Membros Este é um post popular. Fernando Paiotti Postado Novembro 17, 2019 Membros Este é um post popular. Postado Novembro 17, 2019 Olá pessoal! O que irei compartilhar com vocês foi uma compilação bastante abrangente de informações sobre todos os pontos turísticos das capitais escandinavas, que reuni para montar minha viagem quando estava morando em Portugal. As informações foram extraídas aqui do site e também de muitos blogs. Aproveitem! ROTEIRO ESCANDINÁVIA DIA SAÍDA CHEGADA HORA VÔO PREÇO HOSPEDAGEM PREÇO SEXTA – 10 PORTO COPENHAGEN 07:30 – 14:10 R$ 798 SÁB – 11 COPENHAGEN DOM – 12 COPENHAGEN HELSINQUE 17:00 -19:35 R$ 399 SEG – 13 HELSINQUE HELSINQUE - TALLIN - HELSINQUE TERÇA – 14 HELSINQUE ESTOCOLMO 15:55 – 15:55 R$ 288 79,60 euro QUAR – 15 ESTOCOLMO QUIN – 16 ESTOCOLMO OSLO 17:30 – 18:30 R$ 362 106,50 euros SEXTA – 17 OSLO SÁB - 18 OSLO PORTO 18:40 – 23:25 R$ 939 TOTAL R$ 2786 Copenhage Roteiro do 1º Dia Comece o seu roteiro em Copenhague no Nyhavn, um dos pontos turísticos mais populares e característicos da cidade. Nyhavn, na verdade, foi um porto bem movimentado, onde navios do mundo todo costumavam parar para descarregar a carga destinada a abastecer o país. Originalmente, esta área era a mais degradada da cidade, cheia de marinheiros, prostitutas e bares populares. Recentemente Nyhavn passou por um processo de revitalização e representa um dos pontos mais charmosos e sofisticados da cidade. Saindo de Nyhavn siga pelacharmosa orla denominada Larsen Plads, e depois entre no Kastellet, um complexo que antigamente foi uma vila e abrigou também um forte militar. Por lá você vai encontrar parques, igrejas, museus e até moinhos de vento. O passeio é extremamente agradável! Aproveite que está na área para visitar a tímida, mas icônica Pequena Sereia, ou Little Mermaid, uma escultura dedicada a Hans Christian Andersen’s, um escritor dinamarquês que escreveu o conto. Esta é uma atração muito polêmica e controversa. Muitos amam e outros odeiam. Seja qual for a sua opinião, acreditamos que vale a pena passar lá para verificar a obra de arte esculpida em bronze. De lá, siga para o complexo que engloba o Amalienborg Palace e o Frederiksstaden , com quatro edifícios idênticos, os quais já foram residência de muitos reis e onde você vai encontrar a guarda dinamarquesa organizada. Aliás, chegue lá em torno de 12 horas, pois é quando ocorre a troca de guardas, uma experiência fantástica e completamente diferente de todas as outras que você já viu. A cerimônia dura cerca de 15 minutos e é bem animada. É possível visitar o interior do Palácio Amalienborg. Para mais informações sobre ingresso ehorários clique aqui. Não deixe de visitar o jardim que fica em frente ao Palácio Amalienborg, de onde se pode admirar o moderníssimo prédio da Filarmônica de Copenhage. Depois siga para admirar a Igreja Marmokirken, com sua cúpula de mármore Norueguês e aparência impressionante. Sem dúvidas uma das igrejas mais lindas que já visitamos. Depois de explorar esta região siga para a praça principal, Kongens Nytorv, ou a Nova Praça do Rei. Ao redor da praça estão alguns dos mais importantes e icônicos edifícios da Dinamarca, como a Casa de Ópera, o “Hotel d’Angleterre” – que abriga famosos uma estátua equestre com a imagem de Christian V, um dos responsáveis pela revitalização da praça e da cidade no século 16 e também gigante Magasin du Nord, onde é possível encontrar produtos de alguns dos melhores designers da Dinamarca, Escandinávia e quem sabe do mundo. Você pode escolher uma boa opção de restaurante por lá para almoçar. Siga, então, para o Rosenborg Slot, um dos mais lindos e incríveis castelos que tivemos a oportunidade de visitar. É, sem dúvidas, uma sensação de estar em um conto de fadas. Este castelo de 400 anos, em pleno centro da capital dinamarquesa, representa a época de esplendor real e abriga diversos tesouros da monarquia – as jóias da coroa. Para visitar o interior, verificar informações sobre ingressos e horários clique aqui. Independente de sua visita ao interior do castelo, o que impressiona mesmo é o seu exterior, com lindos jardins, exposições artísticas e um edifício de tirar o fôlego! Passeie com calma e absorva todos os detalhes deste local incrível e inesquecível. Continue pela Rua Landemaerket até chegar na Rundetarn – a Torre Redonda, o mais antigo observatório europeu em atividade. Atualmente a torre é utilizada por astrônomos e também aberta aberta a visitação para os turistas. É interessante, pelo menos, visitar a atração para admirar a sua arquitetura completamente diferenciada. Para informações sobre ingressos e horários de funcionamento clique aqui. De lá, siga para a Vor Frelsers Kirke, uma igreja de 1680, que conta com uma das torres mais bonitas de Copenhague . A escadaria em espiral que vai até o alto tem 400 degraus, sendo 150 deles externos e do topo é possível ter uma visão incrível da cidade. Termine o dia na movimentada e super chique Avenida Stroget, que conta com muitas lojas, movimento, restaurantes e representa o coração pulsante de Copenhage. A Stroget é uma das mais largas avenidas destinadas a pedestres na Europa e merece uma visita com calma! Roteiro do 2º dia em Copenhage Comece o dia visitando o Christiansborg Palace, que além de ser sede do Parlamento dinamarquês divide sedia também a Suprema Corte Dinamarquesa, assim como os escritórios do Primeiro-Ministro e os Apartamentos Reais. É, sem dúvidas, uma atração imperdível na cidade. Você pode visitar o Great Hall, ou o Salão Real, onde ficam as tapecarias da rainha e outras obras de arte estão abertos a visitação. Este, contudo, é um espaço pago, mas existem outros aposentos do Palácio com entrada gratuita. Dica Imperdível: Se você estiver em Copenhage em um domingo pode chegar cedo para recolher os bilhetes gratuitos para a visita guiada que acontece neste dia. Clique aqui para verificar horários e valores de ingressos para visitar o Christiansborg Palace. Na saida, passe pela Ponte de Mármore, uma das principais pontes que liga a pequena ilha de Slotsholmen, onde fica o Parlamento, com o restante da cidade. Siga para o Museu Nacional, que fica bem próximo ao Palácio. Clique aqui para verificar informações sobre exposições e horários. A entrada do Museu é gratuita e a visita vale a pena, nem que seja muito rápida. Depois, visite a NY Carlsberg Glyptotek. Este museu tem a entrada paga, mas de qualquer forma, vale a pena visitar, pois a estrutura é super interessante. Clique aqui para verificar informações sobre preços e horários. De lá, siga para a Kobenhavns Radhus, a praça que abriga o prédio da prefeitura e é uma das áreas mais movimentadas da cidade. Aproveite para dar uma passeada pelos arredores da praça para depois conhecer o Tivoli Gardens. O Tivoli Gardens em Copenhagen é o segundo parque mais antigo do mundo e une modernidade com a tradição. Foi inaugurado em Agosto de 1843 e ainda conserva o charme retrô. Clique aqui para verificar o nosso post completo do Parque Tivoli. Engana-se quem pensa que o Tivoli Gardens é apenas mais um parque de diversões e não aproveita a viagem para Copenhagen para visitar o complexo. O Tivoli só abre na primavera e verão e no resto do ano apenas em dias específicos como o Halloween e no Natal. Se você visitar Copenhage na época certa, não pode deixar esta atração de fora do seu roteiro, pois ela é imperdível! Aproveite que está na cidade para conhecer comunidade Christiana, uma cidade alternativa e livre dentro de Copenhage. A área é mantida e dominada pelos habitantes que vivem um estilo de vida diferente. Muitos locais consideram Christiana perigosa, mas se você não invadir demais a área não terá problemas. Christiania (a Cidade Livre) foi fundada em 1971 a partir de um grupo de moradores do bairro Christianshaven. Os fundadores invadiram uma então área militar de 85 acres abandonada à beira do lago em busca de uma área verde e um parquinho para suas crianças. Depois da invasão, milhares de pessoas migraram para Christiania e criaram um mudo à parte da Dinamarca, mais especificamente, uma sociedade baseada nos ideais anarquista e que funciona a partir de suas próprias regras baseadas na liberdade e no senso de comunidade. Christiana é um local onde a liberdade impera e poucas coisas são proibidas, como, por exemplo, tirar fotografias e correr. É possível verificar o comércio de diversos itens por lá, inclusive drogas. Respeite as regras, não