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MÉXICO (SET/OUT - 2017) - Histórias, fotos, gastos... e terremotos


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1 hora atrás, D FABIANO disse:

Ao que fiquei sabendo pelos locais,a região de CDMX mais afetada pelo sismo foi a da Colônia Roma,aonde vi vários estragos. Oaxaca foi a parte do pais mais atingida?É o que me falaram lá, sobretudo o interior do estado. 

Sim, pelos videos que vi depois a Colonia Roma sofreu muito, a região do Zocalo, onde eu estava, não sofreu tanto pelo que vi nos arredores do meu hostel.

Então, perguntei sobre o terremoto de 07/09 e disseram que na cidade de Oaxaca não foi tanto o estrago, foi mais no litoral (local do epicentro), e nessa réplica foi igual, caiu só algumas lascas de fachadas, pedaços de topo de igreja mas nada sério. Aliás, Oaxaca e Chiapas são os lugares do México com maior incidência de terremotos.

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Relato muito bom, teve até a "sorte" de pegar um terremoto sem sentí-lo. Para os que sentimos o terremoto foi muito tenso, mas onde eu estava não se sentiu tão forte e só soube da magnitude até chegar em casa, que estava sem luz e com o transporte público quase parado, muito trânsito e cidade num caos total.

Aguardando o restante do relato.

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Relato muito bom, teve até a "sorte" de pegar um terremoto sem sentí-lo. Para os que sentimos o terremoto foi muito tenso, mas onde eu estava não se sentiu tão forte e só soube da magnitude até chegar em casa, que estava sem luz e com o transporte público quase parado, muito trânsito e cidade num caos total.
Aguardando o restante do relato.


Opa, valeu Michradu!
Você acompanhou meus perrengues com terremoto e a tempestade tropical, se não fosse minha internet até teríamos nos trombado no último dia.
Com relação ao caos, imagina eu que não sabia o que tinha acontecido (em Teotihuacan não "tremblou") tentando entender aquela confusão que tava formada.
Tô terminando e vou postando conforme tiver tempo.
Abraço!
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DIA 9 – 25/09 - San Cristobal de Las Casas

 

A viagem seguia madrugada adentro quando umas 3h da manhã o ônibus parou na rodoviária de uma cidade chamada Santiago, aproveitei para comprar uma “Sabritas” (como eles chamam os salgadinhos da Elma Chips por lá) e uma coca e depois consegui pegar no sono rápido (o roncador acabou dando uma sossegada).

Eram 6h45 o ônibus parou em Tuxtla Gutierrez (capital de Chiapas) e de lá seguiu morro acima até San Cristobal. Estava sol mas no caminho começou a chover e uma neblina forte tomou conta do caminho. Por volta das 8h paramos na rodoviária de San Cristobal, bastava seguir a Avenida Insurgentes que cortava todo o centro e daria no hostel onde estaria hospedado. Como sabia que o tour para o Canion de Sumidero sairia umas 9h queria aproveitar e já ir até alguma agência de turismo para fechar o rolê. Passei por umas 2 que não tinham vaga até que na terceira o cara ligou para alguém e me respondeu que tinha lugar ainda, acredito que até conseguiria algum valor menos mas pelo horário não quis arriscar perder o passeio procurando outro e fechei ali mesmo. O motorista ficou de me buscar às 9h, mas foi passando a hora e nada, e o rapaz da agência não saia do telefone pra eu perguntar a ele se o cara tava vindo.

 

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Umas 9h30 o cara chegou e seguimos rumo ao Canyon, o tempo havia melhorado, estava bastante sol, e após mais ou menos 1h chegamos ao lugar de onde saem os barcos, o guia pegou as pulseiras e colocou em todo mundo, explicou que iríamos com outro guia e ficaria aguardando no estacionamento.

Aguardamos num banco até o barco parar e então embarcamos, o guia explicou como seria o tour e que duraria 2h.

