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  • Membros de Honra

Nós tínhamos 5 dias no réveillon. É época tradicionalmente lotada (e cara) em qualquer canto turístico no Brasil, então estávamos olhando para fora. A ideia era conhecer algum lugar novo nos arredores, e escolhemos Assunção.

 

Claro que ouvimos a tradicional pergunta “mas o que vai fazer em Assunção?” (os amigos mais próximos sabem que eu não faço compras, então já pulam a tradicional “vai lá fazer compras?”), para a qual sempre dávamos a básica resposta: “conhecer”.

 

Fomos escolados, lendo as poucas experiências de outros viajantes que lá estiveram. Já sabíamos, de longa data, que Assunção nada tinha a ver com Ciudad del Este. Assunção é Paraguai, Ciudad del Este é Brasil (para brasileiros) dentro do Paraguai.

 

Foi uma viagem completamente atípica para o que estamos acostumados (daí o relato sair um pouco quebrado). Dessa vez não passamos o dia explorando a cidade, para jantar e dormir cedo e repetir a dose no dia seguinte. Dessa vez curtimos noitadas todos os dias, acordamos tarde todos os dias. Curtimos a cidade, curtimos até mesmo um pouco de Luque, Sanber e Areguá, aconchegantes cidades nos arredores de Assunção – eu adoraria voltar e curtir alguns dias em Sanber e Areguá. Para tudo isso nós fomos ciceroneados por um velho amigo meu desde os tempos de faculdade.

 

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MUITO mais fotos desta viagem podem ser vistas no relato da Katia, no site dela:

http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2014/12/resumao-do-nosso-reveillon-em-assuncao.html

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Os voos para Assunção quebram um dia no meio. Partem e voltam somente de Guarulhos no meio do dia. Por isso, chegamos na cidade já no meio da tarde do dia 31/12. Estava um calor carioca na cidade, e também um belo céu azul. Demos um rolé rápido pelo centro, praticamente tudo estava fechado por conta da véspera de ano-novo. Atrações, restaurantes, etc. Mas já deu para confirmar a ideia de como o centro de Assunção é pacato, se comparado a outros centros de capitais sul-americanas (com a ressalva de que ainda não conheço Quito, Caracas e as capitais daqueles três países menos conhecidos lá de cima).

 

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Palácio de Lopez

 

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Panteão dos Heróis

 

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A bela Casa do Bicentenário

 

Aproveitamos para experimentar umas chipas no Na Eustaquia, e depois algumas empanadas num shopping. No fim da tarde fomos tirar algumas horinhas de sono para aguentar a virada de ano. Nosso amigo tinha nos encaixado numa festa finesse num clube à beira do Rio Paraguai.

 

Tivemos a ceia na casa da avó do meu amigo. Foi legar rever família, irmãos, pais e a avó. E conhecer outros parentes. Acabou que a visita foi relativamente rápida, porque jantamos, brindamos o Ano Novo e partimos para a festa. No caminho ainda passamos na casa de um amigo dele. Casa sinistra de grande, estilo Jurerê Internacional. Amigo muito hospitaleiro, insistiu que voltássemos lá de manhã (até voltamos, mas não tinha mais festa rolando!).

 

Galera deixou o carro num posto de gasolina, e de lá partimos com limusine para o clube Verandas. Alta classe!!

 

Viramos a noite na festa, vimos o sol nascer e tudo. Tentei me segurar na bebelança, acho que consegui. Nada de ressaca, mesmo no Réveillon! Já no amanhecer começou sessão de música brasileira. Rolou uma tal de Perereca Suicida, que eu nunca tinha ouvido. Depois soube que aquela era a versão original, não censurada. Achei muito bizarro. Vi garotas (suponho que paraguaias) dançando e cantando aquilo, ou seja, conheciam a matéria! Sinistro!

 

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Partimos de lá de manhã, com música e festa ainda rolando. Acho que fizemos bem, soube que houve confusão minutos depois. Durante nossa estada lá não vi uma briga sequer (mas vi algumas “quase”). Katia perdeu o celular, mas uma alma bondosa viu e foi atrás de nós para devolver. Amem!

 

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A Limo nos levou de volta ao posto, de onde partimos para casa. Ainda fomos catar um lugar para comer, era a larica do Réveillon. Há um lugar de lomitos na cidade, cheio de barraquinhas. Mas ninguém estava trabalhando naquela manhã. Achamos um outro, mas que só tinha de frango. Foi o jeito, embora não estivesse lá nada de mais. Vários outros bebuns pós-noitada passando a pé e buscando lomitos também, e nos cumprimentando pelo Ano Novo, ahahaha. Fomos dormir quase 9hs da manhã. Não estamos mais habituados a isso!

