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Transmantiqueira toda a pé + Serra dos Órgãos.


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4º DIA – 23/07/2011: da estrada para Toca do Lobo até o topo do Capim Amarelo.

 

Choveu durante boa parte da madrugada e às 7h quando acordei continuava uma chuva fraca. Fiquei me indagando sobre os relatos de como era difícil fazer a Serra Fina com tempo seco, imagina com chuva. Resolvi esperar a chuva dar uma trégua.

 

Às 8:30 ela cessou e rapidamente desmontei o acampamento e parti rumo a Toca do Lobo.

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Antes, porém na Fazenda Santa Amélia (foto abaixo), deixei meus dados e disse que iria fazer a travessia Solo da Serra Fina.

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Segui a estrada, porém desviei dela para conhecer a Toca do Lobo.

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Em frente a Toca do Lobo tem uma bela quedinha de água muito cristalina e é um bom ponto para captação de parte de água para a subida. Digo parte da água, pois mais para cima há uma cachoeirinha onde o trekker poderá captar toda a água para ser usada até quase Pedra da Mina.

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Atenção: a trilha passa pelo riacho e sobe o morro. Exatamente na frente da Toca do Lobo.

 

Como eu não sabia da opção de pegar água na cachoeirinha mais acima eu coloquei 4,5 litros de água na minha cargueira que já tinha comida para os próximos 8 dias. Totalizando o peso máximo de 24 Kg para começar a Serra Fina.

 

Segui morro acima com certa lentidão devido ao peso, nesse aspecto a mochila cargueira Deuter Aircontact Pro 70 + 15L é ótima! Suporta muito peso e é confortável!

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Ao menos a chuva havia parado e parecia que o tempo estava melhorando ao poucos durante a subida. Por volta do meio dia parei a 2200 metros de altitude para almoçar. A seguir continuei e vi que parte do campo havia sido queimado por algum incêndio. Reforço a todos que forem lá para evitar as fogueiras!

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No meu planejamento levei em conta os relatos das pessoas que fizeram esta travessia. Porém, acabei chegando muito cedo ao topo do Capim Amarelo, por volta das 15:10.

 

Se eu voltasse lá para repetir a travessia sem dúvida teria levado menos água e comida neste trecho e emendaria até o topo da Pedra da Mina no mesmo dia.

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Como estava planejado o acampamento no topo do Capim Amarelo (2500 m), e o tempo estava melhorando decidi acampar no local e tentar secar minhas coisas. Neste local tem inúmeros espaços para barracas.

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Em pouco mais de meia hora no local chegou um casal de paulistas que vieram passar o final de semana na Serra Fina. Trocamos algumas idéias e informações sobre o percurso. Não deixei de me identificar o que até rendeu um fato curioso, um amigo de Caxias do Sul RS encontrou com este casal na descida e ficou sabendo que eu estava lá.

 

O tempo para minha alegria começou a esfriar e a melhorar bastante!

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Com o sol tudo melhorou! O meu humor e espírito para enfrentar o restante da travessia foram a 110%. ::otemo::

 

Já a temperatura às 18h baixou para 4,5 ºC de forma abrupta. ::Cold::

 

O por do sol foi incrível!

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Logo após o por do sol as luzes das cidades próximas como Passa Quatro MG começavam a pipocar. Show de bola!

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Para completar o dia fiz uma bela fritada de lingüiça mineira com massa ao molho de queijo. ::otemo::

 

Reli o livro Guia de Trilhas – Serra Fina para ver o que enfrentaria no próximo dia e lá pelas 21h dormi. Noite super tranqüila!

 

Dados do quarto dia:

Distância percorrida: 8,49 Km

Altimetria acumulada aclive/declive: +1357 m/-206 m

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Muito Show a Travessia meu amigo Tiago.

 

Agradeço pela companhia desses 3 dias na Travessia Marins ao Itaguaré (Piquete-SP a Passa Quatro-MG)

 

Mas infelizmente eu não pude continuar devido a grande lesão no meu joelho direito. Descobri que é um desgaste do membrana patelar devido as corridas fortes...

Mas fiz fisioterapia e ainda estou fazendo...recuperando a musculatura com academia...já to quase bão...no final do mês vamos pro Pico da Bandeira...

