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Grupos de Viajantes X Paraísos Ecológicos


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  • Membros

Permita-me descordar, mataripe, mas a questão do desrespeito ao meio ambiente naum é consequência da pobreza, ao menos financeira. Fato é que nos mais distantes cantos desse país vemos pessoas das mais humildes que possuem uma grande consciência ecológica, fruto de uma boa educação. Vale lembrar que, na maioria das vezes, quem frequenta os locais a que nos referimos são a classe média/alta, com acesso à Internet, Universidade, etc. Entendo, sim, como você citou, que é uma questão estritamente cultural. A pobreza desta gente farofeira é uma POBREZA DE ESPÍRITO, que deve ser combatida com uma boa dose de vergonha na cara.

 

A necessidade da "privatização" de algumas áreas naturais é consequência imediata da omissão do Estado no que tange a uma política de proteção ao meio ambiente.

 

Bom, de um povo que não sabe respeitar à natureza e ao próxomo, somado a um Estado que não pune os infratores, o que mais poderíamos esperar??? Mas vamos continuar fazendo a diferença!

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  • Respostas 134
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Usuários Mais Ativos no Tópico

  • Membros de Honra

O problema passa necessariamente pela educação...

 

Pessoas educadas, informadas, passam a valorizar e preservar melhor a natureza...

 

Acho que o encontro com um número grande de mochileiros acaba por dificultar o dialogo e o controle...

 

Independente se as pessoas são abastadas ou naum, individuos educados saberão se portar diante da natureza...

 

Farofeiros existem em todas as classes, visto que existem mal educados em todas elas...

 

Acredito que às vezes seja necessário passar os cuidados de uma area ao municipio, visto que a destruição eh demasiada... As privatizações tmb contribuem e muito para a preservação, porem ainda falta um planejamento que contribua com o acesso dos miseráveis a tais locais turisticos...

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  • Admin

Só pra registrar!!

 

Quando nos referimos a farofa aqui, não colocamos a questão das classes sociais e sim um tipo de atitude.

 

A CVC também é farofa e não é só pobre que compra pacotes com eles, a classe média talvez seja seu maior consumidor!

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

Ôpa ! Acho q tem gente aí que não lê todo o texto, lê o primeiro parágrafo e já começa a responder de forma errada, pois não leu o conteudo inteiro.

Não disse que farofeiro é pobre, disse que a maioria é. Disse que conheço muita gente pobre "diferenciada". Ora, é mais do que sabido que quem é pobre não tem acesso á cultura, educação, mas não é uma regra, pois se a criatura tem pai e mãe educados, tem grande chance de captar um pouco de educação.

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  • Membros

Mataripe, li e reli sua postagem e continuo a entender que a questão do desrespeito ao meio ambiente passa longe da condição financeira do indivíduo. Pra falar a verdade, sinto nas colocações acima até mesmo um certo cheiro de preconceito social. Realmente, ao "pobre" é imposta uma exclusão cultural, educacional, etc. Mas isso, de forma alguma, nos permite concluir que, em regra, as pessoas menos favorecidas são menos educadas ou que, devido a isso, possuem menos consciência de preservação ambiental.

 

Reitero aqui o registro do Admin., criador desse tópico, quando lembra que os maiores consumidores de pacotes turísticos de empresas como a CVC são indivíduos da classe média. Estes, não obstante à cultura e educação às quais têm acesso, muitas vezes são os maiores agressores do meio ambiente, com seus hábitos reprováveis, quando em contato direto com a natureza, contribuindo com a degradação de paraísos ecologicos que nós tanto prezamos.

Não, de forma alguma coaduno com a a idéia de que a maioria dos farofeiros é pobre. Continuo a entender que uma coisa não tem nenhuma relação com a outra.

O que aqui se convencionou chamar de "farofa" é algo ligado com respeito à natureza e ao próximo, virtudes que vêm do berço, e não do bolso.

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  • Membros

Bicho do Mato,

Respeito suas colocações, mas há mais de 10 anos trabalho com turismo ecológico, convivo com a média de 500 turistas mês e creio que tenho ôlho clínico e bastante experiência no assunto. Eu disse que não é uma regra que farofeiro seja pessoa pobre e disse tb. que conheço muito pobre diferenciado e com muita educação e consciência ecológica. Te dou exemplos: 1º - muitos hotéis do tipo pesqueiro do Pantanal Sul, que arrazaram a natureza ano após ano, hoje se transformaram em hotéis de turismo ecológico. Conheço dois caçadores, um de jacaré e outro de onça, que hoje trabalham com turismo ecológico e com biologia/zootecnia, respectivamente, e preservam o que matavam. Outro: eu pescava esportivamente no Pantanal, na Amazônia e outras regiões, levava alguns amigos bem mais velho do que eu, mas presenciava brigas de tapas entre eles na hora de dividir os peixes fisgados. Se já era proibida a caça, eles caçavam, se existia limite de pesca, eles não respeitavam. E quem eram eles ? Eram senhores diplomados, com empregos em empresas renomadas, bancos, etc., muito bem aculturados.

Se no nosso país há muitos pobres, a culpa não é minha e nem sua, é dos "desgovernos", um após o outro, com tanta corrupção que gera mais e mais pobreza. Sim, pq. quando um político rouba, superfatura obras e serviços e outras, ele promove mais miseria.

Na verdade, a farofa acontece nas variadas classes sociais, mas com certeza o maior índice se dá com os menos aculturados, pois estes não tiveram oportunidade de aprender o quanto a natureza é essencial para a vida. Por outro lado, há os farofeiros aculturados que são farofam pela falta de educação. E há muitos estrangeiros com este perfil que vêm para a América Latina farofar porque nos seus países de origem, se fizerem algo de errado, dá cadeia e multas pesadas.

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  • Membros

Pois o Brasil deveria adotar com urgência essa política de mão pesada contra os agressores da natureza. Nesta semana foi veiculado nos noticiários que se descobriu um plano de fazendeiros exploradores de madeira para assassinar fiscais do IBAMA. Esse assunto, a princípio, pode parecer desconexo com a questão abordada neste tópico, mas, se analisarmos com atenção, percebemos que as razões são as mesmas: A busca por um lucro cego e predatório de alguns, que exploram nosso meio ambiente sem nenhuma responsabilidade. Pois não é o que fazem as Empresas que promovem a farofa por todo o Brasil? Parece que alguém lá no IBAMA resolveu fazer o seu trabalho, tanto que vive sob ameaça de morte. Um desses fiscais declarou, em entrevista: "Ou fazemos valer as Leis, ou passamos a viver em uma terra sem leis".

Deve-se dar um BASTA no Oba-Oba dessa corja que estupra os recursos naturais de nosso país impunemente. E isso não ocorrerá somente com campanhas de conscientização, mas principalmente com Multa e Cadeia!

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