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Abril 2016 - Cidade do México e Cancun (+ day tour Panamá) - 13 dias


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Bom, vamos ao relato desta viagem ao México, dividida em 5 dias para a Cidade do México e 7 dias para Cancun (Playa del Carmen). Quem tiver menos tempo deixe ao menos uns 3 dias para a capital, que considero o suficiente para conhecer as principais atrações. Para Cancun, nem 1 mês é suficiente para se conhecer tudo, então aproveitei o que meu tempo (e dindin ::otemo:: ) permitiram.

 

Eu levei mil dólares, para pagar hospedagem, rango, deslocamentos, passeios e lembrançinhas, mas no fim das contas gastei efetivamente 850.

 

 

CITY TOUR CIDADE DO PANAMÁ

 

Voei Copa Airlines desde Brasília, com escala no Panamá e destino Cidade do México. Depois voei Volaris entre a Cidade do México e Cancun, e, na volta, Cancun-Brasília também pela Copa, com escala no Panamá. Para quem for voar pela Copa e quiser fazer um city tour pela Cidade do Panamá, é uma excelente oportunidade. No meu caso, na ida, como o voo chegava no Panamá às 6h30, escolhi uma conexão que saísse somente às 19h00, então fiquei com o dia livre para sair e conhecer a cidade.

 

Para tal passeio, e tendo por base inúmeros relatos na Internet, contratei um tour com o Sr. Kelly Orville (kellyorvill@yahoo.com), que ultimamente só anda trabalhando com turistas. Com o seu Toyota Corona 1981 amarelo fizemos o percurso Canal do Panamá/Cerro Ancón/Casco Viejo/Cinta Costeira, pelo custo de 90 dólares o casal. O tour foi muito tranquilo, e o Sr Orville é muito gente boa. Na Internet também obtive informações do Riolando Fajardo, que também faz os tours pela empresa Conexão Panamá, mas achei os valores muito salgados (170 dólares o casal ::hein: ).

 

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Ah sim, para quem tem dúvidas quanto a sair do Aeroporto Tocumen, não se desesperem. Quando chegar de sua conexão, suas malas irão direto ao destino final, não tendo que se preocupar com elas. No caso então, é só sair para a área da aduana, carimbar o passaporte e sair do aeroporto. Na volta, é só apresentar o cartão de embarque do segundo trecho e voltar para a área de embarque. Nem carimbaram meu passaporte constando a saída do Panamá, só a chegada. Na imigração, o oficial ainda me passou umas dicas do que conhecer da cidade; eles já estão acostumados com estes passeios de 1 dia.

 

 

CIDADE DO MÉXICO

 

Na Cidade do México dividi as atrações abaixo pelos 5 dias. Muitas pessoas aqui fazem os relatos por dia de viagem, e eu acho isso bacana, mas optei por agrupar meus relatos por local/atividade. Ai cada um monta o roteiro conforme a necessidade.

 

Segurança: com todos os seus problemas de capital latinoamericana, achei a cidade tranquila em termos de segurança, valendo também para a região de Cancun. A presença policial é bem forte. Claro que fiquei esperto em relação a dinheiro e bens de valor, mas nada diferente do que já faço no Brasil. Então não fiquem assustados quando forem para lá. Andei bastante à pé e durante à noite, e não vi pessoas ou atitudes suspeitas :D .

 

Hotel e metrô: Apesar de ser uma cidade enorme, até que eu achei bem organizada e com uma personalidade própria (assim como todo o México). Fiquei hospedado próximo ao Zócalo (a Plaza de Armas da capital), no Mexico City Hostel, então ficou bem tranquilo em relação aos deslocamentos. A cidade possui um sistema de metrô bem bacana, a um custo de 5 pesitos por viagem, ou seja, quase de graça. Use-o bastante. Na Play Store ou Apple Store tem vários aplicativos que calculam a rota do metrô, é só o ouro. Baixe um deles e aproveite, facilita muito sua vida. E cuidado com a hora do rush, porque o bicho pega ::dãã2::ãã2::'> .

