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Atacama e Machu Picchu 2008/2009


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Enfim, chegamos em Iquique e foi um parto achar um hotel, foi um parto achar um hotel decente e mais um parto ainda encontrar um hotel decente e barato......hehehehehehehehehe

 

Aliás passamos por um Condomínio de Casas/Aptos. que tinha o nome de Raddissom, cara vamos ficar devendo a foto, na hora não paramos e depois não voltamos mais a achar o lugar.....heheheheheheheehehehehheeheh

 

Alguém que for a Iquique e conseguir se perder por lá, aproveite e veja se acha esse lugar aí, que merece uma foto.....hehehehehehehe

 

Aqui tem McDonald's, KFC e um monte de franquias que já nem existem mais no Brasil.

 

tem Supermercado, tem agências de carro, etc.

 

E depois da gente achar um hotel com cara de familiar (ficamos na área da rodoviária, onde normalmente dormem os "turistas da Zofri", sim igual à Foz do Iguaçu que tem hotéis próximos a Ponte da Amizade), pq segundo informações que tínhamos colhido, aqui ficam os hotéis mais baratos.

 

ao contrário do que seria os hotéis beira mar.

 

Enfim, foi uma opção e temos que assumi-la.

 

Depois de nos alojarmos, saímos e fomos ver a tal Zofri, o rapaz nos avisou para pegar um táxi, a corrida tem preço definido e já aviso aos amigos, é como um ônibus, é compartido e não se assustem se isso ocorrer, aliás isso só é perigoso na Bolívia que ás vezes nos taxis não oficiais (segundo informações do www.mochileiros.com) é onde ocorrem os assaltos.

 

Aqui estamos no Chile, e o pessoal obedece até a placa de PARE, ok, nem tanto, no caso de Iquique.

 

O motorista de um humor "chileno" ficou muito chateado que não conseguiu mais nenhum passageiro para o táxi.

 

Nos deixou na Zofri e lembramos que não lembrávamos o nome do hotel... Bom, problema para a volta.....heheheheheheheheeheh

 

fomos circular lá, e vimos produtos originais com preços interessantes, mas não vantajosos, acabamos comprando, só e somente só, 3 memory card's de 2GB originais Sony.

 

Pois decidimos não apagar as fotos da viagem e tentar preservá-las nos memory card's.

 

O lugar estava lotado (próximo do natal até o Shop. Iguatemi é lotado) tomamos um suco do McDonald's, aliás, até a atendente do McDonald's tinha um humor "chileno", não entendi absolutamente nada do que ela disse e confuso com o valor dos Pesos (que é a única moeda que é confusa demais para nós) acabei dando dinheiro á mais, depois de alguns segundos entendi o meu erro e fiz cara de dei dinheiro à mais.....heheheheheheheheh

 

Ela já percebendo o erro, devolveu o dinheiro e viu que éramos com certeza estrangeiros.....hehehehehehe

 

Enfim, depois disso rodamos as lojinhas do lugar para ver se achávamos uma loja que tivesse artigos para moto, mas só vimos em alguns stand's de tunning alguma coisa parecida.

 

Ok, deixa para lá, já tínhamos a preocupação de ter que pegar o taxi de volta para o hotel, sem saber o nome do hotel, só uma vaga lembrança.

 

Hotel Santa Clara ou algo assim.....heheheheheheheehhe

 

Entramos no taxi, entrou uma galera junto, uma senhora com sua filha, bem simpática, tentou nos ajudar com o nome do hotel e o rapaz da frente ao lado do motorista, só se limitou a falar que queria ser o primeiro a descer......hehehehehehehehe

 

O motorista descarregou todo mundo e com as pistas que demos (que não eram muitas) já estava pensando em sair para rodar a pé naquela região, conseguiu nos deixar em frente ao hotel.

 

Dei uma gorjeta para ele, mas ou era pouco (não nos pareceu) ou ele não estava acostumado com aquele gesto.

