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  1. Um dos meus interesses quando decidi ir a Santiago era conhecer Cajon del Maipo e fazer a trilha do Monumento Natural El Morado. Cheguei em Santiago no sábado, dia 06/10/2012, e o meu plano era ir em Baños Morales, local onde fica Parque do Monumento Natural El Morado, no domingo, 07/10, pois só havia transporte coletivo pra lá nos fins de semana. Ao tentar reservar um lugar no ônibus, fui informado que o parque estava fechado devido a garoa. Como a previsão era de neve para as estações de ski, deixei para ir ao Valle Nevado no domingo e arrumar uma forma de ir a Cajon del Maipo durante a semana. No dia 09/10/2012, acordei por volta das 5h20 da manhã, e saí do hostel em que eu estava hospedado decido a conhecer Cajon del Maipo. Tinha conseguido algumas informações no dia anterior de como chegar a San Jose de Maipo e decidi ir mesmo sabendo que não havia transporte coletivo a Baños Morales. Peguei o metrô na estação Bellas Artes, fiz baldeação na estação Vicente Valdés e de lá fui direto a Puente Alto, já fora do municípo de Santiago. Em Puente Alto tomei o café da manhã em uma padaria e logo me dirigi ao ponto de ônibus que passava o Metrobus 72, da Tur Maipo, com destino a Cajon del Maipo. Não demorou muito e embarquei no micro-ônibus que tocava música popular chilena e tinha uma quase totalidade de passageiro de origem humilde. Sem ter muitas informações, desci na Plaza de Armas de San Jose Maipo. Após dar um breve passeio e tirar algumas fotos consegui a informação com uma lojista que era possível chegar a Baños Morales de carona a partir de San Gabriel, uns 10 Km mais a frente. Como fui informado que San Gabriel era uma localidade mais bonita, resolvi então pegar o micro-ônibus também da Tur Maipo para lá, mas sem ter certeza se tentaria ou não chegar em Baños Morales. Queria pelo menos conhecer um lugar diferente. Após cerca de uns 20 minutos de ônibus, cheguei a San Gabriel. Passei pelo pequeno povoado, tirei fotos e, após com conversa com um policial, decidi tentar carona a Baños Morales. Em frente ao Posto Policial de San Gabriel, postei-me na expectativa de conseguir uma carona. Após algumas recusas, parou um caminhão no qual o motorista disse que chegaria próximo a Baños Morales. Fiquei muito contente, a carona estava garantida! Através de uma estrada de terra, em um vale com altas montanhas nevadas, segui então de carona, apreciando as belas paisagens. Fui deixado a 2 Km de Baños Morales, onde tive que completar o restante do caminho a pé. Sozinho, então, cheguei a Baños Morales após ter percorrido os 2 Km da estrada rodeada por belas montanhas, e onde se avistava ao fundo o Vulcão San José, este em Baños Colinas. Em Banõs Morales, dirigi-me a entrada do Parque do Monumento Natural El Morado, paguei a entrada de 2.000 Pesos Chileno (cerca de U$ 4,00) e recebi a permissão para fazer a trilha até a Laguna Morales, onde teria que percorrer cerca de 14 Km no percurso total de ida e volta. A trilha, que iniciei por volta das 13h30, foi fácil de fazer, mas a sensação de caminhar sozinho por aquele vale andino de belas montanhas foi incrível. Ainda tive tempo de descansar e apreciar as belas paisagens. Na volta consegui carona com uns operários até El Volcan, 11 Km de distância, onde peguei o MB 72 da Tur Maipo de volta a Santiago. -------------------------- Com um bom atraso, estou adicionando um vídeo com alguns trechos da estrada para Baños Morales e também do Monumento Natural El Morado. A qualidade não é muito boa, mas dá pra ter uma noção de como é o caminho:
  2. Assista em Video no Youtube - Cajon del Maipo Se estiver no inverno, recomendo visitar o Valle Nevado e aproveitar para esquiar nos resorts de ski. Um outro passeio que recomendo, que é o tema deste video, seria o pacote para Cajón del Maipo, que inclua a visita ao próprio Cajón, as termas Valle de Colina, a represa, o Embalse El Yeso e no final ter um piquenique de vinho. Posso dizer que o valor do pacote está caro mesmo, mas valeu cada centavo. Atualmente está custando em torno de 40.000 a 45.000 pesos chilenos. Em torno de US$ 60,00 ou R$ 230,00 por pessoa. Se estiver em 2 ou mais pessoas, sempre negocie um desconto, pois eles sempre dão. Eles farão uma primeira parada na cidade San José del Maipo para que as pessoas possam tomar um café na manhã ou passar no banheiro. Os lanches são muito mas muito caros. Eles estavam cobrando o combo com 1 empanada, 1 café e 1 garrafinha de água por apenas 5.000 pesos chilenos, que é em torno de R$ 30,00. Eu tive que comer senão você ía passar mal dentro do carro, evite viajar de barriga vazia. Recomendo que 1 dia antes, vá ao mercado, prepare o seu lanche ou um sanduiche, pra comer pela manhã e a tarde no almoço. Leve água, pelo menos 1 litro pra cada pessoa. No mirante do Cajón del Maipo terá de 10 a 15 minutos para tirar fotos. Esqueci de comentar, o tour leva o dia inteiro, eles saem bem cedo, por volta das 06:00 da manhã e retornam às 19:00 da noite. Quase 99% das pessoas visitam este local, são brasileiros. Além do turismo, a cidade tem como principal atividade economica, a mineração não metálica, exploração de minas de pedras. Como é região montanhosa, recomento sempre vir bem agasalhado. Se tiver incluso a visita aos termas, será necessário levar roupa de banho e tolha. No caminho vocês verão algumas casas próximo às montanhas, que são refúgio para aqueles que visitam ou fazem trilhas na montanha, para que não morram congelados. Já que há uma grande variação de temperatura no local, chegando aos valores negativos. * Termas Valle da Colina Seria uma fonte de águas termais, com vários minerais que auxiliam na cura de algumas doenças de pele, bem como os seus efeitos relaxantes. Ótimo para a pele, tanto é que vi algumas pessoas passando no rosto. As termas contam com 6 piscinas de vários tamanhos, variando a temperatura da água do morno para mais quentes, podendo chegar aos 50 graus Celsius na mais quente e alta do local. A infraestrutura do local é meio precária, os banheiros deixam a desejar e o chuveiro sai somente água fria. O guia estará dando em torno de 1 hora a 1:30 para que possa desfrutar das termas, tempo mais do que suficiente para curtir o ambiente. Há também uma área para camping, conforme as imagens. * Embalse El Yeso Após o passeio nas termas, estamos indo à represa, o Embalse El Yeso. Ao lado o temos Rio Volcán. Ao lado vocês poderão verificar ao lado que tem uma montanha que praticamente se partiu ao meio, isso foi por conta de um dos grande terremotos que ocorreram no Chile. Principalmente o terremoto de Las Melosas de 1958, que alcançou uma magnitude de 7 graus na escala Richter. Segundo o guia, o Chile é o número 2 no ranking de países com mais terremotos no mundo. Isso é assustador. Graças a Deus, durante a minha viagem, não senti nenhum tremor de terremoto. Chegamos agora na represa, Embalse El Yeso. Seria um reservatório de água doce, com capacidade de 250 milhões de metros cúbicos, com 8 km de extensão e 55 metros de profundidade, que abastece a cidade de Santiago e suas proximidades e essa obra foi concluído em 1964 . Geralmente as águas mudam de cor, neste caso está azul, em outras épocas ficam esverdeadas. Se for no inverno, as montanhas ficam brancas, cobertos de neve. Mas não é recomendado visitar durante o inverno, já que as estradas ficam escorregadias e bem perigosas. Além de não poder curtir bem os passeios, já que alguns trajetos o seu sapato vai ficar todo encharcado. No geral é recomedado a visita durantes os meses de Outubro a Maio. * Piquenique Após isso, restará a última etapa do passeio que é o piquenique com vinho, geralmente ocorrerá em torno das 3 ou 4 horas da tarde. Este é o local para o piquenique com montanhas e em cima temos geleiras. É claro que por conta do aquecimento global, é praticamente que raro ver as geleiras no topo das montanhas, uma pena. Aí está o nosso guia preparando para o piquenique. Estará servido alguns salgados, frios, queijos com sucos e um bom vinho. * Itens para se levar no passeio - Agasalho, por conta da enorme variação de temperatura - 1 garrafa de água de 1 litro - Lanche ou sanduíche pro café da manhã e almoço - Biscoito pra matar a fome durante o trajeto - Roupa de banho - Toalha - Chinelo * Turismo "Miky" - Migguel Celular/Whatsapp: +56 9 7257-2004 E-Mail: migguel.azocar@gmail.com Instagram: migguel.azocar
  3. tcseixas

    Cajón del Maipo

    Gostaria de saber de quem já fez os inúmeros passeios a essa região, quais as agências de turismo realizam os passeios a partir de Santiago, o custo, o tempo de duração, etc. Dizem que o Cájon del maipo é lindo, principalmente o trekking até o Monumento Natural El Morado, logo vale a pena ser postado aqui dicas sobre esse passeio e inúmeros outros que podem ser realizados nessa região.
