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Cervejas - Dicas e Sugestões


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  • 3 semanas depois...
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Final de semana quente aqui no Rio, resolvi então sair com uns amigos aqui pela Zona Sul para beber um chopp. O problema é quando você está sempre com as pessoas certas para beber boas cervejas. Dessa vez não pegamos muito pesado, a idéia era beber o máximo possível gastando o mínimo. Não gastei pouco, mas também não exageramos. Vamos as minhas escolhas:

 

20110213213431.jpg

Seleção da esquerda para direita:

 

Eisenbah 5: Começo pelo sul do país, com a catarinense, ótima e Lupulada Eisenbah. Não foi a primeira que eu bebi, até sugiro que em uma degustação ela seja a última, pois é extremamente lupulada. É considerada a cerveja com maior quantidade de lúpulo do Brasil. Só uma dica, encontrá-la nos dias atuais tem sido rara, pois trata-se de uma edição especial.

Lúpulo lindo, gostoso, refrescante e seco, que pede um gole depois do outro. O amargor inicial permanece na boca, fazendo companhia como se fosse um velho amigo que adoramos rever. Creme denso e com boa duração. Cor de caramelo queimado.

Malte muito bom tanto no aroma quanto no sabor, lembra malte caramelo.

Levêdo presente no aroma, junto com o lúpulo. A refrescância do aroma remete a grama e chá verde.

Para quem gosta de brejas amargas, é pedir, tomar e chorar de alegria. Para quem não gosta do excessivo amargor pode parecer uma cerveja desequilibrada.

 

Bamberg Pilsen: Estava calor e eu estava com sede. Então, nada como uma boa Pilsen na temperatura ideal. Pode ser servida bem fria mesmo, próxima ao zero grau. Refrescante e muito saborosa também, bem diferente das cervejas tipo "pilsen" que estamos acostumados a beber aqui no Brasil. Se for pedir um tira gosto com ela, fuja de petiscos gordurosos ou com temperos fortes, muito sal, apimentados ou defumados. Pedimos um queijo branco e uma conserva de palmitos com ervas.

ganha em aparência, ostentando um creme denso e consistente.

Sem dúvida uma das melhores cervejas nacionais do estilo Pilsen.

No aroma e no sabor marcantes toques de malte e lúpulo, com predominância do cereal do primeiro.

O amargor é suave, mas as sensações secas do lúpulo convidam sempre ao novo gole. Durante toda a degustação o herbáceo do lúpulo aromático acompanha, muito gostoso.

O final tem um dulçor maltado que remete ao mel.

Refrescante e com ótima drinkability.

Não deixem de experimentar! ::otemo::

 

De Koninck Tripel: Estando com as pessoas que eu estava, não tinha como deixarmos um Tripel de lado. É engraçado, esse "padrão" tipicamente belga, a cada dia me conquista mais. Os monges nunca poderiam estar errados, principalmente quando o assunto é cerveja. Então seguindo essa linha, fomos atrás da De Koninck Tripel. Valeu a dica do meu amigo cervejeiro Luiz Felipe, meu gurú e mestre cervejeiro. Um dica dele aliás, que deverá ser postado aqui no mochileiros, é uma viagem à Bélgica, com direito a hospedagem nos próprios mosteiros produtores de cerveja e queijos. Para quem acha que é um absurdo de caro, aviso logo que não chega a tanto, é mais barato que muito mochilão por lá tipo Eurotrip.

Sobre a Triple: São cervejas com características da cultura cervejeira belga. Produzida através de 3 fermentações, atinge teor alcoólico de 8%. O sabor maltado da De Koninck Tripel tem aromas e paladares acentuados, porém muito equilibrados e agradáveis. É uma cerveja encorpada, saborosa, para acompanhar bons pratos e mesmo sobremesas.

Coloração âmbar, boa espuma, mas de curta duração, deixando apenas uma camada perene. Sabor de certa complexidade, harmonioso, trazendo malte, frutado, adocicado, cravo. Ótimo aroma (aromática). Boa de se tomar. Equilibrada. Não se percebe o álcool. Média carbonatação. Tripel que não é amarga/seca, o que, para o meu gosto, é muito bom!

 

Do Brasil para a Bélgica e uma visita a Alemanha, vamos a tradicional Paulaner, na sua forma Hefe-Weissbier Naturtrüb.

O trigo é um dos cereais mais nobres, é uma pena o Brasil não produzir boas cervejas com essa nobre matéria prima. Então se é assim, temos que apelar para as alemãs.