 

Enfim, fez cara de desentendido e queria me dar o troco.......hehehehehehehhe

 

Descemos e fomos para o quarto (agora tínhamos televisão) e depois à noite fomos ligar para os nossos pais, foi aí que vimos que a região era bem bacana, na esquina, o que nos parecia uma casa de "shows para adultos" do tipo Santo Amaro em SP, começou uma briga, várias pessoas agredindo um cara e o cara, foi jogado na rua, levantou e partiu para cima de um dos caras, para variar o mais baixinho e magrinho, os outros colaram ele na parede e foi aí que o trânsito parou e ninguém fez nada para ajudar o cara, sei lá como terminou, só faltou terminar tudo em cerveja......hehehehehehehehehhehe

 

A esquina parou, mas ninguém interferiu em nada, foi só um BBB ao vivo.

 

Entramos no hotel e fomos jantar (sim o hotel tinha cara de familiar e era mais caro que os demais daquela região, mas muuuito mais barato (um tanto assim mesmo) que San Pedro).

 

Para nós a carta, para os que chegavam com jeito de Chileno, a promoção de jantar com direito a sobremesa, que saia 5.000 pesos, que beleza, a nossa refeição acabou saindo 13.000 pesos (se me recordo, tem coisas que é melhor nem lembrar).

 

Ao menos o visual era bacana e pudemos ver um relógio feito com luzes na duna de Iquique, sem fotos pq não estávamos com a câmera e o nosso humor estava começando a ficar bem "chileno" com aquela situação.

 

Ah, tivemos problemas com a bateria da moto, desde os Andes, ela tava meio esquisita, acho que a situação piorou, pq tinha que forçar um pouco mais para fazer o motor pegar na altitude, além de virar um pouco o acelerador (ah, que falta faz uma sonda lambda!), como nas CG's, quem teve CG de moto sabe que ligar a moto no pedal, tem que dar uma meia acelerada no manete.

 

Enfim, aproveitei que tinha internet no hotel e fui buscar informações para ver qual a carga que a bateria tinha que ter e no dia seguinte chequei isso.

 

A carga estava com 50%, a minha outra preocupação era ter soltado os parafusos da bateria (isso seria super fácil de resolver e já tinha checado isso antes de irmos para o Zofri) ou pior de algo que não tínhamos como checar, sem desmontar o tanque, a nossa preocupação vinha do fato de que a moto trepidou muuuuito no caminho para as Lagunas e poderia ter soltado algum plug ou algo do tipo.

 

Enfim, ela estava dando sinais claros de que a coisa não estava boa.

 

Mas, fui dormir e tentar resolver na manhã seguinte, caso não funcionasse a bateria, ou desce sinais de que algo não estava bom.

 

Gente desculpe um post sem fotos, mas não estávamos muito animados e um pouco preocupados com a bateria da moto......hehehehehehehehe

 

Grande abraço

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14/12/08 - Iquique - CH/Tacna - PERU

 

Acordamos cedo, como não havia desayuno no hotel, arrumamos nossas coisas e descemos ao lobby do hotel.

 

Lá chegando, fiz um novo teste na moto na voltagem e liguei-a, tudo em ordem, lubrifiquei a corrente e......

 

Pois é, e.... mesmo...... f.....

 

A moto estava num canto do estacionamento, onde eu tinha que me espremer para passar entre os carros.

 

E havíamos avisado que sairíamos cedo para tentar chegar a Moquegua no Peru, pois é......

 

O gerente do hotel, reclamou, esperneou e simplesmente fingiu que os carros iam sair da frente da moto, por vontade própria.

 

Perdemos 1h30 com as idas e vindas dele até o lobby e ele simplesmente nos ignorando.

 

Até que o funcionário da recepção, falou, olha se vc não for atrás dele, ele não vai fazer nada.

 

Pois então eu cansei, não sou de fazer show, nem de fazer espetáculo, fui atrás do homem e só sai da cola dele, ele tava dando produtos de limpeza para as funcionárias do hotel, a hora que ele se cansou de ver a minha cara feia e resolveu parar de me ignorar (isso depois de muita conversa do tipo, eu já lhe atendo, já estou indo lá, etc... Já que vamos para o mesmo lugar, nada contra eu esperar aqui em pé).

