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Serra da Mantiqueira à pé - 1.100 kms pela Rainha dos caminhos (Jan/Fev 2018)
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Por Caçadordeviagem
No dia 14 de Junho de 2019 foi inaugurado o Caminho de Nhá Chica, inspirado no Caminho de Santiago de Compostela e no Caminho da Fé, a rota se inicia na cidade de Inconfidentes/MG e vai até o Santuário de Nhá Chica em Baependi/MG, são cerca de 260 km cruzando as belíssimas paisagens montanhosas da Serra da Mantiqueira, é todo sinalizado com setas e placas, para mais informações há um grupo no Face com o nome "Caminho de Nhá Chica" ou visite o site: www.caminhodenhachica.com
1° Dia: Inconfidentes/Borda da Mata (21 km).
Eu percorri em Setembro de 2019, o 1° trecho, entre Inconfidentes e Borda da Mata, é o mesmo do Caminho da Fé, após Borda os caminhos se separam, o da Fé vai pra Tocos do Moji e o de Nhá Chica vai para Congonhal...
2° Dia: Borda da Mata/Congonhal (25 km).
Trecho muito bonito após uma fazenda com um haras, muito pitoresco, na metade do trecho há uma torneira ao lado da Igrejinha no bairro das Almas, o topo da Serra das Almas e Cachoeira das Almas são os destaques desse trecho...
3° Dia: Congonhal/Espírito Santo do Dourado (26km).
Trecho magnífico, logo de cara tem que superar a Serra de São Domingos, ainda na Serra, no km 07 tem fonte de água potável e mais uns 7 km depois tem o Santuário da Obediência, com estrutura de água e lanchonete, a paisagem é linda, com lindas araucárias e várias plantações de brócolis e morango, um dos trechos mais bonitos do caminho...
4° Dia: Espírito Santo do Dourado/Silvianópolis (20 km).
Trecho muito bonito e ermo até a rodovia MG-179, chegando nessa rodovia, a uns 100 mts tem uma barraca de frutas e doces mineiros onde adquiri bananas e doces, os últimos 3 quilômetros são em asfalto até Silvianópolis...
5° Dia: Silvianópolis/Careaçu (20 km).
Trecho plano e tranquilo perto dos anteriores, na saída de Silvianópolis há um belo lago chamado Lago dos Bandeirantes, próximo a Careaçu o caminho coincide com o Caminho de Aparecida até a cidade, paramos no bar da ponte para beber alguma coisa e seguimos para a belíssima Pousada Castelo...
6° Dia: Careaçu/Heliodora (24km).
Saindo de Careaçu por baixo da Fernão Dias, chegasse na Comunidade Rainha do Brasil, ali o monge Bernardo ofereceu café e batemos um papo, deixando o local passa-se por umas 3 porteiras e uma pequena trilha até pegar a estrada de terra novamente, a partir dali caminha-se por lugares muito ermos e bonitos até o km 16, ali há um comércio para abastecer e depois seguir pelos 8km finais pelo asfalto visualizando lindas montanhas...
7° Dia: Heliodora/Natércia/Conceição das Pedras (24km).
Entre Heliodora e Natércia há uma grande inclinação a ser vencida, ou seja; vai ter que subir muito e descer tudo até Natércia, lá de cima tem uma bela vista de ambas cidades, em Natércia me abasteci com víveres e segui rumo a Conceição das Pedras em meio a belíssimas paisagens, o destaque nesse trecho é a bela Cachoeira da Usina, eu aconselho a ficar em Natércia pois a pousada lá é muito boa e serve janta e a de Conceição das Pedras fica atrás de posto de gasolina, sem janta...
8° Dia: C. das Pedras/Cristina (36km).