se assute e simplesmente aprecie a experiência cultural incrível que é visitar este espaço único no mundo. Para visualizar mais imagens de Christiana clique aqui. Para chegar lá, a estação de metrô mais próxima é a de Christianshavn. Depois,você pode visitar o moderníssimo Parque dos Museus de Copenhage, a mais nova atração da cidade.Clique aqui para saber mais detalhes. Se preferir, você pode voltar para o seu lugar predileto na cidade ou simplesmente andar sem rumo por Copenhage e se apaixonar ainda mais pela cidade! Roteiro do 3º Dia em Copenhagen (opcional) Visite o incrível Castelo Frederiksborg em seu terceiro dia de viagem. Dancedinedream O Castelo não está situado em Copenhague, mas em Hillerød, a norte da cidade. A maioria das pessoas limita-se a conhecer apenas a capital do país em suas viagens, contudo, se tiver disponibilidade, não deixe de ir além e conhecer jóias preciosas. Hillerød, assim como Roskilde, é uma cidade super pequena, com um pouco mais de 35 mil habitantes e a única atração da cidade é o Castelo de Frederiksborg. A visita ao castelo é uma atração imperdível e dura quase um dia todo. Aproveite e leve lanches para fazer pic nic nos jardins do castelo. Confira o post completo que encontramos no blog Contando as Horas, com muitas informações e fotos! Como chegar no castelo Frederiksborg Chegar no Castelo não tem erro. É possível pegar um S-tog (trem), que sai a cada 10 minutos da estação central de Copenhague até Hillerød. A viagem dura cerca de 40 minutos e você vai sair na estação central da cidade. Para consultar mais detalhes sobre valores e horários, consulte o site da DSB. Da estação central é só ir caminhando até a principal rua de comércio da cidade e lá, pedir informação de como chegar até o castelo. Trata-se de uma caminhada é curta de 15 minutos e rapidinho você estará no maior castelo da Dinamarca!! Ingressos e horário de funcionamento O Castelo abre de Segunda a Domingo e tem os seguintes horários de funcionamento: Janeiro a 17 de Março: De 11 a 15 horas 17 de Março a 31 de Outubro: De 10 a 17 horas 1 de Novembro a 31 de Dezembro: De 11 a 15 horas O ingresso custa: Adultos: 75 DKK, Crianças: (6-15 anos): 20 DKK, Estudantes: 60 DKK Para consultar informações atualizadas clique aqui. Qual a média de temperatura por lá? As temperaturas médias de verão costumam ser superiores a 21°C, principalmente em julho. Os meses com maior índice de chuva são os entre junho e dezembro. O mês mais frio é fevereiro, com mínima de -2°C, mas o bom é que é muito raro nevar por lá. 5. Quais os passeios são viáveis de se fazer em um dia para lugares próximos? – Malmo (Suécia) – 36 km; – Roskilde – 38 km; – Hillerod – 40 km; – Lousiania Museum of Modern Art – 40 km; – Helsingor (onde está o Castelo de Kronborg, o do Hamlet) – 47 km; – Helsimborg (Suécia) – 56 km; – Odense – 166 km; Como chegar ao Castelo de Hamlet, o príncipe da Dinamarca Postado por: Ana Catarina Portugal 15/09/2014em Curiosidades, Dinamarca Oficialmente ele é chamado de Castelo de Kronborg, mas ficou famoso por ser o cenário da história de Hamlet, um dos personagens mais famosos da obra teatral de William Shakespeare, por isso, todos os chamam de Castelo de Hamlet. É atualmente o castelo mais famoso da Dinamarca, recebendo em média 200 mil visitantes todos os anos. O Kronborg fica a 40 minutos de trem de Copenhagen, na pequena cidade portuária de Helsingør. É um passeio para uma manhã ou uma tarde, se você for visitar apenas o castelo, mas se quiser dar um passeio pela cidade ou, ainda, dar um “pulinho” na Suécia – que fica logo em frente – então, será preciso, ao menos, um dia inteiro. A origem da construção data de 1420, quando ainda era apenas um forte, o Forte Krogen. Apenas em 1585 ele ganhou o nome atual e se tornou de fato um castelo, pelas mãos do rei Frederico II. Ser ou não ser, eis a questão Até hoje é discutido se Shakespeare esteve ou não pessoalmente neste castelo, mas fato é que o escolheu para dar lugar a uma de suas mais famosas tragédias, que, segundo especialistas, foi a sua maior obra-prima. O texto foi escrito por volta de 1600 e entre os personagens da história, figuram nomes como Rosenkrantz e Guildenstern, que pertenciam a importantes famílias nobres dinamarquesas daquela época. Mas não se deixe ludibriar, pois apesar da história ter ficado tão famosa e por vezes ser creditada como real, Hamlet nunca existiu de fato, não passa de um riquíssimo personagem saído de uma mente brilhante. Como chegar ao Castelo de Hamlet? É muito fácil ir até lá! Na Estação Central de Copenhague pegue o trem em direção a Helsingør, a viagem dura cerca de 45 minutos e faz algumas paradas no caminho, mas a estação que você deverá descer é a última, então, não tem erro! Existem trens para lá o dia inteiro, portanto, não há qualquer necessidade de comprar passagem com antecedência, pois esse trem é usado diariamente por pessoas que moram fora da capital, mas precisam ir e vir para trabalhar. Ao chegar em Helsingør, assim que sair da estação verá diversas indicações marcadas no chão mostrando o caminho para o castelo, mas mesmo que não houvesse nada, não seria necessário, pois da frente da estação já é possível vê-lo. Você fará uma caminhada de uns 15 minutos até lá e um pouquinho antes de chegar nele, se quiser aproveitar, poderá visitar o recém inaugurado Museu Nacional Marítimo, uma construção moderna que fica ao lado da entrada do castelo. A visita Ao atravessar os primeiros muros do castelo você encontrará uma maquete da construção, que te ajudará a ter uma ideia do todo. Em seguida já encontrará as muralhas, o fosso e a ponte que te dará acesso ao pátio central do castelo. A entrada da visitação fica numa das portas de madeira que estão nesse pátio. Ali você compra o ingresso – e muitos souveniers – e começa a rodar lá por dentro. Lá dentro você não verá tudo, mas terá acesso a apartamentos reais, salões e a capela. Entre os destaques está o Salão de Baile, que era o maior da Europa, com cerca de 740 m². Mas, para mim, a parte mais interessante são os subterrâneos. É lá que está um dos principais símbolos do país, a estátua de Holger The Dane (Holger, o dinamarquês). Ele representa um herói legendário, que ali está dormindo, mas pronto para entrar em ação a qualquer momento, se for necessário defender o seu país. Diz a lenda que em caso de ameaça à Dinamarca, a estátua de pedra se transformará em carne e osso. Além do castelo… Como eu disse antes, você pode aproveitar a ida até Helsingør para fazer alguns outros passeios. Algumas opções são: – rodar pela própria Helsingør, pois ela é uma cidade pequena e encantadora, além de visitar o já mencionado Museu Nacional Marítimo; – dar um pulinho na Suécia e foi o que fizemos. No mesmo prédio onde fica a estação de trem você compra a passagem para a balsa que liga os dois países. A travessia do estreito de Øresund leva cerca de 20 minutos e logo você desembarcará em Helsingborg, cidade sueca que você pode conhecer basicamente a pé; – na volta para Copenhagem o trem passará por uma estação chamada Humlebæk. Descendo ali você poderá visitar o Lousiana Museum, que infelizmente não pude conhecer por causa da chuva, mas que é tido como lindíssimo, já que muitas de suas obras ficam num imenso jardim a beira d`água. Informações úteis: Castelo de Kronborg – Endereço: Kronborg 2C, 3000 – Helsingør – Funcionamento: de novembro a março de terça a domingo das 11 às 16h. Abril, maio, setembro e outubro diariamente das 11 às 16h. De Junho a agosto diariamente das 10h às 17:30h – Preço: DKK 40 (Small Castle) e DKK 80 (Large Castle) – Site: http://www.kronborg.dk/ HELSINQUE Helsinki (Finlândia) em um dia SOSViagem 03/09/2013 um dia escandinavia europa finlandia Helsinki: Monumento a Sibelius Helsinki, a capital da Finlândia, é uma cidade grande, mas a grande maioria de suas atrações está concentrada em uma mesma região. Logo, não é tão difícil assim ver todos os pontos principais em um dia. Pela manhã, para ganhar tempo, comece pelos pontos turísticos mais afastados do centro. Então é hora de visitar o Monumento Sibelius e a Igreja de Pedras. O Monumento Sibelius fica no meio de um parque de mesmo nome, ambos em homenagem ao músico Jean Sibelius. O monumento é um belíssimo exemplo de arte abstrata. Feito com 600 canos prateados que formam ondas, a idéia é capturar o estilo musical do compositor finlandês homenagiado. Se você der sorte, ainda