 

E foi assim, após muita luta (parece piada, né ?) conseguimos que ele tirasse 3 carros e abrisse um corredor no estacionamento para eu conseguir tirar a moto.

 

Nessa hora, arrumamos as coisas na moto, ali mesmo na calçada e fomos até a Av. Beira Mar para abastecer a moto, como queríamos sair logo daquele lugar, simplesmente passamos no primeiro COPEC que vimos e voltamos todo o caminho, até o começo da estrada

 

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Havia um acidente na rotatória que pega a Estrada que sobe a duna, os policiais estavam desviando o trânsito, e por mais corretos que os motoristas Chilenos pareçam (afinal nunca vi ninguém parar realmente nas placas de PARE como lá) eles, também estavam entrando numa conversão proibida (mais a frente) e retornando.

 

Foi isso que também fizemos e assim conseguimos subir o resto do caminho da Duna.

 

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No final da duna há um mirante para quem quiser tirar uma foto da cidade e o mar, mas chega de Iquique, o nosso negócio agora era passar por Alto Hospício.....heheheheheheheehehehhe

 

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Aqui há vários postos de gasolina e logo voltamos ao deserto, seguindo sempre reto, com subidas e descidas, chegamos a Humberstone a cidade fantasma.

 

O caso de Humberstone está ligado à falência das Salitreiras que existiam nessa região.

 

Aliás, há muitas indicações na estrada de diversas Salitreiras, sobretudo se vc seguir pela Ruta 5, porém Humberstone realmente é o lugar melhor preservado.

 

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Aqui tem como fazer visitas, mas como havíamos perdido muito tempo e não teríamos como guardar as bagagens da moto, resolvemos ir embora direto.

 

Aliás, tem o outro detalhe que é o da nossa paciência ter se esgotado de vez hj, queríamos sair logo do Chile.

 

Logo depois de Humberstone vem à rotatória e entramos na Ruta 5 que segue até Arica, a última cidade do Chile, divisa com o Peru, Arica aliás é uma cidade conquistada nas Guerras do Chile com o Peru/Bolívia.

 

O caminho é um completo vazio até lá, com pouquíssimos povoados e muuuito deserto.

 

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Rotatória da Ruta 5

 

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Aqui há um batalhão do exército e várias placas de aviso de local de treinamento da Aeronáutica na estrada.

 

Fora isso há algumas placas de aviso de lugares históricos de batalhas.

 

Entre Iquique e Arica há dois povoados, com alguma pousada, o primeiro é uma cidade e um posto fiscal e o segundo é praticamente um posto fiscal e mais nada, fora isso, não me recordo de encontrar mais nada, exceto uma parada, num lugar super interessante, pois havia vegetação e no pé das árvores, havia sinais de água, não água, mas o chão úmido.

 

Até ficamos curiosos de saber o que causava aquilo (a umidade), mas não conseguimos formular nenhuma hipótese, nada justificava aquilo, mas havia.....heheheheheheeheh

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  • Membros de Honra

 

Vídeo 15:

 

 

 

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E esse lugar é mais ou menos no meio do caminho de Iquique/Arica, ou seja, já estávamos rodando há um bom tempo, foi aí que vimos uma barraca no meio das árvores.

 

Sim, uma barraca com sucos, frutas, empanadas, etc.

 

Fizemos uma parada, a patroa aproveitou e tomou um suco de Manga Natural mesmo e comeu uma empanada, eu não quis arriscar.....hehehehehehe

 

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E aqui já tem a famosa bagunça de moedas, a patroa acabou pagando por engano com uma moeda de pesos Argentinos, a moça logo falou que aquele dinheiro não era corrente no Chile ....hehehehehehehehe

 

Pois é amigos, na Carteira, Reais, Pesos Argentinos e Pesos Chilenos, fora os dólares..... Uma bagunça.....hehehehehe

 

Subimos na moto e seguimos curiosos com as árvores que nos cercavam, mas logo desapareceram e voltamos a ver só o deserto, e algo mais.....hehehehehehehehe

 

Pois é, o tempo que fiquei no lobby do hotel, vi um quadro de com marcações de lugares que tinham referência Geológica/Paleontológica, perguntei ao rapaz da recepção, mas ele não conseguiu me explicar o quadro.

