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  1. Resumo: Itinerário: De Águas da Prata a Aparecida Distância Aproximada Entre Origem e Destino pelo Mapa do Caminho da Fé: 309 km Distância Aproximada Percorrida Incluindo Passeios e Adicionais: 340 km Período: 22/03/2022 a 02/04/2022 (12 dias) Gasto Total: R$ 796,90 (só o meu gasto, sem contar os gastos dos meus primos-sobrinhos nos 2 primeiros dias) Gasto sem Transporte de Ida e Volta: R$ 765,90 - Média Diária: R$ 69,63 Ida: Viagem com meu primo Marcelo e seus filhos Carolina e Luís. Volta: Viagem pelo BlaBlaCar de Aparecida a São Paulo por R$ 31,00, com Winderson. Paradas: 22/03: Águas da Prata 23-24/03: Andradas – Percorremos o Caminho das 8h às 17h, cerca de 31 Km de progresso 25/03: Crisólia (município de Ouro Fino)- Percorri o Caminho das 8h30 às 16h30, cerca de 35 Km de progresso 26/03: Borda da Mata - Percorri o Caminho das 8h30 às 16h30, cerca de 37 Km de progresso 27/03: Estiva - Percorri o Caminho das 8h30 às 16h30, cerca de 39 Km de progresso 28/03: Paraisópolis: - Percorri o Caminho das 8h às 17h, cerca de 40 Km de progresso 29/03: Luminosa (município de Brazópolis) - Percorri o Caminho das 9h às 14h, cerca de 25 Km de progresso 30/03: Campos do Jordão - Percorri o Caminho das 8h30 às 17h, cerca de 40 Km de progresso 31/03: Gomeral (município de Guaratinguetá) - Percorri o Caminho das 8h30 às 16h, cerca de 32 Km de progresso 01/04: Aparecida - Percorri o Caminho das 8h30 às 15h, cerca de 30 Km de progresso 02/04: São Paulo Considerações Gerais Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o trajeto, preços, acomodações, atrações no caminho e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais ou ao longo do caminho. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Pode-se encontrar informações detalhadas sobre o Caminho da Fé em https://caminhodafe.com.br, incluindo mapas, hospedagens conveniadas, ramais, cidades e muitas outras. Em boa parte da viagem houve bastante sol. Houve algumas pancadas de chuva, geralmente no fim do dia. Dia com chuva mais prolongada foi só um e assim mesmo leve com picos rápidos de moderada. Houve poucos raios. A chuva, quando me pegou nas estradas, geralmente foi leve e breve. Chuva forte aconteceu por 2 vezes, mas quando eu já tinha chegado ao destino e estava abrigado. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 14 C a 28 C. A sensação térmica às vezes era mais baixa por causa da chuva. A sinalização do Caminho pareceu-me muito boa. Não me perdi nenhuma vez, o que para mim é um recorde 😄. Nas áreas urbanas era bem detalhada. Nas áreas rurais era mais escassa, mas nos pontos relevantes estava presente. Viajei sem máscara o tempo todo. Só a usei quando entrei em estabelecimentos fechados. Espantou-me que em alguns locais, principalmente de Minas Gerais, muitas pessoas usavam máscara, mesmo na rua, ao contrário do que havia visto no interior de São Paulo em fevereiro, onde quase ninguém usava nem em locais fechados, exceto os funcionários. A vegetação, as paisagens rurais, os mirantes, as montanhas, as cachoeiras, os lagos, os rios, as construções históricas e típicas, as igrejas, os monumentos religiosos e tradicionais e os pequenos altares ou santuários agradaram-me muito . Vi alguns animais silvestres no caminho, sendo muitos pássaros (tucanos, corujas, saracuras, amarelos, verdes, pretos, azuis, marrons etc) e uma cobra. Acostumado a fazer caminhas em praias, resolvi tentar fazer o Caminho de chinelo 🩴, inclusive para tirar a dúvida se as bolhas ocorridas na primeira parte tinham sido pelo fato de eu ter andado descalço em parte do trajeto. E realmente acho que foram, pois desta vez não tive bolhas. Só precisei tomar muito cuidado nos trechos de serra em que havia pedras grandes soltas, para não me machucar com elas. Em relação aos dias chuvosos e às cachoeiras, o chinelo foi muito mais cômodo. Havia trechos com plantações, que foi variando de tipo ao longo do caminho, com eucalipto, amendoim, milho, banana etc. Houve também muitos trechos com pastos, a maior parte para criação de gado, mas vi cabras também. Houve vários trechos com mata. Quase todo o percurso foi em área montanhosa 🌄. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil . Foi impressionante a generosidade dos donos de algumas acomodações e comerciantes, sendo que vários me tratavam como se fosse da família . Procurei ser o mais educado possível e não abusar da hospitalidade. A caminhada no geral foi tranquila. Não houve problemas com cachorros nem outros animais. Não tive nenhum problema de segurança (nenhuma abordagem indesejada) no caminho nem nas cidades. Só houve um ponto em que eu achei que poderia haver algum tipo de risco, que foi ao passar por um bairro na periferia de Potim, bem perto da chegada. Quase todos aceitaram cartão de crédito, mas preferi pagar as acomodações familiares em dinheiro, para não gerar taxas para elas. Pousadas, hotéis, supermercados e padarias procurei pagar com cartão de crédito. Meus gastos foram R$ 142,15 com alimentação, R$ 623,75 com hospedagem, R$ 31,00 com a passagem de volta pelo Blablacar (https://www.blablacar.com.br). Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de SP (da minha casa no Cambuci) a Águas da Prata na 3.a feira 22/03/2022 no carro do meu primo Marcelo, junto com seus filhos Luís e Carolina. Saímos cerca de 12h30. O trânsito em São Paulo estava bom. Fomos pela Rodovia dos Bandeirantes e depois seguimos o indicado pelo GPS, Paramos para almoçar em um restaurante na estrada. Após o almoço, fui oferecer o restante da marmita que a Carolina não comeu (cerca de 70%) a um mendigo que havia pedido. Mas, depois de perguntar se a marmita já havia sido mexida, ele não quis. A viagem foi tranquila e chegamos perto de 16h30. Conversamos bastante durante o trajeto, sobre passado, família, futuro, planos, Brasil, mundo e a viagem. Eu não conhecia Luís e Carolina pessoalmente, ou, se conhecia, foi quando eram muito pequenos. Ele estava com cerca de 28 e ela com cerca de 26 anos. E fazia pelo menos 6 anos que não encontrava com Marcelo pessoalmente. Iriam também uma amiga minha e um amigo da Carolina. Mas minha amiga acabou não podendo ir e eles optaram pelo amigo da Carolina não ir. Fomos inicialmente à Associação dos Amigos do Caminho da Fé (https://www.facebook.com/caminhodafeassociacao) para emitir as credenciais deles e para obter informações sobre o trecho. A minha credencial eu já havia comprado na primeira parte do Caminho. Cada credencial custou R$ 20,00 e Luís ainda comprou um cajado para eles. Depois fomos achar a casa que Carolina havia alugado pelo AirBnB (https://www.airbnb.com.br/). Custou R$ 175,00 para as quatro pessoas. Pareceu-nos uma boa casa, mas o dono, que aparentemente nos viu chegando, perguntou se desejaríamos mudar para uma maior, sem custo adicional. Aceitamos e mudamos. Lá havia um quarto para cada um e ainda sobravam quartos. Havia também piscina e churrasqueira. Precisamos tirar umas telhas da garagem para caber o carro. Nesta operação quebrou uma telha ao meio e eu fiz um arranhão na perna, onde a telha pegou. O anfitrião nos presenteou com um queijo inteiro, água e cervejas. Vimos por informações existentes na casa que, aparentemente, ele era um político local. Os portões e portas ficavam abertos, mostrando que não tinham receio de roubo ou algo semelhante. Depois de acomodados, pedi para ver o peso das mochilas de Luís e Carolina e as achei muito pesadas, principalmente a da Carolina. Ela retirou alguns itens, mas mesmo assim, achei-a ainda pesada. Mostrei-lhes a minha e a acharam muito leve. Devia estar pesando, sem água nem alimentos, cerca de 4 kg. Então Carolina resolveu retirar alguns itens da sua mochila para que seu pai levasse de volta. Após todos acomodados, saímos para jantar. Fomos a uma festa gastronômica que havia uma 3.a feira por mês numa área central da cidade. Havia bastante gente no local. Encontramos uma mesa, depois mudamos para outra mais central e fizemos nossos pedidos. Eu comi um sanduíche vegano enorme num pão integral multigrãos. Ainda sobrou para levar para o dia seguinte. Cada um comeu seu prato de preferência. Se me lembro pediram também baião de dois e a Carolina pediu um pequeno sanduíche semelhante ao meu para o dia seguinte no percurso, pois era um trecho sem locais intermediários para alimentação. Marcelo ainda comprou alguns itens, como linguiça e carnes, que já havia pesquisado quando tínhamos ido pegar as credenciais. O céu noturno estava limpo de nuvens e me pareceu lindo e estrelado. A temperatura caiu um pouco e Carolina pareceu sentir um pouco de frio. Sugeri a ela então que levasse os agasalhos que havia trazido, mesmo que representasse um pouco mais de peso, pois estava previsto passarmos por Campos do Jordão ao longo do Caminho. Não houve mosquitos à noite no meu quarto. Na 4.a feira 23/03 inicialmente contemplei um pouco a paisagem da cidade e do entorno no amanhecer e nadei um pouco na pequena piscina 🏊‍♂️ (não era aquecida, mas achei a água boa) que havia na casa. Logo chegou Luís, já pronto para a caminhada do dia. Arrumei-me e fomos tomar café na padaria. Marcelo tomou café, eu apenas comprei pães para o dia. Despedimo-nos de Marcelo, que pretendia ir a uma cidade ali perto comprar queijo e depois voltar para casa, e fomos pegar água mineral na fonte da engarrafadora Águas da Prata. Descobrimos que a fonte só abria às 9h para o público, mas o vigia da fábrica gentilmente deixou-nos pegar água do filtro, que era a mesma da fonte. Após encher as garrafas, partimos. Inicialmente aproveitei para tirar uma foto do mural existente no muro traseiro da engarrafadora, que pelo que me disseram foi feito por um artista local. O percurso do dia foi montanhoso, com muitas subidas e descidas. Pegamos a estradinha e começamos a seguir as setas. Encontramos Marcelo, que havia voltado à casa e encontrado os que a haviam alugado para nós, dando informações para eles sobre nossa estadia. Ele se despediu dos filhos (parecia um pouco emocionado) e de mim e seguiu de carro. Nós seguimos na estrada, que logo se transformou em estrada de terra. Começamos a ver a vegetação do campo e de montanha e inúmeros pássaros. Após cerca de uma hora, Carolina disse que seu dedinho estava doendo e achou melhor trocar sua bota pelo tênis. Vimos gaviões, corujas, canários e outros pássaros, posto que estávamos no caminho do Pico do Gavião. Vimos também muitas árvores diferentes, algumas floridas, eucaliptos e muitas flores. Luís gostou especialmente das enormes e inúmeras teias de aranhas em sequência nas árvores, com várias aranhas de diferentes tipos, como as desta foto que ele tirou. Paramos num bambuzal e Luís pegou uma vara de bambu para servir de cajado para ele. Carolina já estava com a que tinham comprado. Eu não quis pegar uma para mim, preferindo andar sem. Num dado momento, Carolina disse “Olha uma cobra!”. Nesta foto não fica muito claro, mas ele era verde brilhante. Carolina disse que primeiramente achou que era uma minhoca, que estava na frente do seu caminho. Após a observarmos bastante e comentarmos que ela parecia pequena, acho que a cobra percebeu nossa presença e se incomodou. Elevou sua cabeça e até armou um bote. Resolvemos então continuar e deixá-la em paz. Fomos conversando ainda sobre a vida, a natureza, o Brasil, a Alemanha, onde Luís tinha morado, e muitos outros assuntos. Paramos pouco antes de meio dia numa cachoeira. Luís aproveitou para almoçar a marmita que tinha levado. Carolina tomou um banho no remanso. Eu entrei embaixo dos três pontos em que havia queda d’água, funcionando como uma espécie de hidromassagem. Achei delicioso. Acho que Carolina comeu seu sanduíche. Eu comi o meu. Descartamos parte da comida que tínhamos comprado na estrada no dia anterior e que o mendigo não havia aceito, pois já estava bastante tempo fora da geladeira e com cheiro suspeito. Luís disse que após a parada estava se sentindo muito bem. Algum tempo depois, perguntei para eles se estavam se sentindo bem. Luís disse que sim, muito bem. Mas Carolina disse que sentia um incômodo na perna. Pedi para ela estimar a intensidade da dor, de 1 a 10. Ela estimou em 6. Fiquei preocupado. Achamos que era por causa da mochila pesada. Então Luís disse que iria levar a mochila dela e nós passamos a andar mais devagar e monitorar continuamente a situação. Na subida ela dizia que o incômodo era maior e no plano e na descida quase nem sentia. Resolvemos andar em “modo caminhão” então, lento na subida e acelerando na descida. Vimos vários outros pássaros, zonas de mata e pastagens ao longo do Caminho, todo por estradas de terra. Havia trechos em que passavam vários carros e caminhões. Em outros quase não havia nenhum movimento. Passamos pela entrada da estrada que ia até o Pico do Gavião. Cruzamos a fronteira entre São Paulo e Minas Gerais e entramos em Andradas. Pouco mais para a frente, vimos uma pessoa descendo de asa delta, fazendo manobras circulares perto da estrada em que estávamos. Após algum tempo, peguei a mochila da Carolina para revezar com o Luís, pois achei que poderia sobrecarregá-lo. Após me repassar a mochila, ele disse que percebeu que estava sentindo suas pernas cansadas e dor nos ombros. Depois de carregar a mochila dela junto com a minha por algum tempo, eu fiquei com uma espécie de bursite no músculo do pescoço com o ombro. Paramos algumas vezes para beber água e descansar. Carolina quis trocar o tênis por chinelo, conversamos e ponderamos que poderia não ser uma ideia interessante, pois poderia machucar o pé numa topada. Eu já estava acostumado, ela não, além do que o chinelo dela era muito mais frágil e fino do que o meu. Mesmo assim, ela andou um pouco com chinelo. Perto de 15h estávamos passando pela Pousada do Gavião. Perguntamos a Carolina sobre a intensidade da dor e ela disse que estava em 5. Perguntei se eles desejavam parar ali então ou continuar. Eles resolveram ligar para a mãe, que é médica. Após conversar com a mãe, decidiram que seria melhor parar ali. Entrei na pousada e fui procurar pela atendente. Havia falado com eles antes e tinham dito que não estavam atendendo continuamente e que para ficar lá precisaria avisar com antecedência. Para nossa sorte estavam lá, mas nos disseram que não teriam condições de nos hospedar. Porém Adílson, o dono da pousada, disse que poderiam nos dar carona até Andradas. Achamos que seria melhor. Eu perguntei aos dois se não se importariam de ir de carona e eu ir a