O tour foi sensacional, o visual era incrível, o guia parava em vários pontos para dar algumas explicações, parou para mostrar crocodilos e macacos que ficavam nas margens, quedas d'água, até chegarmos numa espécie de hidrelétrica, onde tinha uns barcos que vendiam água e coisas para comer, depois retornamos ao ponto de partida, onde o guia se despediu (não sem antes pedir uma propininha) e fomos até o estacionamento encontrar o Santiago (nosso guia). Ele perguntou se alguém queria parar para almoçar ou se iríamos direto pra Chiapas del Corzo, cidade vizinha que fazia parte do tour. Todos preferiam ir direto e logo paramos na praça central da cidade, teríamos 1h para conhecer o local. Sinceramente não vi nada demais por lá e fiquei pela praça mesmo, até porque estava um sol absurdo, chegava a doer a cabeça de tão forte ::dãã2:: (dali em diante sempre seria assim, o sol no interior do México é muito forte). Vi uma barraquinha vendendo churros e achei curioso como eles vendem: ele vem inteiro (como se fosse por metro), eles vão colocando num saquinho tipo aquele de pipoca e cortando pra caber, depois jogam o leite condensado por cima e já era.

 

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Chiapas também sofreu com os terremotos

 

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Voltamos para San Cristobal e na estrada pegamos muita neblina, quando chegamos estava novamente chovendo, passei na agência para pegar minha mochila e parti pro hostel. Lá chegando, descobri que ele era da mesma rede do que eu fiquei em Oaxaca e acabei ganhando um desconto (10 pesos por diária), fiquei num quarto colado à recepção. Ah, e assim como no de Oaxaca, também tinha que deixar um caução pela chave, só que nesse era de 100 pesos. O hostel era bom, o quarto espaçoso, tinha banheiro embaixo e a cozinha ficava em cima, e do outro lado da praça (que ficava em frente) tinha outra parte do hostel, com mais quartos e um bar.

Apenas troquei de roupa e sai pra bater pernas, conhecer a cidade, que assim como Oaxaca é bem bonitinha, e também comecei a pesquisar os passeios para Palenque, que a principio seria pro dia seguinte mas mudei meus planos, eu iria ficar apenas um dia em San Cristobal, fazer o tour de Palenque no dia seguinte e depois partir pra Valladolid, mas ficaria muito cansativo (o tour começava muito cedo) então acabei ficando 2 dias lá. Outra coisa que iria fazer era ir até a rodoviária pra reservar passagens para Mérida (não há linha direto pra Valladolid, precisa ir a Mérida primeiro e de lá para Valladolid), mas andando pelo centro descobri no andador turístico (uma avenida bem comprida que fica ao lado do Zocalo, no mesmo estilo da que tinha em Oaxaca) que havia uma agência da ADO bem ali, consultei os valores das duas passagens e fiquei de retornar depois. Na frente dela tinha uma agência turística, de todas as que pesquisei era bem mais em conta (em todas a média era 400 pesos pra mais) e lá era 350, oferendo as mesmas coisas que as outras.

 

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Achei que fosse uma bandinha animada tocando, mas era um cortejo fúnebre

 

 

Dei mais umas voltas, fui até um dos mirantes da cidade, a Igreja do Cerrito, pensa numa escadaria filha da mãe, é muito alto e com a altitude da cidade o fôlego vai embora. Sinceramente a vista não é tão boa, pois tem muita árvore lá e só da pra ver um pedacinho da cidade, entrei na igreja e depois desci, continuei a andar pelo centro. Entrei num centro de informações turísticas e peguei algumas dicas sobre o povoado de Chamula que pretendia conhecer no outro dia. Ela disse onde eu pegaria o transporte e para ter cuidado ao tirar fotos, eles não são muito fãs da ideia, inclusive pela lei local eles tem até o direito de tomar teu aparelho e quebrar se for o caso. Aproveitou e me deu um panfleto de um restaurante onde às 17h ocorria uma degustação de posh, uma bebida típica da região, e às 19h de chocolate artesanal, como já estava quase na hora sai direto pra lá, era um restaurante bem bacana, estava vazio, uma moça me atendeu, pedi pra conhecer a bebida e ela começou a me mostrar o processo, era bem parecido com o do mezcal, só que o posh não é feito de agave e sim de milho e outros cereais misturados. A bebida é gostosa, um pouco forte mas boa, recomendo experimentar.

 

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Voltei para o hostel, já estava escuro e esfriou um pouco, aliás, San Cristobal foi a única cidade do México onde teve um pouquinho de frio, e pra ajudar na hora do banho o gás do aquecedor acabou e tomei um pouco de banho gelado, mas depois arrumaram.

 

GASTOS DO DIA

 

Refrigerante + Ruffles: 27,00

Passeio no canyon: 285,00

Propina barco: 10,00

Churros: 20,00

Sorvete: 30,00

Hostel: 280,00

Água: 10,00

Mercado: 32,40

 

Continua...