 

Saindo e chegando no aeroporto: Para quem chegar cedo no aeroporto e tiver pouca bagagem, e o seu hotel ficar relativamente próximo a uma estação, recomendo o metrô para ir ao centro, pois o aeroporto conta com uma estação de metrô (Terminal Aerea, linha 5). Para ir embora em direção ao aeroporto a mesma coisa, e foi o que fiz. Porém, na ida, como desembarquei quase meia noite, usei os serviços de táxi mesmo. No aeroporto Benito Juárez, os taxis possuem um serviço pré-pago. Eu usei os serviços da empresa Sítio 300, que fica na Sala E1 à esquerda da imigração na chegada internacional, e me custou aproximadamente 220 pesos até o Zócalo. Pegue o ticket que o atendente irá lhe entregar e leve para os táxis na saída da Puerta 10. Cuidado com o troco, pois quiseram me passar a menos... kkkk ::grr:: .

 

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Câmbio: Quanto ao câmbio, troquei um pouco no aeroporto mesmo, porém observei que a cotação é praticamente a mesma em toda parte, mesmo na Cidade do México ou em Cancun, em torno de 16,30 por dólar. Preferi levar dólares em espécie e ir trocando conforme a necessidade.

 

Alimentação: apesar de ter lido em muitos lugares que só havia comida apimentada, e pensar que fosse morrer de fome ou ficar à base de biscoitos :lol:, não foi bem assim o que vi (e comi). A bem verdade em (quase) todos os lugares que fui não havia pimenta na comida propriamente dita, mas sim nos molhos oferecidos separadamente, os quais você pode usar ou não. Então, já que não sou tão fã de pimenta, achei bem tranquilo. A alimentação no México é bem variada, e a comida é bem temperada e gostosa, independente do que peça.

 

Os hotéis tinham café da manhã incluído, então dava aquela caprichada antes de ganhar o mundo. A depender do roteiro comia alguma coisa durante o dia e jantava à noite, ou almoçava e lanchava à noite. Na média, por refeição, tanto na Cidade do México quando na Riviera Maya, gastava entre 40 e 50 reais, com bebida e gorjeta. Mas é possível gastar menos. Até nas lojas de conveniência e supermercados há opções de comida pronta e lanches, caso o orçamento aperte.

 

Lucha Libre: também fui de metrô até a Arena México, e comprei o ingresso na hora. É muuuuuuuuuuuuuito tranquilo, e a arena lota mesmo, com gente de todas as idades e estilos. É um programa bem familiar e me diverti muito, apesar das lutas serem coreografadas. Não tenha receio de ir sozinho, de taxi ou metrô, é uma experiência antropológica muito bacana. As máscaras eu comprei depois nas barraquinhas no Bosque de Chapultepec, por 80 pesos, quando fui ao Museu de Antropologia.

 

Teotihuacán: fui de metrô até a estação Autobuses del Norte. Saindo da estação você vai sair bem na entrada da rodoviária. Entrando no Terminal, haverá vários guichês, é o penúltimo à esquerda - Autobuses Tehotihuacán, com destino Pirâmides. Custou uns 80 pesos ida e volta. Leve água e algo para comer, e protetor solar, boné e congêneres, porque faz muito calor :( . A entrada para as Pirâmides custou sessenta e cinco pesos. Para voltar foi a mesma coisa, só sair e tomar o ônibus de volta ao terminal, e depois metrô. Fiquei quase o dia todo lá, mas se você tiver pouco tempo ou for mais apressado, reserve no mínimo umas 3 horas, tirando o deslocamento, porque o local é enorme.