 

 

Dia 2

Acordamos no meio da tarde. Tempo nublado. Fomos dar uma forrada no estômago. O problema era achar lugar aberto. Fomos num shopping perto do hotel e saboreamos uma parrilha paraguaia no Esse Lugar.

 

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Parrilha paraguaia

 

Depois fomos curtir um pouco a Avenida Costanera, que fica fechada aos carros nos domingos e feriados. Tipo Aterro do Flamengo ou orla Leme-Leblon. Foi bacana ver a galera curtindo o lugar. Curtimos também. Ao sabor de tererê, que meu amigo sempre carrega com ele.

 

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A Costanera, em foto no dia anterior, com sol

 

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Vendedor de chipa na Costanera

 

Já de noite ficamos no entorno do Paseo Carmelitas. Tentamos tomar um café no El Café de Aca, mas ninguém apareceu para atender em mais de 10 minutos. Trocamos por umas cervas no Kilkenny Pub. A cerva bateu mal na Katia, que optou por voltar para hotel e descansar. Eu ainda saí no fim de noite para o Kamastro, encontrar com meu amigo. O Kamastro é um bar, mas que transa arte, além de comida e bebida. Em todo canto há alguma obra de arte, tradicional ou moderna. Choveu forte na madrugada. Ficamos lá até fechar, 3 da manhã! E a chuva não parava.

 

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Kamastro, ainda de dia, antes de abrir

 

Dia 3

Saímos no fim da manhã (nunca acordamos cedo na viagem!) para conhecer algumas cidades nos arredores. Paramos em Luque (Katia comprou brinco feito em filigrana), Areguá (cidade meio bicho grilo, muito agradável!) e San Bernardino (Hotel del Lago, Lago Yapacaray). Lugares muito bacanas, do tipo que dão vontade de ficar mais tempo. Gostaria muito que houvesse voos diretos (e com boa logística) do Rio para Assunção, pra voltar e curtir melhor esses lugares.

 

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A igrejinha de Areguá

 

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Paz e tranquilidade pelas ruas de Areguá

 

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Lago Ypacaray, em SanBer

 

Na volta, comemos no 1Toro y 7 Vacas. Lugar caro, mas vieram umas patacas sinistras de carne! Depois passamos o resto da tarde batendo perna no centro da cidade, conhecendo melhor as atrações que estavam abertas. O Centro Informações Turísticas está de parabéns, nos deu diversas informações de forma assertiva e muito cordial. Anoiteceu e voltamos para Villa Mora, o bairro onde estávamos hospedados. Saboreamos uma cerva artesanal no Astoria, tomamos uma saideira no Long Bar e fomos descansar para outra noitada. Ia ter show no Kamastro à meia-noite, fomos dormir um pouco para mais uma noitada.

 

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El Cabildo

 

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Catedral Metropolitana – só abriu de noite, quando já estávamos indo embora do centro!

 

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Interior da Casa de la Independência

 

Fomos para o Kamastro, onde rolou showzinho bacana, bate papo com a galera e bebelança até tarde. Dormimos tarde pacas novamente.

 

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Showzinho no kamastro (Abel Ullon)

 

 

Dia 4

Fomos conhecer o Mercado Quatro, mercadão popular na cidade. Enorme, sinistro. Um pouco de Brasil, um pouco de Índia. Não vi o filme “7 Cajas” (tinha de ver!), que foi filmado por ali e fez sucesso no circuito alternativo brasileiro. Ainda passamos no estádio Defensores del Chaco, mas estava fechado.

 

Ficamos saboreando uma parrilha paraguaia na casa do meu amigo, com a família dele e mais gente que chegava de vez em quando.

 

Partimos para uma cidade próxima, onde a ideia era passear de barco no Rio Paraguay. O barco estava parado havia anos. Um mecânico tentou recuperar, mas não rolou. Curtimos mesmo assim. Disparamos para centro da cidade, a ideia era conhecer e curtir o bairro Loma San Geronimo. Paramos no bar El Poniente para pegar umas cervas artesanais Sajonia. Muito boa! E lugar muito maneiro. Depois paramos num bar de metaleiros no caminho.