pode encontrar um grupo de estudantes tocando obras de Sibelius. Igreja de Pedra Conhecida pelos finlandeses como Temppeliaukio Kirkko, a Igreja de Pedra é de origem luterana e sua construção em uma rocha atrai as atenções dos turistas. Escavada dentro de uma rocha de granito sólida, em 1969, com cobertura feita por um círculo côncavo de cobre, em seu interior a Igreja Luterana passa a impressão de que se está dentro de uma cratera. Com entrada gratuita diariamente, ao visitar a igreja você verá um interior com arquitetura moderna, com madeira, vidro e pedra misturados em meio aos raios de luz que entram pelo teto de vidro do monumento. Além disso, seu órgão imponente atrai os olhares de quem entra na igreja pela primeira vez. Quando não está sendo utilizada como local de apresentações musicais, principalmente concertos de música clássica, a igreja pode ser utilizada como um espaço para alguns minutos de tranquilidade e paz, sensações que sua atmosfera e energia transmitem a quem entra nesse local que é quase um templo. Com um charmoso contraste entre os materiais industrializados e aqueles oriundos da natureza, o local tem se tornado um destino cada vez mais visitado pelos turistas, que vão até a Igreja de Pedra conferir essa obra maravilhosa construída em meio a um bairro residencial de Helsinki. A Igreja das Pedras (Temppeliaukio Church) é totalmente diferente de qualquer igreja que você já visitou, porque, como o nome sugere, foi escavada em uma rocha enorme. Sim, todas as paredes são a rocha original. O teto é de madeira e tem várias aberturas para entrar luz natural. A acústica do lugar é excelente e, por isso, é comum fazerem concertos no local. Helsinki: Catedral Sua grandeza é visível tanto de fora quanto de dentro; o local possui espaço para até 1300 fiéis, que celebram seus encontros em meio a um altar construído em 1880, com belas estátuas de anjos, um órgão e púlpito. Suas belezas interior e exterior atraem grande número de turistas, sendo visitada anualmente por mais de 350 mil pessoas. Com uma restauração ocorrida entre 1980 e 1990, a Catedral tem sido utilizada para serviços litúrgicos, inclusive casamentos. De uma igreja para outra… agora é hora de visitar a belíssima Catedral. Um dos pontos turísticos mais reconhecíveis da Finlândia, a catedral tem uma cúpula verde maior no meio, e quatro outras ao redor. O design foi do arquiteto Carl Ludvig Engel, que foi contratado para projetar toda a Praça do Senado em conjunto, de modo que a catedral fosse o “ápice” do local. Acho que ele conseguiu. Se sua viagem ocorrer no verão, vai ver a escadaria na frente lotada de gente sentada aproveitando o sol! Há mais ou menos uma quadra de distância fica o Mercado Antigo (Old Market), que hoje em dia é mais voltado para turistas. Lá você vai encontrar vários tipos de souvenirs locais, algumas barracas de frutas e vários vendedores de comida, a grande maioria oferecendo peixes, especialmente salmão. Com certeza, fazer uma refeição na feira vai ser mais barato do que enfrentar um dos restaurantes caríssimos de Helsinki. Mas cuidado: se você for comer na feira, procure um lugar bastante protegido, pois as gaivotas não respeitam o prato de ninguém! No meio da praça, um obelisco e, no topo, uma águia de duas cabeças, considerado o símbolo da nação. Para terminar o dia, a pedida são dois museus. O primeiro é de graça e é o Museu da Cidade de Helsinki, que fica na área do Mercado Antigo. É legal para conhecer um pouquinho mais sobre a história e os moradores ilustres da cidade. No segundo andar, uma exposição com fotos antigas da cidade completa a experiência. Museu Nacional Outro ponto turístico em Helsinki é o Museu Nacional da Finlândia, que em seus seis complexos reúne diversas obras do país, desde a era pré-histórica, passando pela Idade Média, onde há exemplares de peças da sociedade finlandesa da época, a Era Pré-Industrial, onde o modo de vida rural destacava-se, chegando até os dias de hoje. Localizado em um edifício que lembra um castelo medieval neorromântico, o prédio por si só já é uma atração, mas vale a pena realizar o passeio completo, conhecendo um pouco da história do país. No Museu Nacional da Finlândia é possível conhecer um pouco da história do país O museu funciona às terças e quartas das 11h às 20h, de quinta a domingo das 11h às 18h e às terças a entrada é livre das 17h30 às 20h. Já o Museu do Design fica a algumas paradas de tram, mas, considerando que a Finlândia tem uma antiga história de grandes designs (a Ikea, a Nokia e o jogo Angry Birds, entre outros exemplos), o museu é mais uma forma de aprender um pouco sobre essa parte tão importante da cultura finlandesa. Dica do SOSViagem: A maioria das atrações nesse roteiro ficam na mesma linha de tram. E a gente tem ensina fazer um citytour em Helsinki usando o tram 2 e 3. City tour diferente no tram de Helsinki Helsinki conta com um ótimo sistema de transporte público formado por trams (ônibus elétricos) que te levam para todos os pontos da cidade. Mas o que a maioria dos turistas não sabem que é esse sistema tem um ótimo city tour disfarçado! As linhas 2 e 3 juntas (que na verdade são duas metades de um trajeto contínuo) formam um roteiro em formato de 8, e são uma ótima introdução à cidade de Helsinki. Tanto é que o Escritório de Informação ao Turista até organizou um panfleto com tudo que dá para ver em cada uma das paradas! O material (em inglês) pode ser baixado aqui. Vale observar que essas linhas mudaram de nome no mês de agosto/2013. Anteriormente eram chamadas 3B e 3T, e o panfleto ainda não foi atualizado. Mas não tem erro, já que a rota do tram não mudou. Mas, se você não quiser ler o panfleto em inglês, nós destacamos os 10 principais pontos do roteiro. Mapa das linhas de tram de Helsinki (ainda com os nomes antigos) 1. Parada: Kauppatori (linha 2) Sugere-se que o roteiro seja iniciado na parada mais próxima ao Old Market Square. Nós já comentamos tudo o que tem de mais importante perto do Mercado no nosso roteiro de Helsinki. 2. Parada: Senaatintori (linha 2) Essa é a parada para a Catedral e a Praça do Senado, que já mencionamos no nosso roteiro de Helsinki. 3. Parada: Aleksanterinkatu (linha 2) Aleksanterinkatu é uma das melhores ruas para compras da cidade. 4. Parada: Sammonkatu (linha 2) Essa é a parada para a Igreja das Rochas, que também já destacamos no nosso roteiro de Helsinki. 5. Parada: Ooppera (linha 2) Aqui é a parada para a Ópera Nacional da Finlândia e para o Estádio Olímpico. 6. Parada: Töölön halli (linha 2) A sua esquerda, o Museu do Tram. Essa também é a parada mais próxima para o Monumento a Sibelius. É só seguir a rua Humalistonkatu. 7. Parada: Kansaneläkelaitos (linha 2) A sua direita, a Arena de Gelo de Helsinki e o Estádio de Futebol. 8. Parada: Eiran sairaala (linha 3) Alguns dos melhores exemplos da arquitetura Art Nouveau de Helsinki estão nessa região. 9. Parada: Varsapuistikko (linha 3) À direita, o Jardim Botânico da Universidade. 10. Parada Fredrikinkatu (linha 3) Há várias lojinhas nessa região. Logo à direita da parada está o Café Ekberg, que é a cafeteria mais antiga de Helsinki. As linhas de tram 2 e 3 servem como um ótimo citytour a preços camaradas. Mas vale lembrar que não é grátis! Antes de embarcar em um dos trams, compre seu bilhete. Um bilhete para uma viagem única te dá direito de usar o transporte público por duas horas. Você também tem a opção de comprar um bilhete para o dia inteiro. Para otimizar o tempo, dividimos o nosso dia em dois momentos: 1. Manhã: conhecer a Fortaleza de Suomenlinna. 2. Tarde: conhecer os principais pontos turísticos de Helsinque. Fortaleza de Suomenlinna: Suomenlinna, patrimônio da Unesco, na Finlândia. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada. A Fortaleza de Suomenlinna foi construída em 1747, pelo rei da Suécia, para proteger as províncias suecas na Finlândia dos avanços dos povos russos. Em 1772, a fortificação, chamada na época de Sveaborg, estava concluída: as seis ilhotas que compunham a região formavam um sistema defensivo articulado, envolvidas por uma cintura de proteção de muralhas de granito com 7,5 quilômetros de extensão. Essa defesa era complementada por uma série de torres de vigia, onde ficavam soldados suecos. Em 1802, no entanto, as tropas do czar cercaram a fortaleza, forçando os suecos a renunciar à posse de Sveaborg, bem como da Finlândia. A dominação russa na região durou mais de um século, até a Revolução de Outubro de 1917, na Rússia, quando os finlandeses finalmente conseguiram obter a sua independência. A fortaleza foi então rebatizada como Suomenlinna e aberta à visitação. Atualmente, Suomenllinaé uma das principais atrações da Finlândia e foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unescoem 1991. Para chegar à Suomenlinna, basta pegar o barco, operado pela Helsinki Region Transport Authority, na Praça do Mercado. Os bilhetes podem ser comprados em máquinas no próprio porto, não sendo possível comprá-los dentro do barco. Para consultar horários e tarifas, clique aqui. Observe, no entanto, que o ferry faz parte do sistema de transporte municipal e todos os tickets da Helsinki Region Transport Authority são válidos para o barco. Em resumo, se você tiver comprado o ticket de transporte de 24 horas da cidade de Helsinque, você não precisará comprar outro ticket para chegar a Suomenlinna. A viagem até a ilha é bem tranquila e rápida, cerca de 20 minutos. Assim que desembarcar no píer principal, você verá um centro de informações turísticas. Dê uma rápida passada lá e pegue o mapa gratuito com as rotas sugeridas. Nós fizemos a rota azul, que cobre a ilha de norte a sul. Passeamos pela ilha por cerca de 3 horas, tempo suficiente para conhecê-la. Se você tiver mais tempo, e for no verão, aproveite para curtir a natureza da ilha (tem até uma prainha) e experimentar um prato local em um dos seus vários restaurantes. Como fomos no outono, a ilha estava bem vazia e grande parte das lojas e restaurantes estavam fechados. Bate-volta para Tallinn, 1 dia na Estônia! Em meio à rota comercial que uniu a Rússia à Escandinávia, a pequena Tallinn, fundada em 1050, aos poucos ganhou o seu espaço na região, desenvolveu-se e chegou a fazer parte da Liga Hanseática, um poderoso grupo mercantil e militar formado pelos países do norte europeu. Para garantir a sua prosperidade, a cidade ergueu enormes muralhas ao seu redor, muralhasestas que podem ser vistas até hoje e dão um charme medieval à capital da Estônia. A Cidade Velha de Tallinn, listada como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco, pode ser facilmente visitada em apenas 1 dia. É nessa região onde estão as principais atrações da cidade e excelentes restaurantes com pratos típicos da culinária estoniana. Em outubro de 2015, fizemos uma bate-volta de Helsinque para Tallinn. A seguir, descreveremos todos os detalhes que fizeram dessa viagem um dia tão especial. 1) Como chegar: O principal aeroporto do país é o Lennart Meri Tallinn, que oferece conexões principalmente para capitais do norte europeu, como Estocolmo, Copenhague, Londres e Moscou. A cidade também pode ser acessada por ferries, uma maneira super agradável de viajar. Existem ferries que chegam à capital da Estônia via Estocolmo (16h, viagem noturna) ou Helsinque (de 1h30 a 3h30). As companhias que fazem esses trajetos são Viking Line, a Tallink Silja, Linda Line eEckerö Line. Como estávamos em Helsinque, pegamos o ferry da Tallink Silja Line, às 7:30 da manhã e voltamos pela mesma empresa às 19:30. O nosso dia rendeu bastante e foi tempo suficiente para conhecer o centro histórico, almoçar em um restaurante típico, tomar uma cerveja local, comprar alguns souvenirs e claro, comprar bebidas alcoólicas baratas. 2) Viagem de Helsinque à Tallinn pela Tallink Silja Line A viagem de bate-volta de Helsinque para Tallinn foi bastante tranquila e agradável. Não precisamos passar por imigração, alfândega ou qualquer outro procedimento burocrático. A viagem demorou cerca de 2 horas. Por causa da proximidade e da facilidade de entrar e sair do país, diversos finlandeses vão à Estônia apenas para comprar bebidas alcoólicas. De fato, as bebidas lá são muiiiiiito mais baratas do que em outros países escandinavos e você encontra diversas lojas de bebidas bem próximas ao porto de chegada. O ferry da Tallink Silja Line é enorme, com lanchonetes, bares, restaurantes, lojas, playground e muitas máquinas de caça níquel. Um ponto negativo que achamos é que em seu interior não há poltronas para o viajante comum. É necessário se acomodar em alguma mesa em um dos seus espaços gastronômicos ou comprar a passagem em uma classe superior. Existem ainda algumas cabines individuais que nos pareceram confortáveis, mas não estavam disponíveis para essa viagem. Dica: embarque rápido e procure uma mesa, o ferry fica lotado. Se pretende tirar um cochilo durante o trajeto, evite o setor onde estão os caça-níqueis, o barulho ao longo da viagem chega a ser bastante incômodo. Atenção: existem dois terminais de ferry em Helsinque. Verifique com antecedência de qual terminal parte o seu navio. A Tallink Silja Line utiliza o terminal oeste (Lansiterminaali) em sua rota para a capital estoniana. 3) Roteiro na Cidade Velha de Tallinn: O centro medieval de Tallinn é bem próximo ao ponto de chegada do ferry (aproximadamente 1 km) e é composto por duas áreas principais: a parte alta Toompea e a cidade baixa. Seguimos à pé do porto até as muralhas da cidade velha, de onde começamos o nosso passeio pela parte baixa. O nosso roteiro ficou assim: Igreja de São Olavo (ou Oleviste) Construída no século XIII, a igreja chegou a medir 159 metros, por volta de 1500, mas teve o seu tamanho reduzido, ao longo dos anos, em virtude de vários incêndios. Atualmente a torre da igreja possui cerca de 124 metros de altura e está aberta à visitação. Praça Raekoja: Nessa praça estão diversos cafés, restaurantes, lojas, a prefeitura e a farmácia mais antiga da cidade (construída em 1422). Um ótimo local para tomar uma cervejinha e curtir o movimento. Avenida Vene: Localizada nas proximidades da praça Raekoja, a avenida Vene também é repleta de restaurantes e lojinhas. Entre a Vene e a Müürivahe, existe uma pequena passagem, chamada Katariina Kaik, onde estão diversos artesãos. Pikk jalg e Catedral de Alexandre Nevsky: Chegamos à parte alta da cidade através de uma pequena caminhada pela Pikk jalg, uma das ruelas mais bonitinhas da cidade. Assim que chegamos em Toompea, encontramos uma típica igreja ortodoxa russa, a Catedral de Alexandre Nevsky. Condenada por muitos estonianos e considerada um símbolo da dominação russa sobre o país, a catedral é hoje uma das principais atrações da cidade antiga de Tallinn, tendo sido declarada patrimônio da humanidade pela Unesco em 1997. Bem em frente à catedral, existe um jardim de onde se tem uma boa vista da cidade e o Parlamento da Estônia (antigo Castelo Toompea). IgrejaToomkirik( St Mary’s Cathedral) A igreja mais importante de Tallinn é a luterana Toomkirik, que representa o período de domínio alemão na região. A igreja, construída no século XV, abriga túmulos da nobreza da época e também está aberta à visitação. Terraço Kohtu De lá, seguimos para o Terraço Kohtu, de onde se tem uma ótima vista da Igreja de Santo Olavo e da cidade. Para achá-lo, basta seguir a rua Kohtu, que começa atrás da igreja, e segui-la até o final. O terraço estará a sua direita. Bem perto dali, existe outro mirante, o Patkuli, que fica localizado na rua RahuKohtu, de onde se tem a melhor vista da igreja e das muralhas da cidade. Igreja de São Nicolau (ou Niguliste) Construída no século XIII, a igreja foi dedicada a São Nicolau, padroeiro dos pescadores e marinheiros. Atualmente abriga uma filial do Museu de Arte da Estônia, concentrando-se principalmente na arte eclesiástica da Idade Média em diante. Resumo do dia: esses foram os principais pontos turísticos visitados, mas não é necessário seguir o roteiro à risca. O legal é passear com calma pela cidade antiga e se perder por suas ruelas. Aliás, a região é tão pequena, que é provável que você passe em frente às atrações várias vezes por dia, rs. Por isso, não se afobe para conhecer tudo, o tempo é suficiente, apenas curta! 4) Alimentação As refeições na Estônia são bem mais baratas do que as servidas na Finlândia ou em outros países escandinavos. Aliás, tudo lá é mais barato! Por isso, aproveite para provar muita comida local e exótica em restaurantes aconchegantes, que levam ao pé da letra a cultura medieval. Tivemos um almoço delícia em um restaurante bem típico (Talu Korts) na Rua Viru, nº 18. Pedi um peixe local e o Renato, carne de javali. Comida boa e preço justo! Apesar de pequenininho, o centro de Tallinn está cheio de pequenos restaurantes como esse. Um outro local que achamos bem interessante, com funcionários a caráter e comida medieval, foi o Olde Hansa. Não chegamos a conhecê-lo, mas pelo que vimos no cardápio e na internet, pareceu-nos muiiiito atraente. Mas prepare o bolso, ele é bem carinho para os padrões estonianos. 