 

...

 

 

Olá Wesley!

 

 

Cara, quando vi as tuas fotos na Marins-Itaguaré com aquela hiper mochila (tu parecia um Sherpa) eu fiquei realmente preocupado com o teu joelho! ::lol4::

Brincadeiras à parte tu foi guerreiro, já tive lesão no joelho e sei como isso dói! Mais sorte na próxima ::cool:::'>

 

Abraço,

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5º DIA – 24/07/2011: Topo do Capim Amarelo até Pedra da Mina.

 

Amanheceu um dia bonitaço! Alias visual incrível!!!

 

Abaixo nascer do sol sobre o Pico dos Três Estado e a direita a Pedra da Mina.

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Fiz o café da manhã e desmanchei o acampamento já com o destino final certo: Pedra da Mina!

 

A descida do Capim Amarelo é um dos trechos mais “dificeis” da travessia, a trilha certa bem pela esquerda do topo do Capim Amarelo e descendo a encosta íngreme.

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Pra mim também o trecho entre o Topo do Capim Amarelo até a Pedra da Mina é o mais desgastante da travessia por ser um sucessão de sobe e desce.

 

Na foto abaixo o topo do Capim Amarelo a direita.

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Mas sem dúvida que todo este trecho dificil é coroado por belas paisagens e ângulos diferenciados da Serra Fina. Apenas quem a faz vai aproveitar cada beleza cênica existente no local.

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Na Serra Fina se você tiver dúvida de qual caminho é o certo pode ter certesa que é a opção mais díficl! Não existe caminho fácil lá, sempre vai pelo cume do próximo montanha. Na direção do próximo atrativo, no meu caso Pedra da Mina.

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Após a descida do Alto do Capim Amarelo há um trechinho de mata fechada e existe uma pequena subida antes de entrar num capinzal alto que contem 2 totens de pedras.

 

Apesar da ramificação de trilhas você deverá seguir a esquerda deste capinzal no sentido para Pedra da Mina, margeando uma pequena mata da esquerda. No final do capinzal existe a trilha bem batida que entra na mata para subir.

 

Depois de vencido este trecho meio confuso só terá “facilidades” até a Pedra da Mina.

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Lá embaixo Passa Quatro MG visto da Serra Fina a mais de 2400 metros de altitude.

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Na Serra Fina e Marins x Itaguaré é bom usar calça para evitar arranhões da vegetação ou raspões das pedras afiadas. Usei na travessia as vezes também uma polaina (gaiter), para proteger a calça e botas do granito e da vegetação umida, foi bem útil.

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Com minha aproximação da Pedra da Mina o tempo começou a nublar novamente até pensei:- Mas que droga que vai me estragar a vista lá no topo.

 

Porém, o tempo meio nublado foi momentâneo. Apenas a temperatura permaneceu baixa durante o dia por volta dos 12 ºC e com um pouco de vento. Um pouco frio para quem não tem o costume, mas de mochila cargueira e subindo uma montanha mangas curtas já estava mais do que bom.

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Na foto acima há uma pequena depressão no terreno onde é o último ponto de captação de água do dia. Eu dou a dica a todos que forem realizar a travessia da Serra Fina que apenas captem a água necessária para cozinhar e chegar até o topo da Pedra da Mina.

 

Pois, assim levarão menos peso para subir a Pedra da Mina, ao chegar lá montem acampamento, alguém fica cuidado do mesmo e o restante dos participantes desce novamente até este ponto ou Vale do Ruah para captar o restante da água.

 

Eu segui as recomendações de outros relatos e acabei colocando sem precisar 4,5 litros de água para subir a Pedra da Mina. Fica a dica então!

Ao lado deste ponto de captação fiz meu almoço que foi algo rápido, arroz com lingüiça.

 

A subida para a Pedra da Mina tem inúmeros totens de pedra sendo bem sinalizada, contudo, é bem cansativa e mais longa do que parece. Sem dúvidas que as várias paradas para recuperar o fôlego renderam belos registros do local!

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Ao fundo a direita o Topo do Capim Amarelo e bem no fundo a travessia Marins x Itaguaré com ambas montanhas que levam os nomes. Neste momento vejo o quanto andei já que minha travessia da transmantiqueira toda a pé começou antes Pico dos Marins.