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DIA 10 – 26/09 - San Cristobal de Las Casas

 

O dia estava bem ensolarado e sai cedo pra visitar o povoado de Chamula, tem umas vans que vão pra lá, elas saem da esquina da Calle Honduras com a 16 de Septiembre de uma garagem, é só chegar e ir entrando, custa 18 pesos, eles esperam encher (ou pelo menos metade) e partem, a viagem dura mais ou menos 30 minutos, e o tempo começou a ficar estranho.

A parada final da van é na praça principal da cidade (se bobear, a única), onde fica a igreja de San Juan Bautista. Na frente, há uma praça bem grande onde ficam várias barraquinhas de lembranças e comidas. Fui direto até a igreja e no caminho fui abordado por muitas pessoas, principalmente crianças, ou vendendo algo ou pedindo dinheiro, e vou dizer, de todos os tipos de vendedores que já me abordaram até hoje, os de lá foram de longe os mais persistentes. Eles vem de 4 ou 5, te cercam e praticamente obrigam você a adquiri algo, eu dizia que só tinha dinheiro para pegar a van de volta e me deixaram um pouco em paz, mas era engraçado ver quando alguém chegava e do nada começava uma correria pra cima da pessoa, parecia um arrastão kkk. Ah, a mulher do centro turístico que me deu as dicas ontem me alertou sobre isso e disse para tomar cuidado porque nessa hora podem ocorrer alguns furtos, tem que ficar esperto.

Queria tirar uma foto da igreja mas estava receoso com a história de acharem ruim, mas vi muita gente tirando e tirei também, o problema lá não é tirar foto da igreja ou dos lugares, e sim das pessoas locais, precisa bater a foto num momento em que nenhum local esteja perto pra aparecer nela. Ao lado, num jardim fica uma bilheteria onde compra o ingresso para entrar na igreja, a princípio não estava muito interessado mas lembrei da mulher dizendo que essa igreja era algo único e resolvi entrar.

Na entrada, o cara avisa que não pode tirar foto e nem filmar, aconselha a nem tirar o celular do bolso, também é proibido óculos escuro e chapéu ou boné. Pergunta se me arrependi? Nem um pouco, na hora que entrei vi algo incrível: a igreja não tem bancos como qualquer uma, o chão é todo forrado de mato (não é mato nascendo do chão, eles fazem um tapete com mato), ela é toda rodeada por mesas com velas acesas e altares de todos os santos possíveis, e no chão também tem muitas velas acesas onde as pessoas ajoelham e fazem suas rezas. Devia ter milhares de velas acesas naquela igreja, era realmente lindo de ver, a explicação é que eles misturam a fé católica com as crenças locais, ou seja, é uma igreja católica, dedicada a um santo, mas que ao invés de padre tem xamãs, ao invés de missa tem cultos locais, a perfeita definição de sincretismo. Foi sem dúvida a igreja mais incrível que já entrei na vida, e olha que já entrei em muitas, vale demais a pena. Pena que não pode tirar fotos, daria um belo registro. Inclusive, o Danilo, o brasileiro que estava comigo na CDMX disse depois que quando foi pra lá a tia dele inventou de tirar uma foto e deu a maior treta, primeiro quiseram chamar a polícia, depois apreender o celular e cobrar uma multa de uns 3000 pesos mas no final só apagaram a foto. Isso porque avisei ele disso...

 

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Na saída dei uma passeada pela feirinha, mas a cidade em si não tem muito o que fazer, mas o rolê da igreja já compensou tudo. Nesse momento começou um temporal e resolvi entrar na van (elas ficam paradas esperando na praça) e voltar. Pensei em ir no outro povoado, Zinacantán, que é próximo, existem duas formas de ir pra lá: a primeira é saindo de San Cristobal e pegando uma van (não lembro exatamente de onde elas saem, mas é próximo das que vão para Chamula), ou então faz o seguinte, na estrada  tem uma bifurcação onde um lado vai pra Chamula e o outro pra Zinacantán, basta descer nessa bifurcação e pegar a van na estrada, mas acabei pulando esse, fui direto a San Cristobal, estava chovendo e então passei num mercado pra comprar minhas guarnições pra janta (primeiro mercado onde achei carne no México), fui para o hostel guardar, aproveitei pra fechar um hostel em Valladolid e quando a chuva parou voltei pra rua. Decidi ir até a Igreja de Guadalupe, que é o outro mirante da cidade, esse não tão alto a de Cerrito e a visão também é meio bloqueada por árvores, e nesse a igreja estava aberta, ao contrário da igreja do dia anterior que estava fechada por conta dos terremotos.

