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10 Dias Cidade do México + Nevado de Toluca - Viagem Econômica-


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4º Dia: Centro Histórico, Templo Mayor, Torre Latinoamerica,Bosque de Chapultepec, Zoo, Museu nacional da Antropologia.

 

A chuva do dia anterior parou pela madrugada e o dia amanheceu com céu entre nuvens, perfeito para passar o dia caminhando. Como deu para notar pelo título o dia foi bem proveitoso, e sim, nós voltamos ao centro histórico. Na verdade estávamos hospedados no centro histórico a menos de 2km do Zócalo, como tivemos mudanças no roteiro algumas coisas ficaram para trás e tiramos o dia para conhecer de vez todo centro histórico. Saímos por volta das 8h, compramos um café na conveniência (rede Oxxo) abaixo do apartamento e fomos caminhando em direção ao zócalo, fazia frio de uns 12º, o clima era bem agradável.

O primeiro local que visitamos foi a catedral da CDMX, ela é uma das mais antigas catedrais católicas do continente americano, e teve sua construção iniciada em 1513. Logo de fora se vê que o prédio é torto, e quando se entra da uma leve tontura, isso ocorre pois ela foi construído em um solo argiloso e sua estrutra sofre deformações ao longo dos anos.

Depois de visitar a catedral fomos logo ao Museo Templo Mayor. Templo Mayor foi um dos principais templos astecas construídos na antiga capital Tenochtitlan, que hoje é a Cidade do México, atualmente o Templo é patrimônio da Unesco. O Templo começou a ser construído por volta de 1.300 D.C, ao longo dos anos passou por 6 ampliações na sua estrutura, essas ampliações podem ser percebidas durante a visita. Após 1.500 os espanhóis acabaram destruindo o Templo, e uma nova cidade foi construída em cima, perdendo assim sua localização exata, somente por volta de 1.933 com as primeiras escavações na área começou a se descobrir o antigo Templo, ele fica no coração do centro histórico, ao lado da catedral e do palácio nacional.

A entrada para visitar o Templo Mayor é $70MXN (Por pessoa). A Visita começa na área externa do museu, onde se pode caminhar por entre as ruínas, a cada dezena de metros há alguma placa explicativa sobre o local, é muito legal observar os esquemas de construções da época e as ampliações do templo. A parte externa se for fazer com bastante atenção e lendo tudo pelo caminho, se faz em uns 40 minutos. Terminando a parte externa você tem a opção de visitar a parte do museu, um prédio com 3 ou 4 pavimentos repletos de artigos históricos, maquetes, pinturas e tudo mais. Recomendo bastante a visita, diria que é uma das atrações imperdíveis.

Logo em seguida fomos novamente ao palácio nacional, pois a primeira vez que fomos estávamos sem câmera e também não vimos os murais de Diego Rivera (Postei fotos no 2º Dia ::putz:: ). Ainda na fila de entrada fomos abordado por um senhor que se dizia guia oficial do palácio nacional, de fato ele estava com uma identificação de guia do palácio e sabia muita, muita coisa sobre o palácio e sua história, pena que o valor cobrado era meio salgado para nós, algo em torno de $250,00MXN, para quem for fica a dica. Desta vez vimos o palácio por inteiro, todos os murais as salas, e no segundo piso uma exposição muito bacana sobre as máscaras típicas mexicanas.

Na frente do palácio nacional há o museu da Secretaria da Fazenda e Crédito, a entrada é gratuita.

Finalizamos a manhã no centro histórico e fomos em direção a Torre Latino Americana, o percurso pode ser feito a pé cerca de 2km, seguindo uma rua reta a partir do Zócalo, mas como queríamos economizar pernas e tempo fomos de metro da estação zócalo a estação Bellas Artes, chegando na estação fizemos nossa pausa para almoço, logo na saída da estação tem várias barraquinhas de comida, escolhemos uma que vendia 5 tacos por $30MXN ::otemo::, tínhamos 5 sabores para escolher e escolhemos um de cada, depois repetimos a dose, deu para comer bem e barato.

