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  1. WORLD NOMAD GAMES - QUIRGUISTÃO Nossa experiencia no pequeno país do Quirguistão, que fica na fronteira dos gigantes Cazaquistão e China fica para um próximo post, esse relato é sobre os Jogos Nômades, uma das experiencias mais increíveis que tivemos a oportunidade de participar em nossas vidas: Imagine jogos brutais, tribais realizados a seculos, em todos os países que tem o sangue nômade nas veias, todos reunidos em Cholpon-Ata, no lago Issyk- Kul, maior lago do país. Desde que ficamos sabendo da existência do World Nomad Games, que ocorrem a cada 2 anos desde 2014 no Quirguistão, a ideia de participar de um evento tão único e representativo da cultura nômade não saiu mais da nossa cabeça. Mas ainda estávamos no Cazaquistão e não queríamos passar correndo pelos lugares de natureza, então optamos por chegar apenas para os 2 últimos dias dos jogos. As competições esportivas são a atração central do evento, mas em paralelo, ocorrem diversas apresentações de teatro, música, dança e artes. Representantes de mais de 60 países se enfrentam em dezenas de modalidades, que giram em torno das provas sob o cavalo e de luta livre principalmente. Chegamos à tardinha e fomos direto para o Hipódromo, onde alguma coisa bem emocionante devia estar ocorrendo, considerando os gritos da plateia. Caímos no meio do jogo de Kok Boru, esporte nacional do país e, de longe, aquele que mais encanta as multidões. Imaginem a nossa expressão ao entender o que acontecia em campo: os jogadores, de cima de seus cavalos, perseguiam uma cabra morta, sem cabeça, e deviam arremeçá-lá nos respectivos buracos no fim de cada lado do campo. Na maioria dos arremessos, eles caiam com a cabra (ex-cabra) e tudo pra dentro do buraco, já que imagino a dificuldade de jogar um corpo de 45 quilos montado em um cavalo a galope e em plena velocidade. No meio do caminho, eles se batem e se espancam, visando dificultar o “gol” do adversário. Ficamos bastante impressionados com a brutalidade do esporte, desde o uso de um animal morto até a violência livre entre os jogadores. Mas quando se trata de tradição e cultura, aprendemos apenas a observar. O Kok Boru é jogado há centenas de anos pelos povos nômades, sendo ainda hoje para o Quirguistão e o Afeganistão o que o futebol é para nós. Ficamos desolados ao saber que as competições de caça com águia já haviam terminado. Outra tradição milenar dessas bandas, as águias caçadoras eram extremante importantes para o sustento das tribos nômades ao prover alimento e pele no rigoroso inverno da Ásia Central. Nos dias de hoje, existem pouquíssimos Berkutchi, os homens que ainda mantêm viva a tradição e fazem algumas exibições com suas águias douradas (nome dado devido à cor das penas em sua cabeça). O treinamento das águias caçadoras pode levar até 4 anos e requer práticas um tanto cruéis, como deixar a ave vendada durante a maior parte do tempo, pra que ela dependa inteiramente do seu treinador, e assim esqueça seus instintos selvagens. Durante os Nomad Games pudemos vivenciar de perto alguns esportes totalmente diferentes do que estamos acostumados no Ocidente, em que ficaram evidentes a brutalidade e a raiz primitiva ainda presentes nos povos dessa região da Ásia. Foram imagens pra não esquecer tão cedo. Mais posts e informação no nosso instagram: https://www.instagram.com/pandoraontheroad/
  2. Olá, Alguém sabe se há voos de de Havana (Cuba) a Georgetown (Guaiana)? Alguém tem noção do preço dessa passagem? (Não estou conseguindo encontrar essa informação em sites de pesquisa, por incrível que pareça!) Vou aguardar uma luz. Obrigada, gente!
  3. Oi gente, como disseram que posso continuar a perguntar coisas vai mais uma. Estou a pensar numa volta ao mundo, não sei quanto tempo mas acho que no máximo são dois anos. Com 20.000€, acho eu. Aqui vai o que vou visitar. Como moro em Portugal eu atravessaria o estreito de Gibraltar e iria até Marrocos e depois: Tunísia, Madagáscar, Maldivas, Egito, Dubai, Abu Dhabi, Catar, Jordânia, Chipre, Turquia, Grécia, Albânia, Malta, Itália, Croácia, Áustria, República Tcheca, Hungria, Polónia, Vilnius, Ruga, Talín, Rússia, Japão, Coreia do Sul, China, Tailândia, Malásia, Singapura, Filipinas, Indonésia, Argentina, Chile, Brasil, Peru, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Cuba, Bahamas, EUA, Canadá, Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Irlanda, Escócia, Inglaterra, Holanda, Alemanha, Suíça, França e Espanha. 56 países! Acham que dá, estou a poupar, tenho 1000€ até agora, como ainda tenho 11 anos e não recebo ordenado mínimo é um pouco difícil, mas eu chego lá 😊
  4. Olá pessoal . Estou no meu terceiro mês da minha viagem de volta ao mundo. Enquanto escrevo esse texto ( dia 26/7) me encontro em Moscou e ainda tenho 9 meses a frente. Me perdoem se avistarem erros de português, estou escrevendo com o celular e às vezes é passível de erros . Antes de começar o meu relato é importante esclarecer alguns fatos sobre os custos: 1° os 20.000 reais engloba tudo! Passagens, hospedagens, passeios etc. 2° comprei o Euro á 3.9 foi a cerca de uns 7 meses atrás e o dólar á 3.2 ( quase a mesma época ) 3° Já comprei todas as passagens áreas ( sim TODAS sem exceção) e irei entrar em detalhes dos custos das mesmas há diante . 4° o cartão de crédito que eu uso é o cartão do banco Inter que tem a cotação dólar Comercial ( não o turismo) 5° faz 2 anos que iniciei o planejamento desta viagem por isso consegui bons preços devido estar sendo procurando a melhor época em cada lugar. 6° Alguns dias que meu vôo decola cedo eu durmo no aeroporto para economizar. Mas são raros os casos . 7° não despacho mala. Estou viajando somente com uma mochila de 35 litros e acredite é mais que o suficiente e estou fugindo de lugares frios. 8° existem certos dias do mês que as entradas em museus e etc são gratuitos portanto eu me programei com antecedência para poder aproveitar esses dias e irei explicar durante o relato sobre os mesmos. 9°Faço minhas reservas com a booking.com e tenho cadastro na Meliuz. Portanto sempre que faço uma reserva eu tenho 2 % de volta no site ( fica a dica) 10° minha meta é 3 euros por dia com alimentação na zona do euro. Eu cozinho sempre nos hostels e esse valor foi adequado para mim no primeiro mês que estive em Portugal, França, Espanha, Alemanha. Só tive que cortar o consumo de carne e substituir por ovos e queijos que são mais baratos . Fora da zona do euro minha meta é 2 euros por dia que estou conseguindo manter até o momento . 11 não gastei com seguro viagem . Eu tenho um cartão da Amex e não precisei pagar pelo mesmo pelos primeiros 90 dias na Europa . Depois desse período vou ficar sem o seguro e arcar com as consequências se adoecer na viagem. 12° foram raras as vezes que gastei dinheiro com água normalmente bebo a da torneira direto e/ou fervo antes . 13° raramente uso o transporte público faço quase tudo a pé nem que tenha que andar 30 km certos dias . Uso o transporte normalmente para entrar e sair do aeroporto e ir para a cidade, no mais não vejo necessidade para mim, sempre gostei de andar . Portanto vou listar quanto paguei nas passagens aéreas antes de começar o relato : ✓Belo Horizonte - São Paulo ( comprei com 6 meses de antecedência em uma promoção da Azul) 59.90 para o dia 24 de Abril ( quando minha viagem começou ) ✓ TAP São Paulo / Paris com 1 dia em Lisboa 1103 reais ( 7 meses de antecedência) ✓Transavia Paris para Barcelona 32 euros ( comprado com 3 meses de antecedência) para o dia 27/04. Comprei no cartão e deu 128.80 reais com IOF incluso. ✓Barcelona para Valência de ônibus Alsa 5 euros ( comprado com 3 meses de antecedência) para dia 5/5 paguei 20 reais ✓ bate e volta para Porto de Valência dia 7 a 9 de maio 10 euros o trecho com a RyanAir( comprado com 2 meses de antecedência) paguei 90 reais tudo no cartão ✓Valencia para Murcia no dia 11/05 6 euros com Alsa bus ( 2 meses de antecedência) na parte da manhã 24 reais ✓Murcia para Madri dia 11/05 5 euros com Alsa bus ( 2 meses de antecedência) 20 reais ✓Madri para Berlin no dia 15/05 por 13 euros com a RyanAir comprado com 4 meses de antecedência 52 reais ✓ ônibus Berlin para Wroclaw ( Polônia ) sim 4 reais . 4 zl com polskibus ( que hoje é da Flixbus) para o dia 18/05 ✓Wroclaw para Cracóvia 7 zl, 7 reais no cartão com a mesma empresa 28/05 ✓Cracóvia para zakopane 5zl, 5 reais no cartão com a mesma empresa 2 meses antecedência para o dia 5/06 ✓ zakopane para Cracóvia 5zl, 5 reais no cartão com a mesma empresa 2 meses antecedência 12/06 ✓ Cracóvia para Praga no dia 12/06 ônibus noturno 40zl cerca de 41 reais com a mesma empresa. ✓ Praga para Viena no dia 17/06 14 euros com a Flixbus. ( Existem opções de trem pelo mesmo preço se comprar com antecedência) 59 reais ✓Viena para Budapest 15 euros para dia 20/06 paguei 62 reais no cartão com a Flixbus ✓Budapest para Belgrado 20 euros com a Flixbus para o dia 27/06. Paguei 110 reais porque não comprei com muita antecedência e o Euro já estava mais alto ✓ Belgrado para Atenas para dia 06/07 com a Aegean Airlines por 35 euros ( comprei com 5 meses de antecedência) peguei 134 reais no cartão . ✓ Atenas para Istambul com a mesma empresa 40 euros e paguei 163 reais ( 5 meses de antecedência) para o dia 12 de julho. ✓ Istambul para Moscou 37 euros com a Pegasus (5 meses de antecedência) peguei 155 reais. ✓ Moscou para Tblisi 50 euros e paguei 210 reais com 3 meses de antecedência com a S7 Airlines ( existem opções mais baratas e acredito que paguei mais caro nessa passagem ) ✓ ônibus Tblisi para Batumi 30 Gel cada trecho ( ida dia 04 de agosto e volta dia 24 de agosto ) e sim quero ficar 20 dias na praia porque vai estar fazendo muito calor . Comorado com 1 mês de antecedência. 