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Mochilão Canadá e EUA 2019: Toronto, Ottawa, Montreal, Quebec City, Chicago, Washington D.C, Philadelphia e NYC (dicas, fotos e preços)


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Entre Maio e Junho de 2019 viajei para o Canadá e Estados Unidos. Meu roteiro foi esse:

São Paulo - Toronto - Ottawa - Montreal - Quebec - Chicago - Washington DC - Filadelfia - Nova Iorque - São Paulo

***DICA IMPORTANTE: Levei o meu celular e usei MUITO o Google Maps. Mesmo sem um chip local, eu consegui internet em quase todos os lugares usando redes wifi abertas. Além dos bares, cafés e restaurantes, muitos transportes públicos também oferecem esse serviço. Uma vez que vc acessa o Google Maps estando online, ele carrega o mapa da região. Depois, mesmo OFFLINE, é possível ver sua localização no mapa e achar os lugares que procura.

Farei o relato de toda viagem, mas em partes. Neste falarei de TORONTO.

LEGENDA

USD - Dólar Americano
CAD - Dólar Canadense

1º dia de viagem: SP ->Toronto, 18 de Maio de 2019 (sábado)
Vôo pela American Airlines (SP-Toronto-NYC-SP) R$2.920,00

Consegui um lugar para dormir pelo Couchsurfing, mas como iria chegar muito tarde em Toronto resolvi a primeira noite ficar em um hostel.

Deixei SP às 10h30. Meu vôo fez escala em Miami e fui chegar em Toronto por volta das 23h30. 

Comprei em uma máquina automática (aceita cartão e dinheiro) um bilhete do UP (trem que liga o aeroporto ao centro da cidade) por CAD 12,35. Cheguei à UNION STATION 0h40 e fui caminhando para o hostel. No caminho passei em um mercado 24h e comprei 1 batata Lay’s e 1 coca (CAD 4). 

Cheguei ao Hostelling International Hostel por volta da 1h. Fiz meu check in (CAD 33) e fui dormir.

Distância percorrida no dia: 6,5km
Dinheiro gasto no dia: CAD 49,35

2º dia de viagem: Toronto, 19 de Maio de 2019 (domingo)

Acordei 8h, tomei banho e fui tomar café no hostel. O café da manhã é OK: comi 1 fatia de pão de forma, 4 fatias de queijo, 2 fatias de presunto, salada e 1 café com leite.

Fui caminhando até o apto da Reneé, couchsurfer que iria me hospedar. A localização era incrível: bem no centro da cidade! Conversei um pouco com ela deixei o apto às 10h10 para pegar o FREE WALKING TOUR das 10h30 que saía da Union Station.

Enquanto esperava o Free Walking Tour fiquei conversando com o Fred, um simpático voluntário que ficava no balcão de informações. Deu 11h10 e não apareceu ninguém do tour. Não sei o que pode ter acontecido, mas resolvi ir embora.

Caminhei até a STEAM WHISTLE BREWERY, uma cervejaria que fica em frente à CN Tower. Comprei o tour das 12h (CAD 12) e 1 pint de cerveja (CAD7).

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Pint na Steam Whistle

Bebi a pint esperando o tour que começou pontualmente às 12h. Dei um azar pq peguei um guia que falava MUITO rápido. Consegui entender uns 50% do que ele explicava (isso que eu tenho inglês fluente…). Logo no começo do tour vc toma ½ pint. Depois é dado uma garrafa de 341ml para vc ir bebendo durante o passeio pela fábrica. Passamos por alguns setores de produção e também por alguns escritórios. O tour levou uns 40 minutos e gostei muito. Altamente recomendável pra quem curte cerveja!

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CHEERS!

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DENTRO DA FÁBRICA

Depois fui à CN TOWER. Como já tinha comprado o TORONTO CITY PASS não peguei fila pra comprar o ingresso.

***DICA: Pra quem vai ficar ao menos 3 dias em Toronto, vale a pena comprar o CITY PASS. Vc tem desconto nas principais atrações da cidade e evita algumas filas. Para mais informações: https://pt.citypass.com/toronto

A vista da CN Tower é incrível e é melhor visitá-la em dias claros e com poucas nuvens para ter uma visibilidade melhor.

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VISTA DA CN TOWER

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CN TOWER
 

Desci e voltei pra tomar mais uma cerveja no Steam Whistle (CAD 7).

Segui caminhando até o FERRY BOAT (CAD 8,20) que leva até a TORONTO ISLANDS.

Cheguei lá 15h50 e fiquei caminhando sem rumo. Comi uma fatia de pizza de pepperoni (CAD 5,30) e segui andando. O complexo de ilhas é um parque gigante. Lugar perfeito para andar de bicicleta (havia algumas para alugar) e fazer um picnic. 

***DICA: Havia muitas filas para tudo (inclusive para alugar bicicletas). Isso pq eu cheguei tarde lá. Para evitar filas, chegue bem cedo. E deixe para visitar as ilhas em dias ensolarados e quentes. Lá é tudo aberto e não perca seu tempo lá em dias frios e chuvosos.

Peguei o Ferry boat pra voltar e notei a bela “skyline” da cidade.

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TORONTO ISLANDS
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TORONTO ISLANDS

Passei em um supermercado e comprei coisas para o café da manhã e algumas cervejas (CAD 29). Cheguei de volta ao apto e fiquei conversando com a Reneé até umas 22h quando ela foi dormir. Tomei banho e fui dormir 23h30.

Distância percorrida no dia: 17,5km
Dinheiro gasto no dia: CAD 69

3º dia de viagem: Toronto -> Niagara Falls -> Toronto, 20 de Maio de 2019 (segunda-feira)
Tour pela 
 Niagara & Toronto Tours - R$383

Acordei às 7h, tomei café da manhã e fui para o ponto de encontro do tour para NIAGARA FALLS. Já havia comprado o tour antes de sair do Brasil, pelo site Get Your Guide e a empresa foi a Niagara & Toronto Tours. Assim que minha compra foi confirmada me enviaram um email para marcar o local que iriam me pegar.

Nossa van chegou às 8h e pegamos outras pessoas no caminho. Nosso motorista e guia foi o Scott, que foi muito atencioso e divertidíssimo.

No caminho paramos em 2 vinícolas: PILLITERI e REIF STATE. Nas 2 vinícolas teve degustação gratuita e experimentamos os vinhos branco e ice wine.

Passamos por um condomínio de mansões e disseram que o ator Tom Selleck tem uma lá. Chegamos às cataratas por volta do meio-dia. O guia nos entregou os tickets para o passeio de barco e nos deixou livre para conhecer o lugar, marcando o retorno às 15h30.

Descemos por um funicular até a embarcação que nos esperava para levar até próximo às cataratas. Ganhamos uma capa de chuva mas mesmo assim me molhei muito, principalmente nos pés. O passeio é bem legal mas prepare-se pra ficar ensopado.

Depois do passeio vc tem o resto da tarde livre para caminhar pela cidade. A rua principal me  lembrou Las Vegas, tamanho a quantidade de luzes, restaurantes de franquia e lugares de entretenimento (parques, fliperamas, etc). Comi um lanche no Wendy’s (CAD 13) e depois comi um FUDGE (doce típico de lá) de chocolate walnut (CAD 7,20). Caminhei mais um pouco e 15h30 estávamos retornando à Toronto.

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CATARATAS DO NIÁGARA

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CATARATAS DO NIÁGARA

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"LITTLE" VEGAS

Por volta das 17h30 estávamos de volta. Fui até o pub FOX & FIDDLE e tomei 1 cerveja (Corrs Light, CAD8). Voltei ao apto e fiquei conversando com a Reneé e a Mahsa (sua colega de apto). Por volta das 20h resolvi sair pra dar uma volta. Parei no pub SHOELESS JOE e tomei 2 cervejas (Malson Canadian, CAD 5,95 cada). Por volta das 21h30 voltei. Tomei banho e fui dormir.

Distância percorrida no dia: 10km
Dinheiro gasto no dia: CAD 42


4º dia de viagem: Toronto, 21 de Maio de 2019 (terça-feira)

Acordei 7h40, tomei café, me arrumei e sai às 8h30. Às 9h em ponto estava entrando no RIPLEY’S AQUARIUM (o Toronto City Pass dá acesso à essa atração).

***DICA: Final de Maio e começo de Junho é uma época excelente pra viajar pro Canadá e EUA. Só que coincide com o final do ano escolar. Muitas escolas usam esse período para fazer excursões com os alunos pelas atrações da cidade. Portanto, se viajar nessa época do ano procure chegar bem cedo nos lugares pq quanto mais tarde, mais cheio de crianças fica.

O Ripley's Aquarium merece ser visitado sem dúvida nenhuma! Além de muita informação sobre uma grande parte da vida marinha (de peixes, mamíferos, crustáceos, etc) em alguns pontos é possível tocar em algumas espécies. Há um tanque com pequenos camarões escarlates e ao colocar sua mão eles vêm comer a pele morta. Também é possível tocar no tubarão bambu, caranguejo ferradura e raias! Incrível!

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LIMPEZA DE PELE

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SHARK!

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ÁGUA VIVA

Fui deixar o aquário por volta das 11h30 e passei no Steam Whistle pra tomar 1 cerveja (CAD 7).

Caminhei por uns 30 minutos até o DISTILLERY DISTRICT. O Distillery Historic District é um complexo industrial onde funcionava uma fábrica de whisky. Ele foi completamente revitalizado e hoje conta com bares, restaurantes e até galerias de arte. Há também algumas "street arts" como grafitti, fotos e cartazes bem interessantes. As galerias de arte são gratuitas mas o preço das cervejas é um pouco acima do normal. Tomei uma cerveja amber ale (CAD 11) no Mill St. Brewpub que, apesar de cara, estava uma delícia!

Voltei caminhando até o ST. LAWRENCE MARKET. É um mercado fechado de 2 andares com muita coisa pra comer (comidas de diversos países) e peixarias. O lugar não é grande e dá pra ver tudo em 15 minutos.

Segui caminhando até o BROOKFIELD PLACE, uma galeria com um arquitetura interna bem interessante. Passei pela Union Station e confirmei que meu ônibus no dia seguinte para Ottawa não saía de lá, mas de uma rodoviária não muito longe dalí.

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BROOKFIELD PLACE

Peguei o STREETCAR número 510 (bonde) na Union Station (CAD 3,25) e em 30 minutos desci no ponto da NASSAU ST, onde fica o KENSINGTON MARKET. Trata-se de um mercado de rua com vários restaurantes e lojas “descoladas”. Me lembrou um pouco o Camden Market de Londres. Parei num bar chamado RONNIE’S e tomei 1 Stratford Pilsner (CAD 7,50).

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GRAFITTI NO KENSINGTON MARKET

Voltei ao Steam Whistle para encontrar com o Guilherme, uma amigo de infância que mora no Canadá há muitos anos. Tomamos uma cerveja e fomos ver um jogo de beisebol do Toronto Blue Jays x Boston Red Sox no ROGERS CENTRE . Antes de entrar no estádio (que fica ao lado da cervejaria, CN Tower e Ripley’s Aquarium) comemos um hotdog (CAD 5).

O Rogers Centre é um moderno estádio que fica bem no centro de Toronto. Há tours para conhecê-lo, mas preferir ir ver um jogo.

A experiência de conhecer um esporte completamente novo pra mim foi legal, mas o jogo em si não me agradou não. Beisebol é MUITO parado e as regras podem parecer um pouco confusas no início. Tomamos 2 Budweiser (CAD 5 cada) vendo o jogo e fomos embora antes do fim. O Blue Jays já vencia por 5x0 e resolvemos ir a um pub ver um dos jogos das finais da NBA entre o Toronto Raptors x Golden State Warriors.

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BEISEBOL

Todos os pubs da região estavam lotados de torcedores. Conseguimos achar um “menos” cheio e paramos pra ver o jogo. Tomei uma Stella Artois (CAD 12) e no final do 3º quarto fomos embora.

Cheguei em casa umas 23h, tomei banho e fui dormir.

Distância percorrida no dia: 18km
Dinheiro gasto no dia: CAD 67

5º dia de viagem: Toronto -> Ottawa, 22 de Maio de 2019 (quarta-feira)

Acordei 7h40, tomei café, respondi umas mensagens no celular e deixei o apto 8h30.

Fui até a Spadina Ave. e peguei o streetcar 510 (CAD 3,25). Desci no ponto final e caminhei por uns 20min até a CASA LOMA. Cheguei lá às 9h20 e esperei até as 9h30 quando a atração abre.

A Casa Loma é uma mansão com arquitetura de castelo e foi construída pelo milionário Henry Pellat que no final da sua vida morreu miserável, sem dinheiro algum.

O ingresso dá direito a um áudio guia que explica cada detalhe interno e externo. A mansão tem quartos enormes, salas e salões, orquidário, torre de observação e muitas escadas. Vários quadros ornamentam as paredes. Há um túnel que liga a casa ao outro lado da propriedade. Lá se encontram um estábulo, estufa e uma coleção com 6 ou 7 carros antigos.

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CASA LOMA

Deixei o local por volta das 12h e voltei caminhando até KOREATOWN. Parei pra almoçar no YUMMY KOREAN FOOD e pedi um bibimbap com bulgogi no pote de pedra (CAD12) e tomei uma cerveja Molson Canadian (CAD 2,95). A comida estava excelente e o kimchi (acelga temperada) que veio no acompanhamento estava muito bom!

De lá caminhei por 20min até o ROYAL ONTARIO MUSEUM. Entrei usando o City Pass, mas tive que pagar CAD 3 para deixar minha mochila no guarda volumes.

