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Milhas: como acumular e multiplicar?


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Eu não me prendo de forma alguma aos programas de fidelidade, não mudo nenhum hábito e não compro absolutamente nada "a mais" apenas pensando em gerar pontos.

Entretanto, procuro otimizar as coisas: tenho um único cartão de crédito sem anuidade (no caso um Visa Platinum negociado com o Itau, onde recebo o salário) e faço TODAS as compras neste cartão. Quando digo todas, estou dizendo desde uma compra de R$ 1,50 na padaria até os pagamentos mais caros. Incluo também despesas fixas, tipo plano de celular, NETFLIX, entre outros.

Desta forma, vou acumulando os pontos normalmente, procuro até esquecer deles e vou conferir o saldo apenas de tempos em tempos.

Por fim, fico esperando alguma promoção para migrar os pontos do cartão. Vira e mexe aparece algum bonus de 50% ou 100% para levar os pontos para Smiles ou Tudo Azul e aí aproveito. 

 

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4 minutos atrás, Elder Walker disse:

Por fim, fico esperando alguma promoção para migrar os pontos do cartão. Vira e mexe aparece algum bonus de 50% ou 100% para levar os pontos para Smiles ou Tudo Azul e aí aproveito. 

Exato, o "pulo do gato" para "multiplicar milhas" nos programas de milhagens é esperar estas promoções de bônus aparecerem, e assim conseguir 50% de Bônus ou mesmo dobrar as milhas que você tem.

Mas cai na mesma questão comentada acima, um cartão Platinum sem anuidade já é um cartão complicado de se conseguir, e completamente fora da realidade de mais de 90% da população brasileira.

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Mesmo que não seja um Platinum ou qualquer outro (Black e afins), o negócio é tentar conseguir qualquer cartão de bandeira bem aceita (preferência por Visa ou Master) sem anuidade ou com um bom desconto.

A desvantagem dos cartões "comuns" é que a validade dos pontos é menor e que fica apenas 1 ponto para cada 1 dólar gasto (contra 1,5 do Platinum e 2,0 do Black, apenas para citar alguns), mas continuaria sendo uma forma de aproveitar os benefícios de acumular pontos sem aumentar os gastos nem pagar qualquer fidelidade.

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Exatamente como o Elder.

Agora outro ponto, pelo menos pra mim.

Passo tudo no crédito, não por hábito, mas por duas vantagens:

- Descontos à vista praticamente não existem mais. Então passo no cartão e consigo extrair pontos "de graça"

-Facilidade de gerenciamento. Quem anda com dinheiro na carteira sabe como uma nota de 100$ fica lá um tempão, a hora que vira uma de $50 vai rapidinho e moedas então desaparecem e vc nem sabe onde gastou. No cartão, é possível controlar seus gastos de maneira MUITO mais eficiente, e sem margem de erro. E tudo fica lá pra consultar na palma da mão.

Eu recomendo muito. Quando fiz a transição, no primeiro mês, tomei um susto com a fatura, que veio absurda. Foi aí que consegui enxergar o absurdo que gastava com bobeiras e desnecessidades. no segundo mês a fatura caiu 40%. No terceiro mais 30%. E pontos e mais pontos acumulados.

O gasto médio do cartão da minha casa (eu patroa e bebe) fica em cerca de R$1400, considerando que passo tudo que não for conta no cartão, inclusive turismo, acho que tá bom.

Eu também acumulo muito viajando pela empresa. O cadastro nos programas de milhagem é por minha conta então a empresa compra a passagem e eu ganho os pontos.

Tenho o Km de vantagens, mas aqui na minha cidade não está tão vantajoso. Premmia nunca usei. Multiplus não sei usar direito ainda.

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8 minutos atrás, top_dog disse:

- Descontos à vista praticamente não existem mais. Então passo no cartão e consigo extrair pontos "de graça"

-Facilidade de gerenciamento. Quem anda com dinheiro na carteira sabe como uma nota de 100$ fica lá um tempão, a hora que vira uma de $50 vai rapidinho e moedas então desaparecem e vc nem sabe onde gastou. No cartão, é possível controlar seus gastos de maneira MUITO mais eficiente, e sem margem de erro. E tudo fica lá pra consultar na palma da mão.

Eu recomendo muito. Quando fiz a transição, no primeiro mês, tomei um susto com a fatura, que veio absurda. Foi aí que consegui enxergar o absurdo que gastava com bobeiras e desnecessidades. no segundo mês a fatura caiu 40%. No terceiro mais 30%. E pontos e mais pontos acumulados.

Exatamente!

Diminuiu muito essa questão de barganha para pagamento à vista. Para contrariar, ontem fui comprar uns acessórios para minha bicicleta e na hora de choramingar um desconto no caixa, me ofereceram 5% no cartão a vista ou 10% no dinheiro ou débito. Aí preferi pagar no debito, abrindo mão dos pontos no cartão, mas porque considerei legal esse desconto extra. 

