro que era um valor legal e a comida muito boa.


 

A noite fui a um barzinho próximo ao Hostel que tem um pastel bem requisitado, toda noite tem um tipo de música rolando lá, no dia que fomos tinha forró pé de serra tocado por um trio muito bom.


 

Na quinta feira voltamos ao parque para fazer as outras cachoeiras: cânions e carioca, ambas trilhas moderadas, bem bonitas só que pegamos uma chuva sinistra, de alagar a trilha. Na volta paramos no mesmo restaurante do dia anterior e finalizamos nosso passeio juntos.


 

Na sexta levantei não tão cedo, consegui fechar um bonde com um casal que estava no Hostel para ir ao mirante da janela que fica em São Jorge também, nossa que dia lindo era aquele: sol. Aí pude aproveitar mais o dia e a vista daquele lugar. Na entrada da janela você paga um valor se não me engano 25,00 e recepcionada por um senhor bem divertido e falastrão. Partimos para a caminhada, que não é das mais fáceis, so conseguimos chegar ao destino porque o rapaz tinha um bom programa de gps para esse tipo de atividade, só que não se qual nome, pessoal que sempre faz trilha que sabe bem. Encontramos a cachoeira do abismo, que é uma coisa de doida, mas não paramos ali para acharmos logo a janela, encontramos um casal se banhando e pedimos alguma dica, mas eles estavam mais perdidos que cego em tiroteio.


 

Continuamos a caminhada, e tem uma parte bem íngreme que dá uma baqueada, mas é so pensar no visual que irá encontrar na janela, andamos mais e encontramos um lugar e subimos na pedra e de lá percebemos que havíamos chegado ao local so precisávamos nos localizar melhor, foi aí que o Bruno, namorado da Rayssa achou a janela, é muito lindo e vale a pensa. Ficamos lá alguns minutos e voltamos para nos refrescar nas cachoeiras que por sinal estava uma delícia por causa do sol e as fotos ficam iradas. Ficamos nos deliciando e contemplando aquela paisagem por volta de duas horas e fomos embora de lá por volta das 16 horas e saímos de lá direto para o restaurante que comi todos os dias.


 

Aproveitamos para comprar algumas coisas relacionadas ao local, como por exemplo ET’s, rodamos mais um pouco e fomos embora porque queríamos pegar o pôr do sol no jardim de Maetrea. Que local lindo, que visual, tudo tão perfeito e lá encontrava-se várias pessoas, que tiveram a mesma ideia que nós. Depois que o sol se pôs voltamos para Alto Paraiso e no Hostel já se encontrava meu amigo de Brasília mais a amiga dele, que foram me buscar e curtir o final de semana comigo.


 

Naquele dia nos arrumamos e fomos à rua procurar algo para comer e chegamos lá no barzinho que geralmente rola umas músicas, estava rolando um forró pé de serra que é minha perdição. Curtimos a noite e aquele dia foi lindo.


 

Sábado acordamos as 8 horas e fomos tomar café novamente na feira orgânica e posteriormente partimos para a cachoeira dos couros, pois meus amigos não conheceram e eu como tinha ido num dia muito chuvoso não aproveitei nada, e minha sorte ter voltado lá com muito sol, aquilo é um espetáculo de lindo, e o mais legal que consegui me lembrar da estrada sem guia, nos perdemos um pouco numa bifurcação, porém encontrei uma casa e o senhor de lá estava indo para lá. Chegamos lá e fizemos a mesma trilha do que eu havia feito, e tudo era tão lindo e fantástico, estava lotado, todo mundo se banhando e tomando sol. Voltamos de lá mais ou menos por volta das 14 horas e de lá paramos em Alto Paraiso para almoçar e depois Raizama, aproveitamos que tinha sol.


 

Para Raizama você vai como estivesse indo para as termais depois de São Jorge, é uma estrada para carro bem tranquila, chegando lá você paga um valor se não me engano 20,00, tinha um senhor na entrada bem simpático que lhe entrega um mapinha, e tudo lá e bem organizado e estruturado. Quando chegamos lá em baixo tinha uns casais namorando, mas o sol já estava se pondo. E um lugar bem bonito, ficamos lá um pouco, mas logo andamos para conhecer as outras cachoeiras, pois logo estaria escurecendo. Mas vale a pena passar o dia, porque e bem legal, no final das cachoeiras encontramos uma linda, agua azul, com mais sol ela devia ser um luxo. Desta cachoeira até a saída andamos um pouco por uma trilha bem estruturada. Para relaxar resolvemos voltar as termais para relaxar, e assim fizemos, nos deparamos com um pôr do sol lindíssimo.


 

Nas termais rola um descanso legal, aquela agua quentinha, com bom vinho e uma entrada de 20,00, bem propicio para um fim de noite. Por volta das 19 horas nos voltamos e a estrada de lá não é muito boa, muito cuidado para não danificar o carro. Chegamos em Alto Paraiso por volta das 20:30, a estrada tem 40 minutos de chão e o resto um asfalto que parece um tapete de tão bom e sinalizado.


 

Chegando em alto só queríamos comer e dormir, e aí paramos no mesmo barzinho na principal que vende espetinho e faziam uma saladinha caprichada para nós.


 

No último dia curtimos um lugar mais próximo pois tínhamos que voltar para Brasília pois meu voo saia no outro dia bem cedo. Então retornei com meus amigos a couros, fui de guia pois já havia ido lá com guia e a esta altura não precisava mais de um. La o dia estava magnifico, curti as cachoeiras mais, e elas são lindíssimas. Vale muito a pena.


 

Mais tarde retornamos ao Hostel para o retorno a Brasília, onde so esperei para retornar ao Espirito Santo, com a melhor sensação, pois a viagem foi um sucesso.

  • Amei! 1

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