5) Compras Para quem gosta de experimentar comidas diferentes e bebidas alcoólicas, Tallinn é o paraíso. Não é à toa que os finlandeses voltam com várias malas carregadas de bebidas. Uma das lojas que mais gostamos foi a Eesti Esindus, localizada na rua Viru 3. A loja tem vários produtos locais, como mel de frutas vermelhas, embutidos, bebidas estonianas, chocolates, um pouco de tudo. E o mais legal é que a maioria deles está disponível para degustação. A vendedora que nos atendeu foi super simpática, explicou tudo com a maior boa vontade. Aliás, os estonianos são bem simpáticos. Daria até para fazer um post, se tivéssemos anotado, só sobre as histórias dela e da loja, rs. Na volta para o porto, ainda passamos em uma grande loja de bebidas e compramos cerveja, espumante, Akavit (um aguardente originário dos países escandinavos) e vodka, muita vodka, para a família inteira!!! 6) A volta Para completar a nossa jornada, pegamos o ferry às 19:30 e voltamos bebendo parte das nossas comprinhas! Importante: não tenha vergonha, os finlandeses também fazem isso!!! E assim finalizamos o nosso bate-volta para Tallinn, a cidade que nos encantou e deixou muita saudades! Um passeio por Tallinn tem começo certo. A entrada da cidade dá o tom do dia: uma coisa meio medieval, muito parecido com um conto de fadas. É quase como entrarna história da Bela Adormecida. Seguindo a rua, há muitos floristas, restaurantes e cafés, com garçonetes fetidas em trajes de época. E depois de poucos minutos de caminhada, se chega na praça principal, onde fica a prefeitura e uma feira de artesanato que ocupa a praça inteira todos os dias. Se for verão, uma boa pedida é sentar em um dos cafés (em uma das mesinhas do lado de fora, claro) e observar o vai-e-vem das pessoas na praça. Passagem de St Catarina (Tallinn) Uma parada no Museu da Cidade de Tallinn é uma boa idéia para entender um pouco melhor a história da cidade. Em uma casa do século 14, uma boa cronologia da história da cidade é apresentada. Ainda no centro da cidade, sugerimos que você dê uma volta pela Passagem de St Catarina, uma das ruas mais simpáticas e pitorescas da cidade. Aproveite para olhar um pouco mais do artesanato local, já que essa passagem é cheia de artistas. Com um pouco de sorte, dá até para assistir um deles trabalhando! Vista de Tallinn do alto do Kiek in de Kök A última parada obrigatória é o Kiek in de Kök, a torre onde fica um museu que conta um pouco sobre a muralha e o sistema de segurança da cidade medieval. De lá também sai um passeio muito indicado pelos túneis da cidade, mas que exige reserva de ingressos adiantados. De toda forma, a vista da torre já vale a entrada! Na mesma região ficam a Catedral Ortodoxa St Alexander Nevsky e a Catedral Católica da Virgem Maria. Se você ficou interessado na cidade, que tal conferir um pouco mais sobre o clima medieval de Tallinn? Estocolmo O que fazer em Estocolmo – Roteiro de 2 dias: primeiro dia Uma boa maneira de conhecer as principais atrações de Estocolmo é comprando o Stockholm Pass, um cartão que inclui a entrada em mais de 60 atrações e museus, além de passeios de barco e de ônibus, por períodos de 24, 48, 72 ou 120 horas. No nosso primeiro dia na capital, aproveitamos o bom tempo para conhecer as principais atrações a céu aberto da cidade. 1) Ericsson Globe (Sky View) O Ericsson Globe, também conhecido como Stockholm Globe Arena, é uma arena multi-esportiva, em formato esférico, localizada no distrito Johanneshov em Estocolmo. Com capacidade para 16.000 espectadores para shows e concertos, e 13.850 para partidas de hóquei no gelo, o edifício, juntamente com a Tele2 Arena, um shopping, hotéis e escritórios, forma uma região de entreterimento conhecida como Stockholm Globe City. O Ericsson Globe também oferece aos visitantes, a possibilidade de subir até o topo da esfera para ter uma vista da cidade. A atração, chamada de Sky View, é formada por duas gôndolas de vidro, com capacidade para 16 pessoas por vez, que parte a cada 10 minutos. Apesar da região ser bem moderna e interessante, a vista da Sky View não é das mais bonitas, já que o edifício é distante do centrinho histórico de Estocolmo. Como estava incluído no Stockholm Pass, acredito que valeu à pena. Porém, caso tivesse que pagar à parte, talvez eu não pagaria. 2) Skansen Saindo do Sky View, nos dirigimos para a ilha Djurgården, onde estão várias atrações de Estocolmo. A primeira que visitamos, e talvez a mais legal, foi o Skansen, um museu a céu aberto que retrata a evolução dos costumes e estilo de vida suecos, em diferentes partes do país. É possível ver casas típicas, fazendas com animais, trabalhadores, torres e igrejas, elementos da cultura Sami, enfim, um pouco de tudo da Suécia. Ainda no Skansen, bem próximo à entrada principal, existe um pequeno zoológico, pago à parte, com vários animais diferentes, entre eles alguns Lêmures, Babuíno e Mico Leão Dourado. É possível entrar no ambiente onde ficam os Lêmures e ficar bem próximo deles. Para quem tem o Stockholm Pass, a entrada nesse zoológico é gratuita. 3) Nordiska museet Bem em frente ao Skansen, está o Nordiska museet, um enorme museu que também retrata a cultura do povo sueco. Lá encontramos exposições sobre os vários aspectos da vida na Suécia como: artes, vestimentas, jóias, trabalhos, móveis e gastronomia. A parte que mais gostamos foi, não por acaso, a parte que mostra os alimentos servidos em cada refeição e ocasião no país. Deu para aprender muito sobre a culinária sueca, bem interessante! 4) Vasamuseet (Barco Vasa) Atrás do Nordiska museet, está o Vasamuseet, um museu construído em volta de um barco (Vasa) e que conta a sua história. O barco Vasa foi construído como uma joia da força naval sueca em 1628. No entanto, assim que saiu do porto (1,3 km adiante), o navio afundou, permanecendo no fundo do mar por mais de 300 anos. Em 1961 o navio foi recuperado, restaurado e, então, transformado em um museu. Além do navio, o museu também expõe informações sobre a sua construção, detalhes do seu resgate, simulação de como seria a vida no seu interior e apresenta uma ala dedicada às pessoas que estavam no barco. 5) Museu da bebida alcoólica (Museum of Spirits) Ainda na ilha Djurgården, visitamos o Museum of Spirits, um museu que nos ensina, por meio dos 5 sentidos, um pouco sobre as tradições e a cultura da bebida alcoólica na Suécia. Há um espaço para degustação de vinho, whisky, vodka e outras bebidas tipo aguardente. Antes de escurecer, nos despedimos da ilha e corremos para outro ponto da cidade, o Monteliusvagen, de onde é possível tirar belas fotos da cidade. 6) Monteliusvagen O Monteliusvagen fica a 1,4 km à pé da catedral de Estocolmo, em um bairro residencial. Para acessá-lo, basta subir a rua Bastugatan. 7) Museu da fotografia (Fotografiska) Com um horário de funcionamento bastante amplo (09:00 às 23:00), ainda pudemos visitar mais um museu incluído no Stockholm Pass , o Fotografiska. Aberto em 2010, o Fotografiska é um centro de fotos contemporâneas e conta também com um bistrô, sala de conferência, loja e espaço para eventos. 1 a 2 horas são suficiente para visitá-lo. Para aproveitar ao máximo a nossa curta estadia em Estocolmo, fomos caminhar e jantar na Gamla Stan! Encontramos um pequeno restaurante na rua Västerlånggatan, o Corner Bar, com uma excelente comida típica e com bom custo-benefício, recomendamos! O que fazer em Estocolmo – Roteiro de 2 dias: segundo dia No nosso segundo dia em Estocolmo, dedicamos boa parte tempo a Gamla Stan, uma região medieval da cidade, datada do século XIII, onde estão atrações importantes, como a Catedral de Estocolmo, o Palácio Real, o Museu Nobel e a Igreja Riddarholm. Acordamos bem cedo e fomos caminhar na região antes que as excursões começassem a chegar. 1) Praça Stortorget A Praça Stortorget é a praça mais famosa de Gamla Stan e é onde fica o Museu Nobel(Nobelmuseet), que conta a história do Prêmio Nobel e de seu criador, Alfred Nobel. A região é bem agradável e é cercada por bares e restaurantes, vale à pena visitá-la também à noite. 