150 tudo no cartão . ✓ depois irei viajar para dentro da Armênia em 4 cidades diferentes . Uma amiga que mora lá me disse que os ônibus entre as cidades não custam mais que 2 euros então devo gastar uns 20 euros contando a passagem de ônibus de Tblisi a Yerevan. ✓ Gyumri para São Petersburgo com Pobeda 40 euros e paguei 203 com 4 meses de antecedência) ✓ São Petersburgo para Bangkok paguei 740 reais para o dia 7 de outubro com conexão de um dia em Novobrinsk ( 5 meses de antecedência) 12 mil rublos s7 Airlines E é agora na Ásia que tudo fica extremamente barato pois peguei uma promoção da AirAsia no dia 5 de março que tudo estava muito barato e não paguei mais de 22 dolars em nenhum trecho com exceção de Laos. Bangkok (dmk) to Luang Prabang (lpq) 17th October e volta Luang Prabang (lpq) to Bangkok (dmk) 26th October $93.23 Bangkok (dmk) to Chiang mai (cnx) 31th October $16.25 Chiang mai (cnx) to Pattaya (UTP) 14th november e volta Pattaya (UTP) to Chiang mai (cnx) 28th november $32.50 Chiang mai( cnx )to Bangkok (dmk) 7th december $16.25 Bangkok ( dmk) to Phuket (hkt) 12th december $19.56 Krabi to Kuala Lumpur 3th January $18.04 Kuala Lumpur (kul) to Denpasar Bali (DPS) 29th january $12.95 Denpasar Bali (DPS) to Singapore (sin) 26th february $21.95 Singapore (sin) to Cebu on 29th February $17.65 ( Essa foi comprada em outra promoção do dia 6 de junho) Total no cartão das compras do dia 05 de março =1,219 reais Cebu to Manila $17.78 133 reais com Cebu Pacific Manila para São Francisco 1223 reais com a edreams no dia 21 de março São Francisco para São Paulo no dia 25 de março 953,53reais somente volta com a Copa Airlines Total de passagens para a viagem 1,219+953,53+1223+133+740+150+203+210+155+163+134+110+62+59+41+10+7+4+52+20+24+90+110+129+1103+60= R$5946.74 Total passagens ( esse valor não engloba as passagens dentro da Armênia e os transportes públicos dentro das cidades ) E agora o Relato... Lisboa do dia 25 de Abril ao dia 26 Cheguei ao meio dia do horário de Lisboa. A imigração estava cheia e fiquei uns 30 minutos na fila. Quando chegou a minha vez o oficial me perguntou: Quantos dias iria ficar?80 dias . Profissão no Brasil? Day Trader Se pretendia trabalhar na Europa ? não Porque vou ficar tanto tempo? Estou em uma viagem de volta ao mundo qual é a verba para algo assim? Respondi que estava em uma viagem low budget e que queria gastar no máximo 40 mil ( menti haha) mas achei que se falasse a verdade ele duvidaria de mim. Ele perguntou qual seria minha passagem de saída e disse que da primeira vez seria para Belgrado e depois entraria novamente para a Atenas depois iria para Istambul e não voltaria mais para a área de Schengen. Ele foi muito gentil, sorriu e me deu meu passaporte e eu saí o mais rápido possível de lá . Peguei um metrô que me deixava a uns 20 minutos a pé do hostel ( Hostel Kab +1 ) foi um total de 10 euros a diária. Tomei um banho, enchi minha garrafa com água da torneira ( a moça que estava lá falou que bebia todo dia e eu resolvi arriscar ) e fui andar pela cidade. Já conhecia Lisboa de viagens passadas então dei preferências aos lugares que mais gostei. Comecei indo a pé para a Basílica da Estrela e ao parque Jardim da Estrela onde lá descansei por uns 30 minutos . Depois fui a pé para o Miradouro do Parque Eduardo VII. Era feriado na cidade (25 de abril ) e muitos(as) portugueses(as) nas ruas perto do parque manifestando sobre os direitos das mulheres. Fiquei pouco tempo lá fugindo dessa multidão e desci a Avenida Liberdade e fui para o Miradouro São Pedro de Alcântara. Fui para a região de Baixa-Chiado onde fica o Elevador Santa Justa e passei em um supermercado que chama Pingo Doce ( o mais barato de todos na minha opinião) e comprei 4 ovos, alface e batatas e uma barra de cereal . A esse ponto já estava com fome pois minha última refeição foi um café da manhã no avião da TAP . Tudo deu 2.10 euros. Fui andando para a Praça do Comércio e depois o Mercado da Ribeira. Fiquei lá por um tempo observando as pessoas e o movimento e fui logo para o hostel . Jantei, vi o jogo Bayer vs Real Madri pela Champions ganhei uma cerveja de um português, conversei com o pessoal da sala da TV e fui dormir Total gasto em Lisboa : 17 euros Dia 26 Paris Acordei de manhã e fui logo para o aeroporto peguei o metrô na Cais do Sodré, cheguei no aeroporto e embarquei para Paris com a TAP. O avião serviu um lanche ótimo e como sentei no fundo a fui contando da viagem para a aeromoça e ela meu deu mais um sanduíche e uma lata de coca para eu comer e beber depois. Na saída do aeroporto um casal de brasileiros que não falavam nada de francês ou inglês estava tendo problemas em pedir um taxi no aeroporto . Eu falei que estava indo para a região da Torre Eiffel e que poderia levá-los ao hotel que era caminho de onde ia só que eles tinham que ir de ônibus comigo haha. Eles não se importam pois tinham somente 2 malas no total e foram comigo . O casal se ofereceu para pagar meu ticket que custava 8 euros ( orlybus) mais o metrô até a torre 1.8 euros eu não queria aceitar mais ele insistiu e resolvi aceitar . Eu levei eles até o hotel e me despedi. E agradeci novamente pelo tickets. Fiquei 1 hora na região do trocadeiro e a torre. Comi meu sanduíche e fui para o aeroporto Orly de novo com destino a Barcelona . ( Também já conheço Paris só não queria ficar 8 horas no aeroporto esperando meu próximo vôo por isso fiquei somente na região da torre observando a paisagem) Total gasto em Paris 9.8 euros ( tickets de volta) Dia 26 á 05 de maio Barcelona Consegui um Airbnb por 360 todos esses dias .O host não tinha nenhum hóspede antes de mim por isso acho que o valor estava baixo. Foi realmente um achado pois os preços lá normalmente são de 180 euros para cima por todos esses dias em hostels na cidade. Eu fiquei na região perto do Camp Nou e era um pouco longe dos pontos mais turísticos de Barcelona . Mas mesmo assim fiz tudo a pé ( senti um pouco de dor no início pois andava o dia inteiro mas depois acho que meu pé acostumou ) o nome do host é Joe e Dunia e eu super recomendo o apartamento. Tudo muito limpo e cozinha bem equipada . Consegui me manter na meta de 3 euros por dia . Comprava macarrão, ovos, batata, pão , presunto e verduras da promoção para me alimentar . 2 vezes sai com um pessoal da Polônia que fiz amizade no apartamento e comi um Kebab por cerca de 2 euros e dividi uma pizza baratinha com o pessoal mas não extrapolei minha meta no final das contas. NoAirbnb Dunia preparou para mim uma paela com frutos do mar e achei uma delícia era a primeira vez que provava uma Paela e amei . Quanto aos passeios acredito que fui na maioria dos lugares mais conhecidos. Incluído Montserrat que paguei 35 euros com direto ao funicular. Total gasto em Barcelona 3 euros para sair do aeroporto 35 euros para ir a Montserrat 23 euros com comida e supermercado Segue as fotos ( se estiver dica de como colocar as fotos abaixo do texto me falem pois só vejo a opção de colocar no final do relato)
  5. Ola a todos... Antes de começar a postar, eu quis adiantar um pouco, para não ficar com aquelas paradas grandes nos posts e assim, acabei achando uma postagem muito legal do Davi Leichsenring feito há poucos dias. Ele colocou várias informações úteis sobre transporte, custo, etc... então vou tentar falar somente da parte turística em mais detalhes. Link do post dele : https://www.mochileiros.com/topic/89290-cáucaso-geórgia-armênia-e-azerbaijão/?tab=comments#comment-799525 Agora sim, vou contar um pouco da minha... Os fóruns daqui do site já me ajudaram muito, tiraram dúvidas, me fizeram ter vontade de conhecer lugares que não tinha ido, voltar para outros que já conhecia mas na minha ultima viagem percebi que pouco se conhece e se fala sobre a Armênia ( fica no Cáucaso) Senti que minha contribuição poderia ser focada nesse destino...enfim...hora de tentar retribuir ! Sou descendente de armênios e estive lá há muitos anos atrás com minha irmã e um grupo de amigos. Éramos jovens e o país ainda era uma República Socialista. Só conseguimos entrar com autorização expressa e uma espécie de “ carta convite” do governo armênio e soviético. O tempo passou e eu tinha muita vontade de voltar para a Armênia , agora um país livre e muito novo, menos de 30 anos , mas dessa vez queria ir com a minha filha e meu pai. Um primo e sua esposa acabaram se juntando ao grupo e lá fomos nós... Uma família descendentes de armênios, voando direto do Brasil !!! Vou contextualizar um pouco abaixo, falando da história , geografia e curiosidades desse país tão desconhecido por todos... Um pouco da História e o Genocídio Na Armênia hoje vivem cerca de 3 milhões de habitantes, mas estima-se que há 8 milhões de armênios espalhados pelo mundo. O país fica no Cáucaso, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, uma região que a gente chama de fronteira da Europa com a Ásia (e também da Europa com o Oriente Médio). Com uma localização tão privilegiada, não é de se estranhar que ao longo dos séculos ela tenha sido invadida por diferentes povos. Pela Armênia passaram os romanos, os persas, os mongóis, os otomanos e mais recentemente os russos, dentre outros povos dominadores. Mas foi no início do século passado, há quase 104 anos, que a diáspora armênia ganhou mais força. Foi quando ocorreu o Genocídio Armênio. Conta a história que durante um discurso aos comandantes do Exército Alemão dias antes de invadir a Polônia, Hitler teria dito o seguinte: “Afinal, quem fala hoje do extermínio dos armênios?” Verdade ou não, e apesar de o holocausto judeu não ter passado despercebido como ele esperava, a frase continua fazendo sentido. No dia 24 de abril de 2015 o início de um dos maiores genocídios do século passado completou 100 anos. O Genocídio Armênio é um tema praticamente ignorado pelos livros de História. E não só ignorado, mas também negado. A maioria dos países ainda hoje não reconhece o massacre de 1,5 milhão de armênios no que se acredita que tenha sido uma tentativa de exterminação do povo armênio pelos turcos. A Turquia nega que o genocídio existiu, diz que os números são exagerados e que a morte dos armênios aconteceu em consequência da Primeira Guerra Mundial. Cerca de 20 países, como França, Chile, Uruguai e Suécia, além de diversas organizações internacionais, reconhecem o genocídio. O Brasil não. Nem os Estados Unidos. E os descendentes da diáspora armênia espalhados pelo mundo continuam lutando até hoje pelo reconhecimento do crime praticado contra seu povo. A situação da Armênia não era fácil, já que ela estava espremida entre dois gigantes: os Impérios Otomano e Russo. Mas foi em 24 de abril de 1915, durante o governo do partido dos Jovens Turcos, que o maior massacre começou. Nessa data, cerca de 600 líderes armênios foram presos em Istambul e em seguida assassinados. A partir daí a perseguição ficou mais evidente. Vilarejos foram dizimados, pessoas foram torturadas, outras vendidas como escravas. Mas a maior taxa de mortalidade aconteceu durante as deportações. Os armênios foram obrigados a abandonar suas cidades, com a desculpa do avanço das tropas inimigas, e muitos morreram durante a marcha, seja de fome, sede ou pelas violências a que eram submetidos.” Para quem tiver curiosidade o filme “ A promessa” mostra um pouco o que foi isso e pode ser visto na Netflix