 

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El Poniente

 

Loma San Geronimo: Lugar muito legal, muito colorido! Mas tem de saber dia e hora de ir. Fim de semana de noite é quando tem atividade. Era um sábado e era de noite, ou seja, fomos no dia e momento certos. Curtimos um show no mirante. Curtimos uma final de vôlei feminino num colégio (!!). E curtimos o charme do lugar.

 

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Muito colorido na Loma San Geronimo

 

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Showzinho no mirante

 

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Fim de tarde

 

Fomos tomar saideiras no El Poniente (de novo!), no excelente El Pirata (grande visual!) e no Manzana T. Haja fígado! Depois fomos jantar. Acabamos no hotel Guarani, porque o badalado Bolsi estava lotado naquela hora tarde da noite. Outros restaurantes nas redondezas também estavam cheios. O restaurante do hotel Guarani tinha umas boas pizzas, foi o que escolhemos para fechar o dia de bebelança e diversão. Muito sono!! Fomos dormir mais cedo, 1 da manhã. Nessa noite não teve Kamastro.

 

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Visual do Palácio Lopez a partir da Manzana T.

 

 

Último dia

Como não conseguíamos acordar cedo, apenas passeamos nas redondezas – um mercado gastronômico e outro de design. Almoçamos no Bourbon, em Luque, já pertinho do aeroporto. Muito finesse! Fica ao lado da sede da Conmebol. E tomamos nosso rumo de volta ao Brasil!

 

E assim foi mais um feriadão explorando algum canto do mundo.

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  • 1 ano depois...
  • Membros de Honra

Voltamos ao Paraguai no feriadão de 15 de novembro. Conseguimos uma bela promoção de milhas com a TAM e não recusamos.

 

Além dos churrascos e das noitadas sucessivas trocando a manhã pela madrugada (sempre sem ressaca, amem!), curtimos tb alguns lugares em que não estivéramos da vez anterior:

 

Museu do barro – Ficava perto do Ibis, onde nos hospedamos dessa vez, e é uma ótima visita para quem se interessa pelo tema.

 

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Museu do Barro

 

Jardim Botânico – Não tem muito de botânico, é muito mais um parque onde a galera vai relaxar e se divertir. Tem um zoológico tb, mas não fomos. Não achei grande coisa.

 

Word Trade Center – Na verdade curtimos o bar da Heineken (Greenhouse) que ocupa o alto de uma das torres, que proporciona um espetáculo de beleza ao pôr do sol! Pode-se ver lá do alto como Assunção é verde.

 

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Entardecer do alto do WTC de Assunção

 

Retornamos à Loma San Gerônimo no sábado de noite e achei que o lugar deu uma caída em termos de atividades. Era um entardecer, era sábado, era um dia de sol, mas havia pouca gente e o centro de informações não estava aberto. O mirante, que talvez seja o mais bacana de lá, está com o bar fechado e tapumes na parte de cima (onde se tem/tinha uma vista panorâmica), tb bem caído. Uma pena, pois o lugar ao menos ainda preserva o charme e a beleza das casas coloridas que conhecemos dois anos antes.

 

Tentamos novamente ir no museu da Conmebol, mas estava fechado nas duas vezes em que passamos por lá (placar atual é Conmebol fechada 3 x 0). Tb tentamos o Museu Boggiani, em San Lorenzo na volta de San Bernardino, mas tb estava fechado.

 

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Palácio Lopes de madrugada

 

Voltamos também às cidades de Areguá e San Bernardino, mas agora com calma e tranquilidade. São lugares bem agradáveis, e uma das ideias era dormir uma noite em San Bernardino, o que fizemos. Mas bastou uma noite mesmo, não há muito mais o que fazer por lá.

 

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Areguá, onde um dia houve uma estação de trem

 

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Ruazinha (na verdade, uma das principais da cidade!) de Areguá

 

Uma das coisas que conhecemos dessa vez por lá foi o Cerro Koi, lugar com formações rochosas singulares – e espetaculares, aos meus olhos! As formações somente são encontradas similares no Canadá e na África do Sul.

 

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Cerro Koi e suas formações espetaculares

 

E curtimos um pôr do sol dos mais memoráveis à beira do lago Ypacaraí, em São Bernardino. As fotos, embora belas, não exprimem toda a paz e a beleza daquele momento que curtimos.

 

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Por do sol em San Bernardino, Lago Ypacaraí

 

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[contém algumas fotos do Instagram da Katia]

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  • 1 ano depois...

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