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  1. Fala Aventureiros, Estava em busca de uma viagem de aventura e acabei fechando a Amazônia. Sonho antigo de visitar uma tribo indígena, boi bumba e descer o Rio Amazonas de barco até a foz. Sou um viajante solo, tenho 44 anos e sou deficiente físico, e criei um roteiro de 4 dias em Manaus, 5 dias em Presidente Figueiredo, desço o rio até Santarém para conhecer o caribe amazonense lá em Alter do Chão, volto para Parintins para vivenciar a maior festa folclórica da região Norte, por fim descendo até Belém e finalizando ns Ilha de Marajó. Creio que em ate 30 dias, consiga fazer tudo que pesquisei com folga e que todo o planejamento siga conforme a dança. Conforme a viagem for acontecendo vou postando mais conteúdo e atualizando aqui no site. Ou da uma moral e segue la no Instagram @penaestradacervejeiro Abaixo segue uma breve do roteiro, quem quiser dar umas dicas... sempre bem vindo: Manaus 1 dia Taxi para o aeroporto $20. Aeroporto passagem só de ida $535, uber até o museu $30, no Museu Musa ($gratuito para deficiente, Agendamento por email), uber para o hostel $34.90, hospedagem no Hostel Manaus quarto compartilhado $55 diária, paguei 3 diárias $165. Jantar no tacaca da Gisele bem em frente ao teatro $22 e sorvete de tucumã 1 bola e meia $4 em frente ao tacaca da Gisele. 2 dia Café na padaria $6,25 Passeio de 1 dia (ALL DAY) paguei $90 direto no porto. visitamos: - Mergulho com boto rosa custa $ 10 para tirar foto ou $ 20 para mergulhar com o boto - Pesca de Pirarucu pesca custa 10 reias com 3 iscas, churrasquinho de Pirarucu custa $10 com farinha de mandioca, farofa e molho de tucupi - Almoço com trilha para ver a Vitoria Regia, água com gás custa $8 e suco de frutas regionais custa $13 - Tribo indígena $5 a pintura $10 para tirar fotos com os animais - Encontro das Águas Retorno 15:30h Caminhada até a Bahserikowi - Centro de Medicina Indígena $0800, Praça da Polícia (Praça Don Pedro II), Museu da Cidade de Manaus $0800, Praça XV de Novembro onde fica a Catedral Ns. da Conceição. Passei no Pier dos Navios para verificar valor do barco para Santarém $180. Voltei passei no mercado e comprei insumos para o café da manhã $56,48 3 dia Onibus para praia da ponta negra $0 ♿️ Almoço PF de Costela de Tambaqui $17 Banheiro $1 Barco da Marina do Davi para o museu do Seringal $20 Entrada museu $10 Barco para Praia da Lua $12 Barco para a Marina $10 Onibus para o hostel Manaus $0 ♿️ Ida a pé até a cervejaria Mahy Volta de uber $9.99 Ida a pé ao localhostel carimbar o passaporte com o visto da Amazônia. E degustar a Cerveja artesanal Rio Negro Amber Ale $22 Jantar no Tambaqui de Banda com o prato de Jaraqui frito $27 e de bebida Soda Amazonense de Cupuaçu $16 (total do jantar com 10% $47,30) Finalizando o dia com sorvete de Cupuaçu na sorveteira African House no Largo São Sebastião. $3,80 4 dia Fui no Mercado Manaus Moderna tomei Suco de tapereba $2, comi Açaí $3 copo com muito açúcar. Mercado Adolpho Lisboa tomei Suco de Graviola $8 e comi um X-caboquinho $15 (tapioca, tucumã, banana, queijo quali) Teatro $0 ♿️ tomei um Sorvete na sorveteria barbarellas tapereba $3.90. Uber para ir buscar o carro no Plaza shopping $12,91 Aluguei carro ($75 unidas rent a car) mais $22 da lavagem e $700 de calção (a estornar), na estrada fiz compras no mercado Açaí $65.58 e ir para a cidade de Presidente Figueiredo, na Mana sorveteria no centro perto da rodoviária na chegada tomei sorvete de graviola $3, complemento para a janta $10,15 ficar no camping $35 Cachoeira Berro D'água sensacional. Dia 05 Suco de Muriti $4 depois Cachoeira dos passaros entrada $10 tirolesa $10, cachoeira do Mutum $15, cachoeira Pedra Furada $10, Cachoeira das Orquídeas $0800 na Mana sorveteria no centro perto da rodoviária tomei sorvete de tapioca $3,45 e Cachoeira Berro dagua $10. Camping $35. Dia 06 Gruta da Judeia e Cachoeira da Maraogá $30 dividido no grupo, almoço no restaurante do Mirandinha em Balbina, PF + suco de Cupuaçu + wifi total $29, gasolina $100, camping Lagoa Azul do Marcelo $45 cerveja $12 Dia 07 Fervedouro do Maranhão $15 Cachoeira de Iracema $10 Mercado $24,50 Sorvete de Cupuaçu $4,12 Camping na Fazenda Santa Marta $20 Dia 8 Cachoeira Asframa $10 Gasolina $206,83 Indo para a cidade de Novo Airão Lanche $9 Hospedagem $0800 Dia 09 Lanche $10 Visita a cervejaria Sarapó e pontos turísticos na cidade. Hospedagem $0800 Dia 10 Volta para Manaus parada no Café Tradicional da Priscila comi tapioca de queijo e café $32, entregar o carro, abasteci por $173,50, peguei uber para o Porto de Manaus $11,33, paguei $5 para entrar no porto e $180 a viagem no Navio Amazon Star com saída 12h, já no navio paguei a janta $20 e água com gás $5 dia 11 Descendo o rio para Santarém - PA com pré visão de chegada as 16h café da manhã $10 almoço self-service $25 Chegando em Santarem Pousada $85 Dia 12 Chegando em Santarém, moto taxi ate a pousada $10 hospedagem $65 na pousada Guarana da Claudia fiquei 2 diarias $130, ver o por do sol da orla do tapajós e a noite fui conhecer o terminal fluvial turístico jantei e tomei 2 chopps Pilsen artesanais da Cervejaria Sovalen $59.40 e de sobremesa tomei um Sorvete de jabuticaba $3,84. Obs: segue o link do cardápio do Terminal Fluvial Turístico: https://www.hubt.com.br/massabor-trapiche/ Dia 13 Fui de onibus para o Mercado 2000 $♿️ sai dá-lo e na orla comprei uma brahma com o rotulo do festival de Parintins $2.99 fui andando ate o mercado modelo, comprei um copo do Guaraná Tradicional $10 e sai para comprar uma rede $60, almocei uma quentinha $10 rodei por praças e igrejas e fui até o mirante na orla perto do terminal e comprei água e guarana Jesus $7,10 depois voltei de onibus $♿️, a noite voltei de onibus $♿️ ao terminal para jantar $46,20, comprei uma coca cola na volta para a pousada de 1L por $5.99. Dia 14 Pegei ônibus $ ♿️ para ver os botos no mercado do peixe, paguei $5 para o menino que fica atraindo os botos, almocei mo mercadão 2000 $20 e fui andando ate o cristo rei - centro de artesanato do tapajós, peguei onibus sentido Alter do Chão $ ♿️ parei na cervejaria Tapajós para conhecer, peguei outro ônibus $ ♿️ para ir para Alter do Chão, hospedagem em camping $35 paguei 5 diárias $175, cerveja artesanal VagaMundos $10, Mercado $6,25. Dia 15 Mercado para o Café da manhã $18 , travessia de catraca (barco) para a ilha do amor $10, trilha até a serra da piroca, já na praia bebi 2 águas com gás $12, volta de lancha rápida $10, a tarde peguei o ônibus $ ♿️ para ir até o restaurante caranazal e ter acesso às canoas para ir a floresta Encantada, paguei $20 dividindo o barco (valor do barco $50), voltei de onibus para Alter do Chão $ ♿️, mercado complemento jantar $27,50 Dia 16 Passeio para a Trilha do Pequiá $180, guia local $150 mas como estávamos em 3 pessoas ficou $50 para cada. Dia 17 Mercado complemento almoço e jantar $26 Dia 18 Lembrança para a esposa $50 e para o filho $10, sorvete final de tarde $16 maracujá com pimenta e Cupuaçu com jambú. Dia 19 Onibus para Santarem $ ♿️ navio subindo o rio $ ♿️ para chegar em Parintins, hospedagem em redario $100 com café, Dia 20, 21 e 22 Em Parintins não fiz uma relação de consumo, mas gastei um total de aproximadamente $250 Hospedagem $0800 Cerveja litrao $10 total $100 Água 500ml na rua $5 total não lembro +- $15 - ganhei muitas da igreja Batista. Água 2L no mercado $5 entrada do festival $fila 0800. Água no bumbódromo $7 cada total $21 Flal "sacolé" $2 total $10 Almoço $10 total $40 Sanduíche $13 Camiseta $30 Churrasquinho completo $7 Padaria $19 + $7 Torre da Catedral $5 Moto taxi e bicicleta taxi $30 (3 viagens) Cachorro quente $5 Dia 23 Navio de volta para Santarém $♿️ Café no barco $2 - 2 und Dias 24 e 25 Navio para Belém $♿️ 3 Refeições $ 60 Uber $14,96 Hostel Amazonas $30 = 5 diárias $150 sabonete $3 Mercado $43,19 + $3,88 + $17,74 Farmácia $25,38 Dia 26 Museu artes Sacras $♿️ entrada $6 Forte do Presépio $♿️ entrada $4 Casa das 11 janelas $♿️ entrada $4 Almoço no mercado ver-o-peso $20 comi Açaí com farinha e peixe Dia 27 Theatro da Paz $♿️ Mangal das Garças $♿️ passaporte $20 Museu do Ciro $♿️ entrada $6 Sucos e refrigerante $20 + $3 dia 28 Ônibus para trapiche de Icoraci $♿️ Barco para Ilha de Cotijuba $10 Cerveja na praia do forte 600ml $10 Água com gás na praia vai quem quer $5 Chope (sacole) $2 Bolo e suco $8 Bondinho para o pier $5 Barca de volta a Icoraci $♿️ farmácia $20 Ônibus volta ao hostel $♿️ Mercado $16,45 Dia 29 Museu das Gemas do Pará $0800 Água de 2 litros $3,50 Uber para aquário do Museu Goeldi $12,96 Entrada Museu Goeldi $♿️ Onibus para as docas $ ♿️ Cerveja Ipa e dadinhos de tapioca $38,72 Ingresso Theatro da Paz $♿️ Mercado $ 9,13 Dia 30 Barca para Ilha de Marajó $♿️ Café no Terminal Hidroviario $2 van para salvaterra $12 hospedagem em camping do boto $30 = 2 diárias $60 Dia 31 Camping na Pousada Boto $60 Jantar $45 Água e coco gelado $7 Almoço Torta de Caranguejo $25 Mercado $14,28 Dia 32 Barco travessia Salvaterra X Soure $6 2 copos de suco bacuri $5 2 Águas de coco $8 Andar no búfalo $10 Almoço $101,20 Água de 1.5L $2,50 Jantar $62 Guia $60 + 140 Dia 33 Água 1.5L e 5 balas $3 Mercado $15,71 Dia 34 Almoço $20 Doce de leite $12 Queijo de Marajó e coca cola 14,50 Dia 35 Camping na Pousada Boto $60 Q-Sorvete Marajó Souer $15 Barco retorno Salvaterra $6 Van retorno Porto de Camará $15 Balsa Camará X Icoraci $♿️ Ônibus para o hostel $♿️ Hot-dog $8 Dia 36 3 sucos $15 2 chaveiros de Muiraquitã $10 1 colar de Muiraquitã $5 Bombons $40 Café da manhã $10 Almoço $16,90 Cerveja $7,90 Cinema $♿️ Bar da praça $22 Hostel Amazônia Belém $60 Dia 37 Passagem de volta $812,57 Belém X Rio Café da manhã $8,40 Farmácia $68,05 Almoço $8,19 Guarana no aeroporto $7 Uber retorno aeroporto X casa $34,98 Siga nossas Redes Sociais Veja fotos e vídeos: @penaestradacervejeiro VEJA TAMBÉM O RELATO COM FOTOS Link abaixo:
  2. Viajei com minha esposa e uma amiga em setembro/2022, bem na época do Çairé - uma festividade que explico mais à frente. Dia 1. Decolamos de Belém para Santarém - STM e chegamos às 14h. Como queríamos comodidade no transporte de STM para Alter do Chão, alugamos um carro no aeroporto, na Localiza. Porém, existe também ônibus que fazem o trecho Alter - STM. Para quem se hospeda em Alter, não há necessidade de alugar carro, pois tudo é perto ou pode ser resolvido pegando um barco (apesar de que não é barato). Fizemos reserva do carro e foi ESSENCIAL, pois chegando lá não tinha mais nenhum para locação, a não ser o nosso. Reservando online saiu 30% mais barato. Do aeroporto para Alter do Chão foi algo perto de 40 minutos. Já no primeiro dia conhecemos a praça principal. Nela, existe uma escadaria que dá acesso ao rio. Atravessando o rio, encontra-se a ilha do amor. Para chegar nela, pegamos uma catraia, uma espécie de canoa que custou 10 reais a travessia, para no máximo 4 pessoas (desconhecidos podem ir junto para rachar o valor). Catraias Ilha do amor Pelo que entendemos, a ilha do amor é a única praia para se conhecer de fato em Alter do Chão. Todas as outras são em comunidades/distritos vizinhos, que precisam ser alcançadas de carro ou barco. De volta à escadaria da praça, reservamos nosso passeio para o rio Arapiuns por lá mesmo para o dia seguinte. De lá, fomos para STM com o carro, a aproximadamente 45 minutos de viagem. Nos hospedamos gratuitamente na casa de uma conhecida, em Santarém. Aproveitamos para conhecer a orla, que tem uma bonita vista para o rio e alguns estabelecimentos abertos com música ao vivo. Jantamos no Massabor Orla, que tem petiscos regionais e não é caro. Vale a pena comparar o preço das hospedagens de STM com as de Alter, levando em conta o valor do carro ou do ônibus. Por esses 4 dias, gastamos 700 reais com o carro (aluguel + combustível). Dia 2. Acordamos cedo para pegar o passeio na mesma praça de sempre. O passeio é dia dia inteiro, e foi de lancha, que cabia até 12 pessoas, porém fomos apenas 9. Conhecemos a Praia do Icuxi, a Praia da Ponta do Toronó, a Praia da Ponta Grande e comunidade Coroca, onde fizemos um passeio entre as tartarugas e uma área de produção de mel. Depois vimos o pôr-do-sol na ponta do Cururu. O ponto alto, para mim que já sou acostumado com as praias do Pará, foi a visita às tartarugas, que são dezenas. Dia 3.No terceiro dia, mos então conhecer a Floresta Nacional (FLONA) dos Tapajós. É um pouco afastada de Alter do Chão. A entrada para grupos maiores de 10 pessoas precisa de autorização do ICMBio. A entrada se dá pela Comunidade São Domingos. Pode ser acessado de barco (200 reais por pessoa) ou de carro gratuitamente. Fomos de carro, porém "erramos" o caminho. Isso é algo importante caso vá de carro: os mapas do Google mostram rotas intransitáveis, por exemplo de areia grossa (requer 4x4), áreas com mato alto, áreas enlameadas. Ou seja, o Google Maps mostra a rota mais curta, porém nem sempre é factível ir por ela. Várias vezes durante essa viagem nos vimos diante de um buraco gigante, ou um trecho com uma inclinação absurda, ou área com mato na altura da cintura, impossível de passar com um carro pequeno como o que tínhamos alugados, então tivemos que dar meia volta e pegar um caminho mais longo. Ou seja, é essencial sempre perguntar para as pessoas qual caminho seguir. Chegando na base São Domingos, colocamos nossos nomes e entramos de carro. Já dentro da FLONA, passamos por algumas comunidades até chegar a de Jamaraquá. Nessa é onde se encontra a Trilha do Piquiá: uma trilha de nível moderado de 11,5 km, com um Igarapé no km 6. Existe pouco ganho de altitude na trilha. A contratação de um guia das comunidades é obrigatório e custa 200 reais, podendo o grupo ser formado por até 5 pessoas, que foi o nosso caso, pois nós 3 nos juntamos com um casal que tinha chegado na mesma hora. Demos sorte de pegar um excelente guia, que sabia tudo sobre as árvores e nos deixou experimentar algumas frutas e até uma formiga, que tinha gosto de capim-limão. Foi talvez o melhor passeio da viagem. Conseguimos finalizar a trilha de 5:30h, em um ritmo lento, parando diversas vezes para explicações do guia sobre a fauna e sobre a flora. Em um ritmo normal/sem pausas, é possível fazer a trilha em 4 horas. Ao final da trilha, o guia nos convida à comprar da lojinha de artesanato da comunidade. Árvore Samaúma Foto de quando pegarmos um caminho péssimo para a FLONA e tivemos que voltar Dia 4. Fomos ao mercado de peixes de STM, para ver os Botos sendo alimentados pelos pescadores. Para ver bem os botos ainda com fome, é preciso chegar cedo, entre 7-8h da manhã. Após, conhecemos o Centro de Artesanato novamente na Massabor e outro centro de artesanato chamado Cristo Rei. Boto no Mercado dos Peixes VID_20220916_092944.mp4 Centro de Artesanato Cristo Rei Fomos então para a praia de Pajuçara de carro. Um pouco suja de cocô de cachorro, mas é uma praia bonita e com pouco movimento. Praia de Pajuçara. Após, conhecemos a Praia de Ponta de Pedras. Também uma praia bonita e com mais infraestrutura de barracas que a anterior. Por fim, fomos conhecer a Casa do Saulo, um restaurante super chique, de pratos caros e ambiente muito bom. O restaurante também dá acesso a uma praia, onde vimos o pôr do sol. Casa do Saulo. Ao final do dia, tomamos banho em STM e voltamos para Alter para conhecer o Festival Çairé. Esse festival é o evento mais importante do ano para Alter do Chão, e é uma festividade que existe há mais de 300. Com o passar dos anos, os simbolismos e os significados da festa mudaram muito. Hoje em dia, o que mais atrai turistas para o evento é a disputa entre o Boto Cor de Rosa e o Boto Tucuxi (cinza). Parece com um desfile de carnaval, com uma história sendo contada, carros alegóricos, dançarinos que representam personagens importantes etc. A entreda para apresentação do Cor de Rosa foi 50 reais, depois do qual teve show do da banda Babado Novo. VID_20220916_232104.mp4 Apresentação Boto Cor de Rosa A praça do Çairé enche de estandes de artesanato, de comida e de bebidas, o festival dura por quase 1 semana. Nesse dia, dormimos em Alter, em um redário chamado Surara. Custou 50 reais por pessoa, com direito apenas a uma rede e uso dos banheiros. Não inclui café da manhã. Dia 5. Como nossa decolagem estava programada para 15:30h e ainda teríamos que devolver o carro, fizemos passeios apenas manhã. Fizemos a trilha do Morro da Piroca. Tem esse nome porque seu cume é careca. Algumas placas estão escrito Piraoca, mas é um termo errado que inventaram para que não seja ofensivo para quem lê kkkk. Para chegar lá, precisamos pegar uma lancha a partir da escadaria da praça principal, perto da ilha do amor. A lancha nos deixou no início da trilha, que possui 2 km de nível leve, com uma subida de 20 minutos de nível difícil. Algumas pessoas desistem. Recomendo não fazer de sandálias nenhuma das duas trilhas que eu comentei aqui. Ida e volta, a partir do início da trilha, incluindo as fotos no cume, esse passeio foi feito em 1:40h. Quando voltamos à praia, tomamos um banho e estava passando uma lancha na mesma hora. Cada trecho custou 20 reais total, dividimos entre 5 pessoas. Impressões finais. Pelos 5 dias, gastamos em média 1.900 reais por pessoa, incluindo passagem aérea, alimentação, passeios e aluguel de carro, lembrando que a HOSPEDAGEM FOI GRATUITA por conhecermos uma pessoa de lá. Gostamos da viagem e recomendamos, mas não pretendemos voltar. O festival Çairé é interessante de se conhecer, porém apenas 1 dia, eu diria. Para quem está acostumado com praia de rio, as praias de Alter do Chão são um pouco mais do mesmo, porém ainda assim são bonitas, então valeu a pena conhecer. As trilhas e o passeio das tartarugas foram os que mais gostei.