  6. Olá amigos, Isto é apenas um resumo, espero ter ajudado a quem busca tais informações. #### Informações importantes: • Companhia do Cruzeiro: Royal Caribbean • Leve dólares caso precise usar por emergência. (US$200) • Não compre nenhuma das moedas, o tempo de parada em cada lugar não compensa o cambio te ter Cash ao invés do cartão. • A maioria das cabines para 2, podem se tornar para 4, com as camas que descem do teto, ficando cada vez mais barato no total. • Cada pessoa por cabine pode levar 1 garrafa de espumante ou vinho. Levei 2 conforme dizia o site, mas como estávamos em 3 pessoas poderíamos ter entrado com 3 na mesma cabine conforme fomos informados na hora. • Não são cobrados o valor da "rolha" para toma-las no jantar "com hora marcada". • Bebidas inclusas no pacote básico são: Limonada, Chás gelados ou em sachê para fazer com água quente sempre disponível, café cafeinado e descafeinado, água e gelo. • Quanto antes você comprar a passagem poderá ganhar recompensas, no meu caso foram US$100 consumíveis. • Cada lugar tem um pacote turístico específico, como não pegamos nenhum não vou poder dar minha opinião, fizemos tudo sozinhos, mas aconselho a inserir os tours para os Fiordes na Noruega e Blue Lagoon, Glacier e Geisers na Islândia para facilitar os translados e tempo disponível. • Vale a pena ponderar que este é um cruzeiro onde 80% da tripulação tem mais de 70...75 anos e idade, e cerca de 70% são Americanos, e a outra parte era formada principalmente por Canadenses, espanhóis e italianos. • Leve Dramin, a travessia do mar da Noruega para Islândia pode ser bastante intensa, mesmo para um navio transatlântico. • Vale a pena ter em mente a licença poética de que o percurso é uma viagem transatlântica. • Fique espero para pegar cedo os tickets de Tenders gratuitos para as cidades que precisam de traslados onde o navio não encosta no porto. • Se possível, faça essa viagem em uma cabine com vista para o mar, Mesmo que seja escotilha, vale a pena. • Prepare-se para muitas noites de música, dança, festas e diversos eventos, além da melhor comida de navio (inclusa) que tive a oportunidade de experimentar. • Leve roupa de frio, de gala e de festa. • Embarque na Dinamarca: chegue pelo menos 2 dias antes, aproveite um pouco a cidade. Se for fazer bate e volta na Suécia (Vale a pena) separa um dia inteiro, vá de trem. • O bilhete integrado para usar o transporte público vale a pena se você estiver hospedado relativamente distante o centro, muito usual e fácil. • No dia do embarque verifique o horário de embarque, se esquecer de imprimir as etiquetas eles fazem uma cópia na hora. • Todos os portos de parada tem Wifi gratuito, normalmente logo após a saída do Navio. A velocidade costuma ser boa o suficiente para ver um vídeo no YouTube ou fazer chamadas pelo WhatsApp. • Nos dias que você ficar só navegando, (4 dias ao total) aproveite o navio, lave roupas, (eu lavo no quarto, com direito a varal e tudo, porque só uso praticamente dryfit pois normalmente carrego malas pequenas. • A internet custa em torno de 80R$ por dia a bordo. 1* Parada - Dinamarca / Skagen Cidade pequena. Desembarque diretamente no porto. No próprio Porto na saída no navio dá para alugar uma bike, 10 Euros, por 1 dia. Se você for no farol e no Bunker da 2* guerra mundial aconselho alugar, a ciclofaixa é boa e torna tudo mais fácil, mesmo se na volta você parar em alguma lojinha na calçada sempre existe um lugar para colocar as bikes. • Costuma ventar muito no Grenen (encontro das águas do Mar Báltico e Mar do Norte) Leve uma blusa corta vento. • Não visitamos as dunas, mas parecem ser um bom programa também. 2* Parada - Noruega - Stavanger Cidade média / Grande. Desembarque diretamente no porto. Não deixe de caminhas pela rua de casas coloridas, que formam a antiga vila viking e a Old City formada por quase 200 casinhas brancas de madeira. 3* Parada - Escócia / Lerwick (Shetland) Cidade de tamanho médio. Desembarque por meio de pequenos barcos que partem do Navio para o porto (Tender). A cidade de arquitetura medieval de pedra vale uma caminhada da orla até o The Knab seguindo pela costa até o monumento Broch of Clickimin, na volta passe no supermercado em frente a ele chamado Tesco caso queira comprar algum artigo de higiene faltante na mala, roupa, luva ou comprar produtos locais. 4* Parada - Islândia / Akureyri Cidade de tamanho médio. Desembarque diretamente no porto. Assim como nas paradas anteriores o centro fica super perto do desembarque. Vale a pena caminhar por ali até a igreja principal e o Jardim botânico. Existe 3 ônibus gratuitos que fazem um tour pela cidade, cada um leva você a um lugar diferente, eles partem da Rua Holfsbót (endereço Google: 65,6831356, -18,0899817) peguei o número 6 que deu uma volta boa pela cidade desci perto do museu de Akureyri e voltei andando pelo centro antigo sentido o Jardim botânico e por fim ao centro novamente. 5* Parada - Islândia / Reykjavik Cidade de tamanho médio/grande. Desembarque diretamente no porto. O Porto fica relativamente longe dos pontos turísticos e do centrinho da cidade. Do Porto parte um ônibus que custa 11$ Cada viagem. Se você não estiver afim de andar 4 km para ir ao centro da cidade terá de pagar para ir e pagar para voltar. Vale a pena ir a pé e voltar de ônibus, o caminho da orla é bonito e com ótimas paisagens (se não estiver chovendo). Se você não tem condicionamento físico, e acha que não consegue, acredite na experiência de poder ver as praias de pedra preta no caminho que é totalmente plano. Com algum esforço sim, mas dá pra fazer se NÃO estiver chovendo, para valer a pena o passeio. 4* Parada - Groenlândia / Prins Christian Sund Na verdade não é uma parada, o navio chega a Groenlândia e faz 1 dia de percurso por um largo braço de mar que adentra o continente, entre penhascos e icebergs, o tour que leva praticamente 1 dia inteiro, e dá direito até a um giro 360 graus do Navio inteiro em frente ao maior glaciar para todos apreciarem a vista de dentro do navio, é bom para ver (mesmo que não tão de perto) os glaciares caso você não tenha marcado nenhuma excursão. 5* Parada - Groenlândia / Qaqortoq Cidade pequena, Desembarque por meio de pequenos barcos que partem do Navio para o porto (Tender). Único Porto sem Wi-Fi. Alguns cafés próximos vendem Wi-Fi de 30 min. por 6 Euros. Ande a pé, faça uma rota que pegue um morro para tirar fotos lá de cima, (2,5 horas vimos tudo e tomamos um café). 6* Parada - Nova Scotia / Sydney Cidade de tamanho médio/grande. Desembarque diretamente no porto. O Porto fica próximo dos pontos turísticos e do centrinho da cidade. Possui lojas enormes de souvenires. 7* Parada - Nova Scotia / Halifax Cidade de tamanho Grande. Desembarque diretamente no porto. O Porto fica próximo dos pontos turísticos e do Waterfront bem estruturado com restaurantes e lojas. Vale a pena andar pela cidade e visitar os pontos turísticos históricos. 8* Estados unidos - Boston, Massachusetts O desembarque é feito a partir das 7h A.M. Existe uma "sugestão" de horário, (que em geral é seguido), dependendo da localização da sua cabine. Fique ao menos 2 dias na cidade, aproveite o centro histórico e a vida local. * Por que fazer? O custo beneficio para quem quer conhecer estes lugares, mesmo que tenhamos pouco tempo disponível em cada porto (em média de 8 a 12 horas) é o modo mais barato de se conhecer alguns dos países que a passagem, estadia e alimentação sairiam muito mais caras, já que café da manhã, almoço e janta estão inclusos no navio. Salvo exceções. A companhia a bordo é ótima, os serviços e atrações são excelentes e a gastronomia é incrível. * Porque não fazer? A tripulação e idosa, o que por um lado é bom se você não quer muita bagunça, ainda assim os velhinhos são um pouco sem noção, principalmente quanto a educação e comportamento. Ainda que seja um bom custo benefício, é um cruzeiro caro o suficiente para um bom mochilão pela Europa gastando €75 Euros por dia. Depende muito do que você tem intensão de ver e fazer, mas no final a experiencia destes 17 dias, valeram muito a pena. Abraços, Algumas fotos:
  7. Oi pessoal estou em planos de da uma volta no mundo de carona e com mochilão queria saber os primeiros países q eu deveria começar a minha viagem
  8. Salve galera, é um prazer sentar para abrir meu primeiro tópico no site, é o começo de uma longa jornada! Será um prazer regar esta jornada com trocas das mais variadas. Estou começando a elaborar um roteiro para uma viajem de aproximadamente 1 ano e meio a 2 anos. A ideia é pegar um voo de SP para Portugal - onde tenho uma base para ficar sem custo, de Portugal cair pro Marrocos, e dali em diante a proposta seria fazer toda a viajem por terra. Digamos que a "ida" tem como objetivo o percurso Marrocos > Vietnam, com foco no Marrocos, Egito, Israel, Índia, Tailândia e Vietnam, e a "volta" tem como objetivo pegar a ferrovia transiberiana e chegar em Portugal, com foco na China e Russia, depois passando por Berlin, Paris, Espanha e Portugal - lugares onde eu tenho bases de apoio. Entre as pesquisas que iniciei sobre este longo percurso, sobre os países, condições e possibilidades, abro esse tópico para uma primeira e grande dúvida, e com certeza não será a última. Aí vai: alguém já fez, ouviu, pesquisou, tentou ou sabe de informações reais e atuais em relação a fazer o percurso Marrocos > Egito por terra passando pela Argélia e Líbia? Sugestões de outras rotas possíveis são bem vindas. Espero poder desenvolver um ambiente de troca e enriquecimento de informações, reitero o prazer de abrir este tópico e desde já agradeço a todos pela parceria! Grande Abraço! Vitor