 

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Uma coisa que vi nos sítios arqueológicos que visitei e me incomodou de certa forma foi a presença de vendedores DENTRO ::ahhhh:: dos sítios. Nada contra a galera estar ali garantindo seu ganha pão, mas acho que quebra muito o clima durante a visitação. Já pensou você estar em Machu Picchu e ter uma barraquinha de lembrancinhas à cada esquina? Mas enfim... só não estavam presentes em cima das pirâmides... kkk

 

Se forem comprar souvenires (e com certeza vão... rsrrs) aproveitem as barraquinhas que estão nas entradas em frente das pirâmides do sol e da lua. Os preços lá já estão mais realistas, e mesmo assim pechinche mais um pouco. Os vendedores que estão espalhados pelo sítio começam a negociação com valores surreais (até o triplo das barraquinhas), e os produtos são os mesmos. Mas só fui descobrir isso mais ao final da visita. Comparativamente ao Real, os itens, mesmo com o preço de turista inicialmente proposto, são muito baratos, então você fica até com dó de murrinhar. Murrinhe mesmo assim!!! kkkk ::lol4::

 

Templo Mayor: ruínas que ficam próximo ao Zócalo. Se você já foi em Teotihuacán nem tem muita graça, já que são ruínas “bem ruínas”... rsrs.

 

Torre Latino Americana: custa uns 100 pesos para subir, e eles implicam com câmeras fotográficas profissionais. A vantagem é que o ingresso vale para o dia todo, então compensa visitar durante o dia e à noite, para apreciar ambos os momentos da cidade.

 

Restaurante El Huequito: eu tinha visto alguns relatos recomendando este restaurante que fica no centro, mas não achei lá essas coisas. Atendimento fraco e com valores bem acima da média, e a comida nem é lá essas coisas. Eu acho que ele sofreu daquele mal da fama. Depois que todo mundo passou a indicar e os turistas passaram a frequentá-lo, os preços subiram e a qualidade caiu. Para quem quiser no centro há ótimas opções. Eu costumo ver onde há mais movimento e a população local realmente frequenta. Estes são os melhores lugares para se comer, com serviços e preços sinceros.

 

Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe: apesar de muita gente fazer este roteiro com Teotihuacán, eu optei por fazê-lo separado, e reservei uma manhã para conhecer. Peguei o metrô na estação Zócalo e desci na estação La Basilica, após as devidas baldeações. Caminha-se bem entre uma estação e outra, ao ser fazer as conexões. Para quem gosta de turismo religioso é um programa obrigatório, inclusive porque os mexicanos são muito religiosos. A basílica tem uma boa estrutura para atender os visitantes, e eu gastei umas duas horas para conhecer tudo e comprar umas lembrançinhas. Tente pechinchar nas barraquinhas e você consegue bons preços. No caminho entre o metrô e a basílica tem alguns restaurantes legais, caso queira (ou precise) fazer uma boquinha e recarregar as energias.

 

Museu Frida Kahlo: bairro de Coyoacán, só pegar o metrô e fazer uma caminhada até chegar ao Museu, aproveitando a cidade.

 

Museu Nacional de Antropologia: fica no Bosque de Chapultepec, também dá pra ir de metrô. O espaço físico em si é muito agradável e as exposições estão bem montadas, então o passeio não se torna chato. Uma manhã ou uma tarde dão conta do recado. A riqueza cultural da região é impressionante, com tantas civilizações e povos que viveram e ainda vivem por lá. Lembrando que o museu fica fechado nas segundas-feiras, e vá nele antes de ir a Teotihuacán. Se não me engano o ingresso custou 65 pesos. OBS: é engraçado que, tanto nele quanto em outras atrações México afora, cobram uma taxa de 45 pesos adicionais para quem for levar câmeras de vídeo, inclusive GoPro. Mas hoje em dia até celular Xing Ling faz vídeos em 4K, então achei esta exigência meio sem nexo.