  4. Bom dia, Neste tópico vou falar especificamente de valores, depois faço outro relato contando minha experiência sensorial, mas já aviso, o Chile é maravilhoso, podem ir sem medo de ser feliz, mal cheguei e já quero voltar lá pelo menos umas 10 vezes mais hahahaha. Passagem ida e vol Latam – 1170,00 Hostel Che Lagarto Santiago 10 Noites 340,00 Alimentação 600,00 Cajon del Maipu/Embalse El Yeso 160,00 Farellones (sem ski) 170,00 entrada + 130,00 transfer + 60 reais de alimentação Aluguel de roupas 120,00 (completo) Viña del Mar 60,00 City Tour Passagem ida e volta Tourbus – 100,00 Cambio $162,00 *Ida pra Santiago, comprei a passagem pelo 123Milhas, muito mais barato e bastante seguro comprar, não tive problemas, emitiu minha passagem 3 horas depois que confirmei o pagamento, por cartão de débito. Recomendo olhar bem os horários de conexão, porque eu não reparei e tive que ficar 10 horas numa conexão noturna em Rosário-AR e mais 10 horas na volta em Córdova-AR, na ida é até aceitável, porém na volta, muito cansativo e estressante. *Hostel eu reservei 6 dias pelo HostelWord, e depois comprei mais quatro dias lá mesmo. Quem paga em espécie a diária tem um acréscimo de 19%, então optei em pagar no cartão mesmo, mas é um risco, porque quando fui o dólar e estava a 3,89 e hoje a 4,31, então cada um vê o que melhor lhe convém. Hostel limpo e organizado, cozinha fica disponível das 7:00 da manhã até as 22:00 horas, tem a opção de café da manhã, staff muito bacana e gente boa, a limpeza do quarto acontece dia sim dia não. Mas o diferencial principal é a localização, fica bem no centro, tudo perto, passeio, mercado, pontos turísticos, metro, o ponto de ônibus é na frente. *Alimentação, caríssima e eu particularmente, não gostei da comida, mas o que é de gosto é regalo da vida não é, então depende do paladar, mas em média um prato de Pollo com papa Frita sai em torno de 30 reais, e isso em lugares populares onde os locais vão comer, o montante que eu gastei da pra ser menor sim, mas mesmo comprando em mercado ainda assim, não vai sair barato, até porque a nosso real está super desvalorizado lá. *Farellones, não tive sorte, o dia que eu fui não estava tudo branquinho, porém tinha uma quantidade razoável de neve, mas durante a madrugada caiu uma nevasca enorme, um grupo que estava no meu hostel foi no outro dia disse que estava tudo coberto de neve, então depende se São Pedro vai com sua cara ou não hehe. Não deixem de levar comida, lá tem pouquíssimas opções e tudo não sai a menos de 60 reais, levem sanduíches e água que da pra passar o dia e ser muito feliz, o valor da entrada inclui a tirolesa, a descida de boia, o ski bunda, o carrinho de gelo. Mas não inclui a aula de ski e o aluguel das roupas, não posso falar quanto a isso porque optei em não fazer. *Cajon del Maipo/Embalse el Yeso, fui no dia após a nevasca, vocês não podem imaginar o quanto é lindo, o valor citado, inclui o transfer e um comes e bebes no final do passeio, então levem comida também e muita água, lá não tem opção nenhuma para comprar. Paramos num local onde era uma passagem de trem e dizem que um rapaz se matou la por amor e tem muitas homenagens a ele, achei bacana. O meu transfer também fez uma parada em San Jose de Maipo, uma cidadezinha pequenininha, acolhedora, mas não vi nada excepcional, a não ser a cordilheira ao redor, mas isso tem em Santigo também, conto melhor depois, mas Cajon e Embalse El Yeso é daqueles lugares que todo mundo devia conhecer uma vez na vida. Cajon del Maipo é a rota que fazemos para Embalse el Yeso, eu fui achando que era um lugar específico, tipo um único ponto, mas não é não. *Aluguem roupas em Santiago, sai muito mais em conta, quase metade do preço, no bairro Bella Vista tem lugares mto mais baratos que a parada das vans no dia do passeio. *Viña del Mar e Valparaiso, primeiro um conselho, vão bem cedinho, pra conseguir aproveitar e conhecer tudo, eu não fiz isso, talvez por isso eu não curti muito o passeio, mas valeu a experiência, outra coisa, o clima de lá é muito diferente de Santigo, sai de Santiago na hora do almoço estava maior calor, cheguei em Viña estava bem frio, outra coisa, optem por chegar por Valparaiso, que os passeios pelas casinhas coloridas tem que ser de dia, porque a noite (hora que eu consegui chegar lá não da pra ver nada :/), em resumo, contratei um passeio na rodoviária mesmo, pessoal bem gente boa, pechinchei e o passeio saiu por 60,00 reais. Em suma, vou voltar um dia para Viña e Valparaiso, pra tentar tirar a impressão ruim que tive, porque não curti muito, mas acho que isso foi por culpa minha, mas Valparaiso parece uma grande favela, não estou dizendo isso no sentido pejorativo, mas porque parece mesmo, casinhas no morro uma em cima da outra. O transfer me levou a alguns lugares turísticos, ficamos por alguns minutos. Mas como eu disse, um dia vou dar uma nova chance àquele lugar. E não se iludam quando falam que da pra fazer a pé e tal, é tudo muito grande lá e muito longe uma coisa da outra, não da pra fazer a pé e eu acho que um dia é muito pouco, pelo menos durmam uma noite por la. Então é isso, vou escrever um novo post contando sobre a experiência em si, e as impressões que eu tive sem me apegar muito a parte monetária. Espero que tenha ajudado. Desculpem qualquer erro de português, digitei meio que correndo hahaha. Beijos e até a próxima.
  5. Qdo revisitamos Santiago em novembro de 2017, já tínhamos comprado passagem para o feriado de 1º de Maio de 2018, com milhas. Custou a bagatela de 10.000 milhas por trecho somente. Irrecusável. Os planos variaram desde então e a verdade é que eu havia reservado um hostel no Lastarria para os 4 dias. Mas mudei pouco antes da viagem: Passaríamos o 1º dia na Isla Negra, conhecendo a casa do Neruda que nos faltava, pernoitaríamos em Valparaíso e voltaríamos para Santiago. Ficou +- assim: Dia 1 – Isla Negra, Valparaíso Dia 2 – Valparaíso, Viña del Mar Dia 3 – Cajon del Maipo Dia 4 – Santiago E assim fizemos. Por alguma falha séria da minha parte, eu memorizei que o voo partia às 19hs do Galeão. Na verdade ele foi alterado algumas vezes desde a compra. E na verdade ele partia às 18hs. Saí do trabalho às 16, pegamos um taxi às 16:30 e ... deu tempo. Somente no aeroporto eu me dei conta do horário! Estou piorando. Chegamos tarde da noite em Santiago, pegamos nosso taxi direto para o hotel. Eu havia reservado um hotel pertinho do Patio Bellavista, assim rolaria alguma saída na chegada. Hotel boutique maneiro, a 55 USD. Achei bom preço. Rodamos um pouco pela área para ver o agito, e tinha muita gente nas ruas. Estacionamos num canto no Patio mesmo, onde curtimos cervas e o vai e vem. Fomos dormir umas 2 da manhã. Dia 1 – Isla Negra e Valparaíso Acordamos cedo, umas 8hs. Depois do café, saí para fazer um câmbio rápido – desnecessário, pq tinha na rodoviária – e partimos para a rodoviária. Pegamos o metrô e descemos na Estação Universidade Santiago. Lá fomos abordados por umas meninas, uniformizadas que nos sugeriram pegar o Pulmann, que, segundo elas, era mais rápido. Ok, aceitamos. Compramos para as 11:30. 6 K cada. Eram 10:40, então fizemos hora por lá. Câmbio por lá estava 595 CLP por USD, o mesmo que no centro da cidade. O busum atrasou um pouco, mas lá fomos. Chegamos na Isla Negra umas 13:30. Vantagem de viajar leve é que vc carrega sua bagagem nas costas numa situação dessas numa boa. Fomos andando para a Casa do Neruda. Eu tinha receio de longas filas e tal, mas não havia ninguém na nossa frente. Maior tranquilidade. Pegamos o audioguia e lá fomos. Antigamente era guiada, agora não mais. Curtimos muito, espetáculo de lugar. “Completamos” as cass do Neruda, mas ainda voltaríamos à Sebastiana. Visual sublime dessa, com vista direto para o mar. Uma bela visita. Na volta fui comprar passagens, e a moça da cia disse que era apenas fazer sinal no ponto de ônibus. Ok. Havia gente já na espera no ponto. E logo chegou um, amem. Deu 3K e alguma coisa por pessoa. Eram umas 15hs, sinal de que nossa estadia foi de 1,5h no geral. Uma hora depois estávamos em Valparaíso. Decidimos ir andando para o hostel, assim respiraríamos um pouco a cidade. Os arredores da rodoviária, naturalmente, não são lá muito agradáveis, mas foi bacana o trajeto, conforme fomos nos afastando. Reservamos um hostel subindo um dos morros, perto de uma rua onde rola uma night intensa. Largamos as mochilas e saímos para explorar o fim de tarde. Em direção ao Cerro Concepcion, que é onde rola o agito que queríamos ver. Passamos pelo parque onde era uma antiga prisão, tinha uma galera local curtindo. Depois ficamos rodando o Concepcion de cima pra baixo e para os lados. Percorrendo os caminhos estreitos e grafitados, pasajes, ascensores, e tudo o mais que houvesse pela frente. Que lugar bacana de noite, é aquele! Belíssimas construções, belíssimo visual, belos e divertidos grafites. Lugar que merece mais tempo de curtição noturna. Curtimos um lindo pôr do sol avermelhado no Paseo Iugoslavo, e então a fome falou mais alto. Estávamos só de café da manhã. Jantamos num lugar marromeno, e logo embicamos num segundo turno na cervejaria Altamira, que fica ao lado de um ascensor. Muito boa! Rola muita atração artística e gastronômica no Cerro Concepción. Recomendo muito curtir a noite por lá. Rola muito grafite também, deve valer a pena buscar um walking tour dedicado a isso – para quem curte, claro. De todo modo, andando pelas ruas e ruelas, vc vai se deparar com alguns belos exemplares de arte de rua. A vontade de esticar a noite era grande, mas precisávamos medir as forças e havia um dia inteiro seguinte a (re?) desbravar (de dia), então fomos dormir não tão tarde. Dia 2 – Valparaíso e Viña del Mar Domingo acordamos cedo para o café. Nem havia amanhecido! às 7 da matina Ideia era sair cedo mesmo, dar um rolê numas áreas lá de baixo, depois subir para a Sebastiana. Tava bem nublado. Fomos no arco inglês, pracinha da catedral (tínhamos passado no dia anterior), depois fomos subir. O ascensor estava fechado, então fomos de escada mesmo. Naquela hora da manhã, só havia bebuns. Na praça e na escadaria. Talvez assustem, mas... vivemos no Rio, né? Curtimos um pouco do Museu a Céu Aberto, que anda precisando de uma repaginada, mas que ainda proporciona um belo visual. E seguimos subindo até a Sebastiana, onde fomos um dos primeiros a chegar. Visitamos a casa (novamente, no meu caso), curtimos bastante. As casas do Neruda são muito maneiras de se conhecer. E, para quem se dispõe a ouvir o audioguide, as histórias são bem interessantes também. É pena que minha insensibilidade com poesia me limite a curtição da obra dele. Depois disso repeti meu trajeto de anos antes, seguindo por toda a Av. Alemania até descer no Paseo Iugoslavo. Entramos no Museu de Belas Artes, não exatamente pelas obras, mas pelo Palácio em si, que é muito bonito. Visitamos rapidamente. Descemos de ascensor para a Praça Sotomayor, e seguimos a pé para o Artilleria. Exatamente o que eu me lembrava de ter feito antes. E, tal qual antes, havia fila para o ascensor Artilleria. Tal qual antes, subi a pé. Curtimos o visual, as casinhas, e não muito mais que isso – rola um mercado pra turistas lá em cima. Descemos a pé mesmo, e, de volta à praça, pegamos o metrô para Viña del Mar. Tanto em Santiago quanto lá, vc tem de comprar o cartão magnético para viajar no metrô. Desagradável para quem está lá só por uma viagem, mas vamos em frente. Acho que já era assim qdo fui. Devia ter guardado o cartão! Em Viña fomos direto para a Quinta Vergara, mas o Palácio que eu queria ver estava em reforma. Andamos um pouco pelo parque e seguimos para o Palacio Rioja, mas chegamos na hora em que estava fechado para o almoço. Putz (sim, falta de planejamento detalhado!). De qq forma, é bem bonito. Passamos, mas não entramos dessa vez, no Museu Fonck. Foi bem legal quando fui, mas não quis repetir. Fomos descendo para o litoral. Viña é bem agradável em suas ruas internas, muito arborizada. No litoral, uma cena interessante: estava bem nublado, e até friozinho. E a galera na praia. Cheia de roupa de frio, claro. Um conceito diferente de praia. Quando estive lá da outra vez havia galera na praia tbm, mas pegando sol. Fazia calor. Passamos pelo Cassino, visitamos o Castelo e fomos até o tradicional relógio, ponto seguro de milhões de fotos. Era hora de dar uma pausa e conseguimos encontrar um bar que servia bebidas sem precisar comer. Amem! No Chile geralmente é difícil encontrar lugares que sirvam apenas bebidas, vc necessariamente tem de pedir alguma comida para acompanhar. Depois de saborosos piscos sours e cervejas, lá fomos pegar nosso metrô de volta. Chegando em Valpo, pegamos um taxi que passou no albergue (mochilas!) e nos deixou na rodoviária. Já era fim de tarde, pegamos rapidamente um busum para Santiago. Da outra vez em que estive em Valparaíso, em 2010, eu cheguei de manhã desde Santiago, peguei um busum para a Sebastiana, conheci a Casa do Neruda, e depois segui andando até descer pelo Paseo Iugoslavo. Gostei muito da vibe na época, e deu aquela sensação de que valeria um retorno para um pernoite. A sensação que tive dessa vez é de que teria valido a pena mais de um pernoite. Que tenha uma próxima vez. Reconfirmei a vibe Santa Tereza (RJ) que eu tinha sentido da outra vez. Com o diferencial evidente do fator segurança. Rola muita comparação entre Valpo (mais antiga, mais bagunçada, mais perigosa, mais artística) e Viña (mais moderna, mais organizada, mais tranquila, mais praiana). Gosto muito de ambas, mas minha base é Valpo mesmo. De busum, descemos na Pajaritos, pegamos metrô e chegamos ao nosso hostel no bairro Lastarria por volta das 20hs. Mal chegamos e marcamos com umas amigas da Katia de nos encontrarmos para jantar. Tentamos o Tango, umas choperias, mas tava tudo cheio. Encontramos um famoso, mas que foi meio marromeno. Várias coisas faltando, lomo que tava faltando mas depois passou a ter – e aquilo não era lomo mesmo. Depois da janta, compramos umas Kross no mercado para saborear no quarto mesmo. Dia 3 – Cajon del Maipo Eu já tinha pré-acertado a visita a Cajon del Maipo por whatsapp com a TripChile. Precisava apenas confirmar qdo chegasse a Santiago, e assim fiz, na noite anterior. Cedo pela manhã lá estávamos esperando a van para o passeio. Chegou umas 7hs. Fomos os últimos a entrar, e todos eram brasileiros. Não era lá muito confortável para dormir, então fui vendo filme. Primeira parada, até para um café da manhã, foi em San Juan del Maipo. Tomei um café e depois fiquei rodando pela pracinha da pequena cidade. Fazia um friozinho muito bom. Lá é base para várias atrações pelas montanhas. Nosso guia era um simpático chileno que cometeu o deslize de perguntar ao grupo sobre Lula, e ainda com o agravante de elogiar o falecido ditador Pinochet. Ou seja, receita certa para a discórdia. Felizmente a galera não esticou a corda. A primeira atração é o Embase El Yeso, uma represa belíssima que é área de mineração também. Logo, há um certo conflito de espaço entre as vans de turistas (amplamente de brasileiros naquele dia) e os caminhões. O visual é espetacular. Embora estivesse frio, ainda não havia começado a nevar. Era final de abril (último dia!), consta que normalmente começa a nevar em Maio. Com ou sem neve, o lugar é muito bonito. Pena mesmo é que só temos meia hora por lá. É o mal dos tours. Eu teria ficado bastante mais tempo curtindo o lugar. Talvez uma próxima vez. Mais 1h de viagem, e chegamos às Termas Colina. Galera nas piscinas de água quente. Funciona assim: as mais acima são mais quentes. Não consegui entrar. Ficamos numas intermediárias, só que mais próximas de baixo. Curtimos bastante. Também tem horário limite, e usamos o tempo todo de que dispomos. Ideal para lá é levar chinelos (#ficaadica), facilita muito a coisa de tirar e colocar roupas e caminhar de e para as piscinas. Tinha bastante gente por lá, muitos brasileiros naturalmente. Mas ouvimos muita gente falando espanhol tbm. Vi que muita gente vai para lá de carro, arma uma tenda, faz churrasco, etc. Curte o dia. Parece ser um programa bacana. Aquele visual belo e seco típico da região, o rio passando lá embaixo, o sol direto (fez sol!) na cabeça, o vento. Uma experiência. Depois dos banhos quentes, fomos curtir um piquenique com a galera. Estava incluso (e eu nem sabia!). Garrafão de vinho e tira-gostos. Daria para ficar lá até o sol se por, mas a partida é relativamente cedo, umas 14 ou 15hs +-. De modo que chegamos umas 17hs de volta a Santiago. Eu teria ficado mais tempo! Ainda que seja um tour com belíssimos visuais e a experiência nas termas, deve se levar em conta que dura 10 hs do dia, das quais vc passa a maior parte do tempo na van, indo e vindo e se deslocando entre as atrações. E não é nada barato, custa 45 CLP por cabeça. Mas a ótima lembrança do visual e da experiência é o que fica, ao menos para mim. Consideraria, no entanto, repetir o passeio, mas por conta própria. Como chegamos ainda com luz Em Santiago, saí para passear pelo bairro Itália, que ainda não havia conhecido. O CC Gabriela Mistral, que fica ali no Lastarria, estava com as atrações fechadas na 2ª feira. Percorri Baquedano, e me embrenhei nas ruas do bairro Itália, que é bacana. Algumas áreas estavam se preparando para a noite, que começaria logo a seguir. Nesse dia fomos jantar com as meninas na pizzaria Tiramisu. Mais uma vez. É badalada em excesso, pra falar a verdade (minha opinião, claro). É bom, mas não tanto assim para lotar do jeito que lota. Tem fila pra entrar, enquanto os vizinhos ficam com espaço sobrando. Na saída ainda demos um rolê pela Isidora Goionechea antes de pegar o metrô de volta para nossa área. Tinha uma cervejaria que eu estava tentando conhecer, a Jose Ramon, mas que vivia cheia. Chegando lá, mesmo tarde da noite, estava cheia novamente. Então fomos dormir. Aproveitei um mercadinho para comprar uns refris vermelhos locais. Eram bons! Dia 4 – Santiago Terça-feira era 1º de Maio. Um dos feriados onde mais se fecham atrações pelo planeta (tipo 1 de Janeiro e 25 de Dezembro). Não deu outra, tava tudo fechado em termos de atrações mesmo. Nesse dia ganhamos o café da manhã de cortesia do hostel. Muito simpático! Saímos para passear e a Avenida principal estava fechada para o desfile de 1º de Maio. O CC Gabriela Mistral sequer abriu. Na altura de onde estávamos ficava o palco, presumo que era o final do desfile. Fomos então ao encontro das massas, em direção ao Palácio do governo, que foi onde nos encontramos com a galera desfilando. Em frente ao palácio havia barreiras, mas fora dessa área o acesso era livre. Ficamos observando e fotografando os sindicatos e outras associações de trabalhadores (assim como diversas representações comunistas) desfilando. Uma moça chilena carregava um cartaz pedindo “Lula Livre”. Geralmente era desfile com cartazes, algumas fantasias, mas havia algumas coreografias tbm, acho que de grupos de artistas. Tudo na paz, ainda bem. Depois de um tempo, embicamos para o centro. Tudo fechado mesmo, absolutamente nenhum museu aberto. O mercado abriu. Fizemos então uma caminhada pelo Parque Florestal, depois fizemos uma pausa na região do Bellavista. A Kross estava aberta e não lotada, como na sexta-feira em que lá estivemos. Curtimos algumas boas cervas, caminhamos nos arredores. Região bacana, aquela. Tem opções para diversos gostos e bolsos. Ainda revimos o Cerro Santa Lucia, e depois ficamos curtindo o Bairro Lastarria e toda aquela efervescência cultural que rola por lá. Artistas de rua, bandas, feirinha, painéis espetaculares nas fachadas de um prédio. Almojantamos no Tambo e depois ficamos bebericando pisco sour até a hora de ir embora. Uber para o aeroporto deu 13 CLP, acho que havia promoção de taxis por 20 CLP no hostel. Chegaríamos ao Rio de madrugada. E assim foi mais uma viagem explorando cantos pelo mundo!