Mais um dia com uma serra a ser vencida, talvez a maior inclinação do trecho, porém esse trecho é o mais belo do caminho, passa por mata nativa, pelo bairro Sertãozinho e Vargem Alegre onde há muitas plantações de banana e café, em Vargem Alegre (km18) há uma pousada, seguindo adiante, o caminho até Cristina revela-se magnífico com suas belas paisagens, Cristina é uma cidade turística e charmosa, a mais bela do caminho...
9° Dia: Cristina/Carmo de Minas Carmo de Minas (20km)/ Soledade de Minas (16km).
Pretendia fazer os 36km mas entre Cristina e Carmo de Minas é por uma rodovia movimentada e sem acostamento, portanto peguei uma carona até Carmo e de lá iniciei os 16 km até Soledade, o trecho é por terra e plano, não tem a beleza dos trechos anteriores mas é bonito, ali já estamos caminhando pela famosa Estrada Real, Soledade de Minas é uma cidade bem pequena, há um trem turístico que vem de São Lourenço até lá...
10° Dia: Soledade de Minas/Caxambu/Baependi (30km).
Pra sair de Soledade é necessário subir uns 4 km de asfalto (trecho movimentado) até a estrada de terra que leva a Caxambu, alguns km depois encontra a Estrada Real e segue até a cidade por trechos tranquilos, com matas preservadas, consegui ver alguns saguizinhos nas árvores, ao chegar em Caxambu segue pela rua de cima da rodoviária rumo a Baependi, terra de Nhá Chica, devido a proximidade das cidades, os 7 km finais não tem muita beleza, com alguns lixos no meio da estrada mas ali o importa é chegar ao Santuário de Nhá Chica e agradecer pela jornada perfeita, conhecer o local, comprar lembranças, carimbar e pegar o certificado, foi o que fiz depois segui para um hotel p/ descansar e voltar pra casa no dia seguinte...
POUSADAS QUE PERNOITEI: Preços em 2019...
Santa Varanda: Inconfidentes: $50 Tem janta 👍
Nossa Senhora de Fátima: Borda da Mata: $60 Tem janta 👍
Hotel Silva: Congonhal: $50🙁 sem janta (é melhor ficar no JS).
Pousada do Adão: Espírito Santo do Dourado: $50🙁sem janta (Na verdade é ponto apoio onde vc pousa, não tem outra opção por enqto).
Hotel Luciana: Silvianópolis: $50👍 Tem janta no comércio embaixo do hotel.
Pousada Castelo: Careaçu: $50👍 Tem janta na praça da Matriz.
Hotel Vilarejo: Heliodora: $50😒 (Única opção na cidade, tem o suficiente, conseguimos janta mas não sei se é sempre que consegue).
Natércia: Pousada do Juliano: $?👍Tem janta, eu não fiquei lá mas vi que é bonita.
Conceição das Pedras: Pousada da Dona Fininha ☹️ $50 sem janta, fica atrás de um posto de gas.
Bairro rural Vargem Alegre: Zé Toco $?( Por ser casa de família, provavelmente serve janta, eu não fiquei lá).
Cristina: Pousada Casarão: 👍🤑$100 (belíssima pousada mas é cara e não oferece janta, é melhor ficar na Pousada Real, do Célio, $50 + janta).
Carmo de Minas: Hotel São Lucas:👍$? (Não fiquei mas vi que o hotel é muito bom).
Soledade: Solar das Montanhas: 👍$60(boa mas não serve janta).
Caxambu: Hotel São Francisco 👍$80 não oferece janta.
Baependi: Pousada Instituto Nhá Chica: 👍$? (não fiquei, não sei se serve janta, a pousada é bonita).
Se quiserem um relato bem detalhado visite o site abaixo:
http://www.oswaldobuzzo.com.br/Home/caminho-de-nha-chica
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Por Carlosfuca
Marmelópolis é um município que está situado na Serra da Mantiqueira, sul das Minas Gerais. Fica bem próximo da região de Itajubá. Lá eu acampei no Camping e Pousada do Maeda, que, assim com toda a paisagem do local, é uma pessoa incrível, com vasta história no Montanhismo.
