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  • Membros de Honra

Estivemos em SP no último fim de semana para passear. Havia uma série de coisas que queria conhecer/fazer e consegui fazer quase tudo.

 

Já estivemos lá anos atrás a lazer tb, e tb num fim de semana. Na época conhecemos a região da Paulista-Liberdade-Sé, Ipirapuera, Paraiso e Moema. Agora queria tirar um dia para conhecer o centro e outro para outras coisas pré-selecionadas. Vou colocar meu roteiro, talvez sirva de inspiração para quem for lá.

 

Chegamos na sexta-feira por Guarulhos e pegamos o primeiro ônibus executivo que parasse num metrô. Não pegamos trânsito, mas o engarrafamento na Marginal para sair de SP era enorme. E me parece que é normal. Aterrador!

 

Ficamos no Mercure Pinheiros (promoção grotesca de 100 pratas à noite, mas tivemos de aturar um quarto para fumantes). É bom pq fica perto do metrô e pq fomos andando para a Vila Madalena, no entorno da Aspicuelta. Escolhemos o bar Melograno, com suas diversas cervejas, pra fechar a noite. Uma coisa que reparei é que os estacionamentos (apenas reparei, estávamos a pé mesmo) na Aspicuelta custam R$ 20 pratas. Se virar em qq rua transversal, o preço já cai pra R$ 18. Se nessas mesmas ruas, vc avançar um pouco, R$ 15. E os de R$ 20 é que estavam lotados!

 

No sábado, acordamos cedo e fomos para o centro. Pegamos o metrô até São Bento, descemos para a 25 de março e fomos para o Mercado Municipal. Passeamos pelo local -- muito organizado e interessante -- e fomos cumprir a tradição de comer sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau, nosso café da manhã do dia.

 

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Mercado Municipal

 

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O famoso sanduíchão de mortadela

 

Dali, voltamos para a 25, subimos de volta para São Bento e entramos no belíssimo Mosteiro de São Bento.

 

De lá, seguimos na direção sul por ruas de pedestres, passando pelo Edifício Martinelli, para admirar a arquitetura do prédio. É possível entrar e conhecer, mas tem de reservar antes -- o que não fizemos, logo não entramos.

 

Fomos para o Pateo Collegio, onde a cidade foi fundada. Tem coisas bacanas por lá, um museu, Solar da Marquesa, etc. Vale passar pra conhecer. Fica bem perto da , onde tb entramos na famosa igreja -- não tão bela quanto o Mosteiro, mas é monumental.

 

Da Sé desviamos um pouco para a Liberdade, apenas pra passear por aquela rua famosa do bairro. Àquela hora as lojas de comidinhas locais já estavam um tanto cheias demais para o nosso gosto. Se vc faz esse roteiro, aproveite para passar pelo Sebo do Messias, no Largo da Sé.

 

De lá voltamos para o norte, para cruzar o Viaduto do Chá, talvez o grande marco da cidade de São Paulo (pelo menos na minha cabeça), com o vale do Anhangabaú embaixo.

 

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Anhangabaú

 

Logo depois vc chega ao Teatro Municipal, onde pode admirar a bela arquitetura. Acredito que há visitas, mas em horários determinados. Na hora em que estivamos lá, estava fechado.

 

Descemos um pouco para ver a Ladeira da Memória, local do primeiro monumento da cidade, e voltamos em direção à Galeria do Rock.

 

Para quem gosta, a galeria é um barato, achei muito bacana. Pelo conteúdo, pelas lojas, pelas pessoas, pelas figuras, por tudo. Tinha ouvido falar que o local tinha sido invadido por emos, mas vi poucos.

 

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A galera da Galeria do Rock

 

De lá seguimos para a Praça da República em direção ao Edifício Copan, para admirar essa obra arquitetônica do Niemayer. Aliás, em toda a região da República vc pode admirar algumas belas peças arquitetônicas, como o Itália, o Esther e etc.

 

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Fachada do Edifício Copan

 

Voltamos em direção ao norte para ver cruzar a Ipiranga com a São João. Nada aconteceu em nosso coração, mas ele (o coração) estava pedindo por chopes no famoso Bar Brahama, exatamente ali. Depois de alguns, seguimos para o bar seguinte, o tb famoso Bar Leo, já pelos limiares (limiares, não é a propriamente dita) da cracolândia -- mas de dia me pareceu tranquilo. Marquei com um amigo de nos encontrarmos por lá e, depois de alguns vários outros chopes, seguimos em frente.