O Royal Ontario Museum é enorme e bem diversificado. Tem uma ala dos dinossauros, mamíferos e outros animais. Uma ala de arte oriental, mais especificamente Japão, China e Coreia. Depois uma sessão com arte da Europa e África (com uma ala exclusiva para o Egito) Havia também várias atrações interativas para crianças.

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ROYAL ONTARIO MUSEUM

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ARTE COREANA

Deixei o museu e peguei e peguei o streetcar (CAD 3,25) de volta ao centro. Tinha combinado de encontrar minhas anfitriãs num pub perto do apto. Tomei uma Stella Artois (CAD 6,50) e ficamos conversando até umas 20h30. Voltamos pro apto, dei uma descansada e umas 23h chamei um UBER para a rodoviária (CAD 11,50).

A rodoviária de Toronto é pequena e bem acanhada. Pra falar a verdade nem parece um terminal de transporte de uma cidade grande. Comprei um suco de maçã (CAD 3) e às 0h30 estava pegando meu ônibus para Ottawa.

Distância percorrida no dia: 14km
Dinheiro gasto no dia: CAD 53

Fim de Toronto. Próximo relato: OTTAWA.

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OTTAWA

6º dia de viagem: Ottawa, 23 de Maio de 2019 (quinta-feira)
Ônibus pela Greyhound Canada CAD 46,33

Havia deixado Toronto por volta da 0h30 e fui chegar em Ottawa 5h20. Apesar do ônibus ser muito velho a viagem foi razoavelmente confortável. Dei mais uma cochilada em um banco da rodoviária e deixei o local 6h30. 

Caminhei 2 quadras até o ponto de ônibus e peguei o de número 7 (CAD 3,50) até o centro. Andei por uns 5 minutos e cheguei no meu hostel: o OTTAWA JAIL HOSTEL. Como o nome sugere, o albergue era uma antiga prisão que foi desativada. Alguns quartos são dentro de celas. Eu escolhi ficar em um quarto compartilhado (CAD 32).

Deixei minha mochila na recepção e fui tomar o café da manhã: pão, geleia de amendoim, ovos, aveia, café e suco. Muito bem servido!

Saí do hostel e fui até o SENADO DO CANADÁ. Há tours gratuitos e o próximo começaria às 9h30. O guia explicou muita coisa, desde a arquitetura do prédio até sobre o sistema político do Canadá. O Senado fica em um prédio que antigamente era a estação central de trem. Os membros do senado não são eleitos pela população, mas indicados pelo Primeiro Ministro. 
Passamos por uma sala de reunião e outra onde os membros discutem sobre as futuras leis. Nessa sala há 2 cadeiras reservadas para os chefes de estado: O Rei e a Rainha da Inglaterra. A última visita deles lá foi em 1977.

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SENADO DO CANADÁ

Depois do tour fui até a NATIONAL GALLERY. No caminho passei por um daqueles letreiros típicos com o nome da cidade. Chegando à National Gallery vi que às quintas a entrada é gratuita após às 17h. O preço para um adulto é CAD 24 (incluindo a exposição temporária do Gauguin). Obviamente decidi voltar lá depois das 17h.

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LETREIRO

Em frente à National Gallery está a BASÍLICA DE NOTRE DAME que é simplesmente maravilhosa. O altar é belíssimo e o teto dela é todo azul e coberto de estrelas. Parada obrigatória pra quem visita a capital canadense!

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BASÍLICA DE NOTRE DAME

Segui caminhando até o SUPREMO TRIBUNAL e a próxima visita guiada era só para 13h (era 11h30). 

Fui até o MUSEU DE GUERRA CANADENSE (CAD 19). O guarda volumes é “self service”, ou seja: vc deixa sua mochila/bolsa em uma estante sem nenhum tipo de armário com chave. Deixei minha mochila lá e não tive problemas.

O museu é muito interessante. Havia uma mostra temporária com fotografias de sobreviventes da guerra e suas consequências: havia relatos desde amputados até pessoas com terríveis problemas psicológicos. Num dos andares havia um salão enorme com vários veículos de guerra: carros, tanques, moto e até um avião. Em outro andar, uma exposição gigante mostrando a história das guerras, desde os primeiros conflitos primitivos, as I e II Guerras Mundiais, a Guerra da Coreia, do Afeganistão até a Guerra Fria. Pude ver uma série de artefatos de guerra: revólveres, metralhadoras, granadas, utensílios médicos e de cozinha, etc. Fui deixar o museu era quase 14h.

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MUSEU DE GUERRA CANADENSE

Passei pela BIBLIOTECA DO CANADÁ onde havia uma exposição (acesso gratuito) sobre os Primeiros Ministros do Canadá. Uma linha do tempo mostrava todos eles. Fotos, pinturas e alguns objetos pessoais estavam à mostra.

Voltei à SUPREMA CORTE e peguei o tour (gratuito) em inglês das 15h. Passamos apenas pelo saguão principal e por 2 salas e o tour não levou 30min.

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SUPREMA CORTE

Fui até o centro encontrar com um amigo de faculdade que mora no Canadá há 5 anos. Paramos em um pub e uma forte chuva começou a despencar. Bebemos uma pint cada e fomos para a National Gallery, mesmo debaixo de chuva.

Meu pé estava começando a fazer uma bolha e depois dessa caminhada sob muita água piorou! 

Chegando na National Gallery fomos ver a exposição do Gauguin. O acervo permanente também é muito bom e podemos ver obras do MONET, VAN GOGH, TURNER, MONDRIAN e outros.

Deixamos o museu e meu amigo me levou para um passeio de carro. Passamos Chelsea e Gatineau (cidade vizinha). Na volta paramos no LOWER TOWN BREWERY e comi um SMOKED MEAT SANDWICH (sanduíche de carne defumada com batata frita) e tomei 2 cervejas (CAD 40). 

Meu amigo me deu uma carona e me deixou na porta do hostel. Agradeci muito pq mal conseguia andar por conta da bolha no meu pé. Entrei, peguei minha mochila que estava na recepção e fui para meu quarto. Tomei um banho e fui dormir.

Distância percorrida no dia: 20km
Dinheiro gasto no dia: CAD 81

7º dia de viagem: Ottawa -> Montreal, 24 de Maio de 2019 (quinta-feira)

Acordei 6h50 e a bolha no meu pé estava me matando. Fiz o check out no hostel e resolvi chamar um UBER para ir até a rodoviária. Estava cobrando CAD 7 só que na hora de efetuar a chamada apareceu uma mensagem: Por algum motivo a minha corrida anterior (que me levou até a rodoviária de Toronto) não havia sido cobrada no cartão de crédito. Sendo assim teria que pagar essa primeira corrida para poder chamar outra. Tentei usar a opção de pagamento em dinheiro mas não era possível naquela localidade.

O pessoal da recepção do hostel ligou para um táxi convencional e em 5 min ele estava chegando. A corrida deu CAD 14 (12 + 2 de gorjeta) e cheguei à rodoviária às 7h35.

Fui comprar um suco em uma vending machine e a máquina recusou uma das moedas que o taxista me voltou de troco. Era uma moeda de 1 CAD FALSA. Comprei o suco com outras moedas que tinha (CAD 2,50) e 8h estava deixando Ottawa com destino a Montreal (fui pela Greyhound, CAD 31) 


Fim do relato de Ottawa. Próximo relato: MONTREAL.

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MONTREAL

7º dia de viagem: Ottawa -> Montreal, 24 de Maio de 2019 (sexta-feira)
Ônibus pela Greyhound Canada CAD 30,51

Havia deixado Ottawa às 8h e às 10h15 cheguei em Montreal. Como iria para a casa do meu anfitrião só no final do dia, deixei minha minha mochila em um armário na rodoviária. Comprei 1 token (CAD 6) para ter acesso à um armário grande. Só que por distração minha, coloquei o token em um armário que já estava sendo usado. Voltei para a bilheteria para informar o ocorrido e chamaram um segurança. Ele tem uma chave que abre os compartimentos dos tokens e pegou o meu de volta. Daí eu usei ele em um armário livre. O segurança disse que isso acontece com muita frequência e, naquele mesmo dia, já tinha acontecido.

Apesar da bolha no meu pé que estava me matando, eu fui caminhando até o PORT-VIEUX. Havia uma roda gigante, uma tirolesa e algumas barracas de souvenirs e comidas. O tempo estava nublado e ventava muito, então tinha pouca gente lá. 

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PORT-VIEUX

Fui até o centro velho e entrei na BASÍLICA DE NOTRE DAME (CAD 8). Havia uma pequena fila de uns 5 minutos. Ela é tão linda quanto à de Ottawa, mas é maior. Assim como a da capital canadense, a basílica de Montreal tem o teto todo azul e coberto de estrelas. Apesar de ser cobrada a entrada, eu achei que vale muito a visita.

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BASÍLICA DE NOTRE DAME

Deixei a basílica e fui para o PUB BREWSKEY onde experimentei o tradicional prato POUTINE (CAD 16) e tomei 2 cervejas (blonde e stout, CAD 9 cada). O Poutine não é nada de mais: batata frita com queijo e molho de carne. Estava OK.

Voltei para a PRAÇA DE ARMAS que fica em frente à Basílica de Notre Dame. Do outro lado da praça se encontra o BANCO DE MONTREAL e dentro dele tem um museu bem pequeno mostrando um pouco da história monetária do Canadá. É possível ver algumas fotos e notas de dinheiro bem antigas.

Atrás do banco está o bairro de CHINATOWN. A Chinatown de Montreal não é tão grande nem interessante quanto outras que já conheci.

Voltei caminhando para a estação e no caminho parei no pub Bistro Au Vieux St Hubert. Lá achei a cerveja mais barata da cidade: 5 CAD. Tomei 2 Molson Canadian e 2 Belgian Pale Ale.

Cheguei à estação, peguei de volta minha mochila e fui para o metrô. Comprei um cartão de metrô válido para o final de semana (CAD 13,75) e pude usar o serviço ilimitadamente de 16h da sexta até segunda de manhã.

***DICA: Se você for ficar em Montreal durante o final de semana vale muito a pena comprar o cartão de metrô válido por esse período. A linha metroviária cobre boa parte da cidade e o serviço é excelente.

Desci na estação Côte des Neiges e no caminho da casa do Marco (meu anfitrião) passei no supermercado. Comprei coisas para o café da manhã e 1 pack com 6 cervejas Newcastle (CAD 25)

Ao chegar na casa do Marco conheci outros 2 hóspedes que ele também estava hospedando: Sumit (Índia) e Justin (Toronto). Tomamos as Newcastle que havia trazido e ficamos conversando até umas 20h30 quando saímos pra jantar.

Fomos ao restaurante ST. HUBERT, uma franquia especializada em carne de frango. Comi 2 coxas, pão, batata frita e tomei 1 Stella (CAD 35). Conversamos bastante e por volta das 22h30 fomos embora. No caminho de volta passei numa farmácia pra comprar um curativo para a minha bolha do pé. Achei um emplastro de silicone (CAD 8 )que me ajudou muito.

Chegamos e casa e fui dormir 23h30

Distância percorrida no dia:10km
Dinheiro gasto no dia: CAD 161

8º dia de viagem: Montreal, 25 de Maio de 2019 (sábado)

Acordei, tomei café da manhã e sai às 9h. Peguei o metrô e desci na estação PIE-IX e caminhei por uns 10 minutos até o BOTANIC GARDENS. No caminho passem em frente ao ESTADIO OLÍMPICO. 

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ESTADIO OLÍMPICO

Comprei uma entrada combo jardim botânico + planetário por CAD 35,50. Entrei no jardim botânico por volta das 10h30 e tinha uma pequena fila pra comprar ingresso. O local tem muitos jardins diferentes com muita plantas e flores (todas elas sinalizadas com o nome em francês, inglês e científico). Passei pelo JARDIM ALPINO, JARDIM CHINÊS, JARDIM LESLIE-HANCOK, JARDIM DAS SOMBRAS, JARDIM JAPONÊS e JARDIM DAS PRIMEIRAS NAÇÕES. Fui deixar o local era quase 13h.  Vale muito a pena a visita, mas procure ir em dias ensolarados pq ele é todo aberto. Havia também uma fila GIGANTE no horário que eu estava saindo, portanto chegue cedo!

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BOTANIC GARDENS

O planetário não fica longe do jardim botânico, mas me informaram que seria mais rápido voltar à estação PIE-IX e pegar o metrô até a próxima parada: estação VIAU.

O PLANETÁRIO é gratuito e vc paga para ver as exibições nos cinemas que tem lá. Ele não é muito grande mas tem muita informação sobre os planetas, estrelas, asteroides e origem do universo.

Às 14h15 vi a apresentação em inglês do filme PASSAPORTE PARA O UNIVERSO. Com 20min de duração e narrado pelo Tom Hanks, o filme mostra o quão gigantesca é nossa galáxia e todo o universo observável.

Na sequência fui pra outra sala ver o filme: PLANET NINE. Essa sala tinha uns pufes no chão e dava pra ver deitado a projeção no teto do cinema. O filme fala de um planeta encontrado depois de Plutão. 

