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Colômbia - Bogotá e Cartagena em Março de 2018.


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Olá Mochileiros!  Desculpem a demora para continuar o relato... Mas estou de volta, como prometido!

No dia seguinte acordamos cedinho, tomamos o café da manhã e ficamos esperando pela pessoa responsável pelo nosso tour no “saguão” do hotel. Haviam outros hóspedes esperando também, assim como nós... quando é assim eu fico mais tranquila,  porque acho que há menor probabilidade de nos “esquecerem” em algum momento do passeio. O rapaz que era nosso guia veio nos buscar e tivemos que ir andando até o ônibus que estava estacionado perto do píer de Cartagena, andando cruzando o Parque Del Centenário e a praça grande antes da entrada da muralha. Quando estávamos passando por dentro do parque, um pássaro se “aliviou” e acertou o Rodrigo em cheio... sorte que eu estava com uns lencinhos umedecidos antissépticos na bolsa e pudemos limpar... dizem que quando isso acontece, o dia vai ser de sorte! Ahahaha! Acho que na verdade inventaram isso como consolo por ser acertado por um pássaro!

O ônibus demorou pra chegar e tinham outros grupos de turistas no mesmo local esperando. Não sei se eram de outras empresas, mas parecia ser. Assim que o ônibus chegou, entramos e iniciamos nosso percurso. Aproveitamos para cochilar no ônibus, para aproveitar o período ocioso, como sempre! Hehehe

Quando o ônibus passou por Passacaballos, uma região no meio do caminho, o guia aproveitou para explicar sobre o local e sobre Playa Blanca também. Passacaballos é uma região pobre, as pessoas são bem morenas e muitas delas trabalham em cima do turismo de Playa Blanca. Como eles explicaram, não somos proibidos de comprar nada dos locais, mas é importante sempre perguntar o preço antes e também não aceitar amostras grátis, pois eles se aproveitam para cobrar (e caro) depois.

Depois de andar mais um pouquinho em um lugar que tinha mais vegetação nativa, o ônibus chegou finalmente em um lugar que parecia um estacionamento de terra, com muita gente e carros e motos e tudo passando meio caótico. Nada muito diferente do que vimos no Nordeste brasileiro próximo das praias mais distantes das cidades. O guia nos levou até a praia descendo uma ladeira. A primeira impressão foi a melhor possível. Areia clara e mar lindo, muito clarinho! Muitas cadeiras à beira mar. Acabamos comprando o passeio para a Playa tranquila (30 mil pesos à mais), que nos disseram que era mais tranquila, com menos vendedores  e menos gente transitando. O grupo de dividiu em 2 e alguns ficaram esperando (como nós) por um barquinho até a Playa tranquila. Entramos no barquinho e esse andou uns 5 minutos até a continuação da praia que estávamos (ué?! Poderíamos até ter ido à pé... mas tudo bem, assim foi mais rápido) e descemos na tal da Playa Tranquila.

A guia que estava conosco no barquinho nos levou até umas cadeirinhas e nos deixou lá. Ficamos confortáveis nas cadeirinhas. Depois ela passou de novo nos perguntando sobre o almoço (poderíamos escolher entre frango e peixe, mas o acompanhamento era arroz de coco, salada e patacones). E pedimos refrigerantes também, que estavam incluídos... como não somos de beber bebida alcoólica, não gastamos muito e levamos garrafinhas de água nas bolsas pra beber lá. Passaram muitos vendedores ambulantes (de tudo, desde abacate até pérolas) todos insistentes e massagistas querendo já pegar nos nossos ombros, nos esquivamos de todos... Mas acho que a essa altura eu já estava até mais acostumada com o assédio e não fiquei tão estressada quanto no primeiro dia no centro histórico.  Ficamos curtindo aquelas horas naquela praia maravilhosa, sem ondas fortes, observando o dia e as pessoas que passavam, indo ao mar nos refrescar e ficando na areia pra relaxar. O mar estava com muitos galhos e folhas, sujeiras da natureza, e o Rodrigo ficou reclamando que o mar era sujo... mas não achei não. O único problema que achei é que os Jet Skis passavam muito próximo das pessoas na água e fiquei com um pouco de medo quando passava algum.

