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Região dos lagos Argentina e Chile + Isla Chiloé de Duster com barraca de teto.


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@Marcelo Manente Não disse?O que chove em Chiloé não é pouco e em Puerto Varas idem.Fez-me relembrar bons momentos de um jovem sonhador que caminhou isso tudo sem nem imaginar a peça que o destino lhe pregaria.Sabe aonde vi a neve cair pela primeira v3z?Já deve ter pensado,lá no belíssimo centro de sky do Volcan Osorno e fez muito bem,pois já voltei lá, mas não tenho mais saude para tomar a telessilla.

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19 horas atrás, D FABIANO disse:

@Marcelo Manente Não disse?O que chove em Chiloé não é pouco e em Puerto Varas idem.Fez-me relembrar bons momentos de um jovem sonhador que caminhou isso tudo sem nem imaginar a peça que o destino lhe pregaria.Sabe aonde vi a neve cair pela primeira v3z?Já deve ter pensado,lá no belíssimo centro de sky do Volcan Osorno e fez muito bem,pois já voltei lá, mas não tenho mais saude para tomar a telessilla.

Pois é colega, como vou contar a seguir, a chuva nos fez cortar 3 dias na ilha.

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12º dia - 06/01/24 - Castro a Cochamó - 305 km.

Amanheceu a maior chuva naquele dia. Durante o café da manhã decidimos abortar a ida até Quelón para conhecer o final da carretera Panamericana, a ruta 5. Com isso cortamos uns 3 dias na ilha. Resolvemos voltar para o continente fazendo outro caminho e no continente fazer também um caminho alternativo para voltar para Argentina.

Saímos do hostal e tinha parado de chover. Resolvemos conhecer a região do porto de Castro. Estacionamos longe pois com o trânsito carregado daquela cidade achamos qe não haveria local para estacionar perto do porto. Nos enganamos e poderíamos ter estacionado bem mais perto. Fizemos uma caminhada de uns 4 km pela região do porto que tinha um grande mercado de artesanato. Depois da caminhada voltamos ao carro e seguimos viagem pelo caminho alternativo. Para sair da cidade aquele transito infernal... 

Pegamos a ruta w-55 e depois a w-195 que ao invés de ir pelo interior como a ruta 5, segue mais o litoral da ilha. Passamos por Dalcahue e no caminho fomos conhecer a cascada Toicohue. Uma cascata bacana, mas nada memorável. Pequenas trilhas e algumas fotos depois seguimos em frente.

Quando estava perto do almoço estavamos entrando na cidade de Quemchi (assim mesmo, com "m" antes do ch, kkk). Em frente ao que parecia ser a maior escola da cidade vimos um restaurante que estava abrindo.

Ficava na beira do mar e se chamava "Lancha Chilota". Recomendo muito. Uma decoração muito agradável, com mesas a céu aberto e internas também. Um ambiente bem acolhedor. O menu diário era escrito em um quadro negro e os garçons trouxeram até a mesa para que olhássemos e escolhêssemos. Eu pedi um ceviche, nós pedimos de entrada um prato de uma espécie de mexilhão diferente que não conheço. O André pediu um congrio e a Neusa uma truta. Os pratos estavam bem decorados e a comida estava deliciosa. Realmente o restaurante foi uma grata surpresa.

Até aí o tempo estava com sol entre nuvens, logo após o almoço começou a chover e ficou no para e chove, para e chove o dia todo. Seguimos pela estrada até chegarmos ao ferry boat, para a nossa sorte ele estava ali e já entramos e seguimos pelo mar até o continente. No continente seguimos pela ruta 5 até Puerto Montt. Lá entramos na cidade e pegamos a ruta 7 , a carretera Austral, desde o km zero.

Fomos rodando pela beira do oceano pacífico até chegar a caleta Arena onde pegamos o segundo ferry boat até a caleta Puelche. Dali nós pegamos ruta v-69 que margeia o estuario de Reloncavi, um fiorde que avança centenas de quilômetros adentro do continente. Infelizmente com o tempo ruim não dava nem para parar e tirar fotos.

Seguimos quase sem parar até chegarmos a pequenina Cochamó, uma vila de uns 4 mil habitantes. Entramos na cidade e ficamos procurando uma hospedagem. Pergunta daqui, pergunta dali achamos uma pequena cabaña para 4 pessoas por um bom preço e fechamos com o dono. Ele nos indicou uma resto bar chamado Peumayén para irmos jantar, Mais uma grata surpresa nesse dia de viagem. Um lugar acolhedor, com uma decoração muito bonita e o dono do bar fazia o chope que eles vendiam. E um chope muito bom e geladíssimo como brasileiro gosta. Eu comi um prato chamado vulcão “alguma coisa” (esqueci se era Calburco, Osorno ou outro nome). Um baita prato de batatas fritas, tiras de carne, rodelas de cebola e ovo. Uma delícia.

Voltamos para cabana e dormimos feito pedras.

