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Olha eu na Colômbia - Um relato de viagem sobre um país chamado amor.


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Para variar terminei o relato sobre o segundo dia esquecendo de falar algo, e dessa vez algo muito importante.

 

::love::O POVO COLOMBIANO É INCRÍVEL! ::love::

 

Sério gente, eles são maravilhosos e a população de Medellín então; é um caso à parte! Durante o tour que fizemos ontem por três vezes as pessoas paravam o grupo e falavam ou com a guia ou conosco mesmo para agradecer o fato de estarmos visitando a cidades delas. Vale lembrar que Medellín já foi considerar uma das 03 cidades mais perigosas do mundo, então o povo se sente na “obrigação” de agradecer a presença dos turistas por acreditarem no potencial da cidade. É fofíssimo de ver, senhores e senhorinhas falando baixinho para a Juliana que nos dizia, em inglês, as palavras doces que as pessoas queriam nos transmitir. ::kiss:: Todos sorriam, todo mundo fazia o possível para entender e ser entendido mesmo com nosso portunhol sem vergonha. Fiquei completamente apaixonada pelas pessoas, pela forma de ser e agir e por isso o título do meu relato é um país chamado amor!

 

Agora seguimos para o dia 27/10!

 

Madrugamos e fomos para o aeroporto para pegar nosso vôo para Cartagena.

O embarque foi bem tranqüilo, assim como o desembarque, chegamos no horário previsto e 7h30 já estávamos pegando um taxi para a parte antiga da cidade.

 

Aqui já começo a ressaltar o calor que fazia naquela cidade! Éramos 4 pessoas de Curitiba, não estamos acostumados a muito calor e qualquer bobeada já ficam vermelhos :oops: Recomendo ter um protetor solar em mãos, independente do horário que você chegar na cidade. Eram 7h30 da manhã e já estava beirando os 30 graus!! ::dãã2::ãã2::'>

 

Os taxistas de Cartagena não são as pessoas mais simpáticas do mundo, é um pouquinho difícil dialogar com eles ou negociar valor. O nosso taxista não sabia onde ficava o nosso Hostel (One Day Hostel) mesmo ele estando em uma região bastante turística, termos o endereço e até um mapinha mostrando onde ficava então ele ficou meio bravo conosco ::bruuu:: haha mas o importante é que deu certo! Assim que chegamos no hostel o recepcionista falou que nosso quarto ainda não estava vago mas que poderíamos deixar a mochila ali e ir conhecer a cidade. Ele nos deu algumas dicas e disse que era tudo pertinho então fomos a pé.

 

Voltando um pouquinho no tempo, antes de viajar, quando estava procurando o Hostel para nos hospedarmos dei uma boa olhada no mapa da cidade, os lugares que queríamos ir e propositalmente escolhi o hostel pela região. Não me arrependo nem um pouco. Ficar dentro da cidade Amuralhada em Cartagena pode ser bastante oneroso e os hostels nas proximidade, mas do lado de fora, possuem um preço bem mais em conta! o One Day é bem localizado tem uma área comum pequena com duas redes e algumas mesinhas. Pegamos um quarto com banheiro privativo só para nós quatro. Tem ventilador mas o ar-com só funciona das 21h00 as 9h00 - um hábito comum pelo que percebi dos hostels da cidade. É um horário ok já que a idé é passar o dia todo passeando, mas quem gosta de tirar um cochilo de tarde com certeza iria sofrer um pouquinho. Pagamos 360000 pesos para 4 pessoas por 2 noites, 45 mil/dia/pax um pouco menos de 50 reias. ::otemo::

 

Saímos do hostel e fomos em direção a entrada principal da cidade Amuralhada olhando para ver se encontrávamos um lugar aberto para tomar café da manhã. A menos de uma quadra do Hostel ficava a Plaza del Pozo, uma praça bem pequenina com umas obras de arte feitas de latão (que estão espalhadas por vários lugares da cidade)

 

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Seguimos por entre as ruelas da cidade e encontramos um café com ares franceses, chamado 30-40 que vendia crepes e o mais importante naquele momento para mim, tinha ar-condicionado hahahaha foi difícil nesse primeiro dia me adaptar ao calor! Cada um de nós comeu 2 crepes deliciosos e tomamos achocolatado, chá ou café. Os preços variavam de 7mil até 15 mil pesos depedendo dos recheios dos crepes (isso para 2 crepes já com as bebidas!) O achocolatado em toda a Colômbia, para mim, tem um gosto muito estranho! É feito com água, e não com leite e é MUITO gorduroso, chega a formar uma camada de gordura no copo.. não gostei e não recomendo! ::bruuu::