 

Aviso mulherada: no centro da cidade há umas lojas chamadas Trendy Acessórios, só colocar no Google Maps para achar os endereços. As lojas vendem umas maquiagens da marca Gelden, a qual fiquei sabendo que são ótimas, e a um preço beeeem bacana. Aproveitem... rsrsrsrs :twisted:::hahaha::::hahaha::::hahaha::

 

 

 

CANCUN (PLAYA DEL CARMEN)

 

Antes de tudo vou fazer alguns esclarecimentos. Apesar de Cancun ser um dos destinos turísticos mais desejados do mundo, Cancun mesmo é uma parte da chamada Riviera Maya que abrange toda aquela parte do litoral, incluindo Playa del Carmen e Tulum. Assim sendo, podemos, a grosso modo, dividir a região nestas três cidades base, cada uma com um perfil bem diferente.

 

Se você gostar de bater perna, visitar os lugares de forma independente, invista em Playa del Carmen ou Tulum, pois é possível fazer tudo à pé, tomar as vans e montar seu próprio roteiro, a um custo bem menor.

 

Já Cancun achei muito artificial e voltado para o público americano, com grandes hotéis e tudo cotado em dólar. Para quem quer andar mais, apesar de contar com uma rede de transporte público legal, gasta-se muito tempo se deslocando na cidade e as praias públicas são minúsculas, encravadas em um mar de resorts e hotéis, à exceção da Playa Delfines, a qual achei a salvação da cidade, no quesito praias públicas.

 

Ou seja, achei Cancun mais voltado para quem quer curtir o hotel, no sistema “all inclusive”, e a própria praia do hotel (cada um loteia sua parte da praia... afff) e fazer alguns passeios em tours. Se você tiver esse perfil, ou for com crianças pequenas, por exemplo, pode optar por ficar em Cancun mesmo ou em Playa, que também possui excelentes hotéis “all inclusive” e resorts. Caso contrário, fuja de Cancun e se hospede em Playa del Carmen (como fiz) ou mesmo Tulum. A maioria das atrações, como Cenotes e parques como o Xcaret, fica bem mais perto de Playa do que Cancun. Ou seja, poupa-se tempo de deslocamento e dindin com um custo de hospedagem e alimentação menores.

 

Saindo do Aeroporto: quando você entra na sala de esteiras, para pegar a bagagem, já tem vários guichês com aluguel de carros, e o guichê da empresa de ônibus ADO. Comprei o ticket para Playa del Carmen por 162 pesos. Antes de sair e ganhar o mundo você já pode ver através do vidro a baia de onde saem os ônibus (números 68, 69, 70), então é bem tranquilo, só sair do aeroporto, se livrar de vários vendedores de passeios, entrar no ônibus e relaxar. A viagem durou aproximadamente 1h20.

 

Uma opção viável é alugar um carro desde o aeroporto. Mas como estávamos em duas pessoas e a opção de hospedagem em Playa del Carmen ofereceu a facilidade de uso do transporte público, deixei o aluguel do carro pra lá. Apesar de adorar dirigir, optei por não ter stress com estacionamentos, golpes em postos de gasolina, policiais corruptos, dentre outros.

 

Câmbio: como disse antes, mesmo no aeroporto da Cidade do México achei as cotações do dólar parecidas, em torno de 16,30. Em Playa del Carmen tem várias opções, principalmente na 5º Avenida. Olhe a que mais estiver em conta e troque. E eles não cobram comissões ou outras taxas ocultas.

 

Hotel: me hospedei próximo ao Walmart, no Hotel Plaza Playa, o que foi uma mão na roda. Ali perto há vários restaurantes bem em conta, e fica próximo à 5º Avenida, onde todo o agito acontece.