 

Fomos até a Estação Julio Prestes - queria dar uma olhada na Sala São Paulo, mas não havia como entrar --, depois voltamos em direção à Estação da Luz, outra bela construção do centro da cidade.

 

Ali, aproveitamos que era sábado (sábado = grátis) e encerramos o tour entrando no Museu da Língua Portuguesa e depois na Pinacoteca do Estado.

 

Queria ter passado na feira da Benedito Calixto, que fica perto do hotel, mas saímos antes de ela começar (9hs) e voltamos depois (19hs)! Ficou para a próxima.

 

 

No domingo, decidimos passear um pouco pelo bairro dos bacanas, pela Oscar Freire e adjacências. Subimos em direção ao Masp (já tínhamos entrado da outra vez), passando pelo Trianon e dando uma olhada na feirinha de antiguidades que rola no vão do museu. As atuais concorrentes a Miss Brasil estavam fechando o trânsito na área (literalmente, mas era para que fossem fotografadas), justamente qdo estávamos atravessando a rua.

 

Depois da feirinha, caminhamos pela Paulista. No meio do caminho fizemos nossa parada tradicional para recarga (chopes). Caminhamos até o Paraiso, queria ver a Catedral Ortodoxa -- fica do lado do F1 que ficamos da outra vez (e nem tinha reparado naquela beleza ao lado). Muito bonita, mas infelizmente estava fechada. Aproveitei uma dica da galera daqui e fui no Jaber comer uma tradicional esfiha (o Catedral estava fechado, ou me parece que fechou, não sei).

 

Pegamos o metrô para conhecer o Memorial da América Latina, um lugar muito legal e, me parece, pouco visitado. Tb assinado pelo Niemayer, muito amplo, na cara do metrô da Barra Funda. O Memorial é um conjunto arquitetônico bem interessante, com destaque para o Pavilhão da Criatividade, que é onde estava a exposição englobando os países latino-americanos. Depois de passar um bom tempo por lá, pegamos o ônibus de volta para o Aeroporto e fim de festa.

 

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Memorial da América Latina

 

Queria ter conhecido tb o Museu do Futebol, do Ipiranga (faltou tempo para ambos) e o Memorial do Imigrante (consta que está em obras). Ficou para a próxima.

 

Mais um fim de semana viajante para guardar na memória.

Editado por Visitante
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  • 2 meses depois...
  • Colaboradores

Só para completar o post do mcm..

 

pra quem vir aqui pra Sampa.. o Teatro Municipal tem visita monitorada gratuita, mas em que reservar com 3 dias de antecedência no link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/projetos_gratuitos/index.php?p=3363

 

e quem passar aqui no meio da semana, o Masp tem entrada grátis às terças-feiras

 

;P

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  • Membros de Honra

MCM,

realmente vocês andaram bastante, como disse a Cris.

Passaram por lugares muito legais e interessantes.

Quando puder, sugiro conhecer o museu de Arte Sacra, perto da Pinacoteca; o Museu do Imigrante, entre Brás e Mooca é ótimo. assistir a uma missa no mosteiro de São Bento com canto gregoriano (tem todos os domingos, às 10 horas, é muito legal!!!).

O obelisco em frente ao parque do Ibirapuera também é interessante.

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  • Membros de Honra

Galera, obrigado pelas dicas. Se tudo der certo, no próximo inverno vamos novamente à cidade para conhecer parte do que faltou. Deverá ser uma visita mais, digamos, "fechada", mais concentrada em museus. Tem alguns que eu realmente quero conhecer -- além de querer retornar ao da Língua Portuguesa.

 

São muitos: Museu do Futebol, do Ipiranga, Palácio Bandeirantes (esse eu acho que não abre no fim de semana...), Afro Brasil, Arte Sacra e o Lasar Segall.

 

Além disso, visitar o Memorial do Imigrante e dar uma passada na feira da Praça Benedito Calixto. O canto gregoriano tb é ótima ideia, faz anos que eu assisti a um aqui no Rio.