 

Fiquei curioso, sobretudo com o nome Geoglífo, que havia visto no caminho de Chuquicamata/Tocopilla e vi naquele quadro.

 

E na estrada vimos essa placa e um aviso de estacionamento.....

 

Parei a moto e tentei entender o que seria aquilo.

 

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Pois é, precisa ficar com os olhos bem atentos, pelo que entendi não foram só os Povos de Nazca que tinham feito desenhos no chão.

 

Aqui também havia desenhos, aliás, em vários lugares, só não sei se são antigos, ainda não pesquisei o suficiente,

 

Mas olhem aí os tais desenhos.....hehehehehehehehe

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E aí conseguiram enxergar ??? hehehehehehehehehehe

 

Pois é, demora um tempo, depois que a vista "acostuma" a gente já enxerga outros geoglifos da estrada, claro há alguns como se fossem "pichações" modernas, feitos com pedras, ou como desenhos, mas os mais antigos há placas avisando.

 

Depois de um tempo começam as fortes descidas e fortes subidas, alguns lugares ainda estavam bloqueados para reforma do asfalto ou para remover pedras que caíram na estrada

 

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No meio dessa descida encontramos mais um Geoglifo

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Vou tentar dar um aviso aqui aos amigos, essa descida é longa e cheia de curvas, é preciso tomar um cuidado redobrado nas curvas mais fechadas, pq em alguns trechos o vento aparece forte, já que ele fica "canalizado" pelas paredes da descida.

 

Curvas que estamos acostumas a fazer em determinada velocidade são perigosas se o vento vier contra o trecho da curva e podem te jogar do outro lado da estrada.

 

Levamos alguns sustos aqui, mas não chegamos a perder a "tangente" das curvas, mas fica o aviso.

 

E o melhor de tudo, quando a gente acha que desceu tudo, aí vê que tem muuuito mais para descer....hehehehehe

 

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E é assim mesmo, lá embaixo, há um pouco de água e, portanto há povoados, vc irá passar por 2 ou 3 trechos assim, sempre que se desce, andasse por essa área e logo tem uma subida.

 

O primeiro é curtinho, o segundo já é mais profundo e se estiver enganado, não me recordo com certeza, se são 2 ou 3, enfim no final da última descida, há um controle fiscal, paramos a moto e apesar da patroa ter ido ao posto fiscal, não foi necessário nenhum carimbo, só a curiosidade do policial em saber para onde íamos.....hehehehehehe

 

Ali há pequenas lanchonetes e um informes turístico.

 

Sobe-se um trecho longo, como o da descida e andasse por um platô extenso, que há perto do final uns totens (não tiramos foto, uma pena!!) e enfim uma descida até Arica.

 

Há um presídio no meio dessa descida, o lugar é tão longe que as famílias desse pessoal, acaba que não deve conseguir visitá-los, mas ao menos, parecem muuuuito mais civilizado que as nossas prisões(faculdade do crime).

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Quando estava me preparando para a viagem, li alguns relatos no mochileiros, uma informação que sempre parecia convergir é que Arica é muito mais interessante do que Iquique.

 

Como não gostamos de Iquique, fica evidente que gostamos de Arica, pois é, e foi assim mesmo.

 

Paramos num Posto Shell (numa rotatória que havia ali) para almoçar, foi surpreendente as pessoas conversaram conosco, sim, vieram conversar conosco, saber da nossa viagem, sempre com um sorriso no rosto.

 

A moça que nos atendeu no restaurante, também foi muito simpática e o melhor de tudo, no posto ia ter de pagar para usar o banheiro, mas o senhor que cuidava disso, viu que eu estava indo ao restaurante para pegar o dinheiro para pagar pelo uso e me avisou que no restaurante havia um banheiro (eu não tinha visto).

 

Incrível, poderia simplesmente ter ficado quieto, que eu nem teria percebido, mas não, me avisou e me indicou onde era.

 

Claro, algumas pessoas vão falar que não, que Iquique é mais interessante, é como eu já mencionei aqui, cada viagem, uma viagem......