  6. Bom galera, Depois de tantas lidas aqui no Mochileiros, resolvi dar a minha colaboração! Fiquei em Santiago do dia 13 de Julho até o dia 20 de 2015. Foi uma viagem programada, uma vez que comprei as passagens em Janeiro por uma promoção da Gol por apenas 450 reais com taxas! Depois de achar a passagem por esse preço comecei a pesquisar as dicas e elaborar os meus roteiros Inicialmente comecei a procurar hotéis em Santiago para minha hospedagem. Basicamente utilizei dois sites (booking e tripadvisor). Como eu possuo um primo em Santiago eu consegui ficar na casa dele de sábado até segunda. Nos dias anteriores eu fiquei no "Hotel Oporto Boutique" e fiz a reserva pela bancorbras! A bancorbras possui convênio com eles e a suplementação foi de apenas 3 dólares. A dica para quem tem bancorbras é de que as diárias abrem a partir de 6 meses até a data de sua reserva, então tem que correr para ficar com um bom hotel. Em relação ao Oporto Hotel, o hotel oferece o básico, nada de luxo e também nada precário. A bancorbras oferece alguns hoteis mais luxuosos, porém a suplementação é mais alta. Voltando ao hotel, o mesmo fica no bairro Providencia. Esse bairro é muito tranquilo, andava por ele a pé tarde da noite e não tinha problemas nenhum. Muito seguro e com boa movimentação de pessoas. Vários blogs e sites recomendam ficar nele. A estação mais próxima de metro eram as estações "Tobalaba" e "Los Leones" pertencentes a linha vermelha (a principal linha de metro de Santiago). Até chegar nelas havia uma caminhada de uns 13 minutos, então quem gosta de andar não é problema nenhum! Elaboração do roteiro Após a escolha do hotel, comecei a elaborar o roteiro com a ajuda do tripadvisor, onde é possível ver as atrações classificadas em ordem de preferência pelo público do site. Também utilizei alguns blogs de pessoas que moram no Chile e também utilizei as dicas postadas aqui no Mochileiros. Minha principal dica é: deixe todas as atrações que exijam longos deslocamentos para o início da viagem porque nesse momento seu pique é maior. No final do roteiro explicarei o porque disso e como me prejudiquei em não pensar assim. E é claro, deixe uma carta debaixo da manga, se no dia X sua atração estiver fechada, já tenha a segunda opção para não perder um dia da viagem. Meu roteiro foi elaborado da seguinte maneira: - Segunda-feira: Cerro Santa Lucía - Costanera Center (cheguei em SCL às 15:30 h) - Terça-feira: Plaza de la Ciudadanía - Palacio de la Moneda - Plaza de la Constitucíon - Calle Agustinas (trocar dinheiro) - Paseo Ahumada - Almoço - Plaza de Armas - Catedral Metropolitana - Museu de Arte Pre Colombina - Parque Forestal - Cerro San Cristóbal - Jantar - Quarta-feira: Vinâ Undurraga - Museu Direitos Humanos - Jantar - Quinta-feira: Cavalgada pelo Cordilheira no Cajon del Maipo - Sexta-feira: Esqui em El Colorado - Sábado: Feira artesanato Los Dominicos - Churrasco Chileno - Domingo: Vinâ del Mar - Valparaíso - Segunda-feira: Volta para Brasília (Meu voo saiu às 07:45 h) Câmbio A troca de dinheiro não foi nada favorável para nós Brasileiros em Santiago. Comecei a acompanhar a taxa de câmbio faltando uns 3 meses para a viagem e a média foi de 1 Real - 185 CLP. Observava essa taxa em três sites chilenos... http://www.cambiosantiago.cl/ http://www.brollano.cl/ https://www.afex.cl/prontus/ Diante disso, troquei 500 reais na Confidence Cambio no Brasil, pelo próprio site. Você entra, coloca quanto quer comprar, eles geram o valor com o IOF + taxa e quando você aceita eles emitem um boleto para o pagamento. Feito o pagamento você se apresenta na loja da confidence que você selecionou na hora de fazer a cotação e busca o dinheiro. Dividindo o valor de pesos que veio para mim pelo valor em reais gastos na compra eu consegui a seguinte cotação: 1 Real - 181 Pesos. Essa compra foi útil para chegar no Chile com dinheiro e já pagar os primeiros gastos, pois se você for trocar no aeroporto a cotação será horrível! Em Santiago você precisa ir na Calle Agustinas, logo atrás da plaza de la constituicíon . A taxa maior foi de 1 Real - 184 CLP, na AFEX. Troquei lá por ser um cambio onde você entra por uma porta e não fica exposto às pessoas na rua e é claro por estar apresentando a melhor cotação no dia. Depois precisei trocar mais e fui na AFEX no Costanera Center e estava 1 Real - 170 CLP e então tive que comprar no cartão de crédito até achar uma casa de câmbio com boa cotação. Posteriormente fui na Cambios Santiago ao lado do Starbucks na Avenida Pedro de Valdivia e troquei uns 200 reais ( 1 Real - 180 CLP) Bom, depois disso, vamos ao que interessa... Dia 1 Eu e minha namorada saímos de BSB às 07:10 com direção a Santiago fazendo uma conexão de 1:50 em Garulhos. No momento da entrega da bagagem em Brasília foi solicitado meu documento e eu entreguei minha carteira de habilitação, porém, a funcionária da GOL não aceitou e disse que em voos internacionais para os países do Mercosul eu deveria apresentar o RG ou o passaporte. A minha sorte foi que eu estava com o passaporte na mochila! Portanto, não leve somente sua carteira de habilitação e se for levar o RG o mesmo deve ser recente (não pode ter mais de 10 anos). De Garulhos até Santiago foram 4 horas de voo, sendo que faltando uns 15 minutos para chegar em Santiago você é contemplado pela Cordilheira dos Andes. Eu sentei do lado esquerdo do avião. Dos dois lados você consegue ver bem a Cordilheira. Cordilheira dos Andes by Rodrigo da Silveira, no Flickr Antes de chegar em Santiago eu já tinha reservado um transfer particular pela TransVip http://www.transvip.cl/ por 20.000 CLP. Esse transfer é particular, mas eles oferecem uma van que é compartilhada com outros usuários. O benefício do transfer particular é que você chega mais rápido no seu hotel e não tem que esperar um horário para a van encher. O pagamento é feito logo na entrada da esteira de bagagens. Lá existe um guichê deles, você paga e recebe um comprovante o qual você entrega para um motorista da transvip que fica bem na saída da porta do aeroporto. Eu tinha marcado o horário para as 16:30, mas cheguei lá umas 16:00 horas e não tive que esperar nada, tinha uns 10 carros da transvip parados lá Chegando no hotel, fizemos o check-in, deixamos a mala no quarto e já saímos em direção à estação de metro Los Leones. Estava um frio do caramba em Santiago (10 °C) e andar no frio até você se proteger bem é complicado. Por isso, um bom casaco e um cachecol vai bem. Ao chegar na estação fomos comprar o bilhete que tem o preço diferente ao longo do dia (horário de pico = mais caro). Compramos os bilhetes e nos dirigimos para o lado da linha que iria até San Pablo. O metro de santiago é muito rápido e eficiente, passa toda hora e você não espera quase nada nas estações. Descemos na estação Santa Lucía, saímos de lá, atravessamos uma avenida grande e fomos até o Cerro Santa Lucía Cerro Santa Lucía by Rodrigo da Silveira, no Flickr A entada no Cerro é gratuita e você só tem que escrever em um livro de onde você é e qual é seu nome. Vale lembrar que o cerro é fechado nas primeiras segunda-feiras do mês e que nas demais só abre a partir das 13:00 horas Lá em cima do Cerro a passagem é rápida, tiramos algumas fotos e ficamos por lá somente uma meia hora (o suficiente). Lá você encontra o famoso Mote con huesillos, porém deixamos para experimentar no outro dia. A vista lá de cima é bacana, porém não conseguimos ver a cordilheira e você tem uma vista legal de Santiago, mas não conseguirá ver tudo como no Cerro San Cristóbal Cerro San Cristóbal by Rodrigo da Silveira, no Flickr Após sairmos de lá, fomos até a estação Santa Lucía e descemos na Tobalaba para irmos até o Costanera Center. Nesse shopping há 6 andares e cada um é dividido em um tipo. Um é para esportes, outro para homens, outro para mulheres, alimentação e etc... Fomos comer na praça de alimentação onde se encontra muitos restaurantes. Eu comi no Taco Bell por 3.350 CLP (dois tacos médios e uma coca-cola de 500 mL). Minha namorada comeu no KFC e gastou o equivalente a isso. Após a refeição fomos andar pelo shopping e procurar algo para comprar. Eu comprei um gorro na Rip Curl por 6.990 CLP pois o frio estava pesado e minhas orelhas estavam geladas na rua. Após essa compra fomos até o supermercado Jumbo que fica no primeiro andar para comprar água e alguns biscoitos para comer nos outros dias, porém a luz do shopping acabou e todos tiveram que sair para fora. Feito isso, caminhamos pela avenida Providência até o Starbucks localizado na avenida Pedro de Valdivia. Tomei um capuccino (2.000 CLP) e voltamos para o hotel a pé. Isso já era umas 22:00 horas e as ruas estavam muito movimentadas e tranquilas e é claro muito FRIAS
