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Primeira Eurotrip da vida (Itália, Áustria, Hungria, Rep. Tcheca, Alemanha, Espanha e Inglaterra)


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Dia 15/11- BUDAPESTE

Nosso último dia inteiro em Budapeste, acordamos no mesmo horário de sempre, por volta das 8h00, tomamos café e partimos conhecer alguns pontos de interesse que não havíamos conhecido ainda. Esse dia foi bastante proveitoso, primeiramente pegamos o bondinho em direção ao Parlamento, tivemos que pegar 2, um que atravessa a Margaret Bridge (Ponte mais próxima de onde estávamos hospedados) e depois outro em direção ao Parlamento que fica do outro lado do Rio Danúbio, em Peste. Para esse passeio eu pensei muito se faria a visita guiada para conhecer o lugar por dentro, porém, o ideal é fazer a reserva antecipadamente, assim você escolhe a data, o horário e a língua que pretende fazer a visita, como eu não fiz nada disso havia uma pequena chance de conseguir ingressos lá na hora, mas por conta do preço e como era nosso último dia em Budapeste e eu não queria gastar muito, acabei não fazendo, além do que apesar do prédio ser enorme o acesso só é permitido a menos de 1 dezena de aposentos oficiais (achei isso bem desanimador pelo preço que cobram). De qualquer forma a ida para admirá-lo por fora já vale o passeio, além de que tem 2 entradas subterrâneas com informações e artefatos da primeira construção do prédio, (que começo a se deteriorar poucos anos após ser inaugurado por conta da qualidade do material usado), é muito interessante e a entrada é free 👍. Tiramos algumas fotos por lá e depois seguimos em direção ao Monumento em Homenagem aos Judeus Mortos em Budapeste (Shoes on the Danube Bank), que fica ás Margens do Rio Danúbio do lado de Peste (fica aprox. há 1km sentido norte de distância do Parlamento). É um monumento com um significado bastante triste, pois os Judeus era colocados enfileirados ás margens do Rio, acorrentados e obrigados a se jogarem em suas geladas águas, deixando para trás seus calçados, já que isso, na época, era tido como artigo de luxo. O artista que criou essa obra recriou os calçados deixados por essas pessoas O que observei por ali foi uma tremenda falta de respeito por parte de algumas pessoas que, talvez por não saberem o verdadeiro significado daquele monumento, tiravam selfies dando risadas, fazendo pose ao lado dos calçados, enfim, posso estar sendo chato, mas eu entendo que ali era um local para reflexão e não diversão. Seguimos adiante e decidimos encerrar nosso último dia em Budapeste fazendo um passeio de barco pelo Rio Danúbio, pagamos €17,30 por um passeio de 1h45m que dava direito a 2 bebidas (champagne, suco, café ou refrigerante), como o passeio era só ás 16h00 e não eram nem 13h00 fomo para a nossa próxima atração, a Citadella, atravessamos a Chain Bridge de volta a parte Buda e pegamos um Bondinho que nos deixou bem próximo da entrada para a subida até o local. Existem 2 forma de se chegar até lá: a pé, forma utilizada por nós, e de carro. A subida é boa, é o ponto mais alto da cidade, mas é perfeitamente possível fazê-la. Assim, lá em cima não tem muito o que fazer, existe um forte que servia para se vigiar a cidade no séc. XIX mas, não sei por qual razão, ele está fechado, há barraquinhas de comidas, bebidas e souvenirs. Antes de explorar a região fomos ao banheiro (€1,00), ao sairmos vimos uma barraquinha de cervejas artesanais, uma de cereja nos chamou a atenção e decidimos prová-la, (€ 3,00) , apesar de não gostar de cerveja achei essa realmente muito gostosa, talvez por conta do sabor doce da cereja, sei lá. O ponto forte do local é a vista que se tem da cidade, principalmente do lado de Peste, só a vista já vale a