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26 dias "Sozinho" - Chile - Bolivia - Peru - Ago/Set 2010


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  • Colaboradores

Postei um video no You tube com as fotos da trip.

O link esta logo abaixo:

 

 

 

 

A dúvida era:

01- Tirar umas férias para descansar, ficando aqui pelo ES mesmo.

02- Usar milhas milhagens (quase vencendo) para viajar com uns amigos para Buenos Aires por 4 dias, OU

03- Realizar um sonho antigo: Conhecer “San Pedro de Atacama” e “Macchu Picchu”.

 

Fiquei com a terceira opção, apesar de muitas incertezas e exigir uma dose maior de coragem, afinal:

 

01- Faria esta viagem sozinho, não teria com quem contar em caso de emergência, passeios, jantares, baladas, cervejas, sem a certeza de alguém para dividir este momento.

02- Meu pouco conhecimento de inglês, já enferrujado por não praticar e espanhol... menos ainda.

 

Pura bobagem!!!!!! Decorridos quase 30 dias de viagem, posso assegurar, foi a MELHOR trip de minha vida!!! Já tive oportunidades anteriores: Conheci a Florida-USA, boa parte da Europa, lugares bacanas no Brasil, mas... esta foi “A VIAGEM”.

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Para o sucesso desta trip, inicialmente, um bom planejamento, informação, elaboração de um bom roteiro.

Durante 3 meses, pesquisei no site Mochileiros e outros também, li relatos, peguei dicas e paralelo a isto, dei uma reforçada na parte física, apesar de sempre praticar atividade física, esta trip iria exigir um bom preparo físico, afinal escalar vulcão Laskar , fazer downhill Coroico , Bungee Jump Cuzco , altitude, frio extremo (Salar Uyuni), seriam alguns dos desafios pela frente.

Não priorizei postar gastos exatos e planilhas, coloco preços de hostels, passeios... Achei mais interessante relatar as experiências, sensações, emoções, aventuras no decorrer desta trip maravilhosa!!

 

Traçei um roteiro em linha no intuito de ter poucos trechos por terra e conhecer o que realmente me interessava.

Ficou assim: San Pedro Atacama (uma semana) – Salar de Uyuni (3 dias) – La Paz (5 dias) – Copacabana (2 dias) e Cuzco (8 dias), num total de 26 dias.

Saí de Vitoria-ES daí 12 agosto com conexão em Belo Horizonte x São Paulo x Santiago x Calama, chegando em San Pedro Atacama 26 horas depois, fanzendo o transfer pela Lincancabur de Calama ate San Pedro.

Nem precisa dizer o estado que cheguei ao Hostel: Estava morto de cansaço, praticamente sem dormir por toda a viagem. Muito tempo de espera nas conexões, enfim, bom avaliar se vale a pena aproveitar o maximo dos trechos de milhagem em detrimento ao cansaço de muitas conexões.

Fiquei no Hostel Sonchek – recomendo, muiito bem localizado, apesar de San Pedro ser um ovo, tem hostel que te exigem uma caminhada ate o centrinho.

O Sonchek com diária a 7000 pesos, quarto quádruplo, sem café da manha,banheiro compartilhado e staff atencioso e donos muito simpáticos, foi um achado, sempre lotado, é bom fazer reserva, não te exigem pagamento adiantado o que é um facilitador.

 

 

14/08 – SAN PEDRO ATACAMA

Apesar de dormir cansado na noite anterior, acordei cedo, afinal estava em San Pedro Atacama, lugar que me fascinava desde a adolescencia, com suas construções em adode, ruas de terra, iluminação por velas e fogueiras,doidões, sempre povoaram o meu imaginário.

Após o café da manha no Delicias Del Carmen (anexo ao Hostel Sonchek), com suas empanadas maravilhosas, fui andar pela Caracoles para pesquisar preços nas inúmeras agências e fechar os passeios para os próximos dias.

Passei pela Cumbre, Atacama Conection, Atacama Mística. Nesta, enquanto colhia informações, conheci Marcelo e Eliana, casal simpático de São Paulo, que havia chegado na noite anterior de Salta-Argentina e também buscava fechar os passeios.

“Amizade a primeira vista” – Após um tempo juntos, conversas e aventuras em dia, fechamos com a Atacama Conection – Vale da Lua – Salar Atacama + Lagunas Altiplanicas – Geisers Del Tatio e Lagunas Cejar por 42.000 pesos cada. Negociação boa, estávamos em 3 pagamento em cash, fizemos uma boa escolha.

Também fechamos o Tour astronômico 15000 pesos. Eu já havia feito reserva por e mail para o tour em espanhol, como não tinha mais vaga, eles fecharam em inglês para o mesmo dia, em horários diferentes.

Almoçamos no Delicias Del Carmen, comida farta e gostosa, preço honesto.

 

 

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As 15 h nos encontraríamos para o primeiro passeio: Vale da Morte e Vale da Lua.

 

De volta ao Hostel, conheci Ayca, turca, que estuda no Texas-USA, estava no mesmo quarto que eu e imagina: havia fechado os mesmos passeios, mesmas datas com a mesma agência, uau!!! Já não estava “sozinho” em minha trip, dali para frente, passamos muitos momentos agradaveis juntos.

Fomos juntos à Atacama Conection para iniciar o passeio, apresentei Ayca a Marcelo e Eliana. Tour bacana, guia com conhecimento em geologia, por do sol perfeito. Muitas fotos, impossível não registrar aquelas paisagens alucinantes, a mudança das tonalidades com o por do sol refletindo no Vulcão Lincancabur, sempre magestoso era incrível.

 

Às 20 h fiz o Tour Astronomico, criei uma espectativa muito grande para este passeio. Ainda no Brasil, alterei a data de minha viagem unicamente para NÃO pegar lua cheia, quando não acontece este passeio. Decepções a parte, nos dividimos entre os que gostaram muito e os que gostaram do passeio. Esperava mais, imaginava ver os anéis de Saturno (neste dia já não estava visível), Jupiter, quase no quintal de casa e quem sabe ETs (brincadeirinha), mas tá valendo, mesmo sem as parafernálias do frances Alain, era possível vislumbrar um céu lindo, muiiito estrelado, muito frio também!!!!!

Voltei pro Hostel feliz, novos amigos, paisagens maravilhosas, estava apenas começando minha trip!!!!!

 

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15/08 – SALAR ATACAMA E LAGUNAS ALTIPLANICAS

Ás 8 h começamos nosso tour pelo Salar de Atacama, muiito lindo, explicações sobre sua formação, faltaram os flamingos que ficamos sabendo depois migram em busca de comida para lugares mais quentes...

Em seguida, lagunas Altiplanicas, fomos alertados da altitude e suas implicações para quem não esta acostumado com lugares elevados.

Havia levado uma farmácia portátil para esta trip. Remedio para altitude, dor de barriga, anestésicos, dor de coluna, de estomago, picadas de insetos...dentre muitos outros, voltaram intactos, não usei nem uma inofensiva Neosaldina por 30 dias.

