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RELATO JALAPÃO 6 DIAS – GUIA MÁRCIO – JALAPÃO TOTAL

 

Eu, minha namorada, mais 1 casal de amigos decidimos ir ao Jalapão no réveillon de 2015-2016, e, após comprar as passagens aéreas, buscamos um guia para nos levar.

 

Pesquisei em todos os sites, blogs, revirei o Mochileiros de cima abaixo e encontrei alguns guias, que seriam possíveis de contratarmos. Buscávamos uma viagem econômica. Aqui vão seus nomes e telefones: (i) Beleco (63 8471-8237); (ii) Wagry (639911-5184); (iii) Dona Lázara (http://www.jalapao-pousadaplanalto.com.br/); (iv) Márcio Rios (63 8484-9595). Os outros que encontrei, descartei, não só pelo preço (muuuuuito maior que esses 4), mas também porque o roteiro era mais fraco. Também descartei as agências, a exemplo da NorteTur, Korubo etc etc etc, que praticam preços mais altos, alguns exorbitantes.

 

Desses 4 Guias, escolhemos o Márcio! O Roteiro dele era o mais completo de todos e o seu preço era o mais barato de todos. Nesses dois quesitos (preço e quantidade de coisas no roteiro), ele ganha de todos disparado.

Pois bem, contratamos os serviços do Márcio do dia 28/12 à 02/01 (6 diárias por R$ 550,00 cada – R$ 3.300,00 no total, combustível incluso) + Transfer in-out Palmas-Jalapão (R$ 120,00 cada perna - R$ 240,00 de transfer o total, combustível incluso).

 

Pra vocês terem uma ideia, desses 3 outros guias que cotamos, a diária mais barata era R$ 650,00, e isso não incluía o combustível, ou seja, nós teríamos que abastecer o carro!! E o Transfer, pelo qual o Márcio cobrou R$ 240,00 no total, no guia mais barato era R$ 700,00!!!

 

Lembrando que os preços mudam, e esses citados foram os praticados no réveillon de 2015.

 

NOSSO ROTEIRO

Dia 01: Fomos às Cachoeiras em Taquaruçu (bairro de Palmas): Roncadeira, Escorrega Macaco. Dormimos em Ponte Alta do Tocantins.

 

Dia 02: Nadamos e fizemos flutuação no Rio Soninho – coisas do Márcio, uma experiência de grande contato com a natureza, como exige o Jalapão. Depois fomos à Cachoeira do Soninho (só olhamos – era uma parte muito caudalosa, não apropriada para banho) e Cachoeira da Fumaça (passamos por trás da queda d’água, o que foi irado DEMAIS!!!! Obs: Nem sempre dá pra fazer isso, por causa do volume de água, mas se der, faça, porque é muuuuito foda!!). Em seguida, vimos o por do sol na Pedra Furada – melhor jeito de fechar o dia, com muitas araras azuis nos sobrevoando. Dormimos em Ponte Alta do Tocantins novamente.

 

Dia 03: Deixamos a pousada e fomos para Mateiros passando pelo Cânion do Sussuapara, Cachoeira da Velha, onde fizemos uma trilha até a Prainha do Rio Novo (mas é possível fazer esse trajeto de carro também) – a trilha não está muito sinalizada, em algumas partes não havia nenhuma indicação, a mata estava um pouco fechada, mas o barulho do rio foi nos guiando. Se for safo, vá tranquilo, mas não indicaria para crianças. Tomamos banho na prainha do Rio Novo - maravilhosa. Depois, fomos às Dunas do Jalapão para ver o por do sol. Finalmente chegamos em Mateiros, onde pernoitamos.

 

Dia 04: Fomos ao Fervedouro Buritis – que foi o preferido do nosso grupo; Fervedouro do Ceiça; Povoado Mumbuca – onde compramos várias peças de capim dourado; Fervedouro do Encontro das Águas – o mais forte de todos - e Encontro das Águas; e Cachoeira da Formiga – sem dúvidas, tirando a singularidade dos fervedouros, a melhor atração do Jalapão, águas de um azul inesquecível. Dormimos em São Félix do Tocantins, onde passamos a virada de ano novo.