Peguei o metrô e desci na estação BONAVENTURE e de lá fui até a estação WINDSOR onde estava acontecendo o BEER FESTIVAL. Como o nome já diz, trata-se de um festival de cervejas. Dezenas de micro cervejarias vendiam os mais diversos tipos de cerveja. O esquema era assim: vc comprava um cartão e colocava a quantidade de créditos (cupons) que queria. 1 CUPOM = 1 CAD. Aí, o preço das cervejas variava de acordo com o tipo e a quantidade. Geralmente para 2 oz (aprox. 60 ml) o preço era de 2 a 3 “cupons” (2 a 3 CAD). 4oz (120ml) era de 3 a 4 cupons e 8oz (240ml) de 5 a 8 cupons. Experimentei: brown ale, triple belgium, lager, quadruple belgium, blonde belgium, IPA belgium e New England witbier. Comi um enroladinho de salsicha (9 CAD) e 2 espetinhos de javali e 2 de búfalo (CAD 6). Havia uma banda fazendo um blues e muita, mas muita gente passeando, bebendo e dançando.Fui embora por volta das 17h30.

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BEER FESTIVAL

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ESPETINHOS

Passei no mercado, comprei 2 cervejas Molson Canadian e um macarrão instantâneo (CAD 7,50). Depois fui ao Mcdonald's e comi um lanche (CAD 13). 

No caminho de volta pra casa parei num pub chamado MC CAROLD’S e tomei 2 cervejas (blonde e triple belgium - CAD 13).

Cheguei em casa, tomei banho e fiquei conversando com meu anfitrião. Fui dormir 23h30.

Distância percorrida no dia:13,3km
Dinheiro gasto no dia: CAD 115

9º dia de viagem: Montreal, 26 de Maio de 2019 (domingo)

Acordei 8h40, tomei café e sai. Peguei o metrô e desci na estação LUCIEN L’ARRIE e de lá caminhei até o MUSEUM OF FINE ARTS. Aos domingos a entrada é gratuita então tinha MUITA gente lá. O acerto do museu é bem interessante, com muitas pinturas e esculturas. Tinha quadro do Picasso, Monet, Rembrant, Renoir, Matisse, Miró, etc.

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MUSEUM OF FINE ARTS

Deixei o museu por volta das 12h30 e peguei o metrô até o MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEANEA, mas estava fechado para reforma.
De lá fui caminhando até a RUE ST. DENIS, onde há vários bares e restaurantes. Parei na micro cervejaria LE SAINT BOCK e comi um delicioso hambúrguer com fritas e tomei 2 cervejas (1 brown ale e 1 blonde) (CAD 37).

Caminhei até a estação BERRI UQAM e fui até a PLACE-d’ARMES. Andei mais um pouco até chegar ao MUSEU DE ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA. A fila estava muito grande (levei uns 45 min para entrar) pq a entrada também é gratuita aos domingos.

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MUSEU DE ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA

Ao entrar no museu os guias te levam diretamente à um cinema onde é exibido a história da fundação da cidade, desde os primeiros assentamentos indígenas até os tempos atuais. A maior parte do museu fica no subsolo e é possível passar por túneis e ver, através de um chão de vidro, as fundações das primeiras civilizações que passaram por ali.

Deixei o museu por volta das 17h30 e fui ao ATWATER MARKET, mas estava fechado (fecha às 17h aos domingos).

Peguei o metrô de volta pra casa e na estação COTES-DES-NEIGES. Como eu iria pegar o trem pra Quebec muito cedo (6h20) perguntei o horário do primeiro metro, uma vez que teria que o trem saia da GARE CENTRALE na estação BONEVENTURE. Me informaram que o serviço naquela estação começa às 5h30 e chegaria em tempo pra pegar o trem.

Passei no supermercado e comprei 3 long necks (CAD 9). Cheguei em casa, fiz o macarrão instantâneo que tinha comprado no dia anterior e fiquei tomando as cervejas conversando com o Marco até umas 22h30. Tomei banho e dormi umas 23h.

Distância percorrida no dia:14,6km
Dinheiro gasto no dia: CAD 47

10º dia de viagem: Montreal, 27 de Maio de 2019 (segunda-feira)

Acordei, tomei café e saí. Tinha visto no Google Maps que para visitar o MONT ROYAL eu precisaria pegar 2 ônibus: o 165 e o 11. Fui até o ponto e peguei o 165 (CAD 3,25). Passei por uns 5 pontos e desci no que passaria o 11. Fiquei uns 30 min esperando e nada do ônibus passar. Acabei desistindo de ir ao Mont Royal e fui caminhando até o SAINT JOSEPH ORATORY.

***Dica: O Google Maps costuma não falhar, mas às vezes ele não é 100% preciso. Se for usar ele para passear pela cidade, OK. Mas não confiaria para, por exemplo, procurar transporte para um aeroporto e correr risco de perder meu vôo por uma informação errada.

O oratório é bem grande tem uma capela (onde estava tendo uma missa), um museu (CAD 4 de entrada, mas não fui), café, lojas de souvenirs e uma belíssima igreja. Todo esse complexo fica em um morro e a vista lá de cima é muito bonita.

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SAINT JOSEPH ORATORY

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CAPELA

Fui até a estação Cote-Sainte-Catherine e como meu passe de metro válido para o final de semana tinha expirado, comprei um de 24h (CAD 10). Peguei o metrô até a estação GARE CENTRALE e fui cronometrando o tempo pra saber quanto levaria pra chegar. É que meu trem no dia seguinte sairia muito cedo (6h20) então queria saber que horas precisaria acordar. 

Depois peguei o metrô até a estação Lionel-Groulx e voltei ao ARTWATER MARKET. É um mercado pequeno comparado à outros que já visitei. Há barracas vendendo coisas típicas de mercado: carnes, queijos, verduras, café, doces, frutas, croissants, etc. Do lado de fora do mercado havia uma pequena praça de alimentação. Fui ao SATAY BROTHERS e pedi 1 LAKSA SOUP (macarrão, camarão, ovo de codorna e verduras num caldo com creme de leite um pouco apimentado e com coentro). Depois tomei 1 pint de Creemore Lager. (esqueci de anotar os preços mas não era muito caro não).

Voltei ao metrô e fui até a estação CHAMPS-DES-MARS onde fica a VAUQUELIN PLACE. De lá sai o FREE WALKING TOUR às 15h30.

Nosso guia foi o Darren e ele foi muito bom: explicava muito bem e, como quase todos os guias, fazia muitas piadas. Passamos por vários pontos turísticos da cidade: MARCHE BONSECOUR, CHAPELLE NOTRE DAME DE BONSECOURS, VIEUX PORT, PLACE DES ARMES e terminamos o tour na UNDERGROUND CITY. Gostei muito e vale a pena fazer o tour!

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GRAFITE

***Dica: Vale muito visitar o Marche Bonsecour mas, segundo o guia nos alertou, evite comprar coisas lá. É um “tourist trap” (armadilha de turista) com preços muito mais altos que o normal.

Voltei pra casa e no caminho passei no supermercado. Comprei umas cervejas e um noodle de kimchi. Cheguei em casa e fiquei conversando com o Marco e outros hóspedes que também estavam na casa. Antes de dormir me despedi do Marco pq iria levantar muito cedo no dia seguinte. Fui dormir 23h.

Distância percorrida no dia:14,5km
Dinheiro gasto no dia: CAD 43

11º dia de viagem: Montreal -> Quebec, 28 de Maio de 2019 (terça-feira)

Acordei 4h50, arrumei minhas coisas e deixei a casa do Marco às 5h10. Peguei o metrô e às 5h50 cheguei à estação. 6h20 estava no trem para Quebec City.

Fim do relato de Montreal. Próximo relato: QUEBEC CITY.
 

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QUEBEC CITY

11º dia de viagem: Montreal -> Quebec City, 28 de Maio de 2019 (terça-feira)
Trem pela Via Rail Canada CAD 34,50

Cheguei em Quebec City às 9h45. Comi um lanche que tinha preparado na noite anterior e deixei minha mochila no guarda-volume da estação. A couchsurfer que iria me hospedar estava no trabalho e só iria pra casa dela no final do dia.

Acessei o wifi da estação e carreguei o Google Maps. Fui correndo até a ASSEMBLÉIA NACIONAL para tentar pegar o FREE WALKING TOUR. Havia um grupo escutando as explicações de um guia e me juntei à eles. Depois de uns 10 minutos de explicação perguntei para um do grupo se ele era o Free Walking Tour e me disseram que não. Era um tour privado, que tinham contratado o guia. Pedi desculpas e fui embora.

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ASSEMBLÉIA NACIONAL

Fui até o CENTRO DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA que fica bem em frente ao CHATEAU FRONTENAC. Fui atendido pelo Dominique que foi extremamente prestativo e simpático, me dando muitas dicas e explicando coisas sobre a cidade.

056.jpg.7ad7c089b409594e35372d0758ebb504.jpgCHATEAU FRONTENAC

Segui até o TERRASSE DUFFERIN e caminhei até o GOVERNOR’S PROMENADE, que bem uma bela vista do rio São Lourenço

Fui até a CITADELA mas só fiquei na loja de souvenirs. Havia um tour que levava 1 hora e custava CAD 16 mas resolvi não fazer.

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VISTA AO LADO DA CITADELA

Voltei para o centro e me perdi pelas pequenas ruas até parar no pub ST. PATRICK. Falei por mensagem com a couchsurfer que iria me hospedar e marcamos de nos encontrar num café que ficava bem afastado do centro (mas no caminho da casa dela que ficava MUITO afastada do centro).

Caminhei até o ONCLE ANTOINE PUB, que o pub mais antigo da América do Norte! Pedi uma St. Ambroise Cream Ale (CAD 7,75) que estava deliciosa. Depois tomei uma Griffon Rousse red ale (CAD 7,75) muito boa tb.

Passei no MUSEU DA CIVILIZAÇÃO mas já era 16h15 e fecharia as 17h então não compensava entrar.

Segui andando pela cidade. Parei num McDonald’s e comi 1 Big Mac trio (CAD 11) e voltei para a estação pegar minha mochila.

Acessei o Google Maps para ver quais ônibus pegar para ir até o café que tinha combinado com a couchsurfer que iria me hospedar. Teria que pegar 2: o 800 e o 384. Peguei o primeiro (CAD 3,50) e desci no ponto do outro. Mas fiquei esperando por mais de meia hora e nada do 384 passar. Perguntei para um senhor que estava no ponto e ele disse que o 384 só passava até uma certa hora. Já era 19h30 e ele achava que o ônibus não iria mais passar.

***Dica: Como havia já mencionado antes, às vezes o Google Maps não é muito preciso com relação aos itinerários de ônibus. Então não confiem 100% nele.

Peguei o 800 de volta a GARE DU PALAIS. Acessei o wifi e mandei uma mensagem para a couchsurfer dizendo que não tinha conseguido chegar até ela. Também expliquei que seria muito difícil pra mim fazer esse trajeto (casa-centro-casa) todos os dias seria melhor pra mim ficar no centro. Agradeci ela mas fui procurar um hostel no centro da cidade.

Fui até o hostel  LA PAIX e peguei 1 cama no quarto misto (CAD 26). Tomei banho e saí. Parei no pub SAINT ALEXANDRE e vi que lá tinha uma das minhas cervejas favoritas: a NEWCASTLE BROWN ALE (CAD 9,95). Tomei 1 e comi um BURGER COLONIAL (CAD 19,95) que não estava muito pq a carne estava muito bem passada (quase torrada). Havia um cara fazendo voz e violão e mandou várias músicas boas, entre elas a “Africa” do Toto. Tomei mais 1 Newcastle e conheci um casal que estava ao meu lado no balcão: Dave (UK) e Jane (US). Conversamos um pouco e quando terminei a cerveja voltei para o albergue e fui dormir.

Distância percorrida no dia:16 km
Dinheiro gasto no dia: CAD 117

12º dia de viagem: Quebec City, 29 de Maio de 2019 (quarta-feira)

Acordei 8h50, tomei café no hostel (bem fraquinho: pão de forma, alguns cereais, leite, máquina de fazer café e geléias).

Fui para o FREE WALKING TOUR das 10h em frente a Assembleia Nacional. Lá encontrei 2 caras que estavam no meu hostel: o Henryk (Alemanha) e o Ingo (Áustria). Nosso guia foi o Samuel Dubois e ele foi muito bom!

Durante o tour o guia explicou que o o “Dia D” da Segunda Guerra Mundial foi planejado no CHATEAU FRONTENAC que hospedava o Churchill e o Roosevelt.

Passamos pela PREFEITURA DE QUEBEC, MORRIN CENTRE, MAISON DE LA LITTÉRATURE, IGREJA DE NOTRE DAME DES VICTORIES e terminamos o nosso tour numa pequena rua do centro da cidade. Passei meu contato para o Henryk para combinarmos algo para mais tarde.

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PREFEITURA DE QUEBEC

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CHATEAU FRONTENAC

Voltei ao Morrin Centre e ao La Maison de la Littérature para tirar umas fotos. Os lugares são legais mas dá pra ver tudo em meia hora.

Segui caminhando até o BATTLEFIELD PARK. O parque  bem grande e tem umas mesas de madeira num imenso gramado. Sentei em uma delas e comi um lanche que tinha preparado lá em Montreal (estava horroroso, mas com a fome que eu estava qualquer coisa cairia bem).

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BATTLEFIELD PARK

Ali perto está o MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES (CAD 22). O museu tem 3 pavilhões com arte moderna, clássica e contemporânea. Curti muito os quadros do William Henry Clapp e Henry Beau. Estava rolando um coquetel de inauguração de uma exposição temporária do Miró.

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MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES

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ARTE NO MUSEU

Voltei para o albergue, tomei banho e sai para dar uma volta com o Henryk e Ingo. Fomos a um “bairro hipster” que tem ao lado da Gare-du-Palais. 