 

Na volta dormimos em Arica, há muitas histórias sobre o lugar, mas fica para a volta....hehehehehe

 

Por enquanto só a curiosidade pela Igreja de Eiffel que lemos no planejamento da viagem.

 

Perguntei para a moça do restaurante onde ficaria, ela me indicou e ainda falou o nome da Igreja, aliás o Lomo à lo Pobre aqui era tão farto quanto o de San Pedro, só que mais barato....hehehehehehehe

 

E seguimos em direção a Duna (como de costume, há duna aqui também) no caminho nos confundimos com outra igreja e achamos bem diferente do que imaginávamos, mas logo nos demos conta disso e seguimos o caminho certo....hehehehehehe

 

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Aqui há uma pracinha bem charmosa e também fica os informes turísticos

 

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A cidade era bem interessante, mas como o nosso interesse agora era outro (Outro País....heheheh), seguimos em frente.

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  • Membros de Honra

Seguimos novamente a rotatória onde havia o posto Shell, só que abastecemos no COPEC que há ali, peguei informações de que caminho seguir.

 

No nosso planejamento inicial, subiríamos para a Bolívia por aqui, ao invés de entrar no Peru, evitando assim a confusão do formulário (Relacion de Passageros).

 

A história é assim, há um acordo entre Peru/Chile da emissão de um formulário para quem vai de veículo próprio para o outro país e vice-versa, o formulário não é cedido pelas Aduanas, tendo o turista que arcar com o custo e a aquisição do tal formulário.

 

Os nossos amigos da V-Strom lá em San Pedro já haviam nos alertado que haveria uma moça que vendia o tal formulário na Aduana do Chile, o problema é que era domingo......hehehehehehehe

 

Enfim a nossa intenção era seguir para a Bolívia até para evitar isso, mas mudamos os planos no caminho para Arica.

 

Resolvemos encarar logo o bicho de frente e deixar para conhecer esse trecho talvez na volta, já que não tínhamos certeza mais se voltaríamos pelo Acre/Madre de Dios (Peru).

 

A estrada segue por um bom caminho, saindo de Arica e entrando novamente no deserto.

 

O lugar é bem bonito e logo chegamos ao que achamos que era a Aduana Chilena, paramos a moto e já ia descendo quando um policial venho nos avisar que lá era a antiga Aduana e que haviam feito uma mais nova alguns km's à frente.

 

Pois então fomos em frente.

 

Na Aduana, novamente o tratamento "chileno", a funcionária da Aduana, simplesmente falou que precisávamos do formulário e que deveríamos tentar adquiri-lo com alguém, comentei que haviam nos dito que havia uma moça que talvez vende-se o formulário, ela falou que ela não trabalhava de domingo.

 

E que nós já deveríamos ter adquirido o formulário em Arica, pensei, putz vou ter que voltar até a cidade, foi aí que ela nos avisou que haviam carros que poderiam nos ceder.

 

Pois é, lá há uma circulação grande de carros que levam pessoas do Chile para o Peru, transportando gente mesmo.

 

E um desses motoristas nos vendeu ao preço de 1000 pesos os tais formulários.

 

A funcionária simplesmente nos indicou uma "mesita" para preenchê-lo, acabou que preenchi errado, não era a dificuldade da língua não, era a dificuldade do formulário.

 

Já que estava ali, aproveitei para ir ao banheiro, e havia um aviso que era pago (claro, estamos no Chile), só que não havia ninguém para cobrar, já com raiva daquilo tudo, peguei os 200 pesos que seria o custo e enfiei no bolso.

 

A moça carimbou os formulários e a relação de passageiros e nos falou para irmos até a Aduana no prédio vizinho.

 

Ok, o prédio vizinho era uma guarita (pensei que era como a da Argentina......) pois é quebrei a cara e o resto da paciência que tinha foi para o espaço.

 

Tivemos que voltar após o funcionário falar que não podia me liberar, pois "teríamos problemas na aduana peruana" e eu só queria fazer tudo certo.

 

Voltamos até o mesmo prédio e no guichê ao lado (ou seja do lado da funcionária) fica a tal Aduana, o que precisava fazer ??? Somente entregar o tal formulário verde claro que estávamos carregando e carimbando desde San Pedro.