 

Dia 05: Fizemos o Rafiting no Rio do Sono com a empresa Nova Ventura (tem site e tudo!) – rafiting nível 2, foi bem levinho, se espera muita adrenalina, esqueça, mas vale pela paisagem e experiência de ver o Jalapão de dentro do rio para fora, ao contrário do que vemos normalmente - , depois fomos à Cachoeira das Araras, ao Fervedouro do Alecrim, à Prainha do Alecrim e ao Fervedouro Bela Vista. Dormimos em Mateiros.

 

Dia 06: Subimos a Serra do Espírito Santo pela manhã – estávamos muito cansados, chegamos tarde da noite na pousada na noite anterior e não conseguimos subir de madrugada para ver o nascer do sol, mas foi lindo mesmo assim, é bem cansativa mas vale a pena e, não se engane, a descida não ajuda muito, as pedras são móveis e é preciso redobrar o cuidado - e voltamos para Palmas para ir embora.

 

SOBRE ONDE SE HOSPEDAR

Em primeiro lugar, friso que o Márcio nos deixou totalmente livres para escolher onde nos hospedarmos, nos deu alguns telefones, dicas, mas a escolha foi totalmente nossa.

 

Nas duas primeiras noites, quando ficamos em Ponte Alta, dormimos na Pousada Águas do Jalapão, que, embora fique um pouquinho distante da cidade, tem a melhor estrutura (quartos com ar-condicionado e espaçosos) de todas as Pousadas da Cidade. Seu espaço é maior, tem piscina, o café da manhã é melhor servido e para nós (ficamos em um Quarto Quádruplo por R$ 215,00) foi a opção mais barata. Não se preocupe com o fato de ela ser distante da cidade, porque o Márcio te leva para jantar.

 

Na 3º e na 5º noites, em que ficamos em Mateiros, dormimos, respectivamente, na Pousada Santa Helena e na Pousada Cardoso.

 

A Pousada Santa Helena é a melhor de toda a região do Jalapão e regula com o preço da segunda melhor de Mateiros, a Pousada Panela de Ferro. Optamos pela Santa Helena (Quarto Quádruplo por R$ 330,00) e não nos decepcionamos: atendimento, estrutura (quartos com ar-condicionado), café da manhã, tudo ótimo!

 

Já a Pousada Cardoso é só pra dormir mesmo, nada mais. É super simples (os quartos não ter ar-condicionado). Eu diria até simples demais pelo que cobra (o Cardoso, dono da Pousada, cobra R$ 60,00 por pessoa, não importa se em quarto duplo, triplo, quádruplo, quíntuplo etc). O café da manhã é super fraco – mas super mesmo, foi servido um pão com margarina e um bolo. Café e um refresco. E só. Se soubéssemos que era assim, provavelmente teríamos optado novamente pela Santa Helena, afinal, nós 4 na Cardoso gastamos R$ 240,00... Enfim, se quiserem economizar esse dinheiro, acho que vale a pena, caso contrário, não se hospede lá.

 

Na 4º noite, ficamos na Pousada Jalapão, da Dona Irá. Ela foi a única com a qual eu consegui contato em São Felix, então não tive comparação de preços a fazer para escolher, rs. Pagamos R$ 120,00 pelo quarto duplo. Os quartos são simples, mas tem ar-condicionado; o café também é simples, mas dá para o gasto. O que nos surpreendeu foi a atenção e a disposição da Dona Irá: ela nos preparou a famosa carne de panela dela, com arroz, feijão, macarrão e mandioca frita logo depois de chegarmos à Pousada, quase 8 da noite do dia 31/12! Nota 10 para sua comida! Saborosíssima!

 

SOBRE ONDE COMER

Todos os lugares do Jalapão vendem comida muito simples. Nada lá é sofisticado. Mas as comidas são boas.

Em Ponte Alta: Comemos no Restaurante do Beleco e no Restaurante Beira Rio. O único prato desses dois lugares é o “completo”: um churrasquinho acompanhando de arroz, mandioca frita, feijão tropeiro e molho a campanha. R$12,00 por pessoa.