 

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De barriga cheia seguimos andando e desbravando as ruelas, já não sabíamos direito muito onde estávamos, mas também não tínhamos destino então qualquer lugar era lugar! Umas duas quadras caminhando chegamos a outra praça, a Plaza de La Santisima Trindade, naquele horário estava bem vazia, mas a noite ela fica lotadíssima de locais e turistas.

 

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Pausa para mais algumas fotos, e repare como estavamos já vermelhos e completamente suados! ::lol4:: Andamos mais 3 quadras até chegar no Parque Del Centenário. É uma praça enorme, bastante arborizada cheia de esquilos (os quais não fotografei). A população local utiliza bastante essa praça, tem sempre alguém por alí sentado em uma das sombras..

 

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Nesse momento eu, que não tinha levado chinelo, precisava muito tirar o tênis do pé! (Lembra que a mala não poderia ter mais que 6kg? Então chinelo e toalha de banho foram luxos que não me dei o direito de levar hahaha) Atravessamos rua saindo da praça e entramos em uma loja de calçados para comprar uma havaianas para mim! Na saída da loja percebemos que estava chovendo e, ao invés de fugirmos da chuva fomos correndo nos refrescar.. mas ledo engano, a chuva era morna e não durou 5 minutos haha só serviu para ficarmos evaporando aquela água depois... hahaha ::putz::

 

Re-atravessamos a rua e, do outro lado da praça, já avistamos a Plaza do Cervantes, em homenagem ao escritor de Dom Quichote, é nela onde ficam um número incontável de homens vendendo chapéu, água e muitos guias vendendo todos os passeios da região. Foi nesse momento que conhecemos o ::love:: Santander. ::love:: Pense em uma pessoa com paciência para explicar todas as opções de passeio para nós, agüentar as nossas piadinhas (turista feliz, como nós quatro, deve ser um saco haha) e não se incomodar com nossas negativas de comprar os pacotes. Nesse primeiro encontro nosso compramos o passeio da linha turismo da Cartagena.

 

O Santander nos explicou o trajeto do ônibus que passar pela região histórica da cidade, pelo Castillo de San Felipe de Barajas, vai norteando toda a cidade amuralhada, inclusive pela beira-mar, segue para a parte moderna da cidade, o bairro chamado Boca Grande e vai seguindo até retornar ao Monumento do Relógio, a entrada principal da cidade Amuralhada que fica em frente a Plaza Cervantes onde estávamos.

 

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Vocês vão pensar agora.. Porque comprar esses tickets de linha turismo, um passeio tão “batido”? Compramos vários motivos.

 

1. Não conhecíamos bem a cidade e seria uma forma ótima de nos situarmos

2. Estava MUITO quente e precisávamos de uma sombra urgentemente, nesse momento já eram umas 10h30 da manhã e deveria estar fazendo 35 graus, facilmente. ::dãã2::ãã2::'>

3. O passeio dava direito a um tour guiado pela cidade Amuralhada e, por mais que fossemos desbravar a cidade em outros momentos ter alguém contando a história daquilo que vez faz tudo ganhar muito mais sentido. ::cool:::'>

4. O ticket vale por 48 horas após a primeira utilização e não tem limite de utilização, isso nos dava flexibilidade para ir para vários lugares da cidade sem precisa nos preocuparmos com o taxi.

 

Claro que isso é uma decisão muito pessoal, mas achei o passeio super válido. ::cool:::'>

 

Assim que compramos nossos tickets (e aqui peço desculpas mas realmente não me lembro quanto custou ::putz:: ) já fomos para o ponto de parada para embarcar. Nessas horas os ambulantes de água e de chapéu fazem a festa. Já tínhamos negado o chapéu inúmeras vezes, mas com aquele sol de rachar não resistimos e depois de muita negociação compramos 2, agora éramos oficialmente turistas! ::hahaha:: Haha

 

A volta inteira do tour leva aproximadamente 1 hora para ser feito. Quando passamos em frente ao Castillo de San Felipe (o forte de Cartagena) que decidimos não entrar. Não que não valha a pena, vale com certeza, mas optamos por não ir a entrada para turistas é 25000 pesos, algo em torno de R$27,50 e o forte é enorme mas não fomos.