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13º dia - 07/01/24 - Cochamó a Bariloche - 321 km.

Após o café muito bem feito pela Neusa juntamos as tralhas e saimos para a estrada. 

Esqueci de dizer que existem um trecho asfaltado antes de chegar a Cochamó que logo volta a terra depois de alguns quilometros e que mais uns kms antes da cidadezinha volta o asfalto. A partir dali só asfalto até Bariloche.

A estrada seguia os últimos quilometros do estuário de Reloncavi, mas infelizmente, mais uma vez havia muita chuva. Não dava pra admirar muito a paisagem nem tirar muitas fotos.

Queriamos ir em mais umas termas, mas devido a chuva passamos batidos. Logo a rodovia v-69 se encontrou com a ruta 225 que já tinhamos passado quando fomos aos saltos do Petrohue e depois viramos a direita para a ruta U-55-V que também passamos a caminho do vulcão Osorno.

Após a entrada do vulcão a estrada vai serpenteando na beira do lago de modo que, aliada a chuva, não podiamos quase passar de 60 km po hora. Com a chuva infelizmente só podiamos imaginar como seria linda aquela estrada em dias de sol.

Depois de alguns kms a estrada sai da beira do lago e mais adiante tomamos a ruta U-775 em direção a Entre Lagos que fica a beira do lago Puyehue. A cidadezinha parecia ser bem interessante e digna de um passeio um dia.  Na cidade abastecemos só o suficiente para chegar até a Argentina visto que lá o preço do combustível seria melhor.

Entramos a partir dai pela ruta 215 em direção a fronteira com a Argentina no paso Cardenal Antonio Samoré e a ruta 231 no lado Argentino.

Chegamos na aduana chilena e a saida foi demorada pois havia muita fila e dezenas de carros. Saimos da aduana e a estrada ainda era muito boa mas foi ficando cada vez mais ruim a medida que entrávamos na Argentina. Foram 38 km de muitos buracos e cuidado. 

A passagem da aduana Argentina também foi demorada por que haviam muitos carros e ônibus para passar a fronteira. Na saída uma pequena revista no carro e pé na estrada de novo.

Depois da aduana andamos mais uns 15 km até entrarmos na ruta 40 que nos levaria até Bariloche. Logo estávamos rodando na beira do lago Nahuel Huapi e passamos por dentro da Villa Angostura. É sempre estressante passar nesta cidade, muito transito de turistas e locais lotando as ruas. Infelizmente um contorno da ciade que poderia desafogar este gargalo está a muito anos parado.

Continuamos pela ruta 40 até a entrada de Bariloche. Eu tinha pesquisado um camping que tbm tinha cabañas para o André e a Neusa, o camping El Yeti. Fomos direto até o camping que ficava perto da estação de teleférico do cerro Otto. Chegando lá não haviam cabanas disponíveis. 

Saimos então batendo nos pequenos hoteis da redondeza e achamos o Apart Hotel Carelhue. Um bom preço, boa estrutura com cozinha aberta num quiosque para os hospedes, cabañas e estacionamento. O preço era um pouco alto, mas pela estrutura valeu a pena.

Nessa noite a Neusa fez a janta no hotel mesmo e decidimos que no dia seguinte iriamos conhecer o cerro tronador.

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Em 08/02/2024 em 11:16, Marcelo Manente disse:

13º dia - 07/01/24 - Cochamó a Bariloche - 321 km.

Após o café muito bem feito pela Neusa juntamos as tralhas e saimos para a estrada. 

Esqueci de dizer que existem um trecho asfaltado antes de chegar a Cochamó que logo volta a terra depois de alguns quilometros e que mais uns kms antes da cidadezinha volta o asfalto. A partir dali só asfalto até Bariloche.

A estrada seguia os últimos quilometros do estuário de Reloncavi, mas infelizmente, mais uma vez havia muita chuva. Não dava pra admirar muito a paisagem nem tirar muitas fotos.

Queriamos ir em mais umas termas, mas devido a chuva passamos batidos. Logo a rodovia v-69 se encontrou com a ruta 225 que já tinhamos passado quando fomos aos saltos do Petrohue e depois viramos a direita para a ruta U-55-V que também passamos a caminho do vulcão Osorno.

Após a entrada do vulcão a estrada vai serpenteando na beira do lago de modo que, aliada a chuva, não podiamos quase passar de 60 km po hora. Com a chuva infelizmente só podiamos imaginar como seria linda aquela estrada em dias de sol.

Depois de alguns kms a estrada sai da beira do lago e mais adiante tomamos a ruta U-775 em direção a Entre Lagos que fica a beira do lago Puyehue. A cidadezinha parecia ser bem interessante e digna de um passeio um dia.  Na cidade abastecemos só o suficiente para chegar até a Argentina visto que lá o preço do combustível seria melhor.

Entramos a partir dai pela ruta 215 em direção a fronteira com a Argentina no paso Cardenal Antonio Samoré e a ruta 231 no lado Argentino.