 

Transporte público: durante toda minha estadia utilizei muito os serviços de vans para ir aos lugares de interesse. Entre a 15º e 20º Avenida, na altura da Calle 2, estão os terminais das vans que te levam para Tulum (e paradas) e Cancun (e paradas). As principais atrações estão localizadas na rodovia que interliga Cancun, Playa del Carmen e Tulum, ou seja, é só pedir ao motorista que pare onde você precisa, pagar e descer da van. Avise antes para evitar tomar esporro... kkk. E as vans não possuem cobrador, você paga a passagem quando for descer, diretamente ao motora. E as vans tem ar condicionado... irru ::mmm: . O preço entre Playa del Carmen e Tulum estava 40 pesos, e entre Playa e Cancun 34 pesos. Se quiser algum destino mais curto vai pagar entre 20 e 30 pesos, só perguntar antes. Não se preocupe muito com o horário, pois a galera que trabalha nos parques e atrações usa as vans para se deslocar, então elas funcionam até tarde da noite.

 

Tulum: gastei o dia todo para fazer este percurso, pois combinei depois com Akumal. Peguei aquela van de sempre, por 40 pesos e 1 hora de viagem. Pedi para me deixar nas ruínas, a entrada custou 65 pesos. A van para na rodovia mesmo, então tive que descer e atravessar a pista dupla (cuidado porque a galera anda “chutada”). Depois, uma leve caminhada de uns 15 minutos sob o sol escaldante até chegar na bilheteria propriamente dita... rsrsrs. Também é bom levar água e uns comestíveis, porque faz muito calor.

 

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Gastei umas duas horas conhecendo o lugar com calma. Aqui não tem vendedores dentro da atração. Na saída, continuei à esquerda pela pistinha asfaltada e cheguei na Playa Paraíso, tem uma placa indicando. A praia é muito bacana, fiquei lá por um tempo e depois fiz todo o caminho de volta, para a Carretera principal. No caminho tem uma feira de artesanato e um sem número de lojinhas, nas quais você pode comprar algo para beber ou comer. Só cuidado com os preços. Na Carretera tomei uma van em direção Playa del Carmen, mas desci em Akumal, que fica no meio do caminho. De lá, mais uma caminhada até a praia.

 

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Akumal: uma das melhores praias que visitei na região. A galera tenta te vender uns tours para ver as tartarugas próximas à praia, mas acho que não vale a pena. Quem quiser é só levar seu snorkel, pés de pato e colete, ou alugá-los na praia mesmo, e sair para ver os bichinhos por conta própria, já que ficam perto da praia. Ou então arrumar um lugar na areia e ficar curtindo a praia por ali mesmo. A praia é pública, então não se paga nada para entrar ou ficar. OBS: antes de chegar à praia, tem uma loja de conveniência Oxxo. Essa rede vai salvar sua vida quando você mais precisar... rsrs ::tchann:: . Tem várias opções de comes e bebes, e os preços são baixos. Depois de passar a tarde toda lá (na praia, não no Oxxo... rsrs) voltei para a Carretera e peguei uma van de volta à Playa, sem stress.

 

Chichén Itzá: este aqui vai te tomar um dia todo, independente de como você vá para lá. No meu caso eu fui de ônibus ADO (o terminal fica na esquina da 5º Avenida com a Av. Benito Juárez). O ônibus sai às 8 da matina (deixe de preguiça e acorde cedo, por favor... kkk ::toma:: ), chegando em Chichén por volta do meio dia, e sai de Chichén às 16h30, chegando em Playa lá pelas 20 horas. São os únicos horários disponíveis, e as passagens custaram uns 560 pesos, ida e volta. A vantagem é que você tem o tempo todo livre para conhecer o local (aprox. 4 horas), podendo ou não contratar um guia lá na hora. Eu li muitos relatos no próprio Mochileiros.com e outros sites reclamando dos tours padrão, que te obrigam a passar por cenotes e lojinhas de artesanato pelo caminho, sobrando pouco tempo para o sítio arqueológico em si. Então optei por ir de ônibus mesmo, não tive nenhuma chateação.