visita. Não ficamos muito por lá pois havia outros locais que queríamos ir e o tempo era curto pois ás 16h00 tinha o passeio de barco. Descemos a pé e pegamos um ônibus (na verdade 2) para chegarmos até a famosa praça dos heróis. Descemos em um ponto em frente a estação central de Budapeste (Budapest Keleti), estação pela qual chegamos vindo de Viena e de lá pegamos outro que nos levou até nosso local. A Praça dos Heróis é um local com vários monumentos em homenagem aos principais personagens húngaros a da história que ajudaram a construir Budapeste ao longo dos mais de 1.000 anos da cidade, é um local bastante imponente e aberto, por ali, atravessando uma ponte, fica o Parque da Cidade (Városliget) onde se encontram diversos pontos de interesse como o próprio parque, o Castelo de Vajdahunyad, ouvi dizer que esse Castelo é uma réplica do Castelo do Drácula que fica na Transilvânia, na Romênia, como não conheço esse último então não sei dizer se é ou não, e tem também uma das mais populares termas de banho público de Budapeste, as Termas de Széchenyl, confesso que queria muito visitar uma dessas termas, mas ficou para uma próxima visita que certamente farei a essa cidade maravilhosa. Ficamos andando ali pela região, tirando foto, subimos em uma das Torres do Castelo ao custo de €1,00, não há nada de mais, apenas uma vista parcial da parte alta do Castelo e da região onde ele fica, mas pelo valor, compensou. Descemos e continuamos andando por ali por mais alguns minutos até que decidimos voltar pra não nos atrasarmos para o passeio que estava reservado. Chegamos com 30min. de antecedência, eramos o primeiro da fila da entrada para o pier de onde partiria a embarcação. Com um pequeno atraso de 5min. ela encostou do lado de outra embarcação que estava parada em frente ao pier de onde estávamos. Esperamos o pessoal do horário anterior ao nosso sair totalmente para entrarmos. Nos acomodamos em uma mesa do lado direito da embarcação e ficamos lá curtindo a vista e bebendo as bebidas que estavam inclusas no passeio, primeiro fomos de champagne e por último um cafezinho. Depois saímos para a parte externa da embarcação e ficamos tirando foto e apreciando o visual noturno deslumbrante de Budapeste. Foi uma ótima forma de encerrar o dia nessa cidade. Terminado o passeio estávamos famintos, percebam que até agora não havíamos comido nada depois do café da manhã, como eu e meu companheiro amamos comida oriental decidimos ir a um que ficava próximo a Basílica de Santo Estevão. Aproveitamos que pegamos uns cupons de desconto que eram oferecidos no local onde estávamos hospedados e resolvemos fechar a noite dando uma pequena ostentada gastronômica 😆. Como passaríamos em frente a Basílica de Santo Estevão e ainda não havíamos visitado ela, aproveitamos que estava aberta para conhecê-la internamente, de estilo Neoclássico é, assim como o Parlamento Húngaro, uma das construções mais altas da cidade. É uma bela igreja, cheia de detalhes como manda o estilo das igrejas católicas romanas. De lá finalmente fomos forrar o buchinho e encerrar nosso último dia por essa cidade que entrou par ao meu Hall de cidades visitadas favoritas. O nome do restaurante que fomos se chama Wasabi Extra e lá servem diversos pratos da culinárias asiática (Japonesa, Chinesa, Tailandesa, Coreana e Vietnamita), a conta não ficou barata, optamos pelo sistema de rodízio, (daqueles que as comidas vem em pequenas porções via esteira) e uma jarra de 1,5l de suco, deu €33,15 por pessoa, mas valeu muito a pena pois como não havíamos gastado praticamente nada com comida o dia todo acabou que ficou quase elas por elas se formos ver. De lá seguimos para nossa hospedagem, satisfeitos e bastante cansados pelo dia cheio e proveitoso que tivemos.