À tarde o mar começou a ter mais ondas, mas nada terrível... e foi então que pararam alguns barcos com música alta e pessoas com roupas estranhas (todas as mulheres estavam ou com maiôs brancos ou com maiôs vermelhos e azuis, que lembravam a bandeira dos Estados Unidos e os caras estavam com roupas que lembravam roupas de jogadores de basquete). As mulheres rebolavam muito ao som da música alta. Tinha outro barco que parou também com uns 6 caras em cima com camisas polo e bermuda e desceram e pediram lagosta no bar-restaurante próximo. .. ficamos observando tudo, assim como todos os locais e os turistas “normais” também observavam. As mulheres desceram do barco delas e ficaram tirando mil e uma fotos (será um book?!) e também ficamos observando tudo... fiquei pensando se eram famosos na Colômbia ou em algum país próximo e nós estávamos por fora.

Fiquei também observando duas moças argentinas que ficaram ao lado da nossa mesa e uma brasileira que estava viajando sozinha e que acabou se enturmando com elas. Também puxei assunto com a brasileira e tivemos uma agradável conversação sobre viagens.

Por volta das 15h (horário combinado para irmos), ficamos apreensivos para pegar o barco de volta. Não que quiséssemos retornar... mas não queríamos ser esquecidos. Não que isso fosse ruim também! Hahaha! O barco demorou mas chegou e voltamos para a Playa Blanca (o barco balançou muito na volta e entrou muita água nele e acabou que nos molhamos bastante... e eu já estava com a saída de praia e fiquei muito chateada). Descemos do barco na Playa Blanca, subimos a ladeira até o estacionamento onde estava o ônibus e o motorista do ônibus tinha um escovão pra passar nas nossas pernas pra tirar a areia! Idéia genial.

Subimos no ônibus e forramos os nossos assentos com nossas toalhas que levamos para a praia (pegamos emprestado com o hotel) já que nossas roupas molharam no barco na volta, pra não molhar os bancos do ônibus. A viagem de volta foi tranquila (adivinhem?! É claro que dormimos) e nos deixou no píer de Cartagena. Nossa amiga brasileira estava hospedada dentro da cidade amuralhada. Aproveitamos para tirar algumas fotos do píer (que ainda não tínhamos tirado), trocamos algum dinheiro na casa de câmbio e voltamos para o hotel para tomar banho e nos recompormos. Depois voltamos a cidade amuralhada (linda à noite, toda iluminada!) e fomos comer na pizzaria La Diva, que tínhamos comido em Bogotá e a de Cartagena, que estava bem cheia de gente, não deixa a desejar... só as cadeiras que achei bem desconfortáveis... Depois voltamos ao hotel e dormimos bastante, pois o dia foi cansativo! E graças a Deus o tour foi ótimo e não tivemos nenhum problema com a empresa que nos levou! Às vezes é melhor não procurar na internet informações sobre os serviços que já tenham sido comprados e não ficar sofrendo por antecipação!

E ainda tem mais dia de viagem pra contar por aqui! Aguardem!

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Em Playa Blanca, esperando o barquinho para Playa Tranquila, primeiras impressões do Caribe Colombiano

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curtindo a praia

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Linda praia

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Feliz com esse marzão!

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Nossos lugares ao sol... ou melhor, à sombra

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Nós curtindo a praia e eu virando um pimentão

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No ônibus, descabelados e arrasados com o dia cansativo de praia

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Pier de Cartagena

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Cartagena à noite - linda!

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Mais de Cartagena linda à noite

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Nós e a linda Cartagena à noite

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  • 3 semanas depois...
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Olá de novo amigos mochileiros! Meu relato já está quase no fim, então vamos dar continuação a ele logo, para vocês não ficarem entediados!

No dia seguinte resolvemos ir cedo visitar o Castillo San Felipe de Barajas, Rodrigo ficou empolgado para ir. Pegamos novamente um táxi e rumamos para lá. Passamos novamente pela horda de vendedores, compramos os ingressos e passamos pelo início da rampa, e depois dali, que paz! Alguns grupos de turistas, alguns vendedores com seus produtos expostos em tapetes nos chão, mas nenhum daqueles vendedores que nos abordam, insistentes! Ufa! Parece que para ser vendedor lá dentro, nas rampas, precisa ser credenciado, mas deve ser difícil conseguir uma, pois não tinha muitos.

Recebemos um mapinha na entrada e fomos seguindo e conhecendo tudo passo a passo. De vez em quando prestávamos atenção nas explicações de alguns guias turísticos com grupos que vimos no meio do caminho. Foi bem legal, a vista da cidade lá de cima é bonita, os famosos túneis por dentro com corredores que não dão a lugar nenhum para enganar os invasores são bacanas e fomos em horário que estava com um vento encanado correndo e não estava tão quente... antes de ir, achei que eram túneis e mais túneis, mas só tinha um pouquinho de túnel pra visitar. Apesar do nome Castillo, é um forte muito parecido com os demais fortes que já visitamos em outras cidades, mas tudo muito interessante.