As Lagunas, têm uma coloração indescritível, as fotos são inevitáveis, só não gostei de ser obrigado a fazer todo o trajeto por um caminho delimitado por pedrinhas e não ser permitido nem chegar perto das Lagunas...

Almoço incluído no passeio, sopa muito boa, mas não gostei do restante, comida sem tempero algum...

De volta a San Pedro, eu já bastante angustiado, preocupado com a segunda etapa do meu passeio “Salar de Uyuni”, passei novamente nas agencias colhendo informações sobre a situação na Bolivia.

Estava tudo fechado, sem nenhuma perspectiva de solução e minha trip estava ameaçada. O “paro” na Bolivia era evidente, eram 15 dias de estradas bloqueadas,falta de combustível, ferrovia fechada, populaçao de Potosi e Uyuni nas ruas, com possibilidade de se estender a La Paz.

Engraçado, no Brasil a gente não tinha a real proporção do fato. Nos acessos diários aos jornais bolivianos, me inteirava do que estava acontecendo e aquilo me angustiava muito, pois o Salar era um dos locais que mais tinha interesse em visitar.

De volta ao Hostel, minha amiga Ayca tentou me consolar “aqui você não esta passando fome, não esta passando frio... enfim “enjoy your trip”, não adiantou... deu vontade de cancelar tudo e voltar para o Brasil.

Um alerta, tenha sempre um plano “b” em suas viagens, ou não fiz isto. Poderia seguir para Iquique, Arequipa, Paracas, mas... este NÃO era o roteiro que eu almejava fazer e aquilo me deixou muiito mal, nem quis sair de noite.

Ayca, sempre atenciosa e amiga, (fiquei sabendo depois), procurou Marcelo e Eliana e pediu que eles viessem me “consolar”, pois eu estava muito triste. Ah esses meus novos amigos... ficarão para sempre em minhas lembranças!!!!

 

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16/08 – GEISERS DEL TATIO

Acordamos as 3 da manhã para fazer o Tour aos Geisers Del Tatio. Este passeio me interessava muito, a idéia de ficar junto aos geisers, fazia esquecer um pouco a questão da Bolívia.

Chegamos aos geisers, quando sua atividade estava no ponto mais alto. Colunas de vapor e água quente, tornavam a paisagem única. Muito frio é verdade, por mais bem agasalhado que tivesse, o frio era imenso, o vento aumentava a sensação térmica, mas nada que não compensasse estar ali, vivendo aquele momento inesquecível!!!!

Tomamos o café da manha incluído no tour, muito bom, café, cha, paes, bolachas, presunto...

Em seguida, ficamos com um tempo livre para circular pelos geisers e aos mais corajosos encarar a piscina térmica.

Botei pilha em Marcelo pra gente entrar, afinal, dificilmente teríamos outra oportunidade daquela. O convencí e entramos, na água quentinha era o paraíso, qualquer parte do seu corpo para fora dela, parecia que congelava de tão frio.

Após alguns minutos banhando era hora de sair!!!! Tudo de forma muito rápida, correr, secar, vestir!! Não tem local apropriado para isto, eu bem a vontade me troquei ali mesmo, Marcelo se aproveitou de uma barreira feita pela Eliana e se vestiu. Pronto havíamos nos banhado no Tatio, temperatura externa -10 graus , na água beirando 40 graus. Uau!!!! Bom demaisssss!!!!

No retorno, já com sol, temperatura agradável, passamos por muitos lugares interessantes, sempre com explicações de nosso guia, simpático e prestativo, nos apresentou a fauna e flora da região.

Paramos para comer um “Churrasquinho de Lhama”, recomendo. Muito bom, carne macia, bem temperado, valeu a experiência gastronômica!!!

No mesmo tour, conheci Fernando, Aline (SP) e Cassiane (Brasilia), galera simpática, que a partir dali, passamos a conviver muito próximo pelos dias seguintes.

Tambem queriam fazer o Salar (se a fronteira abrisse nos próximos dias) e em seguida teriam que voltar a Santiago. Combinamos de fazer juntos o Salar.

Ayca, estava com passagem de bus cama (24h viagem) comprada para Santiago e em seguida voltar para o Texas.

Combinei de levá-la para pegar o bus. Conversamos bastante e nesta hora você sente o valor de uma nova amizade. Ela me abraçou forte e chorou na despedida, não teremos a certeza de um novo encontro, mas e mail s trocados não deixam fronteiras...

Depois da despedida, fui dar uma volta por San Pedro, andei até bem perto da Aduana, tirei umas fotos do Lincancabur e acabei conhecendo “Gauchito e Tico Tico” , dois gaúchos que fazem transporte de cargas pela America do Sul. Gente boa os caras, fomos tumar umas cervejas e ouvir as historias dos caminhoneiros e contar minhas aventuras da trip. Foram muitos pitchers de cerveja até por volta de 11 da noite.

Encontrei Marcelo e Eliane, que no dia seguinte estavam indo para Iquique, “ofereci” carona de caminhão com meus novos amigos, mas eles preferiram ir de ônibus mesmo. Nos despedimos, e mails trocados, mais uma vez pessoas bacanas que deixarão saudades!!!!

 

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17/08 – LAGUNAS CEJAR

Acordei cedo e o passeio a Lagunas Cejar, seria a partir das 15h.

Aproveitei para conhecer o Museu Gustave Paige, peguei uma visita guiada no primeiro horário do dia. Guia simpático e exclusivo. Fui o único da visita guiada, muito proveitosa e interessante.

A tarde durante o tour conheci Marcele (RJ) muito simpática, que também estava viajando sozinha e Mirkus (Italia), apaixonado pelo Brasil, foram bons momentos neste tour fantástico à Laguna Cejar. A concentração de sal é tão grande que é impossível afundar. Água gelada, quase congelando, mas deixar de se banhar não estava nos meus planos. Enquanto os gringos fotografavam e os mais corajosos molhavam os pés, eu já estava na água, tentando convencer Marcele a se jogar também. Saí da água e falei com Marcele que pularíamos juntos, topou.!!!

Impressionante como você bóia sem nenhum esforço naquele lugar!!!! Tanto sal te obriga a um banho de água doce fornecido pelo guia para tirar todo aquele sal, caso contrário é queimadura na certa comparado a um dia de sol escaldante numa praia no nordeste no verão!!!

Dali fomos conhecer os “Ojos Del Salar”, dois buracos no meio do deserto com uma profundidade especulada em centenas de metros, nada comprovado, mas de uma beleza impressionate. O reflexo das pessoas na água é inigualável e confunde reflexo de realidade.

Mirkus, pede minha bandeira do Brasil emprestada para uma foto. Ao extendê-la, alguns turistas começam a gritar “Brasil!!!!” e bater palmas!!! Uau!!! Que emoção!!!!

À noite, enfim, as coisas resolvidas na Bolívia, fechamos o passeio com a Atacama Mistica, para fazer o Salar de Uyuni, estava aliviado, eufórico, feliz, meu roteiro programado estava garantido!!!

Saímos para jantar, tomar umas Pancenas, comemorar enfim!!!!!