 

Gastos no dia:

Café da manhã: €11,00

Passeio pelo Rio Danúbio: €17,30

Banheiro: €1,00

Cerveja: €3,00

Visita a Torre do Castelo: €1,00

Jantar: €33,15

Total: €66,45

 

Obs: Desculpem a quantidade de fotos mas é que esse dia foram muitos lugares então o volume de fotos também foi grande, tentei deixar só as melhores mesmo.

 

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Dia 17 - PRAGA

Acordamos cedo e saímos para procurar um local para tomarmos café da manhã, já que, dessa vez, o local onde estávamos hospedados não oferecia essa opção, nem pra pagarmos a parte. Saímos um pouco fora do centro velho e nos deparamos com uma feirinha de rua onde encontrava-se desde livros, souvenirs de todo tipo, frutas típicas além de uma barraquinha onde vendia uns sanduíches com uma cara ótima, como eles também vendiam café decidimos tomar ali mesmo. Gastei por volta de €7,50 com o que escolhi pra comer, (café mais um sanduíche), um baita de um sanduíche, aliás. De lá decidimos que iríamos até o Castelo de Praga que ficava do outro lado do Rio Danúbio, (sim, vc também irá encontrá-lo em Praga). Ele fica em um ponto alto da cidade, mais precisamente na Colina Hradcany, decidimos ir a pé e ir apreciando a paisagem. Nesse dia era feriado nacional por lá, (Dia da Luta pela Liberdade e Pela Democracia), essa data faz referência ao início da Revolução de Veludo que levou ao fim do Comunismo no país em 1989. A cidade estava em festa , locais por toda parte portando bandeirinhas do país, diversas atividades e apresentações oficiais do exército, estava um clima festivo bem legal. Passamos por diversos locais lindo até chegarmos lá em cima, cada parada era um click rsrsrsrs, chegando la na frente do Castelo estava tendo uma apresentação oficial do exército, paramos pra ver e ficamos lá até que uma hora encheu o saco e decidimos entrar no Castelo, quer dizer, no pátio, lá se pode visitar alguns locais do complexo, igrejas, museus, do Castelo mesmo acho que são algumas salas apenas, tem um jardim lá que dizem ser lindo mas que só fica aberto entre o verão e a primavera, como era outono então, obviamente, esta fechado o acesso. O acesso ao pátio do complexo é gratuito mas para visitar as atrações internamente existem 3 opções de ingressos, A, B ou C, sendo que a que mais me interessou foi a B: 250,00CZK, ou aproximadamente €10,00. Acabei não comprando no dia porque a minha intenção era voltar lá no nosso último dia em Praga, já que o nosso ônibus para Berlim partia só ás 15h00. Obviamente me arrependi porque não rolou de voltarmos lá novamente no último dia 😪. Ficamos andando por lá por um tempo, tirando foto e curtindo o clima que pairava no local por conta das comemorações. De lá descemos a pé, no caminho paramos para comprar um vinho quente, €3,00, pois estava bem frio no dia, e fomos até a estação central de Praga, (Hlavní Nádraží), para comprarmos as passagens de trem para o nosso passeio no dia seguinte, Kutna-Hora. Cada uma saiu por €7,50, de lá seguimos para um supermercado que havia ali mesmo na estação para comprarmos água, já que lá no centro velho da cidade era bem mais caro, aqui eu quero fazer um adendo: particularmente eu achei a cidade de Praga muito mais cara do que eu esperava, sim ela é uma cidade relativamente mais barata se você comparar com cidades como Londres, Paris, Viena, Berlim, etc., porém, não achei não, principalmente na parte mais turística onde tudo é muito hiperinflacionado. Se eu voltasse a Praga me hospedaria em algum local próximo ao metrô, mas mais distante do centro velho por conta dos altos preços da região. Retomando, de lá voltamos para a região central de Praga e como bateu vontade de comer frango, novamente acabamos indo comer no KFC, €7,00, pra cada. Aproveitamos que bateu um soninho e que também estávamos cansados por estarmos andando desde cedo sem parar, e fomos tirar um cochilo. Lá pelas 18h00 acordamos, tomamos um banho e saímos novamente, acabamos indo parar numa das principais praças da cidade, a Praça Venceslau, que aliás estava tomada por locais comemorando o feriado, havia shows com artistas locais e acho que rolou até um discurso oficial do presidente deles. Ficamos lá curtindo as músicas, mesmo sem entendermos nada 😆, vendo umas projeções legais que eram feitas nas paredes do Museu Nacional e curtindo a vibe. Depois de um tempo retornamos para a região onde estávamos hospedado e procuramos um local para comermos algo antes de voltarmos para o hotel, acabamos parando em uma barraquinha de hot dog típico, €4,70, e depois, novamente, comemos um trdelník, com sorvete de amoras negras, €7,60. Satisfeitos seguimos para o hotel pra descansarmos pois, no dia seguinte, levantaríamos cedo para podermos aproveitar o dia em Kutna-Hora.