  9. Essa viagem foi possível graças a uma promoção anunciada pelo Melhores Destinos, onde as passagens de ida e volta de Guarulhos a Tel Aviv custaram a bagatela de 1040 reais por pessoa! Na verdade, não foi um mochilão propriamente dito, pois levei minha mãe que quis ficar em hotéis e com carro alugado, mas pela escassez de informação sobre os países do Cáucaso, achei que seria interessante deixar meu relato. Esse é um resumo do que constará em breve em meu blog de viagem Rediscovering the World. Dia 1 Ao chegarmos no aeroporto de Guarulhos vindo de Floripa, eu e minha mãe pudemos aproveitar meu cartão de crédito MasterCard Smiles Platinum para termos acesso à sala VIP. Lá comemos e bebemos à vontade, até o embarque no avião grande da Ethiopian Airlines, rumo à conexão em Adis Abeba. O voo de 11,5 horas contou com refeições e entretenimento decentes. Como nosso voo seguinte seria apenas na tarde do dia seguinte, ao pousar, tivemos que encarar mais duas horas na fila da imigração temporária para recebermos os vouchers; estes, dão direito a hospedagem, transporte e refeições gratuitas. Nos colocaram no hotel Blue Sky, um lugar de qualidade duvidosa como a média etíope, e com água fria no chuveiro. Para incrementar o jantar básico que é oferecido aos ocidentais, pedi uma "injera", que é uma massa feita do grão "teff", na qual se envolve a comida com o uso das mãos. Dia 2 Dormi bem pouco, graças ao jet lag. Antes das 8, já tomamos o café da manhã. Depois, trocamos euros por birr (32 pra cada) na recepção do hotel. Sob leve chuva, paramos um táxi na rua para nos levar por 100 birr até a estação de trem. É um sistema elétrico moderno e inovador na África, tendo sigo erguido pelos chineses há alguns anos. Custa apenas de 2 a 6 birr, então fica cheio. Descemos na praça Meskel, onde há dois anos estive na comemoração do ano etíope. Seguimos em direção norte, na companhia de um nativo que foi conversando em inglês com a gente. Passamos por uns prédios governamentais e áreas verdes. Em seguida, compramos um souvenir. Retornamos sozinhos pelo centro, que deixou minha mãe, novata na África, bem ressabiada. Caminhar com tantos olhos desconfiados não foi agradável, então logo pegamos o trem de volta. Aproveitamos o almoço gratuito no hotel. Logo depois, foi a hora de enfrentarmos as checagens de segurança infinitas do aeroporto de Adis Abeba. Voamos a Israel de Ethiopian. Só que dessa vez, sem telas de vídeo individuais. Mas não fez diferença, pois eu capotei no voo de tanto sono. Mais além, descemos no aeroporto moderno de Tel Aviv. Ao procurar o transporte público, percebi que cometi um engano feio: não lembrei que sexta à noite já era "shabbat", o dia sagrado dos judeus, onde quase tudo fecha. Se fôssemos ficar em Tel Aviv ainda conseguiríamos pegar um "sherut" (van) até lá, mas acabei optando por uma hospedagem caseira bem cara, mas próxima do aeroporto, já que retornaríamos no dia seguinte. Sabe quanto custaria um táxi só de ida até Or Yehuda, 16 km distante? Uns 150 shekel (cerca de 170 reais)! E para alugar um carro na hora sairia ainda mais caro. Enquanto trocamos dinheiro num câmbio desfavorável e comíamos alguma coisa, tive a sorte de ver que existem táxis com tarifa reduzida pré-fixada no segundo andar. No final, saiu pela metade do preço. Passamos a noite no House on the Road, uma casa só pra gente. Qualidade decente, mas pelo preço abusivo, poderia ter sido melhor. Dia 3 Dormimos bem. No resto da manhã, caminhamos nas quadras ao redor para conhecer o bairro. É limpo, tranquilo e florido, mas os israelenses não são simpáticos. O sol de 30 graus impediu que continuássemos explorando, então pegamos um táxi e voltamos ao aeroporto, passando por uma infinidade de controles de segurança. Voamos com a Alitalia para Moscou, com uma escala de algumas horas em Roma. Peguei esses trechos com 20 mil milhas Smiles por pessoa. No caro aeroporto, só comi uma pizza (10 euros). No resto do tempo, usei o wi-fi liberado. Dia 4 Desembarcamos no aeroporto Sheremetievo pelas 4 h, com o dia quase nascendo. Passamos a imigração rapidamente e pegamos o ônibus noturno até a estação de Kitay-Gorod (55 rublos ~ 3,3 reais). No caminho, fiquei surpreso com o tamanho dos prédios, principalmente residenciais. Na chegada, caminhamos ao hotel CityComfort Kitay-Gorod. A suíte pra 2 pessoas com 3 diárias custou 11250 rublos. Quarto bom, mas internet ruim. Para não perder o dia, botei o despertador para tocar às 12 h. Como minha mãe não estava se sentindo bem, saí sozinho. Peguei o metrô (55 rublos por vez) até o Centro Pan-Russo de Exposições. Estava cheio de gente bonita nesse domingo lindo de sol e temperaturas agradáveis. É uma área enorme, cheia de construções suntuosas, até mesmo com ouro, além de muitos museus, aquário e áreas verdes. Caminhei bastante ao redor, mas visitei por dentro só o Centro de Cosmonáutica e Aviação (500 rublos). Há bastante informação (parcialmente em inglês), além de representações e até mesmo equipamentos e naves originais do programa espacial russo. Bem interessante. Almocei e jantei na praça de alimentação de um centro comercial. Pedi um prato com salada, purê de batata e uma carne que parecia hambúrguer por 230 rublos na primeira refeição e um "kebab" russo por 190 rublos na segunda. Entender o russo está sendo um desafio. Ler algumas coisas em alfabeto cirílico até que consigo, graças ao Duolingo, mas ouvir e falar tá bem complicado. E pela minha aparência eles assumem que sou russo e já vem falando comigo nesse idioma diferente. À noite, quando seguia pra praça Vermelha, duas coisas ruins aconteceram. Minha câmera emperrou o obturador e parou de funcionar, e a tal praça estava fechada para uma parada militar que ocorreria na semana seguinte. Assim, só pude admirar à distância a parte mais turística de Moscou, que conta com a fortificação do Kremlin, a catedral de São Basílio, de arquitetura única no mundo, bem como diversas outras edificações. Dia 5 Para resolver a questão da câmera, localizei a Pixel24, uma loja de câmeras com preço bom. Fui até lá de metrô, conhecendo algumas das belas estações decoradas. Em seguida, eu e minha mãe visitamos o centro cultural de Izmaylovo. É uma área turística entre construções de arquitetura diferente, contando com souvenires, lanchonetes e museus, como o da vodka. Almoçamos espetos de frango e vegetais por uma graninha (1500 rublos), tomando "kvass" (100 rublos), que é uma bebida alcoólica fraca fermentada de pão, e cerveja (200 rublos). Posteriormente, sempre de metrô, atravessamos ao outro lado para conhecer o convento de Novodevichy, patrimônio da UNESCO. Normalmente custa 300 rublos, mas como estava todo em reforma, entramos de graça. Ao lado, fica um cemitério de pessoas importantes, que também custa 300 rublos. Só depois de entrarmos, descobrimos que ali ficava um cemitério e não o tal convento. Entre diversas lápides e árvores, vimos as tumbas de Gorbachev, Yeltsin, Trotski, Kruschev, entre outros. Ponto seguinte: rua Arbat. Antes, porém, entramos num supermercado para comprar uns mantimentos. Mais caro do que eu esperava. Essa rua pedestre é cheia de gente, lembrancinhas e artistas de rua. O longo caminho nos levou até a enorme catedral do Cristo Salvador, às margens do rio Moscou. Caminhamos mais um tanto até a praça Vermelha novamente, e de lá pro hotel. Dia 6 Metrô até a estação Paveletskaya, e de lá, o trem Aeroexpress (500 rublos pra 1 pessoa ou 850 pra 2). Desembarcamos no aeroporto Domodedovo 45 minutos depois. Minha passagem aérea, sem bagagem, custou 5350 rublos. Lá, gastamos os últimos 560 rublos num combo do Burger King. Enfim, partimos de S7, sem entretenimento, mas com um lanche. A entrada sem visto fluiu sem problemas. Trocamos euros por dram na cotação de 1 pra 529, só que depois tivemos que esperar um tempão pro atendente da Alamo trazer ao aeroporto o Kia Rio que alugamos. Como o veículo era automático, teríamos que cruzar uma fronteira e ainda devolver o carro em outro país, o aluguel para 14 diárias custou 723 dólares. Se você acha o alfabeto cirílico complicado, precisa ver o armênio. Nem tentei decorar. Melhor saber um pouco de russo quando vier pra cá, pois o inglês dos locais não é tão bom. Estava um calor danado quando deixamos o terminal em direção às igrejas de Vagharshapat. Visitamos 3 das que, em conjunto, são patrimônios da humanidade. De pedra, são todas bem antigas, sendo que a principal da Armênia, chamada Etchmiadzin, é a catedral mais antiga do mundo (ano 301). Ao redor dela fica um complexo eclesiástico. Não se paga pra entrar em nenhuma. Com o sol se pondo, pegamos a estrada remendada e cheia de radares até Erevan, a capital armena de 1 milhão de habitantes. Deixamos o carro numa viela e fizemos check-in no Holiday Hotel & Hostel (34200 dram pra 2 diárias numa suíte de 2 pessoas com café), que deixou um pouco a desejar. A pé, demos uma bela volta no centro, movimentado até tarde. Tomamos milk-shakes de frutas silvestres (900 dram cada), enquanto passeávamos pelo chique calçadão de Northern Avenue. Mais além, vimos um espetáculo gratuito digno de rivalizar com o de Dubai, e bem mais longo: o show das águas da raça da República de Erevan. São várias cores, amplitudes e formatos, embalados por músicas famosas e nacionais, durante 2 horas! Pena que não sabíamos que durava tanto. Com o fim às 23 h, comi o salgado "khachapuri" (450 dram) e tomei uma cerveja local (600 dram) no restaurante