 

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Terminamos o tour e descemos no mesmo ponto em que pegamos, em frente a Torre do Relógio, voltamos novamente pelo Parque Del Centenário já procurando um lugar para almoçar. Descobrimos quase na frente do Parque o restaurante Acción de Gracias. Era visivelmente um lugar freqüentado pela população. Cada dia da semana tinha um cardápio especifico e cada um de nós pediu um prato. Os valores variavam entre 13000 e 35000 pesos dependendo do tipo de proteína escolhida. Também foi a hora de experimentarmos a famosa limonada de coco da Colômbia! MEU DEUS!!! QUE BEBIDA MARAVILHOSA!!! QUERO TODOS OS DIAS!! ::love:: É doce e azeda é refrescante.. é muito bom! Comi também o arroz de coco, não sei como é feito mas ele fica com um leve gosto de coco-queimado, inclusive é escuro, eu particularmente, gostei!

 

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Estômago forrado voltamos ao hostel para fazer o check-in e logo em seguida já voltamos para a entrada da Cidade Amuralhada pois decidimos fazer o tour/passeio que estava incluso com as passagens do ônibus naquela tarde. O Santander havia nos dito que sairia um tour as 15h00 então esse horário estávamos lá! Nessa hora voltamos a encontrar com o Santander para negociar os passeios do dia seguinte.. e os valores já estavam baixando.. ficamos de falar com ele na volta do tour. Esperamos uns 15 ou 20 minutos até que todas as pessoas chegassem (não sei bem como esse controle era feito já que não tinha nenhum ticket ou lista de participantes). Finalmente entramos na cidade Amuralhada e na verdade ela é muito parecida com as ruelas nas proximidades. Obviamente é tudo muito bem cuidado, diferente do que vemos fora da muralha onde várias casas não estão nem perto de estarem preservadas, o tour vai serpenteando as ruas e explicando a história das casas e de seus donos. Passa por igrejas e praças ruas bem estreitinhas e mais largas e entra, inclusive, em um mini-museo do Oro. Esse era um passeio que queria muito fazer em Bogotá (e fiz) e estar aqui já dava um gostinho do que estava por vir na capital. O passeio durou cerca de uma hora, talvez um pouco mais e termina no meio da cidade Amuralhada, você até fica meio Ué? Vou pra onde agora?? ::sos:: Mas continuamos desbravando as ruaelas até começar a escurecer e achamos o caminho da entrada/saída.

 

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Na saída do Tour encontramos de novo com o queridíssimo Santander e fizemos nossa escolha. No dia seguinte iríamos de barco conhecer a Isla Baru e a Playa Blanca na Ilha do Rosário. São tantas opções de passeio que na hora rola até um tilt mental. ::tchann:: Mas acho que fizemos uma boa escolha! Esse passeio que agendamos saía as 9h00 da manhã e voltava as 17h00, tinha o almoço incluso e com todas as taxas portuárias ficou 45000 por pessoa.. no começo da negociação estava em 60000.

 

Voltamos para o hostel, tomamos um banho e decidimos que pegaríamos o ônibus turístico para ir para a região moderna da cidade, Boca Grande procurar um restaurante para jantar. Perguntamos dentro do ônibus para a guia um restaurante que ela indicaria que fosse a cara de Cartagena, sem ser para ‘turista ver’ que ela gostava de comer e ela nos indicou o Harvey. Eu pedi uma Arepa (a forma mais fácil de explicar é uma espécie de tapioca/pão sírio feito de farinha de milho, parmesão, queijo branco e leite) e uma limonada de coco porque não poderia perder a chance de beber isso de novo! E o Vini a Cris e o Fabes pediram Maicitos (uma base de milho cozido com a varias opções diferntes de coisas para colocar em cima) claro que eu não tirei foto de nada! Saímos de lá em busca de um sorvete, entramos na La Dulceira, uma loja de doces que parecia ser cara e boa.. mas era só cara =( o sorvete era arenoso, não sei explicar.. muito estranho.. haha :cry:

 

Depois de mais umas voltas pelas ruas movimentadas decidimos voltar para o hostel e descansar pois o dia seguinte seria intenso e tínhamos acordado as 4h00 da manhã para embarcar para essa cidade fantástica!