Também combinamos para o dia seguinte alugar umas bikes e conhecer arredores de San Pedro.

 

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18/08 – PASSEIO DE BIKE

As 10h, nos encontramos Eu, Fernando e Aline, apresentei Marcele para eles e alugamos nossas bike. Passeio fora da programação, mas que superou minhas espectativas. Passamos por lugares lindos, rios, ruínas, vales, desertos, enfim, tudo de bom.

Fato curioso, uma cadela nos seguiu desde San Pedro. Aquele fato nos deixou intrigado!! Por que afinal aquela cadela havia nos adotado!! Nos seguiu por todo o passeio, ao cruzar riachos tomava banho e água, senti mais tranquilo sabendo que de sede ela não iria morrer...na volta já de tarde ela nos seguiu ate o restaurante, almoçamos e ao final reservei para ela um pedaço de pão e carne. Amizade ou interesse??? Vai saber...

 

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19/08 – SALAR DE UYUNI

Enfim, o Salar!!! As 8h estávamos na Atacama Mistica para inciar o tour, que fechamos por U$ 120 para 3 dias o meu caso e U$ 160 (para o tour de 4 dias, retorno a San Pedro).

Seguimos para a fronteira em um micro ônibus e após a imigração, e um farto café da manhã, nossa expedição estava formada: Um 4 x 4 com 4 brasileiros: Eu, Fernando, Aline e Cassiane. O outro 4 x 4 com 2 alemães (Markus e Andreas) e 3 norte americanos (Morgan, Jon e Dan) que pelos próximos dias, iriamos compartilhar nossas aventuras, abrigos, alimentação, tudo!!!

Primeira parada Laguna Blanca e depois Laguna Verde, aos pés do Vulcão Lincancabur, exuberante, magestoso!!!!

Logo após paramos numa termas (não me lembro o nome), muito legal, água quentinha, não dava vontade de sair... mas tinhas que continuar a trip.

Chegamos ao abrigo por volta das 15h. Arrumamos nossas bagagens e o guia nos perguntou se preferíamos conhecer a Laguna Colorada naquele dia ou deixar para o seguinte. Preferimos conhecer no mesmo dia. Lugar muito bacana, aqui sim milhares de flamingos, um frio intenso e quando o sol se pôs, acentuou ainda mais a sensação de frio.

Na volta pro abrigo, avistamos uma 4 x 4 completamente atolada na areia, paramos para ajudar, eram uns gringos, que sem nossa ajuda naquele lugar completamente deserto, teriam que passar o noite no veículo a espera de socorro.

Juntamos todos e com muito esforço, conseguimos desatolar o carro, ficamos impregnados de muita poeira...

De volta ao abrigo, logo o jantar estava servido, alias muito boa comida e também farta para nosso grupo.

Ainda tínhamos esperança de encontrar algo para fazer naquele lugar tão inóspito. Saímos a procura, nada, nada, só o frio cada vez mais forte. Compramos uma garrafa de vinho, mas Fernando estava meio indisposto e resolvemos deixar para o dia seguinte.

Dormimos cedo, por volta das 21h, muito frio, alugamos sacos de dormir e jogamos sobre os cobertores.

Nada de banho, a água da torneira saía quase congelada, ate para lavar as mãos era complicado...

Acordamos cedo para dar continuidade à nossa expedição.

 

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20/08 – SALAR UYUNI

Acordamos cedo e por volta das 8 horas já estávamos preparados para mais um dia no deserto. Mais Lagunas, Arbol de Piedra (lindo) e em seguida paramos para almoçar, neste dia, o próprio Guia/Motorista também foi cozinheiro. O segundo carro de nossa expedição estava atrasado. Ficamos preocupados, mas após uma boa espera o guia achou melhor seguirmos viagem que a gente se encontraria na próxima parada. Ficamos sabendo depois que havia acontecido um acidente com outro carro e eles haviam parado para ajudar...

Não seguimos muito tempo só. Nosso 4 x 4 furou o pneu e... piada o macaco servia no máximo para um Fiat Uno, não dava altura, não tinha nada para aumentar sua altura, enfim, ficamos na espera de socorro. Passado uns 40 minutos, nosso segundo carro que estava para trás, nos alcançou e emprestou o macaco, uff!!!!!!

Chegamos ao Hotel de Sal, anoitecendo, ainda a tempo de pegar o por do sol!!!!

Nos alojamos, banho quente sim, pagamento a parte (kkkkkk), tivemos que pagar, outra noite sem banho não estava em nossos planos.

Tomamos nosso vinho, a agencia nos deu uma garrafa e também compartilhamos entre todo o nosso grupo.

Jantar muito bom, logo estávamos deitados para descansar e pegar o nascer do sol dia seguinte. Para isso teríamos que acordar 5 h da manha e sair no maximo às 6 h.

 

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Fomos os primeiros a nos arrumar e tomar o café da manha. Seguimos todos juntos em direção ao Salar.

Paisagem alucinante, quilômetros rodados numa 4 x 4 sobre o mais puro sal!!!!!

Por volta das 6:40 começou o espetáculo do sol nascendo no horizonte. Neste dia tinha um pouco de nuvens, mas não comprometeu o espetáculo!!!! Mais uma sessão de fotos!!!!

Dali seguimos para a Isla del Pescado e seus cactus gigantes. Lá se paga uma taxa para entrar!!!

Vale a pena, lugar muito bacana, percorremos toda a ilha, tiramos muitas fotos enfim!!!

De lá, seguimos para um lugar mais afastado para as memoráves fotos com ilusão de ótica no Salar do Uyuni. Engana-se quem pensa que aquelas fotos são fáceis de fazer. Deitar naquele chão de sal, incomoda e achar o ângulo e a distancia correta exige bastante paciência. Nosso Guia/Motorista/Cozinheiro e agora fotógrafo até tentou nos ajudar, dizendo que tinha experiência, mas... não nos convenceu com o seu resultado, enfim após muitas tentativas algumas ficaram boas, outras nem tanto...

Fomos ao Museu do Sal, mas ninguém entrou, ficamos tirando fotos em frente onde tem bandeira de muitos países. Não tinha a americana e nossos amigos norte americanos notaram isto...

De lá seguimos para um Pueblo para almoçar. Almoço fraco aquele hein...bem diferente das outras refeições, esta deixou a desejar. Como era o último dia, seguimos para conhecer o Cementério de Trens, nas proximidades da cidade de Uyuni, onde terminaria o tour de 3 dias e os que regressariam a San Pedro teriam mais uma noite no deserto para chegar apenas no dia seguinte.

O Cementerio é desolador, herança de uma época prospera, hoje um monte de vagões enferrujados que servem apenas para boas fotos e nada mais...

Nosso tour se encerra às 14:30, satisfeitos, por ter completado mais esta etapa da viagem. Como meu trem para Oruro era somente as 0:20, resolvi pagar um hotel para guardar minhas coisas e tomar um banho.