pé e os encontrar na pousada da cidade. Disseram que não. Ao perguntar para Adílson, coincidentemente ele disse que só conseguiria dar carona para duas pessoas, posto que levaria também a atendente e o carro só tinha quatro cintos de segurança. Assim sendo, foram os dois de carro e eu fui a pé. No caminho achei muito belas as vistas da paisagem e da cidade a partir do alto. Tirei esta foto da paisagem. E esta da cidade, vista perto da chegada. Cheguei na Pousada Dora Moia (https://www.facebook.com/Pousada-DORA-MOIA-186499428912832), onde havíamos combinado que eles ficariam, por volta de 17h. Custou R$ 50,00 por pessoa num quarto com banheiro para nós três, incluindo café da manhã. Eles estavam deitados, descansando. Luís disse que estava se sentindo muito cansado e que se não tivesse vindo de carro no trecho final, achava que não teria conseguido. Eles tinham colocado as roupas para lavar (custava R$ 10,00 o uso da máquina). No quarto ao lado havia o tio e sua sobrinha (eu acho) que também tinham feito o primeiro dia do Caminho. Ela estava com bolhas nos pés e estava descansando deitada. Ele comentou sobre seu plano de fazer o Caminho de Santiago em maio. Após eu me acomodar, conversamos sobre como proceder e, após eles conversarem com a mãe e obterem orientações, decidimos ir até a farmácia para Carolina tomar um remédio (citoneurin). Eu estava achando melhor pararmos por um dia e verificarmos se dava para continuar ou não, de modo a não nos arriscarmos a gerar uma lesão mais grave nela. Eu a acompanhei até a farmácia enquanto Luís ficou resolvendo questões pelo celular. Na farmácia, o atendente disse que melhor do que o remédio, seria uma injeção mais potente, dexa-citoneurin, que eliminaria a dor e daria condições para ela prosseguir. Ela conversou com a mãe, que a autorizou a tomar a injeção, mas disse que era uma medida excepcional, que não deveria ser repetida. Ela tomou. O farmacêutico ainda nos recomendou alguns locais para jantar com comida típica. Ao voltarmos, Luís entrou em contato com algumas possíveis pousadas para ficarmos no dia seguinte ou em dois dias, caso passássemos um dia descansando e avaliando a recuperação dela. Depois fomos eu e ele ao Bar e Restaurante União (https://www.facebook.com/restauranteuniaoandradas), que o atendente da farmácia tinha recomendado como o de comida mais típica e saborosa, para trazer um tutu à mineira para o jantar. O dono concordou em substituir um dos ovos por um omelete, posto que sou vegetariano. O conteúdo do prato era enorme e jantamos nós três, sendo que eu comi muito para não sobrar nada. Incluía, bisteca, calabresa, torresmo, arroz, tutu de feijão, couve e salada, além do ovo e do omelete. Ainda demos parte do torresmo que eles não comeram para a Dora. Eu adorei a comida e acho que eles também gostaram. Na 5.a feira 24/03, após uma boa noite de sono, considerando que o incômodo continuava na perna da Carolina, resolvemos passar um dia a mais em Andradas, para ver se ela se recuperava ou se era melhor interromper o Caminho. Aproveitamos para descansar. Inicialmente tomamos o bom café da manhã oferecido pela Dora, com pães, queijo, margarina, bolo, biscoito de polvilho, café, leite e goiabada. Durante a manhã, posto que o incômodo continuava, analisamos várias possibilidades, inclusive de continuarmos o Caminho e Carolina acompanhar indo de carro de uma cidade para outra, algo que ela não achou interessante. Ao fim, chegamos a um acordo que era melhor interromper, para evitar qualquer risco. Eu perguntei se eles se importariam se eu continuasse e eles disseram que não, até ficariam contentes. Eles decidiram retornar no dia seguinte. Começamos a procurar alternativas, pelo Blablacar, Uber, táxi ou ônibus. Não conseguimos alternativas de rotas viáveis pelo Blablacar nem de preço viável por Uber ou táxi e o mais viável mostrou-se ser o ônibus mesmo 🚌. Decidido isso, deixamos Carolina descansando e fomos comprar ingredientes para fazer uma guacamole para o almoço, prato que eu não conhecia. Compramos abacate, tomate, cebola, cenoura para o guacamole e adicionamos berinjela, pepino, pimentão, manga e banana por minha sugestão. Eles prepararam, mas acharam que o abacate estava muito verde. Eu achei que estava bom. Durante o almoço, preocupados com o horário em que eu começaria a caminhada no dia seguinte, resolveram ir no próprio dia. Eu, que não gosto muito de viajar á noite como eles iriam, disse que para mim não haveria problema em começar mais tarde no dia seguinte, mas eles decidiram que iriam no fim da tarde mesmo. Após o almoço, acompanhei Luís até a rodoviária para comprar as passagens. Ele comprou para perto de 18h. Anotamos alguns números de taxistas para levá-los da pousada até a rodoviária com as bagagens. Quando voltamos, Carolina estava tomando café com Dora e sua família. Depois Luís foi comprar alguns doces para levar de presente e pães de queijo e batata para comer. Enquanto isso fiquei conversando com Carolina sobre a situação familiar e seus planos para o futuro. No fim da tarde acompanhei-os de táxi até a rodoviária. Havia alguns cachorros lá que achamos que poderiam ser atropelados, mas que depois de bastante tempo acabaram conseguindo atravessar a rua, quando o trânsito do horário de pico diminuiu. Pesamos as mochilas enquanto esperávamos o ônibus. Até que não estavam tão pesadas. A da Carolina deu por volta de 5 kg e a do Luís por volta de 7 a 8kg, mas já com os doces que haviam comprado e itens tirados da mochila da Carolina, porém sem a água e os alimentos que haviam levado durante a caminhada. O ônibus chegou alguns minutos atrasado, eles subiram e partiram. Luís tirou esta foto antes de partirem. Eu voltei para a pousada, passando antes pela Igreja Matriz, na qual entrei para visitar. Jantei o que tinha sobrado da guacamole com mais alguns pães que comprei. Ofereci a guacamole para a Dora (não tínhamos oferecido antes porque eles acharam que não tinha ficado boa e iria decepcioná-la) e ela disse que estava boa, porém que faltava sal. Descobri que antes de sair eles tinham pago a estadia deles e a minha do último dia. Acabaram ficando no prejuízo financeiro 😞. Avisei uma outra amiga que tinha dito que talvez fizesse o trecho a partir de Estiva conosco, sobre a previsão de chegada em Estiva. Mas ela havia se comprometido a fazer companhia para a mãe naquele período e acabou não vindo. Na 6.a feira 25/03 tomei o bom café da manhã, com pães amanhecidos (que Dora me ofereceu antes de chegarem os novos, após eu dizer que gostava deles), pães novos, queijo, margarina, bolo, biscoito de polvilho, banana, leite de vaca criada por parentes dela e goiabada. Depois de me arrumar, despedi-me de sua filha Janaína e da sua sobrinha. Assinei o livro de visitantes e Dora pediu para tirar uma foto na frente da pousada. Despedi-me de Dora e parti rumo a Crisólia. Passei novamente pela Igreja Matriz, desta vez de manhã, e aproveitei para visitar a praça. O caminho novamente foi montanhoso, com belas vistas do alto, belas paisagens e áreas de mata. Vi também vários pássaros (preto e amarelo, preto com azul brilhante, canários, periquitos, pretos etc). Neste momento havia ainda bastante poeira no Caminho levantada pelos veículos, pois não havia chovido ainda. Um caminhão reduziu sua velocidade antes de passar por mim num trecho assim. Achei que foi para me poupar do poeirão, mas talvez estivesse enganado. Houve pequenos trechos em estrada de asfalto, um na saída de Andradas e um outro maior perto da chegada em Crisólia. Na caminhada deste dia encontrei um casal de mais de 60 anos vindo de Santa Catarina, que estava fazendo o Caminho a pé. Eles tinham parado numa lanchonete. A mulher me disse que pretendiam ir até Crisólia. Esta foi a foto de uma das paisagens. E esta de outra. Havia também pequenas grutas e santuários como este. No meio do dia passei pela Serra dos Limas, fui visitar a igreja por fora e no caminho para ela peguei três mexericas que encontrei no chão. Uma mãe zelosa esperava pela perua escolar que traria a filha da escola. Comentou comigo que era importante esperar, pois por ali passava muita gente e poderia ocorrer algum problema. Pouco adiante passei pela Pousada da Dona Natalina, com quem Luís havia conversado para nos hospedar, caso tivéssemos continuado em grupo e fôssemos fazer trechos mais curtos. Ele a achou muito simpática e gentil pelo telefone. Conheci-a e seu marido Bento, que achei que faziam um lindo casal, de certo modo simbolizando a diversidade, simpatia e boa índole da população do interior. Pouco depois, vi um homem saindo de uma cachoeira. Parecia ser um peregrino. Resolvi aproveitar a cachoeira e acabei não conseguindo falar com ele. Achei deliciosa a queda de água, inclusive sendo possível entrar em baixo do jato. Ao longo do dia, um homem pediu-me orientações sobre como chegar a Andradas, se bem me lembro, eu disse que vinha de lá e mostrei o caminho pelo qual tinha vindo. Foi a primeira vez em toda a peregrinação, incluindo a primeira parte, que dei informações para alguém que me pediu. Passaram por mim peregrinos de bicicleta. Passaram também grupos de motos e quadriciclos, que acho que estavam indo para Aparecida. Ao longo do trajeto achei as igrejas das pequenas localidades muito bonitas. Achei o campo de futebol de Barra muito bonito também. Já no meio da tarde reencontrei o homem que tinha visto saindo da cachoeira, que era Israel, policial de trânsito aposentado, que fazia uma caminhada de Tambaú até ali perto, de onde pretendia voltar para sua cidade no interior de Minas. Conversamos um pouco no acostamento, enquanto andávamos e depois eu prossegui mais rapidamente para tentar não pegar chuva. Ele comentou comigo da existência da Estrada dos Santos Negros, que eu encontraria num trecho após Ouro Fino. Ele disse que pretendia pegar um ônibus, pois não gostava muito de caminhar em rodovias, onde estávamos naquele momento. Durante a tarde, uma caminhonete emparelhou comigo e me ofereceu água, mas como eu tinha, educadamente recusei. Em Crisólia fiquei na Pousada São Sebastião, da Dona Maria, https://www.instagram.com/pousadasaosebastiao4, recentemente falecida, conduzida atualmente por seus filhos, especialmente por Marta. Custou R$ 50,00 num bom quarto com banheiro externo, incluindo café da manhã. Paguei em dinheiro. Quando cheguei, seu sobrinho que lá estava fazendo um serviço, deixou-me entrar para escapar da chuva que vinha. Assim que entrei começou uma chuva leve que se transformou numa pancada moderada. Fiquei esperando pela Marta numa área coberta. Cerca de 15 minutos depois ela chegou junto com Israel, que também resolveu hospedar-se lá. Saí para comprar pães e vegetais (laranja, banana, chuchu etc) para o jantar e conhecer a igreja e a praça. Uma moça indicou-me outra que poderia abrir a igreja, ela foi buscar a chave em casa e abriu para eu poder conhecê-la. A dona da padaria em que comprei pães contou-me que teve uma doença rara, que a deixava paralisada e o marido fez uma promessa para ela se curar. Ela melhorou muito, tanto que estava trabalhando, e o marido fez o Caminho da Fé, com ela dando apoio de carro. Israel, que jantou na minha frente, ficou admirado de me ver comer as cascas das bananas e laranjas em meus sanduíches veganos. Alguns trabalhadores jantaram junto conosco, pois a pousada oferecia refeições também. Percebi que parte da planta dos meus pés estava começando a ficar vermelha e fiquei achando que poderiam surgir bolhas. À noite não houve mosquitos e o sono foi tranquilo. No sábado 26/03 após levantar e ir ao banheiro vi que Israel já havia tomado seu café da manhã e já estava partindo. Eu então fui tomar o bom café da manhã oferecido (leite de vaca criada, pães, broa, queijo, margarina, banana, bolo). Marta falou-me que uma peregrina tinha desistido no dia anterior devido às bolhas no pé, embora ela tivesse ajudado a tratar, mas que o homem que a acompanhava tinha continuado. Acho que foi o tio e a sobrinha que tínhamos encontrado em Andradas. Marta pediu para seu filho tirar uma foto nossa. Acho que a moça à minha direita era sua irmã e a outra era ela, de blusa escura. Depois parti rumo a Borda da Mata. Achei o trajeto belo, com muitas montanhas e trechos de mata. Pouco depois de sair vi um casal de moto tentando pegar alguma ave. Achei que estavam tentando pegar uma galinha para abate. Mas na realidade estavam tentando salvar um filhote de saracura 🐦, que estava perdido da mãe e tinha ido para a estrada. Estavam tentando fazê-lo ir para o outro lado da cerca, onde havia campo. Depois de muito tentarem, o filhote conseguiu achar um local em que pulou a cerca e saiu correndo em disparada rumo ao campo. Eu os parabenizei pela atitude solidária com os animais. Passei pela cidade de Ouro Fino, que me pareceu muito bonita. Na entrada do núcleo urbano central existia uma escultura do Menino da Porteira e uma homenagem ao compositor e ao cantor da famosa música. Minha mão encaixou perfeitamente no molde que existia ao lado do monumento. Já perto do centro da cidade, existia este outro monumento. Passei pela igreja central também, que achei bela, e segui meu caminho. Na saída da cidade, encontrei a Estrada dos Santos Negros (https://leandromd.blogspot.com/2013/07/coisas-de-minas-estrada-dos-santos.html) de que Israel havia falado. Era uma estrada com esculturas e pequenos altares para negros considerados santos cristãos ou do sincretismo, com um breve relato. Achei muito interessante. Depois da estrada rumei para Inconfidentes. Pouco antes da chegada havia esta capela de São Judas Tadeu. Na lanchonete ao lado havia dois peregrinos, se bem me recordo de Fortaleza, que estavam fazendo o Caminho. Cumprimentei-os e conversamos rapidamente. Disseram que para eles aquele clima era frio. Despedi-me e prossegui. Gostei da cidade, com sua praça central, onde ficava a igreja, que achei bela. Mais à frente, já num trecho de estrada, havia uma espécie de centro de compras de crochê, mas como eu passei pelo outro lado e como estava ameaçando chuva, resolvi não voltar para conhecer. Já numa estrada de terra na saída da cidade, começou uma chuva leve e depois veio uma pancada moderada de chuva 🌧️ e eu parei por alguns minutos sob a cobertura de um ponto de ônibus. Mas passou logo e eu pude continuar. O chão já não tinha o poeirão dos primeiros dias, pois a chuva, ainda que em pouca quantidade, havia umedecido a terra. Ao longo do trajeto vi vários pássaros, tucanos, cinza-azulados etc. Acho