  7. Aproveitei uma promoção da Aerolineas Argetinas com trecho FLN-SCL por R$900 com taxas e resolvi finalmente conhecer o Chile, a viagem, que foi entre 20 e 27 de Setembro, vocês conferem abaixo! Tudo foi feito por conta própria, sem agências, já que o Chile é um País relativamente fácil e receptivo. Dia 1 (21/09) – Sai cedo do apartamento que tinha reservado pelo Airbnb - fiquei na região do metro Santa Lucia, na Calle Marcoleta, perto de absolutamente tudo no Centro! Fiz muita coisa a pé a partir do apartamento –, para sacar o dinheiro que tinha enviado via Western Union, dica , a cotação da WU foi de 203 Pesos por Real, contra 189 das casas de câmbio que encontrei em Santiago. Parece pouco, mas no fim da viagem gerou uma economia. Depois fui procurar uma loja da Claro para comprar um Chip, lá eles chamam de “Pre Pago con Internet”, na loja foram muito simpáticos e fizeram todo o processo pra mim, até a ativação do chip, sai com ele funcionando por 4.000 Pesos com 5GB de internet! Essa internet durou 7 dias com uso intenso de GPS, Redes Sociais... No aeroporto esse mesmo chip teria me custado 18.000 Pesos! Já eram 10hrs quando cheguei no Palacio La Moneda para o a Cerimônia de Cambio de Guarda, que acontece em determinados dias conforme o calendário disponível em http://www.gob.cl/cambio-de-guardia/, após a cerimônia aproveitei para conhecer os arredores do Palacio até o horário da Visita Guiada, que necessita de agendamento com antecedência! Visita encerrou meio-dia, encontrei outra brasileira turistando e fomos almoçar em um restaurante na Calle Jose Victorino Lastarria, fomos a pé do Palácio até lá e aproveitamos pra conhecer mais um pouco do Centro, depois do almoço fui para o Cerro Santa Lucia, lugar imperdível que vale a pena reservar um período de céu azul para visitar com calma. Por volta das 16hrs resolvi ir para o Cerro San Cristóbal e aproveitar o dia escurecendo tarde! A fila do Funicular estava enorme, mas o passeio vale qualquer espera em fila, o San Cristóbal é o Cerro mais alto da cidade, uma vista panorâmica indescritível e tem o Teleférico como atração, minha recomendação é, compre 2 “Tramos” de Funicular e 2 “Tramos” de Teleférico, assim você sobe de Funicular, desce de Tele, sobe de Tele de novo e desce de Funicular pra aproveitar bem o passeio e o visual, fiquei no Cerro até o horário do último Funicular descer, 19hrs. Dia 2 (22/09) – Sai às 6hrs do apartamento para ir buscar um carro na locadora e ir até Cajón del Maipo, esse dia foi sem dúvidas o melhor da viagem, recomendo que façam essa parte da viagem sem medo, dirigir no Chile, além de fácil, foi extremamente tranquilo, se você dirige nas grandes capitais do Brasil, não vai ter nenhuma dificuldade com um Waze funcionando no celular. Aluguei em SUV na Chilean Rent a Car na Calle Curico por 35.900 Pesos com taxas e seguros inclusos, considerei um bom preço depois de pesquisar bastante! Esse custo foi muito próximo ao preço do passeio por agência, sendo quase o mesmo, prefiro ir por conta e aproveitar do meu jeito. Sai da Chilean às 07:30 e 09:30 já estava chegando no Embalse el Yeso. O visual é de tirar o fôlego e não foi pela altitude! Lá você estaciona o carro na beira de uma ribanceira, e vai a pé o resto do caminho, chegando cedo você não vai se incomodar com as vans que lotam o lugar dificultando a chegada de outros carros. Minha dica é: VÁ DE CARRO, FAÇA SEU HORÁRIO, AGÊNCIA VAI CUSTAR MAIS DO QUE O ALUGUEL DE UM BOM CARRO! As fotos abaixo falam por si. Eram 11hrs quando encontrei uma família de brasileiros e resolvemos ir até Termas Colina, de Cajón del Maipo até lá são 2 horas em uma estrada muito ruim, em certos pontos passa por rios que cortam o caminho e muitas pedras grandes, dificilmente se consegue passar de 40km/h, carro alto é melhor. Saímos de Termas Colinas por volta das 16hrs e chegamos em Santiago às 18:30, ainda aproveitei para dar um pulo no Templo Bahá'i para ver o pôr do sol de um dos pontos altos da cidade que é onde fica esse, pelo que li, é o único da religião na América do Sul. Deixei o carro na locadora às 21hrs sem problemas, a única exigência deles é que entregue limpo, há vários postos com a placa "Lavado" que cobram 3.000 Pesos a cada 3 minutos de ducha que você mesmo tem que fazer, não tem ninguém que faça isso como temos aqui no Brasil. Dia 3 (23/09) - Sai novamente cedo e fui direto para o Terminal de Buses onde peguei um Tur Bus para Viña del Mar, outros brasileiros que encontrei por lá falaram um tanto mal de Valparaíso, que a cidade está muito suja e com assaltos a turistas, coisa que de acordo com alguns, não existia anos atrás! Isso me fez riscar Valpa e ir direto para Viña. A viagem de Santiago até Viña é de umas 2 horas e a estrada e os ônibus são realmente muito bons! Primeiro contato com as famosas Águas do Pacífico... Castillo Wulff, você pode entrar e conhecer esse Castelo que fica a beira de uma das praias de Viña, fiz praticamente toda a cidade a pé..! Os principais pontos são próximos e andar é descobrir. Playa el Sol com prédios altos na frente da praia, me lembrou um pouco como uma mini Balneário Camboriú aqui de SC. Lá as ruas são muito limpas e largas, carros importados pelas ruas, prédios altos e grandes, essa parte da cidade onde fica a Playa el Sol é como uma cidade a parte. Voltei para Santiago em um ônibus das 16hrs e cheguei no Terminal de Buses quase 18hrs. Em breve coloco a segunda parte com os dias que visitei as Vinícolas, mais um pouco de Santiago incluindo o prédio mais alto da América Latina, o Costanera Center com 300 metros de altura - é possível subir no último, 61° andar, - e a ida ao Valle Nevado!
  8. SANTIAGO Transporte O “transfer” no aeroporto, feito em vans que ficam paradas na porta do desembarque (há mias de uma empresa), custa CLP 7.600, contra os CLP 18.000 do táxi, negociados, estes. Sem qualquer justificativa, porque o aeroporto fica bem perto do Centro. O táxi em Santiago sai mais barato que no Rio, e também tem a bandeirada mais barata. Só uma vez achei mal. Era domingo de noite e tomei um táxi no ponto do Pátio Bellavista. Para andar quatro quadras, literalmente, o motorista me cobrou uma tarifa mínima de $ 3.000. O metrô é ótimo, tem cinco linhas e custa algo em torno de $ 600 a $ 800, a variar conforme a hora. O trânsito é ruim. Se a pessoa tiver hora é melhor sair com antecedência ou ir de metrô. Os dois dias em que dirigi em Santiago foram os mais tensos da viagem. As pessoas são grosseiras, impacientes e idiotas, como costuma acontecer no trânsito das cidades grandes. O que contrasta com a simpatia e a cordialidade que vi no geral. Dirigir na estrada é ótimo. Na cidade é horrível. Hospedagem De maneira geral, fiquei bem hospedado no Hostel Bella 269, que fica na Rua Bellavista, 269, no bairro da Recoleta, ao lado da Providência, bem central; bairros ótimos para se ficar. Paguei US$ 41 (cerca de R$ 126,00) a diária, pelo Booking.com. A Rua Bellavista tem uma numeração estranha, que me fez pensar que eu tava no seriado Além da Imaginação, num dia em que não conseguia encontrar o hostel. Os números vão decrescendo, chegam no zero e voltam a crescer. É isso mesmo. Pode haver o número 100 duas vezes na mesma rua. A transversal Pio Nono é o marco zero. De um lado dela é chamado de 100; do outro, de 0100, para marcar a diferença. Por que facilitar se é possível complicar? Em outra viagem que fiz (aproveitando a oportunidade), fiquei muito mal hospedado no Tralkan B&B, na Providencia. Câmbio Tem várias casas de câmbio, uma ao lado da outra, na Rua Agustinas, no Centro, iniciando na altura do nº 1100. Comprei pesos a 210 e a 212 reais. Pra se ter ideia do valor das coisas em real, a conversão prática, pro dia-a-dia, é feita multiplicando o valor em pesos por cinco e tirando os zeros do milhar, é feita multiplicando por cinco e tirando os zeros do milhar. Por exemplo, 200 pesos dá (5 x 200 = 1.000) 1 real. Fiz a maior burrada no aeroporto do Galeão, vendendo os pesos que tinham me sobrado, que não eram poucos, a um valor irrisório (à base de 430 pesos por real). Glossário de "Chileno" É bom para a comunicação saber estes regionalismos chilenos: ¿Cachai?: Entendeu? Como o "capicce" italiano. Al tiro: Imediatamente. Chascona: Despenteada. Pololo: Namorado. Tuto: Sesta, soneca. Sites a consultar: https://feitonacasa.wordpress.com/diccionario-chileno-espanol/ http://html.rincondelvago.com/diccionario-de-palabras-chilenas.html Pátio Bellavista O Pátio Bellavista é um lugar agradável para se comer e tomar cerveja. Comi bem no Backstage