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Saída da Venezuela – voltando para a Colômbia

Terminando os adoráveis dias em Los Roques, voltei para o aeroporto de Maiquetía. Graças a uma dica de um casal argentino, tive um transfer para um hotel próximo ao aeroporto, já que tinha que estar as 6 da Manhã fazendo check-in para Santos Domingo de Táchira. O nome do hotel é Ovetence e o transfer é gratuito. Paguei cerca de 7 dólares pela hospedagem. Hotel básico, porém impecável, tudo direitinho. As 6 da manhã já me levaram para o aeroporto como tudo acordado. Recomendo!

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Avião da Albatros, que faz a rota Los Roques

Feito o check-in entrei no avião da cia aérea Rutaca. Paguei 8 dólares pelo voo que dura cerca de uma hora. Oferecem água ou refrigerante. Comprei 3 semanas antes, pois os voos lá são disputadíssimos devido ao baixo preço. Avião velho, mas o importante é não cair, rs.

Cheguei em Santo domingo e já tinha uma van fazendo lotada para San Cristóbal. Era 8.000 Bolivares, só tinha 5.000 bsf. Porém tinha pesos e perguntei se aceitavam e sim, os olhos do cobrador brilharam, parecia que estava pagando em dólar. dei 10.000 COP e fiz o dia deles. Em San Cristóbal peguei outro táxi coletivo para San Antonio. Deu 6.000 bsf e também paguei em pesos, o motorista ficou bem feliz também. É um dinheiro que vale mais que o deles, sem dúvida. Atravessei a fronteira. 40 minutos na saída da Venezuela e 1 hora na entrada da Colômbia. Era sábado e tinham muitas famílias atravessando. Peguei o táxi para Cúcuta e deu 15.000 COP até o terminal. Voltei a Bucaramanga, na casa da mãe do meu amigo. Fiquei uns 3 dias e de lá retomei minha viagem para Cartagena.

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Cartagena

Peguei o ônibus de Bucaramanga para Cartagena e paguei 100.000 COP. Só tinha leito, foram 12 horas de viagem e passou por Barranquilla. Por lógica era melhor eu ter começado em Santa Marta. Mas quis aproveitar a promoção de passagens para Medellín no día 10/05 que estava 100.000 COP com o peso da mochila 20kg.

Cartagena é um lugar bonito, porém não voltaria. Muito quente, vendedores insistentes, praias distantes e tudo muito caro. Passei bem minhas duas noites lá. A primeira no café del Mar (caríssimo) e numa rumba dentro da cidade amuralhada, com vários locais se acabando de dançar. Adorei. No dia seguinte fui à Playa Blanca número passeio que custou 50.000 com almoço, indicado pelo hostel Mystic House, um hostel lindo, organizado, tranquilo (sem festas e 25.000 a diária em plena Getsemaní. Mais que recomendado. Voltando do passeio jantei no Restaurante Acción de Gracias, de frutos do mar, entrando em Getsemaní também, comi um prato com camarão, patacones e salada por 18.000 e depois o amado suco de limonada com coco. O mais gostoso da Colômbia. Também, por 2 dias seguidos comi um ceviche perto do mesmo restaurante. É uma banca, muito limpa,  senhor vende de vários tamanhos. Eu sou apaixonada por camarão e como estava muito calor, só aquilo foi o suficiente para meu almoço nesses dois dias.

No último dia, sábado, passei a manhã rodando a cidade amuralhada e o porto, para depois pegar a van sentido santa Marta.

