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Travessias do PN da Serra da Bocaina (Trilha do Ouro) e Ponta da Joatinga


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E aí gado.

Não se preocupe com a trilha.

Na verdade, 3/4 dessa travessia é feita por antigas estradas de terra.

Vc vai encontrar a trilha mesmo, só depois da Cachoeira dos Veados, qdo atravessar o Rio Mambucaba p/ o lado esquerdo dele.

A partir daí vc seguirá por uma trilha já no meio da mata, mas muito esburacada e com voçorocas enormes, pois na trilha vc vai encontrar muita gente de cavalo passando por ela.

Não se preocupe com a navegação. É uma trilha muito fácil.

 

 

Augusto

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  • Membros de Honra

E aeh GADO.

Acampar eh melhor. E o camping nao eh tao caro.

Na Pousada Barreirinha eh o mais legal, pois tem um pico, o da

Gaviao, ao lado, e q da p/ subir em menos d 1 hora.

Eh uma bela subida.

 

E depois continuando na travessia, ja no dia seguinte, acampe ao

lado da Cachoeira dos Veados.

 

 

Augusto

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  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

E aí pessoal.

Eu e minha namorada Marcia estaremos voltando p/ Paraty p/ refazer a Travessia da Joatinga.

Iremos chegar em Paraty no inicio da tarde do dia 07 de Setembro e tentar pegar algum barco em direção a Praia do Pouso.

Iremos refazer o mesmo trajeto: Praias do Pouso da Cajaíba,Martim de Sá, Cairuçú, Ponta Negra, das Galhetas, Antigos, Antiguinhos e Praia do Sono.

Terminando essa travessia iremos p/ Trindade.

E se der tudo certo por lá, vamos emendar com a Trilha Camburi-Trindade e terminando lá pelo dia 11 ou 12/9 (Sexta ou Sabado) em Camburi, já em Ubatuba.

 

Temos algum receio de que não consigamos mais algum barco no cais de Paraty, já q vamos chegar a tarde por lá.

 

Pelo menos o tempo está ajudando e com um sol como esse, parece q vai valer a pena.

 

 

Abcs.

 

 

Augusto

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  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

E aí pessoal.

Refiz essa travessia e agora juntamente com minha namorada. Terminamos em Trindade e resolvemos seguir p/ a Praia de Camburi, já em Ubatuba.

Passamos por algumas dificuldades. E que sirva de lição p/ as próximas.

 

Saímos de São Paulo no feriado (07/09) bem de manhãzinha e chegamos em Paraty por volta das 14:00 hrs. Estávamos com dúvida se ainda conseguiríamos algum barco que nos deixasse na Praia do Pouso da

Cajaíba, mas assim que chegamos no caís, encontramos uma escuna que estava retornando p/ o Pouso. Ela deixou o cais por volta das 14:30 hrs e na entrada do Saco do Mamanguá pegamos o mar um pouco revolto (foi um tal de sobe-desce onda) e chegamos no Pouso por volta das 16:30 hrs, chegando em Martim de Sá pouco antes das 18:30 hrs.

 

Lá encontramos algumas barracas ao lado da casa do Sr. Maneco e outras próximas da areia da praia, onde montamos a nossa também e fomos fazer o jantar, apesar do Sr. Maneco vender P.F. O camping está em $5,00/pessoa.

 

O dia seguinte amanheceu com um sol muito forte, mas em vez de aproveitarmos a praia, seguimos em direção a Praia de Ponta Negra. Saímos por volta das 10:30 hrs e chegamos em Ponta Negra às 16:30 hrs. A trilha até Ponta Negra é bem tranquila, podendo existir alguma

dúvida no início da subida do morro p/ se chegar até a altitude de pouco mais de 600 mts. Logo depois do início da subida, existe uma placa de Ponta Negra, apontando p/ uma bifurcação. A partir daqui é só

subida sem mais bifurcações.