Life BKS, pratos de CLP 9.000, 10.000. Tem um suco maravilhoso que se chama Windy, uma mistura de manga, framboesa e “chirimoya”, a $ 5.000. A “chirimoya” é parecida com a fruta-do-conde. Dentro do Pátio Bellavista, ainda, recomendo também o Le Fournil. Nos arredores do PB, principalmente na Rua Pio Nono e na Constitución, tem vários bares com mesas nas calçadas, onde se pode tomar, facilmente, uma variedade de cervejas. Fora do Pátio Bellavista, comi muito bem no La Signoría (Rua Bellavista, 211) – entrada, prato principal e sobremesa por $ 9700. O cigarro (que se compra nas Botillerias) é caríssimo, coisa de CLP 3.500. Mas tem aquele pacote com 10, que também se encontra em outras cidades sulamericanas. Museu Violeta Parra O Museu Violeta Parra foi interessante para mim, que amo a Violeta Parra. Podia ter mais coisas relativas à música. Fez falta pra mim, que conheço, e faz mais falta ainda para quem não a conhece, que deve ficar com a impressão de que o seu trabalho artístico principal foi a tapeçaria e não a música. Tem letras de música, o violão de muitas cordas que ela tocava, mas quase não tem música no museu. Mas tem aqueles bordados bonitos que se vêem no filme Violeta Foi para o Céu, de 2011. O Ángel Parra, filho dela e músico também, morreu poucos dias antes de eu estar lá, em 11/03/2017. Seguindo o tema da música, para quem gosta da música folclórica, da Nova Canção Chilena, o Quilapayún e o Inti-Illimani Histórico vão tocar juntos no Teatro Municipal de Santiago, em 19/05/2017. Tô pensando em ir assistir. Salsería Maestra Vida A Salsería Maestra Vida é um lugar onde as pessoas vão para dançar, muito bem, por sinal, como são as nossas gafieiras. Com a diferença do ritmo, que lá é salsa, predominantemente, cumbia e até cueca (uma dança folclórica). Da outra vez em que eu estive em Santiago, as meninas que tavam comigo foram chamadas várias vezes para dançar. Dançaram o quanto quiseram. Eu me contentei em assistir, enquanto tomava cerveja e batucava o ritmo, porque tive pena dos pés das dançarinas. Mas só ver já foi bom. Centollas e Mercado Municipal (furada) Esta dica é da outra viagem a Santiago, que fiz com duas amigas. Não comer centollas no Mercado Municipal. O garçom dividiu uma centolla pra nós três, que era muito cara e vinha sem acompanhamento. Comemos pouco e mal. Aliás, recomendo não comer nada no Mercado Municipal. Teatro Mori Bellavista Assisti a uma montagem ótima da peça Oleanna, do David Mamet, no Teatro Mori Bellavista (Constitución, 183, Providencia). O público é tão avaro em expansões, que eu fui o único que aplaudiu de pé; e o ator merecia. Outros Algumas coisas que eu não fiz, mas de que me falaram bem, foi alugar bicicleta e subir no prédio La Costanera, que tem vista pra toda a Santiago, e uma guia que dá um panorama geral da cidade. Sobre a bicicleta, procure por “bicicleta verde” na Internet. Tem também uns passeios guiados. CAJÓN DEL MAIPO Hospedagem Fiquei bem hospedado nas Cabañas La Bella Durmiente, por US$ 80 a diária, cerca de R$ 250,00. Caro pra uma pessoa só, mas fiquei num chalé, com fogão pra cozinhar e geladeira. Os funcionários são muito atenciosos, sobretudo o Álvaro. Apesar de ter fogão, comi uma vez por dia no restaurante de dentro da hospedagem, bonzinho. Não recomendo a pizza, que me fez passar mal, por excesso de farinha, ou de gordura, sei lá. Aluguel de carro, carona, estradas e povoados (e travessia dos Andes!) Aluguei um carro em Santiago, para ir até Cajón e andar por lá. Recomendo fortemente. Não sei como teria sido sem carro. Não teria feito a metade das coisas que fiz. Me saiu a CLP 98.000 o aluguel, mais CLP 30.000 de gasolina, mais CLP 5.000 pra lavarem por fora, no final. O carro fica muito sujo, e a lavagem na locadora sairia a CLP 40.000. A paisagem das estradas do Cajón é bonita. Vale a pena entrar nos povoados, em El Ingenio e em Queltehue, simplesmente para dirigir na estrada. Este último tem uma estrada linda, que margeia o rio (com plantas do campo) e termina numa propriedade privada, de onde se tem que voltar. Sobre essa estrada, no entanto, acho que dei sorte, porque não vinha carro nenhum na direção contrária. Se tivesse vindo, não sei o que aconteceria, porque parecia difícil dois carros passarem ao mesmo tempo. Mas dei sorte e não me arrependi. Dei três caronas, e numa delas conheci duas pessoas que estavam chegando de uma travessia nos Andes, de cinco dias, caminhando! Elas tinham feito por conta própria, mas a menina me deu o contato de uma empresa que faz isso: http://www.crucelosandes.com.ar. Ainda vou fazer. Caminhada, cavalgada, rafting e tuna Fui em fim de março e encontrei pouco movimento, e a maioria dos restaurantes e agências de passeios fechadas. Também me disseram que fica mais cheio no fim de semana, enquanto que eu cheguei em plena segunda-feira. Fiz caminhada e cavalgada pela agência (também pousada) Cascada de las Animas, e foi ótimo. Como tinha poucos turistas em Cajón, não conseguiram formar grupo para o rafting. A pousada onde fiquei conseguiu me encaixar na Chile Rafting, onde correu tudo bem. Acho que as duas eram das poucas empresas que funcionavam no período em que fiquei (fim de março, fora do fim de semana), porque, ainda no Rio de janeiro, mandei e-mail sondando várias empresas e uma minoria me respondeu. Fiquei seco pra andar de caiaque nas corredeiras, como fazia o cara que tirava foto da gente. Mas me explicaram que era preciso um curso de dez dias! Como insisti, me diseram que eu podia fazer, desde que soubesse desvirar o caiaque, girando sobre o eixo horizontal, sem sair dele. Eu ainda não sei, mas vou aprender. A cavalgada que contratei foi de duas horas, até La Meseta, por CLP 23.000. Dei uma gorjeta por fora desse valor, pro guia, porque fiz o passeio sozinho. O guia me disse que a cavalgada de cinco horas, que inclui um churrasco, não faz muito diferença em tempo sobre o cavalo. Como eu estava sozinho, ele me deixou cavalgar em vários trechos, com curvas, inclusive, em vez de simplesmente trotar. Ele também arrancou do pé de cacto duas tunas pra mim, que são frutos deliciosos (parecem kiwis por dentro, mas são melhores), mas com espinhos pequenos, que são uma bosta pra sair das mãos. Eu sei, porque precisei passar pela experiência própria de meter as mãos nelas. Tentei tirar com pinça e com lâmina de barbear. Uma moça de lá me recomendou cera de depilar. Quase duas semanas depois, ainda tenho espinhos encravados nas mãos. A caminhada foi de hora e meia, menos do que eu queria, mas interessante. Essa Cascada de las Animas é um refúgio ambiental e eles mantêm dois pumas presos (contraditório, mas explicável, pelo perigo pros turistas). Pumas são o mesmo que onças pardas ou leões baios, a depender da região do Brasil. Me custou CLP 7.000. Não sei mais quanto me custou o rafting. Embalse El Yeso, Monumento El Morado e Baños Morales Tentei fazer a caminhada para o Monumento El Morado, mas me frustrei, porque a entrada estava fechada durante todo o tempo em que estive lá, por conta de umas chuvas, com deslizamento e desastre, que tinham caído havia duas semanas. Apesar de já estar sol há vários dias, e de todos estarem achando o zelo dos carabineiros excessivo, ficou fechado. Então, não posso dizer nada sobre El Morado, a não ser que me disseram que é lindo. Como a estrada para El Morado fica junto de Baños Morales, entrei para ver. Mas não achei nada demais. Nada que valesse ter levado a sunga que não levei. Parti pro Embalse El Yeso, este sim deslumbrante. O terreno é muito cheio de cascalho, num grande trecho de estrada de terra. Melhor dirigir com calma ali, pra evitar derrapar. A queda é grande. Vi um relato em que o cara disse que o pneu do 4x4 que o levou, furou. E vi outro em que o sujeito disse que descalibrou um pouco os pneus, para evitar que furassem. Eu ia fazer isso mas me esqueci. Ainda assim, meu Suzuki popular sem tração, alugado, deu conta do recado. Fiz isso tudo no mesmo dia, e calculo que dirigi umas cinco horas. Portanto, o carro é mesmo muito recomendável. Baños Colina Depois do rafting fui direto para Baños Colina, este sim bacana. Paga-se CLP 8.000 para entrar e ficar quanto tempo quiser. Ninguém me deu a menor pelota e, se não fosse por um casal que conheci no rafting, não teria sabido do funcionamento da paradinha. São cinco piscinas naturais. A mais baixa é a de água menos quente, e o negócio é começar por ela e ir subindo, para se acostumar com a temperatura. Quanto mais em cima, mais quente. Parei na terceira piscina, depois de fazer uma hidromassagem prolongada na primeira piscina, para aliviar as dores musculares do rafting.