Essa questão do controle no cartão é controversa. Eu concordo 100% contigo e também uso a fatura do cartão para fazer uma análise mais detalhada dos gastos. Mas tem gente que não tem muita educação financeira que passa o cartão e esquece, fala que "nem ve o dinheiro sair", como se o cartão fosse mágico e não fosse ter que pagar depois, aí o tiro sai pela culatra e acaba gastando até mais do que se estivesse apenas com o dinheiro na mão.

Outra vantagem do cartão é essa de não ficar pegando troco. Se a conta deu R$ 17,50 você vai pagar exatamente isso. Se tivesse com uma nota de 20 reais na mão, iria pegar os 2,50 e sair comprando um chiclete, uma casquinha de sorvete ou qualquer besteira que estivesse fácil.

 

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@111111 Só que essa imensa maioria não tem condições alguma para fazer o que comentamos diariamente aqui nos tópicos de Europa.O que ganham e para se manter,não dá para irem a Europa,por ex,nem com pontos,que precisam pelo menos de url,nem com dinheiro, que uma passagem sai mais cara que o rendimento deles.

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Como já disseram na primeira página, antigamente esses programas tinham foco na fidelização dos clientes das companhias aéreas. Alguns dos meus amigos/conhecidos, principalmente quem fazia muitas viagens a trabalho, conseguiam facilmente usar os pontos para conseguir passagens em suas viagens particulares.

Aí as operadoras de cartão descobriram esse filão. E, quando esses programas se tornaram mais populares, começaram a surgir dificuldades para o uso: cobrança dos bancos para trocar pontos de cartão por milhas, aumento da milhagem necessária para troca por passagens, etc.

Tenho um parente que gasta tudo no cartão e volta e meia viaja a trabalho. Às vezes consegue promoções de passagens com milhas, mas cada vez mais raro. 

Já eu, que evito usar cartão de crédito e viajo menos do que gostaria, consegui uma vez trocar uma passagem com milhas que estavam quase vencendo. Acabei me escravizando a uma empresa aérea e comprando passagem com muita antecedência (porque as milhas iam vencer) e, quando precisei alterar a data da viagem, praticamente precisei comprar outro bilhete - já que essas passagens têm restrições.

Penso como vários disseram aqui: se para obter milhas basta seguir o padrão de despesas que você já tem, pode valer a pena. Mas programar-se financeiramente pensando nas milhas, aí é roubada.

[Off] Sobre o uso do dinheiro x cartão: tenho cada vez mais dificuldade para pagar em cash, mesmo despesas pequenas. É cada vez mais comum o comerciante não ter troco e pedir para pagar no cartão... 

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10 horas atrás, D FABIANO disse:

@f0soare No último post um raciocínio como o meu,também faço algo semelhante, mas com cartão  BB Estilo sem anuidade devido a aplicações. 

Esse cartão multiplus Black também não tem anuidades? 

Tem anuidade e é bem cara pelo que oferece... Se for negociado a isenção, é uma boa opção já que a conversão é relativamente alta (2,5 pontos), mas pagando R$1.200 reais de anuidade é inviável, tem plásticos melhores no mercado.

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10 horas atrás, doispassos disse:

O problema, @f0soare, é que 5 mil reais por mês em cartão de crédito (mesmo inclusas algumas despesas) é um gasto alto para padrões brasileiros.

Quem tem renda para se dar ao luxo de gastar + de 5 mil reais por mês, mesmo dividindo por um casal, tem renda para viajar, mesmo sem acumular milhas.

Há atalhos e formas mais fáceis de acumular, mas, na real, essas formas favorecem quem tem gastos de classe média/classe média alta. Ou seja, pessoas que com alguma organização conseguiriam viajar regularmente para o exterior, mesmo que não existissem milhas. 

Quando se compara o mercado de milhas brasileiro com o americano, com a oferta de cartões e benefícios que eles têm lá, é absolutamente desanimador. Eu mesmo não me preocupo em acumular milhas. Acho que não vale o esforço. Ganho pouco demais para poder vislumbrar algum benefício. Prefiro me organizar para economizar dinheiro e viajar barato. É mais concreto. Está tudo na sua mão (empresas podem mudar de uma hora para outra as regras). E mais divertido.

 

8 horas atrás, 111111 disse:

Não estamos falando que não dê para "ganhar dinheiro" com os programas de milhagem, mas que isto é algo muito restrito a um publico de alta renda, e não é realidade para a grande maioria do resto da população.

 

O problema é conseguir um cartão destes num país onde a renda média do trabalhador é de apenas R$ 1.712 por mês, chutando, acho que nem 2% das pessoas que tem cartão de crédito no Brasil conseguem negociar um cartão destes isentos de taxa.

E um gasto de 5 mil por mês no cartão, chutando, também deve ser completamente fora da realidade de uns 90% do universo de cartões de crédito emitidos no Brasil.