  3. Nascido na década de 70 e com sorte em ter nascido em uma família de classe média, desfrutava de uma vasta biblioteca que havia na casa do avô, que era um excelente médico de família pediatra como era conhecido naquela época. Nesta biblioteca já viajava o mundo desde pequeno, passando pelas antigas civilizações, arqueologia, astronomia e muito mais... Crescendo e sonhando em conhecer aqueles lugares, as viagens foram acontecendo, até que cheguei a Manaus na Amazônia - Brasil.7 Em pleno mês de junho de 2022, durante uma das maiores cheias dos rios. Ao descer do avião começo minha aventura no MUSA - Jardim Botânico da Amazônia, após pegar um Uber do aeroporto até lá. Entre trilhas passo pelo borbolhetário, serpentário, estufas de bromélias, orquídeas e cogumelos, além de um aquário com os peixes da região amazônica e o lago das Vitórias Régias com direito a jacaré e tudo. Tendo como ponto forte, uma das tendas que apresentam os esqueletos de 3 espécies de dinossauros encontrados na Amazônia, um Parussaurus Brasilienses "crocodilo" de aproximadamente 10 metros de comprimento, a preguiça gigante de 6 metros de altura e 2 ossadas dos Amazonsaurus Maranhensis, surpreendente me pegou de surpresa em saber que temos um Dino Brasileiro e por fim chego a torre de observação que fica a 42 metros de altura a cima das copas das arvores, de onde podemos ver e ouvir as aves e apreciar a vasta floresta amazônica e como era final de tarde, um céu em tonalidades deslumbrantes ao pôr do sol. Saindo dali me dirigi ao centro de Manaus onde me hospedei e fui jantar um Tacaca prato típico da região em pleno Largo São Sebastião, onde fica o Teatro Amazonas, o Monumento à Abertura dos Portos e a Igreja Arquidiocese de São Sebastião. A noite a iluminação, dá aquele charme encantando ainda mais aquele lindo cenário. Pela manhã do dia seguinte, caminho até o píer amarelo de onde saem os barcos da associação de barqueiros de Manaus e ali na hora contratei o passeio de safari "all day" que promete ir ao flutuante dos botos, onde tenho a opção de pagar uma taxa extra e entrar na água para interagir com os animais soltos em pleno Rio Solimões, confesso que foi uma experiência inigualável e que deixou um gostinho de quero mais. Dali um passeio entre os igapós e igarapés até chegar no Flutuante da Pesca ao Pirarucu, confesso que achei que realmente ia jogar o anzol na água, mas não, o peixe "isca" é amarrado na ponta da corda, e com a vara de madeira você apoia no costado do flutuante e encosta a isca na águas, os pirarucus que estão dentro de uma espécie de tanque, sugam a isca com uma pressão para dentro da boca e aí começa a briga, para a pesca você paga uma taxa por 3 varas com isca. Achei uma experiência muito legal já que os animais não sofrem maus tratos e os turistas podem conhecer a força e o tamanho desses animais que podem chegar a 3 metros de comprimento. Ainda nesse flutuante é possível comprar e degustar o churrasco de pirarucu no espetinho. Já por volta da hora do almoço o barco vai até o restaurante flutuantes, onde encontramos um self-service já incluso na taxa do barco, com muitas opções incluindo os peixes da Amazônia. Ao final do almoço, caminhamos entre a floresta por uma estrutura elevada de madeira onde é possível interagir com os macacos tipo prego soltos ao meio ambiente, mas lembrem-se de segurar muito bem seus pertences, pois os atrevidos roubam tudo que podem pegar... e relato que ouvi e vi pelo menos duas pessoas do grupo reclamar que levou um arranhão na perna e que havia perdido o sorvete e outra que relatou que o macaco havia tentado pegar o celular dela. O final do caminho chegava a um lago com Vitória Régia. Nossa próxima parada foi direto numa tribo indígena que ali embaixo da loca, fizeram pinturas indígenas no rosto daqueles que desejavam e apresentaram as danças e músicas realizadas em seus rituais, ao final apresentaram as iguarias locais, como formigas, cupins e peixes defumados com degustação para aqueles aventureiros entusiasmados. E fecharam com a interação a fauna local para fotos com uma jiboia e uma sucuri que tinha uns 2.5 metros de comprimento, preguiça e araras. Por fim, partimos para ver o Encontro das Águas, fenômeno visual da água escura do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões que ao se encontrarem não se misturam devido às temperaturas, densidades e velocidades serem diferentes. De volta ao Píer fui conhecer os pontos turísticos que ficam próximo ao centro, passando pela Praça Matriz 15 de Novembro e Catedral Nossa Senhora da Conceição, Museu da Cidade de Manaus e Centro de Medicina Indígena que fica ao redor da Praça Don Pedro II, que nela contém um coreto e chafariz lindíssimo, idêntico aos da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro - RJ. Retornando ao hostel parei para degustar alguns sorvetes de frutas da região como graviola, cupuaçu, taperebá e tapioca. No dia seguinte, parti destino praias fluviais, peguei um ônibus que me levou até a Praia de Ponta Negra. Pensa numa praia bonita, organizada, preparada para receber turista, então padrão internacional. Dali fui caminhando cerva de 2km até a Marina do Davi, de onde saem os barcos da associação de barqueiros para as comunidades ribeirinhas. Peguei o primeiro barco para o Museu do Seringal, onde pude conhecer um pouco da rotina de trabalho escravo do Seringueiro e da vida de rei do Seringalista no início do século passado. O segundo barco me levaria a Praia do Tupé mas como estava submersa fui para a Praia da Lua, uma grande praia que devido a alta do rio estava com cerca de 1 metro de areia por 5 metros de largura, ou seja totalmente alagada, com os bares e quiosques em baixo d'água. Por último retornei a Marina no fim do dia. Querendo aproveitar a terceira noite retornei ao Largo São Sebastião onde por surpresa estava tendo uma apresentação do boi-bumbá de Parintins, ali entrei no restaurante Tambaqui de Banda e pedi um Juquirá frito ao molho a campanha acompanhado da Soda Amazonense de Cupuaçu. Finalizando a noite e afim de colecionar mais um carimbo no meu passaporte, fui carimbar o selo da Amazônia (Manaus, Santarém e Belém) e aproveitei para degustar uma cerveja artesanal da Cervejaria Rio Negro estilo Amber Ale. Pela manhã do quarto dia, desci caminhando para conhecer o Mercado Feira Manaus Moderna onde é possível ver uma grande variedade de frutas, popas, farinhas, grãos, castanhas, pescados, carnes, aves, verduras e legumes. Mas fica a dica, as lanchonetes tem sucos deliciosos e baratíssimos além do Açaí natural no copo com farinha que eu vou confessar ter colocado açúcar, é bem terroso para o meu paladar. Dali parti para o mercado de peixes e carnes Adolpho Lisboa onde possui também um centro de artesanato local e lanchonetes. Na sequência subi a rua passando pelo Palácio da Justiça e fui fazer a visita guiada ao Teatro Amazonas e andar pelo Largo São Sebastião. Já cansado voltei ao hostel e descansei o resto do início da tarde até ir buscar o carro que Aluguei especialmente para ir a cidade de Presidente Figueiredo - AM. As 16h comecei a dirigir em direção a este tão falado município das cachoeiras por 120km. Antes de sair de Manaus encontrei o Supermercado Assai onde comprei alguns insumos para a viagem. Chegando lá por volta das sete da noite me desloquem para a pousada Berro D'água no Km11 de Balbina. Ao acordar me vi diante a uma joia em meio a natureza, a cachoeira Berro D'água faz um poço do tamanho de uma piscina sem olímpica com um escorregador natural em meio às pedras, dali fui para a cachoeira dos Pássaros km13 para fazer a tirolesa, mas infeliz como era dia de semana, o pessoal que trabalhava com as atividades não estavam no local. Parti para a terceira cachoeira chamada Mutum no km51, depois de sair da avenida principal anda uns 5km até chegar, local não tem estrutura nenhuma, bem selvagem, mas tem uma praia de areia e atrás da queda uma caverna escondida... basta se puxar pelo cabo guia já instalado lá para chegar atrás dela. Automaticamente já havia ganho meu dia, minha viagem... até ir para a quarta cachoeira do dia, a cachoeira da Pedra Furada no km57. Parei o carro no final da rua de acesso e andei uns 200 metros... desci uma escada em madeira e bum... lá estava uma das cenas mas lindas que a natureza pode nos apresentar... 2 buracos entre um teto de pedra vomitando muita água... literalmente vomitando um esguicho de água. Simplesmente linda de mais... fiquei por lá umas 2 horas. "2 horras depois" fui para a última cachoeira do dia, a cachoeira das Orquídeas, fica dentro de um Parque Municipal das Orquídeas dentro da cidade, tem uma caminhada de 1200 metros até chegar... bonita más, mau frequentada... deu até medo! 😱 E assim foi o primeiro dia finalizando com um sorvete de Muriti no centro de Presidente Figueiredo. No dia seguinte, parti para o km6 onde fica a entrada da Gruta da Judeia e Cachoeira Maraogá, cheguei às 8h e aguardei até as 10h quando chegou um pequeno grupo e me juntei a eles (ou aguardava um grupo para pagar a taxa mínima ou pagava o passei cheio). Aí caiu o mundo, e durante toda a trilha andamos ao meio da lama e da água. Primeiro chegamos a Cachoeira Maraogá que cai na frente da formação de uma gruta alagada, onde particularmente fiz lindas fotos, depois segue por dentro do Rio que ela forma até chegar na Gruta da Judeia que tb tem uma queda d'água e várias entradas de gruta, e as fotos ficam fantásticas. Saindo dali em meio ao dilúvio, peguei a estrada e fui para o Município de Balbina, após cerca de 70km cheguei ao Pórtico da Eletrobrás, me identifiquei e fui para o restaurante as margens do lago para almoçar e pegar umas informações. Existe um mapa com as informações de Balbina, porém ao chegar na cidade, essas informações são muito falhas, a população local não conhece e aí fiquei perdido... tentei ir na Gruta do Batismo, más quando cheguei no local, havia muito lixo e nenhuma placa e muito menos segurança. Abortei a missão é voltei para Presidente Figueiredo sentido Boa Vista. No km120 (da placa) no mapa km16 peguei o acesso para a Lagoa Azul Park - Sítio do Marcelo, devido a chuva a estrada estava muito ruim, mas estava com veneno nos olhos e fui... chegando lá fui recebido pela Dona Jose, mãe do Marcelo e encaminhando para a área da lagoa azul onde fica o restaurante. Marcelo me recebeu e me explicou tudo sobre a área e que naquela noite por ser dia dos namorados, teria um cinema hoot para barracas e um lual em volta da lagoa, pronto a noite foi mas do que agitada para os casais que ali estavam... e eu, sozinho estava sozinho fiquei e tomei uma gelada e fui dormir cedo. No dia seguinte, acordei cedo... todos dormindo ainda, fui tirar fotos do local e cair naquela agua linda. Por volta da hora do almoço, fui para a Lagoa Azul do Maranhão na intensão de passar o fim do dia lá e dormir, lá já é um complexo que possui o igarapé vermelho, cachoeira, Lagoa Azul de Argila e o Fervedouro (nascente cristalina). Tentei chegar a cachoeira e não consegui (fraca as sinalizações) a cor do rio vermelho é deslumbrante, fui para o fervedouro e fiquei uns 20 minutos lá curtindo, depois uns mergulhos na lagoa azul de argila e pronto já havia curtido de quase tudo um pouco, sendo que ainda eram 16h... e o q fazer? Ganhei estrada e fui parar na Fazenda Iracema, que dá acesso às cachoeiras da Iracema e das Araras, além das cavernas e Grutas da Onça e da Catedral, onde fiquei até o último horário do dia. Voltando sentido centro me hospedei na Fazenda Santa Marta no km6 onde fica as Corredeiras Santa Marta. Já no dia seguinte pela manhã desci até as corredoras, tirei umas fotos e já pensando em voltar sentido Manaus, resolvi parar na Cachoeira Asframa (lugar bonito, organizado, tipo balneário) e dali pegar estrada sentido a Cidade de Novo Airão - AM. Já na estrada, passei por Manaus, peguei a Ponte Rio Negro e fiz minha primeira parada 70km depois na cidade de Manacapuru (cidade do festival de Cirandas), rodei a cidade tirei umas fotos e continuei mais 120km até Novo Airão. Cheguei por volta das 16:30h, fui para a casa de um conhecido e passei a noite. Dia seguinte fui conhecer a Cervejaria Sarapó e seus estilos de cerveja artesanal, passei o resto do dia entre o Parque Nacional de Anavilhanas (2 maior arquipélago fluvial do mundo) e o flutuante do Boto Rosa e até conheci uma família de caboclos da cidade onde fui convidado a conhecer e almoçar na casa deles. Dormi mais uma noite, e retornei para Manaus, a fim de entregar o carro alugado no Shopping Plaza Manaus onde havia retirado e pegar o Navio que saia ao meio dia para descer o rio até a cidade de Santarém no Pará. Entreguei o carro peguei o Uber correndo e fui até o Porto de Manaus. Chegando às 11.30h o guichê de vendas de ticket já havia encerrado as vendas do dia, então tive que correr até o navio e comprar o bilhete no portão do barco. Já no interior do Navio muitas pessoas viajam de rede... e eu como estava de camping só tinha isolante térmico e saco de dormir... procurei a parte mas fresca e com menos pessoas... preparei meu canto e lá permaneci por cerca de 30h até chegar no porto de Santarém - PA. No Navio eles servem as 3 refeições vendidas a parte no restaurante e tem um bar que vende guloseimas e bebidas durante toda a viagem. Chegamos a Santarém no Pará as 16:30h, desci do navio e fui atrás da passagem de volta para Parintins a fim de curtir o Festival do Boi Bumba nos dias 24, 25 e 26 de junho, já agendei logo uma passagem para o dia 24 data que teria outro navio subindo para Manaus, daí peguei um moto taxi e fui para a pousada que havia reservado ainda no navio. Em poucos minutos cheguei na pousada que estava a uns 3.5km do terminal deixei minhas coisas, peguei umas informações e desci para a Orla de Santarém afim de ver o por do sol. Peguei um ônibus sentido Orla que desce bem pertinho. Já na Orla dei uma caminhada, verifiquei ali que a maioria dos barcos faziam viagens para as comunidades próximas, tirei umas fotos do por do sol que é bem bonito, dá estátua eu ❤️ Santarém e já parei ali mesmo no Terminal Fluvial para jantar um Pato no Tucupi e degustar uma Cerveja Artesanal da Cervejaria Sovalen, atravessei a rua e tomei um sorvete de jabuticaba, e voltei caminhando para a pousada. No dia seguinte, tomei um café na pousada e já desci de ônibus para a Orla para conhecer o Mercado 2000 depois andando fui até o Mercado Modelo, passando pelas Igrejas e praças que ficam pela Orla até chegar no mirante que fica próximo do Terminal Fluvial e ter uma vista mas aberta do Rio Tapajós. Já próximo da hora do almoço, fui provar o Guaraná Paranaense, que é um mix de pó de guaraná, amendoim, castanha do Pará, xarope de guaraná, água e gelo. Pensa numa bebida pesada... mas muito gostosa. Sai e fui atrás de uma rede, para continuar a viajem mas confortável e próximo do Mercado Modelo tem uma loja na esquina em frente a Orla que consegui um bom preço, e acabei fazendo amizade com o proprietário, que ali mesmo já pedimos uma quentinha de Baião de 2 com ovos e passamos bons minutos conversando. Peguei informações de como chegar no Mirante e fui caminhando até a praça Fortaleza dos Tapajós de onde é possível avistar boa parte do Rio Tapajós e da orla de Santarém. Já a tarde por volta das 15h parei numa padaria e comprei um refrigerante Jesus da Coca cola, diga de passagem sabor babaloo de morango, depois voltei de ônibus para a pousada e aproveitei para baixar fotos e vídeos no Instagram e descansar um pouco. Já a noite desci novamente para a Orla, afim de conhecer a Cervejaria Casarão BrewPub que fica na Orla, chegando lá o recepcionista não muito cordial e jogando no telefone, desprezou meu pedido de tentar falar com um dos responsáveis do local, afim de pegar informações para vocês, da história e de como funcionava o BrewPub. Confesso que irritado saí do local e nem quis saber mais informações. Daí como não poderia de dar errado, fui jantar novamente no Terminal Fluvial que é charmoso as margens do Rio Tapajós. Dessa vez, pedi um Combinado Parabéns com um suco de Muriti e de sobremesa sai em busca do Guaraná Amazônico que é a mistura de uns 10 ingredientes que nem sei mais explicar. Já eram umas 22h tentei pegar ônibus e não consegui um direto, (acho que a noite não tem muitas opções) peguei um que me deixou na metade da rua e no fim voltei andando para a pousada. No dia seguinte, acordei e tomei o café na pousada, como o clima é muito quente resolvi ficar no quarto mesmo, com o ar condicionado ligado e postar mais conteúdos para vocês no integram, Facebook e aqui no mochileiros. Por volta das 11h fiz o check-out e peguei o ônibus sentido Mercadão 2000, descendo lá, quase de frente ao mercadão, na orla fica o Mercado de peixe, onde é vendido peixes pelos pescadores das comunidades vizinhas e nos fundos das bancas de pescado fica o alambrado para o rio, nele é possível avistar os botos, chegando lá olhei, observei e nada... até que chegou um menino e me perguntou: "se o sr. quiser ver os botos, eu cobro 5 reais, com direito a 2 peixes, podemos chama-los e alimenta-los daí o sr. filma eles." Que beleza... algumas batidas com o peixe amarrado numa corda e lá vem eles... os botos rodopiam e se esticam para pegar as iscas... até que conseguem... mas o registro fotográfico foi garantido. Voltei ao Mercadão 2000 e fui até um dos boxes restaurantes e pedi uma Costela de Tambaqui na Brasa com um refrigerante Guaraná Tuchaua da coca cola que ainda não havia provado. Após o almoço sai e fui caminhando por uns 30 minutos até o Centro de Artesanato Cristo Rei que era minha última parada de Santarém. Descansei um pouco no galpão climatizado e bem organizado, cheio de artesanato locais e por volta às 15h fui para o ponto de ônibus na rua dos bancos, para pegar o ônibus que me levaria a cidade de Alter do Chão. Já no caminho para Alter do Chão, desci no meio da estrada para conhecer a Cervejaria Tapajós, uma linda cervejaria que garanto ser um presente para as duas cidades (Santarém e Alter do Chão), linda e com o seu bar aconchegante convida ali os viajantes que passam a provar os deliciosos estilos que a casa vende em suas 8 bicas de Chopp. Lá conheci pai e filho, responsáveis pela cervejaria e produção que me apresentou a fábrica e o bar, além da história da cervejaria e ai gravamos uma bate papo para colocar em nossas Redes sociais. Por volta das 17h peguei novamente o ônibus e parti para Alter do Chão. Em Alter do Chão, desci no ponto final e desci duas ruas até o Manauara camping/redário que fica na rua da praia onde eu iria ficar, chegando lá o dono voltou uma rua comigo e me hospedou no hostel dele, pois o camping/redário estava em manutenção. Deixei minhas coisas no quarto e parti para a praça onde fica a Igreja NS. da Saúde, e um mini mercado, como estava quente fui comprar uma cerveja e descobri a venda uma Stout da Cervejaria VagaMundos e aproveitei para degustar lá sentado aos pés da escadaria da igreja. Ao lado começava uma apresentação de Carimbó, levantei e fui lá homenagear. Após alguns minutos voltei no mercado e comprei insumos para levar para o hostel e fiz uma janta rápida e fui descansar. No dia seguinte, voltei no mercado, pois