Passamos pelo palácio Bellas Artes, mas não entramos, então seguimos até a Torre Latino Americana que fica logo em frente (https://goo.gl/M2P1Ne), A Torre LatinoAmericana possui 182 metros de altura e 45 andares, no ultimo andar possui um mirante de 360º graus, de onde se pode observar toda a cidade. A torre foi considerada por muito tempo o maior arranha céus do México e das Américas, sua construção começou em 1949 e foi finalizada em 1953.

Para quem deseja visitar o mirante que na minha opinião vale muito a pena, o horário de funcionamento é das 9:00 ás 22h, o valor da entrada por pessoa é de $90MXN, se você ir pela manhã por exemplo você ganha uma pulseirinha de entrada que é válida até as 22h caso queira observar a cidade a noite, não fizemos isso pelo fato de estarmos bem cansados e já no apartamento, mas nos arrependemos.

Logo que você sai da torre a sua esquerda está a famosa Casa de Azulejos, nós não visitamos nesse dia, então conto em outro dia. O legal é que logo nos primeiros dias, você vai caminhando e visitando alguns lugares e já vai encontrando outros que iria visitar em outro dia e que já tinha visto em blogs etc.

Dedicamos a parte da tarde para explorar a região do bosque de Chapultepec, então pegamos o metro com destino final na estação Auditório (linha 7). A estação Auditório é quase em frente ao Auditório Nacional, onde fizemos uma breve visita mas também não entramos. Em frente ao Auditório tinha um carrinho de doces ::mmm: , comprei um doce de tamarindo com pimenta por $10MXN, parecia um brigadeiro gigante, o gosto do tamarindo é muito agradável, mas misturado com a pimenta chega uma hora que não cai muito bem ::mmm:. Seguimos em direção a bosque de Chapultepec, local muito agradável, é um grande parque muito arborizado e limpo, na entrada do parque compramos um copo de frutas por $20MXN, frutas frescas e saborosas (você vai encontrar muitas barraquinhas que vendem frutas no copo já cortadas, incluindo pepino) e para quem é fã de pimenta tem a opção de frutas com pimenta (TUDO no México vai ter a opção de colocar pimenta haha). Caminhando pela entrada do parque já avistamos um bichinho que não sabemos o nome (veja na foto), achávamos que chegando mais perto daria para tirar uma foto sem que ele percebesse, mas ele logo já subiu se pendurando pela perna da minha noiva com suas unhas haha. (Depois vimos ele roubando comida das barracas (doces), e eles roubavam e saiam correndo, então quase não dava de perceber, avisamos o dono da barraca mas já não dava mais para recuperar.

No centro do parque tem um grande lago onde é possível alugar pedalinhos para passeio, alugamos um pedalinho para duas pessoas durante 1 hora por $50MXN, depois bateu o arrependimento, pois não foi nada fácil remar o pedalinho com os pés depois de tudo que caminhamos e ainda tínhamos a caminhar :| . Saindo do pedalinho fomos para o Zoológico que fica logo ao lado, o zoológico é municipal e a entrada é gratuita, mas para ir ao banheiro tem que pagar $5MXN. Logo na entrada o zoológico impressiona pela variedade de animais e o cuidado com os mesmos, tudo muito limpo e bem preservado.

O zoológico de Chapultepec recebeu um par de pandas gigantes em Setembro de 1975 como um presente da República Popular da China. Desde então, oito pandas gigantes nasceram em Chapultepec, a primeira instituição fora da China onde a reprodução foi alcançada em cativeiro desta espécie. Quando estávamos no zoo, a atração era a história dos Pandas, e claro conseguir ver algum deles (não temos certeza se era um ou dois que ainda existiam) pois estava escondido. Lembro que conseguimos ver um bem de longe, dentro de uma sala com vidro, comendo muuuuuito bambu.

Eles continuam com o esforço para conseguir reproduzir estes majestosos animais através da colaboração com várias instituições, incluindo a Sociedade Zoológica de San Diego (EUA) e Ueno Zoo (Japão).

Após o zoo, já era fim da tarde e dentro do parque vimos umas barracas de comida e então resolvemos parar para ver os valores e as opções. Não era a opção mais barata e saborosa, mas a fome bateu e então decidimos comer ali mesmo, a refeição era Quesadillas e custou $40MXN para duas pessoas.