que foi neste trecho que vi alguns tucanos. Até tentei fotografá-los, mas o melhor que consegui foi esta foto. Se eu fosse fotógrafo morreria de fome 😄. Passei também pela Capela Nhá Chica, que achei uma pérola, muito bela e integrada ao ambiente natural ao seu redor. Havia um ponto de apoio aos peregrinos associado a ela. Num outro momento tomei um banho num córrego que havia na beira da estrada. Não era uma cachoeira, mas gostei. Cheguei em Borda da Mata já perto do fim da tarde. Fiquei hospedado no Hotel Virgínia (https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g4085659-d10456708-Reviews-Hotel_Virginia-Borda_da_Mata_State_of_Minas_Gerais.html) na região central, pagando R$ 60,00 com cartão de crédito por um quarto com banheiro interno e café da manhã incluído. Cláudia atendeu-me e sua filha, entrando na adolescência, operou o computador para me registrar. Cláudia também tinha um menino bebê de colo. Após instalar-me, encontrei Gustavo, marido e pai, assistindo a semifinal do campeonato paulista entre Palmeiras e Bragantino. Ele era palmeirense. Depois de acomodado, fui dar uma volta na cidade, conhecer o chafariz (iluminado à noite), a praça e a igreja, que achei belas, e pensei em ir a um cruzeiro que existia no alto de um morro, mas como já estava tarde, desisti. No caminho um rapaz ofereceu-me algo entorpecente para fumar lá 🚬, pois disse que senão não teria graça. Eu ri, recusei educadamente e prossegui. Na volta, ao perceber que eu não havia ido, ele riu e disse que iria chamar a polícia para mim. Passei no supermercado e comprei banana, laranja, chuchu, cebola, limão e pão para o jantar. O sono foi tranquilo, sem mosquitos. No domingo 27/03 inicialmente tomei o bom café da manhã oferecido, com pão francês, pão de torresmo, polvilho, margarina, manteiga, muçarela, banana, mamão, melão, caqui e bolo. Gustavo, vendo que os caquis existentes na mesa não estavam muito maduros, foi buscar outro para mim no quintal do vizinho. Conheci um hóspede que tinha parentes nas redondezas e trabalhava como guarda municipal em Santo André. Disse que pretendia mudar para a região após aposentado, pois em Santo André, no local em que morava, até para colocar o lixo na rua precisava sair armado. Após me despedir de todos, ainda passei pela praça central e pela igreja e parti rumo a Estiva. Achei o trajeto belo e montanhoso com lindas vistas do alto, trechos de mata e vários córregos. Novamente vi vários pássaros diferentes dos que estou acostumado a ver, como alguns verdes, com as asas encobrindo a cor azul. Vi várias cobras esmagadas na estrada. Acho que um grupo de peregrinos ciclistas 🚵‍♂️ passou por mim, além de motociclistas. Logo no princípio houve uma subida íngreme para a Porteira do Céu. Um rapaz acompanhou-me boa parte da subida, pois disse que estava fazendo seu exercício matinal de domingo. Interessantemente ele também estava de chinelos e disse que subir aquele trecho de calçados traria bolhas nos pés. Lá no cume da estrada havia uma capela e uma lanchonete, com vista ampla da paisagem, que achei muito bela. Esta era a vista. E esta era a capela. Conversei com um homem de um casal que estava fazendo um passeio por ali de jipe. Pouco depois de prosseguir caminho, passou por mim um grupo enorme de jipeiros. Vi e visitei várias capelas no caminho, incluindo uma patrocinada pelo Tonho Prado da Rede Vida, cujo dono da propriedade em que ficava recebeu-me muito bem e abriu a porta para que eu pudesse conhecer. Uma das capelas foi esta. No meio do trajeto passei pela cidade de Tocos de Moji, que me pareceu muito bonita. Tinha ficado sabendo que ela tinha sofrido com as chuvas do início do ano, mas parecia bem recuperada, porém com várias obras. Achei sua igreja, praça central e toda a área central muito belas. Estava havendo um espetáculo com muita gente, música alta e vários tipos de alimentação. Seguindo o Caminho para Estiva, passei por um grupo de quatro peregrinos mineiros, acho que era um casal e dois irmãos ou então dois casais. Eram todos da mesma família. Mais à frente encontrei um automóvel Gol prata de apoio que os acompanhava, com o avô e a netinha. Um amigo deles dirigia. Seguindo, fui até o Cantinho do Peregrino, onde talvez pretendesse ficar. Mas achei que era muito cedo, perto de 13h30. Conversei com uma atendente e pedi para avisar que eu havia mudado de ideia e iria prosseguir. Ela me tratou muito bem até indicou um outro local para me hospedar, que achou que poderia ser mais barato do que as opções existentes em Estiva. Houve chuva leve no fim do dia. Uma das paisagens vistas neste trecho foi esta. Ao chegar em Estiva, perguntei para uma moça se havia alguma outra pousada além da Poka e ela me disse que havia uma em cima da Lotérica Mendes e me ensinou como chegar lá. Fui até lá e não havia ninguém. Depois de tocar a campainha e bater palmas, o vizinho apareceu e me disse que a pousada funcionava, mas a dona tinha saído e voltaria mais tarde. Por precaução, decidi então verificar se havia vaga na Pousada Poka, que me parecia ter um preço acima do praticado nos outros locais. Descobri que havia bastante vagas e que existia uma opção mais barata, com banheiro fora, que não era mencionada nas informações da pousada que constavam no documento do Caminho. Lá conheci alguns peregrinos que faziam o Caminho de bicicleta (um homem e duas mulheres). Aproveitei enquanto esperava pela dona da pousada e fui dar uma volta na praça e conhecer a igreja central. Achei ambas belas. Voltei à porta da pousada, onde pouco depois apareceu uma moça que me viu esperando e disse que tinha o telefone da dona, que era sua conhecida e que ela não costumava sair. Ela ligou no telefone fixo, pois a dona não tinha celular. Ouvimos o telefone tocar, mas ninguém atendeu. Enquanto conversávamos, chegou a dona. Era Ademilde, apelidada de Duda. Ela disse que estava funcionando e aceitaria me receber. Paguei R$ 40,00 em dinheiro por um quarto com banheiro dentro e sem café da manhã nem wi-fi. Ela encheu cerca de 80% da minha garrafa de água. Disse que antes era conveniada ao Caminho, mas depois de alguns fazerem reservas e não comparecerem, tinha desistido. Ela me disse que pela manhã era para eu deixar as chaves na porta antes de partir, posto que ela tomava remédio para dormir e só costumava acordar depois das 8h. Ela parecia ter alguma oscilação cognitiva ou emocional, mas me tratou muito bem durante todo o período. Como era domingo e os supermercados e quitandas já estavam fechados, resolvi comprar o jantar na padaria. Comprei pães e um bolo de coco, que juntei com duas bananas que ainda tinha. Ainda precisei sair da pousada à noite e ir mais perto da área central, pois o sinal da Claro não pegava no quarto. Quando perguntei a um rapaz, ele me disse que não havia risco de segurança em se usar celular na rua à noite ali. Na 2.a feira 28/03 após comer como café da manhã os três pães e o pedaço de bolo que sobraram, arrumei tudo, fechei a pousada como Duda havia pedido e parti. Não pude pegar água, pois a porta da casa dela ainda não estava aberta e eu não quis incomodá-la. Contei com a possibilidade de achar alguma fonte nas primeiras horas de caminhada. Logo após sair, encontrei a Chácara São Bento (https://www.facebook.com/pages/Capelinha%20De%20S%C3%A3o%20Bento/102602185213604), onde tocava cântico gregoriano vindo de um alto-falante. Vi que estava escrito que havia apoio aos peregrinos e água potável. Comecei a procurar, mas não encontrei. Passando o portão, ao lado da capela, vi uma torneira. Achei que era lá. Antes de pegar, surgiu Luiz Carlos Marques Júnior e disse que era voluntário naquele ponto. Disse que ficava ali entre 5h30 e 8h dando apoio e ânimo aos peregrinos e que já tinha entrado, mas resolveu voltar porque viu pela câmera que eu parecia estar procurando algo. Falei que estava procurando por água e ele me mostrou a torneira, dizendo que era água potável segura, que eles mesmo tomavam. Quando eu disse que iria colocar cloro, ele disse que não precisava, mas se eu estava acostumado, não havia problema. Como ele disse que eles bebiam aquela água diretamente, resolvi não colocar cloro, tomá-la e encher pouco mais da metade da minha garrafa. Conversamos bastante sobre seu trabalho voluntário de apoio aos peregrinos, colocação de mensagens motivacionais, educacionais e informativas ao longo do Caminho, o cântico gregoriano, cujo CD tinha ganho de monges de Ponta Grossa que por ali passaram, plantio de árvores etc. Ele me falou que tinha construído a capela durante a pandemia e que o local planejado originalmente era um pouco ao lado, mas que como havia um ninho de rolinha na árvore onde seria, ele decidiu alterá-lo para onde era naquele momento. Disse-me também que era cuidador de um monge idoso e que trabalhava comercialmente como contador, remotamente em casa. Ele perguntou se eu era católico e, mesmo eu dizendo que não era cristão, deu-me uma medalha de São Bento, que disse que poderia usar como quisesse. Perguntei se poderia doar para alguém ao longo do Caminho e ele disse que sim, inclusive mencionando que eu passaria por dois bairros carentes na sequência. Ao fim parabenizei-o, ele carimbou minha credencial, tirou uma foto, despedimo-nos e prossegui. Ele disse que eu teria uma longa caminhada até Paraisópolis, meu destino pretendido daquele dia. Gostei das paisagens ao longo do Caminho, novamente montanhosas, com belas vistas das montanhas e a partir das montanhas, áreas de mata, gado, pássaros (tucanos, pássaro de ponta cabeça etc). Visitei igrejas e muitas capelas. Não choveu ao longo do dia. Passei pelos bairros que Júnior havia dito, não os achei tão carentes, talvez por tê-los achado parecidos com outros de cidades anteriores. Uma vista da paisagem foi esta. Encontrei um grupo de peregrinos almoçando em Consolação e fui cumprimentá-los. Aproveitei e cumprimentei um motociclista que estava em uma mesa à frente deles, não fazia o Caminho da Fé, mas não deixava de ser um peregrino 😄. Já na saída de Consolação, vendo uma mãe saindo com a filha para pegar a perua para a escola, perguntei se a mãe era católica. Ela disse que não, que era evangélica. Então eu disse que tinha a medalhinha para doar, mas imaginava que ela não se interessaria, pois geralmente evangélicos não gostam de imagens. Ela não contestou. Mais à frente, vi uma outra mulher, de mais idade, que talvez fosse a sogra da mulher anterior, pelo que entendi, e perguntei se era católica. Ela disse que sim. Ofereci a medalhinha. Acho que ela não entendeu bem, mas desceu a rampa para conversar. Quando ela chegou mais perto eu expliquei e ela disse que gostava de imagens e, se era de graça, aceitava. Dei para ela. Pouco à frente, já na área rural, encontrei a Gruta da Sagrada Família, que tinha uma fonte de água disponível para os peregrinos. Eu já tinha me arrependido de não ter tomado mais água na Chácara São Bento nem ter enchido completamente a minha garrafa, pois o dia estava quente. Mas esta fonte resolveu o problema e fez com que eu não passasse nenhuma privação de água. Pouco à frente encontrei uma moça e seu tio (acho) peregrinando a pé. Eles eram de Bauru. Disseram que era seu primeiro dia de peregrinação. Perguntaram a que distância estava a pousada mais próxima. Eu disse que havia uma perto, cerca de 10 km antes de Paraisópolis. Depois de conversarmos um pouco, eu acelerei um pouco e os deixei para trás na subida. Mais à frente, pela segunda vez na viagem, um motorista pediu-me informações e eu indiquei como chegar a Consolação, que o ajudaria a ir para a cidade que desejava. Depois parei para conversar com a dona desta casa, que me chamou atenção pelo jardim florido. Aproveitei e perguntei para ela sobre a Pousada Boa Esperança, com a dona da qual tinha conversado sobre talvez ficar. Ela me falou que a dona tinha ido fazer pré-natal e poderia demorar a voltar. A dona havia me dito no dia anterior que teria consulta médica à tarde e por isso não poderia garantir que estaria lá para me receber no meio da tarde. Ficamos combinados sem compromisso. Os dois peregrinos de Bauru alcançaram-me. Como era cedo, perto de 15h, deixei avisado para os vizinhos da pousada que prosseguiria e não ficaria lá. Os dois peregrinos aproveitaram e pararam no bar e mercearia ao lado para comprar mantimentos (água etc), perguntaram-me quanto tempo estimava até a cidade, eu disse que umas 2 horas e meia chegando ainda com sol. Acho que com esta informação eles se encorajaram a prosseguir, pois pela minha previsão teriam 1h de folga até o escurecer, caso atrasassem. E eles pareciam andar com certa rapidez. Uma vista da paisagem deste trecho foi esta. Outra, já mais perto da chegada, foi esta. Já perto da chegada reencontrei em uma lanchonete a família mineira de peregrinos, com os dois homens, as duas mulheres, o avô, a netinha e o amigo dirigindo. Em princípio não os reconheci. Mas quando fui olhar a vista das montanhas atrás da lanchonete eu os reconheci. Perguntei como tinha sido a caminhada. Disseram que tinham passado muita sede, pois não tinham encontrado fontes. Saíram antes das 5h, então não viram a fonte da Chácara São Bento no escuro e o Júnior ainda não estava lá fazendo seu trabalho voluntário. Só foram achar a fonte da Gruta da Sagrada Família muito mais pra a frente, mais de 20 km depois de terem saído. Tirei duas fotos do mirante da lanchonete em que os encontrei. A primeira foi esta. A segunda foi esta. Ao chegar em Paraisópolis visitei uma igreja existente dentro de uma casa de repouso, com a autorização da encarregada. Fiquei na Pousada Peregrinos da Mantiqueira (https://www.facebook.com/peregrinosdamantiqueira). José Afonso e sua mulher receberam-me muito bem. Quando cheguei, ele conversava com um prestador de serviços e estava com seu neto em casa, que depois o pai veio buscar. Paguei R$ 60,00 em dinheiro por quarto com banheiro externo, incluindo café da manhã. Havia um mapa do Caminho da Fé no muro da pousada. A vista daquele entardecer a partir da rua em que ficava a pousada foi esta. Saí para comprar pães e vegetais (banana, laranja, chuchu e abobrinha), juntei com um maracujá que achei no chão no caminho e um pedaço de bolo (se bem me lembro José Afonso me deu) e jantei tudo. Quando saí, aproveitei e visitei um obelisco existente na região central. O sono foi tranquilo e sem mosquitos. Na 3.a feira 29/03 tomei o muito bom café da manhã (creme de queijo, margarina, muçarela, queijo branco, pães, iogurte, suco de laranja natural, bolo