  9. Vi poucos relatos sobre Embalse el Yeso. Pra ser sincera, acho que muita gente não conhece. Essa foi minha segunda ida ao Chile. E eu decidi justamente conhecer o Embalse, que sempre achei maravilhoso! Havia fechado com uma empresa de Turismo Chilena que vai pra El Morado antes de chegar em Santiago. O que aconteceu foi que ele deu pra trás comigo um dia antes da ida. Acabei conhecendo uma agência de um Brasileiro que me ajudou muito a realizar esse sonho. Fechei com o Otavio, da Agência Mitour minha ida (até então sozinha) para Embalse el Yeso. Na noite anterior á ida á Embalse, conheci uma Brasileira, a Ilana. Ela topou de imediato fazer essa trip e então nos preparamos para a diversão. Sabendo que iríamos por Cajon del Maipo, ele (Brasileiro Otavio) incrementou o passeio e colocou Termas Valle de Colina (famoso baños colina) e outros lugares que veremos no relato: Bem cedinho, acredito eu que pelas 7 da manhã do dia 20/02/2013, chega uma L200 vermelha 4x4, carro que o Otavio já tinha me dito que levaria. Seguimos em direção á Rancágua (sei por causa das placas) pela autopista. Na foto de cima pode-se avistar uma mineradora em plena atividade. Já mais á frente vimos a Casa Bosque, uma espécie de hospedaria. Conhecemos o El Tinoco, um túnel de trem desativado. Passamos por várias trilhas, cachoeiras, quedas d'água. Paramos num acampamento militar abandonado. Encontramos carros de Chilenos que estavam acampando por lá. Depois de algumas horas, finalmente o destino por mim mais esperado: Embalse el Yeso. Pra quem não sabe, o Embalse é a represa que abastece toda Santiago, fica junto uma estação de tratamento de água. É próximo da fronteira Chile x Argentina. É um lago gigantesco que já esteve vazio nesse ano. Ele é abastecido pelas nascentes nas montanhas, por isso o esverdeado das águas. Lindo! Olha só o presente que a volta do Embalse nos trouxe: El morado! Mais um kms á frente e finalmente pegamos uma estradinha de terra bastante simples e chegamos nas termas. A água é azulzinha e as piscinas debaixo são mais frias pois recebem a água da primeira, que deve chegar perto dos 40 graus. No caminho de volta pudemos ver muitas casas rústicas, vales como o da foto e até uma Igreja com carinha bem medieval. O que eu achei bacana foi que o Otavio levou lanche, água, salgadinhos. Tudo pra gente não passar fome e nem sede! Além de incrementar o passeio com paradas em locais diferentes, no final comemos uma deliciosa empanada chilena num vilarejo de San Jose. Eu adorei! E vocês, gostaram?
  10. Nossa camionete guerreira e o lindo Embalse el Yeso Olá Mochileiros, Vim compartilhar um pouco da minha viagem de três dias e meio com minha esposa em um lugar diferente e pouco explorado do Chile. Como muitos outros viajantes, passamos por Viña del Mar, Valparaíso e Santiago. E é de Santiago que começa nossa viagem a esse lugar incrível. [t1]Dia 1: Santiago – Cajon Del Maipo[/t1] Optamos pelo aluguel do carro ao invés de contratar serviços de empresas de turismo, pela liberdade de fazer os passeios no nosso ritmo e do nosso jeito. Depois de muito procurar por uma Rent a Car com camionete disponível (tente reservar o carro dias antes, e não em cima da hora como fizemos), fomos até a Santiago Rent a Car, que fica na Avenida Rancagua, 73 - Providência (a 500 metros do metrô Baquedano). Lá fomos atendidos por dois senhores que explicaram que para alugar um automóvel no Chile você precisa ter em mãos: • Cartão de crédito no nome do motorista, com saldo suficiente para a garantia exigida pelas locadoras, que no caso foi de 500 mil pesos. No final, se não houver contratempos, a fatura será anulada; • Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com prazo de validade vigente; • Cédula de Identidade ou Passaporte. Com tudo OK, fomos escolher o automóvel. Havia pesquisado e li que algumas pessoas chegaram a fazer essa trip com um GM Spark (19.900 pesos), mas como não queríamos correr riscos de ficar no meio do caminho e estragar a viagem, escolhemos ficar com uma camionete Nissan Terrano 4x2 cabine dupla (38.000 pesos), pois iríamos dormir no carro. Nos disseram que ela já dava conta do recado. Recomendo NEGOCIAR, pois eles dão descontos a partir do terceiro dia de aluguel e também ALUGAR UM GPS. Custa 3 mil pesos e funciona até nos lugares mais inóspitos. Após o Check-in, as chaves foram entregues e colocamos o pé na estrada. Marina abastecendo o carro antes de pegarmos estrada Saímos de Santiago às 19:30 e no caminho passamos em um mercado para compra de mantimentos (Comida, lanterna, água, Vinho, refrigerante e Pisco) Chegando em San Jose de Maipo - Fica a pergunta Chegamos em San Jose de Maipo às 21h, demos uma volta na cidade e antes de continuar até o camping, parei no posto para descalibrar os pneus da camionete. Como iríamos subir mais de 2000 metros e a estrada é feita de cascalhos, foi recomendado esvaziar um pouco os pneus para evitar que estourassem ao passar por uma pedra mais pontuda no caminho. Nos hospedamos no Cascada de las Animas pois havíamos conhecido no FDS anterior para praticar rafting e foi onde prometemos voltar para se hospedar. O endereço é: Camino al Volcán, 31087 em San Alfonso (12 km de San José de Maipo). É ou não pra se apaixonar? Acertamos o valor do camping (11.000 pesos por pessoa) e inclui torneira com água potável, mesa de picnic, churrasqueira e energia elétrica, além de um trecking guiado de 1h30 até as cachoeiras que dão nome ao local, banheiros com água quente e acesso livre a piscina, campo de futebol, salão de jogos, área de picnic, ... Enfim, o local é deslumbrante e ótimo para fazer novos amigos. Conhecemos um casal de chilenos que nos acompanhou madrugada afora! Camping Lá eles realmente fazem a coleta seletiva [t1]Dia 2: Trecking e Baños Colinas[/t1] Acordamos cedo, colhemos algumas frutas, tomamos café e fomos fazer a primeira trilha do dia até as cachoeiras. Durante o trajeto, o guia foi explicando sobre a fauna e flora do local, inclusive mostrando um trabalho de reabilitação de animais para a inserção deles novamente na natureza Portanto quem nunca viu um Puma de perto, prepare-se! Águia Puma Cascada de las Animas No caminho de volta fomos decidir onde iríamos primeiro: se era no Embalse el Yeso ou em Baños Colinas. Ficamos com a segunda opção. Preparamos alguns lanches, separamos mais frutas e fomos subir a cordilheira. Uvas orgânicas ainda amadurecendo Ciruela Uma boa parte do caminho é feita em estrada asfaltada, afunilando em alguns trechos, mas sempre muito boa e bem sinalizada. No momento que o asfalto dá lugar ao cascalho, você percebe quão boa foi a escolha pela camionete. Caminho cheio de buracos, poeira, subidas e descidas, sem contar os caminhões das mineradoras (sempre dê preferência para eles) que passam pela gente a todo o momento. Mas também um caminho cheio de cascatas, animais e paisagens maravilhosas da imponente Cordilheira dos Andes. Vale que fica no caminho a Baños Colinas, refúgio dos animais no inverno, onde cavalos, carneiros, cabritos e outros animais se concentram até o início da primavera. Existe um trecho, já próximo a Baños Colinas que você tem que atravessar um riacho com o carro. Vi que carros simples também conseguiram atravessar, mas acho que dependendo do volume de água do dia, somente carros mais altos consigam atravessar. Depois de pouco menos de duas horas de estrada, chegamos em Baños Colinas. Para ter acesso as Termas, é cobrado 8.000 pesos por pessoa, o que dá direito a acesso livre por 24 horas, inclusive podendo acampar no local. Assim que atravessamos a cancela, avistamos as várias piscinas naturais, e a esquerda o local onde as pessoas podem acampar e ter uma churrasqueira (parrilla) ao lado. Como fomos durante a semana (quarta-feira), estava com pouco movimento de pessoas, o que tornou a experiência ainda mais agradável. Subimos o morro e estacionamos o carro o mais próximo possível das Termas. Lá de cima podemos contemplar um visual deslumbrante. onde as águas vulcânicas encontram as águas do degelo. Juro que ao vivo os morros aparentam serem muuuiitooo maiores No topo de Baños Colinas Marina jantando na sacada Conversando com algumas pessoas, elas disseram que pelo horário, seria melhor a gente montar acampamento e passar a noite lá mesmo, pois já estava anoitecendo e lá não existe luz elétrica, tampouco funciona o telefone. Então resolvemos relaxar e curtir a noite com novos amigos! E preciso dizer que foi a melhor decisão tomada!!! Deitamos na caçamba da camionete e contemplamos por horas a noite mais linda e o céu mais estrelado que vi na vida, com inúmeras estrelas cadentes cortando o céu e dando para visualizar até alguns Satélites da artificiais a olho nu (sim, aquele ponto de luz que você possa ter visto em alguma noite de céu bem limpo é, na verdade, um satélite ou até mesmo a Estação Espacial Internacional. Difícil mesmo é saber qual é qual, mas já existem sites como o Heavens-above.com que trazem a data e o horário em que alguns satélites e a ISS cruzarão o céu da sua região. uma pena eu não ter uma câmera de qualidade para registrar a vista noturna, mas quem for lá, favor compartilhar conosco essas fotos! Não esqueçam de estar sempre munidos de água, roupas de frio, vinho, lanches, sopas instantâneas e... talheres (tivemos que pedir emprestado). As vezes o esquecimento de algum item acaba rendendo uma longa noite de conversa ao redor de uma fogueira com pessoas de várias idades e lugares. [t1]Dia 3: El Volcán e Embalse el Yeso[/t1] Depois de uma noite bem fria , acordamos bem cedo e fomos os primeiros a entrar nas termas. Cada uma tem uma temperatura diferente, quanto mais para baixo, menos quente ela é! Amanhecendo em Baños Colinas Banho quente depois da madrugada fria. E a água azulzinha! Recompensador Argila pra melhorar (ou não) a carenagem Panorâmica das Termas Colinas Lá pelas 11 da manhã fomos tomar banho no vestiário e arrumar nossas tralhas para voltar ao camping. No meio do caminho, resolvemos seguir a placa que indicava para El Volcán. Mais meia hora subindo por caminhos que se cruzavam até chegar no limite da estrada, onde encontramos um grupo que estava cavalgando sentido os glaciares. Resolvemos ficar por mais algum tempo ali mesmo antes de dar