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Atacama e Machu Picchu 2008/2009


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Após Ayariri (que erramos o caminho e passamos por dentro da cidade) e entre Pucara e Juliaca, quase sofremos um acidente.

 

Andando com os pés esticados e a patroa também com uma das pernas esticadas (para relaxar os músculos), 3 cachorros atravessaram correndo na nossa frente, saindo de lugar algum.

 

Tive que fazer um "ziguezague" e frear com o freio dianteiro (bendido Aeroquip do RenatoSBC do M@D) foi o bastante para tirar pêlos do rabo do terceiro cachorro.

 

Em Juliaca, fomos entrando e a tensão aumentando à medida que íamos chegando mais e mais à frente, o trânsito caótico, pedia a "faca nos dentes" e por estar numa moto mais leve, foi possível me espremer entre os carros e sair o mais rápido possível de lá.

 

Ufa! Não fomos parados, o que para nós poderia dizer que seriamos extorquidos, etc.

 

Ali havia um posto com indicação de gasolina de 90 Octanas a moto já estava na reserva.

 

Mas, não parei, como Puno era ali na frente, preferi continuar rodando, afinal tínhamos abastecido a moto em Cusco e lá conseguimos achar gasolina de 90 Octanas (foi difícil mas há), no caminho para Juliaca, em Sicuani também parece haver.

 

Quando passamos Juliaca à estrada fica duplicada e segue assim até próximo do Titicaca, quando volta a ser de pista simples, há pedágios, mas moto não pagam.

 

Fomos parados antes de Puno e achei que seria achacado (há vários e vários casos nessa região, sob a forma de um "seguro internacional" o DPVAT/Seguro Carta Verde, os indícios são mais fortes de quem vem de Copacabana/Yunguyo.

 

O cara até fez uma cara esquisita, mas não pediu nada, olhou os documentos e quando apresentei o tal "papel branco" ele deu um ok!

 

E seguimos viagem.

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Chegamos a Puno (desistimos de ir para Arequipa por conta do horário que chegamos em Juliaca) e foi difícil encontrar um hotel, não achamos nem mesmo a Plaza de Armas, ficamos num hotel ótimo, 3 estrelas com um preço bacana, estava cheio de alemães no hotel e inclusive um arriscou um portulemão conosco.

 

Mas, quando perguntei se ele tinha gostado do Brasil, ele não entendeu, insisti em inglês e ele também não entendeu e saiu andando....heheheheheheh

 

Vai entender, o pessoal do hotel (apesar da famosa tabelinha no balcão) nos cobrou um preço completamente diferente, viu a vantagem de ser do Brasil.... heheheheheeheheheheh.

 

A patroa explicou que eu estava doente, e se ofereceram para fazer um jantar (atendimento nota 10, muito bom mesmo, o dono inclusive é quem mostrou o quarto para a patroa), resolvemos comer lá na Plaza de Armas e a noite estava super fria, até os policiais estavam de gorrinho.

 

Comemos, sacamos um soles no caixa eletrônico e voltamos para o hotel, dormir até o outro dia, a cama era muito boa e havia calefação no hotel.

 

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Km da moto na parada que fizemos no caminho e a ponta da luva branca, acreditem a ponta dos dedos congelaram, apesar de estar com uma luva impermeável e bem grossa.

 

Desculpem a falta de fotos, o lugar é lindo e devemos um dia voltar para tirar as fotos desse trecho, mas não foi dessa vez.

 

Ah, o Titicaca aqui é enorme e muito bonito, a cidade de Puno realmente tem um trânsito "faca nos dentes" como alertaram nossos amigos em San Pedro de Atacama, mas as pessoas são super receptivas, mesmo na rua.

 

Grande abraço

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22/12/08 - Puno - PE/Tacna - PE

 

Finalmente uma noite bem dormida, tanto é que acabei dormindo até mais tarde, o lado bom é que descansei um tantim mais.....hehehehehe

 

A água apesar de ter um cheiro (pois é a água do chuveiro tinha direito a cheiro também....hehehehh) era bem caliente e com isso o banho foi ótimo, em Cusco demorava para aquecer, aqui era mais rápido.

 

A patroa acordou com soroche, como li/dizem aqui "Apunada", precisávamos descer mesmo de altitude.

 

A patroa tomou um belo desayuno, eu não comi nada, preferi agir assim até melhorar.

 

Arrumamos as coisas devagar na moto (já que os dois estavam ruins), confirmamos a direção correta, já que não há placas em Puno e seguimos viagem.

 

Paramos em um posto de gasolina, que tinha gasolina de 90 Octanas, abastecemos a moto até encher e para variar vazar mais um tantim....hehehehehe

 

E fomos seguindo, logo a cidade fica para trás e começamos “a margear o Titicaca"

 

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Km da moto

 

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Puno e Lago Titicaca visto do hotel

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Fomos margeando o Titicaca à esquerda, atravessando povoados e de vez em quando víamos placas de ruínas Incas, aliás, o tempo todo aparecia placas indicando pequenas Ruínas Incas naquela região, desde Cusco.