havia esquecido o café da manhã, fiz um sanduba e desci as 8h para a praça atrás de algum grupo para dividir os passeios. Fiquei lá por cerca de 1:30h e só consegui marcar o passeio para o dia seguinte com um casal que havia conhecido lá. Fui até a associação dos catraieiros e fechei a travessia para a Praia do Amor, a travessia é silenciosa e tranquila pois as Catraias não possuem motor, chegando na praia comecei a caminhada para a Serra da Piroca, levou cerva de 30 minutos até a base e 10 minutos de subida, mas pensa numa subida cansativa. Do alto da serra é possível avistar a Aldeia de Alter do Chão, o gigantesco Rio Tapajós, a Ponta do Curumim e uma Lagoa que não me recordo o nome. A descida da serra foi mais devagar pois as pedras são pequenas, soltas e escorregam bastante. Cheguei na praia sentei numa mesa dentro d'água pedi água com gás e dei aquele mergulho refrescante. Reencontrei o casal que me indicaram ir ao Passeio da Floresta Encantada de ônibus ou Uber, pois de barco era bem caro. Sai rapidamente da praia do Amor e fui até o ponto final do ônibus que já me aguardava para sair. Uns 3,5km desci em frente ao Restaurante Caranazal, atravessei a rua e entrei pela porteira, caminhei até o final e lá estava o restaurante e a associação de canoas da Floresta Encantada. Aguardei alguns minutos e dividi o barco com 2 meninas de Santarém que ali estavam pela primeira vez à conhecer seu quintal de casa. O canteiro veio ate o píer do restaurante onde entramos e começamos o passeio. Durante o percurso de 30 minutos foi nos falando sobre as árvores e plantas que ali existiam e até que o filme da Tainá Amazônia foi gravado lá. A retornamos ao píer, me despedi de todos e fui para a estrada pegar o ônibus de volta a Alter. Voltando ao hostel fui fazer um rango e descansar um pouco. A noite fui na loja indígena ver o artesanato de vários tribos que são comercializadas, dei uma caminhada pela praça e fui comer uma canoa de caranguejo com farofa e um suco de biriba, voltei e fui dormir. Dia seguinte, acordei tomei café e fui para o local combinado com o casal, para pegar a lancha, o passeio escolhido era um doa mais longes, uma caminhada de 11km em meio a floresta par ver uma das maiores árvores do mundo a "SUMAUMA" saímos da praia e fomos navegando por uns 40 minutos até uma comunidade chamada Jamaraquá, lá descemos e fomos até o centro de visitantes, onde paga se a taxa local, preenche a ficha do ibama e entra na trilha só com guia local. Nosso guia era um rapaz de 22 anos chamado Rosilvan e com ele entramos na mata e fomos passando pela floresta sedimentar onde haviam seringueiras utilizadas para a remoção do látex para a confecção artigos indígenas, formigas de cheiro, formigas repelentes, ninhos de cigarras, pássaro namorador até que entramos na floresta primária e chegamos nas grandes árvores "Piquiá" que são enormes. Mas alguns minutos caminhando e chegamos na Sumauma medida por 22 pessoas abraçando-a. Cara pensa numa árvore de 58 metros de altura ou seja um prédio de 10 andares...só estando lá aos pés dela para sentir aquele ambiente mágico. Subimos mais um pouco e fomos até o mirante de onde é possível avistar a Floresta amazônica e o Rio Tapajós e a distância que havíamos percorrido de aproximadamente 5.5km, descemos e fomos tomar banho num igarapé de água cristalina em meio a floresta, ficamos uns 30 minutos lá se deliciando da água gelada até que pegamos a trilha e voltamos para a comunidade. Na comunidade tem restaurante, pousada, loja de artesanato, campo de futebol, escola etc. Pegamos o barco e no caminho de volta fomos parando nas praias do Cajutuba, Pindobal e Muretá. No Final o barco deixou a gente na praia do Cajueiro no Centro pra finalizar o dia tomando uma da Cervejaria Paraense "CERVEJA TIJUCA" e assistindo o por do sol. Voltei ao hostel fiz um rango e fui descansar. Dia seguinte, como as postagens estavam muito atrasadas resolvi dedicar esse dia para trabalhar um mocado e fiquei pelo hostel. Fim de tarde desci até a Praia para ver o pôr do sol e degustei a cerveja Red Ale que ganhei da Cervejaria Sarapó de Novo Airão. Já no penúltimo dia, acordei e fiquei trabalhando até o almoço, fiz o rango, comi, ai saí e fui dar uma volta na cidade, parei na loja Araribá de artigos indígenas e comprei um pingente e pulseira de pedra azul para minha esposa e fui caminhando até o CAT - Centro de Atendimento ao Turista que é um lindo lugar com um píer em madeira lindo que fica de frente para o por do sol e que está deprimente e se acabando, em outras palavras abandonado. Caminhei pela praça, olhei umas sungas e voltei para o hostel. Trabalhei até finalizar as postagens e fui ver o último por do sol de Alter do Chão nessa viagem. Descendo a rua na esquina parei na loja Araribá de artigos indígenas e comprei uma lembrança também para o meu filho, na rua de baixo parei na sorveteria Boto Gelato e comprei uma casquinha de maracujá com sorvete treme treme (maracujá com pimenta e cupuaçu com jambú). Fui para a orla fotografei o pôr do sol e passei no camping/redário para efetuar o pagamento das 5 diárias que fiquei em Alter do Chão. Voltei para o hostel e fiquei curtindo a música ao vivo do bar em frente, sentado na varanda e mais tarde fui dormir. Levantei por volta das 7h, tomei um café e peguei o ônibus para Santarém, desci próximo a igreja, passei na banca do guaraná do jovem e comprei mais um copo do delicioso guaraná com castanha do Pará e amendoim e fui andando até o Porto da empresa Erlonav que fica na Orla de Santarém e peguei meu passe livre para pegar o barco Anna Carolina IV que sairia as 12h ao lado do Terminal Hidroviário de Santarém, como ainda eram cerca de 10:30h fui no Mercadão 2000 comprar frutas e castanhas e aproveitei já almocei logo uma bisteca suína no mesmo box da costela de tambaqui assada na Brasa do outro dia. Peguei o ônibus para o terminal ali mesmo e fui até a um Porto ao lado do terminal hidroviário para ter acesso ao barco e arrumar minhas coisas além de dependurar minha rede nova... crente que ia conseguir dormir nela a noite toda, kkk!. 1:30h deitei no chão Por volta das 13.30h o barco partiu, chamo de barco pois eram bem menor do que o navio que havia pego em Manaus. Durante a viagem para Parintins conheci um grupo do Caprichoso e um casal do Garantido que me garantiu ser da diretoria e que me arrumaria uma camisa para não ter que entrar na tal fila da comunidade afim de entrar no bumbódromo. #SQN Chegamos em Parintins por volta das 9h da manhã do dia seguinte "sexta-feira" e nos dividimos, pois cada um tinha um destino diferente para ficar na cidade. Eu como a ideia de ir ficar num redário por 100 pau a noite fui convidado por uma das meninas a ficar num outro barco 0800 que já estava aportado lá que era de um amigo. Bom, vamos nessa! No caminho busquei informações sobre o próximo barco que iria para Belém e como faria para pegar o passe livre e os vendedores malandramente usaram do recurso que durante o festival os deficientes não têm direito a cortesia na passagem. Andamos por toda a Orla de Parintins atrás do tal barco, até que por fim, mas fim mesmo o encontramos. O último barco ancorado numa busca de quase 2h caminhando com o peso da mochila e a barraca nas costas, em baixo de um sol de 36graus e uma sensação térmica de uns 42graus. Lá estava ele um gigantesco navio ferryboat de 3 andares, tratei logo de amarrar minha rede e garantir meu canto no ar condicionado, woh-magavilha... Saímos deixamos as coisas e fomos para um de vários palcos espalhados na cidade, esse ficava na praça ao lado do porto, e como já havia andado muito com peso resolvi pegar uma bicicleta taxi que me deixou lá na praça. Ficamos ali cerca de 3h enquanto via a praça encher de vagar... o resto do grupo da torcida azul é branca se encontrou e fomos almoçar e depois resolvemos conhecer o Curral do Caprichoso, chegando lá novamente de bicicleta taxi, conheci um lugar bonito e organizado, que vale muito a visita. Me encantei e naquele momento virei Caprichoso, mesmo não conhecendo a história dos 2 bois. Fomos andando em direção ao bumbódromo e no caminho passamos pelo Campo de Futebol do Parintins que estava todo preparado para os show que ocorreram durante os dias anteriores ao festival. Mas alguns metros passamos pela torcida do Caprichoso que estavam na fila, onde aproveitei para saber mais como era o processo de adentrar pela fila da comunidade e fomos tirar fotos do Monumental Bumbódromo, bonito durante o dia, lindo durante a noite com suas luzes acessas. Como o sol estava estorricante, saímos dali e fomos caminhando uns 300 metros até a Catedral, que para mim era o centro da festa, diga de passagem, que ao mesmo tempo que havia toda estrutura lá, estava o caos, pois os guardas não fecharam as ruas e no meio de toda aquela gente, passava todos os tipos de veículos... uma puta falta de segurança tanto para os que dirigiam, para os pedestres e centenas de ambulantes e suas barracas. Lá havia a linda Catedral de NS do Carmo com a sua enorme Torre de observação onde podia ver toda a cidade, os pavilhões com feira indígena, história do festival, venda de artesanato e o turistódromo onde busquei informações sobre gratuidade e me disseram que era inconstitucional e me passaram o contato da ARSEPAM (Agência reguladora de Serviços Públicos) caso eu precisa se de ajuda para entrar no barco poderia solicitar um fiscal. Achei foda isso mas não sei se funciona mesmo. Mandei mensagem para o casal do Garantido e so promessas, ai resolvi comprar a camisa do Caprichoso e fiquei ali bebendo até umas 23h, resolvi deixar o pessoal la e voltei ao barco para descansar pois o dia seguinte ficaria o dia todo na fila. No dia seguinte "sábado", acordei as 6:30h e fui caminhando até o bumbódromo, no caminho encontrei uma padaria e comprei meu café e já pensando que ficaria o dia todo na fila comprei besteiras para lanchar durante o dia. Cheguei na fila que já tinha uns 200 metros as 7:15h e ali fiquei até a hora da entrada no bumbódromo que foi por volta das 16:30h. Ainda cedo recebi uma mensagem do casal dizendo que tinha chego em cima da hora, que tinha sido corrido, mas que me ligava mas tarde para eu pegar a camisa do Garantido #SQNDENOVO. Por volta das 13h já embaixo da tenda de entrada, já organizei para guardar os lugares do grupo que chegaram lá pelas 15h. PS: ♿️ não precisa entrar na fila, é só ir direto na entrada e apresentar a carteira. Mas para mim já era tarde... já tinha passado a porra do dia todo no inferno... "calor da porra" salvo por um cidadão local que estava lá segurando vaga para vender e ganhar uma prata que arrumou umas caixas de madeira para a turma sentar. Embora a fila fosse exaustante fiz outras amizades ali e dei boas risadas. Em fim entramos e fomos para o meio da arquibancada que no setor da galera da comunidade era no meio de uma das laterais do bumbódromo. PS: indico ir mais para o canto do centro... para ver o espetáculo na diagonal. Logo após entrarmos, começou com o esquenta da bateria do Garantido, pois nesse segundo dia seria a Caprichoso a iniciar sua apresentação. O sol caiu e aí começou a festa, com as apresentações e agradecimentos e depois com o esquenta da galera do Caprichoso. Por volta das 20h o Caprichoso entrou e começou o maior espetáculo folclórica do mundo... gente só vindo pra ver! O que mais me impressionou foi a interação do público com o espetáculo. A galera sai do chão mesmo e veste a camisa. 20 minutos antes de acabar a apresentação da Caprichoso eu já não me aguentava em pé... sentei para descansar e a toda hora a turma em volta mandava levantar e cobrava a todos o máximo pois a escola ganha pontos com a interação. NÃO PODE DEIXAR A PETECA CAIR! #PQP finalizou a apresentação por volta das 22.30h eu já morto bati em retirada para o barco, enquanto o resto do grupo ficou para assistir a apresentação do Garantido. No domingo, levantei e voltei na padaria para comprar um café e descobri que lá eles faziam um pão manual que me relembrou a um pão (cassetinho) que eu comia quando viajava para a casa de praia do meu avô em Pedra de Guaratiba - RJ, ainda criança. Como era o último dia, não tinha onde ficar pois o barco iria retornar no final naquele dia para a cidade de Oriximiná e eu fui atrás de um albergue que me cobrou um absurdo pra ficar lá os 3 dias de barraca até eu pegar o navio para Belém, falei que voltaria no final do dia e fui embora, e como eu tinha que aproveitar para conhecer os outros pontos turísticos da cidade, fui até o Curral do Garantido, mas nem me liguei que estava com a camisa do Caprichoso, só reparei porque todos que ali estavam me olharam diferente, saí de fininho e fui rodar as praças e igrejas, mercado municipal e finalizei subindo a Torre da Catedral para ver a cidade. Por volta das 11:30h com quem eu esbarro? O casal sem graça já veio me falando que não deu etc, #blablabla (diz logo que não rola e pronto eu hem!) encontrei o grupo para almoçar e fomos de moto carreta taxi para um resort com piscina, que nos indicaram chamado kwait chegamos na entrada e a surpresa, era pago, 120 pau e faltava 3h pra acabar o show ao vivo e fechar a casa, saímos andando bolado e descobrimos que a 500 metros tinha um outro que você pode usar a estrutura e só paga a consumação "day use" chamado de Resort Amazon River. Já próximo ao final dia, e sem uma definição do meu próximo passo na viagem, entre ir para a cidade de Óbidos com uma parte do grupo ou ficar em Parintins, pois o próximo barco para Belém será na quinta feira, comecei a busca por um barco para Santarém afim de adiantar a viagem e pagar mas barato na estadia, rodei em todos os barcos até que, fui informado que o ferryboat regional (único disponível) sairia do outro lado da cidade, busquei informações de onde ele estaria e fui lá confirmar. Bom, deu tudo certo... andei de um lado da cidade ao outro 2 vezes, parei para comer um churrasquinho completo (arroz, vatapá, farofa, carne), peguei minha mochila e barraca (em Parintins não possui camping) e subi a bordo do Regional rumo à Santarém com saída programada para as 05h da manhã. O navio é gigante e estava cheio de espaço pois estava arrendado para o grupo que estava abordo dele para o festival. Já com a minha rede armada e de banho tomado deitei para dormir e cansado como estava acordei com o ligar dos motores... "primeira noite completa dormindo na rede" e o Navio lotou do nada! Zarpou as 5h como marcado e fomos rumo a cidade de Santarém com previsão de chegar às 17h. Acordei com nariz entupido acho eu que por causa do sol, tô bem queimado, e o ar condicionado do barco que estava um luxo ontem a noite. PS: aqui não existe COVID19! #SQN Já em Santarém, ao desembarcar soube que estaria saindo um outro Ferryboat para Belém chamado Amazônia IV, automaticamente pulei de navio, esse como não tinha verificado com a agência de venda de passagens o passe livre desenrolei direto com o gerente do barco, que me autorizou a viagem. Já abordo estiquei minha rede e minha saco de dormir no chão e fui ver algo para comer, pois estava roxo de fome, ao descer para o restaurante do navio, descobri que esse possuía um fogão de 2 bocas para uso coletivo, fiz um miojão com arroz e mandei para dentro. O barco partiria do porto de Santarém as 22h após receber a carga que iria levar para Belém, ainda eram 18h, o jeito foi se ajeitar e aguardar. No dia seguinte pela manhã acordei as 8h e desci para tomar café, e para o meu espanto o café era das 6h as 7:30h (OBS: tem que checar sempre os horários, cada barco segue sua própria rotina), o jeito foi aguardar o almoço. Viajamos por 2 dias até o Porto de Belém. Cheguei em Belém já a noite, de quarta feira, por volta às 19h. Desci no píer próprio do ferry que era cerca de 3.5km do centro, e o jeito foi pegar um Uber até o Hostel Amazônia que fica a poucas quadras das docas. Após fazer check-in e pegar minha cama e as informações do hostel, fui até o mini-mercado já comprar algo para comer e já deixar o café da manhã ajeitado, depois andei até a farmácia para comprar uns remédios para gripe, tudo em torno ao hostel. No dia seguinte, pela manhã após o café, fui andando até a docas que ainda estava fechado e continuei a caminhada sentido ver-o-peso, Praça do Relógio, Museu de Artes Sacras, Forte do Presépio, Casa das 11 Janelas, Catedral da Sé, retornando a pousada pelo mesmo caminho até chegar na docas, aí adentrei e percorri os 3 pavilhões que são tipo um shopping com lojas, restaurantes e a Cervejaria Amazon Beer. Passei o resto da tarde na pousada descansando e postando sobre a passada por Parintins. Na sexta acordei, tomei café, e fui caminhando até a Praça da República onde fica o Theatro da Paz, aguardei alguns minutos e fiz uma visita guiada pelo lindo e fascinante teatro de Belém. Rico em história e ostentação como no Teatro de Manaus. Dali desci até a Praça Santuário de Nazaré, onde fica também a Basílica Santuário NS de Nazaré. Como já havia andado um bom pedaço, resolvi pegar o ônibus e ir até o Parque Mangal das Garças, e me surpreendi com um espaço lindo, arborizado, com lagos, pontes, ilhas e chafarizes, além de centenas de aves soltas e até mesmo dentro do cercado que você pode visitar e chegar bem próximo delas. O borbolhetário lindo, cheio de borboletas em meio a cascatas e pequenos lagos com Vitória Régia. Subi a Torre de observação do parque que fica a uns 30 metros de altura, e é possível ver todo o parque assim como uma grande parte da cidade de Belém do Pará. Feliz, retornei andando cerca de 1km até o Mercado ver-o-peso e como ainda não havia almoçado fui provar os sucos de popa das frutas que ainda não lembrava de ter provado, e nessa foram 4 copos e muitos sabores (buriti, araçá, uxi, taperebá), de barriga cheia kkkk, procurei o amuleto da sorte do povo do Pará (Muiraquitã) voltei para a pousada para tomar um banho e postar mas novidades nas redes sociais. Sem muitas mais opções, resolvi tirar o sábado na praia, mas antes fui até o terminal hidroviário para saber o horário do barco para a Ilha de Marajó, no ponto em frente peguei um ônibus até o Trapiche de Icoraci, de lá peguei uma lancha para a Ilha de Cotijuba, chegando no píer da ilha desci e peguei o caminho da primeira praia que estava a 700 metros, caminhei cerca de 10 minutos chegando na Praia do Farol, praia bonita com alguns bares, vários salva vidas. Água barrenta e sem ondas, clima caribenho, joguei minhas coisas numa mesa, pedi um cerveja Devassa e fui dar um mergulho aparentemente gostoso, mas de água morna. Acabei a cerveja e vi no maps que ao lado havia outra praia, cerca de 300 metros chamada Praia do Amor, caminhei até lá e cheguei numa praia mas deserta e sem bares ou quiosques, tirei umas fotos e fui atrás da que todos falavam que prometia ser a The Best. Caminhei cerca de 1 hora (tinha opções de moto taxi e moto-charrete e bondinho) até que cheguei no lado da ilha mas badalado, com muitas opções de hospedagem, bares e restaurantes, desci na praia e lá estava a praia com muitas pessoas frequentando-a. Uma praia bonita, grande, com vários salva vidas mas para mim uma praia comum. Tomei uma água com gás e um choppe (sacolé), e após 1h curtindo o visual com