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  • Membros

Que bom que está gostando Lucas!! ::otemo::

 

Sobre a segurança eu particulamente achei muito tranquilo, muito mesmo!

Quem gosta de futebol já passou com certeza algum susto nessas indas e vindas nos estádios. Tinhamos a escolta da polícia, que foi super cortês conosco, se fosse aqui no Brasil e alguém do nosso grupo tivesse saído da área destinada para nós antes de entrar no estádio para comprar uma cerveja já ia levar cacetada ::quilpish::

 

A torcida deles, pelo menos conosco, não foi nem um pouco agressiva. Não tinha provocação, nem aquela normal que estamos acostumados por aqui.. e em Medellin a praça na região do estádio é enorme, as ruas que norteiam estavam com bloqueio e tinha muito mais muito mesmo policial... mas não vi eles precisando 'trabalhar'.

 

Em Bogotá não sei como é porque não sei onde ficam os estádios do Santa Fé e do Milionários..

 

Ótimo relato. Acompanhando e aguardando Bogotá e Cartagena. Em relação à segurança no entorno do estádio, foi tranquilo? Pretendo ver algum jogo em Bogotá nas minhas férias em fevereiro.
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  • Membros

Sem dúvidas foi incrível esta lá e sentir a torcida do Nacional... e uma tristeza inquestionável e sem tamanho tudo o que aconteceu depois. :roll:

 

Vários "e se...'" passaram pela minha cabeça quando vi a tragédia..

 

Parabens Amanda!!!! Legal você ter conhecido o lado bom dessa torcida antes da tragédia!!!!
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  • 4 semanas depois...
  • Membros

Demorei mas voltei, não sei se alguém ainda está interessado no relato.. mas segue mais um dia da viagem! ::mmm:

 

Dia 4 – 28/10/2016 – No gracias, no gracias.. N.O G.R.A.C.I.A.S!!

 

Começamos o quarto dia tomando o café no hostel, novamente nos foi servido torrada, ovos mexidos frutas variadas e café/chá.

 

Seguimos a pé até a praça em frente a torre do relógio onde o Santander pediu para nos encontrarmos as 8h00. Encontramos com ele e tinham algumas outras pessoas já esperando. Uns 10 minutos depois fomos ‘passados’ para uma outra pessoa, que andou conosco uns 100 metros e passou o grupo para outra pessoa que passou o grupo para mais outra pessoa e nesse processo de andar 300 metros e trocar 3 vezes de guia chegamos ao píer/marina. Lá efetuamos o pagamento do restante do passeio e entramos propriamente na marina para pegar o barco. Nesse momento já tivemos o primeiro contato com o turismo de massa que é praticado nesses passeios. São dezenas de barcos e centenas de pessoas aguardando serem chamadas pelo nome para entrar em alguma das embarcações que levam até a Isla del Rosario e a Playa Blanca na Isla Baru. ::ahhhh::

 

Depois de algum tempo esperando chamaram nossos nomes. Mais um bom tempo esperando até que todos os lugares fosse ocupados e saímos em direção a primeira parada. A Isla do Rosário.

 

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Antes de sairmos da baia e entrarmos em mar aberto o barco fez uma pequena parada em um deck em uma região realmente pobre da cidade de Cartagena com casebres na beira da água. Nessa parada entraram mais 2 pessoas no nosso barco. Uma delas ficou sentada bem na proa do barco e durante todo o trajeto foi sinalizando o caminho para o piloto e a outra passou a viagem toda contando a história da região. Não tirei foto nessa parada pois haviam bastante pessoas olhando a embarcação e seria desrespeitoso com aqueles que vivem naquela situação serem fotografados.