 

Ou seja, não tinha que levar mais nenhum formulário para o Peru.

 

Subi na moto xingando e praguejando o pessoal daquela Aduana (mas é o de costume, os caras nem sabem que existe um tal equipamento moderno chamado COMPUTADOR).

 

Chegando à Aduana Peruana, deixamos a moto e aqui vai o aviso, tem que ficar esperto que podem tirar como podem "acrescentar algo na sua moto".

 

Apesar disso há seguranças no estacionamento.

 

Primeiro o segurança já nos atendeu e indicou a porta certa por onde devíamos entrar, aliás foi uma constante na Aduana Peruana (ao contrário da Chilena).

 

Já sabíamos dos famosos 6 carimbos que deveríamos colher aqui e já estávamos preparados para isso.

 

O que não estávamos preparados era para que o primeiro funcionário (um ignorante de marca maior, que mandou, isso mesmo não pediu, mandou a patroa fechar a porta por causa do vento) me metesse o carimbo de entrada no Peru duas páginas para frente do último carimbo.

 

Pô todo carimbo de entrada no país vizinho é na página posterior, ou seja, não há espaços em branco no passaporte, aliás, não havia, até aquele cara.

 

P... da vida, já estava pensando em retornar dali mesmo, já que o primeiro Peruano que eu vejo, me apronta uma presepada dessas.

 

Mas, os guardas foram simpáticos conosco e nos avisaram dos 5 carimbos restantes e pediram para outro guarda nos indicar onde deveríamos seguir.

 

Pois é porta ao lado, entrada da Aduana precisamos preencher um formulário, muuuuito mais simples do que o do Chile, que pede somente os dados da moto, só e somente isso, e o valor dela em dólares.

 

Preencha corretamente esse formulário, pois você o levará consigo até sair do país, é o tal formulário verde claro do Chile, só que é branco é mais simples.

 

Ali mesmo o funcionário da Aduana, muito simpático, conversou sobre os brasileiros que entram no Peru por ali e que ficará mais fácil para nós quando entrarmos por Madre de Dios foi super atencioso e simpático, nos fez sentir bem vindos no país dele.

 

E foi assim com todos os 5 carimbos que tínhamos que pegar, um guarda nos indicava a pessoa certa (são mais 3 pessoas diferentes e um se repete), na verdade os "carimbos" são assinaturas no formulário que preenchemos.

 

E após pegar o último formulário, recebemos a autorização para seguirmos, pode parecer engraçado, mas foi mais simples do que a Aduana Chilena.

 

Paramos ali mesmo para sacar em um caixa eletrônico (era Domingo ficamos com receio de não haver casas de câmbio abertas, em Arica não havia).

 

Sacamos Soles e finalmente pisamos os pés no Peru (pisamos pq só os alvinegros é que entram no Peru).....hehehehehehehehehehe

 

 

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Novamente, pisamos no Peru......hehehehehehehehehe

 

Até a Fazer pisou também.....heheheheheheheeheh

 

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Aduana do Peru, pessoas sorridentes e prestativas, ao contrário do que sempre líamos nos relatos, vai entender.....heheheheheheh

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  • Membros de Honra

Vai ver era Domingo (e aí talvez dê para entender o pq do primeiro funcionário carimbar errado nossos passaportes).

 

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Seguimos por uma reta, novamente, o deserto só que agora Peruano.

 

No caminho algumas construções "fantasmas" e logo chegamos em Tacna (local que nos preocupou tanto na vinda).

 

Tudo calmo, aliás, vimos aqui o motivo de tanto trânsito de carros do Chile para o Peru.

 

A Zofra (pode rir, eu também ri do nome......heheheheheh) a Zona Franca de Tacna, aliás pelo tanto de movimento de gente de Arica para cá, tenho a impressão que a Zofri deve ser cara perto da Zofra.

 

O que resta saber é se a qualidade é a mesma, já que vimos gente (na volta) indo comprar Playstation 3.

 

Enfim, Tacna, ao contrário de nossas expectativas é uma cidade grande.