 

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Aqui o Titicaca logo depois de Puno, parece bem longe.

 

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No caminho ainda cruzamos com essas imagens, muito interessante, mas são bem discretas, tem que estar atento senão passa batido e nem vê ....hehehehe

 

E olha o Titicaca agora visto de perto, parece um mar

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E esse caminho segue até Desaguadero a última cidade do Peru nessa estrada, antes da Bolívia, pois há como cruzar por outro lugar (Yunguyo/Copacabana), detalhe a estrada tem trechos ruins, com trechos razoáveis, mas tapete não há.....heheheheheh.

 

A estrada desvia bem na entrada de Desaguadero e há postos de gasolina nessa região, todos com gasolina de 84 Octanas.

 

Como tínhamos uma autonomia boa e os postos tinham cara de serem super suspeitos e o dia prometia ser de "descida" resolvi seguir até uma próxima cidade.......heheheheeheheheheheh

E aí fomos seguindo nossa viagem, passando por pequenos povoados e paramos aqui para come algo

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  • Membros de Honra

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Enfim, tomamos nossos Gatorades e comemos umas batatas fritas (tipo Rufles.....heheheheh).

 

Foi à última foto que conseguimos tirar até Tacna.

 

Putz, que chato. Pois é, foi isso mesmo que aconteceu.....hehehehehehe

 

Tão vendo aquelas nuvens pretas no céu, pois é esse trecho a frente é isso que nós vamos atravessar.

 

A montanha sobe até 4.500 m (segundo uma placa que vi de relance) tem montanhas lindas, com o cume nevado, trechos lindos, lagunas e tudo muito plano, porém a gente ficou todo o tempo dentro daquelas nuvens carregadas, literalmente dentro mesmo......

 

Frio de lascar e visibilidade reduzida.

 

Depois de andar muito tempo no plano, começa o trecho de sobe montanha, desce montanha, variação pequena de altitude, durante horas, contudo com 1.984.632 curvas fechadas, onde a gente só conseguia ver os faróis (pq era só que dava para ver) dos caminhões quando estava super perto, claro pensando no sentido oposto.

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  • Membros de Honra

Se a pior situação para gente foi o vento de Trelew/Comodoro Rivadávia com rajadas de vento superiores a 100 km/h, imagino que aqui, que era lindo (porque às vezes vc sobe acima das nuvens e consegue ver abaixo tudo nublado ou o inverso também) o nosso maior medo seria não enxergar um caminhão ou simplesmente a moto quebrar aqui.

 

Foram muitas horas e o pior, a luz da reserva apareceu e ficou ali avisando que estava acabando, até uma cidade antes de Moquegua, já no pé da montanha.

 

Detalhe, andamos 130 km's na reserva, se pensar que a autonomia da Fazer é de mais de 400 km's estávamos perto de acabar o combustível.

 

Depois de um controle sanitário e zootécnico, onde deixamos uma maçã que tinha comprado em Cusco, descesse uma looooonga descida, só que em curvas, o tempo todo.

 

E nessa hora deixei a moto seguir o seu ritmo, 60/80 km/h e foi assim até um posto de gasolina, só que não havia atendentes, seguimos preocupados até o outro lado da cidade, aonde vimos um posto e ali havia gasolina (93 Octanas).

 

E assim seguimos até Moquegua já com o entardecer.

 

Atravessamos Moquegua (e descobrimos que os melhores hotéis estão nessa região, na chegada de Puno/Desaguadero) e parei depois da cidade num posto de gasolina para trocar a lâmpada da Fazer, voltei a usar a lâmpada de 55W, já que íamos ter que enfrentar a noite na estrada.

 

Foi ótimo, o farol da Fazer com a Lâmpada original (35W) não ilumina muita coisa, mas com a lâmpada de 55W dá para enxergar bem a estrada.

 

E assim fomos até Tacna, o duro é que se o Peruano é "faca nos dentes" nas cidades, na estrada não é muito diferente.

 

Sabe aquele motorista que não anda, mas na hora que vc vai ultrapassá-lo ele resolve pisar, pois é, é assim mesmo.

 

O tráfego noturno é mais movimentado, muitos faróis altos no rosto, o que dificulta enxergar o acostamento e ver se há algum bicho ali.

 

O céu fica todo estrelado (são vários km's sem nenhuma cidade, nem luz artificial) ao longe vemos alguma cidade costaneira.

 

E os controles que na vinda paramos, não nos pararam na volta.

 

Chegamos a Tacna e fomos direto para o hotel que dormimos na vinda.