de fubá) oferecido por José Afonso. Conversamos durante o café sobre seus planos para o futuro, como era ter a pousada, a viagem etc. Ele me orientou onde encontrar uma agência do Bradesco para fazer saque e parti. Saquei um pouco de dinheiro no Bradesco, aproveitei para visitar a igreja e a praça central. Depois rumei para Luminosa. O percurso previsto do dia era mais curto do que os outros porque depois da Luminosa existia a subida da serra para Campos do Jordão, onde havia um longo trecho sem pousadas ou com valores muito mais altos. Achei a paisagem muito bela, com vistas a partir do alto e vista das montanhas a partir de baixo. Um exemplo foi este. O trajeto seguiu sendo montanhoso, mas creio que houve mais áreas de mata neste trecho do que nos anteriores e achei as subidas mais suaves. Percebi a existência de trechos com muitas borboletas, dos mais diferentes tipos, como estas à direita da foto. Visitei igrejas e capelas ao longo do caminho. Pareceram-me muito bem cuidadas e simples. Encontrei e conversei com dois irmãos e seu casal de pais já por volta dos 60 ou 70 anos peregrinando a pé. Pelo que entendi era o primeiro dia de peregrinação deles. Eles eram de Sete Lagoas pelo que entendi (ou talvez fossem de Três Lagoas, posto que falaram algo sobre Mato Grosso). Pareciam animados. Os pais nada carregavam. Os irmãos carregavam para eles. Um cachorro seguiu-me parte do trecho, amistosamente. Apesar de gostar muito de cachorros, procurei não dar muita atenção a ele para que não me seguisse e depois se perdesse e não conseguisse voltar ou pudesse ser atropelado em alguma via movimentada. Após alguns minutos ele desistiu. Conversei com alguns trabalhadores rurais sobre o Caminho, sobre o trabalho deles e a vida. Informaram-me que as cachoeiras lindas que eu via da estrada eram poluídas. Por isso nem tentei entrar nelas. Esta foi a que achei mais bonita. Ao passar por Cantagalo, distrito de São Bento do Sapucaí, conversei com um homem que andava a cavalo. Ele tinha trabalhado por décadas em São José dos Campos e depois de aposentado tinha voltado a morar ali. Comentou sobre a tranquilidade do local, mas falou da falta de saneamento, das águas poluídas e da falta de asfalto, que na época de chuvas tornava algumas estradas e ruas praticamente intransitáveis para veículos. Disse que a SABESP e outras empresas não se interessavam por serem muito poucas famílias no local e pelos custos serem altos, mas que disseram que havia previsão de instalação de equipamentos contra poluição brevemente. Passou pelo portão da sua casa e subiu uma rampa de terra onde sua mulher (acho) o esperava para descer do cavalo. Despedi-me e continuei. Cheguei em Luminosa perto de 14h. Pareceu-me um local bem pequeno, acolhedor. Esta foi a vista da cidade pouco antes de chegar. Fiquei hospedado na Casa de Família da Luciana e do Vanildo, que moravam numa casa na parte de cima com seus dois filhos (um casal). Achei uma linda família. Trataram-me muito bem. Luciana deixou como cortesia frutas (3 bananas e 1 maça) e 3 barrinhas de doce de banana feitos pela sogra e me ofereceu o jantar sem cobrar por ele. Mas como foi um banquete, para os meus padrões, eu achei que seria absurdo não pagar o preço integral. Assim sendo paguei R$ 80,00 pela estadia, com café da manhã e jantar, tendo ficado numa casa completa, com quarto, sala, cozinha, banheiro e sacada (R$ 65,00 da estadia com café + R$ 15,00 do jantar). Inclusive aproveitei para lavar minhas roupas, posto que Luciana disse que não pagavam água. A casa era bem sustentável, pois eles tinham placa de energia solar. Eis uma foto dela, na sala da casa do andar de baixo em que fiquei, com os brindes que ela me deixou em cima da mesa. Após me acomodar, fui dar uma volta na cidade. Havia perguntado a Luciana sobre montanhas com vista panorâmica nos arredores e ela me disse que havia uma muito boa, mas cuja entrada era no meio do caminho que eu tinha percorrido. Estimou que levaria cerca de 2h para eu chegar lá. Achei melhor então não ir e optei por pegar a estrada para Brazópolis. Num dado momento vi uma montanha próxima, mas era necessário cruzar uma porteira e pegar uma estrada. Perguntei a trabalhadores que estavam numa propriedade ao lado se poderia ir até a montanha com vista do alto, mas eles disseram que havia bois bravos no caminho. Perguntei então se aquela estrada era em propriedade privada e disseram que sim. Aí desisti. Mais á frente achei um local elevado ao lado da estrada, com uma espécie de pequena plataforma onde se podia sentar. Tinha ampla vista da paisagem. Parei ali e comecei a meditar. Creio que fiquei ali por cerca de 1h30 a 2h. Após cerca de 1h a 1h30 que lá estava, um carro parou ao lado, com um casal de mais de 60 ou 70 anos. Talvez até perto de 80. Vendo isso, fui até eles, para tirar qualquer impressão que pudessem ter que eu poderia fazer algo ilícito ali. Após cumprimentá-los, perguntei se eram os donos da propriedade para a qual eu estava olhando em vazio e disseram que sim. Eu disse que não faria nada errado e o homem respondeu rindo que eu não faria mesmo, pois senão a polícia prenderia 😄. Expliquei para eles que estava meditando e tentei dar uma ideia do que é meditação. Acho que com isso eles relaxaram mais e me disseram que estavam indo para a cidade comprar remédios, antes que escurecesse. Disseram-me que poderia ficar ali quanto quisesse, a mulher pediu para eu rezar por eles, despediram-se e foram. Fiquei mais uma meia hora ou 45 minutos. Após acabar a meditação, estava esperando que eles voltassem para ir embora, mas eles demoraram muito e eu resolvi voltar. Muito bonito o pôr do sol visto dali. Pouco mais tarde, esta foi a vista a partir da sacada da casa em que eu estava hospedado. Luciana preparou um enorme jantar para mim, com arroz, feijão, salada de tomate e alface, limão, cenoura e abobrinha cozidas, macarrão e suco de abacaxi). Eu agradeci muito. Ela foi levá-lo pontualmente às 19h com seu marido e sua filha, que conheci então. Perguntei qual a matéria de que sua filha gostava mais na escola. O marido Vanildo trabalhava numa propriedade rural próxima. O filho já estava dormindo para ir estudar no dia seguinte de manhã. Depois do jantar lavei minha camisa e minha calça, que embora não estivessem muito sujas, tinham um pouco de poeira (calça) e suor (camisa). Apesar de não ir até a rua, achei linda a vista do céu noturno estrelado e foi possível admirar um pouco a enorme quantidade de estrelas, dada a baixa iluminação urbana. Na 4.a feira 30/03 tomei o muito bom café da manhã, com pão, creme de queijo, muçarela, ovo caipira com queijo, biscoitos, bolo, café, leite de vaca criada e banana. Conversei com ela sobre a experiência de receber peregrinos, a vida por ali e como era linda a família dela. Despedi-me de Luciana, depois de agradecer muito e parti. O trecho foi bem montanhoso. Houve muitos trechos de mata, araucárias, árvores floridas e vegetação exuberante. Achei muito belas as vistas das montanhas a partir de baixo e da paisagem a partir do alto. Foi a maior subida da peregrinação. Mas até que não achei tão cansativo nem pesado. Achei as subidas longas, mas suaves. Visitei algumas capelas no trajeto. Inicialmente passei por esta linda cachoeira, em que entrei e de que muito gostei. Houve outras cachoeiras ao longo do trajeto, mas como o acesso não era tão fácil, acabei só entrando nesta. Esta foi uma das vistas da paisagem na subida. Havia gado, mesmo nas montanhas. Neste trecho achei uma árvore com frutinhas doces vermelhas, que aproveitei para experimentar (primeiro) e depois comer bastante, posto que adorei. Encontrei também um homem com um fusca amarelo, parecido com o que meus pais tiveram quando eu era criança e adolescente. Brinquei com ele, perguntando se tinha assistido “Se Meu Fusca Falasse” e ele respondeu que não, mas que já tinha ouvido falar. Esta foi uma outra paisagem, um pouco mais para frente, ainda na subida. Depois entrei numa área que parecia ter mata densa. Fiquei até com receio de onças, mas não apareceu nenhuma nem ouvi nenhum esturro. Achei a mata muito bela, com vegetação de montanha. Perto do fim encontrei um grupo de cavaleiros, que aparentemente faziam algum tipo de excursão. Estavam almoçando num ônibus antigo, típico da CMTC de São Paulo na década de 1970. Convidaram-me, mas eu recusei devido ao horário. Mais para frente eles me passariam e cumprimentariam na estrada com seus cavalos e logo após viria o ônibus. Esta foi uma vista já após a subida maior, talvez no alto da serra, a partir de uma região relativamente plana. Encontrei novamente os dois peregrinos de Bauru. Como me aproximei por trás caminhando na estrada asfaltada, sem fazer muito barulho, creio que se assustaram um pouco quando eu os cumprimentei. A moça até perguntou rindo “Você não é uma miragem?” 😄. Perguntei se tinham conseguido chegar antes do anoitecer na cidade dois dias antes e eles disseram que sim. Pareciam estar gostando da experiência, agora já no terceiro dia, mas disseram que estavam um pouco cansados da subida naquele dia. Eles tinham saído bem antes de mim e pretendiam parar bem antes, então me despedi e disse que iria um pouco mais rápido para chegar antes de escurecer. Esta foi outra foto da região, porém com árvores floridas. Mais para frente no Caminho peguei novamente um vasto trecho de mata, que novamente achei muito belo. Peguei um pedaço de pau no trecho que achei mais arriscado, mas não houve nenhum problema. Perguntei a um trabalhador local que lá estava se havia onças por ali e ele disse que sim, mas que ele nunca tinha visto. Houve uma garoa fraca neste trecho. Pouco adiante um menino com a camisa do Palmeiras, andando de bicicleta, passou por mim. Começamos a conversar e ele falou de algumas opções de pousadas, que ele achava serem baratas. Falou da sua vida e de uma peregrinação que tinham feito em grupo, que durou quase um dia todo, saindo à noite, caminhando durante a madrugada, e chegando em Aparecida no começo ou fim da tarde do dia seguinte. Achei muito puxada e perigoso caminhar à noite daquele jeito. Nós nos despedimos, desejei boa sorte ao Palmeiras na final do Campeonato Paulista e creio que ele foi para casa guardar seu material de trabalho ou escola. Mas pouco mais tarde, reencontrou-me no Caminho, já bem mais perto de Campos do Jordão, só com a bicicleta. Desta vez conversamos menos e ele prosseguiu. Vi várias casas típicas de montanhas da cidade. Passei pela Pousada Refúgio dos Peregrinos, com cuja dona havia conversado, mas achei muito longe da área central, além do que pretendia procurar outra mais barata, que não estivesse mencionada no material do Caminho. Como não tínhamos compromisso, só havia comentado da possibilidade, nem parei para avisar nada. Parei em uma pousada conveniada e em um hotel não conveniado, mas os preços me pareceram bem mais altos do que o de outras localidades. Fui até a rodoviária, que por experiência de vários outros locais, costuma ter no entorno hospedagens mais baratas para viajantes. Lá um taxista indicou-me que o Luís Miranda alugava quartos na esquina. Fui até lá, conversei com ele e ele disse que só tinha um quarto, com várias camas, e que um rapaz estava lá, mas pretendia sair ainda naquele dia. Ele falou com o rapaz, confirmou a saída, eu esperei e fiquei hospedado lá. O rapaz era engraxate e tinha vindo engraxar os sapatos dos prefeitos de cidades do Estado de São Paulo reunidos num evento num hotel. Paguei R$ 70,00 em dinheiro pelo quarto com banheiro, sem direito a café da manhã. Logo após eu chegar e me acomodar, caiu uma tempestade ⛈️. Ainda bem que eu já estava abrigado. Após a chuva, saí para comprar alimentos para o jantar. Comprei pão e vegetais (limão, chuchu, beterraba e cebola) e os jantei. Ainda assisti a primeira partida da final do Campeonato Paulista entre São Paulo e Palmeiras ⚽. Na 5.a feira 31/03 após acordar fui até um mini mercado na esquina para comprar mantimentos para o café da manhã. Comprei pães e bananas e comi junto com cebola e chuchu que sobraram do dia anterior. Arrumei-me e parti, após me despedir de Luís Miranda, de sua família e de brincar com seu filho ou genro, que estava com a camisa do São Paulo, que havia ganho a primeira partida da final no dia anterior. Inicialmente fui visitar a Igreja Nossa Senhora da Saúde, que achei muito bonita, e de lá segui as setas e andei um longo trecho urbano em Campos do Jordão, em direção ao horto. Passei por muitas casas típicas da cidade e por trechos de mata. Decidi ir pelo Gomeral, distrito de Guaratinguetá, por ser mais curto o trajeto até Aparecida e por mencionarem que era mais bela a paisagem. Após o trecho urbano, novamente o Caminho foi por um trecho montanhoso, com bastante mata, em alguns pontos quase sem vestígio de ocupação humana, e com belas paisagens. A estrada a partir deste trecho não tinha mais quase ninguém. Estava ameaçando chuva e o céu estava nublado. Eu ouvia raios ao longe 🌩️, o que me preocupou um pouco, ainda mais por estar subindo, mas eles nunca se aproximaram. Peguei chuva leve em alguns trechos e moderada em outros poucos. Acabei usando minha capa e a capa da mochila, que na realidade eram dois sacos plásticos 😄. A estrada acabou ficando bem enlameada em alguns pontos, com várias poças. Parte do trajeto, na saída do município de Campos de Jordão, foi no Parque Estadual Campos do Jordão (https://www.parquecamposdojordao.com.br). Na entrada havia um lago e várias casas 🛖, que não sei se eram de uma comunidade local que lá habitava ou eram para aluguel de interessados em conhecer o parque. Acho mais provável que algumas poucas fossem de guarda parques e as outras fossem para aluguel de visitantes. Não vi ninguém nelas e só veículos em uma ou duas. Uma paisagem vista da subida foi esta. Passei pelo ponto mais alto do Caminho, marcado com uma placa de 1.950 metros. Um ciclista estava ali pouco antes, talvez por isso tenha chamado minha atenção e eu vi a placa. Haviam dito em Sertãozinho que poderia haver problema de roubos de bicicletas nas Pedrinhas, por isso quando passei por lá fiquei atento, mas nada aconteceu. Passei por algumas capelas ou altares como este. Pouco depois passei pela pousada mais alta do estado de São Paulo, a Pousada Santa Maria da Serra. Entrei e visitei sua área externa, conversando rapidamente com a atendente. Passei também por esta capela, erigida por peregrinos do Oeste do Paraná. Dois jipes passaram por mim. Neste trecho havia muitas pedras