direito a chuvada resolvi voltar de bonde para o píer. Em frente a parada do bonde em quanto aguardava a sua partida das 15.40h aproveitei para comer um bolo e tomar um suco de murici. O trajeto de retorno durou cerca de 30 minutos de bonde e que me poupou bastante as pernas. Chegando no Píer a Barca já aguardava a saída pelas 17h. Corri na bilheteria e consegui um passa livre que foi uma mão na roda, subi abordo e aguardei cerca de 25 minutos e durante a espera, um dilúvio caiu como em todas as tarde de Belém. Retornei ao píer de Icoraci, caminhei uns 500 metros e peguei um ônibus sentido ver-o-peso desci na Docas, passei no mercado e fui para o hostel, já nos hostel troquei uma ideia com o pessoal, fiz um rango postei mas coisas nas redes sociais. Domingão, último dia de Belém, acordei cedo e fui andando até o Museu das Gemas do Pará que fica numa antiga prisão desativada chamada de São José Liberto que para minha surpresa só abria as 10h. Em frente e ao lado existem duas praças, e ali fiquei até a abertura. Entrei e de cara na porta a direita uma Capela muito peculiar em meio às rochas de fortificação do muro da prisão, nela havia somente um cristo crucificado e uma tela não identificado. Já na porta a esquerda o Museu de Gemas do Pará e a porta para o pátio central, na entrada do museu havia um cristal de quartzo gigante, entrei no Museu de Gemas que hora havia taxa de entrada mas no momento em que entrei estava gratuito, lindas pedras preciosas e semi-preciosas, para quem gosta de pedras é bem interessante. Saindo dali e entrando no pátio central um lindo jardim com lago e mais cristais gigantesco. Rodando o pátio encontrei uma porta "Memória da Cela" onde existem vários itens feitos e usados pelos presidiários na época além de fotos e informações. Rodando ainda o pátio encontrei banheiros e várias lojas de joias, na última porta me levava a uma espécie de fábrica de joias com ourivesaria e lapidação, e em mais uma porta que nos leva a um grande espaço, creio que novo, pois havia lojas, lanchonete, espaço de lazer, etc. Saí dali e vi no maps que próximo ficava outro ponto turístico que se chama Portal da Amazônia, caminhei por uns 2km e cheguei a uma linda orla com quadras, ciclovia e para minha surpresa, caminhando para o lado direito sai atrás do Parque Mangal das Graças. Já eram cerca de 12h, peguei um Uber e fui até o aquário de Belém que se chama Museu Goeldi, onde possivelmente teria um peixe-boi. Cheguei em 15 minutos entrei na fila da entrada, peguei minha gratuidade e parti para o aquário crente crente... estava desativado! PQP... perguntei para um funcionário o pq estava desativado e não soube explicar, aí perguntei o que mais tinha de interessante no parque e ela me respondeu, macacos, jacaré e a Onça... opa! A Onça! Fui lá vê-la e cadê?, não estava na jaula... fala sério! Peguei um ônibus sentido a docas e fui conhecer as cervejarias e comer alguma coisa. Nas Docas existe a Cervejaria AmazonBeer, sentei pedi uns dadinhos de tapioca e uma IPA - Índia Pale Ale e fiquei ali filmando e fotografando por uma hora. Lá eles vendem tanto o chopp no restaurante quanto growlers para você levar. Sai e atravessei a rua, em direção a Praça dos Estivadores e na quina da praça tem a Cervejaria Cabôca, num Casarão em 3 andares sendo o último um mezanino incrivelmente lindo, com acesso a cadeirante nos 3 andares por elevador. Vô que eles trabalham com garrafas e growlers além do chopp no pub. Saindo dali fui caminhando cerca de 3,5km até a Cervejaria Flor de Lúpulo, mas quando cheguei estava fechada, uma balde de água fria para quem havia andado uns 40 minutos. Na volta, passei no Theatro da Paz e peguei um ingresso para assistir uma peça que começaria as 17h, e voltei ao hostel para me arrumar e comer algo já que eram 15:40. Tomei um banho coloquei uma beca, e peguei o casaco, pois sabia que estaria um frio daqueles dentro do teatro, fui no mercado rapidamente e comprei pão e salsichas para fazer um hot-dog americano, preparei o lanche e na hora que comecei a comer caiu aquela chuva... as 16:55h sai em meio aos chuviscos e fui para o Teatro que estava cerca de 10 minutos andando. Chegando ao teatro me exigiram o comprovante de vacinação, apresentei e me mostraram aonde era meu acento e lá assisti a uma peça infantil, realizada por uma escola de teatro da cidade, e as crianças com certeza se superarão. Voltei ao hostel, postei mas algumas coisas e fui descansar, pois segunda feira estava a chegar e eu iria a Ilha de Marajó. Acordei as 7h de segunda, fiz um café e postei mais fotos, por volta das 11h fiz o almoço, preparei a mochila, almocei e fui para o Terminal Hidroviário de Belém, as 12:30h peguei minha passagem para Marajó e aguardei a Barca que sairia as 14:30h. Peguei a Barca para a Ilha de Marajó e tratei de subir para o último andar, lá haviam poltronas e na parte de trás um suporte para pendurar a rede, atei a rede, coloquei a mochila no chão ao lado, tirei o boot e lá viajei por 3h até aportar no porto de Camuru. Desci da balsa e lá já aguardava a balsa dezenas de vans e ônibus. Rodei alguns pesquisando preço e consegui uma que me deixava na porta do camping que é na estrada mesmo, num valor um pouco menor. A Van levou cerca de 40 minutos até que eu desci e já fui direto na recepção anunciar a chegada e saber como eram as normas ali. Armei a barraca, guardei as coisas e fui caminhar pela Orla de Salvaterra que é linda, bem iluminada e com as esculturas do peixe, caranguejo e eu ❤️ Salvaterra. Já eram 20h e com fome fui atrás do Filé Marajoara (filé de búfalo coberto por queijo de Búfalo) e consegui um numa pousada ali da orla mesmo. Observação: tem que pedir o prato para 1 pessoa ou meia porção, pois no cardápio não tem essa opção. Sentado ali conheci um casal que acabava de vir de Soure e me contava de suas aventuras, ao mesmo tempo me passando o contato dos guias locais em Soure que eles haviam adorado. Voltei na orla tirei umas fotos e cansado retornei a barraca para descansar e programar o próximo dia, já fazendo contato com os guias indicados. Terça pela manhã, acordei e fui tomar café na Pousada Boto, peguei umas informações de onde visitar Salvaterra e fui andar pela cidade afim de conhecer. Durante o caminho já fui negociando com o guia local de Soure os passeios pela região de Soure e também Joanes, e Águas Boas que fazem parte de Salvaterra, mas ficam distante cerca de 15km. Andei pelas ruas do centro de Salvaterra e saí na praça onde fica a Igreja, ao lado esquerdo fica o cais de onde sai os barcos para Soure, dei a volta e sai na orla da Praia Grande, caminhei até o fim da orla e acessei a areia que me levou até a ponta da Praia Grande, cerca de uns 15 minutos caminhando, lá encontrei o pessoal que fazia o passeio de 1 hora de búfalo andando dentro d'água, por trilhas e igarapés. Voltei a praia até a Orla e fui em busca do almoço, queria comer algo com caranguejo, até que no restaurante Rosa de Saron em frente ao Caranguejo da Orla, achei um omelete de caranguejo e acompanhava arroz, feijão, vinagrete e farofa. Sai e fui andando novamente até o centro atrás de uma sorveteria, mas dei azar e estavam fechadas. Voltei ao camping, tomei uma banho e comecei a postar conteúdos nas redes socais, quando o mundo desabou, choveu forte por mais de 1 hora, quando estiou corri no mercadinho que era próximo e comprei um lanche, voltei e fiquei na barraca até a hora que peguei no sono. Na quarta, acordei 7h arrumei a mochila dobrei a barraca e fui tomar café na Pousada Boto, por volta das 8:45h fui caminhando até a praça de onde saia o barco para Soure, entrei no barco e aguardei até as 9:30h horário de sua saída, e atravessou o rio em torno de 20 minutos até o Píer de Soure. Lá encontrei o guia David da Agência David Marajó Tour @david_marajotour que me levou até sua casa para guardar a mochila e sair de moto para o tour em Soure guiado por ele. Saímos e passamos pela rua 3 e 4 que são as ruas do centro, depois fomos conhecer a loja de Curtume Arte e Couro do Marajó onde existe as cabeças dos 4 tipos diferentes de búfalos de Marajó e alguns artigos em couro fabricados por eles na lojinha a venda. Saímos e fomos até a Casa do Artesão Marajoara Nimbaraio onde se vende artesanatos locais, onde não consegui mais uma vez encontrar os Muiraquitã que tanto busco. Dali fomos em direção a Campos Naturais, no caminho paramos nas piscinas naturais, lindas de água cor azul ao esmeralda, que já me convidava ao mergulho. Dali entramos na Fazenda Bom Jesus e passamos pelos campos alagados onde os búfalos de Marajó se adaptaram e ao final da estrada encontramos a bifurcação que a esquerda me leva a Praia de Cajú-Una e a direita a Praia do Céu, que são em duas comunidades distintas. Voltamos e fomos em direção a Praia do Pesqueiro, a mas famosa da Ilha e mais estruturada. Chegando na praia já fui logo sentando no lombo do búfalo Baiano da raça Carabal e dando uma volta pelas areias da praia. Depois como já era de se esperar, sentamos eu e o David "Guia" e comemos um peixe File de Filhote Marajoara (filé de peixe com cobertura de queijo de búfalo). Pegamos a moto e fomos para a última praia do passeio que é mas próxima do centro, no final da rua 14 entramos na Fazenda Araruna e seguimos a estrada que vai dar na Praia da Barra Velha, de cara uma praia atraente cheio de sombras naturais e muito convidativa, adorei! Ficamos por uma hora nela, eu andei de um lado ao outro e tirei algumas fotos e resolvemos voltar passando pelo hostel lunar que eu havia agendado minha hospedagem em camping, sendo que era na área rural, mas pensa numa área rural longe e no meio do mato, me perdi só em tentar chegar lá, desisti e voltamos a cidade. Sai andando em direção a Orla de Souer, passei por um grande búfalo de cor mas clara, parei no eu ❤️ Soure para tirar aquela foto e fui em direção ao mercado modelo da cidade, passando pela praça da orla, Igreja do Menino Deus e chegando a rua 3 onde o Mercado Modelo. Aí tive a ideia de girino de andar até o Farol de Soure que fica na rua 10, mal eu sabia que a rua 10 não tinha fim...fui caminhando, passei pelo cruzeiro de Soure que fica ao lado de um campo de futebol e mais a frente entrei na rua 10, agora pense numa rua longa, andei andei andei e no final da rua eu precisava pegar um caminho pela praia de uns 300m até que cheguei no bendito farol. Em quanto isso as nuvens de chuva do fim do dia se aproximavam e o sol ia caindo no horizonte, no retorno passei pela homenagem ao campeão de UFC de Soure e pelo Bar Badalado Las Vegas, onde entrei para confirmar se havia alguma cerveja especial, mas infelizmente não, por sorte na volta peguei alguns pingos, mas cheguei seco a casa do Guia David que me ofereceu estadia por uma noite lá com ele. Cheguei tomei um banho e o guia me levou ao Restaurante Solar do Bola para comer o verdadeiro filé de búfalo com queijo de búfalo "Bife Marajoara" acompanhado de fritas e arroz cremoso ao leite de búfalo. Super indico este! Voltamos e fomos descansar. Dia seguinte, acordei arrumei a mochila, pois resolvi voltar para o camping de Salvaterra, pois só encontrei hospedagem em Soure mas cara que o dobro do que eu estava pagando em toda a viagem... e como íamos fazer o passeio guiado por Salvaterra já ia aproveitar para deixar a mochila lá no camping e no retorno para Souer, já descia por lá. Fomos no mercado modelo tomar café. Comi uma tapioca de queijo e um copo de café com leite de búfalo, tirei umas fotos do mercado modelo que estava aberto e fomos pegar o casal que também iria para o passeio em Salvaterra. Aguardamos a balsa sair uns 10 minutos e atravessamos o canal para salvaterra (carro paga $22 moto paga $8 bicicleta e pessoas é gratuito). O guia passou pela praça onde fica a Igreja Matriz de Salvaterra e parou no Salão Paroquial que é de venda de artesanato local, daí fomos até a ponta de Salvaterra de onde se vê uma ilhota entre Salvaterra e Soure e o farol de Soure. Fomos até a Praia Grande e apresentou a Orla para o casal que estava junto. Seguimos em direção a Água Boa, onde chegamos numa linda praia, banhada por um igarapé vermelho de água geladinha, atravessamos a ponte sob o igarapé e fomos até os quiosques na beira mar, sentamos e eu sai para dar uma caminhada até os cantos da praia, um havia a saída do igarapé que formava um lindo rio e do outro lado um canto de pedras encantador, ficamos cerca de 2h lá. Pegamos o carro e fomos para a famosa Praia de Joanes, que particularmente eu a achei uma praia comum, com vários quiosques que você pode parar o carro quase na areia. Vi muitas pessoas esticando a rede, ligando o som do carro e curtindo sua vibe. Por volta das 14h chegou um barco de pesca com 2 peixes de aproximadamente 50 e 85 quilos chamado de filhote, mas pensa num filhote de 1,5metro. Logo depois dos pescadores venderem seus peixes começou a chover e aí o guia achou melhor adiantamos, pois não iria parar a chuva. Saímos e passamos rapidamente nas ruínas dos jesuítas e na Igreja Matriz de Joanes, tiramos umas fotos em meio a chuva e voltamos em direção Soure. Desci no caminho, na Pousada Boto, pois não iria voltar para Soure devido ao preço das hospedagens. De volta ao camping do Boto, esperei a chuva dar uma estiada e corri no mercado, pois eram 15h e ainda não havia almoçado. Comprei uns insumos e fiz um rango, aproveitei que o dia estava instável e aproveitei para postar uns vídeos. Final do dia chegou um casal no redário, conversamos um pouco e fomos dormir. Dia seguinte, pensando em ir a Soure e alugar a moto do guia para dar mais uma volta em Soure, o tempo continuava instável, aí desisti e fiquei pelo Camping, mas por volta do meio dia, pra me sacanear, o céu abril e fez aquele calor... sai e fui atrás de outra iguaria da Ilha de Marajó, o doce de leite feito com leite de búfalo, aproveitei comprei um pedaço do queijo e aí já sabem! Deu mach! Como eram cerca de 400g de doce, dividi para 2 dias e guardei a metade para o dia seguinte. Fim de tarde, parti para a Orla, afim de curtir o local e o final do dia, mas uma hora depois, novamente entrou uma frente fria que veio em forma de rolo, e as nuvens com o vento forte chegaram rapidamente. Fugi da praia e voltei para o camping pensando que iria tomar aquele banho de chuva, mas quando cheguei a nuvem passou, caiu meia dúzia de pingo e nada mais! Acho que não era mesmo pra eu curtir a Orla de Salvaterra. Fiquei pelo camping mandando mais vídeos, quando chegou o casal Alex e Fernanda no redário, trocamos umas ideias, falei que o dia seguinte seria meu último dia na ilha e que eu iria em Soure para conhecer uns pontos que não tinha conhecido e eles me convidaram para ir com eles de carro, pois eles iriam também a Soure, ai eu fui descansar, pois eles iriam sair cedo. Sábado, acordamos eu comecei arrumar minha mochila, e fomos tomar o café da pousada, pedi na recepção para agendar a van, que me pegaria pra me levar ao porto de Camará, saímos pegamos o carro e fomos em direção a balsa para atravessar o carro para Soure, descemos da balsa e fomos ver os búfalos da polícia montada do Marajó na praça ao lado do mercado modelo, tiramos fotos e conversamos um pouco com os policiais. Saímos e fomos experimentar o sorvete especial da Q-Sorvete Marajó, são 3 tipos diferentes, eu fui no Marajó Pai D'água que é de doce de leite, queijo e leite do Marajó, e castanha do Pará. Pensa num sorvete gostoso! Me despedi do casal, pois já eram 11h e eu precisava voltar para Salvaterra, caminhei até o Trapiche e as 11:25h peguei o barco po-po-po para o centro de Salvaterra que chegou 11:45h na praça da Igreja Matriz, dali voltei rapidamente para o camping, pois tinha que acabar de desmontar a barraca e fechar a bolsa, e fazer um rango rápido para a viagem de retorno a Belém. 13:30h a Van passou e me pegou, a viajem até o Porto durou cerca de 30 minutos, aguardei o guichê abrir e peguei a passagem pela gratuidade. Ao entrar no navio ferry achei estranho pois era totalmente diferente do que eu havia ido, e foi aí que descobri que ele não iria para o Terminal Hidroviário de Belém e sim para o Porto de Icoraci, mesmo lugar onde peguei o barco para ir a Ilha de Cojituba. Em fim voltei a Belém pelo lugar errado e tive que pegar um ônibus para o centro, pois eu voltaria para o hostel Amazônia que havia ficado anteriormente. Chegando no hostel, fiz o check-in e voltei para a mesma cama do mesmo quarto que eu havia ficado antes, deixei as coisas no armário com cadeado e sai para comer alguma coisa, andei em direção ao Theatro da Paz e não encontrei nada aberto, voltei e parei em frente ao mercadinho, numa barraca de sanduíches, pedi um Hot-dog e voltei para o quarto, tomei banho e fui descansar. No domingo, levantei e fui no mercado ver-o-peso para tomar café e comprar umas lembranças, parei na barraca e tomei 3 sucos (Tropical que é de Açaí com Maracujá, outro de Muruci, e fechei com o bacuri). Dei uma volta pelo artesanato e comprei Muiraquitã em colar e chaveiro, depois parei na barraca do café, pedi um café com leite e tapioca de queijo, presunto e ovo. Atravessei a rua e entrei no Mercado Modelo que é todo em ferro estilo europeu e voltei para o hostel, caminhando por dentro das docas. Deitei e descansei até umas 14h quando levantei e resolvi almoçar no shopping, pois ali próximo ao hostel só havia açaí com peixe e farofa. Caminhei até o shopping por uns 15 minutos fui até o terceiro andar na praça de alimentação, pedi um strogonoff (ruim de mais) e uma cerveja. Fiquei por ali até que pensei em dar uma olhada no cinema, cheguei na bilheteria e perguntei qual seria o preço para deficiente e a moça do caixa me informou que era gratuito! HEM! Me vê um ingresso para o próximo filme então HaHaHa! Sem ter o que fazer no último dia de viajem bora gastar tempo no cinema... e sair daqui ainda vou ver se tem peça no theatro. Rss! Assisti o filme do Thor Amor e Trovão, desci as escadas e peguei a rua sentido a praça da república, pois o Thiago do Hostel Amazônia havia me dito que tinha um carrinho de sanduíches muito bom na rua atrás do Theatro da Paz. Achei o padrão em frente a conveniência Tem Tudo pedi um sanduba e mandei pra dentro. No retorno ao hostel o Bar da Praça ao lado do Theatro estava aberto e rolando uma música ao vivo, perguntei qual era o chopp que havia na casa e o garçon já veio com uma prova e disse que era da Cervejaria Cabôca. Sentei e pedi 2 rodadas tirei umas fotos, curti um som e voltei para o hostel. Dia seguinte, segunda feira, dia de pegar o avião para casa, acordei e fui tomar um café na padaria, diga de passagem que café... Sanduíche de queijo e peito de Peru mais do que caprichado. Voltei para o hostel arrumei a mochila, tomei um banho e me arrumei para ir cedo ao aeroporto, imaginando em tentar pegar um voo antecipado, #SQN. Cheguei meio dia no aeroporto e só saí de lá no horário do único voo da azul rumo a SP, para depois ir para o RJ. Algumas horas, no aeroporto ouvindo música, até que embarquei e cheguei a SP às 20:20h e já aguardei a conexão que já ia sair as 21:15h. Chegando ao Rio as 22:10h. Peguei o Uber e fui pra casa. Resumindo foram dias incríveis, locais maravilhosos, pessoas sensacionais que conheci e só tenho a agradecer, a Deus e a todos que conheci durante a viagem, além da minha família que estava aqui ansiosos me aguardando voltar. A próxima já está no destaque do instagram... segue lá... fui... Atualização final dia 11 de julho 2022 Mais fotos e vídeos: no Instagram @penaestradacervejeiro VEJA TAMBEM O ROTEIRO COM PREÇOS