Aqui vou relatar um pouco de como foi esses quatro dias de viagem, sempre me locomovendo de ônibus ou a pé, passando por lugares magníficos, vivenciando aventuras na mata atlântica, cachoeiras, picos e trilhas!
Essa região por bem dizer era um sonho a ser realizado, na verdade a intenção foi sempre o Pico dos Marins (2420m), mas por uma questão de logística e de reconhecimento do local, preferi fazer o Pico do Marinzinho (2432m) e lá de cima poder avistar o Pico dos Marins bem ao lado. Sim, já o fitando pra uma futura caminhada...
(Foto: Do Marinzinho avistando Pico dos Marins)
"O que vocês diriam dessa coisa
Que não dá mais pé?
O que vocês fariam pra sair desta maré?
O que era sonho vira terra
Quem vai ser o primeiro a me responder?
Sair desta cidade ter a vida onde ela é
Subir novas montanhas diamantes procurar
No fim da estrada e da poeira
Um rio com seus frutos me alimentar"
Dia 1: Ônibus, esperas, ônibus, "Seu Maeda, vê se me escuta"...
Antes de mais nada, vale frisar que a citação da letra 'Saídas e Bandeiras' foi entendido por mim não como uma reverência aos bandeirantes, mas ao contrario, pois ao invés de entrada é saída. Não tenho a intenção de fazer o mesmo que a história "oficial" diz, que fica a cultuar e honrar esses bandidos assassinos.
Era um domingo de abril e embarquei as 07h00 sentido Itajubá, num ônibus da empresa Santa Cruz, que nesse horário tinha apenas o executivo. O custo foi de R$60,00. Esse busão deu um rolê considerável, fez umas três paradas, só vi a primeira que foi em Bragança Paulista. Nas outras paradas eu estava capotado no sono.
Deu meio dia, e cheguei na rodoviária de Itajubá, de lá era a vez de embarcar num ônibus pra Marmelópolis. No site dizia que de domingo só teria as 17h30 pela empresa São José, sendo que nos outros dias tinha o das 15h30. Mas foi isso mesmo, tive que esperar até as 17h30, mas sem erro, faz parte. Era sinal que eu teria mais tempo pra almoçar, ler um livro e por que não tomar umas brejas? Assim o tempo passou rápido. Sei que as 19h00 eu estava no centro de Marmelópolis, foi hora de estender o mapa e seguir rumo ao Maeda, no breu, uma escuridão na estrada. Lá fui eu.
Da igreja matriz, segui à direita passando pela pousada das flores. Com a lanterna do celular acessa, segui o caminho que começou com uma subida. O trajeto do centro de Marmelópolis até a pousada do Maeda tem em torno de 7km, estava um friozinho, mas logo tive que abandonar a blusa na mochila e secar o suor que escorria no rosto. O caminho que fiz vou deixar evidenciado na foto (27), quem tiver de carro tem placas indicativas desde o centro colocadas pelo seu Maeda. Na real, tudo que está sinalizado de pontos turísticos no Município foi ele quem fez, mostrando quem realmente promove o turismo na cidade.
Deu vinte minutos de caminhada e um susto! Em meio ao escuro fiz o gesto de olhar pra cima. Fiquei 'espantado' com a quantidade de estrelas que avistei no céu. Tinha muita estrela, não chegava a iluminar a estrada de terra, mas com certeza não daria pra contar de jeito nenhum. Estrela demais, uma baita noite linda.
As 20h20, cheguei na pousada do Maeda e me deparei com as luzes apagadas. Tinha apenas uma luz ao fundo acessa e por isso me fez chamar e gritar por uns 40 minutos e nada. "Boa noite!!!", "É o Carlos que vai acampar", "Olha o portão, boa noite", "Seu Maeda vê se me escuta"... Gritava e nada.