médias 🪨 e até relativamente grandes para uma estrada. Tive que tomar cuidado para não dar topadas e nem escorregar nos trechos enlameados. Achei as vistas do alto muito belas. Dava para ver parte do Vale do Paraíba e a cidade de Aparecida, segundo me informou depois Ilza. O céu estava começando a ficar bem escuro. Achei que levaria uma enorme chuva. Até já estava preparando as capas novamente. Mas consegui chegar na Pousada Parada da Serra perto de 16h. Ilza, com quem tinha conversado no dia anterior, estava perto da entrada colhendo pinhões. Ela me recebeu muito bem e foi me mostrar onde eu ficaria. Depois de me acomodar no chalé 🛖 que ficava abaixo, subi para conversarmos um pouco. Então caiu uma enorme tempestade ⛈️, que durou cerca de uma hora. Escapei por pouco, cerca de 15 minutos. Ela mesma disse-me que estava chovendo intermitentemente naqueles dias, mas que chuva forte daquele jeito fazia tempo que não ocorria. Conversamos sobre muitos assuntos. Ela me falou da sua vida com o marido ali, da sua família, da sua infância, de quando cursou faculdade em Taubaté (acho), do reumatismo que teve etc. Ela me mostrou a cidade de Aparecida, lá ao longe, a mesma que havia visto da estrada. Enquanto conversávamos, vi um tucano ou similar passar e ela me mostrou uma saracura nas árvores. Depois de passada a chuva, fui ajudá-la a colocar a vaca 🐄 para dentro da cerca. Ela tinha saído com a tempestade, que deve ter aberto a porteira. A sua amiga e dona da vaca ajudou. Ela estava ali perto, na Igreja de São Lázaro, que havia na propriedade e tinha sido construída pelo avô da Ilza para pagar uma promessa. Esta igreja parecia ser bem famosa, pois vi placas com seu nome na estrada. Depois voltamos, pegamos algumas folhas de azedinha, como ela chamava, de couve e subimos. Eu ainda fiquei um tempo no quarto organizando minhas coisas e esperando uma pancada de chuva passar. Apareceu uma abelha no quarto e depois de várias tentativas eu consegui colocá-la para fora. Passada a chuva, subi para jantar. Com o clima do modo como estava, decidi não ir ao mercado. Pedi para ela um prato de vegetais, em que ela juntou o que plantava nas suas terras e mais cenoura que tinha comprado, sob meus protestos, devido ao preço da cenoura. Achei que ficou muito bom. Continha mandioca, abóbora, couve, azedinha, pepino e cenoura, ao que acrescentei chuchu e cascas de banana que haviam sobrado do café da manhã. Paulo, seu marido, chegou do trabalho. Conversei um pouco com ele também sobre seu trabalho e a vida em geral. Ele estava molhado e ela o chamou para secar. Eu me despedi e desci para dormir. À noite não consegui ver muito o céu, que deveria ser maravilhoso, mas estava encoberto. Houve muitos pernilongos 🦟 e eu não quis usar o repelente que ela deixou para mim. Assim sendo, o sono foi um pouco turbulento. Na 6.a feira 01/04 subi para tomar café de manhã. Paulo já havia saído para trabalhar. Achei o café da manhã muito bom, com pão amanhecido, ovo caipira, enorme e deliciosa rosca caseira, manteiga, geleia de jabuticaba, queijo branco, mamão, leite, café e suco de laranja. Conversei mais um pouco com Ilza durante o café. Ela ainda me deu cerca de meio quilo de pinhão para eu trazer. Quis pagar para ela pelo jantar, mas ela não aceitou de jeito nenhum, nem R$ 10,00. Nem pelo pinhão ela aceitou nada. Paguei R$ 70,00 em dinheiro pela estadia, incluindo café da manhã. Ela disse que era o preço justo, mas eu achei que acabei pagando menos do que o adequado 😞. Depois me aprontei e parti. Ainda deu tempo de ver Ilza ajudando Paulo, que estava a cavalo, a colocar uma vaca para dentro de uma cerca. Eu até tentei ajudar um pouco 😄. Cerca de meia hora depois de começar a caminhar encontrei a Cachoeira do Gomeral ao lado da estrada. Entrei debaixo do jato de água, que achei delicioso, embora o dia ainda não estivesse quente. Prossegui descendo a serra, que achei que tinha paisagens muito belas. Ainda havia bastante áreas de mata, um córrego ou rio, mas à medida que se ia descendo e chegando perto dos trechos urbanos, começavam a aparecer mais fazendas, propriedades comerciais e similares. Depois de certo ponto a estrada ficou asfaltada e intercambiou com trechos de terra. Havia algumas poças de água e alguns trechos com barro. Não peguei chuva ao longo do dia. Já bem mais para frente, num bairro de Potim, senti, pela única vez no Caminho, que poderia haver algum problema de segurança. Achei que um rapaz ficou me observando e depois entrou numa viela. Pouco tempo depois passou um ciclista por mim num trecho ermo, entre um núcleo populacional e outro. Após algumas dezenas de metros que me passou, ele parou na estrada. Achei muito estranho e parei também, como quem iria fazer xixi. Por coincidência, uma viatura da polícia, que havia passado há algum tempo atrás para escoltar um veículo da penitenciária, estava voltando. Acho que isso assustou o ciclista, que ao vê-la, resolveu seguir viagem. Eu também aproveitei para apertar o passo e passar por aquele trecho rapidamente, usando parte do tempo em que a viatura policial transitava. De concreto nada aconteceu, nenhuma abordagem. Ao chegar mais perto do centro de Potim praticamente estava numa cidade média, bastante urbanizada. Ela era contígua com Aparecida, então é como se já estivesse lá. Na entrada de Aparecida, vi este monumento aos pescadores que pegaram a imagem. Cruzei a linha do trem, conforme me indicaram e cheguei até o Santuário Nacional, onde acabava o Caminho da Fé. Perguntei para o porteiro se acabava ali e ele disse que acabava lá dentro e eu poderia pegar um certificado. Mas eu não quis o certificado. Fui visitar o Santuário e a imagem original retirada do rio (ou sua réplica). Após visitar a parte central do Santuário, fui procurar uma pousada para ficar. Fui em direção a uma que havia nas informações do Caminho, na Avenida Itaguaçu, em direção ao porto. Mas no caminho, ao ver outras, resolvi perguntar o preço de uma. Era o mesmo da conveniada, mas o dono me disse que acharia outras um pouco mais baratas. Resolvi seguir, passei pela conveniada sem parar e encontrei a Pousada Guadalupe (https://www.facebook.com/pousa.guadalupe), em que resolvi ficar, por R$ 50,00 no cartão de crédito por um quarto com banheiro e com café da manhã incluído. Depois de instalado, fui dar um passeio pela cidade. Fui ao porto, que era bem perto, visitei os pontos de interesse existentes lá e depois voltei para o Santuário pelo Caminho do Rosário, apreciando as esculturas com passagens bíblicas, majoritariamente ligadas á vida de Jesus. Neste caminho encontrei uma excursão de baianos, com quem conversei um pouco, dizendo que meus avós eram baianos. Ao chegar perto do Santuário, fui ao Morro do Presépio ou Presépio Permanente, também com esculturas de passagens bíblicas, majoritariamente ligadas ao nascimento de Jesus. Ainda tentei ir ao Museu de Cera, mas já estava fechado. Havia duas estátuas na porta, uma do Ronaldo, fenômeno, e outra do Marcos Pontes, astronauta. Pelo que entendi Ronaldo fez promessa para poder jogar a Copa de 2002 e Marcos Pontes levou uma imagem de Nossa Senhora ao espaço, dentro da diminuta cota de bagagem a que tinha direito. Havia um cachorro deitado e à primeira vista até pensei que fosse de cera 😄, mas depois, olhando melhor, vi que estava dormindo e era de carne e osso. Comprei pães e legumes (limão, cebola e chuchu) no supermercado e jantei. Durante o jantar conversei com Júnior, o dono da pousada, e duas amigas ou familiares suas, além da filha de uma delas. O sono foi tranquilo, sem mosquitos. No sábado 02/04 tomei o simples e razoável café da manhã, com pães, rosca, muçarela, margarina, banana e bolo. Conversei com Júnior durante o café. Foi numa das conversas que tivemos que ele me explicou sobre o carro batido que havia no estacionamento da pousada, fruto de um acidente de um rapaz jovem que tinha perdido o pai há algum tempo e parecia estar um pouco desorientado. Ele tirou esta foto quando eu fui partir. Despedi-me e fui visitar o Santuário novamente. Passeei por algumas alas de que tinha gostado, como a Capela com Jesus e Maria, o velário e outras e fui ao subsolo ver algumas exposições, enquanto esperava pela viagem do Blablacar, cujo motorista já havia me informado que tinha tido atraso devido às chuvas no Rio de Janeiro, visto que ele saía de Nova Iguaçu. Embarquei ao lado da rodoviária, onde havíamos combinado. Ele estava testando se o Blablacar poderia ser viável para ele trabalhar fazendo viagens entre Rio e São Paulo. Dirigia seguindo o padrão carioca ou fluminense, bem menos rígido em relação às leis de trânsito do que o paulista, mas não houve nenhum incidente relevante durante a viagem. Deixou-me ao lado da Rodoviária do Tietê por volta de 14h.
  2. No feriado de 20/11/2020, era o combinado de chegar na cidade e ficar sexta, sábado e domingo, porem minha mãe, esqueceu a identidade em casa e fomos barrados em embarcar no ônibus na sexta feira paguei +R$15,51 de cada passagem que havia sido R$108,56 para irmos no sábado, perdemos a diária da pousada mas fomos no sábado e chegamos ás 15h na cidade de Campos do Jordão. Após chegar na Pousada Brigida, R$245,00 a diária, tomamos um banho e fomos aproveitar a cidade, a pousada fica 10 minutos a pé da Vila de Capivari, centro turístico da cidade, chegamos no Parque Capivari, onde fica localizada a entrada do teleférico que leva os turistas até o Morro do Elefante (R$35,00). No morro do Elefante possui um mirante com vista da cidade do alto, o Parque do Elefante que a entrada é gratuita e algumas lojas de souvenir. Voltando para o Parque Capivari, conseguimos avistar o Centro de memoria ferroviária, estação de trem que roda na cidade, pedalinhos, bancos e lugares para se alimentar. Nesse período a cidade está iluminada para o Natal é as árvores estão todas com luzes de natal, super lindo para tirar muitas fotos. Para quem gosta de tirar fotos sem ninguém atrás de você o ideal é ir durante a semana, pq no final de semana a cidade fica cheia e é muito difícil tirar aquela foto perfeita. Minha mãe e eu terminamos a noite com um rodízio de fondue R$100,00 (se pesquisar acha até por R$60,00) não ficamos em um restaurante com o valor menor devido está muito cheio e não sentimos bem no local. No domingo tomamos café da manhã na pousada com uma vista muito bonita. Ás 9h duas amigas que moram em Campos do Jordão vieram nos pegar na pousada para nos levar até o Parque Amantikir, Portal da cidade, Pico do Itapeva e Represa do Itapeva, passamos pelos casarões na parte alta da cidade uma coisa mais linda, fomos até o Palácio que é residência do governador de São Paulo de Veraneio mas estava fechada por conta da pandemia. Almoçamos com elas e o dia muito agradável, minhas amigas foram anjos porque nos levou até a rodoviária para retornamos para o Rio de Janeiro.
  3. Parque Estadual Campos do Jordão Horto Florestal E ai Mochileiros e viajantes hoje vão relatar minha experiência pessoal no Parque Estadual de Campos de Jordão ou conhecido também como Horto Florestal. Bom Eu sou morador da Região, mais precisamente sou de Pindamonhangaba – SP, então vou passar algumas dicas do Parque para quem estiver pensando em dar uma passada por Campos e fazer algo pelas montanhas. O parque é realmente muito bonito e vale a Pena ser conhecido já que a maioria desconhece que existe esse lugar e é pouco divulgado. Então vamos lá vou passar as dicas de como chegar, o quê fazer, preços, etc. Esse Passeio foi de um dia, dá para fazer sim se você tiver pique e folego se as Trilhas em poucas horas e ainda dá para aproveitar as outras atrações do Parque como Arvorismo, Tirolesa passeio de Bicicleta ou até mesmo um piquenique ou relaxar após as andanças. O parque Possui 5 Trilhas mas eles só divulgam 4 trilhas principais e 1( Trilha Celestina) tem que ser monitorada, li relatos que dá para fazer sem guia, então se quiser fazer tem que perguntar para alguém pois eles não indicam o inicio desta trilha, até há sim uma placa onde ela começa mas está junto a trilha dos Campos então você acabada não sabendo para que lado a Trilha da Celestina segue. Essa não consegui fazer, abaixo explico por que. No final do relato há todas as informações do Parque. Trilha do Rio Sapucaí Review da Trilha: Extensão: 2,6 KM Nível: Difícil (para mim Média) Tempo: 1h ou 1h30 (Vai depender de você) A trilha Inicia e termina no mesmo local Acesso: Passando o centro de exposições e o restaurante da entrada do parque. ´ É uma ótima trilha para avistar as belezas da região do parque, ver as Araucárias, plantas e alguns animais da região. Vale muito a pena! Essa trilha começa bem depois do Restaurante seguindo a estrada a Trilha é bem demarcada, não há como se perder, tem algum caminho que induz a seguir por ali, mas logo se você entrar vai perceber que está fora e é só voltar, na dúvida siga sempre a sua direita, não há erro. A trilha é muito bonita, a placa indica que é nível difícil, mas achei que foi Nível Médio, não é tão difícil assim, enfim minha opinião kkk. No caminho você já vai começar a ver as Araucárias, arvores da região, são muito altas e deixam a natureza da região linda. Durante a trilha você vai ouvir o barulho do Rio Sapucaí correndo na parte de baixo do vale, mas próximo do final você vai chegar mais próximo do Rio. Aqui foi a parte triste da trilha, infelizmente você vai avistar sujeira no Rio, uma pena, já que o lugar é tão bonito e o ser humano está matando a natureza, enfim fica nossa reflexão para preservar a Natureza. No meio da Trilha Fica uma Tirolesa bem alta que corta por cima no Rio Sapucaí, pela vista deve ser bem legal fazer, no horário que fui ainda não tinha ninguém. Trilha da Cachoeira Review da Trilha: Extensão: 4,7 KM Nível: Fácil Tempo: 2h (Ida e Volta) Acesso: Passando o centro de exposições e o restaurante da entrada do parque siga em frente pela estrada de terra, até o final você vai chegar na cachoeira. Após a trilha do Rio Sapucaí, segui em frente pela estrada, a caminhada dura 1 hora ida e 1 hora de volta. O caminho é fácil dá para fazer qualquer pessoa, essa trilha dá para fazer a família toda. O terreno da estrada é acidentado, mas nada que dificulte tanto, havia chovido dia antes então a estrada estava com barro, então de preferencia para tênis ou botas de trilha. Siga sempre pela estrada até o final da trilha , não há erro. Sem quiserem também podem alugar uma Bike na sede do Parque e fazer o trecho pedalando, mas no final vão ter que deixar