 

Gastos no dia:

Café da manhã: €7,50

Vinho Quente: €3,50

Passagem Kutna Hora: €7,50

Água: €1,80

Refeição: €7,00

Refeição: €4,70

Trdelník: €7,60

Total: €39,60

 

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Dia 18/12 - KUTNÁ-HORA

Nesse dia decidimos fazer um bate volta até a cidade de Kutná-Hora para visitar o templo de Sedlec (igreja de ossos). Acordamos cedo e fomos até um Shooping Center onde havia uma estação de metrô que ia até a estação central de Praga de onde partia o trem, porém, antes, passamos no Mc Donalds pra tomarmos um café da manhã. Fiquei surpreso com as opções que o Mc de lá oferece para refeições matinais, por €7,00 peguei um combo que vinha capuccino médio,um sanduíche de presunto e queijo, ovos mexidos com bacon e um empanado, (acho que era de batatas), achei bem gostosinho e que valeu super a pena pois é uma bela refeição. De café tomado, agora sim, o dia começava, pegamos o metrô até a estação central de Praga. Como já havíamos comprado as passagens no dia anterior então era só aguardar o horário do próximo trem (eles saem de hora em hora e vc pode pegar o horário que quiser durante o dia o qual a passagem é  válida), como já havíamos perdido o trem das 8h00, aguardamos os das 9h00. São pouco mais de 1h até  Kutna-Hora (cerca de 80km), e pra aproveitar o passeio até lá é preciso entender que a cidade possui 3 estações de trem sendo elas: Kutná Hora hlavní nádražíi, na passagem ela está abreviada da seguinte forma "Kutná Hora hl.n", é nela que descemos e fizemos uma pequena baldeação para pegar outro trem menor que nos levaria até as outras duas estações. Esse trem já fica na espera do trem que vem de Praga, então assim que você descer nela corre pra fazer a baldeação que, se não me engano, ocorre em 5min., se você perder terá que esperar o próximo trem que vier de Praga pra poder pegá-lo. Dessa estação onde fizemos a baldeação fomos até a estação seguinte: Kutná Hora-Sedlec, essa é a estação mais próxima do Ossuário de Sedlec, descemos aqui (é no meio do nada, mas é só seguir o fluxo pois, muito provavelmente, as pessoas que estiverem com você também estão indo para o mesmo lugar), caminhamos um pouco até chegarmos na bilheteria onde vendia diferentes opções de ingressos para visitar os pontos de interesse da cidade, pagamos €6,50 pela visitar ao Ossuário e por uma Igreja que havíamos passado em frente antes de chegar lá na bilheteria. De lá seguimos até o Ossuário que ficava a poucos metros da bilheteria. O local é pequeno e fica dentro de um cemitério, a história do local é muito legal, não vou escrever aqui pois ficaria longo demais o relato mas sugiro que pesquisem e se informem, aposto que ficarão curiosos, assim como ficamos, para conhecer esse lugar! Ah, o interior da igreja é toda adornada por ossos humanos, é muito bizarro ver imagens sacras em meio aquela ossada, anjos, imagens de Cristo, tudo em meio a milhares de ossos, é muito surreal! Como o lugar não é grande então ficamos ali observando cada detalhe dele, após a visita fomos para a parte externa e ficamos ali curiando as sepulturas e as datas dos sepultamentos, fora que o lugar rendeu belas fotos também. Dali seguimos para a Igreja que havíamos passado em frente assim que entramos na cidade. Não é uma atração imperdível, porém a igreja é muito bonita e grande, há belas peças, pinturas e esculturas para se admirar, como entrada estava inclusa no ticket