Saímos do parque a pé em direção ao museu da antropologia e a entrada do custou $65MXN por pessoa. Quando chegamos ao museu já era quase noite, então não tínhamos muito tempo para ver e ler tudo com calma. O museu abre de terça a domingo, das 9h às 19h, então pelo horário que chegamos tínhamos menos de duas horas para ver tudo. É tanta coisa incrível para ver, tanta história, tudo mundo bem explicado e com uma produção e estrutura gigantesca, que vale muito a pena reservar meio dia ou até um dia todo (se você for um amante da história). Ficamos no museu até fechar as portas, adoramos conhecer a história do México e seu povo, queríamos ter chegado mais cedo para aproveitar mais.

Depois do museu voltamos para o apartamento descansar pegamos o metro no pior horário possivel, por volta das 20h tivemos que esperar por um bom tempo até conseguir entrar em meio a confusão. Chegando em “casa” por fim andamos até a Pizza Dominos para fazer nosso pedido e levar para casa, o custo da pizza foi $165MXN e estava MUITO saborosa, pedimos de calabresa sem pimenta, e adivinhem? No fundo no fundo se sente o gostinho da pimenta, indico!

Mais um dia se passou e uma noite bem dormida já é o suficiente para descansar os pés para acordar cedo no outro dia e partir para novos destinos.

 

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  • 3 meses depois...
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5º Dia: Pirâmides de Teotihuacan, basilica de Guadalupe, Monumento de la Revolución, Paseo de la Reforma.

 

Mais um dia que começou empolgante, com muita expectativa. O destino era um dos mais massa da viagem, era o dia em que íamos visitar as Pirâmides de Teotihuacan. Acordamos cedinho, pegamos um metrô em direção ao terminal rodoviário Autobuses del Norte, onde iríamos comprar as passagens de ônibus para Teotihuacan. Compramos as passagens no guiche da empresa Autobuses Teotihuacan e duas passagens saiu por $176MXN e tudo saiu como o esperado, após cerca de 1 hora de viagem o ônibus nos deixou em frente a entrada das Pirâmides, só atravessar a rua e você já está prestes a conhecer um dos lugares mais magníficos que você pode conhecer na vida, Teotihuacan é a área arqueológica mais visitada no México. Ainda na ida, dentro do ônibus, encontramos um casal Brasileiro que morava em Rio de Janeiro e estavam viajando de mochilão assim como nós. Na ida ao terminal já tínhamos encontrado eles e suponhamos que seriam brasileiros. Na fila para comprar as passagens já tivemos certeza e

acho que eles também perceberam que éramos do Brasil. A melhor parte de viajar é conhecer pessoas. Dentro do ônibus já começamos a trocar ideias e então visitamos as pirâmides juntos e claro, já ficamos de conhecer o