Andamos por todos os cantinhos e quando já estávamos cansados e queimados de sol, mesmo com uso de protetor solar, saímos do castillo e tiramos algumas fotos na praça embaixo e depois seguimos novamente para o Monumento a los zapatos viejos e ficamos bobos quando vimos que não tinha tanta gente assim pra tirar foto lá. Tiramos algumas fotos, alguns turistas simpáticos que lá estavam ajudaram a tirar foto da gente também e nós os ajudamos da mesma forma.

Depois, voltamos para a cidade velha e ficamos passeando mais um pouco, mas o calor estava forte e o cansaço bateu. Não ficamos animados a conhecer o Convento de La Popa, que é um pouco mais longe. Fomos procurar um lugar para almoçar e entramos em um restaurante do El Corral, mas não ficamos animados em almoçar hambúrguer e achávamos que lá tinha outras opções de pratos, mas não tinha. Então o Rodrigo encontrou na internet, a indicação de um restaurante bom e barato, próximo, e fomos almoçar nele, o restaurante chamado Espíritu Santo, simples, salão grande, pode-se escolher o tipo de proteína e de acompanhamentos (e de bebida sucos, não tinha muitas opções de refrigerantes), e bem barato. Gastamos para nós dois, 38 mil COP.  Depois tomamos mais sorvete na Gelateria Tramonti, muito bom, e voltamos para o hotel. Descansamos um pouco do calor e voltamos para a cidade à noite, para passear um pouco e comer no Crepes & Waffles de novo. E o de Cartagena é tão gostoso quanto o que fomos em Bogotá. Entramos rápido pois pra duas pessoas tinha mesa disponível, uma mesa alta em frente ao local onde os pratos eram preparados, dava pra observar tudo, porém a demora para que fôssemos atendidos foi grande. A comida é gostosa e o ambiente é bem decorado, só achamos um pouco confuso, pois enquanto estávamos esperando por nossas sobremesas, duas moças (outras clientes) entraram e perguntaram se dois lugares na nossa mesa estavam vagos e quando dissemos que sim (achamos que elas iriam levar as cadeiras para outra mesa que estava precisando), elas se sentaram ali e compartilharam o espaço conosco na mesma mesa, o que achamos bem estranho e constrangedor. Além da demora para nos servirem, pedimos uma garrafa de água para levar de volta para tomarmos no caminho de volta para o hotel e ficamos conversando e acabamos esquecendo da água que não nos foi servida (e pagamos por ela). A garçonete também nem lembrou que tínhamos pedido e só lembramos quando chegamos no hotel. Vê se pode?!  Voltamos ao hotel, descansamos e no dia seguinte não nos sobrou muito tempo para muita coisa... Conhecemos os outros andares do hotel (o ultimo andar tem uma decoração com plantas, cadeiras para pegar sol e um ofurô), passeamos novamente um pouquinho pela cidade, almoçamos no Bistrô Stefanos novamente (o que fica perto do hotel, barato e bom!) e fomos para o aeroporto de Cartagena pegar nosso voo para Bogotá (o chato é que ficamos esperando mais do que pensávamos, pois atrasou! Sorte que não atrapalhou nosso outro voo)  e depois de Bogotá, já de noite, para o Rio de Janeiro... Mais dor nas costas durante o voo, mas depois pude descansar em casa e melhorar. E sentir saudades da Colômbia! Poderíamos ter ido a mais lugares, ter visitado mais pontos turísticos, mas fiquei muito feliz com o que visitamos dentro das condições de poucos dias e muita dor nas costas! Os colombianos são simpáticos e acolhedores, apesar de falarem muito rápido (e quando eu pedia para falarem mais devagar, eles repetiam da mesma forma, mas em tom mais alto) e apesar da quantidade de vendedores sufocando os turistas. E ficaram os planos de voltarmos em um outro momento para conhecer outros lugares e principalmente San Andrés, quem sabe, que sonho!

Obrigada a todos os amigos mochileiros que acompanharam o relato, espero que tenham gostado! E até a próxima!

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Início da rampa do Castillo

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Início da rampa do Castillo

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Nós no início

 

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Vista lá de cima

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Rodrigo e o canhão

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Levanta a cabeça, turista, senão o chapéu cai!

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Dentro dos túneis

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Book no castillo

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Book no Castillo

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Book no Castillo

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book no Castillo

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Dentro dos túneis

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Praça abaixo do castillo

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Monumento a los Zapatos Viejos

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Passeio no pier

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Mais da linda Cartagena à noite

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Mais da linda Cartagena à noite

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Mais da linda Cartagena à noite

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A triste hora de dar tchau...

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