Na volta, caminhando pelo andador turístico (via que dá acesso à igreja), passei em frente a uma adega que tinha um aviso de degustação de vinho de jamaica, decidi entrar pra ver, pois eu via muitas bebidas no México como sucos (ou águas como chamam por lá) e até refrigerantes com esse sabor mas ainda não havia provado e também não tinha ideia do que era jamaica a não ser o país. Será que era sabor canabis ::hahaha:: ? A mulher da loja me mostrou o que era, nada mais que um tipo de hibisco roxo comum por lá, experimentei o vinho e gostei, apesar de ser adocicado e não curto vinho doce. Também “experimentei” posh que vendia lá e uma bebida chamada rompope, era de cor amarela e depois que dei a golada ela me falou que era de ovo, parecia uma gemada, que raiva, porque não avisou antes, detesto ovo cru  ::putz::, pedi para tomas mais uma dose de vinho pra tirar a nhaca da boca.

Na mesma rua voltei à agência da ADO e já comprei as passagens para Mérida e Valladolid, ganhei um desconto de 10 pesos pro fechar os dois, e depois atravessei para fechar o passeio de Palenque na agência onde havia visto mais barato ontem. Dali fui até uma agência do Banco Azteca que ficava nos fundos de uma loja da rede Elektra (uma espécie de Casas Bahia deles) localizada no Zocalo onde no dia anterior tinha visto o dólar por 16.80 e imaginei que seria uma boa cotação pra região, meu dinheiro estava começando a acabar. Quando cheguei vi que estava a 16.90, decidi trocar 300 dólares, mas quando chegou minha vez descobri que já havia baixado pra 16.80

 

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Voltei pro hostel e enquanto cozinhava conheci um casal argentino, o cara era de Salta, cidade que visitei na Argentina e a mina havia morado no Brasil, fiquei conversando um bom tempo com ela.

Mesmo com chuva, decidi dar uma caminhada, resolvi conhecer o bar que havia do outro lado da rua e pertencia ao hostel, mas chegando lá ele estava fechado. Já que estava na rua, decidi dar uma passeada até o centrinho, até que tinha algum movimento, mas não estava muito agitado então voltei, até porque no outro dia madrugaria para ir até Palenque, aproveitei para já fazer o check out e pegar meus 100 contos de volta.

 

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GASTOS DO DIA

 

Transporte para Chamula: 36,00 (ida e volta)

Entrada na Igreja de San Juan Bautista: 25,00

Cartões Postais: 32,00

Mercado: 40,40

Pizza + Coca: 20,00 + 15,00

Transporte para Palenque / Mérida: 380,00

Transporte para Mérida / Valladolid: 115,00

Passeio para Palenque: 350,00

Câmbio: US$ 300,00 * 16.80 = 5040,00

Mercado 2: 40,00

Cappuccino no Oxxo: 17,50

 

 

Continua...

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DIA 11 – 27/09 - San Cristobal de Las Casas / Palenque / Mérida

 

Acordei às 3h, coloquei o que faltava na mochila e fiquei aguardando a van chegar às 4h, pelo menos havia parado a chuva. Ele chegou ás 4h30, me despedi de um dos funcionários que estava no outro hostel e estava acordado. Eu fui um dos últimos a entrar, depois de mim ele pegou mais um casal e partimos rumo a Ocosingo, onde tomaríamos o café da manhã. Estava bastante escuro e aproveitei pra cochilar um pouco, apesar de estar desconfortável, pois a mulher que subiu depois sentou na minha frente e reclinou bastante o banco dela.

 

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Mapa na parede do hostel, San Cristobal é um ponto de partida para quem vai para a Guatemala

 

Chegamos umas 6h30, já estava clareando e paramos num restaurantezinho na beira da estrada, teríamos 40 minutos pro café. Na entrada, eles te cobram o valor de 85 pesos e te dão um vale-suco, lá dentro você se serve, é no esquema buffet, só que o suco só pode pegar um, tem frutas, cereais, iogurte, ovos mexidos, dá pra alimentar bem.