típico Karas. Dia 7 O café da manhã até que é incorpado. Depois dele, pegamos o carro para visitar o museu do Genocídio Armênio. Gratuito, conta a terrível história do massacre de cerca de 1,5 milhões dessa etnia por meio dos turcos, sobretudo em razão da diferença religiosa (cristão x muçulmano). Não tem como não deixar uma lágrima escorrer pelo lado do olho. Posteriormente, entramos no museu do sítio arqueológico de Erebuni, a antiga capital da Armênia, que deu origem a Erevan. O museu mostra alguns artefatos do reino antigo que ocupava essas terras há alguns milênios. Já o sítio, no alto de uma colina, não é tão interessante, mas a vista 360º de cima sim. A entrada para ambos custa mil dram. Almocei quase ao lado, optando por 2 "kebabs" de frango e salada por 2600 dram. De barriga cheia e com o sol fritando a 37 graus, dirigi algumas dezenas de km morro acima até Garni. Um templo a Mitra ergue-se na beira de uma garganta, famosa por suas colunas basálticas poligonais. Entrada de 1500 dram. Um pouco adiante e acima, jaz o monastério de Geghard. Cravado no topo do morro, ali fica uma igreja e no passado já moraram religiosos em cavernas nas rochas, ainda visíveis. Grátis. Sobrevivendo aos motoristas barbeiros e já de volta a Erevan, demos uma volta no jardim botânico, que não é grandes coisas. Custa 300 dram. À noite, passeei pelo complexo artístico da cascata e assisti novamente às fontes, admirando um pouco mais enquanto tomava um milk-shake de banana com Nutella (1200 dram = AMD). Dia 8 Antes de deixar Erevan rumo ao sul, demos uma olhadela e uma compradinha no grande mercado aberto de artesanatos Vernissage. Em seguida, centenas de quilômetros em estradas asfaltadas, mas não tão boas, subindo em altitude pela estepe árida. Primeira parada em Khor Virap, um monastério que fica bem em frente ao lendário monte Ararat, que dizem ser onde a arca de Noé encalhou. Agora é parte do território turco. Deixando para trás a região mais seca, almoçamos no vilarejo de Areni. No bom restaurante Arpeni Tavern, pedimos salada grega (1800 AMD), vinho de romã (400 AMD), "kebab" bovino (1000 AMD) e "hachar" (parente do trigo) com cogumelos (1300 AMD). Esperamos um bocado, mas valeu a pena. Mais à frente fica a caverna Areni-1, onde foram encontrados o cérebro, o sapato e a adega mais antiga do mundo, essa última de cerca de 6100 anos! Paga-se mil dram pra entrar, mas só se consegue ver os recipientes de vinho e as escavações. Desviando um pouco da rota, entramos no cânion Noravank. Vegetado e cênico, leva ao monastério de mesmo nome. Muito além, quase no pôr do sol, e já descendo numa estrada melhor, paramos em Zorats Karer, a Stonehenge da Armênia. É basicamente um circuito de pedras pontudas. Logo mais, ingressamos em Goris, uma pequena cidade entre montanhas. Nos hospedamos no hotel Christy. Por 18 mil, ficamos com uma suíte grande e café da manhã. Jantamos lá mesmo, um banquete típico digno, mas bem caro: 9 mil! Dia 9 O café, incluso, foi bem mais ou menos. Pegamos o carro para chegar nas rochas de Goris, cujas cavernas eram habitadas até os anos 60! Sem mais combustível no carro, e devido à impossibilidade de pagar com cartão de crédito, precisamos sacar dinheiro num caixa eletrônico. Depois de resolvida a questão, começamos a voltar o caminho. Paramos na bonita cachoeira Shaki. Um pouco além, entramos numa outra estrada rumo ao norte. Subimos a passagem de montanha Selim em ziguezague. Em seu topo, funcionava um caravançarai, tipo de hospedagem antiga para mercadores viajantes e seus animais de transporte. Ao descer o lado oposto, avistamos o enorme e cênico lago Sevan. Antes de chegar ao mesmo, todavia, estacionamos no restaurante Khrchit. Comemos dois deliciosos peixes (2 mil drama cada) e salada (mil dram). Adiante, ainda vi o famoso cemitério Noratus, que comporta um monte de "khachkars", lápides com cruz esculpidas desde o século 9, um símbolo da Armênia. Seguimos pelo litoral, parando com certa frequência para fotografar a paisagem interessante, bem como seus mosteiros Haynavank e Sevanavank. Esse último fica num balneário turístico, mas a praia de rio não é legal. Com o sol baixo, atravessamos um túnel. Na saída, presenciamos a primeira floresta no país. Essa área é a do parque nacional Dilijan. Como já estava escuro, só deu tempo de chegar à requintada hospedagem no meio de um morro, a Casanova Inn. Pagamos 20,5 mil dram por uma suíte e café. Antes de dormir, desci à estrada principal da cidade para arranjar algo barato pra comer. Achei um "kebab" por 800 dram. Dia 10 Melhor café da manhã até então. Deu pra sair de barriga cheia com todos os salgados e doces. Visitamos 3 conjuntos religiosos nesse dia. O primeiro foi o mosteiro de Haghartsin. Fica situado em meio às florestas do parque nacional, então a paisagem é bacana. Há algumas ruínas a mais que os outros. Em sequência, pegamos a estrada que leva até a fronteira com a Geórgia. A segunda foi a igreja Odzun. Ela fica acima de uma chapada bem alta, e começou a ser erguida no século 5. O terceiro, Sanahin, é um patrimônio da UNESCO. Por um acaso, encontramos uma brasileira filha de armênio lá. Já do outro lado do morro, uma de suas características é a quantidade de túmulos usados como piso. Continuamos à beira de um rio, numa estrada esburacada por vilarejos velhos, até achar uma lanchonete para almoçar "kebab" (700 cada). Chegamos à fronteira no meio da tarde, levando cerca de uma hora para encarar todos procedimentos, incluindo o seguro obrigatório de carro de 30 lari pra 2 semanas. Na pista contrária, no entanto, a fila se arrastava por dezenas de quilômetros! Deu até pena. Na fronteira o câmbio estava bem desfavorável, mas um pouco adiante conseguimos trocar 1 euro por 3,23 lari, praticamente a cotação oficial. Enchemos o tanque e partimos para Tbilisi, achando que tínhamos nos livrado dos motoristas imprudentes da Armênia, que estão entre os piores que já vi. Ledo engano, na Geórgia são iguais - só não há tantos Lada. Ficamos na hospedagem Heyvany, fora do centro. Por 56 lari (=GEL) a noite, já fomos recebidos com um ótimo vinho georgiano tipo Saperavi - uma das 525 variedades do país! Dia 11 Café da manhã aceitável. Depois disso, guiei até o morro onde fica a igreja Jvari, que pertence ao conjunto de Mtskheta, antiga capital da Geórgia, agora patrimônio da humanidade. Muitos turistas estavam no local, que tem uma vista bacana. Hora de pegar a autoestrada. Ficamos impressionados com a diferença no desenvolvimento do país em relação às Armênia, nem parece que são vizinhos. Tarde, paramos para almoçar num restaurante movimentado na beira da estrada, o Antre Batono. Apesar de cheio, fomos servidos bem rápido. Pedimos um "pkhali" (10 GEL), que é uma salada triturada de espinafre, berinjela, repolho, feijão e beterraba, temperada com um molho de nozes, vinagre, cebola, alho e ervas. Não apreciei muito. Acompanhando, truta (6 GEL), porco (10 GEL), e salada normal (7 GEL). A estrada piorou em seguida, pois adentrou as cidades. No final da tarde, uma chuva surgiu e deixou a visibilidade bem ruim, pois o limpador de parabrisa não funcionava direito. Quatrocentos quilômetros depois, já escurecendo, chegamos no trânsito intenso de Batumi, no mar Negro. Estacionei o carro na rua, fiz o check-in no hotel Argo (105 lari) e saí para explorar a pé. Tirando alguns prédios históricos, visitei a Piazza, onde tomei um milk-shake por 7 lari GEL. Continuei caminhando aleatoriamente, até que ouvi um som distante no parque que fica em frente ao mar. Acabei descobrindo um festival de música e bebida (Batumi Beer Fest). Lá conversei com uns locais, provei o salgado recheado "khinkali" (6 GEL), o destilado de uva "chacha" (5 GEL) e uma cerveja (4 GEL), enquanto curtia o rock georgiano. Passado o tempo, voltei pelo parque costeiro cheio de atrações, onde muita gente ainda se encontrava naquele domingo à noite, e regressei ao hotel. Dia 12 Passeamos novamente pelas ruas de dia. Estavam mais vazias que à noite. Mas com a luz pudemos apreciar a arquitetura urbana mista de Batumi. Entramos no museu de arqueologia (3 GEL). Apresenta diversos artefatos da região de Adjara. Compramos uns salgados para almoçar e tocamos pro sítio arqueológico da fortaleza de Gonio-Apsaras (10 GEL), que passou de mão entre romanos, bizantinos e otomanos. A muralha externa está quase intacta, enquanto que seu interior apresenta as escavações e o resultado delas em uma sala no interior. Outra coisa legal é que há alguns equipamentos a mostra e você pode vesti-los. No dia seguinte haveria uma feira medieval ali. O jardim botânico foi o passo final. Já fora de Batumi, custa 15 GEL para entrar em sua área grande. Um porém é que ele fica em uma encosta, então é necessário força nas pernas pra conhecer tudo. Há jardins temáticos de várias partes do mundo. Foi o melhor que vi nessa viagem. Antes de escurecer, conduzi o carro em direção norte até Zugdidi. O caminho rural incluiu tudo quanto é animal doméstico cruzando a pista. As vacas ficam paradas e soltas até mesmo em estradas movimentadas nesse país. Com o fim do dia, chegamos ao suposto hotel 5 estrelas Zugdidi Bookhouse (140 GEL). Dentro do que parecia ser uma escola, recepcionistas que não falavam nada de inglês (ao contrário da maioria em outras cidades) nos receberam. Depois de muita enrolação, ficamos num quarto nos fundos do prédio, onde não havia nenhum outro hóspede, aparentemente. De 5 estrelas não tinha nada. Dia 13 Depois do café, subimos a serra em direção à região da Suanécia. Logo de cara, a estrada ondulosa passa pelo reservatório do rio Enguri, num tom de azul lindo. Assim que o deixa, no entanto, a cor fica cinzenta e o rio agitado. Vimos muitos cicloviajantes nos dias anteriores da Geórgia, e na serra não foi diferente. Foram algumas horas lentas de sobe e desce, até ver alguns picos com neve ao chegar perto de Mestia. Outra coisa notável dessa cidadezinha montanhosa é a quantidade de torres defensivas erguidas e ainda de pé, uma mostra de quão violenta era a região no passado. Nos hospedamos