2) Catedral de Estocolmo (Sankt Nikolai kyrka) A Catedral de Estocolmo, exemplo da arquitetura gótica sueca, é a igreja mais antiga da cidade e está localizada bem ao lado do Palácio Real. Entre os seus tesouros mais famosos, estão a estátua de madeira de São Jorge e o Dragão, atribuída a Bernt Notke e o altar principal, conhecido como “Altar de Prata” – feito em madeira ebanizada, com relevos esculpidos em prata, representando a Última Ceia. Em cada lado do altar de prata existe uma escultura: de um lado, São Nicolau (o patrono da igreja) e, do outro, São Pedro. A entrada está incluída no StockholmPass. 3) Palácio Real O Palácio Real é a residência oficial da família real e o cenário para a maioria das recepções oficiais da Monarquia. Distribuído entre 7 andares, o edifício abriga escritórios dos membros da realeza, aposentos particulares, apartamentos para hóspedes, espaços para festividades e museus. Parte do palácio é aberto à visitação. É possível conhecer os Apartamentos Reais, que são quartos coletivamente usados para realização de eventos reais e recepções; o Tre Kronor Museum, um museu subterrâneo que conta a história da origem do palácio como um forte; o Tesouro, onde estão expostas diversas jóias e coroas da família real; o Museu de Antiguidades do Rei Gustav III, com várias obras adquiridas da Itália e de outros países europeus e a Capela Real. Todos os ambientes abertos à visitação estão incluídos no Stockholm Pass. 4) Royal Canal Tour Após a visita ao Palácio Real, embarcamos em um passeio, incluído no Stockholm Pass, de 50 minutos de barco pelos canais de Estocolmo. Um áudio-guia, disponível em 11 línguas, narra a história da cidade e dos pontos turísticos. Muito interessante! 5) Palácio Drottningholm Construído no século XVI sobre a ilha Lovön, em Ekerö (município do Condado de Estocolmo), o Palácio Drottningholm é a residência privada atual da família real sueca. Declarado patrimônio mundial pela Unesco, o palácio está super bem preservado e exibe claramente as características da arquitetura europeia do século XVI. A decoração do seu interior foi baseada no estilo francês dos séculos XVII e XVIII, em especial no Chateau de Versailles. Espere encontrar enormes aposentos, com muita talha dourada e quadros com retratos da realeza. A entrada é marcada por uma escadaria com 13 estátuas e bustos. É possível fazer uma visita a alguns de seu aposentos, além do maravilhoso jardim barroco do palácio, do Pavilhão Chinês e do teatro de ópera. Pode-se comprar os tickets separados ou um combinado. Para acessar os valores, clique aqui. Além disso, todas as atrações estão incluídas no Stockholm Pass. Infelizmente, quando fomos, o Pavilhão Chinês estava fechado. Esse pavilhão, conhecido como um dos mais bem preservados ambientes rococó do mundo com elementos chineses, é aberto à visitação apenas de 1º de maio a 30 de setembro. É possível chegar ao palácio de transporte público. Durante o verão, existe um barco que sai do Cais da Prefeitura (Stadshuskajen), logo atrás da estação central, e segue para o Palácio Drottiningholm. Além disso, durante todo o ano, é possível fazer um combinado de metro e ônibus. Pegue o metrô até a estação Brommaplan. Logo na saída da estação, há um terminal de ônibus onde você poderá pegar qualqueruma dentre as seguintes linhas de ônibus: 176, 177 ou 301-323. O terminal consiste em duas pistas com vários pontos de ônibus. Localize o ponto de qualquer uma das linhas mencionadas e embarque. Depois, basta descer na parada “Drottningholm”. Não tem como errar! Além disso, o Stockholm Pass oferece um passeio de barco, com duração de 60 minutos, pelo lago Mälaren, que leva o visitante até o Palácio Drottningholm. Observe que esse passeio funciona apenas de 1º de abril a 23 de outubro. E assim finalizamos o nosso roteiro de 2 dias pela capital da Suécia. Para quem dispõe de mais tempo, aconselhamos ficar mais um dia. Apesar de 2 dias terem sido suficientes para ver as principais atrações da cidade, acreditamos que em 3 dias é possível curtir melhor, e com mais calma, a atmosfera de Estocolmo e, quem sabe, até incluir mais alguma atração. Com certeza, opções de atividades não faltarão! OSLO Destino: Oslo, Noruega - roteiro de 2 dias - dia 01 Como falei nos posts anteriores, minha recomendação de permanência para os que visitam Oslo é a de, no mínimo, dois dias completos. Durante esse bíduo, juntamente com a compra de um Oslo Pass de mesma duração, é possível completar, com folga, o circuito básico de visita à cidade, disfrutando de seus mais interessantes museus e parques. DIA 01 - Centro e Bygdøy Procure sair do hotel por volta das 08:45 e caminhe (ou tome um transporte público - não esqueça de validar o Oslo Pass com o motorista) com destino à Prefeitura da cidade. 01. Rådhus (Prefeitura de Oslo) O magnífico prédio é o nosso ponto de partida para os passeios do dia. O edifício abre diariamente para visitação a partir das 09:00. Foi inaugurado em 1950 (em comemoração ao 950º aniversário da Noruega) e é onde se entrega anualmente o prêmio Nobel da Paz. O Hall principal é de tirar o fôlego com seus afrescos gigantes de Alf Rolfsen Mas muito além do hall principal, diversas outras alas do prédio, com seus salões elegantérrimos, podem ser visitadas. Não dá pra visitar o prédio em menos de 40 minutos. Há visitas guiadas (em inglês) diariamente às 10, 12 e 14 horas. Mais informações: http://www.oslo.kommune.no/the_city_of_oslo/ Concluída a visita, dirija-se ao Pier 3 para pegar o ferry público para Bygdøy. O local é bem sinalizado. A linha de ferry 91 funciona de abril a setembro e possui duas paradas: Dronningen e Bygdøynes. Desça na segunda. O percurso levará cerca de 20 minutos. Aproveite para ver Oslo pelo lado do mar. Em pouco tempo, você já verá a ponta da península de Bygdøy e a estrutura triangular do Museu Fram: 02. Museu Kon-Tiki A segunda parada do nosso passeio é um verdadeiro barato. Aberto diariamente (de junho a agosto no horário das 09:30 às 17:30), o Kon-Tiki é um museu de embarcações marítimas. Mas não é qualquer embarcaçãozinha não. Lá estão expostos os famosos barcos Kon-tiki (trajeto Peru-Polinésia) e Ra II (trajeto Marrocos-Caribe), utilizados pelo explorador Thor Heyerdahl em 1947 e 1970, respectivamente. A “viagem” do cara, literalmente, era provar que, com barcos feitos de papiro, era possível cruzar oceanos desde muito tempo atrás, o que explicaria a existência de elementos da cultura peruana pré-incaica na Polinésia. Além das embarcações, o museu apresenta, ainda, uma exposição sobre a Ilha da Páscoa, incluindo uma cópia de dez metros de altura de uma das conhecidas estátuas da ilha. Mariores informações: www.kon-tiki.no 03. Museu Fram O museu, de 1892, guarda, em seu interior, o navio Fram, utilizado pelos exploradores Fridtjof Nansen, Otto Sverdrup e Roald Amundsen em suas expedições aos pólos norte e sul do planeta no início do Século XX. O mais legal do museu, porém, é que o visitante não se limita a apenas receber informações sobre o navio e as expedições. Subindo as escadas, você pode ENTRAR no navio e vê-lo por dentro, totalmente restaurado aos seus moldes originais. O Fram abre diariamente em horários que variam de acordo com os meses do ano. De junho a agosto, as visitas são possíveis das 09:00 às 18:00. Maiores informações: www.fram.museum.no 04. Complexo Akershus O complexo Akershus está certamente entre as atrações mais populares de Oslo. O espaço, localizado bem no centro de Oslo e bem próximo à Prefeitura, é bastante visitado pela sua agradável atmosfera verde e compõe-se de Castelo, Museu da Resistência, Museu das Forças Armadas, Centro de Informações Turísticas, Sala de Concertos e Café. Existem três entradas para a fortaleza, que você pode identificar facilmente em seu mapa turístico: pela Kongengate, pela Kirkegata e pelo caminho que segue em frente a partir do Pier 1. Se você, seguindo o roteiro, tiver acabado de voltar de Bygdøy, siga em direção ao Pier 1 que você visualizará esse caminho facilmente. É bem provável que você dê de cara com algum imenso navio de cruzeiros ancorado no porto. Uma boa forma de começar a sua visita em Akershus é procurar o Centro de Visitantes dentro do complexo e identificar o local de onde saem as visitas guiadas gratuitas (em inglês, a pé, de 15 de junho a 29 de agosto, às 11:00, 12:00, 14:00, 15:00 e 16:00). Tive a oportunidade de fazer a visita sozinho com a guia Marie e ela foi uma simpatia, explicando muito sobre a história da Fortaleza, do Castelo e outras construções em Akershus. Dentre outras