 

Em Ponta Negra existem 2 campings. Um de frente p/ a praia, pertencente a uma senhora idosa e com um bom lugar p/ barracas. O outro é o Camping da Branca, mas um pouco afastado da praia e com solo um pouco irregular. Ficamos no camping da senhora idosa, que

está com valor de $10,00/pessoa, mas conseguimos um certo desconto (nada mais justo, pois não era feriado e nem fim de semana).

 

Depois de montarmos nossa barraca fomos atrás de algum tipo de refeição, que incluisse peixe, mas não encontramos nada. O camping da Branca que também funciona como restaurante (é o que diz a placa) não tinha nada disponível também (mas que falta de espírito capitalista o pessoal dessa praia, viu). Tivemos de nos contentar com a nossa comida mesmo.

 

No dia seguinte (Quinta-feira) saimos por volta das 11:00 hrs em direção a Laranjeiras, passando pela Praia do Antiguinhos e paramos um certo tempo na Praia dos Antigos p/ tomar um banho de mar.

 

Na próxima Praia, a do Sono, encontramos várias barracas montadas na areia e uma fruta que nos fez perder um certo tempo: a pitanga. Fruta bem pequena e avermelhada que se assemelha a framboesa. Muito gostosa. Nessa praia também fomos abordados por dois

senhores indagando se estávamos fazendo a travessia e coisa e tal, sem saber que essa conversa ia ser extremamente útil mais tarde.

 

Continuando a caminhada, logo chegamos em Laranjeiras, no ponto de ônibus às 15:30 hrs e ficamos sabendo que só haveria ônibus p/ Paraty a partir das 16:30 hrs, mas como não estávamos a fim de aguardar 1 hora, resolvemos continuar na caminhada até a saída do

condomínio e na bifurcação p/ Trindade, nosso destino naquele dia.

 

Na estrada, tentamos carona, mas em vão e depois de já termos caminhado mais de 1 hora, resolvemos descansar um pouco, junto à estrada, mas adivinhem quem encostou p/ nos oferecer carona sem a gente pedir? Aqueles dois senhores lá da Praia do Sono. Eles estavam retornando para o Rio de Janeiro. Essa carona veio em boa hora e nos economizou uma caminhada de cerca de 1 hora ou mais até a bifurcação p/ Trindade, onde chegamos por volta das 17:30 hrs famintos e cansados e a primeira coisa a fazer era saciar a fome, já que estávamos a 3 dias comendo macarrão, sopa e salame.

 

Depois disso ficamos em um camping da rua principal a $6,00/pessoa com direito a banho quente e visita de um pequeno rato no meio da noite à procura de comida (não chegou a entrar na barraca, mas deu p/ ver que ele tentava). Fomos dormir bem cedo, porque no dia seguinte (Sexta-feira) ainda tinhamos uma trilha pela frente, a Trindade-Camburi.

 

Saimos bem cedo do camping, porque ainda queriamos aproveitar o final da tarde na Praia de Camburi. Paramos p/ tomar um café da manhã em um barzinho e seguimos em frente. Já eram por volta de 09:30 hrs.

 

A Trilha Trindade-Camburi se inicia dentro do Camping da Torta, na Praia do Caxadaço. Entrando no camping,siga p/ à esquerda até atravessar um riacho. Poucos metros à frente a trilha cruzará com outro riozinho, que estará à esquerda. Siga pela trilha, sempre

subindo e saia na 2ª bifurcação para a esquerda. Agora é só tocar para cima, porque a subida é bem acentuada e sempre com um rio a direita que logo será cruzado. Na altitude de pouco mais de 300 mts chegará a divisa de RJ/SP, onde existe um marco de concreto de

aproximadamente 0,5 mt de altura, junto da trilha. Até aqui foram pouco mais de 1 hora desde a praia.

 

Passado essa divisa, haverá ainda um pouco de subida e logo a trilha se estabiliza e cruzará com um pequeno riacho. Daqui p/ frente surgirão várias bifurcações para a direita, mas se vc quiser se manter na crista, siga sempre para a esquerda.