Nesse momento eu percebi a bateria do celular acabando, desliguei por um momento e o escuro tomou conta, não dava pra ver nada. Eu já logo pensei, "Pronto, tô começando bem". Mas quando se está numa viagem, imprevistos podem acontecer e é necessário improvisar as vezes. Passei na pousada do Dijalma, que fica ao lado, mas parece que não tinha ninguém. O improviso foi a de montar a barraca por ali mesmo e dormir. Não dava pra acampar na frente do portão do Maeda, pois tinha muita formiga, que inclusive subiram nas minhas pernas e só fui perceber depois das dores. Então, para aproveitar o restante da bateria do celular, tirei as coisas da mochila e montei a barraca mais a frente... Foi aí que uma luz acendeu. Sim, era o seu Hideki Maeda no portão, "Esta hora, Carlos?"
Dei risada e expliquei o horário do busão, que até então no nosso contato por telefone pensávamos que sairia as 15h30 e então eu chegaria mais cedo. Como foi anoitecendo, ele pensou que era algum tipo de trote. Uma pessoa ir sozinha, na caminhada, e num domingo, realmente não é muito comum. O importante é que deu tudo certo nesse dia, ainda jantei e pude ser muito bem recepcionado pelos Maeda.
Quem diria que um vizinho pudesse ligar pro Maeda avisando que tinha gente gritando. Ufa, salvou!
Dia 2: Pico do Marinzinho, bate-volta e autoguiado
Acordei bem cedo, um friozinho ainda pairava dentro da barraca, que estava bastante úmida na parte interna. O café da manhã estava marcado pras 07:00 horas e foi enquanto eu me alimentava que o seu Maeda deu as últimas informações, contou algumas de suas histórias no montanhismo, e disse que seria uma subida tranquila. Me entregou um mapa e uma capa de chuva, item que eu havia esquecido de levar. Mostrei meu roteiro e os mapas que eu tinha em mãos e também alguns relatos sobre o Marinzinho e sua pousada. Ele leu tudo se mostrando bastante curioso ao que se tem disponível sobre sua pousada na internet.
(Foto: Barraca e jardim do Maeda) (Foto: Araucárias e os picos)
As 07h45, eu já estava com o pé na estrada, pronto pra um bate-volta 'Pico do Marinzinho x Camping Maeda'. A intenção era subir direto e na volta passar pela Pedra Montada.
Em 35 minutos, cheguei na cerca que delimitava a reserva particular (RPPN Terra da Pedra Montada), e a partir desse ponto não se passa carro nem moto. A trilha continuou ainda bem larga, mostrando que ali fora uma estrada, estrada essa criada a mando de um prefeito jipeiro pra chegar até a Pedra Montada. Hoje em dia está em desuso e tem trechos bem erodidos, mas parece que tem um projeto de asfaltar essa parte no sentido de facilitar o turismo local.
Por ora, quem alimenta a estrutura turística daquela região é o seu Maeda. E uma dica que dou: quem não tem muita experiência consegue fazer essa trilha. É só estar com a segurança básica, ter vontade e um certo condicionamento pra chegar no topo. De resto tá tudo muito bem sinalizado, sendo uma subida autoguiada. Tem trecho com cerca de arame farpado pra ninguém se perder, e as placas características e com o 'selo Maeda', estão por todo lado onde se é necessário informar a direção.
Peguei um tempo excelente, e isso fez com que a minha caminhada passasse voando. Não tem nada de andança monótona, foi tudo sempre com um visual esplendido à minha direita e na esquerda, depois de um tempo, eu conseguia avistar o meu destino do dia.
Depois que passei pelo trecho da Pedra Montada a trilha foi se fechando na mata, tudo estava bem demarcado, mas vira e mexe eu tinha que me agachar pra passar. Após menos de 2 horas cheguei no mirante São Pedro, quem tem 2135 metros de altitude. Ali fiz uma parada pra comer algo, beber água e recompor as energias. Dali pro Marinzinho faltava 1 hora, sendo que o estilo da trilha mudaria um pouco, seria mais rocha e tendo que fazer escalaminhada.