 

Provavelmente vou precisar de mais uns dois finais de semana. :)

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  • Membros

A Cris falou td...

Alguns lugares q vcs foram eu nunca fui...ou vou bastante, mas sempre na correria e nem presto mta atenção (q coisa feia pra mim e pra um monte de gente! vou pegar fds livres pra turistar onde eu moro...me inspirei por vc)

Se tiver um tempinho da próxima vez q vier aqui sugiro mais alguns lugares (se é q vc ja não conheceu na outra vez q veio): Parque do Ibirapuera , Parque Villa Lobos (onde eu andei de skate pela primeira vez!) e Zoológico.

A Vila Madalena é um dos points q ferve...por isso os estacionamentos lotam!

Vi q gosta de cerva neh...aqui tem um bar (cervejaria nacional) que adorei...chega la e pede o "Sample"...5 tipos de cervejas diferentes (algumas bem diferentes!), que eles mesmos fabricam...não é caro e é bom! :)

Venha na época do Natal...é quando faço meu passeio de carro pela cidade...fica td iluminado e acho lindo...a na Paulista vários lugares são bem enfeitados e as pessoas entram para ver a decoração mesmo...adoro! :)

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  • 5 meses depois...
  • 6 meses depois...
  • Membros de Honra

Galera,

Adicionei algumas fotos da viagem de fim de semana que está na postagem inicial.

 

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Vale lembrar também que descobriram que o famoso Bar Léo misturava cerveja de menor qualidade no chope. Parece (não fui conferir) que o bar está tentando retomar a freguesia.

 

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Mas o motivo de ter reativado o tópico é que passei outro fim de semana em SP. Dessa vez foi durante o feriado agora de outubro.

 

O motivo era um casamento de família que rolaria no sábado, então aproveitamos para passar o feriado todo na cidade. Dessa vez tem poucas fotos mesmo.

 

Sexta

Chegamos na sexta manhã e, assim que nos livramos dos conformes tradicionais (chegada-taxi-hotel), embiquei para o Morumbi. Katia ficaria o dia com amigas e eu tinha combinado com um amigo – saopaulino – de fazermos a visita ao estádio. Eu queria ter ido antes ao Palácio Bandeirantes para fazer a visita guiada e conhecer o famoso acervo, mas descobri que era de hora em hora e que colidiria com o horário do lance do Morumbi. Ficou para uma outra vez.

 

A visita ao Morumbi tem saídas diárias pré-determinadas (veja na página do SPFC), dura cerca de 90 minutos e custa a facada de R$ 30. Eu queria conhecer o estádio e achei que deveria ser uma experiência interessante. E foi. Você visita o estádio todo, entra no campo (não no gramado, mas nos arredores), conhece vestiário, sala de imprensa, sala de troféus, etc. Tudo sempre com bastante tempo para cada saopaulino tirar sua foto.

 

Entendo que existem duas formas de você encarar esse passeio:

1 - Se você for saopaulino, é imperdível. Esqueça o preço e curta.

2 - Se você *não* for saopaulino – eu! --, é uma experiência interessante, ainda que muito cara.

 

Achei uma grande ideia do SPFC, o que nos reforça a minha visão de como os clubes cariocas, ainda engatinhando em termos de gestão profissional, deixam de ganhar dinheiro com boas (e simples) ideias.

 

De lá, seguimos para o Estádio do Pacaembu, para conhecer o Museu do Futebol (R$ 6). Muito legal, sobretudo (evidentemente) para quem curte futebol. Cheio de referências aos times, torcidas, interatividade, bastante foco no audiovisual, curiosidades, tem de tudo. Inclusive para quem quer brincar (crianças ou não). Entretanto, importante saber que trata-se de um museu do futebol *brasileiro*. Não pode fotografar lá dentro.

 

Durante nossa visita, caiu uma chuvinha – nada perto do que se esperava, felizmente. De qualquer forma, o tempo ficou frio e fechado durante todo o feriado.

 

De lá, seguimos para comer um bom hambúrguer no Rock’n Roll Burguer, na Augusta, um dos endereços que havíamos pesquisado numa reportagem da revista da Gol. De fato, o lugar tem um hambúrguer muito bom e só toca rock. Que bom!