 

Em Mateiros: Comemos no Restaurante Racho 21. Todos nós 4 achamos a comida do lugar terrível, fraquíssima, muito simples. Ainda por cima, é cara: R$ 30,00 por pessoa o buffet livre. Enfim, não recomendamos. No outro dia, jantamos na Pizzaria Carioca, pizza simples, mas gostosa, honesta, massa feita na hora e preço justo. Recomendamos.

 

Em São Félix: Comemos na Pousada Planalto, da Doná Irá, como já falei. Pagamos R$ 30,00 por pessoa. Foi a refeição mais bem paga de toda a viagem.

 

SOBRE O MÁRCIO

Ele é super gente boa, tranquilo, educado, atencioso. É um guia sem frescuras. Divertidíssimo! Rimos por todos os quilômetros de estradas com suas histórias. Acho que nunca rimos tanto e sem parar em tão pouco tempo. Fez duas coisas excepcionais pela gente e que nenhum guia faz: 1) Nos levou para passar por trás da Cachoeira da Fumaça; e 2) Parou no meio da estrada com a gente, sem NINGUÉM pedir, após sairmos das Dunas, para ver as estrelas! Nunca tinha visto tantas estrelas, num céu tão brilhante e sem qualquer luz artificial por perto!

 

Ele anda mais devagar que os outros? Sim, ele anda bem mais devagar. Entretanto, é o guia que leva os turistas a mais pontos no Jalapão de todos que operam na região e, ainda assim, cobra o menor preço.

 

Ele cobra caro? Puts, fala sério! O cara é o que cobra mais barato pela diária e o combustível dele está incluso! Além disso, vocês tem que ter em mente que em vários dias desses a gente sai às 6h00/7h00/8h00 da Pousada e só retorna 20h00/21h00! Então você paga essa diária por mais de 10h de trabalho e você ainda divide por 4 pessoas, que é a capacidade do carro! Com relação ao transfer, nem se fala! Ele só cobra o combustível, enquanto os outros guias e agências metem a mão demais!

 

É possível fazer o Jalapão sem guia e carro 4x4? Eu diria, quanto a se localizar nas estradas, saber para onde ir, saber onde entrar, em qual estradinha e tal, em 80% do tempo você consegue ir sozinho. Os outros 20% ou você estuda muito mesmo, ou você vai ter que ir atrás de algum carro ou pedir uma dica para alguém que está passando no local. Algumas entradas e estradas não são nem um pouco fáceis de achar. Não pega celular nem GPS em lugar nenhum nas estradas. Nas cidades pega em algumas vivo, outras Oi, mas na maior parte do tempo reze apenas para a pousada estar com o wifi funcionando – as vezes, não raro, não está rsrs.

 

Sobre ir ao Jalapão sem um carro 4x4, eu diria que é possível também, mas somente se não tiver chovido num passado próximo, de modo que as estradas estejam totalmente secas, e se você não tiver amor pelo seu carro, porque ele realmente sofre. Ah, mas eu posso alugar um 4x4, aí dá pra eu ir? Em tese, sim, mas além de se ter um 4x4, o motorista tem que saber dirigir esse tipo de carro, nesse tipo de estrada. Então, se tiver chovido logo antes de você ir ao Jalapão ou durante a sua viagem você pode ter problemas sérios e atolar, aí, amigo...

 

OBSERVAÇÕES

- Se você não tem interesse ou tempo de conhecer Palmas, não se hospede no Centro da Cidade. Hospede-se em Taquaralto, pertíssimo do Aeroporto e meio do caminho para o Jalapão. A hospedagem provavelmente vai ser mais barata e você não vai precisar pagar um táxi/ônibus/transfer aeroporto-centro de Palmas, totalmente desnecessário. Nós 4 nos hospedamos em Palmas, mas eu sinceramente me arrependi. Teríamos economizado o dinheiro do táxi. Ah, fora que pra qualquer guia e agência, e não só pro Márcio, é mais fácil que você se hospede em Taquaralto, ele terá que andar menos.

 

- Indo ao Jalapão não espere conforto, comida boa, típica. É uma viagem de contato com a natureza e de beleza inigualável. Mas as Pousadas, até as mais “sofisticadas” são super simples, assim como os Restaurantes.

