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Bruges (uma bate-volta que vale a pena)


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[creditos]Esse e outros relatos você ver em http://www.uziporai.com.br

Dê uma passada por lá.[/creditos]

 

Estando em Bruxelas é quase imperdoável não fazer uma bate-volta a Brugges.

 

Como Chegar

 

A menos de 100 km da capital, é muito fácil chegar até lá. Basta pegar um trem que saia de alguma das principais estações de Bruxelas, partindo da Estação Central, por exemplo, o percurso pode durar entre 1:03 hora a 1:52, o tempo de duração é informado antes de realizar a compra que pode ser feita tanto pela internet através do site oficial da empresa: http://www.belgianrail.be/en/Default.aspx ou pode ser feita também comprar por meio das máquinas disponíveis nas estações.

 

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Preço

 

A ida e a volta nos finais de semana custam em torno de 15 euros, já no meio da semana, o preço sobe para 28 euros. Pelo que andei pesquisando, esse desconto parece não funcionar na alta temporada. Embora os trens sejam muito bons e quase nunca seja necessário comprar as passagens com antecedência, é bom não arriscar durante o verão europeu, pois a quantidade de turista quadruplica e se deixar para comprar de última hora, pode não encontrar vaga no horário desejado.

 

Assim que cheguei à Brugges por volta das 10:30 da manhã, quase não tive coragem de sair do trem. O frio estava mais intenso do que o inverno no Alasca e olha que já estava se aproximando o verão. Para conseguir encarar o frio passei no Starbucks e comprei o chocolate-quente mais caro da minha vida, 4,20 euros. Pelo menos eu descobri que o Starbucks entrega de graça um mapinha da cidade. Então mesmo que você não compre nada, passe lá e pegue o seu mapa. Embora Brugges seja pequena, o mapa ajuda a encontrar as atrações.

 

Atrações

 

Seguindo um pouco os demais turistas e também as placas que diziam “Centrum”, fui adentrando num mundo que parecia de outro século e realmente era. Construções de 1600, igrejas medievais como a Catedral de Nossa Senhora. Brugges já parecia Salém, a cidade das Bruxas.

 

Como a temperatura de 5 graus já estava me deixando vesgo, aproveitei o comércio aberto para comprar uma luva. Há uma infinidade de lojas se comparada ao tamanho reduzido do município, mas atenção, tente não cair na cilada, pois embora os preços não me parecessem altos, é um crime gastar o seu precioso tempo em Brugges com compras.

 

Andando apenas mais um pouco, logo se chega ao centro, onde está o Market, o Campanário e outras construções de tirar o fôlego.

 

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Apesar das belezas, senti falta dos famosos canais, ainda não havia visto nenhum. Olhei no mapa e fui atrás dele. Se Brugges é chamada de Veneza do Norte, imaginei que o que não faltaria por lá eram canais. Para a minha surpresa, os canais são poucos se comparado à Veneza e até mesmo à Amsterdam, mas pelo menos os que têm são bonitos.

 

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Medo

 

Após ver o moinho, sair daquela parte correndo, mas para conhecer melhor a cidade, voltei por outra rua, a qual para o meu desespero estava completamente inabitável, nem casas havia lá, apenas um muro de uma fábrica de um lado e do outro lado um muro alto com cara de cemitério. Tentei manter a coragem e a mantive até que apareceu uma Mercedes preta com os vidros fechados. Por algum motivo, a velocidade da Mercedes reduziu drasticamente, dando indícios que ia parar e foi aí que minha pose de corajoso acabou e eu sair correndo desvairado por Brugges como se estivesse fungindo de um monstro voador. É o mal de ter imaginação fértil.

 

Com essa carreira quase que eu entrei sem querer numa corrida profissional que estava tendo na cidade. Por ser pequena, Brugges oferece muitas atividades paralelas. Mas como eu só corro quando tenho medo, resolvi explorar um pouco mais à cidade, dessa vez, nas zonas movimentadas. Lá tem um museu da batata frita que a entrada custa 6 euros e outras atrações que não entrei por falta de tempo e de dinheiro.

 

O mais bonito, no entanto, é de graça. Fiquei fascinado com a Grand Place de Brugges, com os cavalos, com as lojas de chocolate e até as de cerveja, embora eu não beba, mas para quem gosta deve ser uma espécie de catarse, pois são mais de 3 mil tipos de cerveja, nem sabia que existiam tantas. E também não podiam faltar as lojas sobre o Ri Tim Tim.

 

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Onde Ficar

 

Para crianças e até para os adultos também, há um parque de diversões logo ao sair da estação central, mas é aquela coisa, para um bate-volta, o parque perde a preferência. Muita gente se questiona se vale a pena dormir em Brugges. Eu acho que isso depende muito, principalmente devido a uma questão financeira. Hospedagem em Brugges é muito mais cara que em Bruxelas, mas talvez seja vantajoso caso seu próximo destino fique mais próximo saindo da cidade das Bruxas.

 

Conclusão

 

Também me parece que é um lugar mais para família e casais, talvez o viajante solitário se sinta entediado se passar mais de um dia. Em todo o caso, recomendo com veemência que você tire um dia para admirar este incrível mundo velho, o qual não se encontra em qualquer lugar. Próxima parada: Antuérpia.

 

[creditos]Para ver mais fotos de Brugges, ou ler o post original, é só acessar: http://www.uziporai.com.br/2014/07/relato-de-viagem-belgica-brugges-admiravel-mundo-velho.html[/creditos]

Editado por Visitante
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Vale a pena mesmo!

Fiz em Julho/2015, após um dia de tomorowland.

Um conselho, apesar de ser verão, tanto Bruxelas quanto Bruges estava frio, então é sempre bom ter ao menos um casaco para não passar perrengue.

Saindo de Bruxelas é bem tranquilo chegar a Bruges, pegamos um trem e não demoramos a chegar. Se lembro bem, o último trem (na volta) sai às 22h, me desculpem, mas não lembro qual foi o valor.

Chegando pela estação, fomos andando em direção a cidade. Quem esta acostumado a caminhadas pode fazer toda a cidade a pé, é tudo bem pertinho e concentrado.

Dica: Aproveite para conhecer o bar com o mundialmente conhecido "muro da cerveja" e peça os combos que trazem pequenos copos de cervejas variadas acompanhadas de amendoins.

Também não deixem de comprar os famosos chocolates belgas, Bruges tem uma farta opção nesse aspecto.

Quanto a cidade, há trechos que lembram Amsterdam por causa dos canais. Outros são bem medievais, aliás, a cidade é em si uma cidade medieval, curti bastante!!!

Fui com amigos, mas me pareceu uma boa cidade para ir acompanhado, fica a dica para os casais!

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