Paramos numa micro cervejaria chamada NOCTUM. Tomei 1 Índia Cream Ale (CAD 9) mas era muito fraca e frutada - não gostei. Depois pedi uma STOUT (boa!) e comi um burger (CAD 19). Depois de comer decidimos ir pra outro lugar. Paramos em outro pub (não me recordo o nome) e tomei 1 blonde e 2 red ale (CAD 23). Conversamos muito e umas 23h30 fomos embora. Não tinha mais quase ninguém na rua.

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NOCTUM

Voltamos para o albergue e fui dormir.

Distância percorrida no dia:16,2 km
Dinheiro gasto no dia: CAD 113

13º dia de viagem: Quebec City -> Chicago, 30 de Maio de 2019 (quinta-feira)

Acordei 8h e pouco, arrumei minhas coisas, tomei café e deixei minha mochila na recepção do hostel.

Fui até o MUSEU DA CIVILIZAÇÃO (CAD 17). O museu é bem legal e tem muita informação. Uma parte dele conta a história dos nativos que chegaram naquela região passando pelo Estreito de Bering. Havia manequins com roupas da época, armas, cerâmica, etc. Em outro pavilhão havia a história da colonização da América do Norte: como os primeiros imigrantes chegaram, as batalhas contra os ingleses e americanos, as primeiras cidade, etc. Havia uma exibição com instalações que exploravam os sentidos: visão, audição, tato, etc.

Voltei para o hostel às 11h40 e comecei a minha ida ao aeroporto. Meu voo para Chicago era 15h45. O problema é que não há um ônibus direto do centro para o aeroporto, que fica bem distante. Um táxi do centro ficaria muito caro, então decidi pegar um ônibus para chegar o mais próximo do aeroporto e depois pegar um táxi ou Uber.

Caminhei até a estação central Gare dus Palais e peguei novamente o ônibus 800. Desci no SHOPPING LAURIE QUEBEC (a viagem levou uns 35 min.). Usei o wifi do shopping e tentei chamar um Uber, mas não consegui. Alguma coisa deu errada no 1º Uber que tinha chamado em Toronto e o pagamento não tinha sido debitado no meu cartão de crédito. Chamei um táxi convencional (CAD 24, a corrida de Uber estava dando metade desse valor) e em 25 minutos cheguei ao aeroporto.

Fiz o check in (pediram o endereço que eu ia ficar em Chicago) e fui para o portão de embarque. Comi 1 sanduíche de peru e tomei 1 red ale (CAD 19).

15h45 estava deixando a cidade de Quebec sentido Chicago.

Total gasto no Canadá: CAD 976

Próximo relato: CHICAGO.

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CHICAGO

13º dia de viagem: Quebec City -> Chicago, 30 de Maio de 2019 (quinta-feira)
Vôo pela United Airlines (USD 230)

Cheguei em Chicago 17h40. Passei pela imigração e o agente me perguntou de onde eu estava vindo, quanto tempo fiquei no Canadá, onde eu iria ficar em Chicago, quando eu iria embora dos EUA e o que eu fazia no Brasil. Peguei minha mochila e fui para o terminal 2 onde fica a Blue Line que liga o aeroporto ao centro da cidade.

Comprei um passe de metrô válido por 3 dias (USD 20) e deixei o aeroporto 19h15.

Fiquei em Couchsurfing lá e combinei de encontrar com meus anfitriões na frente de um teatro assim que eles terminassem de ver a peça (por volta das 22h15). 

Peguei o metrô até a estação Clarke/Lake (cheguei lá as 19h45) onde ficava o teatro. Saí para caminhar e matar o tempo. Parei num McDonald's e comi um Duplo Quarteirão com Queijo (USD 11). Depois fui a um pub chamado ELEPHANT & CASTLE e tomei 2 Goose Island (USD 12).

No horário combinado encontrei com o Jim e o Bruce. Voltamos de carro até a casa deles que fica no bairro de Oak Park. Tomei banho, conversei um pouco com eles e fui dormir 0h30.

Distância percorrida no dia: 11,8km
Dinheiro gasto no dia: CAD 60 e USD 43

14º dia de viagem: Chicago, 31 de Maio de 2019 (sexta-feira)

Acordei 7h10, fui ao supermercado e comprei o café da manhã (USD 11). Tomei café com o Jim e o Bruce e deixei a casa sentido FIELD MUSEUM às 8h30.

Quando estava no metrô me toquei que não tinha visto como chegar no Field Museum (muita burrice, eu sei). Havia um grupo de amigos atrás de mim. Perguntei a eles como chegar e um deles disse que iria próximo e poderia me mostrar o caminho.

Descemos na estação JACKSON e caminhamos por 2 quadras até um ponto de ônibus. Lá o cara me informou que era só pegar o 164 que ele pararia em frente o museu. Deu certo: às 9h30 estava chegando lá.

O FIELD MUSEUM é simplesmente incrível! Ele é gigantesco, então reserve ao menos meio período do dia se for visitá-lo. Havia comprado o CHICAGO PASS (USD 108) então não peguei fila na bilheteria.

***Dica: Se for ficar ao menos 3 dias em Chicago vale muito a pena comprar o Chicago Pass. Com ele você tem acesso ao: Shedd Aquarium, Skydeck Chicago, Field Museum, Adler Planetarium - PASSE PREMIUM   OU   Art Institute of Chicago e Museum of Science and Industry - ENTRADA +1 EXPERIÊNCIA COM INGRESSO   OU   360 CHICAGO Observation Deck.

Primeiro passei pela ala do Egito, depois vi um filme 3D (25min) sobre a descoberta do fóssil Sue, de um Tiranossauro Rex. Depois passei pela ala dos animais da Ásia e África, das populações das Américas, a ala “O que é um animal?”, ala dos povos do Pacífico. Havia umas exposições temporárias que precisava de um bilhete especial, mas o Chicago Pass dava direito a esse bilhete. Vi A HISTÓRIA DA CHINA, uma EXPOSIÇÃO DE FOTOS de vida selvagem, submarina e urbana (fotos incríveis!!!) e o UNDERWORLD que mostrava a vida debaixo do solo que pisamos e sua importância.

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FIELD MUSEUM

Fui deixar o museu 13h45. O SHEDD AQUARIUM fica ao lado do Field Museum. Mas tinha combinado de encontrar com um pessoal do Couchsurfing então achei melhor nem entrar no aquário. 

Caminhei até o Millennium Park e comprei 1 coca-cola no caminho (USD 2,50). Fui pela orla do lago Michigan e passei pela BUCKINGHAM FOUNTAIN.

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BUCKINGHAM FOUNTAIN.

Chegando ao MILLENNIUM PARK tirei umas fotos no CLOUD GATE (ou “The Bean”, como eles chamam por lá) e fui para estação Washington/ Wabash pegar a Pink Line até estação 18th Street perto do MUSEU DE HISTÓRIA MEXICANA, onde iria encontrar o pessoal do Couchsurfing.

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CLOUD GATE

O museu é gratuito e não é tão grande. Consegui ver tudo em 30 minutos. Tem algumas esculturas, pinturas e fotos de artistas contemporâneos. Achei OK, mas sinceramente acho que não vale a pena ir até lá. Só fui pq era meu ponto de encontro.

Encontrei com a Lorena (mexicana que estava organizando o encontro), Mirko (Sérvia) e Brenda (Colômbia). A Lorena nos levou de carro até o GARFIELD PARK CONSERVATORY, que é uma grande estufa. Ele é cheio de plantas de várias partes do mundo. Ficamos lá por 1 hora quando decidi voltar para o centro e ir ao observatório CHICAGO 360º. Me despedi deles e peguei o metrô na estação Conservatory e desci na Chicago. Parei numa lanchonete chamada MR. J’S. Pedi um ITALIAN BEEF (pão, carne e pimentão) com fritas e refri (USD 12). O lanche até que é bem servido, mas já comi melhores.
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GARFIELD PARK CONSERVATORY

Cheguei ao observatório às 19h e o céu estava limpo propiciando uma vista maravilhosa de toda a cidade. Paguei USD 7 (custa USD 8 mas o Chicago Pass dá desconto de USD 1) para ir no TILT!, uma atração que deixa vc inclinado uns 30º pra fora do prédio. Tiram 3 fotos suas e depois oferecem pela “bagatela” de USD 35! Claro que eu não comprei. Esperei até umas 20h30 quando começou a escurecer, tirei mais algumas fotos e fui embora.

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CHICAGO 360º

Fui chegar de volta em casa umas 21h30. Tomei banho, bebi 2 Beck’s e umas 22h30 o Jim e o Bruce chegaram. Fiquei conversando com eles até 1h quando fui dormir.

Distância percorrida no dia: 15,7km
Dinheiro gasto no dia: USD 32

15º dia de viagem: Chicago, 1º de Junho de 2019 (sábado)

Acordei 8h, tomei café com o Jim e o Bruce e saí as 8h35. Fiz o mesmo caminho de quando fui ao Field Museum (desci na estação Jackson e peguei o ônibus 146), mas desta vez fui para o SHEDD AQUARIUM que fica bem ao lado do museu.

Como era sábado, havia muita gente também indo ao aquário. O Chicago Pass além de dar acesso também dá direito a ver um filme 4D (quem não tem paga USD 5).

Passei pela parte da AMAZÔNIA e fui ver o LIVE DOLPHIN SHOW. Antes do show conhecemos o BRUCE, um simpático leão marinho que foi encontrado abandonado e cego. Como ele não iria sobreviver na natureza, levaram ele para o aquário. O show dos golfinhos foi OK, mas eu esperava mais.

Fui para o WILD REEF e depois fui ver o filme 4D “SHARK”. O filme fala de várias espécies de tubarão e é “4D” pq a cadeira vibra e soltam umas bolhas de sabão e água na sua cara.

Nesse aquário há também um tanque que é possível tocar e uma espécie de peixe.

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SHEDD AQUARIUM

Deixei o aquário 12h30 e peguei o ônibus 146 para o CHICAGO ARTS INSTITUTE. No caminho parei pra comer 1 hot-dog com fritas e refri (USD 7,50) e comprei 1 chocolate (USD 2).

A entrada do Chicago Pass para o Chicago Arts Institute dá direito a usar a chapelaria e a 1 audio guide.

O acervo é GIGANTE e vi pinturas do Monet, Manet, Van Gogh, Gaugin, Rembrandt, Dali, Picasso, Mondrian, etc. Gostei muito da pintura “The Eruption of Vesuvius” do Antoine Voltaire, da “The Obelisk”, “The Old Temple” e “The Fountains” do Hubert Robert e “The Songs of the Lark” de Jules Breton.

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CHICAGO ARTS INSTITUTE

Deixei o local às 17h e fui para o ARCHITECTURAL RIVER CRUISE TOUR, que como o nome já diz, é um tour de arquitetura em um barco no Rio Chicago. Já havia comprado o meu ticket (USD 60) pelo site: https://www.architecture.org/tours/detail/chicago-architecture-foundation-center-river-cruise-aboard-chicagos-first-lady/ 

O Barco se chama “First Lady” e ele sai próximo à DuSable Bridge. Tomei uma cerveja (USD 7) enquanto esperava o tour começar. O passeio começou pontualmente às 17h30 e nossa guia foi a Carol e ela foi incrível: explicou muita coisa sobre a arquitetura e história da maioria dos prédios que vimos durante o tour, que dura 1h30. Em alguns momentos caiu umas pancadas de chuva que nos fez descer para a parte coberta do navio, mas nada que estragasse o passeio. Vale muito a pena fazê-lo!

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ARCHITECTURAL RIVER CRUISE TOUR

Fui chegar de volta em casa era umas 20h. Meus anfitriões haviam preparado um delicioso jantar: salada de batata, hotdog e aspargos. A sobremesa foi sorvete de creme com morangos. Lavei a louça e conversamos até umas 23h quando fui dormir.

Distância percorrida no dia: 9 km
Dinheiro gasto no dia: USD 17

16º dia de viagem: Chicago, 2º de Junho de 2019 (domingo)

Acordei 8h, tomei café e saí 8h40 para visitar o NAVY PIER. Cheguei lá umas 9h40 e as lojas ainda estavam fechadas (abrem às 10h aos domingos). Há um pequeno shopping vendendo roupas e souvenirs. Há também uma pequena praça de alimentação. Lá no pier dá pra ter uma bela vista da cidade. A famosa FERRIS WHEEL (Roda Gigante) de Chicago está lá e custa USD 18 para andar nela. Achei muito caro e não fui.
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Vista do NAVY PIER

Segui caminhando até o MUSEUM OF CONTEMPORARY ARTS. No caminho passei pelo OHIO STREET BEACH, que é uma praia minúscula às margens do lago Ohio. Passei também pelo LAKESHORE PARK.

Cheguei ao museu 11h e paguei USD 12 para entrar (o preço real é USD 15 mas deram desconto pq havia instalações em reforma).

O Museum of Contemporary Arts não é muito grande. Havia uma instalação de um artista brasileiro chamado Jonathas Andrade. Como em qualquer museu de arte contemporânea, havia muita coisa, digamos, diferente. Aconselho visitá-lo apenas se vc for realmente fã desse tipo de arte. 

Deixei o museu 12h e caminhei pela MICHIGAN AVE. Na DUSABLE BRIDGE há um minúsculo museu dedicado ao Rio Chicago (grátis aos domingos). Tem fotos antigas do rio e uma parte fala do seu processo de despoluição.

Desci uma escada e caminhei pelo RIVER WALK, um passeio às margens do Rio Chicago. Fazia um tempo ensolarado e fiz uma parada no ISLAND PARTY HUT pra tomar uma cerveja (Blue Moon USD 9).

Voltei à Michigan Avenue e parei numa loja de souvenirs. Comprei umas lembrancinhas (USD 25) e segui caminhando.