 

Um fato curioso e triste nesse momento é que, durante o tempo em que permanecíamos atracados haviam algumas crianças – meninos e meninas - brincando em volta do barco na água, e conseguíamos ouvir de onde estávamos sentados o rapaz que ficou guiando o barco dando uma bronca em uma das meninas que brincava. Ele falou muito rápido, e em espanhol, mas conseguimos entender que ele dizia para ela que já havia dito mais de uma vez que não era para ela entrar na água perto do barco sem a parte de cima da roupa, que nunca se sabe o que esse povo de fora quer fazer e que ela já conhecia as histórias de outras meninas e o que tinha acontecido. Minha interpretação da cena foi um triste relato de turismo sexual e infantil e, infelizmente, uma bronca com razão a uma criança que não pode mais se refrescar na baia e brincar com os turistas dos barcos em virtude de pessoas absolutamente horríveis que já devem ter passado por lá. :cry::roll::cry:

 

Enfim, seguimos o passeio de aproximadamente uma meia hora até a primeira parada, a Isla do Rosário. É um pedaço de terra de talvez uns 100m² no meio do oceano que possui uma única pequena casa. Nesse momento tínhamos 3 opções

1. Descer e fazer snorkell com um custo de 30 mil pesos por pessoa.

2. Ir para uma olha pequena ilha que possui um aquário que também tinha a entrada paga ou

3. Ficar no barco até que as atividades fossem concluídas pelas pessoas que optassem pelas duas primeiras opções.

 

“Segundo as palavras do guia. A opção 3, não custa nada, não faz nada e não aproveita nada” ::lol4::

 

 

Optamos por descer alí, se fosse para ver peixes que fosse no habitat natural.

Aqui vale lembrar um pequeno detalhe. Nenhum de nós quatro tínhamos nos preparados para essa viagem contato que iríamos para praia, então não levamos roupa de banho. No fim, entramos de roupa mesmo e azar! Não era a falta de biquíni que ia me tirar essa oportunidade de passeio. ::mmm:

 

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Ficamos nadando próximo a ilha por talvez uma hora.. não sei exatamente quanto tempo levou.. Os corais na região já estão bastante judiados pela quantidade de turistas que passam por lá diariamente. Além do nossos grupo que deveria ter umas 30 pessoas pelo menos, haviam mais 4 outros grupos de pessoas mergulhando, pisando nos coisas e PASMEM em cada grupo havia um guia mostrando e explicando as espécies de peixe e eles ficavam dando pão para que os peixes se aproximassem.. PÃO! PARA PEIXES NO MAR. ::essa:: Não sei quanto tempo a atividade de exploração do turismo nessas pequenas ilhas vão conseguir agüentar tamanha intervenção do homem. ::toma::

 

Depois dessa uma hora entramos novamente no barco e fomos para a Playa Blanca.

 

Antes de chegar, paramos na ilha onde tinha o aquário. Pudemos descer enquanto aguardávamos o pessoal do aquário voltar.. e aproveitamos para tirar foto e comer lagostinha com limão.. Não tivemos tempo para conhecer a ilha muito bem, mas essa visivelmente tinha melhor estrutura que a ilha que tínhamos parado, era maior tinha um píer.. mas não me arrependo de ter optado pelo snorkell ao invés do aquário. Pudemos ficar no mar um bom tempo ao invés de olhá-lo pelo vidro. Mas obviamente isso é questão de gosto.

 

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Todos embarcados seguimos para a ultima parada.. Playa Blanca! Dentro do barco o guia deu um recado muito claro, tentando nos alertar para o que estava por vir. NENHUM REGALO, É REGALO.

Ou seja, não aceite nada grátis não experimente nada não diga sim a NADA que não tenha certeza absoluta que você quer.

 

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Chegamos na praia e a cor do mar era realmente maravilhosa mas de cara tivemos uma grande decepção. TAVA MUITO CHEIA, muito mesmo ::dãã2::ãã2::'> . Ok, não esperava uma ilha deserta e ok também eu sei que folder engana.. mas esses enganam MUITO BEM haha. As duas fotos da praia custaram muito para serem tiradas em milésimos de segundo que os turistas permitiam alguns metros sem niguem pra fotografar o ambiente. ::lol4:: Trauma da lotação superada fomos nos sentar para comer, já estava no horário do almoço. Havia uma estrutura simples montada, com bancos compridos e mesas longas, cobertas por folhas de coqueiro secas deixando o ambiente protegido do sol, bem agradável.

 

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O almoço que era incluso foi super tradicional, peixe (ou frango caso alguém preferisse) arroz com coco, uma massinha feita com base de banana frita e uma massinha feita a base de milho frita.

