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Pico Paraná, Itapiroca e Caratuva.


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Eu já estava há um ano sem tirar dois dias consecutivos de folga. A última vez tinha sido em fins de julho de 2014, quando fui fazer a Petro-Tere. Já não via a hora de subir uma montanha. Sonhava estar acampado no alto de um morro, acordar no meio das nuvens.

 

Como tudo que é muito planejado e comentado costuma dar zebra, decidi que era a hora de partir. Fiz meus planos sem avisar ninguém, esperando a hora certa de ir.

Aproveitar que a meteorologia previa tempo bom e rumar para Curitiba a fim de conhecer o Pico Paraná. Sempre tive vontade, mas nunca tinha ido. Pensei então, já que vou para lá, fico dois dias e tento subir os 3 picos que são vizinhos e poderão ser alcançados pela mesma trilha. Assim sendo, decidi que, se meu preparo físico permitisse, sairia de manhã da fazenda PP, subiria para o Pico Paraná e de manhã desviaria para o Itapiroca. Depois subiria até o A2 onde montaria acampamento e se desse tempo subiria o Pico paraná para ver o por do sol.

No dia seguinte, após pernoitar no A2, subiria o PP novamente para ver o sol nascer. Desceria embora e na volta faria um outro desvio para subir o Caratuva.

 

Combinei com meu irmão e sócio, quase na véspera, que tiraria a quinta e a sexta-feira (13 e 14 de agosto) de folga. Dia 15 era feriado municipal, mas no nosso ramo o feriado é dia que se trabalha mais, portanto teria que estar de volta no batente.

Saí de Maringá na 4ª feira às 23 horas. Tinha trabalhado até às 19:30, dormira um pouco e estava pronto para a viagem. A tralha já estava arrumada fazia uma semana. Peguei o Ford Ká e caí na estrada, parando duas vezes para um cochilo rápido.

Cheguei na fazenda Pico Paraná por volta de 8 horas da manhã e às 8:30 comecei a subida da trilha. O Silvano, caseiro da fazenda, me informara que estavam mais 3 pessoas na trilha. Um cara que estava subindo o PP pela 70ª vez (tinha subido na quarta-feira) e mais dois que subiram juntos no início da manhã.

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Era minha primeira vez ali, mas eu já tinha uma ideia boa do que iria encontrar. Saí com cerca de 1 litro de água dividido em 2 garrafinhas. Tinha também um camelback, mas resolvi não enchê-lo. O começo foi bem tranquilo. Tinha lido que muitos já pipocam logo na subida do Getúlio, mas achei ela bem maneira. Depois de mais ou menos 1:30 horas eu estava na bica d'água. Troquei a água que eu tinha por uma água fresca, enchendo as duas garrafinhas (1,2 litros) e no camelback coloquei só meio volume, cerca de 1 litro, porque não queria carregar peso desnecessário e encheria novamente os reservatórios na bica perto do A2.

 

Segui em frente rumo ao Itapiroca, só que agora em ritmo bem mais lento pois as condições de trilha tinham mudado bastante. Apesar de seca a trilha não permitia deslocamento rápido. Muitas raízes e pedras a serem superadas. Já tinha ouvido que esse trecho era o mais cansativo, mas achei que fosse menos complicado. A navegação em si está bem fácil. A trilha super demarcada.598dcd86d45ba_PicoParan026.JPG.f7b97999d26a9794c3c92a8b2eeb58ed.JPG

Só que o trouxa aqui decidiu ouvir música e passou despercebido pela bifurcação para o Itapiroca. Quando vi já estava chegando no A1. E agora, o que fazer? Toco direto para o A2 e deixo o Itapiroca para amanhã? Se eu deixar para amanhã talvez eu fique cansado demais e deixe um dos dois, Itapiroca ou Caratuva, sem fazer.

Será que volto tudo isso enfrentando essa trilha cheia de raízes? Como será a subida para o Itapiroca? Será muito demorada?