no hotel Riverside (80 GEL), que como o nome sugere, fica ao lado do turbulento rio. Até que é confortável a hospedagem, mas o chuveiro é o pior que usamos nessa viagem. Seguindo uma dica, almoçamos no restaurante Nikala: cerveja (5 GEL), "ostri" de gado (7 GEL), "odjakhuri" de frango (10 GEL), salada (7 GEL). Pedir salada está sendo essencial, pois as carnes vêm meio secas. Depois da digestão, parti pra trilha que leva à geleira de Chalaadi. O caminho até a ponte do início é de estrada de chão, toda empoeirada com os caminhões que estão operando na obra de uma hidrelétrica. Já na trilha em si, eu e mais uns quantos atravessamos uma pequena floresta de pinheiros até a beira do rio, subindo. Depois, o caminho passa por cima das pedras da morena da geleira. Uma hora depois, enquanto os demais turistas ficaram no nível inferior da geleira, onde pouco gelo está exposto, eu subi pelas pedras soltas até mais próximo dela, num local arriscado. Dei uma conferida numa abertura de caverna de gelo e desci, pois o gelo em constante derretimento movia as pedras para baixo. À distância, vi uma pedra enorme desabando sobre um local onde eu passei anteriormente. Dito e feito. Ao anoitecer, visitamos o centro, onde as construções são de pedra e madeira. Como minha mãe estava com vontade, jantamos pizza no restaurante Sunseti. Com bebidas e mais uma salada, nos custou 30 GEL. Dia 14 Desde que entrei na Geórgia, meu estômago não vai bem. E não foi nesse dia que melhorei. Ainda assim, tomei um café da manhã substancial no hotel. Depois, passamos em frente a uma igreja antiga (Laghami) para uma foto, e nos dirigimos ao principal museu de Mestia. É o histórico e etnográfico Svaneti Museum, que possui muitas peças sobre a região. Descemos a serra em seguida. Brava parada para um hambúrguer no McDonald's de Zugdidi, antes de continuar até próximo a Kutaisi. Com um desvio forçado na estrada, chegamos apenas quase no final da tarde numa atração turística lotada, a caverna Prometheus. São 23 GEL para visitar a pé 1,4 km, apenas uma parte da longa caverna. A cavidade é iluminada e cheia de espeleotemas, mas em compensação a guia não explica nada e a multidão de pessoas de cada grupo (o nosso tinha umas 50) faz com que fique difícil sacar boas fotos. No caminho a Kutaisi na saída, entrei no sanatório abandonado de Tskaltubo. É horripilante a destruição lá dentro. Fico imaginando como seria à noite. Para jantar, estacionamos na praça central, onde há um belo chafariz. O restaurante, Baraqa, nos serviu rápido um prato de carne e também "khinkali" de queijo, a 80 centavos de lari cada. O limpo hotel onde passamos a noite, o Green Town (108 GEL), fica ao lado de uma baita igreja. A catedral de Bagrati, iluminada à noite, foi construída no século 11. Dia 15 Café da manhã reforçado. A pé, regressamos à igreja próxima. Dessa vez, estava aberta, mas por dentro não tinha nada de mais. Do contrário, o mosteiro de Gelati, onde fomos em seguida, era tão interessante por fora quanto em seu interior, cheio de afrescos originais. É um patrimônio da UNESCO. No centro de Kutaisi, a terceira maior cidade georgiana, entramos no mercado de alimentos, mas não compramos nada. Parada seguinte a algumas dezenas de km, no pilar de Katskhi. É uma igrejinha isolada no alto de uma torre calcária de cerca de 30 metros, impressionante. Mais um caminho à frente, Chiatura, um resquício dos tempos soviéticos. A principal atração são as jaulas metálicas enferrujadas, digo, teleféricos, construídos em 1954, que até ano passado ainda estavam em operação entre os diversos morros da pequena cidade. Almoçamos do lado da estação principal, no restaurante meio escondido Newland. A decoração é refinada, mas demoraram tanto pra servir que até tirei um cochilo. Pedimos uma mistura de cogumelo (6 GEL), salada grega (6 GEL) e "odjakhuri" de porco (6 GEL). Na saída da cidade para a autoestrada, o GPS acabou nos levando a uma estrada rural precária, onde quase atolei o carro e rachei ele por baixo. Ao final da tarde, chegamos a Gori, a cidade natal de Stalin. Só deu tempo de eu subir na fortaleza, que é um mirante gratuito, e caminhar num parque de diversões local, que tem um infeliz urso numa jaula. Aproveitei um pouco da piscina do hotel Royal "4 estrelas", antes de me enclausurar em nosso quarto privado com nada menos que 5 camas (117 GEL). Dia 16 Já com o estômago renovado, tomei o café da manhã à vontade. Como as atrações só abriam às 10 h, subimos antes de carro no mirante da igreja Goridjvari. Ao abrir dos portões de Uplistsikhe (7 GEL), entramos antes dos bandos de turistas. Essas são as ruínas de uma cidade moldada no interior de um morro da Idade do Bronze à Idade Média, quando os mongóis a destruíram. Novamente no centro de Gori, por 15 GEL cada, adentramos o museu dedicado a Joseph Stalin, o segundo líder mais sanguinário do mundo - só que o espaço não faz qualquer menção às suas atrocidades… Há apenas um bando de fotos, textos, artigos pessoais, além de um vagão de trem e de sua primeira casa. Almoçamos já na rodovia em direção ao norte. Natakhtris Vely foi a escolha refrigerada. Rapidamente paramos para uma foto na represa Zhinvali e na fortaleza Ananuri. Morro acima, atravessamos de Gudauri a Stepantsminda, uma área de incrível beleza cênica, graças a suas montanhas preservadas. Dois destaques são o monumento à amizade entre Rússia e Geórgia, além do passo de Djvari, com suas águas sulfurosas e depósitos de calcário. Antes de chegarmos à fronteira russa, regressamos a Gudauri com o tanque de combustível vazio. Com 10 GEL, pedi um "khachapuri imeruli" (massa com queijo típico) para jantar, no estiloso hotel onde nos hospedamos por 110 GEL (Good Inn). Veio mais do que pude comer. Dia 17 A noite estava fresca. Comemos uns doces no café da manhã. Às 10 horas eu já estava na fila do teleférico da estação de Gudauri. Mas ela levou quase outra hora para abrir. Paguei 30 GEL para a ida e volta. Durante o verão, apenas 4 gôndolas estão em operação, sendo que cada segmento leva 15 minutos. Foi bem bacana o passeio, pois vi paisagens lindas de dentro das cabines ou nas estações, como picos nevados, montanhas coloridas e cachoeiras. O vento lá em cima era forte. Ao descer, fomos almoçar a caminho de volta. Paramos no restaurante Mleta, pedindo um prato de cogumelos com batatas + 5 "khinkalis" de carne + salada por apenas 19 GEL. Pouco mais de uma hora depois, chegamos à capital. Como fazia tenebrosos 37 °C, fomos para um ambiente refrigerado, no shopping Tbilisi. Cheio de lojas de roupas e de brinquedos, além de um Carrefour completíssimo. Ao anoitecer, voltamos ao hotel Heyvany, onde passamos a primeira noite na Geórgia - só que sem vinho grátis e num beliche dessa vez, já que mudamos de itinerário na última hora. Dia 18 Como usual, às 10 horas já estávamos na porta de uma atração, que demorou um pouco pra abrir. Foi o museu etnológico a céu aberto, onde várias casas de regiões distintas do país foram trazidas para representar como o povo vivia. A entrada custa somente 5 lari e inclui a explicação em inglês de cada casa. Deixamos a mala no hotel seguinte e partimos pro museu nacional da Geórgia. Esse custa 15 GEL e inclui exposições sobre a biodiversidade, arqueologia, antropologia e uma sessão sobre a temida ocupação soviética. Comi um salgado de almoço e segui a caminhar por horas a fio no centro histórico de Tbilisi. A arquitetura é o que mais chama a atenção. Há bastante coisa pra ver. À minha mãe também interessou as lojas de souvenir. Ao retirar o carro, descobri que pra estacionar nas maiores cidades é necessário comprar um passe - levei uma multa, mas ainda bem que era de apenas 10 GEL. O problema foi entender o que estava escrito e onde pagar, já que ninguém sabia direito. Só retornamos ao hotel Lowell (190 GEL pra 2 noites) à noite. Dia 19 Café sequencial interessante, incluiu até o "matsoni", iogurte azedo georgiano, que fica delicioso misturado com geléia de fruta. Tentamos chegar de carro no jardim botânico, mas como não tivemos sucesso, pegamos o teleférico até lá. O cartão custa 2 GEL e pode ser devolvido; já a passagem, 2,5 GEL cada trecho. Enquanto minha mãe caminhava pela área turística da fortaleza de Narikala, eu entrei no jardim. Esse também fica numa encosta, e conta com um tanto de floresta. Depois de apreciar a vista, retomamos a direção. Fomos até o shopping aberto East Point, onde almoçamos pizza. De sobremesa num quiosque, um dos sorvetes mais baratos que já provei: 3 bolas na casquinha por apenas 3,5 GEL. Contornamos o grande reservatório chamado de mar de Tbilisi. No lado norte, pessoas se banhavam na praia, enquanto nós subimos ao monumento gigantesco "Crônicas da Geórgia". De volta ao centro, deixamos o carro no estacionamento e passeamos pelo mercado de pulgas em Dry Bridge. Há souvenires interessantes, junto com várias velharias. Posteriormente, andamos pelo cânion onde ficam os banhos sulfurosos e as ruínas. Lá perto, lanchamos com uma vista do movimento das ruas, no restaurante Machakhela-Samikitno. Uma cerveja de meio litro saiu por 4 GEL e cada "acharuli" de cogumelo 6,5. Dia 20 Acordamos mais cedo para devolver o carro no aeroporto, onde a locadora quase nos deixou na mão. Mais além, passamos pela imigração rapidamente e embarcamos rumo a Baku, capital do Azerbaijão. O voo foi pela companhia Azerbaijan Airlines, ao custo de 70 euros para cada um. Apesar de curto, contou com um sanduíche. No desembarque, apresentamos o visto eletrônico emitido por 23 dólares. Em seguida, retiramos um Hyundai Accent automático alugado na Avis (5 diárias por 140 dólares) e caímos nas terras azeris, cercadas por cavalos de pau em terra e plataformas marítimas, numa busca incessante por petróleo. Sob sol forte, primeira visita dedicada ao templo do fogo, que serviu a hindus e zoroastrianistas no passado. Ingresso de 4 manat (1 = 2,4 reais). O segundo ponto de parada também é ligado ao fogo. Yanardag é uma falha no solo desértico onde escapa gás natural. Há mais de 70 anos, desde que alguém acendeu sem querer, queima