coisas, a visita guiada mostra como seu deu o processo histórico de construção e reformas do complexo, o que pode ser percebido em três estilos e cores diferentes das pedras utilizadas ao longo dos séculos. Se você não dispuser de muito tempo para visitar a área, dê preferência ao Castelo. É verdadeiramente uma viagem por 700 anos de história da Noruega. A visita ao pátio e à lojinha do castelo é gratuita. Para visitar o castelo por dentro, aí você deverá utilizar o Oslo Pass e, acredite: não se arrependerá. Havendo tempo e disposição, prossiga sua visita pelo Norges Hjemmefront Museum (Museu da Resistência Norueguesa). Nele, conta-se, com fotos, objetos e painéis, um pouco da história dos 5 anos desde a invasão até a expulsão dos alemães nazistas no país. Havendo tempo suficiente, recomendo, ainda, uma visita ao Forvarsmuseet(Museu das Forças Armadas), que conta a história das formações bélicas e instrumentos de guerra utilizados desde a pré-história norueguesa aos dias atuais 05. Den Norske Opera og Ballet (A Ópera e Balé da Noruega) A Ópera de Oslo é um maravilhoso exemplo de arquitetura moderna. O prédio é lindo. A construção reflete a idéia de algo monumental que surge da água para se transformar em símbolo do brilhantismo humano na música e no teatro. O prédio, por si só, pode ser percorrido interna e externamente. Mas o que eu achei muito legal foi ter feito a visita guiada (100 NOK, às 14:00 em inglês; outras visitas às 15:00 quando há grande demanda), onde pude ver de perto as três salas que compõem o local: o teatro principal (1369 lugares), o "Scene 2" (400 cadeiras) e o teatro de ensaios (200 lugares), além de palcos, camarins, salas de treino, e oficinas. A visita dura perto de uma hora e depois você nem percebe que tanto tempo se passou. ATENÇÃO: Se você não fala inglês ou realmente não se interessar por visitas guiadas, a minha sugestão é que deixe a Ópera para visitar por último. É que os pontos 06 e 07 (abaixo) ficam no caminho até a Ópera. Eu apenas inverti a ordem das coisas para que o visitante consiga chegar a tempo da visita guiada das 14:00. 06. Nasjonalmuseet - Arkitektur (Museu Nacional - Arquitetura) Apesar de pequeno, o Museu de Arquitetura de Oslo (visitação gratuita) é boa sugestão. Se for uma segunda-feira, porém, passe direto, pois o museu é fechado nessa data. No verão, fica aberto às terças, quartas e sextas, das 11 às 17.00; quintas, das 11 às 19;e sáb e dom, das 12 às 17:00. Maiores informações: http://www.nationalmuseum.no/ 07. Museet for Samtidskunst (Museu de Arte Contemporânea) Nossa última atração do dia fica por conta do Museu de Arte Contemporânea, para quem curte as manifestações artísticas do gênero. A visitação é gratuitae segue os mesmo horários e dias do Museu de Arquitetura. Após rodar o dia inteiro pela cidade, volte pro hotel e descanse. O segundo dia de visitas é ainda maior! Destino: Oslo - roteiro de 02 dias - Dia 02 01. Vikingskipshuset (Museu de Barcos Vikings) O Vikingskipshuset (pronuncia-se algo como vi-rrin-ship-hüsset) é o primeiro ponto do nosso passeio. O motivo? Simples. É a atração do dia que abre cerca uma hora antes de todas as outras. Para estar lá, por volta das 08:30h, você deverá pegar o ônibus 30 (em frente à estação de trem, na Prinsens Gate, na Stortingsgata, perto do Teatro Nacional ou ao lado do parque do Palácio Real) e descer na parada Vikingskipene pouco antes das 09:00, que é quando abre o museu. O caminho, em si, é uma atração à parte, dadas as belas imagens das ruas de Oslo. O museu de navios é pequeno. Pode ser percorrido em bem menos de uma hora, o que, porém, não retira em nada a grandiosidade do que lá está em exibição. No Museus de Navios, o visitante aprende o curioso fato de que as embarcações, à exceção do Oseberg (utilizado para navegação por um curto período), na verdade, eram utilizadas para cerimônias fúnebres, como sendo o "caixão" de pessoas importantes da época. Além dos navios, é possível ver toda uma série de objetos e obras de arte pertencentes ao acervo fúnebre. Mais detalhes sobre o museu, clique aqui. 02. Norsk Folkemuseum (Museu do Folclore Norueguês) Gosto é algo pessoal. Mas se eu puder escolher a atração turística mais interessante de Oslo, o meu voto provavelmente iria para o Museu de Folclore. O local, aberto em 1894, além de ser imenso, apresenta ao visitante séculos de história de vida do país, através de suas casas e seus costumes. São 155 prédios (casas restauradas, celeiros, oficinas), móveis, utensílios de época, além de uma escola, uma fazenda completa (com animais e tudo) e uma igreja toda de madeira, original, em funcionamento até hoje. O ideal é que você já esteja lá desde a hora em que abre (10h, de meados de maio a meados de setembro; 11h, no resto do ano), de modo a que possa dedicar, pelo menos, umas 3 horas pra percorrer toda sua extensão. O carro-chefe do museu é a Igreja de Madeira. Construída em torno de 1200 d.C., foi transportada para o museu por ordem do Rei Oscar II para lá receber melhores cuidados Além de extremamente bela por fora, o interior da igreja também revela detalhes impressionantes. O mais legal é que você realmente não acredita que ela é tão antiga, de tão preservada que está. Aos domingos, há cultos às 13:30h. De algumas casas, o visitante só vê o exterior. Em outras, é possível observar o interior devidamente mobiliado, conforme se vivia nas vilas rurais norueguesas. Mas o que há de mais legal nessa exposição é que, em algumas casas, há atividades no interior. Nelas, funcionários do museu, vestidos a caráter, representam diversos papéis do exercício de funções típicas do estilo de vida no interior da Noruega: Além do pão, há atividades em outras casas: Thorstein, funcionário do museu, ensina como se fazia café nos tempos de antigamente, em que não havia filtro de papel. Ao final, ele oferece um copinho do produto. O problema é que, na hora, o açúcar estava em falta. Ficou amargo (além de muito fraco pros nossos padrões brasileiros e portugueses)... Johanna explica aos visitantes como as mulheres norueguesas também se transformavam, nos longos meses de inverno, em verdadeiras tecelãs. Saindo da área rural, o Museu ainda dedica uma boa área à Noruega urbana, com réplicas de prédios e casas, devidamente mobiliados, de várias décadas do Séc. XIX. Passear pelo Norsk Folkemuseum é uma festa para todas as idades. É "a" programação imperdível de Oslo. Mais informações aqui. 03. Det Kongelige Slottet (O Palácio Real) O Palácio Real, de 173 cômodos, é o local de residência da realeza da Noruega. Foi construído entre 1824 e 1848 na parte mais alta do Parque do Castelo (Slottsparken). No verão, há visitas guiadas de aproximadamente uma hora de duração, em inglês, de segunda a quinta e sábado (às 12, 14 e 14:20), às sextas e domingos (às 14 e 14:20). Os bilhetes podem ser comprados em qualquer agência dos correios (há uma agência na estação central de trem e outra perto da Catedral de Oslo), na Narvesen, nas 7Eleven, pelo site billettservice.no ou pelo fone 47 81 53 31 33. Ocasionalmente, os ingressos que sobram são vendidos na porta de entrada da visitação, mas isso não costuma acontecer com frequência. Diariamente, às 13:30, ocorre a cerimônia da troca da guarda real. Se tiver que escolher entre ela e a visita das 14:00, fique com o Palácio. Nesse caso, como prêmio de consolação, fica aqui um videozinho do evento: Para mais informações sobre as duas programações, clique nos seguintes links: Família Real e visita guiada. 04. Nasjonalgalleriet (Galeria Nacional) Perto do Palácio Real (cerca de 500 metros), fica a Galeria Nacional. A galeria contém o maior acervo de arte norueguesa e escandinava do país. A exposição permanente é composta de pinturas e esculturas dos Séculos XIX e XX, sendo o quadro "O Grito", de Edvard Munch, a obra mais popular. Pouco menos de uma hora é tempo suficiente para percorrer a maior parte do museu. De lá, dirija-se de volta à rua de pedestres Karl Johans Gate em direção ao Teatro Nacional. Procure a estação de metrô e embarque em qualquer uma das linhas que vão para o LESTE. 