Nevado de Toluca com eles, Claudio era montanhista e tinha a mesma vontade de conhecer o Nevado assim como nós. Essa história contamos depois... (Menos de 1 ano depois fizemos uma roadtrip pelo Uruguai, mas essa história fica para outro relato). Teotihuacan, também é conhecida por Cidade dos Deuses, e a cidade e o sítio arqueológico estão localizados no que hoje é o município de San Juan Teotihuacán, no estado do México, a cerca de 40 quilômetros a nordeste da Cidade do México, a entrada para o parque custa $65MXN por pessoa. O local abrange uma área total de 83 quilômetros quadrados e foi designado como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1987. As ruínas da cidade são o sítio arqueológico mais visitado do México. Teotihuacan é o lugar onde se conserva os vestígios de uma das civilizações mais importantes da Mesoamérica. A entrada já era uma paisagem estonteante. Cactos e mais cactos (no México o que mais se vê são cactos), muitas barracas com coisas para comprar como acessórios, objetos decorativos, chaveiros, presentes em geral, etc. Estávamos ansiosos para conhecer as pirâmides do Sol e da Lua, as mais faladas e conhecidas do centro arqueológico. Entramos pelo portão 1 e começamos o passeio passando pelas pirâmides menores e após caminhar cerca de 15 minutos chegamos até a pirâmide mais alta, a do SOL. Sua estrutura conta com cinco etapas de construção, totalizando 243 cansativos degrais ::mmm: . Achamos que seria bem mais cansativo do que foi. Na subida tem apoios nas laterais para se segurar, pois sim, é muito fácil de você tropeçar, cair, e se machucar feio. Quando chegamos ao ponto mais alto foi muuuito incrível, ter o privilégio de ver toda aquela área preservada gigantesca é magnífico. Ventava muuuito lá em cima, mas conseguimos registrar com várias imagens esse momento. Depois de retomar o fôlego fomos em direção a pirâmide da LUA. Seguindo pela Calzada de los Muertos (Calçada dos Mortos)ainda de longe a Pirâmide da Lua já vai surpreendendo pela sua imponência. Sua estrutura se levanta a 42 metros do chão. Na parte frontal, uma construção de quatro corpos escalonados com muros de talude, sobressai do resto do montículo. Além da importância desta pirâmide, também são destaque os restos humanos e as oferendas de jóias, jade, obsidiana, concha e cerâmica, além das sepulturas humanas. Quando chegamos até a pirâmide da Lua, foi a coisa mais linda de se ver. Também ventava lá em cima, mas não tem vento nem frio que atrapalhe a realização de estar presente onde viveu uma civilização 100 a.C. A altura das pirâmides se da pela altura da fé dos que ali viveram. Quanto mais alta a pirâmide fosse, mais chegariam perto do céu e alcançariam suas preces. Vendo tudo bem de perto, percebemos que algumas partes das pirâmides que cercavam o centro arqueológico passaram por reconstruções, restaurações, eram poucas partes, mas dava de perceber. Visitamos todo o resto, compramos alguns chaveiros e buttons, lá vimos que os vendedores ambulantes adoram pechinchar, compramos um cobertor de lã tecido a mão com símbolos aztecas por $300MXN, sendo que a oferta inicial do vendedor foi mais de $600MXN ::lol3::. Compra feita e fomos pegar o ônibus de volta, pegamos o ônibus logo na saída do portão 3 (https://goo.gl/a2Qrt7) e depois de pouco mais de 1 hora de viagem descemos no terminal índios verdes, com intenção de ir até a basílica de Guadalupe. São basicamente 3 opções para ir do Termianal até a basílica, Metro, A pé 1,8km ou taxi. A ideia inicial era ir a pé, mas acreditem toda a área do terminal é uma confusão sem fim, alem disso resolvemos economizar nas pernas e acabamos pegando o metro, a estação do metro é junto com o terminal índios verdes. É preciso pegar o metro sentido Universidad e descer na estação Desportivo 18 de Marzo, depois é so pegar a Linha 6 do metro sentido Martiín Carrera, e então descer na estação Villa Basílica e caminhar uns 400 metros. (Se não me falhe a memória da estação 18 de Marzo fomos a pé até a basílica).

Chegamos na Basílica junto com o casal de brasileiros que conhecemos na ida para as pirâmides.

Claudio e Ivani foram grandes companheiros de viagem.

A Basílica é muito antiga e impressiona pelo tamanho e a quantidade de devotos que lá se encontram, vimos pessoas pagando suas promessas caminhando de Joelhos e até se arrastando pelo chão. A basílica é formada por 3 construções ao redor de uma praça, sendo a basílica a maior e mais recente obra. Na mesma praça também fica duas construções mais antigas que são o templo a Cristo Rey e a Paroquia a Santa Maria Guadalupe, nessas duas construções é impressionante ver a ação do tempo sobre as obras, há um desnível visível ao olho em algumas áreas, e entrando nos prédios é possível sentir o desnível do piso, dando uma sensação de tontura. Saímos da basílica fizemos algumas compras de guloseimas na Calzada de Guadalupe e pegamos o metro com destino final ao paseo de la reforma.

Fomos conhecer o Airbnb onde o casal Claudio e Ivani estavam hospedados, de quebra conhecemos o Paseo de la Reforma, de lá fomos a bolsa Mexicana de Valores para o Claudio trocar alguns dolares, fica a dica pra quem precisar trocar dinheiro, lá eles tem a melhor cotação da cidade. Na volta comemos em um restaurante local, como sempre comida boa e em grande quantidade, não me recordo o prato que peguei, mas lembro que veio bem farto e ainda pegamos uma jarra de 2 litros de suco de morango, refeição saiu $150MXN por casal ::otemo:: .