Fui até o DEVIL DAWGS na State Street e comi um CHICAGO DOG, fritas e refri (USD 10). O hot-dog era bem simples com: pão, salsicha, pepino, picles e pimenta.

***DICA: O hot-dog é uma das comidas mais tradicionais de Chicago e vale muito a pena experimentar. No entanto o conceito deles é bem diferente do nosso. Geralmente são bem pequenos, para comer como fosse um lanche rápido (tipo como os nossos salgados no Brasil). Não espere aqueles lanches monstruosos como costumamos comer aqui, com purê de batata, milho, ervilha, batata palha, etc. Ah, e nunca - JAMAIS - coloque ketchup no hot-dog. Isso pra eles é uma heresia. Use no máximo mostarda.

Parei num pub na esquina chamado SOUTH LOOP. Tomei uma Scarlet Fire Red Ale (USD 8,80) e 1 Puffing Billy Brown Ale (USD 8,80). O pub serve uma porção de pipoca como cortesia para acompanhar a cerveja.

Deixei o pub e fui até o MUSEUM OF CONTEMPORARY PHOTOGRAPHY, que é gratuito e bem pequeno. Havia uma exposição de fotos do David Schalliol e Carlos Javier, esse último mostravam conflitos raciais entre negros e brancos. Dá pra ver tudo em menos de 1 hora e vale a visita se curtir fotografia.

Segui caminhando pelas ruas da cidade até chegar no SKYDECK CHICAGO (Willis Tower) que era a última atração que faltava visitar do meu Chicago Pass. Mas chegando lá fui informado que havia uma fila de espera de 2 HORAS para subir no observatório. Resolvi não esperar e segui caminhando. O Skydeck Chicago foi a única atração do meu Chicago Pass que eu não fui. Mas como eu já tinha subido no Chicago 360º então não me arrependi tanto.

Voltei ao Riverwalk e parei num bar chamado TINY TAP. Tomei 1 Rose Hibiscus Ale (USD 9) e voltei para casa. No caminho passei no supermercado para comprar algo pra comer (macarrão instantâneo, jerked beef e batata frita - USD 4,50) e umas cervejas. Fiquei surpreso ao saber que aquele supermercado não vendia bebida alcoólica. Pensei que era por motivos religiosos mas depois fiquei sabendo que é preciso uma licença especial para vender bebidas alcoólicas e essa licença é bem cara. 

Chegando em casa tomei um banho, lavei a louça, comi o macarrão e preparei o café da manhã do dia seguinte, pq ia levantar muito cedo. Fiquei conversando com o Jim e o Bruce até umas 23h15 quando me despedi deles e fui dormir.

Distância percorrida no dia: 14,5 km
Dinheiro gasto no dia: USD 87

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RUAS DE CHICAGO

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RUAS DE CHICAGO
 

17º dia de viagem: Chicago -> Washington D.C, 3º de Junho de 2019 (segunda-feira)
Vôo pela American Airlines (R$ 630)

Acordei 5h35, arrumei minhas coisas e pouco antes das 6h corri para pegar o metrô na estação AUSTIN. Fui chegar no aeroporto 7h10. Na hora de fazer o check-in descobri que tinha que pagar USD 30 para despachar minha mochila.

Decolei às 9h30 e fui chegar em Washington D.C às 11h50

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WASHINGTON D.C

17º dia de viagem: Chicago -> Washington D.C, 3 de Junho de 2019 (segunda-feira)
Vôo pela American Airlines (R$ 630)

Cheguei em Washington D.C 11h50. Peguei minha mochila e fui comprar o cartão do metrô. Funciona igual ao Bilhete Único de SP: vc compra o cartão (USD 2) e coloca os créditos que serão debitados a cada viagem. Coloquei USD 10.

Peguei a linha amarela e desci na estação GALLERY. Lá peguei a linha vermelha e desci na estação UNION STATION.

Como iria pra casa do meu anfitrião apenas no final do dia, fui procurar um guarda volumes. Havia apenas um lugar e cobrava USD 20 por 24h. Tentei negociar um preço menor visto que usaria apenas por umas 6 horas mas não teve acordo. Há um desconto para quem está esperando trens da AMTRAK, mas precisa de um bilhete para comprovar. Como não era meu caso, deixei a estação com a mochila nas costas.

Peguei um ônibus (grátis) em frente à estação e fui até a NATIONAL GALLERY OF ARTS. Deixei minha mochila no guarda-volumes da galeria e não precisei pagar nada.

***DICA: Se vc precisar de um guarda-volume em Washington D.C, a maioria dos museus de lá oferecem esse serviço gratuitamente. Há também uma linha de ônibus gratuita que fica rodando pela National Mall e deixando os passageiros na Union Station.

A galeria é enorme e tem esculturas e pinturas, que estão organizadas por países de origem. Curti a pintura “INTERIOR OF THE PANTHEON, ROME”, do Giovanni Panini. Na ala das exposições britânicas tinha alguns quadros do William Turner. 

Deixei a galeria e fui caminhando até o HIRSHHORN MUSEUM. Na entrada havia um simpático robozinho recepcionando os visitantes. As exposições do museu eram de artistas contemporâneos e era tudo arte moderna. Havia uma estátua do MUECK. O acervo é OK e achei que valeu a pena por ser gratuito (como quase todos os museus/galerias de Washington D.C).

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HIRSHHORN MUSEUM

Sai do museu, comprei uma coca (USD 2,50) e comi um lanche que tinha preparado no café da manhã. Voltei para a National Gallery of arts e fiquei até as 17h, quando ia fechar. Peguei minhas mochilas e fui até o ponto pegar o ônibus gratuito até a Union Square.

Caminhei um pouco para conseguir descobrir onde era o ponto do STREETCAR (bonde) que liga a Union Square ao subúrbio da cidade. O serviço é gratuito e demorou um pouco (era quase 18h, hora do rush) para percorrer 5 estações. Desci na 15th Street e fui até um McDonald’s para conseguir uma conexão wifi. O Alex, meu anfitrião, já tinha chegado.

Fui pra casa dele, deixei minhas coisas e conversamos um pouco. Fui até o ALDI, supermercado estilo o DIA% ou LIDL: muito bagunçado mas muito barato. Comprei coisas pro café da manhã, um frango ao molho barbecue de microondas para comer no jantar (horrível!) e 6 cervejas APA (USD 20). O bairro parecia ser meio barra pesada. No caminho cruzei uns caras mal encarados mas não fizeram nada. 

Jantei, conversei um pouco com o Alex que logo em seguida saiu para correr. Tomei banho, tomei umas cervejas. O Alex voltou, conversamos mais um pouco e fui dormir umas 23h.

Distância percorrida no dia: 14,3 km
Dinheiro gasto no dia: USD 75

18º dia de viagem: Washington D.C, 4 de Junho de 2019 (terça-feira)

Acordei 8h, tomei café e saí 8h50. Fui ao ponto de ônibus e peguei o X2 até uma estação de metrô na linha azul. Lá peguei o metrô até o ARLINGTON CEMETERY.

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ARLINGTON CEMETERY

Cheguei ao cemitério umas 9h40. Ele é muito bonito e extremamente bem cuidado: árvores e gramas aparadas e podadas. Na recepção há uns mapas que podem ajudar muito, umas vez que o cemitério é imenso.
Passei pelo túmulo do JFK e no MEMORIAL DO SOLDADO DESCONHECIDO, que são as 2 principais “atrações”. Depois fiquei caminhando pelo cemitério e passei pelas lápides que estão todas em perfeito alinhamento. Fazia muito sol e enchi umas 2x minha garrafinha de água num bebedouro na recepção do cemitério. Deixei o local umas 11h20.

Caminhei por uns 20 minutos até o LINCOLN MEMORIAL, onde havia centenas de turistas. A estátua é grande e imponente e é difícil tirar uma foto limpa, sem ninguém à frente. 

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LINCOLN MEMORIAL

Segui até o KOREAN WAR MEMORIAL, onde havia estátuas de soldados coreanos e um espelho d’água onde alguns passarinhos se refrescavam. De lá fui ao MARTIN LUTHER KING MEMORIAL, onde há uma grande estátua e algumas frases dele tb.

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MARTIN LUTHER KING MEMORIAL

Passei pelo WORLD WAR II MEMORIAL e depois pelo WASHINGTON MONUMENT

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WASHINGTON MONUMENT

Depois de andar muito sob um sol quente a fome e o cansaço bateram. Parei em um quiosque e comi 1 hot-dog com chili e queijo, batatas fritas e 1 pepsi (USD 13). Depois parei debaixo de uma árvore para descansar por uns 30 minutos.

***DICA: O National Mall, uma espécie de parque que tem em uma de suas extremidades o Capitólio e na outra o Lincoln Memorial, não tem muitas opções de comida. Apenas alguns quiosques que vendem fast food muito acima do preço. Recomendo levar um lanche pronto e deixar pra comprar apenas bebidas. Assim vc economiza uma boa grana.

Fui ao HOLOCAUST MUSEUM. Lá uma acervo enorme com fotos, filmes, depoimentos, etc, sobre o holocausto. Havia muita, mas muita informação e acho que para ler tudo levaria dias.
Havia também maquetes de vagões que levavam os judeus aos campos de concentração e também de barracões que eles ficavam alojados. Alguns filmes era muito fortes:mostravam pilhas de corpos de judeus mortos. Esses vídeos ficavam em locais altos e protegidos para que crianças pequenas não pudessem ver. O museu é INCRÍVEL e é parada obrigatória para quem visita a capital americana.

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HOLOCAUST MUSEUM

Deixei o museu às 17h30 e fui ao NELLIE’S SPORTS BAR onde ia rolar um encontro do Couchsurfing. Lá conheci o Phil (USA), Abdala (Jordânia), Deborah (USA), Sophia (USA), Brian (Filipinas) e Joy (USA). O Alex, meu anfitrião, tb estava lá. A Joy tinha morado em NYC e me deu umas dicas de lá uma vez que eu iria visitar a cidade. Tomei 4 cervejas “da casa” (USD 19) e pedi um balde com 5 long necks (Bud Light e Michelob - USD15) para dividir com o Alex. Umas 22h40 fomos embora de UBER (USD 6 pra cada).

Cheguei em casa, fiquei respondendo umas mensagens até 0h quando fui dormir.

Distância percorrida no dia: 16,1 km
Dinheiro gasto no dia: USD 53

19º dia de viagem: Washington D.C, 6 de Junho de 2019 (quinta-feira)

Acordei 8h, tomei banho, tomei café, lavei a louça e sai umas 9h.

Cheguei à CASA BRANCA umas 9h40. Fui para a parte de trás dela, onde as grades ficam mais próximas e assim dá pra ver melhor.

***DICA: Muitas pessoas chegam para ver a Casas Branca pelo National Mall. Só que de lá ela fica muito distante e mal se consegue enxergá-la. Para ter uma vista melhor vá até a rua de trás: a Pennsylvania Avenue. Lá da pra tirar fotos muito melhores.

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CASA BRANCA

Havia um sul coreano com roupas coloridas e com cartazes (em coreano) apoiando o Trump e contra a Coreia do Norte.

De lá caminhei até o MUSEUM OF AMERICAN HISTORY. Lá conta praticamente tudo sobre a história americana. Tem uma sessão as Primeiras Damas, do Presidentes, das guerras que os EUA participaram, desde as de independência até a da Coreia, Vietnã e Afeganistão. Outra parte do museu fala sobre o povo americano, suas invenções, seu dinheiro, comida, transportes, etc. Vale a pena conhecer!

Deixei o museu por volta das 13h30. Comprei uma coca (USD 1,50) e tomei comendo o resto de uma batata Lay’s que tinha comprado no supermercado.

Ao lado do Museu de História Americana está o NATURAL HISTORY MUSEUM. Ele não é muito diferente dos outros que já tinha visto durante essa viagem. Há muitos mamíferos empalhados, répteis, aves, insetos, etc. Tem também minerais, pedras preciosas, etc. Também não pode faltar a sessão dos dinossauros e o esqueleto do T-REX… Curti muito uma galeria as melhores fotos da natureza. Deixei o local umas 17h.
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NATURAL HISTORY MUSEUM

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NATURAL HISTORY MUSEUM

Andei até um restaurante oriental chamado RICE BAR. Comi um prato coreano (bibimbap) e tomei uma água sabor maçã (USD 18). Estava OK.

Peguei o ônibus X2 e no caminho de volta pra casa parei num bar chamado BULLFROG. Tomei 1 Manor Hill Pilsener** (USD 8) e fui para outro bar chamado DUFFY’S PUB. Lá tomei 2 Hellbender IPA*** (USD 15).

***NOTA: Nesse dia tive a ideia de ir dando notas para as cervejas que ia experimentando. Avaliei ela com “estrelas” que aqui serão os asteriscos:

* - REGULAR
** - BOA
*** - EXCELENTE

Voltei caminhando para casa e no caminho me chamou a atenção a quantidade de gente que me pediu esmola.

Cheguei em casa, tomei um banho e fiquei conversando com Alex. Umas 23h30 fui dormir.

Distância percorrida no dia: 11 km
Dinheiro gasto no dia: USD 43

20º dia de viagem: Washington D.C, 6 de Junho de 2019 (quinta-feira)

Acordei 8h30, tomei café e saí 9h20. Peguei o ônibus B2 até o Armory Stadium metro. Fazia muito calor, acho que estava beirando os 30º.

Desci na estação L’Enfant Plaza e caminhei até o AIR AND SPACE MUSEUM. Cheguei lá umas 10h10 e peguei um tour gratuito às 10h30.