Decidi esconder a mochila perto do A1 e voltar de mochila de ataque para o Itapiroca. Só levei lanterna, uma garrafa de água, um pouco de comida, máquina fotográfica e GPS. Depois de 35 minutos voltando, cheguei à bifurcação para o Itapiroca. Apesar de um início meio íngreme, a trilha desse ponto até o cume do Itapiroca é bem tranquila e rápida. Fiquei lá no cume o tempo suficiente para umas fotos, uma rápida forrada no estômago e depois voltei.598dcd87115c0_PicoParan046.JPG.f76991eedd8ac59fd8ce705ba7f5a02e.JPG

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Na descida do Itapiroca encontrei dois rapazes que estavam indo somente até o Itapiroca. Conversamos um pouco e eles me disseram que dali até o A1 era 1 hora, do A1 até o A2 mais 2 hora e do A2 até o cume do PP mais 1 hora.

Como eu tinha vindo em 40 minutos, calculei que daria para fazer tudo dentro do planejado.

Depois de mais um tempo recuperei a mochila no A1, tirei algumas fotos e segui em frente.

 

Já próximo dos grampos de descida rumo ao A2 encontrei com o Sr. Ivo (61 anos) e o Patrick, que estavam voltando do PP. Eram eles que haviam saído pela manhã. Fariam um bate-volta ao PP e já estavam na volta. Era a primeira vez do Patrick. Era a 57 ª do Sr. Ivo. Quanta vitalidade. Na minha frente se apresentava um paredão a ser transposto, logo após a descida. Havia uma corda grossa pendurada que dava para ver dali de onde estávamos. Parecia meio complicado e dava uma certa apreensão.Seu Ivo me disse que preferia subir pela rocha ao lado, agarrando coma as mãos, mas que tinha gente que preferia a corda. Depois de mais um pouco de papo eles seguiram o rumo deles e eu toquei em frente.598dcd8812b03_PicoParan072.JPG.6fbb2bd8fc58a4431c709dbc0975869e.JPG

Logo cheguei na parede, olhei a corda e decidi subir por onde seu Ivo aconselhara. Ficava mais próximo do "abismo", mas foi tranquilo. Se bem que acho que pela corda teria sido mais fácil. Depois da corda teve um lance de grampos na pedra que também foi tranquilo. Olhando de longe, e de perto também, parece mais difícil do que na verdade é. Só que não convém subestimar. Um vacilo ali pode significar uma queda e um ferimento que pode ser grave.

A minha volta até o Itapiroca tinha tido como consequência um consumo de água além do planejado. Eu estava mais cansado e bebendo mais água. Mas estava tranquilo porque poderia reabastecer no A2.

Seu Ivo tinha me dito que o outro cara que subira na quarta-feira estava acampado no PP. o nome dele era Carlos.

Toquei em frente, passando outros lances de escalaminhada e grampos mais ou menos complicados até que cheguei no A2 por volta de 15:45. Tratei de montar acampamento. Encontrei uma área cercada de arbustos e com uma cama de caratuvas secas. Tinha até um cercadinho de pedras onde uma fogueira tinha sido feita. Era ali mesmo. Montei a barraca e parti para encontrar a mina d'água para reabastecer os cantis. Eu tinha quase secado o camelback e as garrafinhas também estavam bem vazias.

Cheguei na mina d'água e ela estava seca. Que decepção. E agora. Eu tinha menos de meio litro de água no total.

Voltei para a barraca e fiquei pensando no que fazer. Resolvi que subiria até o cume do PP para o por do sol. O cara que estava lá iria embora no outro dia. Ele certamente teria bastante água e me cederia um pouco.