que compramos acabamos indo. Após a visita da Igreja, decidimo ir até o centro de Kutná-Hora, para isso voltamos na estação onde descemos e aguardamos o pequeno trem que nos levaria agora até Kutná Hora Město, aqui é a última estação que fica dentro dos limites da cidade de Kutná-Hora, da estação para o centro histórico, propriamente dito da cidade, fica 1km de caminhada. A primeira coisa que fizemos ao chegarmos lá foi encontrar um banheiro e depois um local para fazermos uma refeição. Fora de Praga os preços são muito bons e o nosso dinheiro rende bem, entramos em uma pizzaria onde comemos uma enorme pizza feita na hora, quentinha, uma delícia, mais dois refrigerantes de 600ml cada ao custo de €10,00, nem na Itália havia comida uma pizza tão boa, não sei se era a fome, o fato dela ter sido feita na hora também ajudou bastante no paladar 😄. Satisfeitos continuamos andando pela charmosa Kutná-Hora, passando por alguns das principais atrações da cidade: a fonte gótica de pedras com mais de 500 anos, Coluna da Peste (monumento em homenagem aos mortos na Europa pela peste negra), a Rua Barboská e a principal atração da cidade a deslumbrante Catedral de Santa Bárbara, acabamos não visitando ela por dentro, pois achamos o ingresso caro demais, (mais caro que a entrada para Sedlec e a igreja que visitamos anteriormente), nos contentamos em apreciar sua beleza externa mesmo e andar pela rua Barboská, (lembra bastante a Ponte Carlos toda decorada com monumentos em seus muros). A vista da cidade desse ponto deve ser linda de dia, como nessa época do ano escurece cedo, (16h00 o sol já se pôs), então nem deu para apreciar muito o local da maneira que gostaria, mas valeu de qualquer forma, aliás, eu sugiro que se incluírem esse passeio no roteiro de vocês fiquem uma noite por aqui, eu deveria ter feito isso, seria suficiente para fazer o que queria com mais calma e a cidade é muito, muito tranquila, bem diferente de Praga, além de que é bem mais barata. Agora era hora de voltarmos, mas, antes, para nos despedirmos da cidade e do agradável passeio que havíamos feito, tomamos um café em uma cafeteria na Praça Palackého, a principal da cidade, pedi um cappuccino (pra variar) e um Tiramisu, (não tão bom quanto o que comemos em Roma), mas ok, e meu companheiro também pegou um cappuccino e uma torta apfelstrudel  de maça com sorvete de creme, ficou €7,25 pra cada, um pouco mais caro que a refeição que fizemos antes mas deve ser por conta do local, mas nada absurdo também. De lá seguimos para a nossa jornada de volta a Praga, pegamos o trem onde descemos e seguimos até a primeira estação onde descemos para fazer a baldeação. De lá pegamos o trem que nos levaria até Praga. Já passava das 21h00 quando chegamos na cidade, passamos no mercado para compramos umas besteiras, caso desse fome mais tarde, depois pegamos o metro e descemos na estação mais próxima do nosso hotel. Exaustos tomamos um bom banho e antes de dormirmos comemos as besteiras que havíamos comprado no mercado. O dia seguinte seria o nosso último em Praga e de lá partiríamos de ônibus até Berlim, nosso próximo destino.

Gastos no dia:

Café da manhã: €7,00

Ticket Ossuário de Sedlec: €6,50

Refeição: €5,00

Café+Sobremesa: €7,25

Compras: €8,30

Total: €34,05

 

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Editado por icaroricardo
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Dia 19/12 - PRAGA/BERLIM