 

Um pouco antes da comida chegar começou o problema. Os ambulantes começaram a chegar de todos os lados. Pessoas vendendo bijuterias, roupas de praia, esculturas em pedra ou em latinha de alumínio. Locação de cadeiras e o pior de todos... as massagens. Para cada uma das pessoas que chegavam oferecendo seus produtos respondíamos sorrindo que não queríamos, obrigada. “No Gracias” de repente era a frase mais falada por minuto.

 

Diferente do que acontece no Brasil, pelo menos nas praias que freqüento, quando você diz não o ambulante parte para outra pessoa. Mas por lá as pessoas simplesmente não desistiam. Era uma insistência chata, “Baixo o preço, te dou esse de presente, leve de lembrança, compre para ajudar...” e você só sorrindo e dizendo No..no..no..

 

Beleza, acabamos de comer, pegamos uma mesa guarda-sol e cadeiras para aproveitar a praia por 30 mil pesos...(lembra que não tínhamos canga toalha ou mesmo biquíni né? Nos parecia ser um bom negócio).

O problema é que junto com o kit praia aparentemente ganhamos um massagista hahaha sério. Essa mulher ficou todo o tempo que estávamos lá em volta de nós. Primeiro ofereceu o serviço para os 4, todos educadamente negamos. Depois começou a contar da vida dela.. Entendo que possa ser sofrida q esse é o trabalho dela e tudo mais, mas veja que não éramos obrigados a fazer massagem, ainda mais na praia, cheios de areia!.. Ai veio a pior parte, ela simplesmente começou a fazer massagem ::ahhhh:: . Assim, do nada! O Fabinho estava sem camisa, sentado na cadeira e ela tacou creme nele e começo a massagear. Ele levantou, falou que não queria.. e ela com a mão no ombro dele andando junto ::lol4:: Beleza parou. Depois veio em mim, é um regalo ela dizia, não precisa pagar.. e eu me contorcendo igual minhoca tentando fugir. Por fim ela foi no meu marido e eu achei uma única alternativa para aquilo parar. ::putz:: Fingi ter um ataque de ciúmes. Vejam bem, EU NÃO SOU CIUMENTA.. nadinha.. mas falei para ela TIRAR A MÃO DO MEU MARIDO e fui levemente grossa, fazendo voz brava e um tom acima do sociável. ::prestessao:: Não era meu objetivo fazer esse tipo de coisa.. nem faz meu perfil, mas foi a única forma da mulher entender que ali ninguém queria massagem... ela parou de nos tocar, e falar conosco. Mas não saiu de perto

 

Passando esse fato ficamos até constrangidos e decidimos pegar nossas coisas e ir caminhar pela praia. Andamos um pouco, deixamos nossas mochilas empilhadas ao lado de outras e entramos no mar. Quente, azul e lindo.

 

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Em um piscar de olhos estavam nos chamando para voltar para o barco em direção a Cartagena.

 

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Outra parte bizarra da viagem haha. Dentro do barco o rapaz que foi o guia começou a falar que fazia aquilo porque gostava, e que aceitaria uma gorjeta se alguém assim achasse que deveria. Vejam bem a gente achava q ele merecia, mas a gente não tinha 1 dinheiro na bolsa. Gastamos o que levamos durante o dia, com bebida, o snorkell e as lagostinhas.. Somando o que nos 4 tínhamos não dava 10 mil pesos. Entregamos o dinheiro super constrangidos porque por infortúnio estávamos nos primeiros bancos e ele pode ver - e deixou claro que viu – que estávamos dando um nada de dinheiro para ele. ::putz::

 

O barco parou no mesmo deck da ida para que eles descessem e tinha outro barco voltando também parado por ali.. Não faço idéia do motivo, e espero que não tenha sido a pouca grana que demos, mas nos 4 fomos transferidos para esse outro barco.. de primeira fila fomos para a última. Mas chegamos primeiro na marina e por nós, tudo bem.

 

Voltamos para o Hostel.. no caminho passamos pelo Muelle de Los Pegasos que fica ao lado do Centro de Convenções. Tomamos banho e saímos para jantar (nesse hora já estava escuro.. o tempo realmente passou voando). Fomos jantar, estávamos bastante cansados e ninguém estava com muita paciência para pensar ou andar muito para achar um lugar para comer. Logo na entrada da cidade amuralhada tem um Hard Rock Café e foi lá mesmo que jantamos.

 

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Voltamos a pé passeandinho e fomos dormir pois o dia seguinte seria nosso último em Cartagena.

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Uau!