O gosto dessa Paulaner é bem forte, não é filtrada, o que é percebido logo de cara pela quantidade de sedimentação. Nada que incomode, na verdade, chega a despertar a curiosidade de quem experimenta pela primeira vez uma cerveja dessa característica. Coloração âmbar média, com ótima espuma bege, volumosa e duradoura. Notas cítricas e frutadas, sugerindo banana e presença de cravo. Aroma muito bom, assim como o sabor. Conjunto harmônico e agradável. Nada como uma reavaliação... Na verdade, vale muitas reavaliações! Hehehehehe... ::lol4::

 

Tucher Helles Hefe Weizen: Juro que eu não consigo pronunciar esse nome todo, nem decorar! Só lendo na garrafa mesmo... Sabe uma cerveja muuuuito fermentada? Eu não imaginava que isso fosse fazer tanta diferença, mas até que esse segredo da Tucher faz diferença. É outra cerveja alemã de trigo, tem as mesmas características que a Paulaner. Agrada com certeza!

Não muito exagerada mas com aromas e sabores bem presentes, esta weizen tem cravo mais aparente que banana e um amargor no final que lhe caiu bem. Amarela intensa, turva porém ainda brilhante, fez um creme branco, alto e de boa duração, como manda o estilo. Vou beber mais uma vez ela, mas de preferência no inverno, no calor complica muita cerveja de trigo!!!

 

Com isso eu fecho minha quina de sábado!!!

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Fala, amigo Wagner!

Na última vez que estive no Rio, algumas semanas atrás, nos desencontramos! Vamos marcar de tomas as "belgas" ::dãã2::ãã2::'> com mais calma!

Ontem fui pra Ribeirão Preto e com a turminha de amigos dinossauros fomos beber na Cervejarium, o bar da Colorado! Acho que a Colorado deveria preparar novos variações de cervejas artesanais. Meus amigos ribeirãopretanos só aceitaram ir lá após eu insistir: eles estão, de certa forma, enjoados dos mesmos tipos de cervejas Colorado!

Que o Marcelo, dono da cervejaria, dê uma olhada neste detalhe!

Quem fica parado é poste!

Ah! Semana que vem estarei no Rio! Hora de reunir os mochileiros cariocas!

Vou enviar um e-mail pra turminha! Abraços!

Luis

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  • Colaboradores

 

O trigo é um dos cereais mais nobres, é uma pena o Brasil não produzir boas cervejas com essa nobre matéria prima. Então se é assim, temos que apelar para as alemãs.

 

Wagner,

No Brasil temos ótimas amostras de cervejas de trigo!!! Uma delas, com certeza, é a Carolweiss! O problema é já que é difícil de encontrá-la aqui em BH e no Rio não tem (http://www.tabernadovale.com.br/)

 

Um abraço!

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[align=justify]Só a titulo de informação:

 

WEISSBIER (Weizenbier, Wheat Beer ou Cerveja de Trigo)

 

Produzida principalmente pelas grande cervejarias alemãs como HB, Paulaner, Erdinger, Franziskaner e Weihenstephan, é uma cerveja feita a base de trigo e característica do sul da Alemanha, região da Baviera. São cervejas claras e opacas, onde sobressai o trigo com o qual foram produzidas, bem como sabores frutados (banana e maça), cravo e florais. Bastante refrescantes e de graduação alcoólica moderada (entre 5 e 6%), são opacas e normalmente não filtradas. Produzem, em geral, um creme denso e persistente. Aqui no Brasil a Bohemia fabrica sua versão, chamada Bohemia Weiss.

 

As variedades possíveis são:

 

Hefeweizen, de cor amarelada-marrom opaca, pois a levedura não é filtrada. Erdinger Hefeweizen é a mais conhecida aqui no Brasil

Kristallweizen, de cor clara e transparente, leve na degustação. Normalmente é filtrada, não tendo adicão de levedura diretamente na garrafa. Um exemplo é a Franziskaner Weissbier Kristallklar

Dunkelweizen ou Hefeweissbier dunkel, cerveja de trigo escrura, de gosto mais forte. A Erdinger tem sua versão, aquela com rótulo preto, chamada de Erdinger Weissbier Dunkel.

Weizenstarckbier ou Weizenbock, cerveja tipo bock com uma graduação alcoólica entre 5% e 12%. Exemplo é a Aventinus, feita pela G. Schneider & Sohn.

Berliner Weisse ou Berlin White (cerveja branca berlinense), de graduação alcoólica entre 2 e 4% e de cor amarelada e opaca. Por ser levemente azeda, é comum adicionarem xaropes doces de frutas.

Witbier (Belgian White), esbranquiçadas devido às leveduras e ao trigo suspenso (daí o nome). Possui um toque cítrico de laranja, já que a casca da fruta é usada como complemento ao lúpulo. Também leva "coriander", conhecido por nós como semente de coentro. A marca mais representativa é a Hoegaarden, além da Unibroue Blanche de Chambly. (16A)

Bière Blanche ou Blanche: apenas o nome em francês para as cervejas de trigo

Russ, cerveja de trigo com acréscimo de suco de limão (Zitronenlimonade), assim como ocorre com a Radler[/align]

[creditos]Consulta ao site: Brejas.com.br[/creditos]

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