  4. Definitivamente: NÃO EXISTE AGENCIAS DE TURISMO PARA FAZER ESSE PERCURSO. É feito dessa maneira: Só chegar no dia da viagem, ir ao Porto e ver qual o barco vai partir para Santarém, tem barcos TODOS os dias. Esses barcos fazem linhas até Santarém e alguns vão até Belém. Quando aproximar do porto vários homens cercam e acompanham o taxi para lhe vender passagem para os barcos que partem para várias cidades Amazônicas. Manaus > Santarém R$ 70 reais. Antes de embarcar, atravesse o Mercado Municipal (fica exatamente na frente do Porto). Caminhe mais um pouco até a rua atrás do mercado, há várias lojas que vendem redes por um bom preço e não se esqueça de comprar a corda para amarrar a rede. Compre a sua passagem e coloque imediatamente a sua rede, pois o barco vai lotando a cada cidade que passa, muitos ficam e muitos entram nos barcos, muitas pessoas entram para lhe vender algo, desde doce de leite (hummm, maravilhoso), Pão com manteiga, Sanduíches, bolacha, enfim, o que você imaginar. O café da manhã: 5 reais, sendo: melancia e/ou abacaxi, um pão com queijo e presunto, uma fatia de bolo, mingau e um copo de café com leite. Simples, mas bom. Chegando a noite, faça amizades e principalmente com seus "vizinhos de rede", vai rolar muitas conversar até o sono bater forte. Você ficará 2 dias e 3 noites sem internet, com exceções, quando chegar em uma das cidades onde passa o barco. Será um passeio inesquecível, vale a pena. As paradas: durante o trajeto Manaus > Santarém, o barco parou 3 vezes (Parintins, Óbidos e Juriti). Nunca por mais de 15 a 20 minutos, tempo suficiente para embarque e desembarque dos passageiros e suas cargas. As malas vão num estrado embaixo das redes, as refeições têm horários, não pode subir no deck do bar com bebida alcoólica trazida de fora. O café da manhã custa R$ 5, o PF R$ 8, a sopa, R$ 5. Tem que comprar ficha. Em Santarém, do Porto até o Centro, fui de ônibus e de lá em outro buzão, até Alter do Chão. Saiba os valores de barcos que partem de Manaus a várias cidades Amazônicas. https://www.portodemanaus.com.br Fiquei hospedado em Alter do Chão, fiz a reserva pelo aplicativo AIRBNB, que sai muito mais em conta. https://www.airbnb.com.br/c/josehiltonp1?currency=BRL
  5. Fala mochileiros! Cheguei recentemente de um passeio no chamado "caribe brasileiro" (nome mais do que merecido, diga-se de passagem), ou Alter do Chão, para quem não conhece, e, como me surpreendi com a experiência que tive lá (principalmente em relação a gastos, uma vez que destinos exclusivamente turísticos acabam sendo por vezes temidos pelos custos de viagem), nada mais justo do que compartilhar. Então, partiu!!! Alter do chão lá de cima, com a ponta do cururu bem definida. Acreditem, caminhei boa parte disso aí de praia A época escolhida foi a segunda semana de novembro, logo após o agito derivado do tradicional Sírio de Nazaré em outubro. As passagens deram uma aliviada, e consegui pegar uma ida e volta de 400 mangos (com barco, de Manaus, você gasta quase esse mesmo valor de ida e volta, só com passagem, e fica de um dia e meio a quase três dias nos rios dos trechos, enquanto que o vôo dura nem uma hora). Fato rápido: as praias do norte costumam estar mais bonitas na segunda metade do ano em virtude da seca, mas, diferentemente do Amazonas, que seca demais e não fica tão bacana no ponto mais baixo, certos rios do Pará secam menos e mantêm sua beleza natural em virtude da proximidade geográfica com o oceano. E com o belo rio Tapajós não foi diferente. A propósito, Santarém tem seu próprio encontro das águas, assim como Manaus, só que é Tapajós e Amazonas, ao invés do Rio Negro e Solimões (não a dupla sertaneja) da minha terrinha Bando de copião, pegaram o encontro das águas amazonense e fizeram uma versão deles kkkkkkkkk é brincadeira, mas é igualmente impressionante e belo Estamos em um período de calor intenso, então acreditei que iria encontrar um sol de rachar cuca no Pará, mas como a vida é uma caixinha de surpresas, houve uma grande frente fria e transição de massas de ar e pressão atmosféricas (aqueles papos de previsão do tempo, não vou entrar em detalhes) que preencheu a maior parte do país com chuvas e temporais. Os cariocas sentiram isso na pele, infelizmente, e em outros estados o estrago foi menor. Mas exatamente nessa semana pegaria umas chuvas no Pará. Pois bem, vida que segue.... Cheguei no aeroporto de STR no domingo (4), após deixar Manaus embaixo de um toró, por sorte as nuvens de chuva estavam mais no Amazonas, e no Pará ainda tinha um pouco de sol. Mais perdido que cego em tiroteio, tratei de procurar um jeito de me deslocar para Alter. Tinha apenas 5 dias disponíveis para conhecer os lugares, uma estadia boa, a meu ver, para conhecer as principais atrações, mas dessa vez não fiz um roteiro rígido para ser seguido. Conhecia uns lugares e simplesmente iria na cara e na coragem pq acredito que as viagens ficam mais interessantes assim, e é bom você saber lidar com imprevistos. Levei apenas 500 bonoros para essa viagem, e acreditem, deu e sobrou. Fato do aeroporto de STR: os taxistas chegam em cima de você que nem urubus numa carcaça, e os preços deles não são muito convidativos (50 pila para ir ao centro de Santarém, 100 a 120 para ir para Alter). Mas fica a dica do tio: esperem passar o bus para Santarém, pois tem uma linha que faz essa integração, ou rachem o táxi com alguém, que com certeza vai ter gente afim. De santarém tem ônibus para alter, mega fácil de pegar, e barato, vale esperar um pouquinho. Mas como não sabia desse fato, resolvi rachar o táxi com uma família que iria direto para alter Pessoalmente acho massa ter uma ciclovia entre a cidade e a vila turística, em Manaus não temos isso O táxi rachado me custou apenas 34 reais, o que foi uma boiada e tanto! Desci perto da famosa ilha do amor, já na orla da vila. O "centro" é ali mesmo, e você não vai se afastar muito dali, a não ser para os passeios para os lugares distantes. Tem pousada pra dedéu, hotéis, e redários com camping, que era o que eu estava procurando (eu prefiro acampar e ter o desconforto e privacidade da minha barraquinha ). Não lembro de ter visto hostel, mas creio que tenha sim. Não andei muito e logo de frente pra ilha achei um camping com redário, rústico, bem localizado, além dos donos serem bem receptivos, e com um preço MEGA em conta, considerando a sua localização. Altas vibes naquele lugar (estilo roots, espere encontrar hippies e pessoal alternativo, se você tem algum preconceito com esse tipo de gente, não recomendo o camp, mas não achei nem um pouco ruim). Le acampamento base. Fui muito bem tratado aqui. Honestamente pensei que só ia chegar no domingo com tempo de achar um lugar para ficar, mas estava no meio da tarde, e não queria perder o dia, então conheci a dona, fechei as diárias, e tratei de dar um rolê pelo lugar. A vila até parece meio feinha com o rio seco, mas vai por mim, lá na frente é a coisa mais linda de se ver. Detalhe para a conhecida serra da piroca A vila é tranquila, mesmo nos fins de semana, confesso que achei bem vazia de gente, e desconheço a alta temporada de lá, apesar de ter chutado o mês de outubro. O lugar é cheio de moradores e visitantes latinos, no camp mesmo haviam argentinos e chilenas de passagem. O cajueiro parece ser o capim de lá, de tanto que tem, existem ruas onde você passa e sente o cheiro gostoso, de tanto caju (e cajuí) que tem no chão. Curiosamente não encontrei nenhuma bebida específica feita dele na vila. Se eu tivesse vontade de comer caju, era só olhar para uma árvore e colher. Caju hoje, caju amanhã, caju sempre Andando pela praia da ilha do amor (que na seca pode ter seu curso d'água atravessado a pé, só tomar cuidado pq dizem que tem arraia lá), decidi ir a pé para a conhecida ponta do cururu. Quando os rios secam, faixas de areia são descobertas pela água e ficam em contato com a parte mais funda e bonita do rio, em Alter há várias pontas, sendo as do cururu, pedras e muretá as mais conhecidas. Na cheia não dá para chegar nelas a pé, ou simplesmente nem dá pra acessar (por já não existirem!), sendo obrigatório pagar barqueiro para levar lá. Li que os valores não são dos melhores para quem está só, fora que eu não estava afim de fazer um passeio regrado com hora para ir e voltar, e como você deve ter visto na foto lá de cima, tinha uma mega praia formada em todas as margens da região, então resolvi botar as panturrilhas para trabalhar e ir a pé. Partiu ponta do Cururu A "andada" leva mais ou menos 1 hora e 20 minutos, de alter até chegar lá, e você fica com aquela ansiedade de estar vendo o horizonte, e não chegar perto dele, mas deu para me distrair com os achados da praia. Corais, peixes mortos e muitos mexilhões se faziam presentes na margem (de noite é possível achar caranguejos). Ah, nas praias também é possível achar MUITOS sapinhos, eles são um símbolo da vila, e representados na cultura local por esculturas e amuletos com o nome de muiraquitã (embora não seja o nome certo pro sapo em si, apesar de tentarem te convencer do oposto). Sapo na areia, embaixo de sol, durante o dia nunca tinha visto, isso me encantou. Eu desconheço o gênero e espécie, mas lá parece haver pelo menos 3 ou 4 espécies de diferentes cores e tamanhos, até sapinho de meio centímetro achei Chegando na ponta, senti na pele o porquê de chamarem aquele lugar de caribe brasileiro. Nossa, que praia sensacional!!!!! Água semelhante à do mar (transparente e azul-esverdeada), agitada, e areia branquinha. Agradeci à Deus e à minha mãe por estar naquele momento e naquele lugar tão únicos, e com o sentimento de conquista de mais um lugar paradisíaco de nosso Brasil Recadinho básico pra mandar pra patroa em casa É vontade de ficar aqui e não sair mais, difícil imaginar uma paisagem dessas que não é no litoral A minha foto favorita dessa viagem. Depois das altas fotos, um bom banho Engraçado que só eu tinha vindo a pé, todos os demais presentes estavam nos seus barcos de passeio ou particulares, fiquei pensando no quanto que devo ser louco para fazer essas proezas, mas sem crise!! Dizem que pôr do sol é perfeito nessa ponta, mas infelizmente, em virtude desse clima de nublado e chuvas, o céu não ficou legal para o crepúsculo em nenhum dia da minha estadia. Fica para a próxima. Uma história engraçada: não ajustei meu relógio para o fuso horário do Pará, e por isso saí bem tarde da praia, achando que ainda era uma hora mais cedo os demais barcos indo embora e eu sobrando na praia, e com mais de uma hora de caminhada no breu total. Mas como uma pessoa precavida vale por duas, tinha levado minha lanterna na bolsinha, então o "passeio noturno" foi mais divertido que frustrante. Adorei achar caranguejos na margem, nesse processo. Que que foi, maninho, tá olhando o q? Já me vu.... Apesar da caminhada ter sido ótima, andar na areia dá uma fadiga aos músculos do pé, batata da perna, calcanhar, etc., e cheguei em alter pedindo um torsilax para não amanhecer com as patas doendo. Armei a barraca, fui procurar o que jantar e depois, dormir. 2o. dia: Tsunamis aéreos e a tentativa de subir a careca A segunda iniciou com temporais, com direito a raios de minuto a minuto, e eu, desde a madrugada dormindo com aquele barulho gostoso de chuva batendo na barraquinha. Como a chuva estava forte durante a manhã toda, não tinha como procurar uma panificadora e comprar itens pro café, o povo do camp estava todo em off nas suas redes tbm então o jeito era me acomodar na barraca, e planejar o que fazer pro dia, caso o temporal não parasse mais. Teve uma hora que precisei sair para improvisar uma "vala" pra água acumulada vazar, ou minha casinha provisória seria inundada Depois de meio-dia, a chuva finalmente deu uma trégua, e estava na hora de andar na vila e procurar algo para comer. A falta de paciência para cozinhar algo na cozinha do camp me fez apelar para o bom e velho PF, que veio numa quantidade generosa, me fazendo dividir ela com o Robervaldo (um vendedor de arte e viajante que conheci lá, gente boa, inteligente e bom de papo, com esse deu pra conversar até sobre política sem haver atritos). Como o sol estava ainda tímido, mas querendo aparecer, achei que o melhor seria ir para algum lugar próximo da vila, então resolvi subir a piroca, literalmente March!!!!!! Esse lugar é diferenciado Sim, é isso que você leu. Um ponto conhecido de alter, que está em praticamente todas as fotos turísticas e artísticas é a chamada serra da piroca (que está mais para morro a meu ver, mas vai da sua interpretação). A etimologia do nome é justa: significa algo como "vegetação rala" ou "careca", que tem a ver com a vegetação do alto do morro e o nosso falo masculino A trilha é sussa, vc leva uns 40 minutos andando até chegar ao topo. Infelizmente, nesse dia, não deu pra chegar no topo, topo mesmo, por causa de insetos, não precisa ser biólogo(a) para saber que depois de grandes chuvas certos insetos como cupins e formigas saem para namorar aos montes na mata e no céu. Pois bem! Tinha uma espécie de "muquitinho" que resolveu fazer uma verdadeira suruba galáctica bem no alto da piroca (!), não é exagero amigos, o bicho é do tamanho de um mosquito, mas eram enxames de enxames, tantos, que dava pra ouvir alto e claro o barulho das asas deles da base do morro, e o céu escurecia um pouco lá no topo. Mosquito grudando no meu corpo suado, batendo nos olhos e ouvidos obviamente incomodava bastante, além de eu não saber se eram bichos nocivos de alguma forma, então me vi obrigado a descer. A trilha é super de boa e demarcada na subida, mas não recomendaria para pessoas de idade e com problemas cardíacos ou de locomoção O máximo que deu pra subir. Ahlá a vila, o lago verde e a ilha do amor no fundo Como ainda haviam umas três horas de luz do dia, resolvi ficar no lago verde de bubuia, curtindo o final da tarde. Ele é bem raso por tipo, um quarto de quilômetro na seca, então pra criança brincar é mais de boa, e a água é igualmente gostosa. Tem aluguel de caiaque também. Fiquei brincando de caiaque por uma hora, e depois apenas boiando na água Até aqui e ainda está bem raso Com tempo de sobra, em comparação com o dia anterior, resolvi andar e conhecer a vila de noite. Achei o lugar relativamente tranquilo e seguro (apesar de não ter visto policiamento, o que sugere que não é bom ficar dando sopa nas ruas até tarde da noite). Além da orla para passear existe a praça central, onde tem wifi gratuito (quando está pegando), várias lojas de lembrancinhas e uma praça de alimentação. Em algumas ruas próximas há restaurantes, lanches e moradores que fazem refeições prontas a um valor ok. Particularmente não sou um "gourmet", então não fiz questão de provar as especiarias locais (até pq já provei a maniçoba num festival paraense de Manaus, uma vez, e não gostei muito, fiquei com receio de gastar muito num prato que não me agradasse), então comprar um prato do bom e velho vatapá já estava de bom tamanho 😀 10 pila num pratão desse vale cada mordida!!! 3o. Dia: Ponta do Muretá e mais caminhadas na praia Segundo dia consecutivo em que amanhece com as altas tempestades, não tinha muito a ser feito a não ser aguardar na barraquinha a chuva passar, e dormir ao som da chuva. De madrugada, um visitante inesperado no meu quartinho: Mas ein??????? Bom, tinha conhecido a ponta do cururu, a ilha do amor, morro da piroca e lago verde, hoje poderia ser uma nova atração. Como tinha visto anteriormente no "gugrou maps", a ponta do muretá fica próxima da vila (em termos pq é mais uma hora de caminhada na praia), então não vi o motivo de não fazer essa atividade. Estava decidido. Dessa vez o povo do camp se juntou pra fazer um frango guisado MA-RA-VI-LHO-SO (Parabéns ao Robervaldo, nível master chef já ). De tarde dei mais um rolê na vila, a procura de lembrancinhas para levar para casa, e após isso segui rumo à ponta. Não é complicado, só seguir a margem do rio pela cidade, não pela ilha do amor. A ponta do Muretá é curiosa pq ela tem um lago atrás que tem um formato triangular, assim como a ponta. Fonte: google maps, 2018 A caminhada foi sussa, tirando o esforço óbvio nas pernas e pés por andar na areia, mas o segredo é ficar mais perto da água onde a areia é mais firme. A ponta do Muretá também é linda!!!! Com ondas batendo o tempo todo, e dessa vez, sem sinal de vida, salvo pelos barcos de passeio que passavam (mas não paravam) e botos que brincavam perto da praia (sim, vi botos na superfície, mas era difícil registrar os danados). A praia era só para mim naquela tarde 🤩 Por essa tarde, declaro a ponta do Muretá território Stanlístico! Detalhe: no horizonte é a serra da piroca e mais à direita da imagem fica a ponta do cururu Praise the Sun! O pôr do sol também ficou impedido pelas nuvens, mas foi melhor do que no cururu. Lindo demais, uma pena que tinha que voltar logo para a vila antes que anoitecesse. Só a nível de curiosidade, os gastos foram mínimos nesses dias: tirando as diárias do camping, só gastei um pouco com comida, leite-achocolatado-pão-queijo-presunto-ovo para café + lanche, e as lembrancinhas nesse dia, estava bem alimentado e com um espaço seguro para acampar, que pra mim era o principal. Poderia ter gastado mais, poderia, se eu quisesse fazer os passeios, mas optei por não fazer, pelo medo de chover e o passeio não valer a pena (fora que sempre gosto de fazer as coisas de forma mais independente). 