 

As bifurcações para a direita conduzem a trilhas paralelas, mas em declives acentuados. Indo para a esquerda, vc terá sempre o costão como guia. Em uma dessas bifurcações, fomos para a direita e perdemos um certo tempo até retornar para a trilha correta. Fomos terminar a trilha, pouco depois das 15:00 hrs, sendo que o final dela é marcado por uma enorme plantação de mandioca. Não resisti e peguei algumas, pois poderiam ser úteis. Da Praia de Trindade até aquele ponto levamos cerca de 5 horas de caminhada com algumas paradas.

 

Ao chegarmos na Praia de Camburi fomos para o Camping Ypê (o mais bem estruturado de toda a praia), mas não havia ninguém para nos atender. Resolvemos procurar outro camping e ficamos no Camping do Dadá ($5,00/pessoa em terreno bem plano).

 

Como iríamos ficar até Domingo, resolvemos procurar algum lugar que vendesse refeições, mas por incrível que pareça não encontramos nada, mesmo nas barracas da praia. E a nossa comida acabando (é dificil quando se tem dinheiro e não tem onde se gastar, viu). Aí não teve jeito, tivemos que fazer uso da mandioca. Cozinhamos em pequenos pedaços e depois misturamos no macarrão e no pouco de salame que restava.

 

Para o almoço do dia seguinte (Sábado) teríamos que procurar alguma refeição nas barracas da Cachoeira da Escada, localizada na rodovia. Na tarde de Sábado foi o que a gente fez, mas só encontramos uma porção de calabresa (foi o que nos salvou naquele dia), mas a coisa ficou pior quando retornamos p/ o camping. Ao chegarmos lá, encontramos nossa barraca rasgada na lateral por um

cachorro e o salame e o macarrão do lado de fora. É, parecia que os cahorros estavam com mais fome do que a gente. Mas, ainda nos restou a mandioca (Ahhhhhhh, se não fosse a mandioca.....). Talvez se demorássemos um pouco mais, nem mais encontraríamos o salame e o

macarrão. E como tinha sobrado um pouco de margarina, que tínhamos comprado para o café da manhã, resolvemos fritar a mandioca. E esse foi o nosso jantar.

 

E p/ não dizer que tragédia pouca é bobagem, o Domingo amanheceu chovendo, sem qualquer expectativa de praia.

Iriamos voltar p/ SP no ônibus das 16:30 hrs, então até dava p/ aproveitar a praia, mas sem chances. E a chuva nada de parar. Como o terreno do camping era plano, começou a acumular água em certos pontos e um deles era junto a nossa barraca e com isso começou a

invadir a nossa barraca pela parte de baixo.

 

Era muito pouco, mas incomodava e aí tivemos de sair e ir p/ a varanda da casa do dono do camping, onde aguardamos até a chuva parar (na verdade, só deu uma pequena trégua, pois ela sempre retornava). E aí não teve jeito, tivemos que pagar $10,00 p/ uma pessoa de carro nos levar até a Rodovia, já que não queriamos tomar chuva no caminho. Lá pegamos um ônibus até Paraty aonde chegamos pouco depois das 14:00 hrs e tiramos todo o atraso: fomos em um restaurante do centro histórico e nos fartamos com um belo almoço. Depois ainda passeamos pelo centro histórico p/ depois retornar a SP, onde chegamos por volta das 23:00 hrs.

 

 

Abcs

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  • 5 meses depois...
  • Membros de Honra

E aí pessoal.

Se alguém quiser fazer a travessia da Bocaina saindo de S.J. Barreiro o ideal é sair bem cedo da cidade p/ estar na Pousada e Camping Barreirinha antes do anoitecer.

 

Da cidade até a Portaria são quase 30 Km e se vc não quiser arriscar uma carona, o ideal é arrumar um transporte até a Portaria do Parque.

O Zé Pescocinho (12/3117-1368) e seu fusquinha são os preferidos de quem sobe até a entrada do Parque Nacional (na época q fiz essa travessia ele estava cobrando $70,00 independente de qtas pessoas iam).