 

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Chegando lá se foi mais uns 230 pesos de entrada (acho que houve um reajuste recente). Comprei na bilheteria (taquilla), entrei e pronto, só alegria. Mais uma vez só fiquei chateado com as inúmeras barraquinhas lá dentro, em toda parte. Você não pode nem respirar que lá vem um te oferecendo alguma coisa. Tem hora que cansa. Mas como se diz por ai, estando no inferno... rsrsrs. Lá é o melhor lugar para comprar lembrancinhas, pechinche pois dá pra diminuir o preço pela metade, no mínimo. Chore muito... rsrs. Algumas custam 10 pesos. Os caras são malas... tem uns que ficam com umas três peças de artesanato grandes na mão, e uma pequena escondidinha. Vão oferecendo por 1 dólar ou 10 pesos, e mostrando as bonitonas. Quando você chega interessado ele fala que o preço é da pequena... kkkk ::vapapu:: . Ri muito e troquei bastante ideia com os vendedores; muitos dependem daquela venda para sobreviver, então não deixa de ser interessante conhecer o trabalho deles e prestigiar.

 

Gastei, com muita calma, três horas para conhecer tudo. Como o ônibus só saia às 16h30 não adiantava correr. A cidade é muito grande, mas entre as construções tem uns caminhos com alguma sombra. Apesar do calor não foi tão assustador quanto pensei.

 

Cenote Ik Kil: não fui, mas para quem quiser e tiver tempo pode-se tomar um taxi desde Chichen Itzá, por 120 pesos ida e volta. A entrada custa 70 pesos, mais 30 pesos para aluguel do colete e locker.

 

Compras: na 5º Avenida há um sem número de lojas de souvenires, e quase infinitos tipos de itens. Acho impossível alguém não encontrar algo que agrade. Porém antes de tudo, se possível, dê uma olhada no Walmart, e no Hipermercado Mega, que fica próximo. Em ambos há uma seção de lembrancinhas, além da seção de bebidas, principalmente Tequila. Os preços são imbatíveis e melhores até que o Free Shop do Aeroporto ::otemo:: . O que você não achar lá pode procurar em outras lojas pela cidade.

 

Cancun: como estava hospedado em Playa del Carmen, peguei um dia e fui visitar Cancun. Mesma coisa: peguei a van até lá, por 34 pesos e 1 hora de viagem. Descendo no centro peguei o ônibus R1 para a Zona Hoteleira. A passagem custou 10,50 pesos. Como as praias públicas são poucas, acabei não aproveitando muita coisa, já que estavam lotadas. A única que escapou foi a Playa Delfines. Esta sim tem uma estrutura de guarda-sóis e banheiros, tudo gratuito. E aquele famoso letreiro de Cancun, todo colorido, fica lá, além de um mirante. A praia em si é bem grande, então foi possível aproveitar aquele mar do caribe com mais tranquilidade. Para voltar peguei o mesmo ônibus, desci no centro de Cancun, e outra van até Playa.

 

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Xplor: no tema “restrições orcamentárias” visitei apenas um dos vários parques temáticos da região, o Xplor, então o relato será apenas dele... kkk. O ingresso custou 116 obamas (comprei no próprio hotel no qual estava), e o parque funciona das 9 às 17 horas, com almoço e bebidas incluídas. Na ida e na volta fui de van mesmo, o parque fica na beira da pista. No fim das contas ele conta com quatro atrações: tirolesa, trilha com um jipinho, nado em um rio subterrâneo, e passeio em uma balsa também por um sistema de cavernas.

 

Os dois primeiros eu gostei bastante, e me tomaram toda a manhã. Os outros não achei lá essas coisas, mas no fim do dia, juntando com o rango, achei que valeu a pena o pacote. O parque é muito bem organizado e os funcionários são bem atenciosos. Para quem for, recomendo levar roupas leves, já que você vai ficar encharcado a maior parte do tempo, uma toalha e uma muda de roupa para quando for embora (só se você quiser voltar para o hotel molhado mesmo... rsrs). Uma GoPro ou câmera à prova d’água também é bem vinda.