4o. Dia: despedida de Alter do chão Esse seria meu último dia na vila, até porque queria conhecer Santarém um pouquinho. Me recomendaram ficar em Alter pq valia mais a pena e tal, mas acabei seguindo meu coração das cartas. O dia seria para visitar lugares previamente visitados. Sei muito bem que deixei de visitar a ponta das pedras, que meio mundo diz ser o lugar mais bonito da região. Os valores dos barcos não estavam justos, a meu ver (prefiro não informar), e a praia infelizmente é bem isolada, sendo necessário um transporte próprio para chegar lá, se não for contratando barqueiro. A pé, pelas praias, até é possível, mas levaria o dia inteiro, fora o cansaço, então penso que essa atração serviria para me motivar mais ainda a retornar (pensando seriamente em trazer a mãe aqui em 2020). Esse foi o primeiro dia em que não amanheceu chovendo, pelo contrário, fez até um solzinho forte que duraria o dia todo, então com esse tempo bonito, imaginei que daria para chegar ao topo do morro sem me deparar com os insetinhos (descobri que as chilenas que estavam acampando foram lá de noite, e chegaram no topo sem problemas, me arrependo de não ter pensado em fazer essa trilha noturna ) Tomei um café reforçado, pois só iria retornar no meio da tarde à vila, então comecei o dia na trilha do morro. E dessa vez deu tudo certo, apesar de lá haver um outro inseto chatinho (que lembra uma abelha sem ferrão), deu para ficar lá em cima por um bom tempo, e tirar altas fotos para matar os amigos de inveja. Melhor vista. Reconhece aquela ponta ali? Agora posso dizer pra família e amigos: subi a piroca, minha gente!!! Após terminada essa trilha, como eu tinha gostado bastante da ponta do cururu, e como eu tinha chegado lá no final da tarde de domingo, imaginei como estaria bonita em plena quarta ensolarada. E acertei em cheio! As águas estavam bem agitadas, e com uma cor maravilhosa aquele local digno de cartão-postal havaiano. E a melhor parte: novamente estava com a ponta só para mim Que água transparente é essa, cara? O calor não faz muito bem pros anuros, então o jeito é procurar uma sombrinha, ne Ah, o paraíso Perfeição base montada, passei umas horinhas brincando na areia, nadando, ou simplesmente boiando nas ondas, e era uma felicidade sem fim! Um cabra de quase 30 com a alma de 10 brincando na praia, mas como alegria de pobre dura pouco, a fome estava batendo, e precisava retornar para a vila. Umas 13:00 me despedi daquele cantinho do céu e tratei de retornar. Recadinho para o povo que iria assistir o pôr do sol, antes de ir embora 🤭🤭🤭 Almoço devorado, era hora de enfim me despedir do pessoal do camp., agradecer à anfitriã pela hospitalidade, e pegar o rumo à Santarém. Existe uma única linha que faz a integração Santarém-Alter, que passa pelas paradas de ônibus sinalizadas nas ruas. Então é só ir, comprar um chopão geladinho (vc sabe o que é chopão?), e esperar, pq se não me engano é de meia em meia hora que passa. Ah o Rober na breja se depedindo de mim. Obrigado a todos presentes nesses dias! Cheguei em Santarém no final da tarde, no centro, e fiquei perambulando pela famosa orla, procurando possíveis lugares para pernoitar (enfim, dormir numa cama!! 😭😭😭), até que encontrei o hotel alvorada. Uma casa no melhor estilo do início do século passado,um pouco rústica, comparando com o padrão de hotel e pousada atual, porém receptiva e com um ótimo custo-benefício (paguei nem 100 reais por duas diárias, isso com café e wifi incluso), com vista pro rio, e ainda localizada no centro da cidade. Definitivamente acertei em cheio e recomendo, se você está numa estadia em Santarém, e não faz questão de muito luxo, ou quer uma experiência de vivência do homem do norte autêntica, e uma ótima localização. Le orla com a área recreativa A cultura do sapo presente também em STR. Com isso, só restava arrumar as coisas, tomar um banho merecido, e dormir. 5o. Dia: conhecendo um pouquinho de Santarém O dia foi resumido a simplesmente conhecer alguns dos principais pontos da cidade. A mãe estava sempre mandando mensagens para eu tomar cuidado com isso e aquilo, mas confesso que dificilmente me senti inseguro em alter e STR. A cidade é razoavelmente policiada, e a impressão que tive é de que a criminalidade lá é pequena, comparando com Belém e outras regiões do estado. Além do mais, a cidade tem vários pontos em comum com Manaus, então, de certa forma me senti familiarizado ao andar por ali Alguns pontos que você precisa saber se quiser conhecer a cidade: * Santarém, como já disse, tem um centro comercial colado com a orla, onde a maioria dos ônibus passa (incluindo o ônibus para alter). Se você se hospedar no centro, tem um retorno garantido. * No centro, a melhor referência de parada de ônibus é a praça Barão de Santarém (também chamada de praça São Sebastião). Lá tem museu e uma catedral, também. * O encontro das águas pode ser visto do início da Orla, nessa data que fui estava em reforma, mas, diferente de Manaus, onde você precisa pegar uma balsa ou um barco particular para ver a atração, o encontro dos Rios Amazonas e Tapajós é mais de boa para ver e registrar. * Uber não existe lá. Mas particularmente não vi como um problema, uma vez que a cultura de mototáxi é forte, e passam muitos ônibus nas avenidas principais da cidade. * A orla é bem movimentada de noite, porque tem uma parte da praia que é destinada para o lazer, atividades físicas, fora o calçadão, onde as pessoas comem e fazem caminhada. Super de boa. * Há um zoológico legal para visitar, mas que é de difícil acesso, é altamente recomendado você ter transporte próprio para chegar nele. * Há Wifi gratuito nas principais praças da cidade, é só se registrar e usar, se estiver disponível. Pela tranquilidade das pessoas usando, deu a entender que o receio de assaltos era mínimo. * O parque da cidade fica próximo do centro, dá para ir até a pé, mas vai de cada um. * O melhor horário para visitar a Orla, a meu ver, é do fim da tarde até umas 21 ou 22 horas, pelo fluxo de pessoas. Na área do conhecido bar do mascotinho tem uns restaurantes, pizzarias e bares bacanas. * Existem umas praias bacanas próximas do aeroporto de STR, mas que necessitam de transporte próprio (ou money para o taxi) para chegar lá, numa delas fica a badalada casa do Saulo, pela correria e ausência de transporte, acabei não indo também para esses lugares. O primeiro ponto que fui conhecer foi o parque municipal, gosto de espaços naturais para o convívio e prática de exercícios e ações sociais, fui me orientando pelo localizador + google maps, vi que dava para ir andando, e logo cheguei ali. A pista de cross para quem curte uma bike marota. Uma coisa que achei muito legal do parque é a preocupação com a educação, ali existem inúmeros avisos de conscientização, e uma pegada forte para o cuidado com o meio ambiente, com foco no reaproveitamento de pneus, os mesmos foram utilizados para a trilha de mountain bike, e confecção de animais e plantas de pneus. Simplesmente show de bola! Viveiro de quelônios, de plantas, e até um minhocário foram pontos interessantes de se ver. O parque pega pesado (num bom sentido) na pegada ecológica, além de ser bem arrumado. Parabéns! Idéias que viram inciativas que embelezam o lugar Espaço saúde para caminhadas e trilhas Depois do passeio, o próximo ponto de interesse era o Zoológico da UNAMA. Este fica praticamente na zona rural da cidade, foi meio tenso o mototáxi me deixando numa rua de terra e me dando as direções mas o maps estava indicando que era ali mesmo, e os moradores confirmaram a direção. O zoológico estava passando por uma reforma e ampliação, nessa semana em que estava indo, mas deu pra curtir. É cobrado um valor simbólico de entrada, e um valor adicional para visitar o "berçário" dos peixes-boi, segundo o rapaz que estava me atendendo era uma taxa para ajudar na compra de material para fazer o leite "manipulado" dos filhotes, pessoalmente pagar os R$ 3,00 de entrada mais os R$ 3,00 de manutenção dos viveiros dos peixes-boi vale MUITO a pena, pelo prazer de colaborar para o desenvolvimento de um espaço de lazer e conhecimento. Que gutyyyyy 🤩 As araras-vermelhas estavam livres no espaço, eu não sei se podia fazer algo além de tirar foto com elas (até porque uma delas quase rouba minha bandana e belisca minha orelha ), mas achei isso legal, pois promove uma interação maior com os visitantes, além de dar uma liberdade maior para os animais (só as araras, no caso). De resto, haviam algumas gaiolas com espécies nativas, algumas vistas no Pará e não no Amazonas, acho sempre válido conhecer elementos da nossa fauna. Infelizmente não haviam tantos animais, comparando com outros zoológicos que visitei, mas gostei bastante do espaço (trilha no meio da mata), e como já disse, o zoo está em expansão, então provavelmente no ano que vem já existirão mais espécies em exibição. Era o animal mais próximo dessa visita Saí do Zoo na hora do almoço, então peguei dois ônibus em direção ao Shopping da cidade (acho que o único), mas não cheguei a ver nenhum restaurante bacana, então fiquei por pouco tempo lá. Creio que era melhor ter ido de tarde, até para assistir um filminho, mas sem crise!!! Retornei para a pousada no meio da tarde, descansei um pouco, e de noite, fui dar mais uma volta na orla, para beliscar uma besteira ou outra, e curtir a vibe noturna da cidade. No dia seguinte seria apenas para dar uma voltinha no centro comercial, ver se tinha algo que valia a pena comprar, e pegar o vôo para Manaus, então não entrarei em detalhes. Então é isso. A viagem foi extremamente prazerosa, feita na base dos improvisos, em alguns aspectos, mas valeu cada segundo aproveitado. E ao contrário do que um ou outro pode achar ou pregar, não é um destino caro. Alter é um lugar para todos os bolsos, penso que se a pessoa consegue fazer contatos, ou se dedica um pouquinho a pesquisar sobre os lugares, ela se programa tranquilamente, e honestamente, isso nem é necessário. A corrente da boa vibe do lugar por si só te carrega sem maiores problemas. Só seguir a onda =D Agora às informações básicas, como de praxe em meus relatos: Melhor época para ir: semelhante ao Amazonas, Pará possui um período de cheia (que é mais evidente nos primeiros meses do ano e vai até o mês de Junho, mais ou menos, as águas estarão mais cheias, chuvas se farão mais frequentes), e um período de seca (de junho a novembro, onde chove bem menos e os rios dão uma secada, mas como disse, as praias ficam melhores nesse período, peguei chuva nessa semana por puro azar mesmo). Acredito que entre Agosto e novembro seja a melhor época, se você quiser evitar o movimento do final de ano. Em alter existe a famosa festa do Çairé, um grande e importante festival da região, que vale a visitada pela importância cultural. custos: cara, levei R$ 500,00 e gastei aproximadamente R$ 390,00, e pude ficar super de boa lá. Tomava café, almoçava, lanchava, jantava e/ou comia besteira quase todo dia, acampei em 3 dias e fiquei hospedado em um quarto próprio de hotel em 2, pude comprar lembrancinhas, e se quisesse teria comprado mais. O que realmente dói no bolso do visitante são os passeios de barco ou o transporte alugado, pois muitas atrações são de difícil acesso por terra, ou estão um pouco longe, ou mesmo em outras vilas. Penso que você vai gastar mais em alter mesmo. O que fazer lá: Só a vila de alter por si só possui a ilha do amor e as praias próximas como referência (atrações 0800), a trilha para a serra da piroca, o lago verde e suas adjacências. As pontas, como mostrei, podem ser acessadas por terra, mas somente durante a seca, e exige um esforcinho, então o melhor jeito de chegar nelas é de barco. Há passeios com preços variados. Existem atrações ainda mais distantes como a FLONA (que pessoalmente não me interessa por eu já ter muito contato com a floresta amazônica), a tal cidade das casinhas dos americanos, etc. Em Santerém também tem muitos lugares interessantes, mas que vão exigir pesquisa e um transporte próprio. De principal, o centro, o parque, o zoológico e algumas praias que ficam lá nas proximidades do aeroporto. Dinheiro ou cartão: leve ambos, porque há sinal de cartão em alter, e alguns bancos. Como me senti seguro andando na vila e na cidade, para mim bastou levar o dinheiro muito bem escondido e uma parte na carteira, de uso imediato. O cartão de crédito sequer foi utilizado. Transporte: recapitulando, em Santarém existem ônibus que circulam pela cidade quase toda, uma linha que vai para o aeroporto, e uma linha comum que vai para alter. A menos que você realmente não goste de ônibus, existem pontos de táxi e mototáxi em alguns lugares da cidade. O mototaxi é mais frequente. Em alter não vi taxi de nenhum tipo, então basicamente você se desloca por barco para certos lugares. Hospedagem: Tanto em Alter quanto em Santarém, lugar para ficar não falta, e tem para todos os bolsos. Pessoalmente não gostei dos preços dos estabelecimentos ofertados pelo booking, então penso que vale a pena andar um pouco e encontrar um lugarzinho bom e barato. Sejam felizes, e curtam bastante a vibe paraense! =D
  6. Depois de 2 anos aproveitando o Carnaval na Itália, não houve promoção para 2018. Quer dizer, até houve, mas nem perto daqueles patamares de 2k e para o período exato dos 5 dias de Carnaval. Nem para a Itália, nem para os vários outros cantos que busquei. Ao menos nos momentos em que busquei. Então começamos a olhar para dentro. Via de regra, o NE era um local a ser evitado. Preços nas alturas e gente transbordando. Tudo o que não queremos. Dentre as opções restantes, um certo dia a passagem ideal para Santarém bateu na casa dos 400 ida e volta e decidimos fechar com Alter. Mesmo sabendo que tem o CarnAlter, a informação que tinha era de que a cidade não ficava tão cheia nessa época. Alter do Chão é parte de Santarém, mas na prática é um bairro/distrito relativamente distante. São 40 km desde o aeroporto, dá cerca de meia hora de madrugada sem trânsito (somente quebra molas). Consta que é muito utilizada pelos moradores de Santarém em fins de semana. A parte urbana é relativamente pequena, podendo ser facilmente percorrida a pé. Se vc fica no chamado centrinho, mal anda. Há ainda muitas ruas não asfaltadas que, com água das chuvas, ficam bem ruins de transitar. Reservei uma pousada um pouco afastada do centro, imaginando que a festa de carnaval se dava por lá, no centro. Errei. A festa de carnaval se dava exatamente na praça ao lado da nossa pousada! :0 Do que pude identificar, o Carnaval em Alter é mais ou menos assim (em 2018): tem a festa “limpa”, em que a galera curte um showzinho na praça principal, praticamente na Beira Rio. O show acaba relativamente cedo. E tem a festa “suja”, que rola nessa enorme praça ao lado da nossa pousada, com um palco com música e outros carros de som tbm com música. Todos em alto volume, ao mesmo tempo. Parece estranho, mas é assim. De longe vc ouve vários sons (2, 3 às vezes mais) ao mesmo tempo agora. É considerado “sujo” porque lá é liberado jogar espuma e maisena nos outros. Na área “limpa” não pode. Um dia eu entrei na tal parte “suja” de noite para comprar umas cervejas, foi quando presenciei essa peculiaridade de um palco com um som e outros carros de som na mesma praça com outros sons, todos muito altos. Ninguém me jogou espuma, nem maisena. Amem. Mas volta e meia víamos pessoas “maisenadas” pela cidade. Um dia, acho que domingo de carnaval, foi o ápice da confusão de sons. Além dos sons se digladiando na praça, a casa ao lado tbm promoveu um show (claro, com volume nas alturas). Ainda assim, eu dormia numa boa. Era deitar e dormir. Amem (2). Apesar dessa proximidade, só tenho a elogiar a pousada (Serra da Lua). Simples, aconchegante, simpática, com piscininha para relaxar no fim do dia, e um delicioso café da manhã. Pacote de carnaval saiu por 900 / casal. Dia 1 Chegamos em Santarém na madrugada de sexta para sábado. Já tínhamos agendado transfer com uma recomendação da própria pousada (90 pratas) e ele estava lá. Em mais meia hora, chegávamos à pousada. Direto dormir! Horas depois acordamos para o café. Dia nublado, tinha chovido de madrugada. O esquema da viagem era relax, então decidimos primeiro fazer uma caminhada de reconhecimento geral e depois morgar na Ilha do Amor. E assim fizemos. Eu tinha dúvidas se em fevereiro ainda existiria Ilha do Amor. Isso pq a ilha surge no 2º semestre com o “inverno” local (quando chove menos e o rio “abaixa”), mas as águas voltam a subir na virada de ano. Aquela famosa faixa de areia que é a Ilha do Amor desaparece. O que eu descobri é que não desaparece por completo, as barracas são transferidas para mais para dentro, onde é mais alto e “sobrevive” à cheia do rio. Mas a charmosa ponta de areia some. Na seca é até possível ir a pé (cuidado com as arraias!) da Beira Rio para a ilha. Na época em que fomos, tinha de pegar barco (ou arriscar ir nadando). Custa 5 reais pelo barco, leva poucos minutos. A ilha estava lá, ainda. Amem. Depois de brevemente explorada a parte urbana, seguimos para a Ilha do Amor. Buscamos uma barraca mais distante, achando que ficaria cheio. Estava tudo beeeem vazio. Tempo nublado, ok. Mas era um sábado de carnaval. Seguiu vazio assim até irmos embora. Estacionamos numa barraca e ficamos lá de relax. Depois trocamos de barraca em busca de cervas mais geladas (Tijucas de 600 ml a 8 reais em todas as barracas; uma semana antes nós fomos em Balneário Camboriú, onde se cobrava o dobro por Heinekens do mesmo tamanho). Rumo à Ilha do Amor Tinha lido no relato da Letícia sobre barcos que paravam lá com som nas alturas. Vi campanhas contra isso pela cidade, vi placas sinalizando proibição de som alto. Como vejo em tudo quanto é canto do país, aliás. E não ouvi som automotivo na ilha do amor nesse primeiro dia. Amem. Bolinhos de Piracuí são o petisco mais característico da região. Parecem esteticamente com bolinho de bacalhau. Comemos todos os dias. Além disso, várias pessoas passam vendendo coisas na praia. Geralmente comidinhas (castanha, ovos de codorna, doces, queijo), mas também tinham umas venezuelanas oferecendo massagem. Fizemos. É meio desconfortável, vc faz sentado na cadeira, mas... massagem é sempre bom. Elas cobram 20-25 por 15-20 minutos de massagem. Ficamos batendo papo com uma delas, bem simpática. Situação na Venezuela anda cada vez pior, galera está se virando do jeito que pode. Relax na Ilha do Amor No meio do dia fomos fazer a trilha para o alto da Serra da Piroca (sim, é esse nome mesmo que está escrito), que eventualmente também é descrita como Serra da Pira-Oca. A trilha é bem tranquila, mas fomos ajudados pelo tempo nublado daquela ocasião. Subir com o sol a pino ao meio dia deve ser mais torturante. De todo modo, vc vai suar muito. Antes de subirmos, o sol deu uma breve abertura para nos mostrar o óbvio mandamento: praia com o sol é sempre muito mais bonita. Partiu? Mirante do alto da serra Subimos, registramos, curtimos, descemos, curtimos mais praia e depois pegamos o barco de volta. Passamos o resto da tarde na Praia do Cajueiro, que fica logo em frente. Gostei demais dessa praia. Possivelmente gostei ainda mais pq o sol abriu nesse fim de tarde. Fomos andando para o deck local, de onde curtimos nosso 1º pôr do sol da viagem, já pelas 19hs. Pôr do sol no Rio Tapajós, um espetáculo. Curtir pôr do sol passou a ser escala obrigatória no fim do dia. Relax na Praia do Cajueiro Pôr do sol em Alter do Chão Voltamos para a pousada e fomos curtir um relax na piscina. Fui comprar umas cervas na praça do lado, a do carnaval “sujo”, mas ainda estavam montando as estrutura. Vi que um dos blocos de lá chama-se “Há jacu do pau”, e isso ficou martelando nossa cabeça durante a viagem. Depois do relax e de um bom banho, voltamos para o centrinho para jantar. Fomos no Piracuí, com boa vista para a galera nas mesinhas lá embaixo, e um showzinho que rolava. Bem bacana. Comemos muito bem no Piracuí! Na volta, como em todos os outros dias, rolava um som altíssimo do carnaval “sujo”. Mesmo assim, chapamos na cama. Dia 2 Acordamos cedo, sob chuva. Sem chance de fazer nada decente. A ideia era fazer passeio de barco. A chuva só amenizou às 9:30, que foi quando saímos. Em frente à ilha do Amor, na Beira Rio mesmo, tem a associação dos barqueiros. É lá que vale a pena verificar e negociar passeios (e preços). Os preços são inicialmente tabelados, mas rola negociação. Como estávamos em quatro, sempre negociávamos o pacote. Mas imagino ser mais complicado para quem estiver sozinho ou em dupla. No dia anterior um barqueiro, o Moisés (93-9175-8441), nos contatou. Não estávamos na vibe de fazer passeios no 1º dia, mas