sem interrupção. Aqui a entrada custa 9 manat, mas pode ser combinada com a da outra atração por 11. Fizemos compras num supermercado normal e passamos pelo lago salgado Masazir, antes de parar na Heydar, uma mesquita enorme, nova e monocromática. Pena que não pudemos ver seu interior de mármore. Com o céu ficando roxo ao se pôr, chegamos ao hotel 4 estrelas Mavi Dalga. Ficamos com dois quartos por 90 manat no total. Antes de nos retirarmos, lavamos os pés na praia própria do hotel, de frente pro mar Cáspio. Ainda pedi um "kebab" pra janta (7 manat), onde fui devorado pelos mosquitos. Já deu pra perceber que aqui o russo, junto com o próximo turco, é mais falado que o idioma inglês. Dia 21 Café básico, mas moscas por todos os lados. Deixamos o hotel rumo ao Gobustão. Nessa área ficam vulcões de lama e uma área protegida de arte rupestre. Para chegar à primeira parte, pagamos 20 manat para um taxista clandestino de Lada, que ficou sem gasolina no meio do caminho. Passado o aperto pela estrada de barro, subimos no pico com algumas poças borbulhando lama fria na paisagem desoladora. Para visitar o museu moderno e os petroglifos de verdade, é preciso pagar 10 manat por pessoa. Esse é um patrimônio da humanidade. Almoçamos alguns km adiante na autoestrada. O restaurante, nomeado Qedir Kum, estava cheio. Pedimos um gorduroso e saboroso prato de carneiro com vegetais no "saj" por 20 manat, mais complementos. O caminho a seguir foi bastante monótono: duzentos e quarenta quilômetros de linha reta por um semi-deserto quente. No final da tarde, descemos no centro de Ganja. Sem relação com o apelido da maconha, é a segunda maior cidade do Azerbaijão. Caminhamos ao redor das praças com prédios antigos bonitos, além de virmos a casa feita com garrafas. Jantamos "kebab" no Ganja Mall e, já à noite, entramos no hotel Deluxe, um 4 estrelas de verdade. Por 80 manat, ficamos com um quarto bem grande. Dia 22 O café da manhã foi um buffet variado. Com muitas das ruas bloqueadas, deu certo trabalho rumar de Ganja ao parque nacional Göygöl, mas um tempo depois de subir uns morros, lá chegamos. São basicamente lagos cercados por floresta temperada. Custa 2,5 manat de entrada + 2 pra ir e vir de van até o pitoresco lago Maragöl, onde se pode caminhar ao redor, o que fez valer a visita. Breves horas depois, partimos para o norte. Passando pela hidrelétrica de Mingachevir, chegamos à estrada em obras que nos levou pelas montanhas até a pequena Shaki. Antes de conhecer a dita cuja, fomos um pouco adiante na vila Kish, onde adentramos um templo cristão (4 manat). Ali ficam os achados arqueológicos da região que era chamada de Albânia do Cáucaso. Com um "kebab" na mão, saí a explorar as ruas e construções de pedra de Shaki. Uma das edificações antigas era um caravançarai, atualmente um hotel, mas que mantém a estrutura e é aberto aos turistas. Outro que conheci foi o palácio de inverno (5 manat), uma das residências dos "khans", soberanos persas dos séculos passados. A mobília interna é quase ausente, mas os detalhes arquitetônicos são impressionantes. Mais impressionante é o complexo onde fica o palácio principal Shaki Khan (5 manat). Tanto que foi nomeado patrimônio da humanidade, junto com o centro da cidade. Chegamos lá com o sol se pondo, mas o guarda abriu clandestinamente para nós vermos. Pena que fotos no interior não são permitidas. Depois da visita, fizemos check-in no hotel 4 estrelas MinAli. A construção de pedra é do século 19, mas bem que o quarto de 95 manat poderia ter um frigobar. Fomos dormir ao som da MTV do Azerbaijão. Dia 23 Outro buffet bem bom de café da manhã. Pegamos a estrada, mais cênica dessa vez. Por pouco tempo, paramos em Gabala, a cidade mais antiga do país. Antigos mesmos eram os carros dos moradores. Depois, deixamos a rodovia em direção ao vilarejo elevado de Lahic. A estrada que cerca essa vila, com formações geológicas, é bela e traiçoeira. Já o povoado, é de pedra e famoso pelos artesanatos com materiais como o cobre. Pena que os artigos com o metal sejam tão caros. Passado um nevoeiro, almoçamos no friozinho em outro povoado, no restaurante Malham. Pedimos o mesmo carneiro no recipiente "saj" de 2 dias atrás, mas aqui custava 18 manat. É bem bom, mas problema é que esse prato demora até meia hora para ser feito. Estrada novamente, chegando no final da tarde no trânsito caótico de Baku. Desembarcamos no jardim botânico (1 manat), que nos desapontou. Depois foi a encrenca pra encontrar um lugar pra estacionar na rua, no meio do centro. Daqui em diante, seguimos a pé. Primeiro, entramos numa sorveteria para provar os "gelatos" italianos da Ca' D' Oro. Estavam muito bons, mas acabamos comendo demais. Eu fiquei com 4 bolas por 7 manat e uns centavos. Antes de dormir, caminhamos na rua pedestre Nizami, movimentada e iluminada à noite. Por fim, demos entrada no hotel La Casa, onde tivemos que nos contentar com um quarto sem janela por 2 diárias (145 manat). Dia 24 O café no restaurante indiano foi simples. Depois dele, caminhamos várias horas ao redor de boa parte da cidade. Primeiro, passamos pelo parque central, que vai desde o palácio Heydar Aliyev até a maravilha arquitetônica moderna Flame Towers. Nesse caminho, há bastante coisa pra ver, como a mesquita Tazapir. Do lado das torres, há um parque com um mirante de onde se vê toda beira-mar e a cidade velha. Quando descíamos as escadarias, entramos no museu de arte (10 manat). Só que havia poucas obras do Azerbaijão dentro. Na cidade velha, entre muralhas, almoçamos no restaurante Rast. Pedimos "dolma" e "choban qovurma", por 6 manat cada. Também aproveitei que não estava mais dirigindo para tomar um chope. A sobremesa foi num lugar próximo, provando "baklava", que são aqueles doces turcos folhados. Só que além de não serem nada baratos (1 a 2 manat cada), não achei saborosos. Depois de conferirmos os souvenires, visitamos o palácio dos Shirvanshahs, agora um museu. São 15 manat pra entrada. Voltamos ao hotel e nos separamos. Enquanto minha mãe foi atrás de mais lojas, eu peguei a bicicleta grátis da hospedagem e percorri o calçadão-parque que fica ao longo do mar Cáspio. É bem bacana, cheio de gente e atrações. Inclusive, é onde passa o circuito de rua de Fórmula 1 de Baku. Ao escurecer, voltei para jantar com minha mãe. Como eu estava com vontade de comer arroz, fomos num restaurante indiano, onde comemos "biryani". Meu prato estava bom, mas foi um tanto salgado: 18 manat. Dia 25 Devolvemos o carro e pegamos o voo (140 manat para ida e volta) até a República Autônoma do Naquichevão, exclave do Azerbaijão que fica entre a Armênia e o Irã. Do avião já deu pra perceber a aridez desse território. Do aeroporto internacional minúsculo, fomos num táxi clandestino (5 manat) até o Qrand Nakhchivan Hotel, que fica na entrada da cidade. Como a capital tem menos de 100 mil habitantes e praticamente não recebe turistas de fora (éramos os únicos no voo), esse 3 estrelas é um dos raríssimos hotéis disponíveis pela internet para reservar. Pagamos 161 manat por 2 diárias num quarto grandão, mas com ar condicionado sem funcionar e internet deficitária. Almoçamos ali mesmo por apenas 3 manat. Com o clima quente, saímos a explorar Naquichevão a pé. De cara, já é notável a esplêndida arquitetura dos prédios da região central, com materiais nobres, detalhes e cores. As ruas, largas e vazias, pois os atuais 90 e poucos mil habitantes não preenchem tudo. Ao passar em frente a um dos edifícios, nos convidaram a entrar. Era um teatro requintado, mas o que vimos foi uma exposição de quadros e de livros em miniatura. A guia, que fala um pouco de inglês, nos conduziu sem cobrar nada. Em seguida, visitamos o mausoléu de Möminə Xatun. Tumbas altas estilizadas como essa, também são um diferencial do território. Depois, adentramos a mesquita Jame, do século 18. De uma das praças, ainda vimos uma segunda mesquita, iraniana. Seguimos caminhando pelo minúsculo centro em direção norte. Se na outra parte do Azerbaijão, as menções ao falecido ex-presidente eram muitas, aqui elas são onipresentes, já que essa era sua terra natal. Com dificuldade, encontramos um lugar para comer um sanduíche de 1,5 manat. Esse lugar foi o Kitab Kafe (Book Café), que entre seus diversos livros incluía uma versão em azerbaijano de uma obra do Paulo Coelho. Após apreciar o pôr do sol sobre o rio que faz fronteira com o Irã, vimos os edifícios iluminados e retornamos. Um som alto ao lado do hotel chamou a atenção, então fui atrás. Descobri que havia um praça interna com lugares para comer, e também um show. Dia 26 O buffet de café da manhã do hotel foi razoável. A coisa boa dele foi o creme de avelã com cacau. Pegamos um táxi até a rodoviária (2 manat). Lá estão os ônibus de longa distância para outros países e as vans e micro-ônibus para os vilarejos próximos e outras cidades do Naquichevão. Escolhemos o que levaria a Ordubad, por apenas 2 manat cada. Só foi preciso esperar alguns minutos, que logo o veículo encheu e partiu às 9 da manhã. O caminho até lá, que leva cerca de 1 hora e 20, é atrativo do ponto de vista cênico. Formações montanhosas áridas de um lado da rodovia e plantações na margem do rio que faz fronteira com o Irã do outro lado. Ficamos cerca de uma hora e meia na pequena segunda maior cidade do território. Só vimos algumas ruínas, mesquitas e um museu regional, tudo gratuito. Ao meio-dia, regressamos. Ao desembarcarmos, tivemos a maior sorte quando fomos abordados por um estudante de idiomas, que queria praticar inglês e espanhol e nos ofereceu uma carona guiada até dois dos locais que eu gostaria de conhecer. O primeiro, chamado Əlincə Qalası, foi apelidado de Machu Picchu do Naquichevão. Só que diferentemente do similar peruano, aqui não se paga nada para acessar e nem há turistas para atrapalhar as fotos. Essa é uma fortaleza dos primeiros séculos, que resistiu a invasões e foi restaurada recentemente. Dizem que são 1600 degraus até o topo - não cheguei a contar, mas levei quase meia hora para subir. A vista lá de cima é sensacional; fiquei