meia volta e se preparar para ir a Embalse el Yeso. O melhor da viagem de carro, a liberdade para decidir seu caminho Subimos até 2670 metros Instruções caso o vulcão acorde Tudo sembre bem sinalizado Voltamos ao camping procurando o casal chileno que conhecemos na primeira noite, porém eles não estavam, então decidimos ir por conta até Embalse. Achei esse trajeto um pouco mais perigoso, pois haviam partes que ficávamos na beira do precipício. Inclusive avistamos no meio do caminho uma camionete que não teve um destino feliz: À esquerda, camionete destruída após cair no desfiladeiro Estação de rádio próximo a refúgio militar e a uma pequena vila. Ficamos sabendo depois que lá sintoniza rádio pois se houver alguma precipitação no vulcão, o vilarejo fica informado. Assim que avistamos Embalse el Yeso pela primeira vez, nos apaixonamos pela paisagem. Descemos do carro e tiramos várias fotos. Mal sabíamos que o melhor estava a próxima curva a direita! Panorâmica da parte alta de Embalse Disputa de lançamento de pedras Já na beira do lago, brincando de empilhar pedras Cavalo selvagem Chegando em Embalse el Yeso tome muito cuidado, pois a estrada é estreita e a queda é grande! No retorno, fomos ao centro da cidade comprar mantimentos para preparar um churrasco junto com o casal de chilenos e compartilhar fotos das duas trips. [t1]Dia 4: Cascada de las Animas e retorno a Santiago[/t1] Último dia no camping foi destinado para usufruir da vibe do local. Um papagaio veio nos visitar, ficamos na piscina e relembramos o rafting que fizemos dias atrás, naquele mesmo lugar. Nos despedimos de Cajon de Maipo com sentimento de gratidão e feliz por ter aproveitado 100% dessa curta, porém intensa Trip! Papagaio que fica livre porém passa a maior parte do tempo no centro de informações do Camping. Lugar para relaxar e conversar Marina repondo as energias Piscina com profundidade em alguns pontos de até 3 metros Dia de Rafting! Ultima dica: prefira o último horário, pois é o mais barato (18.000 pesos por pessoa)e tem a melhor vista. Rafting de mais de 12 km pelo Rio Maipo Nos despedindo de Embalse el Yeso e do Chile da janela do avião Bom, espero ter ajudado e fico a disposição para tirar qualquer duvida sobre essa Trip imperdível. Forte abraço, Elyson Leite
  11. 31º dia do nosso mochilão que durou 70 dias pela America do Sul Originalmente postado em 05/06/2015 no nosso blog: http://umaviagemlouca.blogspot.com/2015/06/cajon-del-maipo.html Estou postando nossos relatos separadamente mas também estou postando nossos relatos em um post único. Acompanhe como preferir!! Aos que quiserem ver o post geral do mochilão com os preparativos e o dia-a-dia tudo no mesmo post, veja aqui: mochilao-de-70-dias-pela-america-do-sul-5-paises-preparativos-gastos-relatos-e-dicas-t116062.html Post: No dia de hoje fizemos o passeio que sem dúvida alguma foi o mais sensacional/excêntrico/maravilhoso de toda a viagem até agora. Fomos a Cajón de Maipo! Contratado pela Info Tour e realizado pela Deep Trip Chile o passeio durou o dia inteiro: nos buscaram 7:50 da manhã e nos deixaram às 19:30. O Helder não havia feito esse passeio em 2012, portanto foi coisa nova aos dois. Este passeio é dividido em quatro partes: a primeira demora aprox 2h para chegar. Estava friooooo demaaaaais!!! É um túnel desativado utilizado antigamente por trens de carga que em 1998 um universitário se matou por causa de uma menina. Há varias historias e lendas que se acercam esse túnel e muitas pessoas deixam presentes a este jovem. A segunda parada trata-se de uma trilha com um total de 3 km que demora 1h30 para percorrê-la. Pq demora tanto? Pq é subida!!!! Após 1h30 de subida, nos encontramos em um local para apreciar uma vista preciosa da Cordilheira dos Andes, 2 glaciares e um vulcão adormecido. Sensacional e vale muito a pena o sacrifício da subida. Lá em cima há algumas nascentes de água cheia de sais minerais. Experimentamos e realmente é verdade!! Só não pode encher a boca pois pode fazer mal ao estômago. Segundo o guia, mais 2 ou 3 semanas toda essa região estará tomada por neve e em julho haverá 2 metros de neve. Pensamos "é uma pena não ter neve aqui.", mas ele nos disse que em temporada de neve, essa mesma trilha demora entre 4 e 5 horas para ser percorrida somente para subir! Devido à neve, os cuidados são 5x maiores, então apesar de querermos muito ver neve de pertinho, neste caso não seria tão vantajoso. Enqt subiamos, o Helder conversou com o casal que estava conosco fazendo a trilha e ao desenrolar da conversa descobriu-se que o cara é praticamente seu vizinho em SP e que estudou com sua irmã qdo eles estavam no Ensino Fundamental kkkkkkkkk Qual a probabilidade disso acontecer???? Mundo pequeno demais!! Casal super simpático por sinal. O guia era também super simpático e nos explicou várias coisas interessantes de Santiago e do Chile. Ele, inclusive, fala super bem português por já ter morado em SP por algum tempo. Com uma descida de 1h, já era 12:30. No caminho à proxima parada comemos um lanche oferecido pela agência! Estávamos morrendo de fome e o sanduiche deu conta do recado! Aprox às 13:30 chegamos às famosas piscinas naturais com águas termais provenientes de um vulcão adormecido. Loooooooouco demais essa parte do passeio!!!! Água de 40 graus no meio de um lugar frio!!! Seria um passeio típico de verão e por isso sofremos muito para entrar e sair da água. Principalmente porque há muuuuuito vento na região. Um vento fora do normal e que quase levou todas as nossas coisas para a água. Há uma estrutura próxima para os turistas se banharem e se trocarem após entrar na água. E apesar de ter sido sofrido, valeu super a pena!! Sem dúvidas foi o passeio mais memorável até o momento. Também não seria possivel com neve pois nenhuma agência o faz quando há 2m de neve em volta das piscinas. Estávamos sem roupa de banho e não encontramos na cidade, então improvisamos e o Kalleo entrou com a segunda pele dobrada e o Helder com uma calça de esportes dobrada também. O Kalleo entrou na água com camiseta e não havia levado camiseta extra então acabou depois colocando apenas a jaqueta do Helder que é quentissima para se proteger do frio (que estava demais). Após essa parada, passamos por um lago que é utilizado como represa para abastecer Santiago e região. É enorme!!!! Muito grande mesmo! E muito bonita!!! Estava muito frio então tiramos fotos e já voltamos para o carro. Nos ofereceram mais comida e já estávamos voltando para Santiago FANTÁSTICO!!!!!! À noite fomos procurar no centro um tênis para o Kalleo pois o tênis dele que já estava ruim piorou mais ainda após este passeio, ficando inutilizável. Não encontramos! Mais tarde, pouco antes da meia-noite o Helder preparou uma surpresa de aniversário para o Kalleo: saiu rapidinho à uma vendinha na Monjitas e comprou um pedaço de bolo, uma madalena, um alfajor e velinhas. À meia-noite, então, deu ao Kalleo Gasto de hoje: 900 pesos chilenos (cotação de 179). Aprox. 5 reais. Como gastamos tão pouco nesse dia? Negociamos com o hostel La Casona Chile nossa hospedagem gratuita em troca de divulgação em nosso blog e em nossa página no Facebook, a qual conta com mais de 100 mil likes. Negociamos com a Info Tour o passeio ao Cajón del Maipo também e, como o passeio incluía almoço então não gastamos com absolutamente nada hahaha. Maravilhoso!!!
  12. Aproveite que o o dia de San Valentin está chegando e conheça esse passeio para casal nenhum botar defeito O combinado era eu e Felipe irmos esquiar ou visitar alguma vinícola no meu antepenúltimo dia em Santiago. Mas, como o nosso lema era correr de turistas, de barulho e de programas clichê, resolvemos alterar todo o roteiro e fomos parar em Cajon del Maipo, na região metropolitana da cidade. O Cajon é uma região de preservação natural que reúne diversas atrações de ecoturismo. Tem rafting, bungee jump, cavalgadas, trilhas e muitas paisagens incríveis. Para chegar até lá é simples, deve-se pegar o metrô até Bella Vista La Florida e de lá pegar o ônibus número 72 em direção ao Cajon. Não se preocupe se o número 72 não estiver antes do 73, a ordem não é numérica e o ônibus se encontra na última plataforma do terminal. O caminho até lá passa por uma parte de Santigo pouco explorada pelos turistas pois é bem residencial, ainda assim, a vista encanta e vale a pena prestar atenção nos passageiros que embarcam e na paisagem que envolve, é tudo bem interessante e vai ajudar a entender de forma mais autêntica o povo chileno. Como sempre, acordamos bem tarde e chegamos em Cajon por volta das 15h. A cidade parecia fantasma e os três centros de informação turística estavam fechados. A internet no celular é uma das melhores coisas que inventaram e, graças a ela, entramos no site oficial da reserva e ligamos para os organizadores de passeio indicados pelo site. Ligamos em um, ninguém entendeu, ligamos em outro, a atendente só faltou rir da gente por estar pedindo uma hora daquela por um passeio e o ultimo nos passou o celular do dono da agencia de passeios que, meio desconfiado, ofereceu uma cavalgada de duas horas. Nenhum dos dois havia cavalgado antes, mas topamos na hora. Pegamos um daqueles táxis coletivos e fomos até a delegacia da cidade esperar pelo senhor que nos acompanhou até seu estábulo. Os cavalos não eram muito bem cuidados e parecia que estava fechado, éramos os únicos por lá e, em meia hora, nossos pôneis (lembre-se que nunca havíamos andado à cavalo) estavam prontos. No começo estava morrendo de medo de o cavalo/pônei fosse rebelde, então, o guia levava o bicho com ele e eu ia seguindo o caminho que ele queria. Depois de alguns minutos, acho que meia hora, ganhei confiança e cavalguei por conta própria. Posso garantir para vocês que,mesmo a menos de 5km por hora, a liberdade de andar a cavalo pareceu para mim uma experiência única e, tê-la feito ao lado do Fe deixou tudo ainda mais incrível. Foram quase três horas de passeio e vistas de perder o folego. Acredito que fizemos a escolha certa ao correr de passeios óbvios por Santiago e não poderia ter escolhido maneira melhor para me despedir do Chile que esta. Post originalmente publicado em: https://flornaestrada.wordpress.com/
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