Estava rolando um ensaio nas ruas para a festa (Religiosa) que seria realizada na próxima semana. Ensaio organizado, com blocos, bandas, fogos de artificio e muiiita, muuita cerveja. Entramos na bagunça, já que ainda estávamos todos juntos. O carro so ia regressar a San Pedro as 16:30 horas. Deu tempo pra se divertir bastante na cidade, tumar umas pacenas e infelizmente nos despedir, daquele que se tornou um grupo de grandes amigos, que não só ficarão na lembrança, mas nos reencontraremos com certeza para outras aventuras!!!

 

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Dei uma descansada no Hotel Avenida (em frente a estação de trem) até as 23:30 e me preparei para ir a Estação. O trem partiu às 0:30, paguei pela primeira classe 100 Bol, vale a pena, a poltrona reclina um pouco e dá pra descansar bastante, chegamos em Oruro às 7:30. Taxi para a estação de bus e 4 h depois já estava em La Paz, instalado no Loki Hostel, quarto quádruplo, com banho privado e café da manha incluído por 55 Bol.

Aproveitei a tarde livre de domingo para dar uma volta de reconhecimento na cidade. As pessoas passeavam pelas avenidas principais, tomavam sorvete, enfim aproveitavam o domingo com suas famílias.

O hostel Loki é um capítulo à parte: Muitos quartos, atendimento simpático, uma pequena agencia de viagens (aproveitei para fechar o passeio de segunda para Tiwanaku por 70 Bol).

A noite o Bar/Restaurante fica lotado. Som alto, clipes nas TVs, mesa de sinuca é um convite a novas amizades. Como disse anteriormente, meu inglês não é lá grandes coisas... o que dificulta um pouco a integração com estrangeiros, e 95% dos hospedes no Loki são de Europeus, norte americanos e afins, somente no segundo dia fui fazer amizades com brasileiros que chegaram ao hostel.

Mesmo assim, não impediu de tomar umas pacenas e coronas no bar de conhecer um suíço, um coreano e uma alemã.

Sempre prefiro ficar em quarto com 4 camas, por que além de ser um facilitador de novas amizades, não é tão zoneado quanto um quarto com 10 – 12 camas. No Loki, dividi o quarto com um carinha, que, fato inédito, não fiquei sabendo nem mesmo o seu nome ou procedência, incrível nossos horários não batiam, enquanto eu estava acordado ele dormia. As outras duas camas ficaram vazias o tempo que fiquei no hostel.

Por ser muiiito barato tudo na Bolivia, observei que as pessoas, principalmente europeus, ficavam semanas por lá, aproveitando muito mais das baladas que os atrativos culturais...

La Paz é muito legal, com seu trânsito pra lá de caótico, suas calçadas cheias de ambulantes, vendendo de tudo que possa imaginar, suas buzinas que não param de tocar, ou você se integra ao caos ou fica louco. Eu preferi me integrar e curtir a cidade, fui a mercados, andei de bus, andei por muitas ruas somente para sentir a cidade, conheci nativos da cidade, sempre muito simpaticos e dispostos a te dar qualquer informação.

 

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23/08 – TIWANAKU

Pontualmente, às 8 h o pessoal da agência nos buscou as Hostel, eu o coreano (esqueci seu nome...)fomos os únicos do Loki que fizemos o passeio naquele dia. Tour muito interessante que vale a pena ser feito, as explicações dadas pelo guia sobre suas ruínas e a civilização Tiwanaka que por ali passou a mais de 3000 a.c. são um capitulo a parte.

Por volta das 16 h já estávamos de volta, aproveitei para pegar as roupas que estavam na lavanderia em frente ao Hostel para lavar.

Também fechei p tour para o dia seguinte ao Chacaltaya.

24/08 – CHACALTAYA

Acordei cedo, durante o café da manha no hostel conheci Flavio e Raphael (SP), que também fariam o mesmo tour. Atualizamos as aventuras de cada um até aquele momento e aguardando novas emoções, nossa trip ainda estava pela metade e muita coisa ainda viria a acontecer...

Começamos o passeio pelo Vale da Lua, segundo a guia a visibilidade no Chacaltaya ainda estava baixa e seria melhor inverter a sequencia do passeio.

Lugar interessante e que rendeu boas fotos, feito em apenas 40 minutos, seguimos para “a mais alta estação de esqui do mundo”.

Paramos em um “mirador” para fotos das montanhas cobertas de neve da Cordilheira real dos Andes.

Logo na segunda ou terceira foto, apareceu no display a informação que meu cartão de 4 gb de memória estava completo. Uau!! Logo ali?? Pensei vou apagar umas 10 de menor importância para garantir boas fotos no cumbre da montanha...

Sem querer obviamente, deletei todo meu cartão de memória, com mais de 2000 fotos registrando toda a minha trip ate aquele momento. Na verdade não acreditei que aquilo estava acontecendo comigo. Não caiu a ficha!!!

Chegamos à estação (abandonada) de esqui!! Instruções dadas para subir bem devagar o restante do percurso, estávamos a quase 5.400 m de altitude, ar rarefeito, qualquer esforço em excesso, poderíamos ter problemas para completar o percurso.

Começamos a subir!!! Num dado momento, parei. Sentei numa pedra. Começei a pensar nas minhas fotos, em todos os momentos que vivencei até ali, nas fotos divertidas com os amigos e... comecei a chorar. Caiu a ficha!!!!

Uma australiana, que estava viajando há um ano pelo mundo com o namorado parou perto de mim e começou a conversar: “Não fica assim... sei o que voce esta sentindo, na patagônia perdi 8 gb de minhas fotos, o que importa é o que você vivenciou na sua trip...”, nada, nada mesmo me convencia, queria as minhas fotos de volta!!!!

Ali fiquei, não quis subir ate o cumbre. Passei uma meia hora sentado e lembrando meus últimos dias até ali..

Desci até a estação abandonada de esqui: Só eu ali, um vento lá fora! Parei em um dos salões com fotos dos tempos áureos daquele lugar. Imaginei como deveria ser, numa época remota, um esporte elitista, para poucos na época, cartazes de Campeonatos, até de uma apresentação de uma orquestra sinfônica no Chacaltya. Viajei naquele lugar, voltei no tempo...

De volta a La Paz, deparei de imediato com uma tienda de fotos digitais e informática. “Não tinha perdido por completo as minhas esperanças!!!”. Perguntei sobre a possibilidade de recuperar a memória. SIM, era possível!!!! Fiquei eufórico!!! Enfim teria minhas fotos de volta!!! Liguei para o Brasil, um amigo fera em informática também confirmou que seria possível!! Uau!!! Tudo certo enfim!!!

Atenção se acontecer esta catástrofe com você: COMPRE outro cartão de memória, guarde o cartão deletado, NÃO faça mais nenhuma foto com ele, ate alguém recuperar pra você.

De volta ao Hostel, contei a novidade para Raphael e Flavio, tínhamos bom motivo para tomar umas Pacenas... conheci mais dois paulistas Daniel e Marcel. Saímos para jantar e tomar umas cervejas. Comemos carneiro, muito bom!!!! Em um restaurante indicado no hostel. Voltamos ao bar do Hostel e mais Pacenas!!!