Logo hoje decidi voltar a escrever recebi uma visita no tópico!

 

Obrigada pelo elogio! ::love::

O próximo relato já vai ser de despedida de Cartagena e dando um oi para Bogotá!

 

Que relato MA-RA-VI-LHO-SO!

 

Agora sou eu que estou aguardando o relato sobre Bogotá ::lol4::

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  • Membros

Seu relato está ótimo!

 

Uau!

Logo hoje decidi voltar a escrever recebi uma visita no tópico!

 

Obrigada pelo elogio! ::love::

O próximo relato já vai ser de despedida de Cartagena e dando um oi para Bogotá!

 

Que relato MA-RA-VI-LHO-SO!

 

Agora sou eu que estou aguardando o relato sobre Bogotá ::lol4::

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Dia 05 - 29/10/2016 - Tchau Cartagena meu amor e Olá Bogotá minha mais maravilhosa amante!!

 

E então começou nosso último dia em Cartagena. :(

 

Meu coração já tava sofrendo porque tudo naquela cidade me encantou!

Não acordamos muito cedo, tomamos o café da manhã um bom banho, arrumamos nossa malas e deixamos guardada no hostel para buscar mais tarde. Nesse dia não tínhamos nenhuma grande programação para fazer e o Fabinho não estava muito legal. Achamos que poderia ser insolação pois estava muito quente no dia anterior e ficamos na praia muito tempo expostos ao sol então optamos por não fazer nenhuma grande atividade. Se você tem os mesmos três dias na cidade daria tranqüilamente para ir no Mosteiro e no Castelo de San Felipe, mas acabamos ficando pelas redondezas da cidade amuralhada.

 

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Andamos bastante por entre as ruelas antigas da cidade, compramos lembrancinhas para a família e fomos nos despedir de nosso grande amigo Santander! No ultimo momento perguntamos para ele uma sugestão de um restaurante bem bom que fosse por perto e que servisse ceviche pois eu não queria ir embora sem comer! Ele realmente nos levou e indicou para um bem bom... e caro ::putz::

 

Acabei não tirando nenhuma foto desse momento madame, mas peguei uma foto na internet. O La Tinaja fica bem próximo a torre do relógio, fora da muralha de frente para a praça Joe Arroyo na Carrera 10. ::cool:::'> ::cool:::'>

 

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Ficamos um bom tempo no restaurante entre pedir, chegarem os pratos, comermos e conversarmos aproveitando o ar-condicionado. Nesse processo o Fabinho foi piorando e achamos melhor irmos para o hostel, pegar nossas coisas e já irmos para o aeroporto.

 

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Ahhh, uma coisa importante que esqueci de contar, nesse dia começou a XXV Cúpula Ibero-americana om a presença de autoridades de inúmero países. O transito da cidade estava um caos, um monte de ruas estavam fechadas, inclusive a entrada principal da cidade amuralhada, e grande parte dos caminhos que estávamos acostumados a passar tiveram que sofrer desvios. De qualquer forma iríamos cedo para o aeroporto e não foi uma grande mudança na programação.

 

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Nosso vôo para Bogotá estava marcado para as 17:45 e o embarque aconteceu tranqüilamente no horário assim como o desembarque em Bogotá as 19:10.

 

Pegamos um taxi e fomos para o nosso hostel o SC House (Carrera 3 No.11 - 32, Candelaria) Foram 200 mil pesos para 2 noites em 4 pessoas. Total de 25mil por dia. Escolhemos o hostel por sua localização, teríamos essa noite e só mais 1 dia inteiro em Bogotá então era importante que fosse perto da maioria dos atrativos que queríamos fazer.

 

O bairro da Candelaria é o centro histórico da cidade, como chegamos a noite não era muito bem iluminado e nos preocupou um pouco, com o Fabinho doente acabamos ficando pelo hostel mesmo e não saímos aquela noite. Nota importante sobre o hostel. As camas era MARAVILHOSAS e enormes, nosso quarto tinha 2 beliches e ambos os casais dormiram nas camas de baixo, dividindo tranqüilamente o espaço entre duas pessoas.

 

Esse capítulo ficou curtinho porque não fizemos muitas coisas mesmo, foi o dia menos corrido de toda a viagem, sem dúvidas. Aqui abaixo a fot que considero a mais bonita disparada de toda essa viagem!

 

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