 

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Por fim, só deixo um comentário em relação ao binômio exploração econômica x preservação ambiental. Na região da Riviera Maya há muitos empreendimentos, como o Xplor, por exemplo, que aproveitam as riquezas naturais para ganhar seu dindin e fomentar o turismo, mas de uma maneira que nunca aconteceria no Brasil. No parque citado um sistema de cavernas foi meio que “adaptado” para que as atrações fossem oferecidas. Nesse meio termo muitas partes foram destruídas e muita coisa se perdeu, então eu fiquei um pouco incomodado, já que, em outros lugares do mundo, a preservação deve ser total. Mas enfim, o México possui suas normas e suas maneiras de ver o tema, então quem sou eu para questionar. Mas fica a observação.

 

Bem, é isso ai pessoal!!! Espero que as informações ajudem os próximos viajantes!!!

Editado por Visitante
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  • Membros

Fala, José Maria... blz?? Farei este mesmo roteiro agora em julho/agosto, mais ou menos a mesma quantidade de dias, então seu relato veio a calhar.

Minha primeira pergunta seria quanto a preços de refeições... estou fazendo uma estimativa de gastos e num primeiro momento queria saber quanto se gasta em média com refeições, tando na C. do México quanto nas praias da Riviera Maia...

Vc foi sozinho?? Quanto levou em dinheiro e quanto efetivamente gastou por lá?? E, rpa fins de planejamento (isso não ficou muito claro no relato), como vc dividiu todas as atrações da C. do México ao longo dos 5 dias?? Desde já agradeço e depois mando mais perguntas. Abraço!!!

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  • Membros

Vamos lá Júnior:

 

1) Os hotéis tinham café da manhã incluído, então dava aquela caprichada antes de ganhar o mundo. A depender do roteiro comia alguma coisa durante o dia e jantava à noite, ou almoçava e lanchava à noite. Na média, por refeição, tanto na Cidade do México quando na Riviera Maya, gastava entre 40 e 50 reais, com bebida e gorjeta. Mas é possível gastar menos. Até nas lojas de conveniência e supermercados há opções de comida pronta e lanches, caso o orçamento aperte.

 

2) Fui com uma amiga, então os custos com hospedagem foram divididos por dois, basicamente.

 

3) Eu levei mil dólares, para pagar hospedagem, rango, deslocamentos, passeios e lembrancinhas, mas no fim das contas gastei efetivamente 850.

 

4) Na Cidade do México dividi aquelas atrações pelos 5 dias. Muitas pessoas aqui fazem os relatos por dia de viagem, e eu acho isso bacana, mas optei por agrupar meus relatos por local/atividade. Ai cada um monta o roteiro conforme a necessidade.

 

O Planejamento da viagem é tão divertido quanto à própria viagem! Abraço! (eu editei o relato original para incluir estas respostas e facilitar a vida dos próximos leitores. Obrigado pelas contribuições!)

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  • 2 semanas depois...
  • 2 meses depois...
  • 1 mês depois...
  • Membros
Legal seu estilo de relato. Gostaria de mais informações sobre o hostel que vc ficou em CDMX ... o que achou??

 

O hostel tem os quartos simples, porém são muito limpos e confortáveis. A localização é excelente, e o café da manhã é razoável. Pelo custo benefício eu achei excelente. Recomendo.

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  • 3 semanas depois...
  • Membros
Olá!!Muito obrigada pelo relato objetivo ::otemo:: Vou para o México no próximo mês de novembro e no meu roteiro estão algumas das atrações que você mencionou. Você se lembra de quanto pagou para assistir a Lucha Libre? Obrigada!

 

Quanto eu paguei não lembro, mas chegando na bilheteria tem ingresso de tudo quanto é preço, de 20 a 100 reais, depende do dia e do lugar.

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