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Abaixo minha contribuição aos totens do caminho. Aos desavisados se pede educação para não derrubar os mesmos.

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Cheguei ao topo da Pedra da Mina às 14:32, bem cedo por sinal. Sem pensar duas vezes decidi por acampar ali no topo mesmo já que estar a 2797 metros de altitude na quarta montanha mais elevada do pais não é todos os dias!

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Já que tinha muito tempo para montar acampamento decidi vistoriar todo local antes. Há 4 bons espaços para montar a barraca com paredes de pedra empilhada para atenuar o vento. A escolha foi bem difícil! Afinal escolher qual local já que estava só eu lá. ::lol4::

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Minha escolha foi no espaço ao lado da caixa do cume o qual coube a barraca Nepal na medida!

 

Feito o acampamento deixei minha mensagem no livro do cume!

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A partir deste momento foi só curtir o melhor dia de travessia que já tive na minha vida! Domingão com um por do sol ESPETACULAR!

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Foto acima vista para Agulhas Negras no Parque Nacional do Itatiaia.

 

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Com o por do sol a temperatura até agradável durante o dia despencou para 3 ºC às 18h.

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Já que tinha tempo de sobra aproveitei para aumentar a altura da parede de pedras. Do lado do vento predominante. E fiz 2 litros de chá para reidratar e aquecer o corpo, já que durante o dia não costumo beber muita água.

 

De janta saiu uma massa com molho de sopa, queijo parmesão mineiro e doce de leite mineiro para a sobremesa. Um banquetão!

 

Aproveitei os bons momentos do dia para curtir a bela vista noturna de 360º da Pedra da Mina com dezenas de luzes de cidades próximas.

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Fui dormir pelas 21h e a temperature continuava nos 3 ºC. Pelas 23:30 acordei com fortes rajadas de vento sacudindo a barraca, um barulho daqueles. Apesar de usar tampões de ouvido desses que se ganha em viagens de avião não havia como dormir. Creio que as rajadas mais fortes atingiam 60 Km/h.

 

Infelizmente tive que sair do calorzinho do saco de dormir para colocar pedras ao redor da barraca já que o vento tinha mudado de direção e jogava arreia pra dentro da barraca. ::prestessao::

Feito a ancoragem da barraca que ficou mais estável pude dormir bem mais tranqüilo!

 

Dados do quinto dia:

Distância percorrida: 6,34 Km

Altimetria acumulada aclive/declive: +756 m/-428 m

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6º DIA – 25/07/2011: Pedra da Mina até BR 354.

 

Para aproveitar ao máximo a Pedra da Mina acordei antes das 6:30 para ver o nascer do sol por trás das Agulhas Negas: SHOW DE BOLA!

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Café da manhã foi com vista de 360º!

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Depois de curtir muito o topo da Pedra da Mina por volta das 8h segui rumo ao Vale do Ruah.

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Para descer para o vale basta seguir os totens de pedra e curtir o visual da descida.

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Já no Vale do Ruah há muitas clareiras para colocar inúmeras barracas. O terreno é bem encharcado e no verão deve virar um verdadeiro atoleiro. A direção a se seguir aqui é para um vale com um riacho entre morros. Alias o penúltimo ponto de água antes do sítio do Pierre.

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Na foto acima o Morro Cupim do Boi é o do fundo na direita, seguido pelo Pico dos Três Estados bem no fundo.

 

Captei água nesta pequena e bela cachoeira da foto abaixo.

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A partir do Vale do Ruah se tem o melhor ângulo para a Pedra da Mina!

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Na foto abaixo o Morro do Cupim do Boi a esquerda (sim, a trilha passa no topo dele), no centro e ao fundo Agulhas Negras e o morro da direita é o do Elefante.

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Abaixo a vista para o lado da rodovia Regis Bittencourt.

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O visual do Morro Cupim do Boi é sensacional!

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Após uma baixada com alguma mata há uma boa subida até o topo do Pico dos Três Estados com 2665 metros de altitude.

 

Cheguei ao topo do Pico dos Três Estados às 12:16, este é a divisa natural entre SP, MG e RJ.