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Ceviche colombiano

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Anoitecer em Cartagena

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Dentro da cidade amuralhada

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Café del Mar

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Playa Blanca. Linda, porém muito cheia e os vendedores não te deixam em paz

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Comidinha muito boa por 18.000 COP. só a limonada com coco que é cara. 8.000 COP

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Porto de Cartagena, palco de muita história de resistência e libertação

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Bocagrande ao fundo

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Despedida da cidade amuralhada

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Parque Tayrona e arredores

Eu deveria ter deixado minha frescura de lado para acampar dentro do parque e aproveitar mais dias ali dentro, o problema mesmo era a Chuva, tive o benefício de viajar em baixa temporada, porém é período de La Niña, chove muito em todo o país em Maio. Escolhi ficar na finca La Gordita, na mesma estrada de acesso ao parque. Foi 80.000 a diária, suite privada. Para chegar lá, peguei uma van em Cartagena para Santa Marta. Pedi para descer perto do terminal, peguei um taxi, fui até rodadero e de La peguei uma van coletiva até calabazo, avisando ao motorista que ficaria na finca. Fui e cheguei tarde da noite.

Na região costuma faltar energia, mas, pelo menos é mais fresco que Cartagena, então dá pra dormir.

Fui a uma praia chamada Buritaca, que ficava a uma hora de Calabazo. Que furada! Praia horrível, na saída de um rio, gente chata querendo vender de tudo, por sorte o tempo virou e saí logo de lá.

No dia seguinte fui ao Parque Tayrona, cujo o ingreso para turistas custa 44.000 COP. A intenção era chegar na última praia do parque, com 2:30 de caminhada. Foi uma caminhada nível médio, com muitas escorregadas devido às chuvas, mas valeu. Pena, quanto mais praias avançava menos gente tinha no caminho.

Encontrar uma praia vazia assim é a recompensa da praia cheia em Cartagena e a praia feia de Buritaca. As ondas estavam fortes e um peixe mordeu o meu sinal nas costas, perto do bumbum. O curioso mesmo foi ter mordido 2 vezes no mesmo  lugar. Não faço ideia da espécie do peixe, mas saiu um pouco de sangue e depois fiquei mais no raso, pois me deu um  medinho.

O sentimento de deixar Tayrona no mesmo dia foi de muita tristeza e a promessa de voltar naquele paraíso.

Na trilha de volta cometi um erro grave, peguei o caminho dos cavalos, muito mais longe que o dos pedestres e cheguei na entrada do parque assim que anoiteceu. Por sorte tinha uma van aguardando os funcionários do parque para sair. Já tinha um casal ali esperando também, então não fui a única atrasada. Que sorte!

No dia seguinte fui a praia dos Los Naranjos, meia hora de Calabazo. Apesar de ser uma praia com saída de rio e ser bastante agitada, tinha apenas uma pessoa na praia. Foi maravilhoso. Levei muitos caixotes pesados, mas como eu sou do Rio de Janeiro estou acostumada com esse tipo de praia. Me diverti até não poder mais.

Cheguei na finca muito cansada, comi uma comida muito gostosa que eles mesmo preparam por 12.000 COP. Barato e gostoso, o frango parecia estar muito fresco. E sempre acompanhado de arroz, salada e patacones. Depois de almoçar era hora de voltar para Santa Marta, já que meu voo para Medellín era no día seguinte. Fiquei num hostel que era 30.000 a diária. Perfeito! Queria ter tido tempo para andar mais na cidade. Achei muito bonitinho o centro histórico.

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Final da trilha do Parque Tayrona

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Caminho ao Cabo San Juan

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Cabo San Juan: Praia exclusivíssima!

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Cabo San Juan

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Cabo San Juan

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Naranjos, o rio que desemboca no mar, ao fundo alguns resorts

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Medellín, a menina dos olhos da América do sul

Não é uma cidade de beleza estonteante, mas você percebe que é uma cidade bem cuidada, com calçadas impecáveis, limpa, vaidosa, orgulhosa, como suas cidadãs paisas.

Fiquei onde a maioria dos viajantes fica: no El Poblado, região de classe alta, com o lindo Parque Lleras e inúmeros restaurantes e bares, festas, garotas de programa e os gringos que as procuram, seguindo a lei da oferta de da demanda. Me senti no Rio de Janeiro, só que em uma região bem mais tranquila.

Não contarei a história do passado da cidade, nem sobre Narcos, nem sobre Pablo Escobar, nada disso. Isso já se vê em vários blogs e reportagens, porém o que não se pode deixar de dizer é o quanto ela se superou depois de ter passado por tantos problemas.