Me despedi de Flavio e Raphael, dia seguinte eles iriam para Copacabana pela manha...

25/08 – LA PAZ

Tirei o dia para rodar por La Paz.

Fiz o CD com as fotos recuperadas, cortei o cabelo. Aproveitei a tarde para fazer um tour de bus turístico. Passa por todos os locais de importância história, sem parar nem para fotos, meio sem graça...

Fechei o Downhill com a Agencia Vertigo para o dia seguinte por 480 Bol.

 

26/08 – DOWN HILL EM COROICO

Pesquisei em várias agências , o preço do Downhill varia muito e acho prudente escolher uma boa bike e uma agencia confiável. Fiquei com a Vertigo, não me arrependi, além de bikes bacanas, o preço era mediano, 480 bol, tem de 280 bol a 720 bol... Outro ponto a favor da Vertigo foi a disposição dos guias para integrar o grupo e assim tornar o passeio mais agradável e as fotos divertidas. Dois amigos meus fizeram com outra agencia e me disseram que não houve integração nenhuma do grupo e as fotos ficaram bem sem graça.

Mas vamos ao passeio. Às 8 da manhã, o pessoal da agência passou no Loki, fui o único brasileiro, mais um casal de holandeses e 4 americanas. Logo, logo já estávamos conversando, o som alto do carro e fazendo alguns vídeos dançando no carro enquanto não chegávamos à La Cumbre. Ao chegar, tivemos instruções básicas de segurança e um primeiro contato com a bike, para dar uma volta e acostumar com os freios e câmbio.

No primeiro trecho em asfalto (20km de estrada) , fazia bastante frio, no alto das montanhas neve e a vegetação característica de altitude. A vontade de pedalar era grande, desci sempre colado ao guia que vai a frente. O pessoal seguia bem atrás. Cabe a você avaliar o grau de adrenalina que quer alcançar, segui com segurança, mas fiz todo o percurso correndo bastante é verdade. Assim que entramos na estrada da Morte (trecho de terra), paramos para um lanche bem completo, já incluído no preço do tour. As paisagens são realmente maravilhosas, os penhascos de dar medo, qualquer distração sua pode te levar a morte em questão de segundos. Tem que estar sempre atento à estrada, estando você correndo ou não. Mesmo devagar, se distrair do percurso, poderá perder uma curva e será fatal com certeza.

Por algumas vezes o grupo dava uma parada para fotos e videos em locais estratégicos, e também para tomar água. Aproximadamente 3 h e meia depois já estávamos em Coroico, paisagem tropical, um calor de verão e terminava a parte do passeio na bike. O guia nos fez uma última surpresa, enquanto nos posicionava para uma foto em frente à van, o outro nos deu um banho de cerveja, enquanto tocava “We are the Champions” do Queen.

Integração total, o pessoal só não encarou o banho de piscina, por que eu e os guias encaramos, tomando uma Pacena e só depois fomos almoçar, também incluído no preço.

Demos uma descansada, local agradável, com redes, espreguiçadeiras mas com mosquitos, leve repelente.

A volta foi feita pela estrada nova, toda asfaltada, a paisagem um capítulo a parte, a medida que íamos subindo, era possível ver o trecho percorrido, as montanhas, realmente muito altas, lindo!! Chegamos em La Paz por volta das 19h e recebemos um CD com as fotos/vídeos do tour e uma camisa “Eu ainda estou vivo, sobrevivi à Estrada da Morte”. Despedimos do grupo, do pessoal da Agência e fui descansar, daí seguinte tava partindo para Copacabana às 8 h da manha.

Passeio imperdível para quem estiver em La Paz, não se intimide com os relatos, fique atento aos perigos e vá no seu ritmo, não irá se arrepender!

 

 

 

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27/08 – COPACABANA

Comprei a passagem em ônibus turístico, eles te buscam no hostel, paguei 30 bol. Depois de apanharem outro turista, o onibus foi para o terminal rodoviário (piada), ai ficou uma meia hora até dar bastante passageiros, só ai seguimos para Copacabana.

A viagem é muito agradável, você pode ir apreciando as paisagens do Lago Titicaca, e chegamos às 12 h. Estava sem reserva e também com pouca disposição para ficar procurando. Fechei com o primeiro garoto que me abordou oferecendo hospedagem, só negociei o preço me pediu 50 bol e paguei 40 por um quarto privativo de frente para o lago, com banho privado e café da manhã incluído. Hotel Mirador.

Já instalado, foi comer a famosa (e gostosa) truta do Titicaca, bem próximo ao hotel, um restaurante pequeno, com ótimo atendimento, tomei uma pacena enquanto não chegava meu pedido. Voltei no dia seguinte para outra truta e ver o pôr do sol, imperdível, sentado numa espreguiçadeira do restaurante, recomendo. Fica junto a um monte de barraquinhas padronizadas na orla do Titicaca, este tem umas espreguiçadeiras e mesinhas do lado de fora.

Copacabana me surpreendeu, inicialmente ficaria apenas um dia, que se estendeu por mais outro. No primeiro dia subi o Cerro do Calvário para ver o por do sol lá de cima. Lindo!!! Muitas fotos!!!!

 

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28/08 – ISLA DEL SOL

No segundo dia fui Isla Del Sol, encantador!!! Conheci Ricardo e Luiz (Fortaleza) e nos tornamos grandes amigos. Daí pra frente nosso roteiro foi quase todo em comum e até nossa volta coincidiu no mesmo vôo até São Paulo, onde nos despedimos, depois de 11 dias viajando juntos.

Chegamos por volta de 12h na parte norte da ilha e seguimos por um tour guiado. Não dá pra confiar em todas as informações do guia, claramente você percebe que muita coisa é “estória” pra turista...

Percorremos as ruínas (interessante), as paisagens, a coloração azul turquesa do lago, tudo impressiona...Uma hora depois o tour chegava ao fim e o inesperado aconteceu comigo!!!!!

Fomos informados que o barco partiria da parte norte as 13:20 (pontualmente) e passaria na parte sul às 15:30. Não estava nos meus planos fazer a trilha de 9 km até a parte sul, mas... por um minuto de bobeira me desprendi do grupo e quando dei conta estava na trilha “errada” indo para a parte sul, tendo pela frente uma boa caminhada. Vi lá do alto da trilha o nosso barco partindo!! Uau!! Não podia perder aquele barco às 15:30 na parte sul. Corri, andei depressa,corri de novo, fiz a trilha em 1:30min, o normal é fazer em 3 horas, mas alcancei o barco. Foi muito bacana, apesar de não estar nos meus planos, vale a pena a paisagem é muito linda e dei até umas paradinhas pra registrar umas fotos!!!

Na volta, o barco parou em uma “miniatura das ilhas flutuantes de Urus”. Eu já estava em dúvida se faria ou não Urus. Foi o suficiente para me convencer a não fazer! Muito turístico, te cobram pra descer na ilha, te empurram artesanias, te imploram pra comprar, decepcionante, sem contar que o sistema de flutuação da ilha de “totora” é reforçada por uns tonéis vazios, que eles nem se preocupam em esconder... Enfim, cortei Urus da minha trip!!!!