Às 16:15 parti para o PP, levando uma garrafinha com cerca de 200 ml de água, ou menos. Só ia molhando o bico de vez em quando. Cerca de 40 minutos depois eu estava no cume do Pico paraná, onde encontrei com o Carlos (Antônio Carlos). Cara muito gente fina. Ficamos conversando um tempão. Ele disse que o plano era sair de lá no sábado, mas como eu o informara que a bica d'água estava seca ele iria embora na sexta pela manhã. Ele também tinha pouca água, cerca de 700 ml. Daí eu desisti de pedir água para ele. Ficamos ali conversando e observando aquelas paisagens lindas até o sol se por.598dcd88742cf_PicoParan116.JPG.f6b651d7d8deff17a5578b776a908d62.JPG

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Que lugar lindo, vale todo o esforço para se chegar até ali. Como o cume de uma montanha é um lugar especial. Só sabe disso quem já esteve em um.

Eu não tinha levado blusa e o vento era bastante forte fazendo a sensação de frio aparecer. Achei que faria bastante frio à noite, mas já na descida, onde não tinha vento, a temperatura estava até agradável.

Toquei de volta para o A2 pensando no que iria fazer. Faria o grude que tinha levado? Pra isso precisaria de cerca de 300 ml de água, o que me deixaria quase a seco. Nem bebi água na volta. Terminei o trajeto de volta para o A2 sob luz de lanterna. A noite chegou e eu estava no meio da volta. Apesar disso foi tudo tranquilo.

Cheguei na barraca e estava quebrado. Quase sem água, cansado prá caramba, com fome, etc.

Eu sou um cara que me considero em boa forma para meus 49 anos. Corro quase todo dia, ando de bike, só que montanha com mochila é diferente. Já fazia 1 ano desde a última vez. E olha que daquela vez fiz Petro-Tere de quinta a sábado e no domingo fiz Cobiçado-Ventania. Só que esta trilha parecia estar mais puxada que a Petro-Tere. Talvez por eu não ter dormido na véspera.

Decidi que faria a janta e que ficaria na seca até de manhã. Se desse coragem subiria para ver o sol nascer. Se não desse coragem eu voltaria e encheria os cantis num riozinho que tinha passado, ou mesmo na bica d'água. Fiz a janta somente com 200 ml de água. O problema é que a janta é uma sopa vono "enriquecida" com farinha de mandioca e queijo ralado, que eu já levo misturado. Com 300 ml de água ela fica legal. Com 200 ml ficou um grude mesmo. Mas tava muito gostosa.

Depois da janta, peguei o celular que eu tinha levado, emprestado de minha mãe, porque eu mesmo nuca tive, e liguei para casa. O sinal de celular era bom. Fiquei um tempão admirando a beleza daquele céu estrelado. Que coisa linda. Aquele dia tinha sido demais. Mais do que eu merecia. O visual lindo de cima do Pico Paraná. Aquele por do sol que parecia coisa de filme. E agora esse manto de estrelas. Eu era um cara privilegiado.

Voltei para a barraca, enchi o colchão e tratei de dormir. Foi fácil dormir, já que estava bem cansado e a temperatura estava agradável. No meio da noite acordei com bastante sede. Dei uma molhada na boca e voltei a dormir.

 

O despertador tocou às 5:00. Enrolei um pouco, mas levantei e me preparei para subir de novo para ver o sol nascer. Eu estava aqui e não seria pela pouca água que eu deixaria de ver esse espetáculo. Peguei uma garrafinha com cerca de 100 ml de água e deixei outra guardada com a mesma quantidade. Parti para o cume já eram quase 6 horas e cheguei lá em tempo de ver o sol nascer. O Carlos já estava de pé fazendo uma sequência de fotos com suas câmeras. Uma Canon num tripé e outra GoPro num bastão preso ao solo, fazendo um time lapse do sol nascendo. O cara tinha mais de 3 quilos só de material fotográfico. Ficamos ali conversando e apreciando o nascer do sol. Ele me contando de suas andanças. Eu contando as minhas poucas. Apesar de fazerem 3 anos desde a última vez que ele subira o PP, esta era a sua 70ª vez.

Que coisa doida cara. O sujeito tinha subido aquela montanha 70 vezes. Era como a casa dele.

Se bem que se eu morasse mais perto certamente estaria ali com frequência. É um lugar lindo.