queríamos ouvir as opções e preços. Tinha um passeio para o Canal do Jari + Praia Ponta de Pedras que saía por 400 para o grupo. Ele fazia por 350. Voltamos lá no 2º dia, mas teve de rolar negociação. “Hoje é domingo, o desconto era pra ontem”, e tal. Fechamos em 370. Partimos. O barco foi batendo um pouco na ida até o Canal do Jari. É lancha rápida, então vai batendo mesmo. Chegando lá as águas se acalmaram. E nisso pudemos tentar observar alguns bichos, majoritariamente pássaros. A chuvinha eventualmente voltava, mas beeeem de leve. Fora isso víamos casinhas aqui e ali, comunidades ribeirinhas que dependem integralmente do transporte fluvial. Ali já tem as águas mais barrentas do Rio Amazonas. Fomos então ver Vitórias Régias. A que fomos fica numa das casinhas ribeirinhas, que tbm era um mercadinho. Custou 10 por pessoa. Além do barato das plantas, vc acaba conhecendo um pouco as pessoas de lá e a vida delas. É bem bacana. Mas não pode pisar! Depois fomos para outro local, onde fizemos uma trilha na selva (15 por pessoa). Trilha na selva é passeio clássico da região amazônica. Vimos e ouvimos pica paus, vimos uma enorme jiboia enroscada no alto de uma enorme árvore, algumas preguiças tb lá no alto, muitos macaquinhos etc. É bacana, mas vai sempre depender da natureza pra ver os bichos. Ainda dava pra fazer a pé (eles providenciam botas), mas dias depois estaria alagado, e aí só de barco. Uma coisa que estava realmente pesada por lá eram os mosquitos. Tomamos banho de repelente, e ainda assim alguns descobriam partes vulneráveis e atacavam. Uma menina na minha frente (que não quis repelente) tinha as costas cobertas de mosquitos toda vez que eu via. Meio difícil de ver, mas era uma Jiboia no alto da árvore Curtida a trilha, fomos para a Ponta das Pedras curtir praia. E o sol abriu de vez. Já eram mais de 14 hs, ficamos lá de relax até o fim da tarde. Curtimos o por do sol, sem sol dessa vez (havia nuvens no horizonte), na famosa Ponta do Cururu, mas dentro do barco mesmo, pq uma chuva se aproximava de nós – e nos alcançou assim que chegamos em terra firme. Vimos botos enquanto curtíamos o pôr do sol. Aliás, vimos botos quase todos os dias. Ponta de Pedras Pôr do sol na Ponta do Cururu Fomos pra pousada, curtimos a piscininha de início da noite, antes de voltar para o centrinho. Nesse dia vimos vários ônibus em fila partido para Santarém. Maior galera na fila para entrar nos ônibus. Até hoje não sei se iam ou voltavam. Curtimos o showzinho de Carnaval que rolava na praça perto do rio, jantamos e voltamos. Dia 3 Esse dia seria o do passeio à FLONA (Floresta Nacional do Tapajós), mas a mulherada amarelou. O barco batendo na água no dia anterior impôs algum receio. (não se iludam, não é nada de mais, depende muito do grau de cada em relação a passeios de barco em rio – seja em relação a medo, seja em relação a enjoo). Dia estava nublado de manhã, mas ao menos não chovia. Foi o melhor amanhecer até então! Acertamos com nosso barqueiro Moisés um passeio alternativo: Lago verde, alguns igarapés e Praia do Pindobal, pra morgar. Saiu por 250. Fomos primeiro para o Lago verde, que fica logo “do lado”. É bem bonito, passeio bacana. Só de barco, embora eventualmente vc possa descer em alguma praia e/ou mergulhar. A floresta encantada, que compõe um dos passeios de barco, ainda não “existia” na época, só quando o rio estivesse mais cheio. Anotei que ali era Cuicuera, mas agora não me lembro se era o nome da floresta ou de alguma outra coisa. Falha minha. Foi visita relax e relativamente rápida. Partimos para Pindobal. Antes ainda passamos rapidamente pela Ponta do Muretá. Paramos no Pindobal, sem praticamente ninguém, e estacionamos de vez. Fiz uma longa caminhada em direção ao sul da praia e voltei. De resto, morgamos o dia todo. Tijucas, Piracuí, tambaqui desossado, águas calminhas (eventualmente até quentes!). Amem. E sol, a partir de uma determinada hora até o fim do dia. Barquejando pelo lago verde Praia do Pindobal Pôr do sol do dia foi na Ponta do Muretá. Dessa vez ele se pôs atrás de nuvens ao horizonte. Ainda assim, o espetáculo persiste. Pôr do sol na Ponta do Muretá De volta à cidade, repetimos o programa anterior de piscina + assistir ao showzinho na praça principal + jantar. Dia 4 Esse foi o dia da FLONA, finalmente. Mulherada aquiesceu. Choveu forte de noite, fazia sol de manhã. De barco até a comunidade Jamaraquá dá +- 1 hora. Ida foi tranquila. Chegando lá, o Moisés nos levou ao guia pela floresta, o Seu Lourenço. Ele assava uma tartaruga para posterior refeição. Dele, não nossa. Tradições diversas. Antes da trilha, conhecemos um pouco da comunidade, muito rapidamente. E aproveitamos para pedir nosso almoço. Escolhemos peixe. Tinha filhote e pirarucu. Tá ótimo, é o que buscamos mesmo. A trilha é coisa de 10km pela floresta, leva 4 hs no máximo (condições normais). Programa muito semelhante ao que tem em hotéis de selva na Amazônia, tem o barato de conhecer fauna e flora, e com o atrativo de uma Samaúma no meio da trilha. Tínhamos visto uma Samaúma enorme meses antes na Ilha de Santana, nos arredores de Macapá. Mas é sempre bacana. Como é floresta tropical, vc sua o que houver de líquido no corpo. Bichos da Floresta Um cogumelo chamado "Véu de Noiva"... A Samaúma centenária Terminamos a trilha por volta das 14hs e fomos para o almoço relax. Muito farto, muito saboroso. Escolhemos uma mesa bem no meio do vento para tentar espantar as moscas, mas nem assim (moscas eram figuras constantes nas refeições diurnas da região). Pratiquei o pecado da gula, comi muito, deu bode. Depois disso fizemos um passeio de canoa (a remo) pelo igapó local. Foi uma delícia de passeio, belíssimo, mas que não consegui curtir na plenitude por conta de fatores externos (desconforto na pequena canoa, sol a pino na cabeça, sono pós comilança). A paz, o silêncio, os pássaros, o rio praticamente imóvel... toda essa paz foi quebrada por um barco a motor, e com som de música alta, que entrou no igapó, mas felizmente logo zarpou. Amem. O passeio levou cerca de 1 hora. De barco a remo navegando por entre a paz e o silêncio da FLONA Fizemos os acertos com a galera. Guia saiu por 100 para o grupo. Almoço também (e não sei se era 25 por cada um, ou se era 20 e pagamos o do guia; sei que foi barato pela qualidade e quantidade). Barco a 60 para o grupo. E partimos de volta. Ainda dava tempo de curtir o pôr do sol em algum canto bacana. Já eram 18hs! Primeira pausa foi na Ponta do Maguari. Espetáculo. Lindo lugar. Excelente pra curtir pôr do sol. Mas nosso pôr do sol do dia foi mais adiante, na Cajatuba. Outro lugar espetacular. Eventualmente nesses lugares havia algum barco sem noção com som nas alturas quebrando o clima de paz, mas pelo menos havia espaço para fugir do som. Ponta do Maguari Pôr do Sol na Cajatuba E enveredamos por nossa longa volta, chegamos de volta à cidade já de noite. Barco veio quicando. Tanto na ida quanto na volta vimos botos nadando. Na chegada, a chuva. De novo. Amem, que bom que não foi ao longo do dia! Assim que a chuva arrefeceu, fomos direto comer o carpaccio de pirarucu do restaurante logo em frente, muito saboroso! Tínhamos comido no dia anterior e adoramos. Dessa vez voltamos só pra comer o carpaccio, de gula, pq já estávamos mais que satisfeitos com a comilança do almoço. Nesse dia não teve showzinho na praça perto do rio, mas na praça “suja” a barulheira rolou como sempre. De noite fui lá na praça da festa “suja” comprar cerveja, em meio à festança. Foi quando observei melhor como era a festa e a coisa de ter um palco com um som e outros carros de som na mesma praça com outros sons, todos muito altos. Acho estranha aquela mistura, mas presumo que cada um curta o seu som. Ninguém me jogou espuma, nem maisena. Amem. Dia 5 Nosso último dia foi relax, meio que um repeteco do primeiro. Com o adianto de ter sido um dia de sol! Ficamos de bobs na Ilha do Amor e na Praia do Cajueiro ao longo de todo o dia. Andamos de caiaque, fomos para longe e o mais bacana disso foi ver botos nadando perto de nós. Comemos mais bolinhos de piracuí, nadamos muito nas águas quentes e calmas. Pôr do sol foi atrás das nuvens novamente, além de eu ter chegado atrasado para o evento. A cidade estava meio morta na Quarta de Cinzas, restaurantes fechados (alguns abririam mais tarde). Acabamos jantando na praça central, hamburguer de filhote. Muito bom. Sol, praia e relax na Ilha do Amor Último dia foi o de mais sol na viagem Nesse dia voltamos mais cedo para tentar dormir alguma coisa. Nosso transfer nos pegaria no começo da madrugada para o périplo da volta. Santarém – Brasília – Rio, direto para o trabalho. E assim foi mais um feriadão desbravando algum canto pelo Brasil! ------------ [Fotos majoritariamente do instagram da Katia]
  7. De Manaus (inclusive Selva) a Alter do Chão – De barco, de mochila, SOZINHA – Junho/2017 Relato fresquinho de quem voltou da Amazônia semana passada! Em tempos de vacas magras, promoções escassas, dólar e euro nas alturas, o coração mochileiro sofre. Em especial, o coração daqueles que, como eu, têm na sua lista de próximos destinos de viagens o mundo inteiro. Enfim, este ano, não encontrei (ou não consegui chegar a tempo) de pegar nenhuma promoção bacana para o exterior. Sorte a nossa que o Brasil é um lugar incrível, fonte inesgotável de destinos surreais. Vergonhosamente, eu nunca tinha tido uma imersão verdadeira na Amazônia. Conhecia duas capitais do norte: Belém e Rio Branco. Sendo assim, defini que conheceria Manaus, que estava na minha lista de capitais a conhecer desde a infância. Quando comecei a ler relatos vi que algumas pessoas viajavam de barco pelo rio Amazonas rumo a Belém ou a Santarém. Achei os relatos bem interessantes e resolvi imergir nessa parte da cultura popular da região norte, tão desconhecida para nós que estamos acostumados a carro, ônibus, avião. Comprei uma passagem de ida para Manaus e de volta para Santarém. Descobri a iguana turismo por meio do site do local hostel e durante a troca de email com eles me apaixonei pelos pacotes de pernoite na selva. Outra decisão tomada! Três dias e duas noites na selva que relatarei com mais detalhes adiante. Espero que eu possa ajudar mais pessoas com mais um relato e como sempre a minha recomendação é VÁ, com ou sem companhia, com ou sem dinheiro, com ou sem coragem... O mundo é lindo e grande demais pra ser contemplado apenas por telas... Estou à disposição para quaisquer esclarecimentos.
  8. 5 Dias em Alter do Chão. Como economizar o máximo possível. Outubro de 2018 Chegando ao aeroporto de Santarém, fui diretamente ao lado que fica a parada do ônibus que leva até o centro da cidade. O ideal, é ficar 2 paradas após a estrada que liga a Santarém a Alter do Chão, pois de meia em meia hora, passa um desses ônibus que leva até a Vila de Alter. Pode também ir até o centro da cidade e pegar o busão até a Vila, porém é uma imensa perca de tempo. Se gasta aproximadamente 5 reais nas 2 passagens de ônibus, (Aeroporto a entrada da estrada a Vila e o outro ônibus da entrada até a Vila). Em Alter do Chão, já na Vila, já deve ter feito a reserva da pousada, hotel, hostel ou quarto, reserve pelo AIRBNB, é muito mais barato e se tem muitas dicas das pessoas que do local me deram. 1 dia, foi a chegada na Vila, fui direto para a Praia, atravessei de canoa, paguei 1 real, pois dividi com mais 3 pessoas a travessia. Tomei uma cerveja para melhor contemplar aquele espetáculo inacreditável que estava vendo, Alter é simplesmente FANTÁSTICO, lindo mesmo. Após degustar a cerveja, fui dar um mergulho, naquela água azul esverdeada. Estava morna, é isso mesmo, a água é morna, gostosa e não dá vontade de sair nem para comer, e olha que eu estava varado de fome. Lá pelas 15 hora, a fome apertou e pedi para o garçom trazer 1/4 de tambaqui, (pensa em um peixe saboroso), e mais 1 cerveja. paguei 20 reais pelo almoço (1/4 de tambaqui, arroz, feijão, farofa, molho + a cerveja). No jantar, a atendente da pousada, me falou que era para ir no CAT, no final da rua e lá tinha sopa por um bom preço, eu diria, excelente peço, 10 reais com direito a 3 ovos, não dei conta de comer tudo, era muita comida, provavelmente para 2 ou 3 pessoas. 2 dia, fui a praia e lá tinha um passeio para outra praia, Ponta de Pedras, em um barco regional, 25 reais por pessoa com direito a uns lanches que dão a cada 15 a 20 minutos, comi muito, que na hora do almoço, (não incluso), não estava com fome, e no retorno, paramos para apreciar um belíssimo por do sol em outra praia, Ponta do Cururu. O jantar foi o mesmo do dia anterior 3 dia, fui a Ponta do Cururu, pois tinha achado muito linda e queria passar o dia lá, não tem onde comprar nada, tem de levar de Alter do Chão. Como dividi com mais 5 pessoas o valor do passeio, 15 reais para cada, levamos refri, cerveja, bolachas e frangos assados, foi diversão maravilhosa, pois as pessoas que foram em outras lanchas ou barcos, se juntaram a nós e todos comeram e beberam de tudo, pois todos levaram comidas e bebidas, era como se fossemos conhecidos a longos tempos. 4 dia. fui a Pindobal, o grupo do dia anterior, todos juntos em lanchas, 4 lanchas se não me fala a memória, só que em Pindobal, já na cidade de Belterra, tem uma boa infra estrutura, não como de Alter do Chão, porém tem o que comer e beber, como também pousadas. Diversão garantida. 5 dia, fiquei em alter mesmo, queria ficar naquela água abençoada pelos deuses, passeio horas e horas, até me lembrar que o voo saia pela tarde Gasto total, sem as passagens: 600 reais, tinha levado 2 mil. O segredo foi dividir TUDO, tem pessoas indo e vindo ao mesmo lugar que você quer ir. Se você não dividir com outras pessoas, os passeios ou a travessia a ilha, vais gastar muito mais.
  9. Alter do Chão: Dicas Para quem pretende conhecer esse Paraíso em plena floresta amazônica, tenho umas dicas maravilhosas para gastar pouca grana. Se chega a Santarém de barco, avião ou estrada. De braco: De Belém ou Manaus; chegando no porto, caminhar até onde saem os ônibus para Alter do Chão, passam de hora em hora. De avião: No Aeroporto tem ônibus que vai a Santarém, ficar na 1 parada após a entrada a Alter do Chão, atravessar a avenida e aguardar o ônibus que lhe levará até Alter. A Vila tem boa infraestrutura para o turismo, então, é bom fazer a reserva com antecedência, pois pode correr o risco de encontrar as pousadas, hotéis e hósteis LOTADOS. A forma mais barata que encontrei, foi pelo AIRBNB, onde você pode escolher o valor que pretende pagar. Os passeios ou travessia a Ilha do Amor, é aconselhável ir junto com outras pessoas para dividir os valores. Um dos passeios, vai até a Praia de Ponta de Pedras em um barco, onde tem uns petiscos grátis e o almoço (não incluso), em uma das barracas na praia. Esse passeio é oferecido no local que você ficar hospedado. Lembre-se de pedir (na barraca que você escolher), uma porção de charutinhos, é um peixe pequeno, você come com espinha e tudo, super saboroso, serve também como tira gosto. Tem outro maravilhoso tira gosto, o bolinho de piracuí, um tipo de peixe cozido e depois desfiado, uma comida indígena. Meses que tem a praia linda: a partir de 15 de agosto a 15 de fevereiro. Na praça tem internet GRÁTIS, nessa praça é onde você vai ficar quase todas as noites, pois lá tem bares, musicas, pratos regionais e tudo que você precisar. Tem supermercado, embora pequeno, porém tem muitos itens, lojas para você comprar lembranças. Alter do Chão é bem tranquilo, pode usar o celular, sem medo de assalto. Procure voos mais barato pelo Gloogle Voôs. Bom proveito e qualquer dúvida, pode perguntar, que terei o prazer em responder.
  10. Santarém se localiza na margem direita do Rio Amazonas, entre Manaus e Belém, na foz do Rio Tapajós. É uma cidade pequena (cerca de 260.000 habitantes) bem pouco conhecida e ainda pouco turística, mas que permite um contato diferente e surpreendente com a Amazônia. As águas azuis/verdes do rio Tapajós contrastam com as do Amazonas, e a cidade apresenta – o que é realmente uma surpresa – quilômetros de praias de areia branca (sim sim!!). A cerca de 45 min de Santarém está o povoado de Alter-do-Chão. Chega-se lá facilmente de ônibus, que pode ser tomado na Avenida são Sebastião (do lado da Telemar), durante a semana, ou na Praça Tiradentes, aos domingos. Saem mais de 10 ônibus por dia. Preço do bilhete: menos de 2 reais. Esse povoado realmente vale o passeio. Muito tranqüila e ainda preservada do turismo de massa. Muita gente de Santarém vai lá nos fins-de-semana para aproveitar as fantásticas praias de areia branca e as águas quentinhas e claras do Rio Tapajós. Nós adoramos. Íamos ficar só uns 2 ou 3 dias, mas acabamos ficando 10 dias! Para os que tiverem a sorte de passar uns dias por lá, e que dispuserem de um orçamento apertado (como nós), a Pousada Pôr-do-Sol é o lugar ideal para pendurar sua rede. A pousada está muito bem localizada, com acesso direto para a praia. E o acolhimento é familiar, simples e bem “roots”. O dono desse pedaço do paraíso é o Alain, um bom barman francês que se divide entre a Güiana e o Brasil. Por 10 reais/dia/pessoa, você pode tranqüilamente se instalar com sua rede na “maloca” (grande cabana aberta), onde há um banheiro, um cômodo fechado (com chave e corrente) para deixar a bagagem e um lugar pra lavar roupa. E além disso, a cereja do sundae, uma cozinha bem agradável à sua disposição, com uma churrasqueira. Para orçamentos mais à vontade, Alain oferece alguns quartos simpático e arrumadinhos, com banheiro privativo. Para um pouco de aventura e um contato legal e realmente respeitoso com a natureza, nao hesite em procurar Michel e Patrick, dois guias italianos que migraram para o Brasil há anos. Você poderá, por exemplo, se meter em uma “caça” noturna a jacarés. Grande momento e uma supernoite garantida. (Os caras são realmente excelentes e falam francês, inglês, italiano, espanhol, português e alemao!!) Existe ainda um meio diferente de explorar a floresta, uma alternativa interessante aos pacotes oferecidos em Manaus, por exemplo (cidade que nós pessoalmente achamos tristonha e cara...) (N. do T.: desconsiderem isto; espero ter tempo para explicar...) Bem próximo a Santarém, e se estendendo ao longo do Rio Tapajós, está a Floresta Nacional do Tapajós, santuário único e ainda preservado da Amazônia. É simples chegar lá. Basta pegar uma autorizaçao no Ibama que custa 3 reais por dia. O Ibama fica no centro de Santarém, na avenida Tapajós, perto do Mercado 2000 e do mercado flutuante. Munido da autorizaçao, deve-se tomar um ônibus (o Ibama tem os horários), que sai da avenida São Sebastião (bem ao lado do ponto para Alter-do-Chão), para uma das comunidades ribeirinhas que recebem turistas, que ficam no meio da floresta. (Existem 3, entre elas Maguari e Jamaragua). Lá, você pode se hospedar, se quiser, na casa de uma família, e conhecer essa floresta fantástica com um guia local. Nós passamos uma semana maravilhosa em Maguari, em uma familia com quatro crianças. Experiência inesquecível. Basta perguntar no Ibama quem vc precisa procurar quando chegar na comunidade. Nós preferimos começar com a floresta de Tapajós e terminar com Alter-do-Chao.