 

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29/08 – IDA PARA CUZCO

Comprei por 80 bol a passagem para Cuzco acomodação semi cama (parte superior do ônibus), às 8 h da manha. Sentei na primeira fila, então dava para apreciar todo o percurso durante o dia com paisagens bem bacanas. Também embarcaram Luiz e Ricardo e conheci Andreé, espanhol de Sevilha. Viagem um pouco cansativa, este seria meu percurso mais longo por terra, enfim estava preparado para 7 horas num busão.

Chegamos em Cuzco anoitecendo e rachamos um taxi até o Hostel Pirwa, bem localizado e próximo à Praza de Armas. Ricardo e Luiz preferiram um lugar mais confortável, Andree, um lugar mais barato! Eu gostei de lá. Paguei 27 bol por um quarto quádruplo (banheiro compartilhado) com café da manha.

Os banheiros muito limpos, o quarto amplo com armários e um staff realmente muito simpático e atencioso, fazia o diferencial. Não tinha a animação do Loki de La Paz, mas também na tinha a ladeira do Loki de Cuzco...

Alias nem precisava de animação no Hostel. Cuzco é uma festa!!!! Hostel era mesmo pra descansar!

Enquanto fazia meu check in, já conheci Paulo, outro brasileiro de Brasília e combinamos de sair para jantar e tomar umas Cuzquenas. Até agora eu tomava Pacena (Bolivia).

Escolhemos um lugar bacana na Praza de Armas e o pedido “Trucha”. Alias muito boa!!! Durante toda a viagem, fiz minhas refeições em locais mais conhecidos. Tinha um certo receio de comer onde a higiene era um pouco duvidosa e correr o risco de uma infecção intestinal. Apesar de dar bastante vontade de conhecer a culinária local, fiquei com as massas, pollos, truchas e pizzas. Gastava em média 40 soles por refeição, mas encontra-se com facilidade restaurantes que te oferecem menu turístico por 10, ou 15 soles.

 

30/08 – CUZCO

Começamos o dia pesquisando os preços para os tours. No hostel tem uma pequena agência, cotei com eles e para minha surpresa, seus preços foram os mais caros.

Compramos: Vale Sagrado(50 soles), City Tour(20 soles), Boleto Turistico (70 soles), Passagem trem Backpakers de Ollantaytambo a Aguas Calientes (U$ 68 ida e volta) e o Bilhete de entrada a Machu Pichu (70 soles).

Após o almoço eu e Paulo resolvemos conhecer as Salinas, Marai e Moray por conta própria.

Pegamos um ônibus urbano (3 soles) e descemos no trevo de Marai. Lá ficam uns taxistas, que te oferecem o serviço. Fechamos por 45 Soles (os dois) e o motorista ficou por nossa conta por aproximadamente 4h. Começamos o passeio pelas Salinas (entrada não inclusa no Boleto Turistico – 10 soles). Muito bacana observar como eles retiram sal de um pequeno veio de água salobra que brota na montanha. Esta água é canalizada por pequenas valas ate as piscinas e ficam por um mês evaporando ate que fique apenas o sal. Fiquei sabendo que este sal é de excelente qualidade e é todo para exportação, bem mais caro que o sal usado pelos peruanos.

Depois fomos conhecer Marai, lugar pequeno, mas muito interessante, tivemos oportunidade de fugir do roteiro turístico e conhecer as pessoas que moram ali. Conversamos com muitos moradores que não nos assediaram para vender artezanias... nos ofereceram a chicha (bebida feita da fermentação do milho) e faziam parrilhada na praça, também fomos convidados a experimentar. Dois rapazes faziam adobe para rebocar uma casa e nos explicou o processo de fazer o adode. Além do barro e um capim eles colocam um tipo de cactus para dar liga a mistura. Muito interessante!!!

Seguimos para Moray e suas ruínas muito preservadas, que no passado serviram de local para experimentação agrícola, criando diversos microclimas nos degraus. Ah!! Esses incas!! Sempre nos surpreendem... O Boleto turístico é valido para entrada neste sítio arqueológico!

O taxista nos deixou no mesmo local, onde esperamos o ônibus urbano para Cuzco. Viagem tensa, o bus estava lotado, o teto super baixo, eu tenho 1,90m. Imagina fiquei por uma hora e meia com a cabeça curvada para caber naquele coletivo feito para quem tem no maximo 1,65m.

Na chegada passamos no mercado e compramos snaks para levar a Machu Pichu no dia seguinte.

Saímos para jantar. Eu, Paulo, Ricardo e Luiz. Pedimos uma pizza. Eu nunca vi algo parecido, ela tinha uns 55cm de diâmetro e estava deliciosa.

 

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31/08 – VALE SAGRADO/ AGUAS CALIENTES

Nosso tour começou atrasado às 9 h da manha. Parecia que estávamos no Brasil. Mais da metade do ônibus era de brasileiro. Tinham uns 20!! Farra total né... Passamos por algumas ruínas, chegamos em Pizac (liiinndo!!!!). Nosso guia era muito bom e atencioso, mas era um tour tipo CVC com guia falando ao microfone... não gosto muito disso, enfim...Pena choveu um pouco em Pizac e tivemos que usar nossas capas de chuva para caminhar pelas ruínas.

Almoçamos em Urubumba e seguimos para Ollantaytambo. A chuva já havia parado e o lugar realmente vale a pena conhecer. Muitas explicações e fotos bacanas, as 15 h nos desligamos do tour, pois as 19h pegaríamos o trem para Aguas Calientes. Este é o melhor esquema para conhecer Machu Picchu. Fazer Vale Sagrado, desligar do grupo de Ollantaytambo e ir de trem para Aguas Calientes. Dormir e conhecer M. Picchu, sem a multidão que chega nos trens a partir das 10h da manha...

Já tínhamos reserva no Hostel Pirwa (eles têm uma filial em A. Calientes) por U$ 12 diária quarto quádruplo com banheiro privativo e café da manha.

Saímos para jantar, bem tarde, por volta das 22h, alguns restaurantes já estavam fechando. Escolhemos um depois do assédio de dezenas de funcionários que literalmente te laçam na rua. Chato isso!

Na hora da conta pra nossa surpresa!!! Estavam cobrando 30% de taxa. Que abuso. Reclamamos e baixou para 20%.Pagamos p. da vida. Daí pra frente ficamos atentos com esse pessoal...

01/09 – MACHU PICCHU

Eu estava decido, queria subir Wayna Picchu, para isso, acordei as 3h da manha. Ricardo e Luiz não se animaram a acordar tão cedo. Paulo acabou perdendo o sono e se animou a subir comigo também.

Tomei o café da manha às 4 h e fomos pra fila do bus. Pegamos o segundo, às 5:30. Chegamos na entrada de M. Picchu 5:50 e a chance de ficar entre os 400 era grande!!!

Ainda na fila carimbaram meu ticket para subida a Wayna Picchu às 10 h como eu queria. Uau!!! Tinha conseguido meu acesso à Montanha Sagrada!!!