A partir de então começou a ficar mais puxado, sorte que minha mochila tava leve, o que pesava mais eram os 4 litros de água que eu tava carregando. Com um clima agradável a caminhada ficava sussa, apenas tive que prestar bastante atenção em cada passo, assim diminuí o risco de qualquer tipo de acidente.
No geral, o silêncio da mata imperava, quando os pássaros voavam, dava pra escutar o barulho das asas de muitos deles que passavam bem perto. Era uma segunda-feira e não encontrei um ser humano sequer na trilha, e nem quando eu estava já no topo do Marinzinho e admirando o Pico dos Marins, não vi ninguém subindo.
Faltando pouco pra chegar no topo, o tempo fechou e todo o visual que eu tinha, nesse momento só via nuvens. Isso não atrapalhou minha navegação, pois as marcações eram constantes e também tinha cordas amarradas pra ajudar na escalaminhada em trechos mais difíceis.
E foi por volta das 11h35 que estacionei no topo do Marinzinho. Todo o esforço compensado, o tempo abria aos poucos e formava uma paisagem impressionante. O cenário mudava tão rapidamente que ficava até difícil captar tudo. Depois de uns vinte minutos, a situação se estabilizou e por sorte minha com uma visão aberta pra diversas cidades, o Pico do Itaguaré, o Pico dos Marins e outras montanhas mais ao fundo. Show!
Coloquei a blusa, pois ventava muito. Comi meu lanche e descansei um pouco. Lógico que tirei várias fotos, mas para além disso fiquei contemplando bastante a natureza para que eu pudesse carregar memórias assim como nas fotos...
Pra descer foi tranquilo, tive um escorregão que me deixou mais atento e não baixar a guarda na segurança. Exigiu mais dos joelhos, mas foi de boa.
Passei na Pedra Montada e foi onde vi o ponto de Água, que me pareceu ser o único da trilha. Lembrando que esse trecho da água também estava sinalizado.
Percebi que o ideal é subir pra ver o pôr e o nascer do sol, mas seria necessário acampar lá em cima. Então, que fique pra uma próxima rs.
Já na pousada do Maeda, caiu a ficha do rolê que eu fiz, fiquei bastante contente, tinha dado tudo certo até então, e parti direto pro banho. Deitei um pouco na barraca e as 19h00 era hora da janta.
Pensa numa janta farta, comida bem diversa, uma mistura de mineira com chinesa e japonesa. Foi cobrado o valor de R$30,00, já com refrigerante incluso, salada e frutas. O valor do camping com café R$40,00; sem o café é R$30,00 a diária.
Para informações sobre o Camping segue Contatos:
https://pt-br.facebook.com/marmelopolispousadamaeda/
http://pousadaecampingmaedasuldeminas.blogspot.com.br/
Os dias 3 e 4 da viagem deixarei pra próxima postagem. Aguardem...
Até mais!
Fotos:
(Foto: Portal RPPN - Pedra Montada ) (foto: após passar pedra montada, o pico)
(Foto: outro angulo do pico ) (Foto: Mirante São Pedro (2135m))
(Foto: pronto pra subir) (Foto: na escalaminhada e olhei pra trás)
(Foto: agora vai, o ataque) (Foto: cheguei no topo, sem visual)
(Foto: vento e o tempo se abrindo ) (Foto: muito vento)
(Foto: nuvens que se foram e tbem ficaram) (Foto: bem loko )
(Foto: o zoom na cidade ) (Foto: o tempo abriu pra ver o Itaguaré)
(Foto: depois da mudança de tempo) (Foto: as nuvens se dispersando)
(Foto: tempo abriu pra ver o Marins) (Foto: Marins, nuvens e sombra)
(Foto: Selfie e Itaguaré desfocado no fundo) (Foto: Marcações e a corda pra ajudar)
(Foto:Descendo na volta e o Visual Itaguaré ) (Foto: Flora local)
(Foto: Na volta passei na Pedra Montada)
(Foto: Do Centro pra Pousada)
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Por casal100
Resolvemos, dessa vez, fazer alguns roteiros distintos: beira-Mar, trilhas em montanhas e travessia.