05. Munch-Museet (Museu Munch) Ao descer na estação de metrô Tøyen, procure as placas indicativas ou peça que mostrem a você pra que lado fica o museu Munch. Uma caminhada de dez minutos fará com que você chegue lá. Estando lá, relaxe. É a última programação do dia que tem horário de encerramento cedo (de junho a agosto, diariamente, das 10 às 18; no resto do ano, 10 às 16 - terça a sexta - e 11 às 17 - sábado e domingo). Se você compreende inglês, recomendo que, antes de ver a exposição, vá assistir aos documentários sobre o artista exibidos na sala de projeção. São uma mão na roda pra que se compreenda melhor a história de vida do artista e sua relação com os temas retratados em tela. O museu, como o próprio nome indica, cuida da obra do pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944). Nele estão expostos praticamente toda a vasta obra do artista (mais de 1000 quadros e 4500 gravuras), com destaque para a segunda cópia da obra "O Grito" (a primeira está na Galeria Nacional). Terminada a visita, nosso próximo ponto é o Parque Vigeland. Para chegar lá, pode-se fazer o percurso de volta até o metrô, mas o melhor, mesmo, é pegar o ônibus 20 (rota Galgeberg - Skøyen). Serão aproximadamente 20 minutos conhecendo os subúrbios de Oslo até a parada em frente ao Parque. Para mais informações sobre o Museu Munch, clique aqui. 06. Vigelandsparken (Parque Vigeland) O parque Vigeland deve seu nome por abrigar a obra do escultor norueguês Gustav Vigeland (1869-1943). São mais de 200 esculturas em bronze, granito e ferro fundido, algumas com um apelo bem forte aos olhos. O Parque Vigeland atrai mais de um milhão de visitantes ao ano. Na minha opinião, ele o Museu de Folclore competem pelo título da programação mais legal de Oslo. A obra que mais impacta o visitante é o "Monolito", um mosaico de seres humanos no velho formato fálico, bastante comum aos povos do mundo inteiro. O Parque é bastante grande. E se ainda tiver disposição (e o tempo permitir, claro), lá também estão localizados o Museu Vigeland (www.vigeland.museum.no) e o Museu da Cidade (Oslo Museu - Bymuseet). Terminado o longo passeio, volte para o portão de entrada e pegue o Bonde 12 para Akker Brygge. 07. Akker Brygge Akker Brygge é o nome da região de prédios modernos ao lado do porto. É uma espécie de Puerto Madero de Oslo. Nos dias de verão, quando o sol vai até altas horas, é o ponto de encontro mais agitado da cidade. Além de shoppings, o local é repleto de bares e restaurantes. Programa perfeito para um fim de dia tão cheio como o nosso, não? 5 Citar
Membros D FABIANO Postado Maio 11, 2020 Membros Postado Maio 11, 2020 @Fernando Paiotti Curiosidades, falo espanhol como 2 língua perfeitamente. Teria dificuldade em me comunicar nesses países? Qual o preço de uma refeição nestes lugares? Há comida no supermercado como vivo falando aqui,no pingo doce,em Portugal? Citar
Colaboradores Rafael_Salvador Postado Maio 15, 2020 Colaboradores Postado Maio 15, 2020 @Fernando Paiotti Complementando, percebeu comportamento racista nessa região? Citar
Colaboradores Rafael_Salvador Postado Maio 15, 2020 Colaboradores Postado Maio 15, 2020 @D FABIANO Planejando ir nessa bandas... Quase certeza que o Ingles vai de boa. O aperto é mais no Leste alguns lugares da Central. Como pesquiso preços de comida? Pesquiso restaurantes nas cidades em diferentes faixas de preço... Vou site do estabelecimento e olho o menu... Ou uso o https://www.thefork.com.br/search/?cityId=668649 , Ja tiro uma média... Não espera nada menos que Amsterdam e cia.. Citar
Membros FCRO Postado Maio 15, 2020 Membros Postado Maio 15, 2020 estive em oslo e estocolmo na minha última viagem agora em fevereiro foram as capitais (consequentemente os países) mais caros que já fui disparado!!! para você ter uma ideia um combo de bigmac no mc com refri e fritas custava o equivalente a uns 55-60 reais todos falam inglês perfeitamente e não achei eles nada racista. no norte da noruega achei que eles não gostam de turista de forma geral, independente da nacionalidade nos supermercados têm refeições sim, até nos menores, mas como já dito anteriormente, os preços são muito absurdo comprar coisas nos supermercados para fazer refeições, como comprar pão, frios, chocolate, etc e os preços saiam beeeem altos comendo em restaurantes mesmo, por exemplo, o famoso fish and chips você acha em todos os lugares por lá, porém não por menos do equivalente a 80-90 reais um chocolate quente próximo ao museu do nobel em estocolmo saiu por quase 40 reais cada um Citar
Membros D FABIANO Postado Maio 15, 2020 Membros Postado Maio 15, 2020 @Rafael_Salvador Verdade o que foi falado acima do inglês, que é uma grande dificuldade para mim,pois falo espanhol que é língua de comunista. Tenh grandes amigas finlandesas,elas me chamam para ir lá, mas não fui até hoje graças a língua,todas falam inglês perfeito, pois apreende na escola e eu tenho dificuldade no ritmo falado por elas. Depende tipo de racismo que fala.No ES por exemplo, há um racismo de negro terrível, quem não é,como eu,costuma ser discriminado. Para se ter uma ideia, quando jovem, meu apelido era queijinho de minhas ou branquelo seboso. No PR é ao contrário, eles não gostam de negão. Citar
Membros poiuy Postado Maio 16, 2020 Membros Postado Maio 16, 2020 Em 15/05/2020 em 03:26, Rafael_Salvador disse: Complementando, percebeu comportamento racista nessa região? Os países nórdicos no geral são mais tolerantes quanto a estrangeiros e menos racistas, ou ao menos disfarçam melhor a ponto de você não perceber tão facilmente. No geral, na Europa o racismo e xenofobia são mais fortes nos países do Leste Europeu, nos membros do antigo bloco comunista, aqui mesmo na Alemanha onde eu resido, quanto mais para o leste e para o interior você for, mais forte o racismo e a xenofobia. Muitos países do leste europeu passaram de um extremo para o outro em 30 anos, passaram de um sistema de extrema esquerda, para um de estrema direta, e extremismo sempre é receita perfeita para o desastre! Em muitos destes países tem surgido movimentos nacionalistas e xenófobos e que vem sendo apoiados informalmente por atitudes e declarações dos governantes de plantão, tanto os nacionalistas extremos de esquerda como os de direta. E para este povo, não importa se você é preto, branco, amarelo, eles simplesmente não gostam de estrangeiros, não importa a cor deles. Alguns historiadores dizem que a origem deste comportamente está nos expurgos, assassinatos e deportações em massa de de estrangeiros promovidos pelo regime soviético no inicio do século passado, e depois repetido pelos nazistas durante a 2ª Guerra mundial, e repetido novamente pelos regimes comunistas pós guerra. Mas nas capitais e grande cidades turísticas, o pessoal disfarça melhor, e geralmente você não percebe muita coisa, isto é mais forte no interior e cidades menos turísticas. Citar
Colaboradores Rafael_Salvador Postado Maio 30, 2020 Colaboradores Postado Maio 30, 2020 Em 16/05/2020 em 13:48, poiuy disse: não importa se você é preto, branco, amarelo, eles simplesmente não gostam de estrangeiros, não importa a cor deles. Pude sentir isso claramente em Berlin, imagina em cidades menores. Não sou muito de ficar restrito a locais turísticos, gosto de explorar lugares frequentados por locais. Mais ao Leste que fui foi Hungria, realmente não senti nada anormal. Sobre os Nórdicos, cheguei a ler algumas coisinhas sobre a Finlândia. Helsinque seria ponte para chegar em St. Petersburg, mas acabei adiando a Russia. De toda sorte Dinamarca e Suécia estão no plano. Valeu!! Citar
Colaboradores Rafael_Salvador Postado Maio 30, 2020 Colaboradores Postado Maio 30, 2020 Em 15/05/2020 em 08:32, FCRO disse: 55-60 reais Comparativos em Reais não são indicados. Sempre brinco a turma de primeira viagem assim: Quanto é uma coca-cola em lata aqui no Brasil? 4 "conto" na média! Na Europa é 4 "conto" também. So que nosso "conto" é Real e o deles é Euro. Em Lisboa você vai achar por 3 euros ... em Amsterdam pode rolar de 6 euros... Mas enfim, não da para analisar custos convertendo para Reais. Budapeste é mais barato que Paris porque uma cerveja lá custa 2 euros e em Paris custa 6.50 euros. Não é correto dizer que Paris é caro porque uma cerveja custa R$ 38,00... percebe? Senão voce estaria admitindo que uma cerveja de R$ 11,85 (2 euros em Budapeste) é barato...coisa que não é. E olha que vivo em uma cidade turística. As vezes saio aqui para um restaurante ou casa noturna e gasto a quase a mesma coisa que gastaria em alguns lugares da Europa (inacreditável!) Citar
Membros FCRO Postado Maio 31, 2020 Membros Postado Maio 31, 2020 @Rafael_Salvador Li e reli seu post mas confesso que não entendi Citar
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