Entramos na Cidade dos Incas às 6h da manha. Silêncio total, só uns passarinhos cantando. Magia, emoção, contemplação!!!! Registro em fotos sem a multidão por vir e voltamos a entrada do parque pois às 8 h havia um tour guiado. Paguei 10 soles na hora para o guia. La em baixo chegam a te pedir 100 soles, um roubo para os desavisados...

Tour excelente!! O guia formado em Turismo, demonstrava conhecimento e segurança e bom humor nas suas explicações.Por 2h e meia, percorremos todo o sitio com informações precisas e foi maravilhoso. Ás 10 h o inesperado: começou a chover, sem parar, estava ameaçada a nossa escalada a Wayna Picchu. Quando chove eles adiam a subida de 10 para 11h e até para as 12h. Em vão choveu a tarde inteira e terei um motivo a mais para voltar a Machu Picchu.!!!!

A maioria das pessoas prefere pegar o trem no mesmo dia e retornar a Cuzco, chegando lá por volta da meia noite.

Achamos muito mais viável dormir uma segunda noite em Aguas Calientes e pegar o trem dia seguinte de manhã. De que adiantaria ir para Cuzco, chegar cansado à meia noite depois de um dia inteiro de caminhada.

Chegamos em Ollantaytambo às 11:30 e preferimos rachar um taxi por 50 soles. Tem serviços de Van por 10 soles por pessoa.

Combinamos previamente com o motorista de conhecer Chinchero. Ele nos esperou e conhecemos a cidade e suas tecelagens. O processo de coloração da lã é muito interessante e recebemos uma explicação sobre como é feita, na maioria das vezes usando pigmentos vegetais.

Chegamos em Cuzco por volta das 15h, morrendo de fome e fomos almoçar...e dar uma descansada.

À noite passei pela loja KFD, eles vendem a marca Columbia e para minha surpresa estavam em promoção. Comprei um casaco impermeável + fleece destacável por 480 soles o preço normal dele é de 800 soles. Foi um achado e será usado nas próximas viagens, quando estiver frio.

Pela minha programação, a partir de hoje, começaria a curtir as baladas em Cuzco, já tinha feito a parte cultural e começamos bem.

Fomos ao Circus, um lugar muito show, comida boa, o melhor pisco sour que já tomei, musica bacana e boite. Estava vazio neste dia e seguimos para o Mamma Afrika. Estava lotado, muito animado, tomamos umas cervejas e fomos conhecer a Mytology. Para mim a melhor balada!!

Fiquei até as 5 da manhã. Para minha surpresa reencontrei uma galera que havia feito amizade em La Paz ( Flavio) e Raphael e umas minas de Uberlandia. Foi uma festa só.

03/09 – CUZCO

Combinamos de conhecer o Centro de Artezanias, no final da Avenida Del Sol, fomos de taxi, mas dá pra ir tranqüilo andando.

Muiiito artesanato, mas as coisas são muito parecidas, visitando umas 5 lojinhas eh como se já tivesse isso a todas, mas como estávamos com tempo andamos com calma e acabamos comprando alguma lembrancinha para os amigos.

De tarde fizemos o city tour, estava bem cansado da balada da noite anterior e achei meio sem graça, Entrei no Qoricancha e Saqsayhuaman. Nas outras ruínas preferi ficar no bus enquanto o pessoal visitava os sítios.

A noite prometia e mais uma vez caímos na balada, fazendo sempre o roteiro Mamma Afrika, Circus, Zonz e Mytology.

 

04/09 – CUZCO

Saí para dar uma volta por Cuzco meio nada programado, acabei entrando no Museu Pre Colombiano, bacana, mas pequeno, quem conhece o de Santiago, dispense-o.

Tambem fui ao Museu do Sitio Del Qoricancha (incluído no Boleto turístico), bem legal, tem umas múmias bem conservadas e exemplares de crânios deformados pelos incas para diferenciação entre as diversas classes sociais. Muiito loko!!!

Passei pelo Mercado da Cidade – Imperdível – Centenas de Boxes com frutas, legumes, flores, mais artesanatos e a parte de carnes (necessita ter um bom estômago) para passear entre todo tipo de carne exposta sem nenhuma refrigeração, aquele cheiro muiiito forte!!! Cabeças de porco, ovelhas,...Pensei por um momento...o que to fazendo aqui!!! Bem ao fundo do mercado, servem alimentos prontos. Ali sim é a prova que você está apto a conhecer qualquer tipo de local. As pessoas comendo, cozinhando, sem nenhuma higiene, subindo em cima dos balcões. Eu nunca vi nada igual. Só não registrei em fotos em respeito aos cuzquenhos, achei que não seria adequado sacar uma câmera e fotografar.

05/09 – ACTION VALLEY – BUNGEE JUMP

No meu roteiro, este dia estava reservado para fechar minha trip com um salto de Bungee Jump, a mais alta da America, com 122 m de altura.

Confesso, estava com um pouco de medo, fato que me levou a não comprar o ingresso antecipado (U$ 78 ) e preferir sentir o local antes.

Cheguei por volta das 10 h, estava vazio. Conversei com os funcionários. Me disseram que as férias na Europa terminaram e diminui consideravelmente o movimento. Tentaram me convencer a saltar. Preferi esperar e ver o salto “in loco” de alguem mais corajoso que eu.

Meia hora depois, chegou de taxi uma cobaia. Era carioca e já havia comprado seu ticket. Não tinha escolha. Conversei com ela e disse que saltaria depois dela, caso sentisse segurança naquilo.

Ela demonstrava nervosismo. É realmente muiiiito alto. Fica preso a duas montanhas por cabos de aço e você sobe por um elevador de metal, solto no ar.

La em cima eles abrem uma porta e você salta. Simples assim!!! Não, não é tão simples. Fiquei acompanhando minha amiga carioca. A porta se abriu e nada, passou alguns minutos e nada, aquilo me agoniou, afinal o que estava acontecendo???

Com uma pequena ajuda do instrutor eis que Rachel esta feito um pêndulo, gritando e sentindo a maior emoção de sua vida.

Ao chegar ao chão se queixou de muiita dor na coluna e dor de cabeça. Ele disse ser normal, uma pequena dor. Deram uma massagem com um spray nas costas de Rachel e eu tive certeza que aquela aventura eu não iria fazer. E olha que já saltei por duas vezes de paraglider, já fiz mergulho de profundidade, mas não iria colocar a minha coluna em risco...

Voltei para Cuzco, reencontrei Luiz e Ricardo, almoçamos, eles não acreditaram que eu não havia saltado. Afinal “Eu estava tão confiante que faria o salto como despedida da minha viagem, humm...”

Era nossa ultima noite em Cuzco, dia seguinte de volta ao Brasil. Combinamos de experimentar o Cuy, o “famoso porquinho da índia peruano”.

De volta ao Hostel, conheci em meu quarto dois cariocas que haviam terminado a trip.