a bike e seguir a pé até a cachoeira. No caminho vocês encontrarão a Trilha para Celestina, mas que na verdade é o final da Trilha dos Campos. Já explico: Bom eu tinha a intenção de fazer a Trilha da Celestina que era muito conhecida, mas ela só é feita com Guia Local do Parque, li relatos de pessoa s que fizeram sem o guia e foi de boa, na volta da Trilha cachoeira entrei nesta trilha, que tinha a placa somente com monitoramento, decidir fazer sem guia, a trilha foi Difícil. Mas no final dela acabei do incio da Trilha dos Campos, fiz a trilha sem saber Foto 04 Acho que a Trilha da celestina teria que pegar outro caminho mas eles não demarcam essa trilha justamente para você usar o serviço do Guia. Trilha dos Campos Review da Trilha: Extensão: 3 km Nível: Médio – Difícil Tempo: 1h30 Acesso: O acesso é feito se você for de Ônibus depois de você passar na ponte e seguir em direção ao estacionamento, siga por uma estrada de terra, e logo tem a marcação da trilha e logo mais a frente o inicio dela. Como mencionei acima comecei pelo final dela, que seria indo para trilha da cachoeira e acabei fazendo ao contrario achando que era a Trilha da Celestina. Comecei a trilha por uma mata fechada, alguns troncos e galhos pela frente, a trilha é bem demarcada não como sair dela. Após esse primeiro trecho pela mata, comecei a subir uma parte íngreme e começou a vida mais descampado nesse momento não havia muito sombra, era por volta do 11h30 o sol estava forte nesse dia, com algumas nuvens mais castigou um pouco kk....a trilha é considerada moderado mas classifico como moderado – difícil para sedentários vai judiar um pouco rsrsrs.... enfim a trilha passa pelo meio do mato mesmo por cima da montanha a vista é realmente muito bonita de lá de cima. A trilha tem alguns cupinzeiros pelo caminho, na primeira parte da trilha independente de onde você começar ela vai ter um trecho de subida, depois fica plana e no final é só descida. No caminho há um três lugares de parada na sombra, para descanso, avistar a paisagem, etc. No final da trilha segui de volta a sede do parque e fui apreciar as outras opções do parque, descansar em baixo das arvores, ver o lagos. Outras opções O parque conta com outras opções de lazer, como centro de exposições, restaurante, passeio de trenzinho, Arvorismo, Tirolesa, Lojinha de souvenires, áreas de lazer para piqueniques, lagos, aluguel de Bike. Entrada do Parque (Preço Abril 2017) Adulto R$ 13,00 Estudante: R$ 6,50 Crianças e Idoso acima de 60 anos: Não Pagam Se for de Ônibus, você não paga a entrada do parque já que ele passa pela entrada e para lá dentro. Horário de Funcionamento: Das 09h00 até às 17h00 Como Chegar no Parque Em Campos do Jordão Saia da rodoviária e atravesse uma pequena ponte indo para avenida principal você vai atravessar a linha do trem e logo em frente tem um posto de gasolina, ao lado do posto fica o ponto para pegar o ônibus para o Horto Florestal, informe – se no local, pois não há placa de parada de ônibus. Horários do desse Ônibus: é de hora em hora 1º Horário é 8h30 passando em Frente ao Terminal Rodoviário. Mesmo aos Finais de Semana. Se for de carro siga as placas na entrada da cidade, a cidade possui informações por todos os lados e na dúvida pergunte. Saindo de SP Capital e do Vale do Paraíba Ônibus: Empresa Pássaro Marrom Consultar preços e horários no Site: http://www.passaromarrom.com.br Carro: Via Dutra Sentido SP - Rio de Janeiro: Km 117 - trecho em Taubaté Depois Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro- Taubaté - SP Sentido Rio – SP: KM 117 – em trecho Taubaté Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro, 1928 - Jardim Santa Teresa, Taubaté - SP Rio de Janeiro Ônibus: Empresa Viação Sampaio Consultar preços e horários no Site: http://www.viacaosampaio.com.br
  4. Olá pessoal, tudo bem com vocês? Sempre leio os fóruns daqui, por isso, resolvi colaborar com as minhas dicas de viagem. Esse é o primeiro relato e vou falar sobre um bate e volta que fiz em Campos de Jordão - São Paulo. Sou de Santo André - Sâo Paulo, e no último domingo acordei cedinho e fui a Campos, o dia estava friozinho, ideal para o passei. Chegamos lá em torno das nove e meia da manhã, e fomos diretamente para o Museu Felicia Leirner, vale muito a visita ( principalmente para os amantes de fotografia como nós!), mas não tem muito o que fazer por lá, então, logo em seguida, fomos ao Palacio do Governador. No Palacio ( Que é praticamente ao lado do Museu) tomamos café da manhã em uma cafeteria com uma paisagem linda, mas com um atendimento não tão lindo assim, que fica do lado de fora. Para entrar, pegamos uma fila imensa, mas que valeu a pena, lá dentro pudemos apreciar obras de Anita, Tarsila e Di Cavalcanti, além dos moveis antigos ( Se não me engano século XVII), Saimos de lá rumo a Pedra do Baú, que é longeeeeee do centro ( Na verdade lá nem é mais Campos do Jordão), no caminho paramos na Gruta dos Criolos, que é legal pela história, por que o lugar propriamente dito, está abandonado e não tem nada o que fazer lá. Chegando a Pedra , pegamos a trilha que leva ao "bauzinho" ( 15 min caminhada ) e não a que leva ao topo do "Baú" ( 3 horas de caminhada) por falta de tempo, e não de vontade, por que o lugar é deslumbrante. Mas, de qualquer maneira, vale muito a visita, mesmo que só até o bauzinho, uma paisagem incrivel e que é possível subir até um pouco mais alto, por isso, meninas, vão de tênis. Voltando, por volta das duas e meia da tarde, e morrendo de fome, encontramos um restaurante, meio parque, meio pesqueiro, muito gostoso, chamado ECO PARQUE, comemos bem, em um buffet de 26 reais. Gostoso, deu vontade de ficar mais tempo. Passamos na super loja de chocolate da Cacau Show, nada de muito impressionante, e fomos a fábrica da Baden Baden ( Vale pesquisar bem o endereço, ou ir de GPS, pois é bem escondidinho e as placas da cidade não ajudam muito, ou seja, ficamos um bom tempo perdidos). Na fábrica de cervejas artesanais, era necessário o agendamento prévio para o tour e apresentação da fábrica, nós, obviamente, não tinhamos feito. Porém, a minha dica é, se você tentou agendar por telefone e não conseguiu, vá assim mesmo, pois muitas pessoas que agendam não vão, e então eles encaixam as pessoas que estão lá na hora. E foi o que aconteceu com a gente. Entramos no tour das 16hrs, pagamos 15 reais cada para entrar, escutamos toda a história da Baden Baden, aprendemos sobre os processos de fábricaçao e sobre os ingredientes utilizados, bem como o portifólio de bebidas, Depois desse mini-tour ( a fábrica é muito pequinininhaa) levaram a gente para a sala de degustação, tomamos dois copos de cervejas cada ( cristal e a block) e ganhamos um copo de brinde. Achei que compensa. Na saída tem uma lojinha em que você pode adquirir as cervejas por mais ou menos onze reais cada. Saímos correndo, e fomos ver o por do sol no morro do Itapeva, passando rapidamente pelo lago de Itapeva. A paisagem é bonita ( não tanto quanto a da Pedra do Báu!) e lá em cima tem umas lojinhas com uns preços bacanas ( Lenços por 10 reais !!!). A noite, fomos a Capivari, demos uma voltinha no centro , que estava lotado e frio, e jantamos no badalado restaurante Baden Baden, que tinha uma fila de espera meia grande mas que andou bem rápido, comemos a famosa linguiça recheada com queijo, bolinhos de tilápia, vinho quente e mais cervejas baden baden. Uma delícia o lugar, mas prepare-se para gastar. Aproveitamos por algumas horas e voltamos para Casa. Foi um dia muito bacana, e muito bem aproveitado!!! Espero que tenham gostado !! Até a próxima. Marina
  5. As vezes, faço umas viagens bate e volta (geralmente por não querer perder oportunidade e ser a forma que consigo conciliar com o tempo que tenho disponível). Pois bem, como de costume, envolveu pessoas diferentes, lugares novos, experiências engraçadas, aprendizados... Geralmente minhas viagens são sozinha ou com algum amigo(a) para conhecer/rever lugares e/ou amigos virtuais ou não. Nesse ultimo final de semana, o engraçado foi que não eramos todos amigos de grupo há tempos e que iriamos nos encontrar/nos conhecer seja porque algum integrante ia casar(como já aconteceu 2 vezes esse ano), ou simplesmente por uma oportunidade onde estávamos próximos... Dessa vez, ninguém se conhecia, o algo em comum que todos tinham era eu, e não era meu casamento haha. SOBRE AS PESSOAS: Conheci a Kellen de Campo Grande - MS em um grupo do whats, onde em uma viagem de packer e encontrinho, acabou tendo a oportunidade e ela se hospedou aqui uns dias, fizemos bate e volta e continuamos a amizade. O Augusto da Ilhabella - SP o conheci usando o blablacar, foi o primeiro que peguei na vida em uma ida à GRU, e continuamos mantendo contato. O Júnior, era amigo da minha melhor amiga, quando ela morou um tempo em Americana - SP, e acabei o conhecendo pelo facebook, em uma oportunidade ele veio aqui, fizemos um bate e volta sem destino e acabamos em Trindade-RJ, depois fui conhecer uma turma em Americana e fiz CouchSurfing com ele, amizade continuou também. Semana passada a Kellen estava por SP e me chamou para ir a Campos do Jordão ( é perto, nunca fui e tinha curiosidade / me faltava oportunidade), como eu sou do "vamos?vamos" me empolguei, fui organizar com ela e vimos que com mais gente seria possível, lancei no insta o convite (vai que cola!), o Augusto se manifestou, fomos organizar para 3, gasolina, hospedagem, alimentação etc... é... mas dava pra completar o carro e economizar mais. Ok, vamos lá! O Jr se manifestou, deu um jeito e topou ( ele sempre faz isso!). Ficamos acertados assim: Ponto de encontro: Tatuapé. De lá, seguíamos juntos para Santo Antonio do Pinhal, onde nos hospedamos pelo airbnb na Cabana do Voador(qualquer informação a mais a respeito, pode chamar no inbox), de lá Villa Capivari e depois a gente vai decidindo... No dia o Júnior me falas 12:00 que não sabe como vai pra SP ainda, e eu o chamo de louco, ele fala que a louca sou eu, e eu(como sempre) pergunto o porque, e a resposta dele foi " Vai viajar com gente que nunca viu na vida! " . Foi aí que eu percebi que na verdade, segundo a lógica dele, eu era a única com bom juízo(Viu mãe!), pois eu conhecia todos há algum tempo e pessoalmente, já nenhum deles se conhecia de forma alguma, apenas confiaram em mim #quefofinhos ... e no fim das contas, como sempre acontece, nada saiu como planejado, muitos perrengues, frio, calor(sim teve calor em Campos) atraso de sobra,ainda conhecemos a Cris que de ultima hora foi conosco como blablacar, e está no grupo ainda porque é uma linda! Visitamos Santo Antonio do Pinhal, Campos do Jordão, Sao Bento do Sapucaí e Avenida Paulista na madrugada de volta porque eu não tinha ido ainda kkk P.S: Peguei 5º no sábado a noite e 26º no domingo a tarde. E só levei roupa de frio porque TODOS diziam: "você pode não passar frio, mas calor também não passa".(passei mais calor que frio!) #faltouprevenirnéAyanna SOBRE LUGARES VISITADOS: - O VillaCapivari é caro, mas é lindo, um clima ótimo, movimentado sempre, muitos restaurantes, quiosques, sorveteria (estava 5º mas ok),a maioria das lojas estava fechada no horário que eu fui (depois das 22:00), mas tinha muita coisa linda na vitrine. - O pastel do Maluf é lotado 30,00 a média e tem 32cm cada, nós dividimos 2 pasteis para 4 pessoas, mas acredito que 1 por pessoa seja o mais indicado mesmo(para matar a fome rs) (acho que é uma das coisas mais baratas no Villa, se bem que tem porções de picanha em alguns restaurantes saindo ha 40,00, não sei a quantidade, mas de outra vez eu conto, ou se alguém já foi, ajuda aí rs). Alguns lugares lotam e não permitem mais a entrada como a Fire Up. Mas, depois das 02:00 diminui o fluxo e muita coisa fecha. Durante o dia, é mais o centrinho mesmo(dia de domingo fechado), conhecer a cidade em si, se tiver de carro indico ir para a redondeza. No centro, tem almoço por peso 3,99 100g ou 24,90 a vontade na padaria Dona Bella sabor e delicia, gostei de lá. Santo Antonio do Pinhal tem uns restaurantes e barzinhos no mesmo estilo do Villa, próximo ao Pico do Agudo, porém com menor fluxo, +- a mesma média de preço. Cabana do Voador é próximo ao pico, e os anfitriões indicam alguns lugares para visitar, a maioria é pago, taxas de 5,00 a 40,00). Em campos, tem uma placa :Pedra do baú ( vista da serra da mantiqueira), Horto e Cachoeira alguma coisa, você vê a placa e uma ladeira, e pensa: tudo perto, vou ganhar tempo. kms depois tem uma placa dizendo que a pedra é a 36km - parece que não chega (já estamos aqui, fomos!) , você passa para o município de São Bento do Sapucaí e anda um pouco mais até chegar no lugar que te informam que é cobrada uma taxa de 10,00 por pessoa, vc tem que estacionar e subir 800m a pé até o bauzinho e 1200 para a pedra do baú. Se estacionar, não devolvem o dinheiro caso alguém desista,apenas é devolvido se todos do carro desistirem ( porque? só Deus sabe, deveria ser cobrado por carro então, como no pico do Agudo, mas ok né). Vale a pena ir cedo para conseguir aproveitar todos os pontos pelo caminho também, como a cachoeira alguma coisa, o não sei o que dos elefantes, o Hosto Florestal, vale encantado etc... Ah, fiquei devendo o bar de gelo que soube que tem em Campos, mas 70,00 por 20 minutos ? Não está dentro do orçamento de um bate e volta que gastei pouco mais que isso. Ficou para a próxima! Bom, é isso! kkk se chegou até aqui, parabéns Guerreiro(a)! Qualquer dúvida puxa pela minha memória ou fotos que estamos aí para ajudar. Beijo. 37992396_463319080804310_6165954805048016896_n.mp4 38108080_460406504426092_4562489903945875456_n.mp4
  6. Nosso grupo para essa caminhada era formado por 7 pessoas (incluindo uma criança de 10 anos). Encontramos os monitores Rafael e Carol no centro de visitantes do Horto Florestal de Campos do Jordão às 10h. Recebemos informações sobre a trilha, preenchemos um formulário de identificação e termo de responsabilidade. Começamos a caminhada às 11h. A trilha Celestina ficou fechada por 7 anos e foi reaberta para visitação em dezembro de 2015, necessário agendamento prévio (email: pe.camposdojordao@fflorestal.sp.gov.br; telefone: (12)3663-3762) e acompanhamento dos monitores do parque. O ingresso no horto custa R$12,00, estacionamento e monitoria da trilha são gratuitos. O caminho é por mata fechada (aberta pelo facão do Rafael em alguns trechos!). Mata atlântica; vimos pé de canela, várias bromélias, araucárias...Depois de uma pequena subida chegamos a uma região de campos de altitude (vegetação mais baixa pois o solo tem muita pedra). A vista de lá é muito bonita. Dá para avistar a pedra do Baú e também uma estradinha de terra por onde teríamos que sair caso chovesse e houvesse risco de continuar pela trilha. Mas deu tudo certo e fomos até o final. Teve uma chuvinha fraca, mas nada que comprometesse nossa segurança. A descida da volta estava um pouco escorregadia, bastão de caminhada evita quedas e dores nos joelhos. Entramos novamente em mata fechada, mas a volta não é pelo mesmo caminho da ida. Cruzamos um riozinho e terminamos a trilha quase às 17h. Foram 8,5km de caminhada total (cerca de 6h com paradas para lanche e fotos). Há outras opções de trilhas mais curtas e autoguiadas no horto (http://www.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal)