 

- as estradas são 80% de chão e 60% com costelas, que são ondulações que maltratam a suspensão do carro e a coluna dos passageiros. E os caminhos são longos.... chega-se a andar num dia mais de 200km em estrada de terra, de uma atração até a outra vc pode andar mais de 90 km e depois ter que voltar esse pedaço para pegar a estrada e ir para a próxima, então vá com o espírito preparado para isso, para uma viagem em que se gasta grande parte do dia em deslocamentos no carro. Mas a recompensa é muito grande, quando no meio do cerrado nos deparamos com tamanhas belezas, tão diferentes umas da outras, cada qual com o seu brilho. Sem dúvidas, essa foi uma das viagens mais incríveis que fizemos até hoje.

 

Boa viagem!!

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  • Colaboradores

Ramon, legal sua experiência, Jalapão é demais mesmo!

 

Masssss, vou só reforçar algumas coisinhas...

acho que dá pra ir no Jalapão tranquilo de 4x4 próprio e sem guia. Sobre a estrada para cachoeira do Soninho e da Fumaça, realmente, não sei se existe alguma sinalização. Mas para os atrativos mais famosos, tipo Cachoeira da Velha e Prainha do Rio Novo, Dunas, Fervedouros, Cachoeira da Formiga, Cânion Sussuapara, etc, já tem sinalização o bastante.

E por mais que existam pequenas bifurcações na estrada, a principal (e que leva a grande parte dos atrativos) é bem larga, então não erro.

Sobre as condições da estrada, é ruim mesmo! Quando fui, uns 40km depois de Ponte Alta a estrada simplesmente acabava, era só panelão de areia, costela de vaca e pedra solta. Mas 4x4 é feito pra aguentar essas coisas!

 

De carro normal é igual vc falou, tem que ser desapegado! Porque vai sacudir! E nos panelões de areia não pode parar, tem que ir sempre no embalo!

 

As distâncias são grandes mesmo, ainda mais pela condição do terreno. Mas é possível passar mais tempo curtindo os lugares que sacudindo dentro do carro. Basta a pessoa ter disponibilidade para acampar nos pontos de apoio que existem pelo caminho. Fiz isso quando fui e farei na próxima vez. Melhora demais. Ao invés de andar 200km de estrada ruim em um dia, vc anda no máximo 90 ou 100. Sem falar que também poupa o carro ou a moto e evita de ficar andando por lá a noite. E o mais interessante de acampar nos pontos de apoio: é 0800. Claro que nem todo mundo tem essa disponibilidade.

 

Celular pega em alguns pontos pelo caminho. Tipo na estrada entre a Cachoeira da Velha e a antiga fazenda do Pablo Escobar. E se o GPS for via satélite pega também, não pega se estiver vinculado ao sinal de celular.

 

É isso. Mais detalhes sobre minha trip de baixo custo e por conta própria no blog:

http://numamoto.blogspot.com/2015/09/brasil-central-jalapao-tocantins.html

 

O cerrado é realmente incrível!

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  • Membros de Honra

pelo q pesquisei, as condiçoes da estrada variam muito, d época p/ época.

por isso antes d ir com carro 4x2 ou alugar um 4x4 s/ ter experiencia em dirigir nesse tipo d veículo e estrada, convém verificar as condicoes da estrada previamente.

 

seguem abaixo alguns links de noticias:

http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/02/gasolina-chega-r-5-em-mateiros-por-causa-de-problemas-em-rodovia.html

 

essa noticia é mais antiga:

http://g1.globo.com/to/tocantins/vc-no-g1-to/noticia/2015/09/jalapao-nao-e-so-beleza-estradas-estao-intrafegaveis-dizem-moradores.html

 

por favor, quem esteve aí no jalapao agora nesse carnaval, poste algumas atualizaçoes aqui.

 

Relatos 2014:

21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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  • Membros

Jalapão não é um bicho de sete cabeças...

 

A estrada principal é tranquila, judia do carro/moto, mas nada absurdo em termos de técnica de pilotagem.

 

As estradas que levam às atrações é que são foda. Muuuuuita areia.