***DICA: O Museu do Ar e Espaço tem muita informação e muita coisa pra ver, mas uma visita guiada faz muita diferença. Procure saber os horários e os idiomas para fazer sua experiência lá ainda mais incrível.

O guia falou do início das tentativas de vôo dos irmãos Wright (em momento algum citou o Santos Dumont). Contou também sobre o primeiro voo sem parada sobre o Oceano Atlântico, entre NY e Paris. Explicou sobre os satélites e as primeiras missões tripuladas para fora de nossa atmosfera até a chegada do homem à lua. O tour foi incrível e o David Boggs (guia) falava muito claro e pausado. O tour foi acabar 12h10.

Passei por outras alas do museu: uma que falava dos planetas do sistema solar, uma que mostrava a evolução da observação das estrelas e outra dedicada à engenharia aeroespacial.

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AIR AND SPACE MUSEUM

Deixei o museu 13h30 e parei para comer no quiosque bem em frente: 1 hot dog, fritas e refri (USD 12).

Antes de sair do Brasil tinha agendado para as 14h40 uma visita ao CAPITÓLIO via internet. Caminhei por uns 20 minutos até recepção de visitantes, que fica atrás do prédio principal. Passei pela segurança e umas 14h10 peguei meu passe. O tour começou 14h50, com 10 minutos de atraso. Primeiro nos levaram a um cinema onde é exibido um filme de 20min sobre a construção do Capitólio. Depois nosso guia (Jeremy) nos levou para uma cripta cheia de colunas onde era para ficar o corpo de George Washington, mas ele não está lá. Depois passamos pela cúpula do prédio onde no teto está pintada “A APOTEOSE DE GEORGE WASHINGTON”, que mostra o próprio cercado por deuses gregos. Passamos por outra sala com várias estátuas de ex-presidentes e depois de 30min acabou o tour.

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CAPITÓLIO

Deixei o Capitólio e caminhei até o MUSEUM OF THE AMERICAN INDIAN. O museu tem vários artefatos (roupas, cerâmicas, armas, etc) de povos nativos americanos. Havia uma sessão falando do povo Inca, da América do Sul.

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MUSEUM OF THE AMERICAN INDIAN

Sai do museu 17h e fui até a Union Station para ver de onde iria sair meu ônibus para Philadelphia no dia seguinte. De lá peguei um bonde para voltar pra casa e no caminho parei no pub THE QUEEN VIC. Tomei uma Boddingtons Cream Ale** (USD 9) e fui para outro bar chamado CUSBAH. Lá eu tomei 1 Lager Cigar City** e 1 Rarnectar IPA** (USD 12). O local até que legal, mas não oferecia wifi…

Na volta pra casa parei num restaurante “tipo” coreano chamado BAB. Digo “tipo” pq o bibimbap que eu comi (USD 11) lembrava, beeeeeem de longe, comida coreana. Foi um dos piores que eu comi na vida.

Cheguei em casa, fiquei tomando as cervejas que restaram conversando com o Alex. Respondi umas mensagens no celular e fui dormir 23h.

Distância percorrida no dia: 10,8 km
Dinheiro gasto no dia: USD 44

21º dia de viagem: Washington D.C -> Philadelphia, 7 de Junho de 2019 (sexta-feira)
Ônibus pela Megabus - USD 25

Acordei 6h25 e me despedi do Alex que estava saindo para ir trabalhar. Tomei café, arrumei minhas coisas e saí do apto às 7h05. Deixei as chaves na caixa de correio e fui para o ponto. Peguei o bonde às 7h17 e 7h30 estava chegando à Union Station.

8h20 peguei o ônibus com destino à Philadelphia.

Próximo relato: PHILADELPHIA 

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ESTAÇÃO DE METRÔ

 

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PHILADELPHIA

21º dia de viagem: Washington D.C -> Philadelphia, 7 de Junho de 2019 (sexta-feira)
Ônibus pela Megabus - USD 25

Cheguei em Philly por volta das 11h40. Fui caminhando até o apto de Bharat, couchsurfer que iria me hospedar. O prédio que ele mora ficava numa das principais avenidas do centro e bem próximo dos principais pontos turísticos. Deixei minha mochila lá e saí para conhecer a cidade.

Passei pela PREFEITURA DA FILADÉLFIA e em frente está o DILWORTH PARK FOUNTAIN, onde haviam várias crianças brincando na água que jorrava da fonte. Estava bem quente e até eu fiquei tentado em me refrescar, mas achei melhor não. Comprei uma coca laranja com baunilha (USD 2,50) e comi um resto de salgadinho que tinha comprado em Washington D.C.

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DILWORTH PARK FOUNTAIN

Caminhei até o READING MARKET TERMINAL, um mercado com muitas opções de comida: chinesa, tailandesa, local (com o famoso “cheesesteak”), lanches, frutos do mar, etc. Havia também muitas frutas e verduras. Ao fundo do mercado há um pub como várias cervejas. Mas como tinha acabado de comer eu só olhei um pouco e fui embora. 

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READING MARKET TERMINAL

Passei numa loja de souvenirs e comprei umas lembrancinhas e uns chocolates (USD 5,50).

Fui até o LIBERTY BELL e encarei uma fila de uns 15 minutos para passar pelo raio-x e detectores de metal. O Sino da Liberdade é um dos símbolos da cultura americana e ele tem uma rachadura que já tentaram remendar mas ela voltou, então resolveram deixar daquele jeito mesmo.

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LIBERTY BELL

Depois fui até o IRISH MEMORIAL, que tem uma estátua em homenagem à imigração irlandesa. Alí perto está o PIER WATERFRONT, que tem uma roda gigante, um rinque de patinação e algumas barracas de parque de diversão. Comprei uma água (USD 1) e voltei para o centro da cidade.

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IRISH MEMORIAL

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PIER WATERFRONT

Passei no TOURIST INFORMATION CENTER e peguei um mapa da cidade. Parei no FIELD HOUSE, um sports bar ao lado do Reading Market. Tomei uma New Belgium Flat Tire Amber Ale *** (USD 6,30), uma Sweetwater 420 APA*** (USD 6,30) e uma Stone IPA** (USD 6,30).

Por volta das 18h30 voltei para o apto. Tomei um banho e sai novamente para comer alguma coisa. Achei um restaurante coreano e comi um dosot bibimpap (USD 11). Na volta passei num supermercado e comprei 6 cervejas long neck (4 brown ale e 2 red ale - USD 14).

Voltei ao apto e fiquei tomando as cervejas conversando com o Bharat até umas 23h30, quando fui dormir.

Distância percorrida no dia: 15km
Dinheiro gasto no dia: USD 52

22º dia de viagem: Philadelphia, 8 de Junho de 2019 (sábado)

Acordei 8h30 e já saí. Como eu ia ficar só 2 noites na cidade resolvi não comprar nada para o café da manhã e comer na rua. Passei numa rede de restaurantes chamada WAWA e comi um sanduíche de carne e queijo com ovos mexidos e tomei um vanilla coffee (US 7).

Fui até o LOVE PARK, onde tem o famoso letreiro “LOVE”. Como ainda era meio cedo, havia poucos turistas no local. Um cara estava se oferecendo para tirar fotos mas depois ele pedia um dinheiro. Notei um casal de brasileiros e pedi para um deles tirar a foto pra mim.

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LOVE PARK

Nesse pequeno parque também havia umas fontes e, novamente, algumas crianças brincavam nela.

Passei pela CATEDRAL BASÍLICA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO, onde estava sendo realizada uma missa. A basílica é bem bonita e vale a pena conhecer.

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CATEDRAL BASÍLICA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Segui caminhando até o PHILADELPHIA MUSEUM OF ART. Havia uma fila de uns 5 minutos para tirar foto na ROCKY STATUE. Assim como no Love Park, um cara se oferecia para tirar fotos e depois pedia dinheiro. Pedi para um pessoal que estava atrás de mim na fila para tirar a foto.

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ROCKY STATUE

Subi as “ROCKY STAIRS” (são 72 degraus) e cheguei no museu. A entrada custava USD 20 e como já tinha visto a maioria dos artistas resolvi não entrar.

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ROCKY STAIRS

Caminhei até a PENITENCIÁRIA DE EASTERN STATE, mas só a vi por fora. Até havia um tour (USD 16) para conhecer a penitenciária por dentro, mas resolvi não fazer.

Passei pela PARKWAY CENTRAL LIBRARY, uma biblioteca que fica em um prédio muito bonito.

Voltei caminhando até o Pier Waterfront e passei por vários pubs e restaurantes (todos lotados, uma vez que era sábado e fazia um dia quente e com sol). Parei num restaurante chamado THE GASLIGHT e tomei uma Yuengling Lager ** (USD 5), uma Yards Pale Ale*** (USD 7) e uma Lagunita’s Novel Pulp American IPA*** (USD 8).

Depois parei no MAC’S TAVERN e tomei uma Founder Solid Gold Lager** (USD 5).

Passei por um BEERGARDEN onde haviam umas pessoas jogando alguns jogos de mesa (ping-pong, sinuca, etc). Tomei uma Miller Lite* (USD 6) e fui almoçar no Reading Market. Comi um CHEESESTEAK TEXAS, fritas e coca (USD 20) num restaurante chamado Carmen’s. O lanche estava muito bom e a batata igualmente deliciosa. A senha para pegar os lanches eram cartas de baralho.

Voltei para o apto e cheguei umas 19h. Estava muito cansado pois tinha andado o dia inteiro sob um sol muito quente. O Bharat não estava então cochilei até umas 20h. Tomei um banho e sai com o Bharat para comprar algo pra gente beber no apto. Comprei 3 long necks (USD 7) e ficamos tomando e conversando até umas 23h30 quando fui dormir.

Distância percorrida no dia: 15,6 km
Dinheiro gasto no dia: USD 65

23º dia de viagem: Philadelphia -> New York City, 9 de Junho de 2019 (domingo)
Trem pela 162 Northeast Regional - USD 44

Acordei 7h, arrumei minhas coisas, me despedi do Bharat e saí 7h15. Cheguei à estação 30th Street às 7h25.

O trem saiu às 8h15 e 9h45 estava chegando em NY.

Próximo relato: NEW YORK CITY

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NEW YORK CITY - 1a PARTE


23º dia de viagem: Philadelphia -> New York City, 9 de Junho de 2019 (domingo)
Trem pela 162 Northeast Regional - USD 44

Acordei 7h, arrumei minhas coisas, me despedi do Bharat e saí 7h15. Cheguei à estação 30th Street às 7h25.

O trem saiu às 8h15 e 9h45 estava chegando em NY.

A estação de Pennsylvania Station é enorme e tem de tudo lá: lojas, lanchonetes, restaurantes, etc. Comi um sanduíche de ovo com queijo e tomei um cappuccino (USD 10). Fui para o metrô e comprei o passe ilimitado válido por 1 semana (USD 33)

***Dica: Se você for ficar pelo menos uns 4 dias em NY (menos que isso acho que não vale a pena), aconselho muito a comprar este passe de metrô. Apesar de antigas, as linhas metroviárias te levam para praticamente todos os cantos da cidade e te faz economizar um bom tempo uma vez que o trânsito dela é infernal.

Quem me hospedou lá foi um casal de amigos que eu havia hospedado pelo Couchsurfing quando morava em SP. Hj o Jesse e a Shannon moram em um incrível bairro na ilha de Manhattan chamado UPPER WEST SIDE. Apesar de não fazerem mais parte do CS, assim que ficaram sabendo que eu ia para NY fizeram questão de me receber.

Quando cheguei à casa deles, fui recebido pela simpática Connie, mãe da Shannon que mora no andar de baixo. Meus amigos estavam na igreja, então deixei minha mochila e saí para conhecer o CENTRAL PARK, que ficava menos de uma quadra de lá.

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CENTRAL PARK
 

Primeiro passei pelo JACQUELINE KENNEDY RESERVOIR, um lago situado bem no meio do parque. Em volta dele há uma pista onde várias pessoas caminham e corriam.

Passei também pelo DELACORTE THEATER e a TURTLE POND. Conheci também o belo SHEAKESPEARE GARDEN e a SWEDISH COTTAGE

Segui caminhando até o STRAWBERRY FIELDS, onde há o memorial IMAGINE, para o John Lennon. Fazia muito calor e o céu estava aberto, então havia muitos turistas lá. Com muito esforço consegui tirar uma foto.

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IMAGINE

Deixei o Central Park e peguei o metrô na 72th St. e voltei à Penn Station. De lá fui para o HUDSON PARK, onde se encontra o THE VESSEL: um prédio em forma de colméia com várias escadas que parecem uma obra do ESCHER. Tinha sido inaugurado em março daquele mesmo ano, então estava cheio de turistas. A entrada é gratuita, mas vc tem que pegar uma senha: peguei uma para entrar às 15h50 e era 13h30.

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THE VESSEL

Logo ali atrás do The Vessel tem a HIGH LINE, que são trilhos de trem que foram desativados e transformaram num enorme passeio com alguns pequenos parques. É um passeio que vale muito a pena! Vc passa entre vários prédios da cidade e pode contemplar também alguns grafites. 

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HIGH LINE

Deixei a High Line na altura do CHELSEA MARKET e fui pra lá. O mercado é fechado, mas bem grande. Havia muitos restaurantes com muitos tipos de comida: italiana, alemã, frutos do mar, coreana, chinesa, japonesa, francesa, etc. Estava muito cheio e praticamente todo lugar tinha fila. Tomei uma cerveja PALE ALE** (USD 6) num bar que não aceitava dinheiro, apenas cartão - primeira vez na minha vida que vi isso.