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Meu almoço foi no topo contemplando a vista. E minha decisão foi de continuar a travessia, apesar de que nos relatos que li o acampamento seria ali. Porém, achei muito cedo para acampar.

 

Meu próximo destino agora era o Alto dos Uivos e que se diga que subida... ::carai::

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Ao chegar no Alto dos Uivos já dava para avistar a tão falada Pedra do Picú em Itamonte MG.

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No topo havia diversos Lirios da Montanha, uma espécie que só cresce acima dos 2000 metros de altitude. Procure preservar esta espécie!

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Seguindo a trilha para a direita e começando a descida, as vezes ela entrava na mata e já saia no campo. Até finalmente mergulhar mata a dentro. Alias uma mata muito bonita com muitas bromélias!

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Seguindo a trilha no meio da mata mais abaixo nota-se a existência de uma estrada abandonada tomada de mato por onde um single track conduz o trekker montanha abaixo.

 

Há uma bica do lado direito da estrada onde se pode captar água. Logo após esta bica cerca de 0,5 a 1 Km existe uma bifurcação a direita de outra estradinha. Esta é um atalho que sairá na Garganta do Registro (dica do Milton Gouvêa do Acampamento Base Marins).

 

Eu continuei seguindo a trilha normal para o Sítio do Pierre. O sítio do Pierre é a primeira casa que você vai encontar a esquerda, onde também tem um calçamento de paralilepipedos.

 

Segui pela estrada, pois não encontrei ninguém para pedir permissão para passar.

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A estradinha que desce para a BR 354 a partir do Sítio do Pierre é bela.

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Abaixo Pedra do Picú em Itamonte MG.

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Cheguei na BR 354 por volta das 17:30 e o sol já estava se pondo no horizonte. Ao caminhar estrada acima já me preocupava onde eu iria montar a barraca já que em ambos os lados da estrada era só barranco e mata.

 

Caminhei serra acima até uma casa onde um caseiro me atendeu, porém não deixou que pernoita-se no pátio da casa.

 

Eu pensei comigo decepcionado:

- Mas, falavam tão bem da tal hospitalidade mineira...

 

Sai da propriedade e na frente um senhor estava fechando a porteira com cadeado. Expliquei que vinha do RS, estava sozinho e caminhando desde Piquete SP pela Mantiqueira e que gostaria de um espaço dentro de sua terra para pernoitar mais sossegado longe da estrada.

 

Desconfiado o senhor disse que não e me indicou um terreno plano e descampado ali na frente ao lado da estrada. Como já era passada das 18h e eu não tinha outra opção acabei aceitando a sugestão.

 

Montei acampamento, apesar do barulho dos carros e caminhões. Fiz minha janta e lá pelas 20h me recolhi para dentro da barraca já ajeitando minhas coisas para dormir.

 

No que uma luz ilumina a barraca, mas não poderia ser de nenhum carro, pois eu estava protegido atrás de um pequeno barranco.

 

Então eu escuto uma voz dizendo:

- O da barraca!!!

 

Pronto, pensei eu. Só me faltava ser assaltado! ::lol3::

 

Pedi identificação de quem era, o mesmo senhor disse que era a pessoa com que eu tinha conversado antes. Abri a barraca para ver o que ele queria e lá estava ele com um pote daqueles de sorvete de 2 litros amarrado num pano de prato e uma colher. Diz ele:

- Minha esposa lhe mandou uma comida quentinha!

 

Arroz, feijão, batata cozida, salada de tomate, toucinho frito e até carne de pato!

 

Conversamos cerca de 20 minutos ainda, o agradeci muito pela comida caseira! No final perguntei seu nome, e ele respondeu:

- José DIVINO. ::otemo::

 

Apesar de ter jantado muito ainda consegui comer metade do pote! ::lol4::

 

E engolir o que pensei dos mineiros sobre hospitalidade. ::toma::

 

Estava muito bom! O toucinho frito então uma maravilha! O corpo pedia comida gordurosa!

 

Enfim, de barriga muito cheia me deitei e capotei na melhor noite de sono que tive. ::lol4::

 

Dados do sexto dia:

Distância percorrida: 16,42 Km

Altimetria acumulada aclive/declive: +799 m/-1941 m

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