  7. Olá viajantes. Sempre tive vontade de conhecer a super famosa Campos do Jordão, seja pelo clima, pela arquitetura única ou pelas inúmeras opções de lazer. Porém os valores altíssimos das diárias , principalmente em alta temporada me assustaram (não encontrei nenhum hotel com diária menor de R$500,00 para um final de semana durante o inverno). Eis que um dia apareceu a oportunidade de ir a Campos através de uma excursão, no famoso estilo bate e volta. Eu e o meu companheiro Danilo fomos com a Andréia Turismo (super recomendo http://andreiaexcursoeseeventos.com.br/) que faz inúmeras viagens pelo Brasil e que partem de Campinas, onde moro. Para ver mais fotos, acesse meu insta: https://www.instagram.com/viajantesemfim/ ou no blog http://viajantesemfim.com.br Campos do Jordão é uma cidade muito bonita e bem cuidada e a arquitetura de suas casas dão um charme a mais na paisagem. Por ser uma cidade muito turística, no geral as coisas são vendidas a preços bem salgados, principalmente no quesito alimentação. Saímos por volta de umas 5 hrs da manhã do domingo dia dos namorados, 12 de junho, e estava um frio infernal . Depois de uma viagem super tranquila chegamos em Campos as 9.30 hr da manhã e o termômetro marcava 13 graus - porém naquela mesma manhã a temperatura chegou a -2 graus na cidade. Passamos ao lado do belo portal da cidade e havia muitos turistas tirando fotos e apreciando o monumento, que é um dos pontos mais famosos da cidade. O nosso ônibus circulou todo o centro da cidade até finalmente nos deixar na avenida José de Oliveira Damas, onde foi marcado o ponto de encontro do pessoal da excursão as 15 hr. Nosso roteiro de um dia em Campos foi: Descemos do ônibus bem ao lado da Vila do Artesanato e aproveitamos para conhecer o lugar. É um conjunto de várias lojas e pavilhões com centenas de lojinhas que vendem os mais variados produtos, desde roupas, calçados, brinquedos, doces no geral e lembrancinhas. Tem também uma pequena área destinada a apresentações, onde havia algumas pessoas cantando Achei o preço dos produtos ali vendidos bem em conta, porém como foi o primeiro lugar que visitamos e depois teríamos que voltar por ali para embarcar no nosso bus, deixei para fazer as compras por ultimo (e comprei muitas coisas aqui haha). Obs: Para usar o banheiro da Vila tem que se pagar 2 reais Aproveitamos que tem uma pequena praça de alimentação dentro de um dos pavilhões e como estávamos com fome, tomamos um café da manhã bem gorduroso na Vila Campos. Comprei um pastel de pizza por 6 reais e um chocolate quente suíço por 10 reais o copo pequeno, que apesar de caro estava uma delícia . De lá atravessamos a ponte de madeira sobre o pequeno rio Sapucaí e fomos até a linha férrea, um ótimo lugar para tirar fotos. Bem ali ao lado fica o um parque, que é um enorme complexo onde estão várias antigas construções ferroviárias, como a grandiosa estação Emílio Ribas, além de inúmeras lojas e restaurantes. Dentro desse parque também estão localizados o lago e os pedalinhos de Campos - um do lugares mais bonitos da cidade - e também onde se tem acesso ao teleférico. A subida ao Morro do Elefante, que é o ponto mais alto da cidade, através do teleférico leva cerca de 5 minutos e custa R$15,00. Porém a fila tanto para comprar o ingresso quanto para acessar o teleférico estava enorme e como nosso passeio seria rápido, deixamos para uma outra oportunidade. Saímos do parque e fomos até o coração do bairro do Capivari, centro comercial da cidade e onde tudo acontece. São pelas ruas do Capivari que estão a maioria das lojas, restaurantes, shoppings e onde podemos melhor admirar a arquitetura das construções que nos remetem a região dos alpes suíços. Seguimos pela avenida José Manoel Gonçalves - onde visitamos alguns centros comerciais - e subimos até a Avenida Macedo Soares, a principal da cidade. A avenida é bem larga e aos finais e semana é fechada apenas aos visitantes, o que facilita muito, pois ela estava lotada. Nessa avenida fica a igreja de São Benedito, a mais famosa da cidade, inaugurada em 1944 e que tem uma arquitetura bem diferente. Interessante é que anexado a igreja tem uma grande feira de artesanato e produtos diversos e que rodeia todo o templo. Bem em frente a igreja está a praça São Benedito, que é bem arborizada e conta com vários jardins floridos, bancos para descanso e alguns quiosques. Além disso, aos finais de semana, várias barracas são montadas no meio da praça, onde são vendidos diversos produtos. Nessa mesma praça são realizadas inúmeros eventos, voltados para um público bem diversificado, incluindo vivências para crianças, apresentações teatrais e shows no palco situado em uma de suas extremidades. Ao lado da praça São Benedito tem o Shopping Capivari, que conta com boas opções de compras - aproveite para subir no ultimo piso, onde existe uma varanda que tem uma bela vista da região. Em frente fica o Boulevard Geneve, que como o próprio nome sugere é constituído de uma pequena alameda a céu aberto circundada por diversas lojas, principalmente as especializadas em chocolates e bebidas, como a famosa loja da Baden Baden. Sobre essa alameda se ergue uma grandiosa torre panorâmica que proporciona uma linda vista da cidade. Anos depois foi anexado ao shopping uma área mais moderna, o Geneve Plaza, voltado mais para os artigos de luxo. Todo esse complexo, que inclui a alameda, a torre e o Geneve Plaza tem um estilo europeu medieval, seguindo o padrão arquitetônico da cidade. Foi dentro do Geneve que o Danilo comeu um fondue que segundo ele estava uma delicia - eu não gosto de fondue - e que custou R$24,00. Seguimos então para o Shopping Aspen, outro grandioso centro de compras - a cidade tem inúmeros - demos uma volta pelo quarteirão e fomos comer em uma lanchonete chamada Myriam, que apesar do ambiente super charmoso deixou a desejar no atendimento e no sabor - pedi uma batata rostie por R$24,00 que estava sem gosto e que demorou uma eternidade para chegar. Deu o horário e fomos até o nosso ônibus onde faríamos um tour pela cidade junto de uma guia super simpática no qual não lembro o nome. Fomos até a grandiosa loja da Cacau Show, que conta uma variedade enorme de produtos e que no segundo piso expõe uma miniatura de Campos do Jordão toda feita em chocolate. É DEMAIS ! De lá seguimos até o Alto do Capivari, o bairro dos famosos, onde passamos em frente da antiga casa da Hebe, Christiane Torlone, Edir Macedo, Hortênsia, entre muitos outros. O bairro é enorme, super arborizado e conta com inúmeras mansões. Nessa mesma região fica as Duchas de Prata, um dos lugares mais lindos da cidade. É um conjunto de inúmeras cachoeiras e correntezas em meio as montanhas e que tem entrada gratuita. Anexado ao parque estão várias lojas e lanchonetes e pra variar o banheiro era pago . Já escurecendo fomos até uma pequena cachaçaria que não lembro o nome e que vendia praticamente todo o tipo de bebida e por um preço bem salgado. Lá tomei o choconhaque (chocolate quente com conhaque) por R$10,00 e sinceramente não gostei (sou fraco para bebidas alcoólicas ãã2::'> ). As 18 hrs finalmente embarcamos com destino a Campinas, com os termômetros marcando 4 graus . O que ninguém poderia imaginar é levaríamos 5 HORAS apenas para sair da cidade . Sim, 5 horas presos no congestionamento na serra que dá acesso a cidade, provavelmente ocasionado por algum acidente + fluxo de veículos (era dia dos namorados em alta temporada). Outros relatos: Chile: https://www.mochileiros.com/o-fantastico-chile-santiago-embalse-el-yeso-valpaiso-vina-e-san-pedro-de-atacama-com-fotos-roteiro-e-gastos-2017-t140000.html Argentina: https://www.mochileiros.com/buenos-aires-e-la-plata-5-dias-com-fotos-roteiro-e-relato-do-golpe-da-tinta-verde-t131086.html Angra: https://www.mochileiros.com/um-dia-em-angra-dos-reis-vindo-de-paraty-com-roteiro-e-fotos-t138227.html Floripa: https://www.mochileiros.com/visitando-o-centro-historico-de-florianopolis-praia-de-canasvieiras-t138293.html
  8. Fui com minha esposa a Sto Antônio do Pinhal e ficamos na pousada Cesar (bairro José da Rosa). Bom custo benefício, exceto o barulho (acho que as paredes são finas) e, recomendo que levem um edredon extra porque o frio lá não tá pra brincadeira. Almoçamos no restaurante da Beth, que fica atrás da pousada e gostamos muito. De passeios, subimos o pico do agudo de carro, fomos à cachoeira do lageado (R$ 5,00 por cabeça) e passeamos a cavalo (recomendo o rancho country por ser barato, R$ 40,00 por cabeça pra 1h de cavalgada e os animais parecem bem alimentados e não são usados excessivamente como notamos em outros locais). Em Campos do Jordão andamos apenas pela vila de Capivari devido ao mau tempo e frio. Em Capivari, comemos no Caramello (comercial) e no Niji (oriental). Ambos com boa comida e com preço baixo ( média de 25 por pessoa). A estrada é nova é boa e pode ir a noite sem problema( a estrada velha só tem muitas curvas mas está em boas condições também).
  9. Galera, Ja fui para Campos do Jordao SP, muitas vezes e sou apaixonada por aquele lugar. A dica que eu repasso sempre, e ir preferencialmente de carro, porque terao lugares magnificos que o acesso e melhor com um carro. Existe um trenzinho que faz um tour na cidade e nos pontos mais turisticos, porem nao e sempre que ele esta funcionando, portanto, se existir a opçao de um carro, e mais seguro para nao perder a viagem. A rodoviaria, fica perto do centrinho do Capivari. Badalaçao a noite e por la mesmo! Existem varios restaurantes e lanchonetes mas tudo muito caro e dificilmente aceitam Vale Refeiçao... Nao vi camping na regiao, nao sei nem se existe. Fiquei 1x em uma pousada chamada SKY, essa pousada eu nao recomendo porque, no site descrevem ter buffet de sopas a tarde e a noite char outras legalias inclusas na diaria, mas quando voce chega, apenas o cafe da manha e incluso. E um buffet matavilhoso de cafe da manha, com vista para a serra, ar puro e muito sossego, porem fora de epoca um casal fica em torno de R$210,00. Achei muito caro por apenas uma noite... Nao deixe de conhecer Campos do Jordao e o Pastel do Maluf (20cm) valor mais em conta R$ 20,00...
  10. Fomos passar uns dias em Campos do Jordão para curtir o frio Escolhi uma pousada no centro turístico da cidade (Capivari), chama-se Pousada Telhado de Ouro. Muita gente escolhe ficar em hotel no centro comercial que não tem atrativo nenhum e além disso te faz pegar taxi para ir ao centro turístico, então acredito que fizemos uma ótima escolha. PRIMEIRO DIA - compramos nossa passagem de ônibus na rodoviaria do Tiete (pela empresa Passaro Marron saiu R$42 e acho que pela Lira era um pouco mais barato). - chegamos na rodoviária e pegamos um taxi até a pousada, deu R$15 e o taxista foi muito simpático. - na chegada a pousada realizamos o pagamento que restava R$230 (valor da diaria para casal) e fomos para o quarto. Na cama havia duas toalhas em forma de flor e um chocolate em cima (o chocolate belga em forma de folha canadense). - saimos em seguida para o centro para tirar umas fotos, ver pessoas, curtir o frio de 7 graus e comprar roupas e chocolates. - jantamos num restaurante bem aconchegante chamado Villa Di Phoenix ATENÇÃO: você não gasta menos que R$100 reais em nenhuma refeição em baixa temporada. Normalmente as refeições são para 2 pessoas,se forem dividir cada uma dá R$50. - voltamos ao hotel cedo porque em baixa temporada já não tem muita gente na rua as 22:00 horas. Assistimos um filme (que a pousada disponibiliza 200 filmes para quem quiser assistir de graça), e dormimos. SEGUNDO DIA - no dia seguinte tomamos café da manhã (a pousada parece um hotel mas o café da manhã é de pousada, então não espere café da manhã de hotel). - andamos um pouco depois pegamos um taxi até o Borboletário (entrada cerca de R$25 reais), como fica perto do Horto o taxi deu R$25 saindo do Capivari. - chegando ao borboletário vemos um video de 12 min e depois entramos no "viveiro" que é bem pequeno, menor que o viveiro que fomos em Foz no Parque das Aves. Se resolver visitar o borboletário escolha um dia de sol pois as borboletas só conseguem voar com a radiação solar. - fizemos o passeio no "trenzinho" que na verdade é um caminhãozinho apertadíssimo mas que o passeio e o guia faz valer a pena. Esse caminhão nos leva até Ducha de Prata (passeio que não tem nada e é super dispensável), conhecemos mansões e hoteis 5 estrelas de Campos, conhecemos uma loja de chocolate que vende um pouco mais barato que as do centro e vende queijo meia cura, licores e biscoitos. - a tarde almoçamos no pastel do Maluf (uma dica: peça um que dá para até 3 pessoas) é enorme. - a noite fomos jantar no O Outro (fica atras do Baden Baden) pedimos um fondue de carne (esse "fondue" deles vem com 6 molhos e eu pedi um molho de queijos), a carne a gente fritava na chapa e de todos os molhos que veio só gostamos do de azeitona e o de queijos. Não aguentamos comer toda carne porque ainda estavamos cheias do pastel que nem comemos todo. - esse "fondue" mais suco de abacaxi deu um total de R$140 a conta. - passeamos e vimos muitas lojas, compramos chocolate no Montanhês. OBS: comemos chocolate de quase todas as lojas de chocolate Araucária, Bruno Alves, Chocolate Caseiro de Campos, Montanhes etc. o chocolate Araucária não tem nada demais o chocolate Bruno Alves você precisa pedir o chocolate belga porque o brasileiro não tem nada demais também. o chocolate Caseiro é bom mas nada demais também o chocolate da Montanhês é como o da Cacau Show, eu gostei mas o chocolate belga do Bruno Alves foi o melhor chocolate que já comi, o atendimento na Montanhês é péssimo mas eu adoro aquelas bolinhas crocantes.