 

Avenida Arborizada, vai se seguindo sempre reto, até ela virar Av. Bolognesi e se seguir em frente (como achamos que era o caminho para Moquegua) irá seguir por muitos e muitos km's.

 

Pois é nossa intenção era seguir para Moquega naquele dia, o fuso horário do Peru, em relação ao Brasil é de 3 horas (isso mesmo 3 horas a menos), portanto teríamos Sol (confirmado com os funcionários da Aduana) e tempo suficiente para chegarmos a Moquegua.

 

O grande problema é que não há placas indicando o caminho e certamente não é seguir reto, que seria o caminho.

 

No GPS o primeiro erro do mapa que tínhamos baixado para ir para Ushuaia, ele pedia para seguirmos reto em um lugar que havia uma casa, ou seja, pelo GPS teríamos que entrar na casa..... heheheheeheheheheh.

 

Acabamos desistindo de seguir até Moquegua e resolvemos fica ali, já que teríamos que fazer câmbio, tentar achar um mapa (já tínhamos lido que era praticamente impossível comprar um mapa rodoviário do Peru) e também para conseguirmos adiantar alguma notícia da viagem no fórum.

 

Resolvemos seguir atrás de um hotel, a boa notícia é que todos os hotéis/pousadas/albergues ficam na região da Plaza de Armas, a outra boa notícia é que os preços são muuuito interessantes.

 

Acabamos vendo que o preço para nós não seria caro, resolvemos pegar um hotel melhor para ver como eram os hotéis aqui, assim teríamos noção de como seriam nas próximas cidades (preço, condições, desayuno, etc.)

 

O primeiro que tentamos ficar, tinha a indicação do Rauen, mas não tinha garagem, o rapaz nos indicou dois hotéis próximos que teriam garagem, ou uma garagem que poderíamos alugar próxima ao hotel.

 

E foi assim que fizemos demos umas voltas em volta da Plaza de Armas e tiramos umas fotos da outra igreja projetada por Eiffel, pois é, é isso mesmo, a Igreja de Arica no Chile e a Igreja de Tacna no Peru eram projetos de Eiffel.

 

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Praça em frente à igreja

 

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Ficamos num hotel 3 estrelas (o primeiro da viagem), o que não indica muito, mas era melhorzim.

 

Quarto espaçoso e banho quente, mas com resistência e caixa d'água no banheiro, ou seja, banho somente depois de deixar a resistência elétrica esquentar a quantidade de água presente na caixa d'água.

 

A moto ficou estacionada no hotel também, sim, dentro do hotel, no corredor de entrada, após a recepção.

 

Tínhamos TV e por incrível que pareça assistimos o Faustão, tinha Globo Internacional(que falta que fez lá em Sanz Peña, no dia do HEXA).

 

Fomos comer e acabamos numa sandwicheria, que vendia diversos sandubas de diversos tipos e de diversas opções.

 

Comi um sanduba de Chorizo, somente para confirmar que Chorizo também é Calabresa em espanhol e a patroa uma Hamburguesa comum.

 

Para beber......hehehehehehehehe

 

Como já havíamos lido e a curiosidade não era pequena, provamos a tal Inka Cola, nossa........

 

Que gosto de remédio parece novalgina infantil.......heheheheheheeheheheheheheheh

 

 

Deve ter quem gostou muito, mas nós só tomamos lá e nunca mais.....heheheheheehehheeh

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  • Membros de Honra

Depois demos uma voltinha na praça

 

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E fomos tomar um "helado", pois é vendem em Farmácia aqui, mas nem rolou, acabou demorando a sermos atendido e vimos uma "heladeria" do outro lado da Avenida.

 

Foi só atravessar a Avenida e comer dois deliciosos "helados".....heheheheheheh

 

Depois fomos até uma lan house que infelizmente não tinha como baixar fotos, portanto não teve relato naquele dia (afinal relato sem foto, não é relato, é igual anunciar "up" de moto e não mostrar as fotos....heheheheh).

 

E ligamos para os parentes, para desespero deles, com 3 horas de diferença.....hehehehehehehe

 

E fomos dormir no hotel 3 Estrelas.....heheheheheheheh

 

Grande abraço

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