Nosso último dia em Praga, acordamos cedo, arrumamos nossas coisas e descemos para poder fazer o check-out. Como não consumimos e nem quebramos nada no hotel, o recepcionista nos devolveu nossos €100,00 que haviam ficado como garantia, caso consumíssemos algo 😁. Como nosso ônibus para Berlim só partia ás 15h00 ainda dava pra passear um pouco pela cidade, então pedimos para deixar nossas coisas guardadas até dar o horário de partirmos para a rodoviária. Nesse dia estava uma chuvinha bem chato que atrapalhou um pouco o nosso passeio. Fomos até o Mc Donalds do shopping do dia anterior para, novamente, tomarmos café lá, €7,00, mas antes de entrarmos tiramos fotos no famoso monumento em homenagem a Franz Kafka, escritor de língua alemã mais famoso da Rep. Tcheca no mundo. Tomamos café e de lá pegamos um bonde em direção a famosa atração arquitetônica conhecida como "Casa dançante", um prédio localizado no Centro de Praga com uma arquitetura peculiar. De lá seguimos caminhando, atravessando o Rio Danúbio em direção ao outro lado da cidade. Nesse dia, como o nosso tempo era bastante limitado, não havia um roteiro pré-estabelecido a ser seguido, então a gente via as atrações que estavam mais próximas e que ainda não havíamos visitado e íamos. Nosso dia em praga terminou com um passeio pela Charles Bridge, atração que já havíamos visitado em nosso primeiro dia por lá, de lá fomos a pé até nosso hotel pegar nossas coisas para irmos até a rodoviária de onde partiriam nosso ônibus para Berlim. Pegamos o metrô na mesma estação que descemos quando chegamos em Praga, (Staromestska), e seguimos até a estação Florenc, onde ficava o terminal rodoviário. Chegando lá comemos um lanche no Burguer King, €8,10, e ficamos aguardando o horário de embarcar. Com os passaportes em mãos embarcamos no ônibus e nos acomodamos em nossos assentos, de Praga até Berlim são 4h de viagem, achei a viagem bastante tranquila, as estradas, tanto da Rep. Tcheca quanto da Alemanha são muito bem conservadas, proporcionando uma viagem bastante confortável. Chegando em Dresden nosso ônibus parou para os trâmites imigratórios, nesse momento a polícia alemã subiu no ônibus e pegou alguns passaportes, entre eles o meu e do meu companheiro, o meu ele olhou e devolveu rápido, porém, o do meu companheiro eles levaram para fora do ônibus para checarem, ficaram alguns bons minutos lá fora, depois quando voltaram ficaram meio que conversnado entre eles sobre algo referente ao passaporte dele, (nesse momento fiquei preocupado pq pouco antes do nosso embarque, ainda em São Paulo, para Roma, meu companheiro tentou imprimir nossas passagens naquelas máquinas de auto-atendimento mas não conseguiu imprimir o dele pois dizia que era inválido), mas daí ele acabou devolvendo pra ele sem fazer mais perguntas. Tudo certo partimos para Berlim. Chegamos no horário previsto, ás 20h00, nosso ônibus faria duas paradas em Berlim, segundo nossa passagem, deveríamos descer na segunda, mas teria sido melhor descer na primeira, já explico o motivo. O local onde o ônibus nos deixou era um completo nada, a infra estrutura era muito pífia e não havia metrô próximo, andamos igual barata tonta atrás de alguma estação para seguirmos até onde ficaríamos hospedados. Já na primeira parada que o ônibus fez em Berlim era totalmente diferente, local com mais movimentação de pessoas, mais infra estrutura, aparentemente muito melhor do que onde descemos. Chegando na estação de metrô, (que nem lembro qual era pq a malha metroviária de Berlim é tão grande que eu nem vou me esforçar muito pra tentar lembrar), nos deparamos com o nosso primeiro perrengue, até então não tivemos grandes dificuldades para entender o sistema de transporte público das cidades que havíamos passado, até chegarmos em Berlim. Resumindo, lá se compra passagens por regiões divididas em A, B e C, sendo A a região que engloba toda Berlim, a B toda Berlim mais a grande Berlim, (equivalente a Guarulhos, Osasco e Diadema pra nós, por exemplo), e a C Berlim, grande Berlim e cidades próximas. Depois que