Ainda se vê muita desigualdade, é verdade, muita gente pedindo esmola, mas de violência não vi nada, cidade que certamente moraria com o seu clima, transportes eficientes, sua gente amável, sua comida maravilhosa e barata, até mesmo as de alto padrão. Comi em restaurante argentino, tailandês e peruano. A média dos jantares era de 35.000 Cop. Uns 40 reais. Nunca que comeria bem e barato assim no Brasil.

Fui ao Metrocable de Santo Domingo, na Estação Acevedo, un passeio mais barato é mais tranquilo que a comuna 13. Na verdade não curto turismo em favela, só fui por estar acompanhando uns estrangeiros do hostel. O que é interessante é que a mobilidade é prioridade na cidade, seja para os ricos ou para os mais vulneráveis.

Conheci as Plazas de Las Luces e Botero, fui ao Jardín Botánico. Não fui ao Parque Explora nem Planetário. Essas coisas temos no Rio. Visitei o Pueblito Paisa, Guatapé. Porém o melhor foi curtir mesmo a cidade. Fiquei 9 dias e teria ficado muito mais.

Bandeja paisa

Prato típico de Antioquía, Não poderia deixar de experimentar em seu território. Comi em La Hacienda por 21.000 COP no centro da cidade. Muito gostoso, eu que sou ogra, amo comer deixei comida. É muita coisa. De proteína não sobrou quase nada. Os ingredientes são: Arroz, feijão, chorizo (linguiça), chicharrón (toucinho), mocella (uma linguiça que tem sangue o nosso chouriço), carne moída quase em pó, abacate, plátano. Meu Deus, muita coisa.

 

Outro lugar bom pra comer fica em Ciudad del Río, que se chama Mercado del Río. Um Mercado de comidas muito sofisticado.

Depois desse roteiro todo, recomendo descansar no Parque La Presidenta, que Liga de El Poblado a Provenza

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Vista do Alto em Poblado

 

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Metrocable

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Vista próxima à estação Santo Domingo

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Plaza Botero

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Jardim Botanico

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Parque de las Luces

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Estádio do Atletico Nacional

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Pueblo El Peñol

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O barco toca uma rumba animada

 

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Chegando em Guatapé

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Avistando uma pedra que nos parece familiar

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Guatapé

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Piedra El Peñol (Pan de Azúcar)

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Depois de uma asmática subir mais de 730 degraus é hora de comemorar, só que 5 minutos após chegar, a chuva veio com força

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É um complexo lagunar. Incrível

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Pub Rock, para quando já está de saco cheio de reggaeton, salsa e outros, rs

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Feira no Parque La Presidenta, no final da feira ganhei um cacho de bananas, será que o cara achou que eu estava passando fome? Acho que não, os paisas são mesmo incríveis

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Eu sou super ogra, fiquei até o final do dia para comer a bandeja paisa, mas ainda deixei o arroz e a arepa

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Vista a partir do Pueblito Paisa

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Pueblito Paisa

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a única cidade que vi litrão na Colômbia

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Vista de dentro do Museu de Antioquia

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Ciudad del Rio, um parque de comidas na zona empresarial da cidade. Um charme

 

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Hamburguer de Porco com Fritas. 15.000 COP

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Santa Fé de Antioquia

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Quebrada La Presidenta (entre Poblado e Provenza)

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Perto da quebrada tem esse bar com essa parte externa, é ou não é apaixonante?

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Fresco e arborizado, diferente das notícias de poluição que se via na tv

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Famosa Calle 10, que liga o metrô ao Hostel

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Saideira

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  • 3 meses depois...
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Eje Cafetero – Uma região pouco visitada por Brasileiros

 

Peguei o ônibus de Medellín para Armenia 12:30 no Terminal Sur. Perguntei ao atendente que horas estava prevista a chegada e me disseram que seria as 18hs, porém cheguei 20:30, já estava acostumada com essa falta de precisão, rs.