No caminho até o metro de la Revolución passamos em uma confeitaria e compramos alguns doces, as confeitarias são uma tentação, prateleiras e prateleiras de doces, é incrível como os mexicanos consomem doces. Aproveitamos ainda para curtir um pouco o monumento de la Revolución a noite, já tinhas passado no final da tarde e é uma obra linda, a noite tem uma vibe diferente, lá se reunem gente de varias tribos, e a tradicional brincadeira na fonte da praça sempre acaba com alguém muito molhado. Nossa ultima parada antes de ir para casa foi em uma barraquinha de rua para comprar luvas e meias para enfrentar o frio do Nevado de Toluca, só então podemos descansar para começar um novo dia.

* Aqui tem algumas dicas que seguimos para visitar Teotihuacan e a basílica. (https://sundaycooks.com/como-ir-a-teotihuacan-por-conta-propria/)

 

 

 

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  • 3 semanas depois...
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6º Dia: Coyoacan, Museu Frida Kahlo, Trajineras de Xochimilco.

 

Começamos o dia com um típico desayuno mexicano bem ao lado do nosso airbnb, pedimos um prato de enfrijoladas cada um (uma espécie de tortilha recheada com feijão, queijo branco e creme)., geralmente o desayuno completo (café da manhã) por lá acompanha o prato escolhido + suco + café + cesta de pães, e fica na faixa de $35MXN por pessoa. Bem alimentados partimos para o metro e seguimos em direção ao bairro de Coyoacan, mesmo bairro que fica localizado o museu da Frida Kahlo. Descemos na estação que leva o nome do bairro, bem em frente a estação acabamos visitamos um shopping center para matar a curiosidade e ver se conseguíamos achar alguma roupa para frio a um preço acessível, (achamos os valores das roupas bem altos no México). Seguimos pelas ruas do bairro em direção ao casa da Frida, as ruas de Coyoacan são uma atração a parte, repletas de casas históricas, ruas limpas e floridas, tudo muito bonito e tranquilo, mas foi só virar a esquina da rua Ignacio Allende que o cenário mudou, nos deparamos com uma enorme fila que virava a esquina, uma fila típica de um dos mais conhecidos pontos turístico da cidade no sábado pela manhã.