 

Comemos um sandubão na mesma lanchonete e voltamos para o hotel, estava cansado, mas já estava sapateando/pulando e me "exibindo" nos corredores, bem vindo ao nível normal......hehehehehehehehe

 

Cara como é bão vc puxar o ar e encher o pulmão de verdade e poder andar quase normalmente novamente.

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  • Membros de Honra

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Para entender o que é a Pressão Atmosférica, olha o que causaram nos tubos de shampoo e condicionador.

 

Tudo isso pq eles estavam na Pressão Atmosférica de Puno (3.800 m de altitude) onde o ar é rarefeito e não foram abertos até chegarmos em Tacna (200/500 m de altitude) onde há muuuuuito mais oxigênio.

 

Graças a Força da Gravidade.

 

Enfim, foi assim que terminamos a nossa aventura pela "montanha Peruana".

 

Grande abraço,

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23/12/08 - Tacna - PERU/ Arica - CHILE

 

Acordamos cedo, isso no horário do Peru (3 horas de diferença com o Brasil) e fomos tomar um desayuno, novamente, o misto quente e um suco e café.

 

Fiz a manutenção diária da moto, lubrificar a corrente, conferir a regulagem, olhar a bateria (pois é, dessa vez a coisa não estava tão boa 12,3V) e assim fiquei preocupado, mas fazer o que, naquela altura.

 

Desci a bagagem e sai com a moto para a parte de fora do hotel.

 

Tentei fazer ela funcionar, mas realmente a carga estava muito baixa......

 

A solução foi a mais duvidosa (já que a Fazer é injetada), tentar dar um tranco :shock: :shock: :shock::( :( :(:oops: :oops: :oops: :pale: :pale: :pale: :pale:

 

E foi isso que tentei fazer, sorte minha que foi só preciso rodar um tempão (duro era o trânsito), empurrei a moto até achar uma rua com um pouquinho de descida.

 

E lá fui eu..... Tenta uma... Tenta duas.... e finalmente a moto pegou.

 

Deixei esquentar um pouco e voltei para buscar a patroa na frente do hotel.

 

De lá seguimos em busca de um Taller, achei na rua que vai para a saída para Moquegua.

 

Primeiro achamos uma que tinha o desenho da Yamaha na frente, tudo acabado, a Yamaha faliu no Peru há muito tempo, enfim, virou mecânica de fundo de quintal, cheia de motos velhas ou desmontadas.

 

A dona me indicou a Honda mais a frente, ou uma rua que seriam 6 quadras para frente, falou para procurar bateria seca (achei super estranho.... Mas.....)

 

Me avisou que era demorado, achei mais esquisito ainda, já que pelo que conhecia, era só jogar o líquido de ativação na bateria e deixar 1 hora de espera.

 

Chegamos à Honda, sabia o código da bateria da Fazer e mesmo assim o pessoal conferiu no caso a bateria que poderia usar era a mesma de um modelo Scooter Executive (ou algo assim) até me mostraram a moto.

 

Só que o tempo para fazer ela funcionar seriam de 4 horas ou mais .......

 

Fiquei assustado, achei super estranho, só fui entender no final.

 

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Km da Fazer de Puno até Tacna

 

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Eu, o mecânico e a moto

 

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Motos à venda da Honda Peru, aliás, tinha uma POP lá.....hehehehehehe

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Detalhe as motos que aparecem aí, são Chinesas, o mecânico falou que não são nada duráveis, diz ele que as melhores Hondas que chegam lá, são as Brasileiras, duráveis e com pouca manutenção.

 

No caso a primeira moto é a que mais vemos no Altiplano, tem até pneu de uso misto, mas é chinesa e logo depois de 3000 km já tem que fazer alguma manutenção (troca de "sapata" de freio, etc.)

 

E entendi o porquê da demora, e eles não nos deixaram sair enquanto não tivessem terminado o serviço.

 

Eles ativam a bateria, a deixamela esfriar e aí ligam um aparelho que dá carga na bateria e só desligam quando uma luz "verde" se ativa, confirmando que a carga está completa.

 

"Igualzim" aqui.

 

No final foi legal, ficamos conversando com o pessoal e eles até fecharam a loja (aqui tem hora da Siesta) e ficamos nós lá dentro, junto com o mecânico, que ficou trabalhando em outras motos.

 

Ele me comentou que lá em Tacna tinha só uma Falcon, 3 ou 4 Twister (da polícia e de um morador) e pouquíssimas CGs Brasil.

 

E me mostrou a moto dele

 

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Olha o painel, tem até conta giros, achei bacana.

 

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A carenagem do farol, é de muito bom gosto (isso é claro, na minha opinião) longe da atual Cg (que já vi ao vivo e tem acabamento horrível)

 

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Só não gostei desse bagageiro lateral, mas mesmo assim achei de muita utilidade

 

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A cor preta da moto é diferente, achei muito bonito.

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