Enquanto comia, acabei encontrando o casal argentino que conheci no tour de Oaxaca (Hierve, arbol, Mitla) e eles eram o casal que subiu por último na van, inclusive a mulher era a que estava na minha frente me prensando. Sentamos juntos e ficamos conversando.

De lá seguimos rumo à primeira atração: Cascada Azul. O problema é que lá é o tipo do lugar que o ideal é ir com sol, e o tempo estava estranho, começou uma neblina bem forte no caminho. A estrada não é muito boa, é bem estreita e tem muita curva, o motorista ia bem devagar porque cada lombada era um parto::lol4::.

Chegamos nas cascatas às 9h, descemos no estacionamento e o motorista disse que teríamos 1h45 para aproveitar o lugar, há um banheiro pra se trocar, paga-se 5 pesos, não tem muita estrutura, deixa a mochila no chão mesmo e se vira nos 30. Coloquei um shorts, fiquei sem camisa e descalço, guardei as coisas na van e comecei a explorar o lugar. O céu estava meio fechado e a cor da água não tava azul como nas fotos, estava meio escura. Comecei a visitar os mirantes, são muitos, e acompanhado do argentino fui até o último lá no alto, o problema é que olhei a hora e não teria muito tempo para nadar lá, então desci rapidamente (as pedras ali escorregam muito, tem que tomar um puta cuidado, por isso demorei um pouco para conseguir descer) e lá embaixo, perto do estacionamento entrei num lugar que era bem raso, a água estava bem gelada. Eu tinha apenas uns 20 minutos, mas fiquei só 10, porque ainda ia me secar e trocar de roupa, e odeio atrasar os outros, e da turma só eu e umas quatro moças que até estavam sentadas perto de mim na van que entraram na água. Na hora de se trocar, paguei mais 5 pesos e antes de calças as botas lavei os pés com a água da minha garrafinha mesmo, pois onde me troquei não tinha torneira.

 

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De lá seguimos viagem até a cachoeira de Misol-Há, seguimos na estrada zoada e chegamos por volta do meio-dia, lá também faríamos nosso almoço. Primeiro fomos ao restaurante, sentei junto com os argentinos e fizemos os pedidos, daí perguntei se demorava muito pois não teríamos muito tempo para almoçar e ver a cachoeira, o garçom disse que dava tempo de ir até a cachoeira e voltar, não daria mais que meia hora. Fomos nós três até lá, tem um caminho que você percorre e passa por trás dela, ela termina numa espécie de gruta, só que conforme você vai se aproximando vai ficando molhado, e em consequência fica bastante escorregadio, tem uma parte que tem que passar uma pedra grande e ela é bem lisa, mas indo com cuidado dá pra ir de boa, se eu que sou o cara mais desastrado do mundo passei qualquer um passa.

Voltei primeiro que os argentinos que ainda ficaram tirando umas selfies lá, e já haviam servido os pratos, o meu até tinha voltado pra cozinha.

 

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A próxima parada seriam as ruínas de Palenque, o tempo ainda estava fechado, mas sem chuva pelo menos, mas o calor era o de sempre. Chegamos ás 14h, e assim que passou a entrada subiu um homem na van, ele era guia, explicou como funcionava o passeio e que não era obrigatório, perguntou quem estava interessado e quase todo mundo aceitou, pensei bem e acabei topando também, sairia 100 pesos por pessoa, e descemos com ele rumo às ruínas. Ele fez várias explicações sobre o lugar, fizemos várias paradas e o bom desse lugar é que dá pra entrar em quase tudo, exceto em uma torre porque uns anos antes um casal cometeu suicídio pulando de lá ::ahhhh::. Subi em todas as pirâmides e na hora de descer dei meu show de sempre, provocando longos risos em quem estava por perto, inclusive o guia. Forma umas 2h de tour e foi muito bom, vale muito a pena fazer com guia, ainda mais quando o guia é bom, e fora que, na minha opinião, foi o melhor sítio arqueológico que visitei no México, já tinham me dito que lá era melhor que Chichen Itza e outros e pude comprovar na prática ::otemo::. Ah, não esqueçam de levar repelente, lá é chapado de mosquitinho daqueles que te deixam lembrança por dias, eu levei o meu e me dei bem, emprestei até para os argentinos que não tinham.