entendemos isso decidimos comprar, para aquele dia apenas, 2 passagens de ida pela região A, ok, daí veio o nosso 2º perrengue, as máquinas só aceitavam notas de €50,00 pra baixo e só tínhamos notas de €100,00, como já eram quase 21h00 não havia mais nada aberto, o que nos levou a tomar uma atitude da qual não nos orgulhamos. Viena, Budapest, Praga e Berlim se utiliza transporte público validando o ticket que se compra para poder utilizá-los, ou seja, eles contam apenas com a sua boa fé para utilizar o transporte público, você pode até utilizá-lo sem pagar, mas se algum fiscal aparecer e pedir para ver o ticket validado e você não estiver portando ele é multa, sem conversa, sem choro e tem que pagar ali na hora em cash! Se não me engano, o valor da multa para esse tipo de infração em Berlim era de €60,00, me corrija quem morar ai ou que já esteve recentemente e lembra. Decidimos ir sem comprar o ticket mesmo, no dia seguinte trocariamos o dinheiro pra poder comprar mas naquele dia queríamos apenas chegar no local logo. Foram 20 estações de onde estávamos até onde descemos, todo mundo que entrava eu tinha a sensação que viria até nós e solicitaria os tickets, mas, por sorte, nada demais nos ocorreu. Quero deixar claro que eu não compactuo com esse tipo de atitude, tão pouco incentivo isso, foi uma situação de exceção mesmo, eu tinha o dinheiro e queria comprar a passagem mas além da máquina não aceitar o valor e já ser tarde da noite o local onde estávamos também não inspirava segurança. A estação onde desembarcamos ficava a pouquíssimos metros do nosso hotel, ficamos no City Hostel, em um quarto individual, chegando lá fizemos o check-in, subimos até nossos aposentos e deixamos nossas coisas pra sairmos em busca de algo para comer. Sobre o local, de todos os que ficamos, foi o que menos gostamos, a única coisa que era realmente boa era a localização, ficava muito próximo a diversos pontos de interesse de Berlim, mas o quarto em si, de um modo geral, não nos agradou muito não, muito simples, mas um simples que não dava a sensação de aconchego, sabe?! Acabamos achando um restaurante que servia, além de lanches, variados tipos de massas, o dono parecia ser de algum país do Oriente Médio, o local parecia ser um tanto popular também pois havia fotos de locais famosos pendurados na parede que frequentam ou frequentaram o local algum dia. Os preços eram ótimos e a comida excelente, tanto que foi nele que comi a massa mas gostosa de toda a viagem, na verdade comemos lá todas as noites que estivemos em Berlim, o lugar se chama Doner Kebap, mas, como disse, não servem apenas Kebab rsrsrsrs. Nesse dia peguei um Kebab que veio acompanhado de fritas e uma bebida pequena, prato muito bem servido e delicioso por €8,40, antes de irmos ainda pegamos uma água, € 2,25, como já era tarde e estávamos bem cansados por conta da viagem, retornamos ao hotel, tomamos um banho e fomos dormir.

 

Gastos no dia:

Café da manhã: €7,00

Refeição: €8,10

Refeição: €8,40

Água: €2,25

Total: €25,75

 

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3 horas atrás, icaroricardo disse:

ficamos no City Hostel

City Hostel Berlin Mitte? Se for ,fiquei nele tbm, bem mais ou menos, quartos sujos, ralo não desce água, uma cortina no chuveiro horrível...uma molecada do caramba (apesar de ter ficado em quarto individual).

Mas a localização é boa, na esquina tem um metro e caminhando um pouco chega nos portões de Branderburgo. 

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11 horas atrás, RodrigoDigão disse:

City Hostel Berlin Mitte? Se for ,fiquei nele tbm, bem mais ou menos, quartos sujos, ralo não desce água, uma cortina no chuveiro horrível...uma molecada do caramba (apesar de ter ficado em quarto individual).

Mas a localização é boa, na esquina tem um metro e caminhando um pouco chega nos portões de Branderburgo. 

Isso mesmo, tbm tive as mesmas impressões que você, só a localização mesmo se salvava. O café da manhã, por ser pago, era bem +/-!

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