É nesse tipo de lugar que eu me sinto mais perto do que eu entendo por "Deus". Aquela paz, aquela integração com a natureza. Aquela necessidade de pouco diante da grandiosidade que lhe é apresentada gratuitamente.598dcd88eef35_PicoParan150.JPG.1fb13fdda4c3fa57d449d3a7b1680b6d.JPG

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Bom, mas eu tinha que descer, desmontar acampamento e seguir em frente até o Caratuva. Esse era o plano.

Assim sendo, mais ou menos às 07:45 comecei a descida. Me despedi do Carlos e fui embora. Meio triste por deixar aquela paisagem que não saberia quando, ou se, voltaria a ver de novo. Meio preocupado com á água. meio que planejando o resto da jornada.

Quando cheguei perto da "casa de pedra" decidi dar um confere na mina. Tinha muito orvalho pela manhã e quem sabe?

Não fui muito animado, mas fui. Chegando na mina uma grata surpresa. A água tinha voltado.

Corri para a barraca, peguei a outra garrafa e voltei para encher.

Eu tinha que avisar o Carlos, dessa maneira ele não precisaria ir embora hoje. Poderia ficar mais um dia como planejara. Mas subir aquilo tudo de novo? Ia me atrasar prá caramba.

Peguei o celular, liguei prá minha mulher e pedi que tentasse achá-lo no facebook. Ele estava com um celular que vivia emitindo aqueles sinais de mensagem típicas de facebook. Ela tentou, tentou, mas não conseguiu.

O cara tinha sido bacana comigo, tirou até umas fotos de mim enquanto eu estava descendo e gritou que colocaria no facebook dele e agora eu não tinha como avisá-lo sobre a água.

Quem sabe chegando ali e vendo que a água tinha voltado ele subiria de novo. Só que teria o trabalho de desmontar e montar barraca de novo. Fazer o quê?

 

Bom, desmontei minha barraca, deixei-a secando sobre uma moita. Arrumei a mochila. Fiz meio litro de chá já que agora tinha bastante água e fiquei ali no A2.

Bebendo chá, olhando a paisagem e esperando a barraca secar o orvalho. Liguei prá casa mais uma vez. Mulher, filhas, mãe, irmão, irmã, falei com todo mundo.

Guardei a barraca na mochila e me preparava para descer quando ouvi um grito:

- Hei, tem água na mina? era o Carlos que vinha descendo com a mochila nas costas. Sorte que ainda não tinha descido muito.

-Tem sim. Eu gritei de volta.

Ele soltou mais um ou dois gritos de comemoração e virou de volta para o cume.

Eu segui meu trecho feliz porque o amigo também poderia continuar com seu plano.

Toquei em frente pela trilha e logo estava de volta no paredão, que dessa vez teria que ser descido e não subido. Tinha pensado em descer a mochila primeiro e depois descer sozinho. Chegando lá decidi descer com a mochila mesmo e pela corda. Foi bem mais sossegado do que eu estava imaginando. Continuei a jornada, passei por 3 pessoas. Um era certamente o guia, pois levava uma mochila de uns 90 litros que parecia estar abarrotada. Era um cara barbudo, mas esqueci de perguntar seu nome. Ele estava guiando um casal que parecia ser mãe e filho.

 

Chegando no A1 encontrei dois irmãos que estavam descansando e lagarteando ao sol.

Fiquei um pouco ali descansando e conversando com eles. Eles pretendiam subir o PP, mas um deles, o mais velho, travou quando chegou nos grampos e por isso decidiram voltar. Isso acontece. Não é nem questão de coragem. É que acontece de o cara olhar, ficar com medo de fazer e aí o melhor é voltar mesmo.

Continuei na trilha, parando num riachinho para me refrescar. Gosto de molhar um pano e me refrescar quando tenho oportunidade.