 

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A tal torre do suicídio

 

Saímos de lá às 16h e a van parou na rodoviária de Palenque para me deixar e também as garotas que mencionei antes, os demais voltariam para uma longa e cansativa viagem até San Cristobal (a previsão de chegada era entre 22h e 23h), mas quem teria uma noite cansativa seria eu, pois por questões econômicas (leia-se pão-durismo) comprei a passagem para 23h, ou seja, seriam umas 7h de espera. Estava um sol forte, um calor imenso, só havia um ventilador para o saguão todo (que até não era tão grande) e não dava conta. Pra minha "alegria", percebi que parte do protetor solar vazou e sujou bastante a mochila, perdi um tempão limpando. Tempo, aliás, era o que eu tinha de sobra, pensa no tédio, a hora não passava nem a pau, pensei em remarcar a passagem mas teria que pagar diferença, que era de 257 pesos, e como estava em cima da hora o valor era alto, e  eu preferi esperar.

Pra ajudar, queria ir no banheiro mas não tinha onde deixar a mochila e como bom brasileiro nunca largo minhas coisas sozinhas.

Pelo menos o Wi-Fi era bom e assisti a final da Copa do Brasil entre Flamengo e Cruzeiro (na verdade tinha esquecido do jogo, quando liguei já ia pro penalties), conversei um tempo com um garoto mexicano que gostava do futebol brasileiro e do Santos (boa garoto), e uma semana e meia depois chegou a hora de embarcar, nem precisa dizer que desmaiei assim que entrei no ônibus.

 

GASTOS DO DIA

 

Café da manhã: 85,00

Banheiro em Cascadas: 10,00 (2x 5,00)

Almoço: 150,00 + 15,00 = 165,00

Água em Palenque: 15,00 (600 ml)

Guia: 100,00

Sanduiche + refrigerante no terminal: 27,00 + 11,50 = 38,00

Água + salgadinho no terminal: 10,00 + 18,00 = 28,00

 

 

Continua...

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DIA 12 – 28/09 - Mérida / Valladolid

 

No México é muito comum ocorrerem blitz nas estradas, principalmente nas interestaduais, e o ônibus foi parado num desses, subiu uma policial e pediu os documentos, eu estava dormindo pesado e acordei meio zureta, quando fui abrir a doleira pra pegar o passaporte e percebi que o RG e o papel da imigração que estariam dentro dele não estavam, entrei em pânico imaginado se havia perdido em algum lugar. Dei o passaporte pra policial e quando ela pediu a “tarjeta da imigración”, pedi licença ao senhor do meu lado que se levantou, eu abaixei e comecei a cutucar embaixo do banco pra ver se havia caído na hora que tirei o passaporte, por sorte estavam presos no vão entre o banco e a lateral do ônibus, tinham caído e eu não vi, entreguei o papel tremendo pra mulher, ela deu risada, olhou e me devolveu, depois de olhar todo mundo e filmar, como de costume, ela desceu e o busão seguiu viagem.

Chegamos no terminal de Mérida por volta das 8h, e o ônibus para Valladolid só sairia ás 10h40, pra quem esperou 7h em Palenque 2h40 não era nada. Estava muito calor e bastante sol, tomei um chocolate enquanto esperava e embarquei rumo Valladolid, esse ônibus tinha carregador de celular, foi bom porque a bateria do meu tava bem baixa.

Após umas 2h cheguei ao terminal de Valladolid e segui caminhando, o hostel não era muito longe dali. Quanto mais me aprofundava no México, mais quente era, e o calor lá era absurdamente grande, parecia que o sol estava estacionado na minha cabeça.

Logo cheguei no hostel, parecia estar vazio, na verdade vi só uma hospede que estava no meu quarto. Coloquei as coisas no quarto e o rapaz me apresentou o hostel, era simples mas bem bonitinho, e ainda eu teria direito a um “desayuno” grátis. A primeira coisa que fiz foi tomar um bom banho e lavar algumas roupas, afinal passei o dia anterior sem banho (fora que ainda nadei nas cascatas). O chuveiro era meio ruim mas quebrou o galho.