Sai do mercado e caminhei até o MCKENNA'S PUB e tomei 2 Brooklyn Lager *** que estava na promoção “2 por 1” (USD 8,50).

Troquei umas mensagens com o Jesse e ele estava no Central Park. Fui até lá para tentar encontrá-lo mas não consegui. Quando voltei pra casa o encontrei em frente da porta. Tinha acabado de voltar do parque. Conheci os 3 filhos deles: Sean de 3 anos, Luke de 5 e James de 7.

A Shannon preparou um delicioso jantar: salmão, cuscuz, salada de vagem e abóbora. Os pais dela, Paul e Connie, também jantaram com a gente. Conversamos um pouco e subi para meu quarto para tomar banho. Desci de volta, fiquei conversando com eles até umas 21h quando voltei para meu quarto. Respondi umas mensagens e fui dormir 23h

Distância percorrida no dia: 15km
Dinheiro gasto no dia: USD 58

24º dia de viagem: New York City, 10 de Junho de 2019 (segunda-feira)

Acordei 7h40, arrumei o quarto e fui para o supermercado. A região de Upper West Side é bem “chique” mas tem um supermercado que é relativamente barato: o Trader’s Joe. Comprei o café da manhã (leite, peito de peru, queijo, salame e pão), alguns chocolates (para dar de lembrança) e cerveja (USD 34).

Voltei pra casa, tomei café e dei uma enrolada pq chovia muito. A chuva não passou então sai mesmo assim. Por volta das 9h45 passei em frente ao MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL e já tinha uma pequena fila. Como a chuva tinha dado uma trégua, resolvi caminhar até o DAKOTA BUILDING, edifício que morava o John Lennon e fica umas 3 quadras do museu. Fui lá, tirei umas fotos e voltei. A fila tinha triplicado de tamanho e esperei uns 15 minutos pra conseguir entrar.

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DAKOTA BUILDING

Tinha comprado antecipadamente pela internet o NY CITY PASS (USD 133) e, além da entrada no museu, o passe dá direito de ver um filme no cinema 360º que é projetado no teto em forma de domo. 

***DICA: Assim como fiz em Toronto e Chicago, resolvi comprar o city pass para NY. E mais uma vez achei que foi uma ótima escolha. O passe te dá acesso às seguintes atrações: Empire State Building, Museu de História Natural, The Metropolitan Museum of Art, Deck de observação do Top of the Rock OU Guggenheim Museum, Ferry boat para a Estátua da Liberdade e Ellis Island OU Circle Line Sightseeing Cruises, Memorial do 11 de Setembro & Museu OU Intrepid Sea, Air & Space Museum

O filme que eu escolhi ver foi o DARK UNIVERSE, narrado pelo Neil DeGrasse Tyson e que mostra nossa galáxia e várias outras, até chegar ao “Universe Background”. O filme também fala da “Energia Escura” e “Matéria Escura”. Curti DEMAIS!

Passei por todas as alas do museu, que estava completamente lotado. Na ala dos dinossauros havia tanta gente que estava difícil até para tirar foto. Fazia um tempo ruim lá fora (chovia muito) então muitos turistas tiraram o dia para fazer atividades “indoor”. 

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MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL

Fui deixar o museu 14h45 e caminhei até o SHAKE SHACK, lanchonete que fica na rua de trás. Pedi um Shack Burger, batata e refri (USD 12,50). Além de ser pequeno, achei o lanche bem meia boca. Não aconselho comer nessa rede de fast food não.

Como ainda chovia muito, decidi ir ao METROPOLITAN MUSEUM OF ART que ficava quase que na mesma reta que o Museu de História Natural, mas do outro lado do Central Park. Vi no Google Maps que ali perto passava um ônibus que cruzava o parque até o outro lado.

Cheguei ao ponto bem na hora que o ônibus estava passando. O bilhete tem que ser comprado em uma máquina automática que fica no ponto. Pedi para o motorista esperar um pouco para eu comprar o bilhete, mas como chovia muito ele mandou eu entrar sem ter que pagar.

Cheguei ao Metropolitan 15h30. O museu tem várias obras de arte, esculturas, vasos, estátuas, etc. Havia pinturas do Renoir e Cézanne. Gostei muito de uma chamada “Princese de Broglie”, de Jean Auguste Dominique Ingres. Outras que também me chamaram atenção foi  “The Beeches” de Asher B. Durand e a  “A Gorge in the Mountains” de Sanford R. Gifford.

Fiquei lá até o museu fechar (17h15) e de lá fui para um pub chamado Carlow East, onde tomei 1 Fat Tire Brown Ale *** (USD 9) e 1 Whale’s Tale Pale Ale *** (USD 9).

A chuva tinha parado um pouco então resolvi voltar pra casa caminhando, cruzando o Central Park. Me perdi um pouco nele, mas depois uns minutos consegui chegar até o outro lado. 

Cheguei em casa, tomei um banho e tomei uma cerveja conversando com o Jesse. Fui dormir 23h.

Distância percorrida no dia: 16km
Dinheiro gasto no dia: USD 64

25º dia de viagem: New York City, 11 de Junho de 2019 (terça-feira)

Acordei 7h40, tomei café  e saí 8h30. Peguei o metrô até a estação SOUTH FERRY onde sai o barco para a ESTÁTUA DA LIBERDADE. Caminhei até o BATTERY PARK onde ficam os quiosques de compra de ingresso. Como tinha o city pass, só precisei retirar o meu. Peguei o barco das 9h40. O tempo estava nublado mas começando a abrir.

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ESTÁTUA DA LIBERDADE

Cheguei à ilha da estátua e peguei um áudio guia (tem em 12 línguas diferentes). O áudio guia falava sobre a história da Estátua da Liberdade, que foi um presente da França. Também falou do desafio de engenharia para construir uma estátua oca que suportasse o vento e chuva naquele local. A estátua é de cobre mas tem um “esqueleto” de ferro, projeto pelo Gustav Eiffel (o mesmo da Torre Eiffel). Na ilha há também um museu contando a história da estátua e um pequeno cinema mostra fotos e ilustrações da época que ela foi construída. Há também réplicas de partes da estátua (pé e rosto) que podem ser tocadas.

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VISTA PARA A ILHA DE MANHATTAN 

Peguei o barco de volta e no caminho parei na ELLIS ISLAND. Lá foi, por muito tempo, a entrada dos imigrantes que chegavam aos EUA. Há um grande museu dedicado à eles. Tem também um centro de pesquisas com registros de todos os imigrantes que passaram por lá. Fiquei só uns 20 min e voltei para NY.

De volta ao Battery Park, comi um hot dog minúsculo (USD 4) e segui caminhando até o CHARGING BULL, ou TOURO DE WALL STREET. Havia centenas de turistas se acotovelando para tirar foto na estátua, então resolvi passar direto.

Passei em uma loja de souvenirs e comprei umas lembrancinhas (USD 18,50). Comi outro hotdog (USD 2) e tomei uma coca (USD 4).

Segui caminhando pela BROADWAY até a PONTE DO BROOKLYN. Mais uma vez, havia centenas de turistas na ponte. Cruzei a ponte até chegar na área conhecida como DUMBO - Down Under Manhattan Bridge Overpass. Passei pelo JANE'S CAROUSEL, que estava fechado e pelo TIME OUT MARKET, um pequeno mercado “descolado” com  alguns restaurantes e lojas.

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PONTE DO BROOKLYN

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PONTE DE MANHATTAN

Segui andando até o RANDOLPH’S BAR, que é um bar hipster e microcervejaria. Tomei 1 Orange You Lovely IPA *** (USD 10) e esperei dar 16h para começar o Happy Hour e as cervejas começarem a custar USD 7. Pedi uma Coffee Cream Ale *** (USD 7 + 1USD de gorjeta = USD 8). Essa foi, sem dúvida, a cerveja mais gostosa que eu provei em toda a minha viagem. E olha que não foram poucas, hein? Pedi outra (USD 8) e comentei com o barman que tinha realmente gostado daquela cerveja. Ele fez questão de chamar o cervejeiro responsável que veio me agradecer.

***DICA 1: Atentem-se aos horários de Happy Hours dos bares de NY. Na grande maioria deles há descontos em cervejas e outras bebidas, geralmente entre 16h/17h até umas 20h/21h.

***DICA 2: Não deixem de experimentar essa COFFEE CREAM ALE. Vale muito, mas MUITO a pena!

***DICA 3: É possível abrir contas (tab, em inglês) na maioria dos bares. Vc deixa seu cartão de crédito de garantia e vai marcando. No final vc pode escolher em pagar no cartão ou no dinheiro. É possível debitar as gorjetas no cartão. Eles passam o valor total e no final vc escolhe a porcentagem (geralmente de 10, 15 ou 20%) que quer dar de gorjeta.

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COFFEE CREAM ALE

Deixei o bar por volta das 18h e voltei para casa para jantar com o Jesse e sua família. Brinquei um pouco com os filhos dele na sala e jantamos. Brinquei mais um pouco com eles e saí. 

Fui até o outro lado do Central Park, na 5a Avenida. Ela estava bloqueada para carros e acontecia um desfile. Uma fanfarra marchava pela avenida tocando alguns clássicos como a “Dancing Queen” do Abba e a “Don’t stop me now” do Queen. Terminaram a apresentação dentro da CHURCH OF HEAVENLY REST que é linda. Os museus da região estavam com entrada gratuita (das 18h as 21h). Até pensei em entrar no GUGGENHEIM MUSEUM mas já era 20h15 então achei melhor não.

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CHURCH OF HEAVENLY REST

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FANFARRA

Peguei o metro para o 230 FIFTH AVE ROOFTOP BAR, um bar no topo de um prédio com uma vista bem legal para o Empire State Building. A entrada é gratuita e tomei 1 pint de Blue Moon (USD 10). Tirei umas fotos e fui embora.

Caminhei até a Penn Station e peguei o metrô de volta pra casa. Cheguei umas 22h30, tomei banho e fui dormir.

Distância percorrida no dia: 15,5km
Dinheiro gasto no dia: USD 65

FIM DA 1a PARTE

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NEW YORK CITY - 2a PARTE

26º dia de viagem
New York City, 12 de Junho de 2019 (quarta-feira)

Acordei 7h40, tomei café, arrumei meu quarto e sai umas 8h30.

Cheguei ao EMPIRE STATE BUILDING umas 9h e a entrada foi bem tranquila, mas já tinha muitos turistas lá em cima. A vista é incrível e, como o dia estava bem limpo e claro, a visibilidade ficou muito boa. Deixei o local as 9h45.

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VISTA DO EMPIRE STATE BUILDING

Fui para o MADISON SQUARE GARDEN famoso ginásio de esportes e também casa de shows Tinha comprado via internet o ALL ACCESS TOUR e quando cheguei no local percebi que havia confundido as datas: o meu bilhete era para o dia anterior. Mas mesmo assim deixaram eu pegar o próximo tour que estava para começar: o das 10h30 (era 10h25).

O tour é bem legal! Nosso guia, o JP, foi bem bacana! Passamos por um grande hall que tem em sua parede fotos de eventos que aconteceram alí todos os dias do ano. Eram 360 fotos com alguma coisa marcante. A última reforma do ginásio foi em 2011 e custou 1,3 bilhões de USD!

Passamos também por uns camarotes que custam 800.000 USD por ano e o contrato mínimo é de 4 anos.

Os 2 times que mandam jogos lá são o NY Knicks (basquete) e o NY Rangers (hoquei no gelo). Quando estão em temporada o campo de gelo permanece e a quadra de basquete é montada por cima. Como leva apenas algumas horas para montar a quadra, é possível ver o jogo de um dos times de tarde e o outro à noite.

Fomos até a área “BRIDGE” que foi construída na última reforma. Lá fizemos um tour em REALIDADE VIRTUAL. Nos deram uns óculos e pudemos ver como é o local em dia de jogos dos Knicks e dos Rangers. Tb vimos como é lá durante um show do Billy Joel.

Descemos para o nível da quadra mas não pudemos ir até ela. Depois disso terminou o tour.

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MADISON SQUARE GARDEN

Fui até o BRYANT PARK e no caminho comi num Burger King (USD 11). O parque estava lotado de gente almoçando (fazia um tempo ótimo, com muito sol).

No parque se encontra a BIBLIOTECA PÚBLICA DE NOVA IORQUE e recomendo muito a visita. As 14h peguei um tour gratuito com a simpática Karen. O andar térreo da biblioteca é todo de mármore e as salas são ornamentadas e com muitas pinturas (a maioria de artistas americanos contemporâneos). O tour acabou 15h15.

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BIBLIOTECA PÚBLICA DE NOVA IORQUE

Peguei o metro e fui até o FLATIRON BUILDING. O prédio é um ícone da cidade, uma vez que sua arquitetura triangular o torna muito peculiar. Ele serviu de inspiração para Will Eisner escrever a HQ “O Edifício”. Vale passar lá para tirar umas fotos.

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FLATIRON BUILDING

De lá peguei um metrô até a WASHINGTON SQUARE. A praça é bem legal, com muitas pessoas fazendo vários tipos de atividades. Num canto da praça uns senhores sentados à mesas com jogo de xadrez, esperando por adversários. Em outro canto, um parquinho com muitas crianças correndo e brincando. Em um gramado, algumas pessoas deitadas tomando um sol e relaxando. 

Deixei o parque e parei num bar chamado GROOVE. Tomei uma Lion’s Head * (USD 6) que não estava muito boa. Decidi ir para outro lugar. Parei no OFF THE WAGON e tomei 1 Goose Island IPA *** (US6), 1 Coney Island ** (US 4) e 1 Shock Top Belgian White *** (US 4). 