Chegamos na aduana chilena e a saida foi demorada pois havia muita fila e dezenas de carros. Saimos da aduana e a estrada ainda era muito boa mas foi ficando cada vez mais ruim a medida que entrávamos na Argentina. Foram 38 km de muitos buracos e cuidado. 

A passagem da aduana Argentina também foi demorada por que haviam muitos carros e ônibus para passar a fronteira. Na saída uma pequena revista no carro e pé na estrada de novo.

Depois da aduana andamos mais uns 15 km até entrarmos na ruta 40 que nos levaria até Bariloche. Logo estávamos rodando na beira do lago Nahuel Huapi e passamos por dentro da Villa Angostura. É sempre estressante passar nesta cidade, muito transito de turistas e locais lotando as ruas. Infelizmente um contorno da ciade que poderia desafogar este gargalo está a muito anos parado.

Continuamos pela ruta 40 até a entrada de Bariloche. Eu tinha pesquisado um camping que tbm tinha cabañas para o André e a Neusa, o camping El Yeti. Fomos direto até o camping que ficava perto da estação de teleférico do cerro Otto. Chegando lá não haviam cabanas disponíveis. 

Saimos então batendo nos pequenos hoteis da redondeza e achamos o Apart Hotel Carelhue. Um bom preço, boa estrutura com cozinha aberta num quiosque para os hospedes, cabañas e estacionamento. O preço era um pouco alto, mas pela estrutura valeu a pena.

Nessa noite a Neusa fez a janta no hotel mesmo e decidimos que no dia seguinte iriamos conhecer o cerro tronador.

A área do Cerro Tronador pra mim é a mais incrível de Bariloche!!

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14º dia - 08/01/24 - Bariloche a Parque Cerro Tronador a Bariloche - 170 km.

Acordamos e fomos para o café e depois peguei carona com o André novamente para irmos ao Cerro Tronador. Primeiramente tivemos de ir buscar dindin no WU de Bariloche. Foi bem tranquilo pois fomos a um posto próprio deles então conseguimos rapidamente a nossa grana.

Pegamos a estrada meio tarde e rumammos para o parque do cerro Tronador. Chegando lá tinha uma bela fila para entrar. Pagamos a entrada e ai foi só pó, pó, pó e mais pó....

Uns 50 a 60 km de poeira, quase não dava para parar e tirar fotos pois era muita poeira no ar. Assim seguimos direto para o final da entrada que era o início da trilha  da cascada Garganta del Diablo. É uma trilha curta. Só que, como o dia estava lindo, a trilha estava lotada de pessoas por todos os lados. Difícil tirar fotos sem um "papagaio de pirata" no fundo.

Ao final da trilha aquele maravilhoso paredão rochoso com as geleiras no topo e aquela linda cascata descendo ao lado. Tirei muitas fotos e sentei para contemplar e absorver aquela beleza toda. Ficamos ali por uns 30 minutos e resolvemos descer.

Chegamos ao estacionamente e resolvemos comer alguma coisa na lanchonete que tinha lá. Tudo muito caro. Peguei o que tinha de mais barato para comer, nem lembro o que foi, mas era caro.

Saímos dali e seguimos para um outro estacionamento mais abaixo que fica ao lado da laguna do Ventisqueiro Negro. Descemos do carro e assim que chegamos perto dos paredões pudemos ver uma pequena avalanche de neve caindo no alto. Um barulho incrível.  Ficamos ali observando e tirando fotos por mais uns 20 a 30 minutos.

Como saímos tarde de Bariloche já estava na hora de começar a descer as estradinhas do parque pois lá tem horário definido de subir e de descer. Era umas 16:50 h mais ou menos.

Horário de entrada (mão única): das 10h30 às 14h. Horário de saída (mão única): das 16h às 18h.

Como chegamos cedo decidimos tentar ir num restaurante muito comentado e que o André estava muito a fim de ir, o El Boliche del Alberto. Chegamos lá umas 20:30 h e esperamos uns 40 min. para arrumarem uma mesa para nós 3. Realmente o atendimento é ótimo e a comida deliciosa. O André estava muito feliz, parecia uma criança numa loja de brinquedos. Esse era um dos lugares que ele queria conhecer em Bariloche.

Voltamos para o hotel e fomos dormir tarde.

Falando sobre o Apart Hotel Carelhue: um ótimo hotel, aconchegante, mas com alguns probleminhas. A escada e o piso superior era todo de madeira e ela rangia demais ao se caminhar. Então, qualquer um que andasse no corredor ou dentro de seu quarto fazia um barulho que, para quem tivesse sono leve, devia ser terrível. Ainda bem que não tenho sono leve. Outra coisa, no quarto do André e da Neusa a ducha não tinha nem cortina nem box de modo que a cada banho o banheiro inteiro ficava com o chão molhado chegando a ir água para o quarto. Fora isso achei ótimo. Até o café da manhã era bem razoável pelos padrões argentinos.

 

  

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