 

Mas vi muita gente com carro baixo... 4x4 nem sofre... só se pegar as trilhas - atalhos.

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  • Colaboradores

Realmente acho que o pessoal pinta o Jalapão de um jeito muito pior, como se fosse algo muito mais selvagem e bruto.

O Guilherme, que é caseiro daquela propriedade perto da Cachoeira da Velha, tem só um uninho e uma moto pequena, e mora no meio da bagaça, a 100km de Ponte Alta e a 90km de Mateiros. As condições da estrada mudam sim de acordo com a estação do ano, mas no geral a estrada é precária.

 

O bom de ir com 4x4 é que se o negócio apertar, vc traça o veículo e tenta ir embora. De 4x2 vc não tem essa opção. Se agarrar já era. Vai ter que cavar um buraco pra desatolar o carro. E é que nem o Rafael falou, a estrada não exige nenhuma técnica excepcional de pilotagem. O trecho mais crítico são os 5km de areia pura pras Dunas, só este que é necessária alguma experiência prévia na condução fora de estrada (de preferência não ir sozinho). E pra quem nunca viu um 4x4 na vida, 1h de pesquisa na internet e a pessoa já sabe como acionar a tração, quando usar, etc.

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  • Membros

Estive no Jalapão agora no Carnaval 2016 e vi de perto a situação das estradas. No geral são muito ruins ou péssimas , cheias de pedras ( algumas podem detonar teu carro por baixo ), erosões nas laterais e no meio da " rodovia ", buracos são frequentes e em muitos trechos o areial toma conta da pista. Vi uma imensidão de tipos de pick ups 4 x 4 circulando por aqueles lados e pouquíssimos carros 4 x 2. Pra falar em números vi duas Duster e um Gol. Sim ! Um Gol ano 2008 circulando entre Mateiros e São Felix. Provavelmente era de algum nativo que só circula nesse trecho ( igualmente ruim, o cara é um herói ). Nosso grupo alugou 3 Hilux da Toyota. Tivemos muita sorte pois não caiu um pingo d'água em todos os 5 dias que estive por lá. Não sou piloto, mas me dei muito bem dirigindo por lá. Um dos Duster que vi, foi proibido de entrar no Parque das Dunas. Realmente é impossível acessar aquele local com carro comum. O areial chega a meio metro fácil por ali. Os ocupantes pediram carona em nossos carros. Só assim conseguiram assistir o maravilhoso por-do-sol lá de cima. Fico imaginando o Jalapão em dias de chuva. Deve ser um inferno ! Por isso recomendo: SE VOCE QUER DISFRUTAR DO JALAPÃO E NÃO QUER TER A POSSIBILIDADE DE PASSAR PERRENGUES OU ATOLAR, ALUGUE UM 4X4. SERÁ UM DINHEIRO BEM GASTO.

Sugiro o uso de rádios para a comunicação em caso de comboio de dois ou mais carros. Nosso grupo utilizou essa ferramenta e achei extremamente útil. ( Nas estradas que ligam os povados e as atrações não há sinal de celular )

 

Gastos : Aluguel de 3 Toyota Hilux - R$ 1650,00/cada, pegando no dia 05/02 as 18:00 e devolvendo dia 09/02 as 18:00

Diesel : R$80,00/pessoa por todo o período ( fomos em 5 em cada carro )

Rodamos cerca de 1100 km.

Não utilizamos guias, fomos por conta. Wikiloc, GPS, Google maps ( mas não se apoie somente nessa ferramenta pois a internet é praticamente inexistente na maiioria das localidades do Jalapão). Também utilizamos muito o velho e bom método de perguntar aos locais como chegar nas atrações.

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  • Membros

Estarei em Palmas do dia 07 ao dia 15 de abril e tenho interesse em ir ao Jalapão. Inicialmente, fiz contato com o tão falado guia Márcio e os quatro dias de Jalapão (com tudo incluso) ficou por R$1.900 por pessoa mas, caso hajam mais duas, cai para R$1.500.

 

Se alguém estiver por lá no mesmo período e quiser dividir, pode me contactar pelo WhatsApp: 011 96416-2817

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