  11. Alter do Chão - SETEMBRO/2016 Uma conheceu alter por um programa de tv. Um dia apareceu uma promoção e compramos as passagens. Um ou outro amigo sabia da existência da cidade, ninguém de fato conhecia. De fato nao tem muitos cariocas turistas por lá. Vi muitos gringos, gente de Brasília e das regiões mais próximas como Belém e Manaus. Chegamos no voo da madrugada e acho que só existem mesmo esses voos chegando de madrugada, seja de Brasília ou de São Paulo. O ideal é pegar o taxi direto pra alter, que fica no valor de R$ 70,00 a R$ 100,00 (set/2016). O transfer também pode ser fechado com antecedência (Seu Cristovão - ‪+55 93 9123‑4264‬). A gente achou que precisava ficar em Santarém por questão de logística, o que descobrimos depois que não era necessário, porque alter fica no meio do caminho entre o aeroporto e Santarém. De toda forma conseguimos conhecer o centro de Santarém que não tem muita coisa pra fazer e é muito quente. Passeando pela orla descobrimos o passeio de barco pelo rio. Ele dura de 1 a 2 horas e custa 30 reais (set/2016). Assistimos ao encontro dos rios Tapajós e Amazonas, que não se misturam porque possuem diferentes phs, temperaturas, densidades e etc. Na segunda metade do passeio o nosso barqueiro e guia Sr. Elvis nos levou pra ver um monte de botos. Foi bem legal! Ele não alimentou e não interviu no rio jogando ração ou pão como fazem em praias do Nordeste, e mesmo assim os botos pulavam perto do barco. Conhecemos um casal que foi almoçar num local ou mercsdo turístico e adorou. Vou procurar o nome de lá. Depois do passeio no rio fomos conhecer o Mercadão 2000, mas as bancas já estavam fechando. O ideal é ir cedo pra lá. Não tem nada demais, é uma feira de produtos regionais. Como estávamos no início da viagem foi difícil comprar frutas e produtos perecíveis. Tinham muitos produtos ligados à medicina alternativa local. Depois de concluir que tínhamos visto o suficiente em Santarém, pegamos o ônibus numa praça do centro com preço de 3 reais (set/2016) que levou cerca de 1 hora pra chegar em Alter. Chegamos à vila numa terça às 16hs. Tomamos um banho pra aliviar o forte calor e fomos dar uma volta pra conhecer a cidade. De fato a Ilha do Amor é linda!!! Ficamos ali assistindo o entardecer na calmaria do rio, comendo um petisco de camarão e de peixe. De noite fomos até a pizzaria do italiano na praça onde tomamos sucos super deliciosos e uma caipirinha com cachaça de jambú que virou a queridinha da viagem! Jantamos um bom peixe ali. No geral na cidade a comida não é farta, não é barata e também não é nada demais. Nesse italiano tinha um peixe ok. Ainda de noite procuramos um dos barqueiros na orla e fechamos um passeio pro dia seguinte. Como éramos duas, aproveitamos para nos unir a um outro grupo de três para diminuir o valor total do passeio. Segundo dia, quarta-feira: Na quarta fizemos um passeio para a Flona, por 80 reais por pessoa por dia, num grupo de 5 pessoas. Pechinchar nunca é demais. Mais 15 reais de almoço e mais 100 reais pro guia na floresta que pode ser dividido por até 5 pessoas. Tinha visto na internet o passeio de 2 dias na Flona, mas 1 dia foi suficiente. Chegamos cedo e fizemos uma trilha de 2hs até a Samaúma (uma grande e antiga árvore dessa espécie), por dentro da Floresta Nacional do Tapajós. Valeu super a pena. Confesso que imaginei uma samaúma maior, mas foi legal mesmo assim. Conhecemos a Floresta Amazonica, muito umida e com arvores imensas. 2hs de trilha de volta, almoçamos numa comunidade ribeirinha e fomos passear nos igarapés próximos. Depois ficamos mais um pouco tomando banho num banco de areia próximo. Era uma praia bem bonita como todas da região. Eu diria que entrou no meu top 5 das praias mais bonitas. So nao lembro o nome, sei que fica na frente dos igarapes da comunidade do Jamaranguá. Na volta à vila paramos na praia de Pindoball pra assistir ao por do sol. À noite fomos ao Arco Íris que é um dos bares da praça, comemos um crepe simples. Terceiro dia, quinta-feira. Este foi o primeiro dia do Festival do Sairé, que acredito que aconteça sempre na Lua Cheia ou, por coincidência, estávamos na lua cheia. No domingo anterior teve a abertura do festival e na manhã de quinta-feira começaram os rituais religiosos. Não consegui entender exatamente o que significa, mas perguntei pra uma jornalista que cobria o evento que me falou que aquela cerimônia representava a festa feita pelos índios pra os portugueses jesuítas que chegavam à vila. Valeu a pena assistir, apesar do forte calor que fazia. Acontece uma disputa entre homens e mulheres, há uma procissão em que cada grupo leva um tronco de árvore chamado por eles de mastro. Quando chega na praça eles enfeitam os trocos e os fixam até o final no festival, quando os derrubam a machadadas e um dos grupos vence. Como a cerimônia do Sairé foi até o meio dia, aproveitamos a tarde pra curtir a Ilha do Amor sem pressa. Fizemos stand up pelo lago verde e fomos até a praia da frente. Na volta passamos um perrengue porque ventava muito e não saíamos do lugar, mas mantivemos a calma e conseguimos voltar pra terra firme vivas! Nesse dia comemos num lugar que não voltaria, o bar da esquina da praia, de cor azul, não lembro o nome. O molho era de leite de coco e tinham uns milhos, parecia peixe com canjica. Rs. À noite fomos ao Festival do Sairé. Nesse dia, quinta-feira, o evento foi gratuito e foram feitas apresentações de grupos locais com danças típicas, principalmente o carimbó. Na última hora do dia encontramos uma amiga na praça que sugeriu o passeio para Arapiuns, que é um rio braço do Rio Tapajós. Fechamos o passeio de última hora, no valor de R$180,00 por pessoa, com água, frutas e almoço incluído. Fomos nun grupo de 10 pessoas. Como Arapiuns é do outro lado da margem do rio, a viagem é mais longa e por isso precisamos sair cedo, às 8hs. A primeira parada foi num banco de areia no meio do rio Arapiuns simplesmente paradisíaco. Só tínhamos nós. E mesmo tendo 10 pessoas no grupo, o banco de areia era grande (set/2016) e parecia uma praia deserta. O sol nao estava tao quente e ficamos ali batendo papo naquela paz e silencio indescritiveis. Nosso guia (Arkus +55 (93) 9149-4174) lembrou que nessa parte do rio é preciso ter cuidado com as arraias no fundo da areia, por isso é bom entrar devagarinho, arrastando os pes na areia, pra nao pisar nelas. Arrastando os pes, elas fogem. Almoçamos na comunidade da Coroca, e uma amiga indicou também a comunidade de Anã. A Coroca tem um redário pra galera que quer dormir lá (contato Bruno que tem o redario em Alter tb), mas também é possível dormir dentro da casa dos moradores. O importante é agendar com antecedência. Achei bem legal a criação de abelhas, de tartarugas, e a simpatia daquele povo. Há quem diga que dormir na comunidade é uma experiencia imperdivel pra quem vai pra Alter, mas nós nao tinhamos nos planejado pra isso. Toda noite de sexta-feira tem o chorinho no bar da Tia Graça, onde vende um bom açaí, quase ao lado do hotel borari. Naquela noite, por causa do festival, o chorinho foi no Mango. Fomos pra lá, dançamos, comemos e bebemos a caipirinha com cachaça de jambú que não fez mais o efeito divertido de adormecer a língua. No sabado estavamos tao cansadas que preferimos ficar na praia do amor sem pressa, acordamos um pouco mais tarde, tomamos cafe com calma. De fato nao tinhamos tanto motivo pra cansaco, mas o calor e o sol cansam sim. Ficamos na Praia do Amor ate nao aguentar mais. Depois subimos pra vila lra almoçar. Esse almoço sim valeu muito a pena. Foi no Espaço Alter do Chao. Ele fica na rua da praia à direita de quem olha pra Ilha do Amor. É só descer que nao tem erro. Ali a comida é bem gostosa, com pratos tipicos do local, com sobremesa deliciosa, especialmente o mousse de chocolate com cupiaçu, divino. O serviço é em clima de férias, mas a qualidade da comida compensa. Não deixe de experimentar a bola de peixe. Cada bola é R$40,00 e alimenta uma mulher educada, um homem educado fica com fome, um homem faminto usa só de entrada. Tem o prato com duas bolas de peixe. Vicê pode escolher entre o recheio de camarão ou o de banana com queijo. Bem bom. Queria ter experimentado o ragu de pato, que nao tinha. O risoto de camarao no tucupi tambem tava gostoso. O tucupi é o oleo que se extrai da madioca, é amarelo e tipico na região, vale provar um prato que tenha tucupi. O risoto tem tucupi bem leve. Eu gostei. Terminamos tarde o almoço e acabos subindo tarde a serra. Eles chamam de Serra da Piroca e tem toda uma explicação que eu não prestei atenção quando tentaram explicar pra alguém do meu lado. O ideal é subir às 17h. São 40 minutos e não é difícil, mas tem subida. Na serra tem umas pedras chatinhas, então para os menos roots vale um tênis. E tem que levar lanterna. Importante também combinar com barqueiro pra te pegar na volta, ou não levar mochila e voltar pra vila nadando, que também é bem trabquilo, só tomar cuidado com os barcos que atravessam à noite, lor isso eu preferi voltar de barco mesmo. Subirmos quase às seis, chegamos lá com o sol ja descendo. Foi outro top 3 da viagem. A vista é panorâmica, podendo ver o Lago Verde, a Ponta do Cururu, a Ilha do Amor e a vila. Encontramos um monte de gringo lá em cima e cheguei à conclusão que os mosquistos só gostam de brasileira com repelente. Eles estava tranquilos sem repelente agum e eu com repelente ate o dedo do pé sendo devorada. Voltamos no escuro e não conseguimos ver a lua nascendo porque não queríamos esperar ali até muito tarde sozinhas. Mas vimos uma linda lua cheia nascendo quando chegamos de volta na Ilha do Amor. Foi muito bom, só faltou um bom banho de rio com aquela lua cheia linda, mas o barqueiro nos esperava. Nesse dia à noite chegamos na pousada só pensando em banho e cama. Mas era o dia mais legal do Sairé, o dia em que os botos se enfrentariam. Tomamos banho e fomos pro Sairódromo meio que no automático. Pelo que entendi o povo local não gosta muito do Sairé porque a cidade fica lotada de gente bagunceira e suja. De fato tinha muita gente bêbada, o povo deixou a praia suja, uns homens dormindo na sarjeta. Mas durou só dois dias, valeu a pena pela festa dos botos. Custou R$ 30,00 para entrar nesse dia. A disputa é quase um carnaval. A diferença é que não tem desfile. Eles fazem uma apresentacao parados, com carros alegóricos, danças típicas e torcida de um lado e de outro. A bellinha torcia para o Boto Cinza, o Tucuxi. Eu torci para o Boto Rosa. Em 2015 o Tucuxi ganhou. São 1h30 de apresentação e eu de fato achei o rosa mais tradicional e mais bonito. No meio do rosa já era tarde da noite e fomos pra casa. No domingo seguimos a dica do casal que conhecemos no primeiro dia. A cidade é pequena e todo mundo se encontra. Eles indicaram o restaurante Casa do Saulo para a gente. Tem como ir de barco, mas fica caro, de carro ou de taxi, que também fica caro. Cogitamos ir de bicicleta, mas ainda bem que estavamos cansadas, porque é longe, o calor e sol forte, e é estrada de asfalto, onde a bicicleta não tem vez. Conseguimos uma carona pra ir e voltamos de taxi com o Seu Cristovao (ja coloquei o numero dee aqui). O lugar é bem bonito e tem acesso à um banco de areia lindo também. Falaram que a comida era sensacional. Eu não achei tudo isso, mas talvez não tenha dado sorte. É boa, mas nada do outro mundo. Eles tem muito costume de comer o peixe empanado, então acaba sendo tudo peixe empanado e só muda o molho. Posso estar enganada, talvez valha a pena tentar um que não seja empanado. Chegamos e fomos direto pra praia. Pedimos nosso almoço só às 16h e foi ótimo, porque a essa hora não demorou tanto pra chegar. Comemos e voltamos pra praia. Tiramos um cochilo com um ventinjo delicioso e depois curtimos o por do sol sensacional. Marcamos desde cedo do Seu Cristovao nos buscar. Chegamos na vila já eram 20h. Tomamos banho e fomos pro italiano. Estava tendo carimbó na praça e foi muito legal dançar (ou tentar dançar) com a bandinha ao vivo, o povo loca e os hippies bem animados dançando. Na segunda foi o último dia do Sairé, quando cortam os mastros enfeitados com machados, anunciam se homens ou mulheres ganharam e anunciam qual boto foi o vencedor. Em 2016 ganhou o Tucuxi de novo. Descemos à vila na direção das praias à direita. E como não tem estrutura de bar e restaurante aquele pedaço é o paraíso. Ficamos deitadas devaixo das árvores e curtindo a tranquilidade daquele pedacinho. Depois disso peecebi que poderíamos ter explorado os dois lados da ilha do amor, mas como toda viagem a gente precisa deixar uma coisa sem ser feita pra poder voltar, essa parte foi a escolhida para me dar motivos pra voltar. Nesse dia comemos também no espaço Alter do Chão. Tentamos todos os lugares da cidade, mas estava tudo fechado, provavelmente por ser segunda-feira. Queríamos ter conhecido o vegetariano de umas argentinas na rua da pousada da Cabocla que estava inaugurando naquela semana, mas também estava fechado. Conseguimos subir mais cedo à Serra, umas 17h15 e vimos sim um belo por do sol, com direito à muitas fotos e panoramicas e mais tempo pra só curtir. Descemos rápido e só escureceu lá embaixo. A luz da laterna do celular é suficiente. À noite também não tinha nada aberto, acho que só o italiano estava aberto. Ultimo dia, terça-feira: comemos um café caprichado porque é o ultimo dia das mãos de fada da Dona Del. Eu ainda não falei que o café da manha da Dona Del também foi top 5 da viagem. A pousada é simples e uma das mehores em Alter (Pousada Alterosa), não tem chuveiro elétrico, mas ninguém lembra disso com aquele calor. O ar condicionado, que é o mais importante, é novinho e limpinho. Tudo é muito limpo e o casal de donos faz você se sentir em casa. Eles vão construir uma suíte acessível, bem legal!! E o café da manhã era do meu jeito preferido. Um bom café preto, bastante fruta e suco, tinha até suco verde, ovo mexido, gema dura, gema mole, feito na hora, tapioca recheada feita na hora. Além disso pães frescos e de forma, bolo da vovó, simplesmente perfeito. Nesse ultimo dia fizamos passeio que tanto queríamos, mas faltava gente pra fechar o barco mais barato. Passeio ao Canal do Jari com Ponta das Pedras e Ponta do Cururu. O barco é pequeno e bate bastante, mas água no rosto faz parte dessa sensação de estar o no paraíso. Nossa primeira parada foi na Ponta das Pedras e definitivamente há motivos para que Alter seja considerado o Caribe Brasileiro. Que lugar lindo. Nenhuma foto consegue captar o quão lindas são as praias. Em Ponta de Pedras tem um vento bom e fresco. Poderia passar o dia aqui. Confirmar essa informação, mas acho que é possível chegar na Ponta das Pedras de carro e de bike, muito embora o passeio de barco tenha valido muito a pena. Em seguida fomos para o Canal do Jari e paramos em uma casa na beira do rio para fazer o passeio pela mata em torno de 30 minutos. Vimos um bicho preguiça, as corocas (pássaros) e macaquinhos. Também tinham árvores lindas, castanheiras e pés de jenipapo. 15 reais (set/2016). O almoço foi na Ponta de Pedras já no caminho da volta. Pra mim ficou como top 5 da viagem. Como um grupo que estava conosco disse que o almoço demorou muito pra sair, preferimos só pedir aperitivos e curtir a praia. No final da tarde fomos até o Lago Preto para um mergulho e depois voltamos na direção da Ponta do Cururu. O por do sol de lá foi dentro da água, sem fotos, só curtindo aquele momento especial, aquele espetáculo incrível fechando nossa última tarde em Alter. No centrinho aproveitamos pra comprar souvenirs, bombons caseiros e a cachaça de jambú no mercado. Nosso almojanta foi no sanduíche X-Tudao, ao lado do Garcia sorvetes, que tb serve um super suco. Bellinha comeu o hambúrguer de peixe, eu o de camarão e a Bettina o vegetariano. Todas gostaram muito. O que eu ainda faria mas não deu tempo é andar na Ilha do Amor pelas praias tranquilas, tanto à direita da ilha quanto à sua esquerda. E também beirando as praias de alter, no sentido da direita de quem olha pra ilha do amor. Pra quem visita a vila de carro, descobri que a Casa do Saulo, Praia de Pedras, Lago Preto e a Flona podem ser visitadas pela estrada. Mas os passeios de barco, apesar de ficarem mais caros, te levam pra praias desertas e lindas, que o carro não chega. Por causa do calor muito forte, não consegui fazer o passeio de bicicleta. Mas tem uma loja que aluga bikes. Não fizemos a Floresta Encantada, onde foram gravadas cenas do filme Tainá, porque uma amiga de lá disse que só fica bonito em época de cheia. Top 5 (que foi elastecido) . Praia de Ponta das Pedras . Por do Sol na Serra da Piroca. Aconselhável subir as 17h. . Praias do Rio Arapiuns . Trilha na Flona com banco de areia na frente dos igarapés da comunidade do Jamaranguá. . Cafe da manha da dona Del - pousada Alterosa . Botos em Santarém . Ilha do Amor
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