Peguei um metrô até a estação 33rd street, região de KOREATOWN e fui jantar em um restaurante que não anotei o nome. Comi um BIBIMBAP que vinha acompanhado de sopa de tofu, além dos outros acompanhamentos (o kimchi estava delicioso). Comi MUITO e a conta deu USD 25.

Caminhei por uns 15 minutos até a TIMES SQUARE. O local é completamente abarrotado de turistas. Os painéis luminosos deixam o local muito colorido e caótico ao mesmo tempo. Mas é um dos principais cartões postais do mundo, então recomendo sim a visita. Se puder ir a noite, melhor.

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TIMES SQUARE

Fui até a estação 50 Street para pegar o metro de volta pra casa. Só que eu peguei o metro EXPRESSO, que não pára em todas as estações. Ele parou apenas uma logo após que eu entrei e depois foi parar na 125th Street, umas 7 paradas depois da que eu ia descer.

***DICA: Atentem-se para as linhas expressas para não perder a estação como eu. Esse link aqui tem dicas de como usar o metrô de Nova Iorque.

Esperei passar o metro de volta e fui chegar em casa 22h30, muito cansado. Tomei banho e fui dormir 23h30.

Distância percorrida no dia: 15km
Dinheiro gasto no dia: USD 56

27º dia de viagem
New York City, 13 de Junho de 2019 (quinta-feira)

Acordei 7h40, tomei café e saí 8h40. Como amanheceu chovendo, resolvi fazer atividades “indoor”. 

Peguei metrô desci na estação World Trade Center para o 9/11 MEMORIAL AND MUSEUM. A estação foi toda reformada e ficou absolutamente incrível!

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ESTAÇÃO

O audioguia do museu custa USD 8. Mas é possível baixar gratuitamente no celular o mesmo audioguia. Usei o wifi de lá e economizei uma graninha.

O audioguia é narrado pelo Robert de Niro e conta praticamente cada detalhe que é exposto no museu.

Lá dentro é IMPRESSIONANTE. Dá pra ver parte da PAREDE DIAFRAGMA que “segura” o Rio Hudson e impede a inundação do lugar. Na sessão IN MEMORIAM há fotos de todas as vítimas do ataque (quase 3.000 pessoas morreram). É possível acessar o perfil de cada uma das vítimas e vi que haviam 3 brasileiros entre os que morreram.

Também vi um vídeo de 10min com um time-lapse da reconstrução do local. Num outro setor, há vários vídeos que foram gravados no momento do ataque. Há também muitas fotos e relatos de policiais e bombeiros que trabalharam no dia.

Em outra parte há carros de bombeiro, de polícia, ambulâncias, todos destruídos na tentativa de salvamento das vítimas.

Fui deixar o museu era mais de meio-dia (cheguei lá 9h e pouco).

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PAREDE DIAFRAGMA

Caminhei pelo lado de fora do Memorial. Ali ao lado encontra-se o pub O’HARA. Ele foi parcialmente destruído com o atentado e muitos de seus habituais clientes morreram no dia. O pub é coberto de patches de policiais locais, de outras cidades e do mundo. Apenas entrei pra dar uma olhada e fui embora pq estava muito lotado.

A chuva tinha parado mas ainda ventava muito. Parei ali perto num pequeno parque chamado ZUCOTTI PARK, que é cercado por carrinhos de comida. Num deles comi um FALAFEL COMBO (USD 7) e uma coca (USD 1). O combo vinha com falafel, charuto, salada de alface, pimentão amarelo, molhos e uma fatia de pão sírio. Estava muito bom!

De lá fui ao MOMA - MUSEUM OF MODERN ARTS (USD 25). O museu estava parcialmente fechado por conta de uma reforma. No último andar havia as pinturas mais famosas como a “STARRY NIGHT” de Van Gogh e a “PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA”, do Salvador Dali. Havia também pinturas do Monet, Miró, Mondrian, Picasso, Matisse, Rothko, etc. Também vi esculturas e outras instalações modernas, mas não curti muito não.

Deixei o museu 17h e parei num pub irlandês que havia ali perto. Tomei uma Amber The Irish Pub * (USD 6). Passei em uma loja de souvenires e comprei um boné para a filha de um amigo (USD 10).

Segui caminhando até ao TOP OF THE ROCK, que é um observatório no topo do Rockefeller Center. O ticket de entrada estava incluso no NY CITY PASS. Já era final de tarde e fiquei esperando o pôr do sol e início da noite para tirar fotos lá de cima. Havia muitos turistas e foi difícil achar um espaço para registrar o Empire State Building e os outros prédios de Manhattan. Mas com muito esforço, consegui fazer uns registros.

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TOP OF THE ROCK

No caminho de volta pra casa passei no supermercado e comprei umas cervejas, uma salada de frango para o jantar e 2 potes de sorvete (USD 23). Tomei banho, jantei, tomei 1 cerveja e fui dormir 23h30.

Distância percorrida no dia: 12,2 km
Dinheiro gasto no dia: USD 89

28º dia de viagem
New York City, 14 de Junho de 2019 (quinta-feira)

Acordei 7h40 e saí para tomar um café com o Jesse. Fomos a um café alí em Upper West Side e pedi bacon waffles c/ blueberry e mamão e café com leite. Conversei muito com o Jesse que foi um anfitrião incrível.

Me despedi dele pq ele iria para Baltimore, ver os jogos do time de lá contra o Red Sox. Como voltaria só no domingo, eu não iria mais vê-lo.

Fui até a loja de departamento 21 CENTURY para tentar achar um óculos de sol (o meu havia quebrado). Mas só tinha óculos muitos caros (de USD 80 em média). 

Passei pela UNION SQUARE onde estava tendo uma pequena feira: verduras, frutas, queijos, cerveja artesanal, produtos veganos, etc. Apesar de pequena, era bem diversificada. 

Voltei ao metrô e fui para a estação BREDFORD AVE, em Williamsburg. Era 11h e parecia que o novo bairro “hipster” de NY ainda estava dormindo. Caminhei pelo bairro por cerca de 1h30. Passei pela BROOKLYN BREWERY mas estava fechada e uma placa dizia que iria abrir 14h.

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WILLIANSBURG
 
Resolvi dar uma volta em outro local e retornar pra lá mais para o final de tarde. Fui até a GRAND STATION, que realmente é muito grande. Uma obra faraônica mesmo que vale muito a visita. 

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GRAND STATION

Segui andando pelas ruas até chegar na SAINT PATRICK CATHEDRAL, que é linda. Havia um coral se apresentando e fiquei um tempo lá.

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SAINT PATRICK CATHEDRAL

Depois passei por outra igreja chamada SAINT THOMAS CHURCH.

Decidi almoçar em algum food truck. Fui até o HALAL GUYS (esquina da 6a Avenida com a 53 St.). Comi um PLATTER COMBO (frango e carne) pequeno (USD 7) e tomei 1 coca (USD 1). Acompanha 2 sachês de molho branco (parecido com o “ranch) e 2 sachês de pimenta (Cuidado! É BEM forte). A comida estava muito boa e muito bem servida!

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HALAL GUYS

Peguei o metrô de volta à Williamsburg e voltei à Brooklyn Brewery. Tomei 1 pint (350ml) da Brooklyn Brown Ale** (USD 7). Quando deu umas 17h resolvi fazer o tour (USD 21). Antes de começar o tour é servido uma latinha da cerveja da casa tipo lager (grátis).

Assim que inicia a visita já te servem uma cerveja tipo SOUR ** e como o nome sugere é bem azeda e ácida, mas gostosa. O tour pela fábrica é bem curto. Na verdade, só mostraram 2 partes da cervejaria o que levou uns 10 minutos. Depois disso te levam para uma sala servem outra cerveja. Mas essa contém 10,1% de teor alcóolico. A “K” is For Kriek foi sem dúvida uma das cervejas mais fortes que eu bebi nessa viagem.

O guia explica sobre a origem da cervejaria e que o designer que desenvolveu o logo pediu como pagamento cervejas pro resto da vida. Os donos concordaram pq à época o designer tinha 65 anos. Hoje ele tem 90 e ainda vai lá tomar cervejas de graça.

Eu e mais um pessoal de San Francisco que também estavam no tour ficamos conversando com o guia. No final nos serviram (de graça) mais outras 2 cervejas. 

Depois das conversas pedi mais uma para me despedir da cervejaria: a Defender IPA***.

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BROOKLYN BREWERY

Saí de lá e no caminho de volta ao metrô parei num pub chamado THE CHARLSTON. Tomei 1 All Day IPA** (USD 7) e 1 Lagunita’s IPA ** (USD 7).

Voltei pra casa e no caminho de volta parei em uma Liquor Store e comprei 2 vinhos de para dar de presente para o Jesse e seus sogros (USD 30). Passei no supermercado para comprar o jantar e outras coisas (USD 23). 

Cheguei em casa, tomei banho, jantei, tomei 2 cervejas e fui dormir 23h30.

Distância percorrida no dia: 16,8 km
Dinheiro gasto no dia: USD 103

29º dia de viagem
New York City -> São Paulo, 15 de Junho de 2019 (quinta-feira)

Acordei 8h e às 9h e fui ao Central Park com a Shannon e seus três filhos. Fiquei jogando futebol com o James e voltamos umas 11h.

Decidi ir dar uma volta pelo HARLEM. Peguei um metrô e desci na estação 125 Street. Caminhei por ela e passei em frente ao APOLLO THEATRE que estava fechado. Virei na MALCOM X BOULEVARD. Fazia um calor insuportável e não encontrei 1 bar sequer para poder tomar uma cerveja! Parei no JIMBO’S HAMBURGER PLACE e comi 1 Bacon Cheese Burger com fritas e 1 pepsi (USD 14). Notei que praticamente todo o staff da lanchonete estava falando espanhol. Troquei ideia com um dos atendentes e ele me perguntou se eu era brasileiro (estava falando em “portunhol” com ele). Perguntei que sim e se ele tinha adivinhado pelo meu sotaque. Ele que não, era por causa da camisa do Corinthians que eu estava usando.

Deixei a lanchonete e segui até o COLONEL CHARLES YOUNG PLAYGROUND, uma praça com brinquedos e uma quadra de basquete. Estava tendo um jogo entre adolescentes (pareciam ser bem novos, mas eram muito altos). Assisti um pouco do jogo e fiquei impressionado pela força física e técnica. Realmente os americanos estão muito acima dos outros quando o assunto é basquete.

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HARLEM

Como eu iria pegar meu voo naquela noite, decidi passar o resto da tarde na área perto de onde estava hospedado. Peguei o metro até a estação 79st e caminhei pela AMSTERDAM AVENUE em UPPER WEST SIDE.

O primeiro pub que eu parei se chamava AMSTERDAM ALE HOUSE. O lugar estava vazio e ainda assim fiquei mais de 5 minutos no balcão esperando ser atendido. Deixei o local sem consumir nada e fui para outro pub chamado SAINT JAMES GATE. Tomei uma Bell’s IPA*** (USD 9). 2 senhores que também estavam sentados ao balcão começaram a puxar papo comigo. Um deles era do estado de Washington o outro de Ottawa. Conversei um pouco com os simpáticos senhores e fui para outro pub. 

Parei para conhecer o THE DEAD POET, um simpático bar com algumas passagens de poemas escritas na parede. Tomei uma Smithwick’s Red Ale *** (USD 9). Lá eu conheci o David e Scott, amigos que frequentam esse pub com suas famílias, que estavam numa mesa do lado de fora. Quando disse que iria embora naquela noite, os dois se prontificaram a me mostrar a melhor maneira de chegar ao aeroporto internacional de NY. Irei descrever o caminho que eu fiz logo a seguir.

Depois da explicação o David fez ainda questão de me pagar uma cerveja. Agradeci as gentilezas e pedi uma Talea Sun Up NEIPA***. Depois tomei uma Melvin IPA*** (USD 8). Me despedi do David e do Scott e voltei para casa.

Cheguei lá, tomei um banho, arrumei minhas coisas e fui jantar com a Shannon e seus filhos. Comemos um macarrão com queijo e salada. Brinquei um pouco com o Luke, James e Sean e me despedi deles.

Saí às 19h10 e peguei um metrô até a PENN STATION. Lá teria que comprar um bilhete para ir até a JAMAICA STATION. Tentei comprar em um terminal que só aceitava cartão mas, não sei o pq, não aceitou o meu. Fui para outra parte da estação onde encontrei uma máquina que aceitava dinheiro e consegui comprar (USD 7,75). Peguei o trem às 19h55 e fui chegar à JAMAICA STATION 20h20. Lá peguei o AIR TRAIN para o aeroporto (USD 6) e ele passa por todos os terminais do JFK. Cheguei ao terminal 8 (o último) às 20h40, despachei minha mochila e fui para o portão de embarque.

***DICA: Se vc não tiver que carregar muitas malas, compensa fazer esse trajeto para ir até o Aeroporto Internacional JFK. A viagem de Upper West Side até o aeroporto leva 1h30 e custa USD 14. Dependendo do trânsito, um táxi pode levar esse mesmo tempo mas vai te custar umas 5x mais.

Como tinha um tempinho livre, parei em um bar no lobby de espera e tomei uma Sam Adams NEIPA *** (USD 13) e uma Sam Adams IPA*** (USD 13).

Meu vôo decolou 22h40 e 8h30 estava chegando em SP

Distância percorrida no dia: 12,5km
Dinheiro gasto no dia: USD 80

 

FIM DO RELATO 

 

 

 

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