Armenia é a cidade administrativa do departamento de Quindio e disputa sua fama de melhor café da região com o departamento vizinho, Risaralda, cuja cidade administrativa é Pereira, um pouco maior que Armenia.

Me hospedei no Wanderlust Hostel, que tem um café e um restaurante na porta. Paguei a diária de 20.000 COP, uma das hospedagens mais baratas da Colômbia e um excelente Custo benefício, impecavelmente limpo e bem decorado. Recepcionistas super simpáticas e prestativas, fiquei apaixonada pelo cachorro e ambiente em geral, sem festas, mais para descansar mesmo.

1º dia - Salento

No dia seguinte fui para Salento, o povoado mais famoso dali, fui de ônibus e paguei 5 mil COP e chegando lá na praça de Salento, peguei um Willix para o Vale del Cocora, o ponto turístico mais emblemático da região, infestado de gringos, porém, no meu Willix eu colei em 2 bogotanas, queria fazer o passeio mais raiz (barato) possível. Elas me disseram que estavam a caminho de uma cachoeira, avistando o vale del Cocora com suas Palmeiras Andinas. O passeio durou 2 horas e chovia muito no dia, mas foi um passeio muito gostoso.

Ao voltar do Vale del Cocora, era hora de almoçarmos, comemos uma truta salmonada, gratinada com patacones, um colado no outro, que se tornou um patacón gigante. Nunca comi peixe com queijo, não acho que isso combine, mas até que ficou bem gostoso coberto com molho de cogumelos da região. O prato custou 17.000 COP.

Voltei já a noite, bastante cansada e feliz com o passeio.

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Centro de Salento

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Nosso Willix chegando no Valle del Cocora

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Início de três horas de caminhada

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Uma parte do Valle del CocoraQuebrada no final da trilha.jpg

Fim do caminho na quebrada (cachoeira)

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Truta salmonada gratinada com cogumelos, queijo e patacones

2º dia – Filandia

Filandia e não Finlândia, é a mais nova queridinha do Lonely Planet para os viajantes europeus e norte-americanos, foi o vilarejo mais bonito, autêntico e barato que estive na Colômbia. Havia colombianos de muitas partes do país na região e foi muito interessante visitar os mirantes, um deles é o Helena Adentro. mesmo chovendo, houve momentos de sol, que formou uma vista com verdes de vários tons sobre as montanhas, coisa que só tinha visto na Serra da Bocaina – MG/RJ.

Não havia muito o que fazer, apenas comer e beber. No final do dia já fui para Armênia e comi uma espécie de X-tudo, hamburguesa com tudo dentro carne 100% artesanal. O Hamburguer com a batata e a Coca-cola me custou apenas 10 mil pesos. Muito barato.IMG_20170521_142307.jpg

Filandia é ainda mais colorida que Salento

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Vista de Helena Adentro

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Cafezinho com canela e Panela (rapadura, rs)

3º dia - Hane Café

No Trip Advisor há muitas opções de tours em fazendas de café, alguns bem conhecidos pelos colombianos. Mas o hostel oferecia um cafeicutur em uma pequena fazenda chamada La Alascia, no pueblo de Bellavista a 2 horas de Armenia por 30.000 COP com almoço e cafezinho. Ao reservar, o dono da finca, Don Leo, já nos esperava no ponto de ônibus, em frente à praça. No passeio só tinha eu, um mexicano e um Havaiano, quase vip, rs.