Banho tomado e a aparência de gente retomada, comecei a explorar a cidade, o sol estava realmente muito forte. A primeira impressão da cidade é que ela tinha a mesma pegada de Oaxaca e San Cristobal, mas sinceramente (isso é uma opinião minha, claro), não curti tanto quanto as outras, achei meio sem graça. Na verdade é assim, pra quem fizer o caminho contrário ao que fiz (sair da Riviera Maya e sentido CDMX), certamente vai adora a cidade, vi muitas pessoas que se encantaram por lá, mas pra quem conhecer Oaxaca e San Cristobal antes talvez não curta tanto, pelo menos foi minha impressão pessoal, não que eu ache a cidade feia ou algo parecido, só não vi tanta graça quanto as outras, tanto que precisei caçar o que fazer por lá. Na praça principal, tem umas barraquinhas de comidas e bebidas, e aproveitei para experimentar um doce típico de Yucatán: a marquesita, é um tipo de crepe recheado e enrolado em forma de canudo, tem vários tipos de recheio e pedi o mais vendido que era Nutella com “queso bola”, um tipo de queijo muito popular naquela região. E não é que era gostoso!

 

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Estava na Península de Yucatán, e talvez a principal atração dessa região sejam os cenotes, é uma espécie de cratera onde se forma um lago no fundo, e nessa região existem aos milhares, ir a Yucatán e não conhecer um cenote é mais ou menos como ir ao Rio e não conhecer o Cristo. E bem no meio da cidade havia um, era até perto do meu hostel, chamava Zaci. O lugar até possui uma estrutura boa, eles alugam colete, e fecharia ás 18h, como já eram umas 15h30 corri pro hostel, peguei um shorts e corri pra lá. Na entrada, a mulher fica com o seu passaporte retido numa gaveta, aluguei um colete (não sei nadar e os cenotes são bem fundos) e fui até o banheiro me trocar, só que era pago também (se não me engano 5 pesos), mas eu não tinha trocado e a mulher deixou eu usar de graça mesmo.

Desci uma escadaria e logo avistei o cenote, era incrível mesmo, tinha bastante gente, desci mais alguns degraus e logo cheguei na água, o lugar é bem seguro, nesse não tem salva-vidas como em alguns que ouvi dizer, mas tem umas cordas esticadas na água pra servir de apoio.

Pensa numa água gelada, tava tão gelada que cheguei a ter cãibras num determinado momento, tinha uma parte rasa que no final fez eu concluir que não precisava ter alugado o colete. Uma coisa estranha que tinha ali é que tinha muitos peixes, e eles ficam o tempo inteiro mordiscando os pés e as pernas, nada que doa mas dá uma aflição lascada. Fiquei por ali mais ou menos 1h30, começou a cair a tarde e fica bastante escuro ali dentro. Na hora de sair, ainda me enganei e subi uma escadaria que dava dentro do restaurante, tive que voltar pra sair.

 

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Passei no mercado e voltei pro hostel, tomei outro banho pois estava muito calor, mudei de chuveiro mas também era a mesma coisa do outro.

Fiquei um bom tempo sentado conversando com um holandês que trampava lá e depois fui fazer a janta, e tinha uns gatos lá que ficavam em volta de mim o tempo todo só no rebote de sobrar algo. Aliás, a cozinha de lá era muito boa até, tinha espaço e bastante acessórios. Enquanto jantava veio um brasileiro falar comigo, ele ouviu a música do meu celular e percebeu que tinha mais um BR por ali. Fechei o hotel em Tulum e fui dormir pois no dia seguinte não queria ir muito tarde para Chichen Itza.


 

GASTOS DO DIA


Chocolate quente em Mérida: 29,00

Hostel: 344,00

Marquesita: 20,00

Cenote Zaci: 30,00

Aluguel de colete: 30,00

Mercado: 100,00

 

 

Continua...

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DIA 13 – 29/09 - Valladolid


Acordei umas 7h, tomei o café que eles deram (apenas razoável, mas de graça tá valendo) e já me mandei, pois queria chegar cedo em Chichen Itza antes que as excursões chegassem e lotassem o lugar. O local de onde saem as vans é quase ao lado do terminal de ônibus da ADO, na própria Calle 39, mas eu acabei passando direto e tive que voltar. Aproveitei e parei no terminal e comprei a passagem para Tulum, voltei e aguardei numa van, só tinha eu, duas alemãs e um casal. O tempo foi passando e nada da van sair e as duas alemãs foram lá falar com o motorista, ele disse que só saia se tivesse pelo menos metade da ocupação, elas negociaram então dele levar a gente por 60 pesos (o preço normal era uns 35 pesos se não me engano), aceitamos e a van partiu, a viagem durou uns 40 minutos mais ou menos, ele deixa praticamente na porta.