Ou seja, isto pode ser a sua realidade e do fabiano, mas não é a realidade de 99% dos demais brasileiros, que na grande maioria das vezes se iludem com esta história de que vão "ganhar" dinheiro com milhas.

Em resumo é aquela velha máxima: "Dinheiro faz dinheiro", ou seja, como já falado lá no inicio,  quem tem renda alta, investimentos num valor significativo, um bom volume de gastos, consegue negociar estes cartões Black, Estilo, etc sem anuidade e se beneficiar destes planos de milhagem e ter algum lucro.

Mas a imensa maioria, que ganha pouco, que rala para pagar as contas no final do mês e fazer sobrar um trocadinho para poder viajar no final do ano, simplesmente acaba perdendo dinheiro na maioria dos casos com a ilusão de que estes planos de milhas vão lhe gerar passagens "de graça"

E concentrar todos os pagamentos no cartão de crédito, tem um afeito colateral já discutido em vários estudos acadêmicos desde os anos 1980, que é aumentar as compras por impulso, devido "a dor de pagar" (pain of paying) ser menor utilizando o cartão de crédito do que em outros meios de pagamentos.

No cartão de crédito, não existe "dor" imediata, pois você só se preocupa com a fatura 30 dias depois, já nos pagamentos em débito ou dinheiro, a "dor" é imediata, pois o dinheiro sai do seu bolso ou carteira na hora, e você "sente" o dinheiro sumir na hora, o que leva a grande maioria das pessoas diminuírem as compras por impulso ou de coisas desnecessárias.

Uma pessoa que gaste R$ 1.000 por mês no supermercado, se "eliminar" R$ 30 das compras por impulso ou desnecessárias que se faz no supermercado sem peso na consciência por que a fatura só vem mesmo daqui a 30 dia, consegue economizar R$ 360 em um ano, o que normalmente é suficiente para comprar uma passagem aérea nacional de forma planejada.

Mas esta mesma pessoa que gasta R$ 1.000 / R$ 1.500 no cartão, dificilmente vai conseguir um cartão Black, Estilo, etc sem anuidade, e muito provavelmente vai precisar pagar anuidade de R$ 180 ou R$ 200 num cartão inferior que gera menos pontos, e conseguir juntar no máximo 2 ou 3 mil milhas por ano, e como em média cada milha vale uns R$ 0,03, as 3.000 milhas que a pessoa ganhou num ano, valem menos de R$ 150, geralmente menos do que os R$ 180 ou R$ 200 da anuidade do cartão.

 

Olá meus amigos... Me desculpem pelo fato de não concordar com seus pontos de vista. Quando postei no tópico, me referi ao fato de ser vantajoso sim o acumulo de ponto via cartão de crédito, principalmente se o usuário entender a regra do jogo para entrar em campo. O grande problema é que as pessoas não buscam informação e vêem os cartões de crédito como favor que a instituição financeira faz e não como uma prestação de serviço ao usuário. No meu ponto de vista, cada um sabe onde o "calo aperta" e precisa ter um plástico de acordo com seu perfil. Não adianta uma pessoa com gasto de R$1.000 reais por mês querer ter um cartão para trocar milhas por passagens aéreas onde o limite inicial de resgate de milhas é 15mil pontos e pontos com validade de 2 anos. A conta não fecha! 

E muito sinceramente, foi falado da renda média do trabalhador em R$1.712  (o que eu acho que é bem menor). Mas pare pra pensar: Quantas pessoas nessa faixa de renda ou um pouco menor viajam para Europa ou Eua se não conseguirem outra renda? Não dá! Nossas despesas básicas de aluguel, alimentação e saúde consomem isto em dois tempos! Já fui operador de caixa de Supermercado no passado e o máximo que eu vislumbrava em viagem na época era ir para a Araruama passar um fim de semana nas férias... era isso que o dinheiro que sobrava me permitia vislumbrar.... Nessa época, eu já acumulada milhas e trocava por produtos (já troquei até por lanche do Bob`s), e ficava muito feliz pois era "grátis"....

Tem vários cartões no mercado para cada tipo de realidade de pessoa. Basta se informar para ter um cenário benéfico para ser utilizado.

Hoje muitas pessoas nem sabe que tem milhas ou as deixam vencer... Essas milhas já foram "provisionadas" a débito no resultado das administradoras de cartão e quando não utilizadas, são revertidas para resultado delas a crédito... e elas adoram isso, só aumenta o lucro e o atingimento das metas de bônus!

Em relação a ser mais difícil controlar os gastos e fazer compras por impulso, não vou comentar pois isso é culpa do usuário e não do cartão de crédito em si. 

abs,

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Em 02/08/2018 em 21:32, doispassos disse:

Pelo que entendi, você criou o tópico para chamar atenção para o seu canal, é isso?

Não conheço a fundo as regras do fórum, mas não acho essa uma prática boa, não.

Errou, man.

O canal não é meu e eu descobri depois de ter criado o tópico (exatamente por estar pesquisando sobre o tema).

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