No caminho de 1 km até a chegada da fazenda, Dom Leo contou sua história de cafeicutor e sobre os lugares onde viveu, do quão pobre foi e dos desafios de sobreviver do café no período do domínio das guerrilhas no país. Nessa parte eu me emocionei bastante, não tinha como não me imaginar na situação dele, uma história triste que teve um final feliz. Com muito esforço, ele conseguiu comprar a fazenda e fazer todas as etapas da produção do café e não apenas cultivar, tudo feito de forma manual, grão a grão. Muito trabalhoso. Almoçamos Sancocho, arroz, lentilha e carne de porco com suco de amora e a conversa continuou, me perguntou se eu conhecia os vales do café do Brasil e eu disse que apenas as montanhas, nunca tinha feito tour cafeeiro no Brasil (vergonha), este o maior produtor mundial. Daí ele deu uma estereotipada, querendo dizer que somos os maiores, porém não os melhores, que no Brasil jogam os grãos tudo pela máquina, sem critério de seleção. Pesquisei depois na internet e vi que não é bem verdade o que ele disse. A maior escala de produção é sim, de má qualidade, somos conhecidos como exportador do café como commoditie e o café que tomamos no dia a dia como Pilão, Pimpinela, Três corações, entre outros... Porém exportamos o café Arábico e temos muitos cafés premiados mundialmente ano a ano e o Brasil tem ficado no topo, segundo o link abaixo:

https://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/cup-of-excellence/winning-farms/

Por fim, fomos ver os plantios de café e depois a estufa, com os grãos armazenados, em diversas etapas, ô negócio pra dar trabalho, mas no final ficou bom mesmo. Tomamos um café bem forte e encorpado, com um gosto levemente ácido e menos amargo que o nosso. Daí, a despedida do tour é a venda dos pacotinhos de café, embalagem bem bonita com um furinho para o saco não estourar (acho). O valor do pacote de 500gr foi apenas 13 mil COP. Terei que fazer no Brasil para comparar pra valer, haha!

Para mais informações do tour, visite o site: http://coffeehane.wixsite.com/home/tour

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Início da seleção. Somente os frutos vermelhos são os melhores

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Don Leo comparando os grãos depois de secos na estufa

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Momento da separação final dos grãos antes da torrefação. A categoria A vai para exportação para os EUA,

a categoria B ficam como nacional como select e a categoria C são os piores grãos (do premium), o Juan Valdez é categoria C

ao contrário do que a maioria pensa.

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Cafés ensacados, prontos para exportação.

Cali

Já que eu estava a 3 horas de Cali, precisava conhecer a terra da Salsa dura, então peguei um ônibus por 30.000 COP. Estada sentada com um senhor que começou a conversar, aquela curiosidade de sempre, de onde eu era, pra onde eu tinha ido, pra onde eu iria depois, falou dos lugares que eu tinha que ir e que a cidade era boa mesmo para dançar. Ao chegar no terminal, acabou me oferecendo uma carona, mesmo com um pouco de medo, aceitei. O filho dele o esperava na rodoviária. Fiquei feliz em ter confiado em alguém que me ofereceu ajuda de coração.

Fiquei no hostel mais animado, o El viajero, com piscina, aulas de salsa. Muito animado, só de perder o dia ali socializando já estava valendo. Senti um certo bullying por não ter vindo e nem estar a caminho do Equador. Realmente quem passa em Cali não volta dali, mas sempre segue viagem.

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Hostel El Viajero - casa à la Big Brother.

Fiquei 3 noites, andei apenas pela praça da cidade, não me pareceu tão perigosa como disseram, talvez tive sorte.

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Centro de Cali

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Centro de Cali

Na segunda noite fui dançar a tal da salsa dura com 3 holandesas, já imaginava que elas dançariam desastrosamente, mas uma dançava muito bem, será que ela não teria um pé na América Latina?

E foi nesse lugar que dancei bastante, deu pra aprender, já que esses estrangeiros tem altas expectativas de ver uma brasileira dançando e eu não sou lá essas coisas, mas me esforcei e superei, acho que não me esquecerei mais.

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Salsa rolando. O vício é tanto que 70% da minha playlist é de salsa.

Na volta da festa, vim sozinha de taxi e infelizmente recebi uma nota falsa de 20.000 COP. Fiquei chateada pelo resto da viagem, não pelo valor, que era pouco, mas por ainda estar suscetível a cair nessas armadilhas. Enfim, dia seguinte foi dia de voltar para Medellín e depois pegar um ônibus de volta para Bucaramanga para buscar minha mala, algo que gastaria 20 horas, caso fosse direto.

 

 

 

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