O Poro da Bocaina (12/3117-1102) usa um Land Rover.

Tem também o

- Sr. Jaime: (012) 3117 15 14;

- Jeferson : (012) 3117 22 40;

- Flávio : (012) 3117 21 49;

- Nego : (012) 3117 22 12.

 

 

 

É isso.

 

 

Abcs.

 

 

Augusto

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  • 1 mês depois...
  • Membros

a distancia de 30km (segundo as medidas de nosso amigo ai em cima) entre a SJ dos barreiros até a portaria do ibama é quase humanamente impossivel de ser vencida a pé. Vale a pena conseguir algum tipo de carona. Em SJ dos barreiros há um posto do ibama, acho que toda sexta sai uma caminhonete da base para a entrada do parque, vc pode pegar carona de graça (se for em baixa temporada).

 

Eu fui já faz uns anos, tentei vencer os 30km de subida interminável com uma cargueira 45L nas costas. Nâo rola, o terreno é muito acidentado e interminável.

 

Eu ouvi relatos sobre esse tiozinho que faz o percurso com o fusca marrom. Deve ser no mínimo curioso ver o fusquinha vencendo uma estrada toda esburacada de subidas intermináveis.

 

Só lembrando, quando eu fui, o ibama exigia uma autorização para a entrada do parque. Eu não tinha, falei que havia enviado um fax pro escritório central e que devia ter extraviado etc...

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  • Membros de Honra

Ao nosso amigo q disse q é humanamente impossivel, acho que não é verdade.

Eu não sou um atleta nem praticante daquelas corridas de aventura, então acho que uma pessoa normal e sem se esforçar muito, dá p/ fazer sim essa caminhada.

 

 

Eu não só caminhei da cidade até a portaria. Na verdade cheguei a poucos minutos do Pico Tira Chapéu, que é uma caminhada ainda mais longa.

Se meus calculos estiverem certos sao pouco mais de 20 Km da cidade até o alto da Serra e do alto da Serra até o Pico Tira Chapéu mais uns 10 Km em terreno plano.

 

Se eu consegui fazer toda essa caminhada em 1 dia, outras pessoas também podem. É só sairem bem cedo da cidade. No máximo 06:00 ou 06:30 hrs.

 

 

E só p/ registrar, a minha mochila era uma cargueira de 60 litros.

 

E durante toda a minha caminhada passou por mim apenas uns 4 ou 5 carros. Alguns eram de agencias, outros particulares e NENHUM ME OFERECEU CARONA.

 

Por isso quem se aventurar a subir a pé todo o trajeto da cidade até a Portaria, dificilmente conseguirá carona.

 

É isso.

 

Abcs.

 

 

Augusto

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  • Membros

foi por isso que eu disse "quase" humanamente impossível. O que eu quiz ressaltar é que não vale a pena percorrer a distancia da cidade até a entrada do parque, pelo menos na minha opnião. Ela é cansativa e não oferece muitas atrações, ao contrário da trilha. Talvez vale a pena poupar engeria pra ter de sobra durante o percurso.

 

Quando faltava uns 5km pra entrada do parque eu consegui carona!!! da eletropaulo, hahha.

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Esse negéocio de poupar energia não acho a vale a pena.

 

Conheço um cara q entrou no PNSB pela cidade de Arapeí e percorreu só no 1º dia pouco mais de 33 Km sem parar. Ele fez em 9 horas.

 

A primeira noite dele foi na Pousada Barreirinha.

 

O segundo dia ele percorreu mais uns 30 e poucos Km, indo direto da Pousada até Mambucaba.

 

Eu fiz o seguinte trajeto: 20 Km da cidade até o alto da serra + 4 Km até a bifurcação da Fazenda Pinheirinho + 3 Km até a Fazenda + 1,5 Km até o inicio da trilha e + 4 Km até o topo do Pico Tira Chapéu.

 

Totalizaram 32,5 Km em pouco mais de 10 horas.

 

Não acredito q isso seja humanamente impossivel.

 

 

 

Augusto

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