Ao contrário das outras atrações do México onde o valor é o mesmo (70 pesos), em Chichen Itza você tem que pagar duas entradas: uma pro INAH (órgão do governo mexicano que é responsável pelos sítios arqueológicos do país) que é de 70 pesos; e outra pro governo de Yucatán, que custa 172 pesos. Na bilheteria paga o valor total e vem os dois ingressos grampeados e você passa em duas catracas diferentes.

Logo de cara você já sai de cara com a pirâmide principal (a clássica das fotos), chamada El Castillo ou Templo de Kukulcán. Uma coisa que não é legal em Chichen é que, ao contrário de outras ruínas do México onde você pode entrar ou subir nos lugares, lá não pode ter acesso a nada, é tudo interditado pra visita, dá apenas pra admirar por fora e de baixo. Ponto para Palenque!

O lugar é enorme, tem bastante coisa pra ver, até cenotes tem lá dentro, e também tem muitos ambulantes, aos montes vendendo de tudo. Ao todo, levei umas 2h e meia mais ou menos percorrendo tudo, debaixo daquele sol que nem falo mais nada.

Na hora de sair, por volta de 12h, a fila para entrar era gigante, as agências começaram a chegar e imaginei como ficaria aquilo de tarde, por isso que é melhor ir cedo, isso vale pra qualquer rolê de lá.

Na saída, o estacionamento estava abarrotado de ônibus e não conseguia achar onde pegava um para voltar a Valladolid, até que depois perguntar aqui e ali me indicaram o lugar certo, sentei e esperei. Não demorou muito veio um, era da empresa Oriente, mas quando fui subir descobri que aquele ia pra Mérida, mas logo atrás já encostou o que ia pra Valladolid. O ônibus era até bom, tinha ar condicionado e tudo (e tava trincando), e deixou a gente dentro do terminal, daí descobri que a Oriente também pertence ao grupo ADO.

 

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Voltei pro hostel, fiz um lanche rápido e fiquei caçando o que fazer, pensei em ir no Cenote Samula, um grande e famoso que fica próximo a Valladolid, mas descobri que ele é melhor de ir de manhã, porque de tarde escurece demais e não é tão bom ficar lá. Comecei a caçar o que fazer e resolvi conhecer o Convento de San Bernardino de Siena, não era muito longe. Estava muito quente e vi uma paleteria e pensei “Ué, não diziam que não existia paleta no México?” Existe sim, chama paleta e tudo, comprei uma de melancia (muito boa) e segui meu caminho, a essa hora o tempo deu uma fechada do nada (mas o calor continuava). No caminho, vi um Banco Azteca que vendia o dólar a 17 pesos (no Zocalo tinha uma casa de câmbio vendendo a 16.20).

 

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Entrei no convento e comecei a explorar o lugar, é uma visita interessante, apesar de não ser um tour rápido até, eles tinham um cenote bem embaixo do lugar e criaram um sistema todo engenhoso para extrair água do lugar. E enquanto estava no convento caiu um puta toró, mas quando estava saindo a chuva parou.

 

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Uma passada rápida no mercado, comprei umas coisas pra janta e acabei comprando um rum que já estava de olho há muito tempo e vendia lá, era bem barato em relação ao preço que vi na Internet, queria trazer para beber com uns amigos aqui no Brasil (sobre esse rum existe uma história mas é muito longa e não vem ao caso, fugiria do assunto que é a viagem). Ah, e na hora de pagar eles perguntavam se podia arredondar quando era valor quebrado, era pra ajudar as vítimas do terremoto de Oaxaca e Chiapas;

Passei o resto da noite conversando com o dono do hostel, que era um cara muito gente boa, e um funcionário, se não me engano chamava José, fiz minha janta (acompanhado pelos gatos interesseiros) e fui descansar, no dia seguinte o Caribe me esperava.

 

GASTOS DO DIA

 

Passagem para Tulum: 99,00

Transporte Chichen Itza (ida): 60,00

Transporte para Valladolid (volta): 31,00

Entrada em Chichen Itza: 70,00 + 172,00 = 242,00

Paleta: 20,00

Suco del Valle: 11,00

Convento de San Bernardino: 40,00

Mercado: 64,00

Run: 153,00

 

 

Continua...

 

 

 

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