  11. Escolhendo aleatoriamente um roteiro dentre os muitos em minha listinha de pendências de visitação, partimos de bumba rumo à Campos do Jordão. Passagens compradas de última hora, embarcamos sábado 09:00hs no Tietê e 12:00hs já tocávamos a campainha do albergue em Campos. Inicialmente iríamos passar todo o final de semana no Horto (Parque Estadual Campos do Jordão), mas a notícia de que a maior trilha (Celestina) estava fechada, e a limitação de horário de funcionamento do parque (17:00hs), nos fizeram optar por passar a tarde restante dando um rolê na cidade, deixando para domingo o esperado sujar das botas. Sem carro, procuramos opções que fossem possíveis de serem visitadas à pé ou por transporte público. Logo me interessei pelo Palácio da Boa Vista (palácio de inverno do Governo do Estado de SP) e depois de um almoço rápido partimos para lá. Existe um ônibus (Alto da Boa Vista) que para em frente, mas demora demais para passar. Algum tempo depois desembarcamos no palácio, lugar bonito, estilo medieval, no alto de uma montanha, bem cuidado. Do lado de fora tem uma capela moderna (São Pedro) de concreto e vidro, conversa bem com a paisagem, alguns espelhos d´água interessantes. Entrando no palácio (grátis) fomos obrigados a guardar mochilas e máquinas. A visita é monitorada e havia uma exposição sobre móveis antigos, rolê agradável. Destaque para o uniforme do guarda que acompanha o grupo, inspirado na polícia montada do Canadá, tipo aquele guarda do Zé Colmeia, meio ridículo mas é bonito, meio que de gala. Curti muito ver os cômodos, enormes e muito bonitos. Várias obras de artistas modernistas. Do lado de fora começou a chover, mas felizmente parou assim que saímos. Como a maior parte do palácio é fechada para o público, nossa missão já estava cumprida, hora de partir para próximo destino. O Mosteiro de São João fica na mesma avenida do palácio, eram apenas 3 km de descida, então rumamos para lá. Aqui cometemos um erro básico, juvenil, 100% pré-mirim. Traídos por um mapinha rapidamente consultado na saída do palácio, andamos mais de 2km na direção errada! Que vergonha! Indagando um morador sobre o mosteiro descobrimos que teríamos que voltar tudo e descer pela outra parte do palácio... meu joelho esquerdo começou a chorar. Perdemos muito tempo e muita energia nessa brincadeira. Depois de 1 hora, enfim, chegamos ao nosso destino. Que decepção! Não havia absolutamente nada de especial ali, lugar pequeno, cheio de gente (tinha até ônibus de excursão na porta), típico passeio engana trouxa. Este é o mal de cidade turística, qualquer coisa vira atração, e olha que adoro visitar lugares religiosos. Fiquei meio puto e saímos de lá em 3 minutos. Rapidamente pegamos um bumba em direção ao bairro do Capivari (centrinho turístico). Lá chegando, nada de interessante também. Até o teleférico já estava fechado (até 17:00). Demos um rolê pelas lojinhas e barzinhos. Batemos um sanduba gostoso e caro, mas era merecido. Esperamos anoitecer enquanto víamos apresentações de dança e coral na pracinha. Luzes de natal acesas, fotos tiradas, partimos a pé de volta para o bairro Abernessia, onde fica o hostel. No caminho paramos no mercado para garantir o pic-nic do dia seguinte. Banho quente e cama. Domingão acordamos cedo e logo uma triste constatação: o café da manhã era PÉSSIMO. Pão, manteiga, café, leite e bolo seco. Somente isso, nem frios, nem suco e nem água! Realmente não condizia com o preço da diária. Antes das 8:30 o bumba (Horto Florestal) passou e fomos rumo ao Parque. Estradinha bonita, mas já constatávamos o rio poluído, triste. O ponto final do bumba é dentro do Horto. Agora o mais interessante: a entrada custa R$ 9,00, mas como fomos de ônibus não paramos na portaria e já descemos lá dentro, logo ninguém nos cobrou o ingresso!!! Vai entender né. Como já fazia mais de década que não pisava por ali tive que procurar um mapinha. Aliás, achei o parque muito mal sinalizado. Iniciamos pela Trilha das 4 Pontes, é para crianças, caminhada ridícula de 1km. O rio estava muito poluído, muito lixo preso nas árvores e acumulado nos remansos, me senti em Santana de Parnaíba. Logo entramos na Trilha dos Campos, legalzinha, agora sim uma caminhada. Alguns mirantes bem bacanas, trilha bem fácil apesar de ter algumas subidinhas, transição de vegetação, campos e floresta. 3 km depois desembocamos na Trilha da Cachoeira. Esta é praticamente uma rua, são menos de 5 km ida e volta e no final tem uma cachoeira (Galharada) bem bonita, convidativa para o tchibum, que desta vez não aconteceu. Preferi a segurança da cueca seca. Exploramos um pouquinho o lugar, algumas picadas "em recuperação", ali era o acesso da Trilha da Celestina, mas ficaria para uma próxima vez. Voltamos para a sede do parque e agora subimos a Trilha do rio Sapucaí. Mais 2,6 km, joelho gritando, uma subidinha safadinha e alguns mirantes bem bonitos. Aqui é trilha mesmo, pedaço com mata mais fechada. Cansei de leve. Araucárias grandes e bonitas, belo conjunto. De repente sinto um cheiro familiar, esgoto, as corredeiras do rio Sapucaí Guaçu, no processo de auto-depuração, exalavam o mesmo cheiro do Tietê, pelo menos não tinha espuma. Já na sede novamente, hora de papar, ração leve, castanhas e amendoins. Meu cantil estava com gosto horrível. Eram 15:00 hs e cogitamos alcançar o Bosque Vermelho, mas seriam 10km ida e volta, desistimos, melhor voltar no outono para ver o vermelho das folhas. Bumba para o centro da cidade, conseguimos adiantar nosso ônibus para São Paulo, almoçamos um PF e 18:00hs partimos para casa. Bumba com ar condicionado quebrado, foi chato, pelo menos o entardecer com os contornos da Mantiqueira nos alegrou. Rolê básico, valeu pelo final de semana, melhor do que ver televisão. Ticado agradavelmente e voltarei para as travessias da região. link fotos https://plus.google.com/photos/110654385513335187187/albums/5958875088397783937
  12. Fala pessoal, finalmente consegui acampar em Campos do Jordão! O pessoal pode falar mal, mas graças ao guarda camping Enoque, o CCB está um brinco! os banheiros, impecáveis, foi um dos melhores campings que já acampei aqui no Brasil! cheguei bem cedinho no camping e já armei minha barraca parei lá em cima no ultimo patamar perto dos banheiros depois de tudo arrumado, reparem no gentleman aguardando o city bus buzão vazio, rapidinho, barato e confortável fui direto ao restaurante que um amigo meu me indicou, a mocinha Fräulein eles tem uma variedade de cervejas importadas incrível, só não tinham cerveja húngara... cerveja húngara não tinha, mas GULÁS tinha! e o gulás deles é uma delícia! tomamos umas cervejas alemãs e belgas, tem uma chamada vedett, que tem raspas de laranja dentro, eles servem num copo (este à esquerda da foto) com um pedaço de laranja dentro pra harmonizar... muito bom! e depois disso um passeio básico por Campos... pegamos 12 graus a noite! de manhã bem cedinho acordamos para passear no horto-florestal é bom ver que ainda temos muitas araucárias espalhadas por aí como havia chovido durante a madrugada, estava tudo um barro só, resolvi mudar o programa, não fui caminhar, então eu não sair do carro, fui fazer um rally até MG hehehehe no meio da trilha tinham umas casinhas que até agora nao entendi de quem são, estão todas abandonadas parece... o rally que eu fiz foi pela estrada do bosque vermelho no fim do passeio, mais um gulás húngaro, desta vez foi nesse restaurante aqui na beira da estrada olha, recomendo 100% a quem quiser fazer este passeio à campos, o camping está 10!
  13. Meu marido e eu fomos para Campos do Jordão em agosto de 2012. Ficamos hospedados no Campos do Jordão Hostel que, mesmo sendo um albergue, custou R$150,00 a diária do quarto de casal (preço para alberguista). Daí você já imagina o gasto que vai ter na cidade. O albergue é bonzinho. Quarto e café da manhã muito simples. Fica no bairro Vila Abernéssia, então tem que ir de carro ou ônibus para Capivari, que é onde a noite acontece. Chegamos à cidade no fim da tarde da sexta-feira dia 24/08/12, porque no caminho paramos em Aparecida do Norte para conhecer a catedral. É uma parada que vale a pena, mesmo para quem não é católico. A catedral é enorme e há uma sala dos milagres muito interessante. Há uma praça de alimentação com muitas opções de restaurantes, tem até Mc Donald’s e Bob’s. Ficamos cerca de duas horas por lá, almoçamos e depois seguimos para Campos do Jordão. Campos do Jordão é realmente linda! Logo no portal de entrada recebemos um mapa e um guia. Fomos direto para o albergue, tomamos um banho e, como já era noite, seguimos para o Capivari, bairro onde se concentram os melhores restaurantes da cidade. Quanto mais cedo você chega, mais fácil é estacionar por lá. O estacionamento na rua é pago com cartela e é bem mais barato do que os particulares, então rapidinho as vagas acabam. Fomos para o Baden Baden, claro! Meu marido estava doido para conhecer a cerveja e adorou. Comemos uma linguiça recheada com queijo que estava deliciosa. Mas prepare o bolso, porque só a linguiça custou quase R$50. Estava frio, mas a graça é ficar na varanda, para ver o movimento da rua. Quando o bar está lotado, é preciso ir até uma sala de espera que fica perto da loja da Baden Baden, mas geralmente a espera é só para quem quer sentar na varanda. Mais tarde, demos uma volta e fui provando todos os chocolates de todas as lojas e o que eu mais gostei foi o chocolate belga Bruno Alves. O fondue de chocolate de lá também é muito gostoso! No sábado de manhã, fomos o conhecer Palácio Boa Vista, que é a residência oficial de inverno do governador do estado de São Paulo. Quando ele não está na cidade, a casa fica aberta para visitação. A entrada é gratuita e ficamos uns 40 minutos na fila. A visita é guiada, mas o lugar é pouco interessante. De lá, fomos ao Baronesa Café, que fica no caminho entre o Palácio e o Museu Felícia Leirner. O lugar é caro, mas é muito charmoso! Tem que pagar R$15 de entrada, que é convertido em consumação. Há uma lojinha de produtos feitos lá mesmo, como geleias, compotas e pães. Depois você passeia por um jardim até chegar no café, que tem uma vista linda. Eu particularmente adorei o lugar e com certeza voltaria numa próxima visita à cidade. Depois fomos ao Museu Felícia Leirner, que na verdade é o jardim do Auditório Cláudio Santoro. Você vai passeando pelo jardim e vendo as esculturas da artista. Eu achei meio sem graça, não entendi nada daquelas esculturas. Li na internet que a entrada era cobrada, mas não pagamos nada para entrar. Já era tarde, então voltamos ao Baden Baden para almoçar, porque na noite anterior meu marido ficou de olho no Chucrute à Garni que a mesa do lado pediu. O prato inclui joelho e bisteca de porco defumados, misto de salsichas alemãs, chucrute e batatas e é uma delícia! Comemos muito e ainda sobrou. Depois do almoço, fomos de carro ao Morro de Elefante, que fica ali pertinho do Capivari. Lá em cima tem uma feirinha muito sem graça e uma vista bonita da cidade. Não é nada fenomenal, então minha dica é subir de teleférico, ao invés de ir de carro como eu, porque aí pelo menos você acrescenta uma atraçãozinha a mais ao passeio. De lá, demos uma voltinha pelo Alto Capivari para ver as casas, mas não dá pra ver muito não, pois as casas são bem cercadas. Depois voltamos ao albergue para um banho e descansar um pouco. À noite, voltamos ao Capivari, que, por ser sábado, estava muito mais cheio do que na noite anterior. Ainda estávamos muito satisfeitos com o almoço e não tínhamos condição de jantar, então resolvemos comer um petisco mesmo. Eu queria conhecer outro lugar, mas queria ficar ali na agitação das varandas dos bares e não enfurnada em um restaurante. Rodamos pelos bares, uns tinham música ao vivo e cobravam couvert artístico caríssimo, outros não aceitavam cartão de crédito... adivinha qual foi o único bar que não tinha música e aceitava cartão?? O Baden Baden! E lá fomos nós de novo! Comemos o bolinho de truta, mas foi meio sem graça e acabou num instante. Então pedimos novamente a deliciosa linguiça com queijo. Nessa noite fez muito, muito, muito frio e, mesmo toda agasalhada, não parava de tremer. No domingo de manhã, fomos conhecer a fábrica da Baden Baden. Há um tour guiado com degustação de chopp e uma tulipinha de brinde. Tem que pagar uma taxa que não me lembro quanto custou. Para conhecer a fábrica é necessário fazer reserva por telefone antes, eu liguei na quarta-feira e não tinha mais vaga, insisti com a menina e consegui para o domingo de manhã, mas quando chegamos lá soube que algumas pessoas não apareceram. Então minha dica é ligar com antecedência, insistir caso não tenha vaga e, se mesmo assim não conseguir, pergunte os horários das visitas e vá lá ver se sobrou alguma vaga. A visita é rapidinha, mas para quem gosta da cerveja, vale a pena! Há uma loja como a da cidade, mas na fábrica os produtos são mais barato, não me lembro se a diferença é de 1 ou 2 reais por produto, mas se você pretende comprar em boa quantidade, é um bom desconto. Voltamos para o Capivari e almoçamos o famoso Pastel do Maluf, que é enorme e dá para dividir tranquilamente para duas pessoas. Bem gostoso! De lembrança para a família, compramos Bolo de Pinhão (da Toco Chocolates); pastilhas de chocolate nos sabores laranja e canela (Laranjinha e Canelinha, da Chocolates Araucária – são bem gostosas e as mais baratas que achei. Comprei uma caixa de cada, pedi saquinhos e adesivos da loja, abri as caixas e montei os saquinhos, variando os sabores das pastilhas); conserva de alho (da Baronesa Café) e cervejas da Baden Baden. Numa visita anterior à cidade, conheci a Ducha de Prata (não perca seu tempo) e o Pico do Itapeva, que tem uma feirinha de roupas de frio muito boa. A cidade de Campos do Jordão é muito bonita e charmosa, mas não tem atrativos turísticos muito interessantes, não. A graça da cidade é mesmo ficar pelo Capivari “vendo e sendo visto”. É uma cidade cara, as pessoas se vestem bem e dirigem carrões, então é um bom investimento para quem está solteiro hahahahaha!!
  14. Em 2009, ainda durante meu período de internato na Escola de Especialistas do Ar, surgiu a oportunidade de viajar para Campos do Jordão. São apenas 80km de distância entre a cidade e Guaratinguetá. Pegamos um ônibus às 05:00AM, chegamos perto das 07:00AM, já que paramos para tomar café. A cidade é incrível, tem muitos restaurantes e lugares para visitar. Andar no bondinho (na verdade é uma cadeira e tu sobe até o pico do morro, da onde se vê toda a cidade) foi o ápice da viagem, além de comer um pastel gigante e depois ter se perdido no meio de um matagal. O clima parece mesmo europeu, frio, pessoas ricas por toda parte, o shopping é legal, nem parece de cidade do interior. Passeando pelos arredores vimos até uma casa que tinha na garagem nada menos que um helicóptero! Além de um lago que parecia cenário de O Senhor dos Anéis. Às 19:00PM pegamos o ônibus de volta, mas sugiro que sozinho ou com acompanhante, passe ao menos um final de semana inteiro nesta cidade super romântica!
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