impressionado com a obra e o panorama. O camarada, que nos ensinou bastante sobre o Naquichevão, ainda nos levou ao hospital para problemas respiratórios que fica dentro de uma mina de sal. Surreal lá dentro, e também não se paga nada para conhecer. Com o fim da tarde, nos despedimos dele e nos ajeitamos para mais tarde jantar ao lado do hotel. Escolhemos um restaurante turco, desembolsando 18 manat pra comida e bebida suficiente pros dois. Dia 27 Pela manhã, conhecemos o interior de uma fortaleza do século 7, que conta com um museu e muralhas intactas. Subimos nelas, tendo uma boa vista da cidade abaixo. Também vimos por fora o mausoléu de Noé, do século 6 em diante. Ainda, ao lado está em construção a maior mesquita do Cáucaso. Dei uma volta final pelo centro, passando por alguns dos museus, entrando no que trata do ex-presidente e o do palácio dos Khans. Definitivamente, todas atrações do Naquichevão são gratuitas. Pagamos o hotel, almoçamos e nos direcionamos ao aeroporto. Horas depois, deixamos Naquichevão, uma terra única e ainda desconhecida. Durante esses mais de 2 dias, vimos apenas 4 turistas de fora da região. No aeroporto de Baku, pegamos um ônibus até a estação ferroviária. Esse sai a cada meia hora de ambos os terminais e custa 1,5 manat, fora o cartão que deve ser comprado numa máquina e custa 2, mas pode ser usado por mais de uma pessoa. Compramos uns mantimentos, jantamos na estação e retiramos as passagens do vagão de "primeira" classe (cabine privada), compradas dias antes pela internet. Até Tbilisi, custaram 57 manat cada. Às 20 e 40, começou a longa viagem num trem meio velho. Dia 28 Dormi mais ou menos e minha mãe nada, devido às chacoalhadas e ao barulho. Às 5 e meia da manhã fomos acordados para os procedimentos de imigração, que duraram 3 horas e meia! Ao menos, não precisamos sair do trem, pois os oficiais é que foram até nós. De metrô (2 lari pelo cartão e 50 centavos por cada passagem) chegamos a uma das estações centrais de Tbilisi, onde fica o shopping Galleria Tbilisi. Enquanto o check-in pro nosso hotel não começava, matamos um tempo ali, almoçando comida chinesa. Ficamos hospedados no Hotello, próximo da região central. Suíte com café = 105 lari. Enquanto minha mãe retornou ao centro histórico, voltei ao shopping para ver um filme no cinema. Passamos a noite no hotel. Dia 29 Tomamos o café e fomos de Bolt (Uber local) até o aeroporto, por 18 lari. Quem quiser economizar mais, pode ir de ônibus ou trem. Voamos com a MyWay Airlines para Tel Aviv, por 125 lari cada bilhete. O voo teve serviço de bordo. Já no desembarque, pegamos o trem que sai a cada meia hora para Jerusalém (23,5 shekel). Da estação final, seguimos de bonde (6 shekel) até Damascus Gate. Nosso hotel (Rivoli) estava um pouco adiante. Tivemos que pagar 235 shekel por uma hospedagem não tão boa assim. Logo saímos para explorar a cidade velha entre as muralhas. Começamos pelo portão de Herodes, caminhando pelos becos residenciais do quarteirão muçulmano. Quando chegamos à parte cristã, nos encontramos com uma multidão. Minha mãe ficou de olho nas lojas de souvenires. Entramos ainda na igreja do Santo Sepulcro. Deixamos a muralha pelo portão Jaffa, nos direcionando para a parte menos velha da cidade, caminhando pela avenida ao longo dos trilhos do bonde. Entramos no grande mercado de comidas Machane Yehuda, mas só pudemos olhar, de tão caro que é Israel. Com o sol se pondo, jantamos numa das poucas lanchonetes que aceitou cartão de crédito. Foram nada menos que 76 shekel para somente 2 cervejas e 2 sanduíches típicos! A refeição mais cara da viagem não foi nem o suficiente. Dia 30 Não dormi bem, devido ao ambiente luminoso e barulhento onde se encontra o hotel. Quanto ao café, esse foi razoável. Saímos a caminhar infinitamente pela cidade antiga. Em primeiro lugar, quase infartei minha mãe para subirmos ao mirante do monte das Oliveiras, de onde se tem uma vista bem privilegiada. Também fora das muralhas, ela entrou no jardim do Getsêmani e passamos por uma igreja ortodoxa russa. Atravessamos a infinidade de sepulturas judaicas, de um lado, e islâmicas, do outro. Depois das tumbas de profetas, entramos em um dos portões, dando no Muro da Lamentações. É preciso passar pela segurança para chegar no paredão que é o que restou do segundo templo de Herodes. Vagamos por muitas vielas comerciais, passando pela grande sinagoga Hurva, além de um local com um vídeo memorial da guerra da independência israelense. Atravessamos o quarteirão da Armênia, para enfim procurarmos um lugar para almoçar. Como é tudo caro e poucos estabelecimentos aceitam cartão, paramos num onde comemos somente um sanduíche "pita" de falafel e outro de "kebab" + uma cerveja por 69 shekel. Não foi suficiente para aplacar nossa fome, então pouco depois nós tivemos que complementar num mercadinho, também meio caro. Depois disso, só nos restou caminhar mais até a Via Dolorosa e aguardar no hotel o transporte de van que havíamos reservado. Como esse dia era "shabbat", o transporte estava bem prejudicado, então só nos restou pagar 75 shekel cada para chegar no aeroporto. À noite, aguardamos mais um pouco no terminal, até o voo da Ethiopian Airlines da madrugada seguinte, com conexão em Adis Abeba e final em São Paulo. Fim de jogo! Curtiu? Então não deixe de conferir meu blog de viagem Rediscovering the World, lá há muitos outros locais poucos visitados nesse belo mundo
  10. Percebo que a nacionalidade é um mero acaso e minha idade é só um número. Desapego daquilo que não faz mais sentido. Experiências em vez de subserviência. O desconhecido como força motriz. Os prazos e obrigações dão lugar ao compromisso com a estrada que leva cada dia a um novo destino. Coração que pulsa com a verdadeira emoção de viver, e não sobreviver aos dias que se acumulam na redoma cinza da rotina. Aprendi a ressignificar o conceito de casa, que perdeu as paredes e os tijolos, para virar o lugar onde eu estiver. Liberdade em sua plena existência assusta, porque ainda preciso aprender a me comportar sem relógio, roupas sociais e intervalos de 45 minutos. A essência mais pura da curiosidade e do espírito desbravador vem à tona, antes aprisionada na gaiola da tríplice carreira-status-dinheiro. Ah sim, ainda preciso de dinheiro, mas como meio e não como fim. A barriga passa a doer pela adrenalina e não porque o chefe exigiu o relatório pra amanhã. O padrão, a produção em série e o sentimento de mais um na boiada estendem o tapete pra passar o novo, o inesperado e uma existência com mais significado. E não é pra provar nada pra ninguém, não, é pela urgência em viver essa minha única vida da maneira mais avassaladora e intensa que eu conseguir. Agora vocês me dão licença, porque o mundo está a minha espera. . Texto Rafaela Velhinho Mais textos e fotos no https://www.instagram.com/pandoraontheroad/ https://www.facebook.com/pandoraontheroad/ Viagem ao mundo a bordo de uma Land rover Defender adaptada. ´´ Pandora on the road´´
  11. Olá pessoal!!! Fiz uma viagem maravilhosa para os alpes suiços e compartilhei algumas informaçoes sobre preços e tudo mais. veja no link abaixo: qualquer duvida estarei a disposiçao pra ajudar sobre valores etc!!! forte abrço
  12. Pessoal, boa tarde! Pergunta.. começarei meu mochilao pela europa, portugal. Comprei passagem de ida mas não comprei de volta pois da europa vou para outro continente. Preciso comprar a saída da europa, tipo grécia que será o ultimo país da europa ou preciso comprar saída de portugal, e depois saída da espanha e assim vai...??? Obg!!!
  13. Galerinha, tudo bem? A gente passa por fases da vida que vamos vendo o tempo passar e alguns sonhos ficando para trás.Como dizia Eleanos Roosevelt "O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos", então bora lá construir desenvolver os sonhos. Estou iniciando um planejamento de um world trip algo entre 12-18 meses, ainda não defini o percuso mais a ídeia é fazer Brazil>Europa>Africa>Asia>Oceania>Hawaii>America do Norte>America do Sul, está tudo bem cru ainda mas boas idéias na mente. Procuro pessoas para trocar informações e idéia, quem sabe achar um parceria de trip Enfim, um grande abraço á todos
  14. Diferente das profissões tradicionais, a profissão de Instrutor de Mergulho é reconhecida internacionalmente. Essa é uma ótima opção pra quem quer viajar e trabalhar fora do Brasil! Você não precisa passar por nenhum processo burocrático para reconhecer sua formação, pois a certificação PADI tem reconhecimento internacional. Para ver as oportunidades de trabalho você pode acessar alguns dos sites abaixo: - https://200bar.co - https://divezone.net/jobs - http://www.diversjobs.com Existem diversas oportunidades reais de trabalho pelo mundo. E os salários são bem legais também. Para se formar como Instrutor de Mergulho é preciso passar por alguns cursos, que você pode ver com mais detalhes nesse link https://querotrabalharcommergulho.com.br/como-virar-instrutor-de-mergulho/. Se você não tem curso nenhum de mergulho, vai precisar de 6 meses para concluir sua formação. Se já tem o curso básico ou até o curso avançado, esse período reduz para 4 meses. Tenho amigos que estão atualmente trabalhando na Tailândia e no Caribe. Acho que esse é o melhor da profissão: morar em paraísos tropicais e ganhar para mergulhar todos os dias! Lógico, que o trabalho não é moleza. Tem que acordar cedo, carregar cilindro, etc... Mas só de estar na praia e poder curtir mergulhos incrível já vale a pena. Muitos Dive centers no mundo buscam Instrutores de mergulho brasileiros, pois além do português, os brasileiros são famosos por atender bem os clientes e sabem resolver problemas! Além disso, é possível até conseguir o visto de trabalho como instrutor de mergulho. Na Austrália, onde conseguir visto é bem complicado, a profissão de Instrutor de Mergulho está na lista dos profissionais desejados. Isso por conta da Grande Barreira de Corais. Você já tinha pensado em viajar pelo mundo trabalhando com mergulho?
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