Dado o tamanho da fila resolvemos partir para visitar os canais de Xochimilco e deixar o museu para o fim do dia. A forma mais barata de ir do museu aos canais ou ao contrario é através do Tren Ligero, para quem sai do museu da Frida e deseja pegar o trem, o jeito mais facil é ir para o terminal Tasqueña que fica a uns 2km do museu, para economizar tempo e pernas fomos de taxi, a corrida saiu por $30MXN, fomos com o taxista Ricardo Amansa, super indicamos o serviço dele (Tel: 5542774212). O bilhete do trem é diferente do metro, e é o mesmo que se usa nos ônibus de linha. (não me recordo o nome, mas seria equivalente ao metrobus de curitiba). Esse cartão para os ônibus e o trem podem ser comprados na estação, lá tem uma maquina que você adquiri o cartão e já faz a recarga, não me recordo se na estação tasqueña quando fomos pegar o trem tinha a maquina, pq nossas passagens foi um morador local que pagou ao ver que não tínhamos o cartã, tentamos pagar pelas passagens mas ele não aceitou, gracias ::otemo:: . Voltando ao itinerário, você pega o trem em direção ao terminal Xochimilco que é a ultima parada da linha onde você deve descer para visitar os canais, o trajeto do trem é bem legal, passa pelo estádio Azteca e pelos bairros mais periféricos da cidade, quando pegamos não estava muito cheio e deu pra usar tranquilo o trem. Chegamos no começo da tarde no terminal Xochimilco e se guiando pelo google maps offline fomos em direção aos "embarcadeiros", ficamos espantados por não ver sequer um turista pelas ruas, tenha em mente que você está num bairro periférico então o cuidado fica redobrado em questão a segurança, mas é tudo muito tranquilo. Do terminal até o embarcadoiro você segue uma rua reto por menos de 1km, nos fomos pela Calle Gladiolas e saímos direto no Embarcadeiro Fernando Celada. O lugar estava bem vazio sem os esperados turistas, ali mesmo você negocia o valor com o dono da Trajinera e já aproveita para comprar as iguarias mexicanas, estava muito curioso para experimentar a Michelada e lá encontrei ::hahaha:: . Trata se de uma bebida que mistura cerveja, limão, suco de tomate, pimenta, molho inglês e sal :oops: Acreditem é muito boa, porem não conseguimos dar conta do capão de corona de 1L, a michelada saiu por $50MXN e para acompanhar pegamos papas fritas com chile, sim batata frita com pimenta, pimenta, pimenta por $20MXN. Até onde me recordo existem vários itinerarios de passeios para se fazer pelos canais, eles são divididos por horas, se não me engano tem a opção de 1h, 2h, 3h e 4Hs. Claro que quanto mais longo mais alto é o valor, os passeios longos tem os benefícios de passar por mas lugares, um deles é a Isla de las Muñecas, gostariam de ter ido neste mas o $ não permitiu. Acabamos fechando com o barqueiro o passeio de 1h, o valor até onde me lembro é fechado por trajinera, independe se você vai sozinho ou em um grupo maior, no nosso caso foi $350MXN e fomos só nos dois ::love:: . Infelizmente como cite a cima estava bem fraco o movimento, e os canais é um lugar legal para ir justamente quando tem bastante gente, tudo fica mais divertido quando está cheio, mas isso não tirou a beleza do lugar. Os canais são como vielas em meio a um bairro, no começo do passeio passamos por bastante casas as margens dos canais, algumas dessas casas ficam ilhadas sendo a trajinera o único jeito de acessa-las, é comum algumas dessas casas oferecem serviços aos turistas como, banheiros, alimentação e bebidas, na grande maioria são casas bem simples. Também passaram por nós algumas trajineras com senhoras vendendo vários tipos de petiscos e bebidas, além da trajinera com um grupo de mariachis, é comum em dias bem movimentados que cada um leve algo para comer e beber e em meio as canais façam um pequeno "pic nic" juntando-se com outras embarcações. Como estava tudo muito calmo aproveitamos o silencio e a tranquilidade do local para relaxar um pouco e curtir o visual. Depois de uns 30 minutos de passeio fizemos uma parada em uma pequena ilhota em meio aos canais, desembarcamos curtimos o visual tiramos algumas fotos em quanto o nosso barqueiro fumava um cigarro e então voltamos, o caminho de volta foi por um lugar diferente da ida, achamos muito curioso a quantidade de cães que habitavam as casas as margens dos canais. Uma breve leitura sobre os canais para não alongar muito o texto. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Xochimilco).