 

Cheguei no hotel apenas pra sair novamente e curtir uma noite rockabilly, no The Clock. Muito bacana o lugar! Pouco antes de efetivamente começar a noite, com direito a banda e tudo o mais, a galera do local dá uma aulinha para que todos aprendam (ou tentem aprender) a dançar no estilo rockabilly. Depois disso a festa começa e todos se divertem, independentemente de saber dançar ou não.

 

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Aulinha de rockabilly

 

Sábado

Se na sexta-feira meu amigo me guiou de carro pela cidade, no sábado nós andamos bastante, além de usar metrô e CPTM. As atrações que eu havia listado eram um tanto distantes das estações de metrô/trem, então seguíamos andando. Saímos cedo de trem/metrô para conhecer a Feira da Praça Benedito Calixto (tem ainda de andar alguma coisa do metrô até lá). Bem interessante, talvez até mais que a do MASP, que havíamos conhecido no ano passado.

 

De lá, seguimos até o Museu da Casa Brasileira (R$ 4), onde pudemos ver um pouco da evolução do design das peças que compõem nossos lares, além de outras exposições interessantes. O museu é pequeno. Da Benedito Calixto até o museu é uma boa caminhada, aproveitamos para andar por ruas calmas repletas de mansões.

 

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Museu da Casa Brasileira

 

Seguimos então de metrô para a Av. Paulista, talvez o único lugar onde estivemos em todas as vezes em que visitamos a cidade. Dessa vez fomos conhecer a famosa e enorme Livraria Cultura. Depois de uma pausa para recarga (chopes, e na mesma rua do ano passado, Alameda Joaquim Eugênio de Lima), descemos até o Ibirapuera, onde passeamos um pouco – estava bem frio naquele fim de tarde -- e ainda deu tempo de entrarmos para conhecer o Museu Afro Brasil (grátis).

 

O museu é muito interessante e enorme, o que demanda bastante tempo para se conhecê-lo. Infelizmente já era fim de expediente -- e tínhamos de voltar mais cedo, já que era dia do casamento que foi o motivo/pretexto da viagem -- então tivemos de acelerar.

 

Domingo

No domingo pela manhã havia um tempinho entre eventos (acordar tarde, almoçar), então aproveitei para conhecer o pequeno e interessante Museu Lasar Segall. Além do acervo, tinha uma mostra interessante de obras (quadros, gravuras) que retratam pessoas de costas para quem vê.

 

Depois de longo um almoço de família, descemos novamente a Paulista e retornamos ao Ibirapuera, dessa vez -- além de passear mais um pouco -- para ir na 30ª Bienal de Artes de SP (grátis), que estava rolando no MAM. Enorme, muita coisa louca (como em qualquer canto de arte moderna) pra mim, mas também muita coisa interessante. Ficamos por lá umas duas horas e faltou MUITA coisa pra ver. Acho que requer o dia inteiro, ou mais – mas isso dependerá muito do interesse de cada um, claro.

 

Na saída ainda passamos pela Oca, onde havia uma exposição de imagens do Vaticano, mas o preço (R$ 44!) e o pouco tempo disponível nos afastou. Já era fim de tarde, era hora de pegar as mochilas e ir para o aeroporto e voltar para casa!

 

E ainda faltam coisas para ver, o que enseja novas visitas à cidade!

 

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Observações:

- Interessante ver que o sistema de metrô/trem de lá está tentando educar a galera em dois pontos que, do meu ponto de vista, ainda temos (nós, brasileiros) muito o que caminhar: deixar o espaço esquerdo da escada rolante livre e esperar que a galera saia do vagão antes de entrar. Claro que fazer campanha não quer dizer tanto assim, pelo que vi ela é amplamente ignorada. Mas ao menos estão tentando. Aqui no Rio o metrô, além de mais caro e incomparavelmente menor, ainda não se entendeu sobre a melhor forma de tentar educar. Pelo contrário, segue incentivando um modo parecido com futebol americano.

 

- Passeamos algumas vezes por ruas residenciais bem tranquilas (Jardins, geralmente) e repletas de belas casas e mansões. O padrão – que, evidentemente não difere tanto assim de outras regiões semelhantes em grandes capitais pelo Brasil – é o trinômio muro alto + cerca elétrica + sistema de segurança. Raras são as caras que não contam com ao menos um desses itens.

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  • 9 meses depois...

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