Um tempo depois eu estava na bica d'água onde voltei a encher os cantis. Enquanto estava lá, apareceram os dois cachorros da fazenda, tinham vindo descendo a trilha e pararam na bica para se refrescar. Fizeram a maior festa na água que escorria para o riozinho. Beberam, deitaram na água. Foi bem legal, mas eu pensei: - de onde esses cachorros vieram? Eu não passei por eles na descida.

Daí a pouco chegaram os dois irmãos que já estavam descendo e disseram que os cachorros tinham acompanhado eles na subida e que depois que chegaram no A1 eles tinham sumido e que só tinham reaparecido quando eles começavam a descida de volta. Eles foram embora e eu fiquei mais um pouco ali.

 

Voltei à trilha e logo cheguei à bifurcação para o Caratuva. Era pouco mais de uma e meia da tarde. Deixei a mochila escondida e fui de ataque para o Caratuva.

Achei que a trilha fosse menor e menos exigente. Engano. A trilha não era tão curta quanto a do Itapiroca. E era bem mais exigente. Apesar de bem demarcada e de não ser uma subida técnica, o ganho de atitude era considerável. Trechos bem íngremes e eu já cansado tive que fazer várias paradinhas para tomar fôlego.

Às 14:45 eu cheguei ao cume do Caratuva. No meu MP3 as duas músicas que tocavam na chegada ao cume foram, na sequência, Dream On (Nazareth) e depois Dust in the Wind (Eagles). Nada planejado. Aconteceu de ser assim.

Parecia uma mensagem que eu estava recebendo. Dream On, sonhe, não custa nada e o sonho e o primeiro passo para a conquista. Eu estava ali realizando mais um sonho. Acabara de conquistar o terceiro cume que eu planejara. Tinha presenciado cenários incríveis, paisagens belíssimas. A paz que a gente tem quando caminha sozinho.

E depois Dust in the wind, para me lembrar que a gente não é nada, que eu não era melhor e nem pior que ninguém por ter conseguido completar o que eu planejara. E que diante daquela imensidão e beleza que se descortinava na minha frente eu não era nada. Eu era somente poeira ao vento.

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Depois de filosofar um pouco, pensar na vida, comer umas castanhas, bater umas fotos, era hora da descida. Bati em retirada, cheguei até onde tinha deixado a mochila e voltei para a fazenda PP, contemplando o resto de dia, feliz por estar ali.

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Cheguei na fazenda PP e fui tomar um banho para tirar a canseira. Havia uma barraca montada no camping. O plano era sair logo para Maringá. Mais ou menos às 6 da tarde.

Só que eu garrei numa prosa com o Dilson e com o Alexandre, que eu acabara de conhecer a ambos. O Alexandre iria subir a trilha, de ataque, às duas da manhã, para ver o sol nascer no PP.

Ficamos conversando por mais de duas horas. Dois caras bem legais. O Dilson , que eu só conhecia de nome, e imaginava totalmente diferente do que se apresentou. Dois caras muito bons prá se conversar.

Acabei saindo de lá às 20:30 horas, já passado disso. A viagem de volta era longa e eu estava cansado. Fiz 3 ou 4 paradas para cochilar. Acho que dormi umas 3 a 4 horas nessa paradas e só cheguei em casa às 7:20 da manhã.

Às 08:30 horas eu já estava trabalhando. Cansado prá burro, com sono, mas muito mais feliz. A cabeça, essa estava nova de novo e pronta para mais um tempo de batente.

 

O Kázinho fez 16,4 Km/litro. O bicho é fera.

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  • Membros de Honra

Show de bola!!!!!! ::otemo::::otemo::::otemo::

Estive por lá no fds, dia 15. Tentei acampar no Ferraria, mas a falta de água e a montanha lotada de gente me fez mudar de ideia, então fiz um ataque com cargueira ao Taipa, saímos 7:30 hs da fazenda e retornamos 23:30 hs.

Sorte que a água voltou na bica, estava tudo muito seco, tivemos que pegar água de umas poças na descida do Taipa pro Ferraria.

Parabéns pela conquista e pelo relato.

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