Terminado esse belo e romantico passeio seguimos em direção ao museu da Frida, fizemos o caminho a pé novamente entre os canais e o terminal de Tren Ligero, pensando bem agora não lembro como pegamos o Tren, já que não tinhamos o cartão de acesso, lembro vagamente de ter uma maquina onde compramos passagens avulsas por $16MXN o casal. O tren de volta foi uma aventura ::hahaha:: Começou tudo muito tranquilo, mas aos poucos fomos vendo turmas e mais turmas de gente com bandeiras e camisas de times de futebol, a medida que o trem se deslocava em direção ao centro torcedores foram entrando e enchendo os vagões, isso por que o trem passa em frente ao estadio Azteca, e aquele sábado era dia de final de campeonato, e era dia de clássico tipo Gremio X Internacional, e nós estávamos no meio disso tudo. Basicamente estávamos em um vagão de uma torcida só, e cada estação que o trem parava as plataformas estavam cheias de torcedores do time rival, além dos chingamentos não vimos nada de mais, mas o clima ficava meio estranho as vezes, chegamos na estação Tasqueña sem nenhum problema. Chegando na estação que fica a uns 2km do museu da Frida fomos ver os valores do Taxi, o primeiro que vimos era um taxi de sitio, equivalente ao rádio taxi no brasil, é o taxi de ponto fixo, nos cobraram $120MXN para fazer um trajeto que fizemos de manhã por $30MXN, a justificativa do taxista é que por ser um taxi de sitio nós estaríamos muito mais seguros, não aceitamos e fomos a pé. Andamos um pouco e chegamos numa parte complicada, muitos viadutos e o trajeto muito deserto, resolvemos pegar um taxi na rua que nos custou $40MXN. Pegar taxi de rua na CDMX é uma loteria, já que é a cidade com maior incidência de crimes praticados por taxistas, roubo, sequestro, extorsão, etc... Mas nessa loteria nó não fomos sorteados :D , apesar de ter dado tudo certo mas uma vez este taxi era bem mal cuidado como a maioria, e o pior é que o motorista não sabia o caminho, ainda bem que pediu informação a um policial. Passada toda essa aventura nos transportes chegamos ao museu, que para nossa surpresa estava com a fila do mesmo temanho que na parte da manhã, ficamos quase 1hr na fila, nesse meio tempo compramos os delicisos churros mexicanos e um suco de tamarindo $35MXN. A grande maioria que frequenta o museu são estrangeiros, na fila encontramos dois pequenos grupos de brasileiros, conseguimos entrar pouco antes do horário de fechamento, o valor para duas pessoas, mais autorização para fotografar foi $300MXN, também compramos um catálogo impresso por $20MXN. Para quem deseja tem opção da Audio guia em inglês e espanhol.

Apesar do valor um pouco salgado, o museu vale cada peso pago, é como uma volta ao passado. O começo da visita passa por algumas salas onde estão expostas algumas obras de Frida Kahlo, ali também estão expostos alguns desenhos pesoais e fotos que contam sua história. A medida que se adentra a casa as obras de arte vão dividindo espaço com objetos pessoais da artista, entre eles pranchetas, mesas de desenho, utensílios domésticos e afins. Objetos de Diego Rivera também podem ser visto na casa, realmente a sensação é de que tudo aquilo parou no tempo, uma das partes mais impressionantes é um quarto onde tem algumas próteses que Frida usava devido a seu acidente, e as cirurgias que sofreu.

A area externa do museu, o quintal da casa, também é muito bonito e bem cuidado, dentro do museu tem um café e também uma lojinha de souvenires.

Encerramos o dia passeando fim de tarde pelas ruas de Coyoacan onde tem muitos bares e cafés, retornamos ao centro histórico e terminamos a noite com uma deliciosa janta no VIP's. Era cedo ainda e fomos dormir por que o dia seguinte começaria as 4h da manhã e teria muitas aventuras.

 

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  • 1 mês depois...
  • Colaboradores

Olá Maurício, no primeiro tópico do post tem um link para download da planilha que diz com todos os gastos, lá está para duas pessoas aí é só dividir. O relato ainda estou terminando, como estou viajando tá difícil de terminar. Abraços, qulqjer coisa é só falar.

 

 

Olá, estou montando roteiro e você saberia dizer o total da viagem para uma pessoa?

Abraço

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  • 2 meses depois...
  • 4 meses depois...
  • Colaboradores

Obrigada pelo relato! Detalhado, informações úteis e as fotos ficaram excelentes!

Em 06/06/2016 em 19:27, brayan.linhares disse:

3º Dia: Bairro Polanco, Aquário Inbursa, Mercado San Juan.

(...)

Enquanto comíamos um jovem chegou até nós para pedir informação, não me recordo seu nome mas ele era Espanhol e morava a 2 anos em Puebla, cidade vizinha a CDMX, ele nos pediu informações para chegar até Polanco e como estávamos indo para lá falei para ele nos acompanhar. Ele precisava ir até o consulado da Espanhã, rapaz muito legal nos ofereceu sua companhia caso fossemos a puebla, no final deixamos ele na rua do consulado e infelizmente não mantivemos mais contato.

(...)

É curioso isso... entre milhões de moradores da CDMX, o espanhol vai perguntar justamente para dois viajantes... que bom que deu certo! xD

Achei interessante porque também tenho um ímã para gente perdida quando viajo, hehe!

Acompanhando o relato...

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