Colocamos nossas aventuras em dia. Contei como estava sendo perfeita esta minha viagem. Estava viajando há quase um mês, sozinho, mas fazendo muitas amizades pelo caminho. Não havia passado mal algum, nem mesmo uma simples dor de cabeça, mal de altitude, nada enfim. Só tinha a agradecer.

Eles pelo contrario me contaram uma experiência triste para um mochileiro. Conheci os dois lados de uma trip.

Eles começaram em 3 amigos a viagem por Huaraz. Lá um deles adoeceu, ficou dois dias internado, sendo medicado de forma errada, seu pai faleceu no Brasil (não pode nem ficar sabendo). Foi transferido para Lima, diagnosticou problema serio no baço. Enquanto acompanhavam o amigo no hospital, tiveram toda sua bagagem roubada, dentro do carro que haviam alugado. Vieram parentes do amigo para ficar com ele no hospital em Lima (ainda estava internado 10 dias após o ocorrido, mas não corria mais risco de morrer.

Foram fazer a trilha inca de 4 dias, choveu sem parar por 3 dias numa época que raramente chove e pegaram uma grande nevasca na trilha, fato mais raro ainda.

Peço licença a eles para registrar estes fatos tão trágicos que acredito mereçam ser relatados, para estarmos cientes que numa trip tudo pode acontecer desde as melhores aventuras até fatos como estes. Procurei dar uma força para eles, não tem como não se comover com um relato deste.

A noite saímos Eu, Ricardo e Luiz para conhecer o tal Cuy. Escolhemos um lugar super bacana na Praza de Armas, o restaurante Inka Grill.

Fizemos os pedidos e enquanto tomávamos nossa “Cristal”, o garçon nos avisou que não havia cuy aquele dia. Que decepção, não podíamos voltar pra Brasil sem conhecer o cuy!!!!

Pedimos a conta e fomos a outro restaurante. Este sim tinha, mas para nossa decepção, a apresentação do prato foi horrível!!! O bichinho cortado em 4 partes, até para fotografar ficamos constrangidos. Carne sabor forte de caça, coisa pra turista mesmo, não recomendo!!!

 

06/09 – VOLTA PRA CASA

Acordei cedo, preparei a bagagem, paguei 5 soles num taxi ate o aeroporto.

Voo de Cuzco para Lima com tempo mínimo de conexão, suficiente para o Check in, Pagar taxas embarque (fila kilometrica) e passar pela imigração.

O vôo atrasou 40 minutos o que refletiu mais tarde em São Paulo, quando perdi minha conexão para Vitoria-ES. Chegaria em casa somente no daí seguinte. Reclamei, pedi hospedagem, negado.

Fui ao Juizado no próprio aeroporto. Logo me levaram ao Bristol, jantar, quarto privado , café da manha e embarque às 8:50.

Cheguei a Vitoria às 10h, já com gostinho de quero mais!!!

 

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REFLEXÕES:

Difícil dizer que você muda com apenas um mês de viagem, mas também impossível dizer que tudo permanecerá como antes, alcancei muito mais do que almejava.

Antes de encarar esta viagem “sozinho”, passei por momentos de incertezas, se faria ou não esta trip. A dificuldade com o idioma, companhia, ficar doente, são muitas coisas que você pensa nesta hora.

Aprendi que viajar é uma forma de abrir os braços ao mundo e às oportunidades.

Aprendi a dividir o quarto com desconhecidos, que logo nos tornamos amigos.

Aprendi que não precisava de muita coisa além do que coubesse em minha mochila.

Aprendi que puxar papo com um completo desconhecido no ônibus pode render boas histórias.

 

Aprendi o delicioso gosto da irresponsabilidade.

Aprendi a confiar no acaso.

Aprendi que as escolhas mais óbvias, nem sempre são as mais sabias – ou as mais divertidas

E por fim, aprendi que o mundo é muito maior do que a gente pensa.E que para sair da casquinha que a gente tem a ilusao de nos prender, basta coragem. O resto vem com o tempo.

 

A próxima viagem é só uma questao de tempo (e, dinheiro). Mas vai acontecer. Um dia descubro para onde.

"The city sunset over me" (PJ Harvey)

 

Relato editado pelo próprio autor, em abril 2011.

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Eu postei a resposta no meu relato porque vi que vc tinha colocado uns posts como "continua" e achei que eu ia estragar se eu escrevesse aqui na continuação. Mas como outras pessoas já escreveram e vc não matou ninguém (até onde sei) fuck off, vou escrever, haha.

Olha, cada vez que alguém volta e me diz que, de alguma forma, meu relato ajudou, eu vou correndo ver o quanto a viagem da pessoa me faz reviver a minha. E com a sua eu senti isso. Chega a dar um aperto no coração. :oops:

Quando eu fui, fui solita tbm. Não tenho amigas nem amigos que me acompanhem nessas... e até para a família eu falei faltando 2 dias, senão meu pai subornava os policiais da imigração pra não me deixar ir, hahaha.

Uyuni foi o ponto alto pra mim. O céu de lá é uma coisa que eu nunca vou esquecer na vida... por isso imagino o desespero seu quando disse q achou que não daria certo e tals. Ainda bem que deu. Nesse ponto, (só Deus sabe o que vai acontecer lá) a Bolívia é uma bosta.. hahaha.

Fico triste que vc não curtiu o passeio do francês. Pra mim foi sensacional.. mas realmente cada época do ano o céu está diferente e tals. Que pena q não rolou saturno. :(

Curtiu o Loki de La Paz? Que saudade daquele bar...

Olha de tudo aqui, a única coisa que achei q vc deveria ter se controlado, foi para tirar aquela foto peladão! hahahaha Menino, se vc fosse meu filho, tomava uma surra de mangueira, daquelas pra deixar a coxa roxa! hahahahaha

Beijão!

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  • Membros de Honra

Wesley, teu relato tá muito bom mesmo!!! Escrevendo em bom português, sem tornar a leitura chata, vc tá passando a emoção com bastante fidelidade!!!

A cada linha eu fico mais ansioso pela minha vez, que será ano que vem! Parabéns (menos para as 3 bundas... kkkkkkkkkkkkkkkkkk)

 

Abraços.

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  • Colaboradores

Ae Mi-GR e pdavid, que bom que estão gostando do relato. Quero ver se no final de semana eu termino, tem muita coisa ainda pra contar... ::otemo::::otemo::

"Aquela" foto no Salar "pelado", tá dando o que falar (Facebook e Orkut, intão...) mas vou deixar. Foi um momento de tanta espontaneidade e descontração que passa longe de pornografia. E que venham os comentários kkkkkkk

::toma::::toma::::toma::

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  • Colaboradores

Wesleyyyyyyy! Q feraaaa!!

 

Ahhh!!! Vendo suas fotos, fico imaginando q tbm passarei por esses maravilhosos lugares e fico aqui sonhandoooo com o dia da trip (13/10) hauahuahuahu Uma pena q o Salar n será possível devido a minha falta de tempo ::lol3:: mas n perderei a oportunidade qnd puder voltar e enfim conhecer esse deserto de sal encantador!!

 

Parabéns pela trip e pelo relato! Ficarei aki esperando ++++

 

BJão!!

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