Começamos por Ubatuba, foram 10 dias de caminhada, por algumas das principais praias; depois pegamos nosso veículo e fomos fazer alguns roteiros em Extrema-MG e, por último, a grata surpresa: TRAVESSIA DA SERRA DA CANASTRA-MG, que lugar maravilhoso: belas cachoeiras, trilhas fortes, flora e fauna exuberante, povo amigável, queijos deliciosos(alguns entre os melhores do mundo na sua categoria) sem contar a culinária mineira. Tudo de bom.
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Por casal100
ROTEIRO À PÉ:
RIO GRANDE DO SUL:
Portão
Bom Princípio
Carlos Barbosa
Garibaldi
Bento Gonçalves - Vale dos vinhedos
Bento Gonçalves - Pinto Bandeira
Bento Gonçalves - pela cidade
Bento Gonçalves - caminho de Pedras
Caxias do Sul - flores da Cunha
Caxias do Sul - estrada dos imigrantes
Nova Petropolis
Gramado - Natal de Luz
Canela - Cachoeira do Caracol
Gramado - pela cidade (parques, centro)
Santa Maria Herval
Picada Café
Ivoti
Sapiranga
Três Coroas
São Francisco de Paula
São Francisco de Paula (parques, lagos e pela cidade)
Tainhas
Cambará do Sul
Cambará do Sul - Canyon Itambezinho
Cambará do sul - canyon Fortaleza
Torres - praia
SANTA CATARINA:
Praia Grande - descida Serra do faxinal
Balneário Gaivota - Praia
Balneário arroio do Silva - Praia
Balneário Rincão - Praia
Balneário corrente - Praia
Farol de Santa Marta - Praia
Laguna - cidade histórica + Praia
Orleans
Guatá (distrito de Lauro Muller) pé da serra do Rio do Rastro
Bom Jardim da Serra
ROTEIRO DE ÔNIBUS :
São Joaquim
Urubici
Bom Retiro
Lages
Fraiburgo
CONTINUAÇÃO À PÉ SANTA CATARINA:
Videira
Treze Tílias
Água Doce
Jaborá
Concórdia
Seara
Chapecó
PARANÁ (ÔNIBUS):
Curitiba
Paranagua
Morretes
QUILÔMETROS /DIAS: +- 1.300 kms em 53 dias
PESSOAS:
No planejamento da viagem nossa preocupação era de como seríamos recebidos nas pequenas cidades, visto que algumas delas não tinham vocação turística, e "mochileiros"poderiam ser "novidade". Mas, essa preocupação foi rapidamente deixada de lado.
Fomos recebidos muito bem em todos os lugares (exceto dois episódios, que não afetou em nada nossa caminhada).
Ficamos impressionados com a educação e o acolhimento da população do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, sempre solícitos às nossas demandas.
Poxa, que saudade de tudo aquilo, em breve voltaremos.
CIDADES:
Praticamente todas as cidades desse roteiro tinham pousada ou hotel, somente o distrito de tainhas-SC não tem, somente restaurante (mas esse trecho tem serviço de ônibus intermunicipal).
ESTRADAS:
Optamos em fazer pelas estradas asfaltadas(alguns trechos fizemos em estrada de terra), pois não conseguimos informações sobre estradas secundárias nesta região.
COBRAS:
Nunca vimos tantas cobras como na serra Gaúcha, teve dia que vimos umas 5, quase minha esposa pisou numa em uma rodovia asfaltada.
Elas ficam enroladas na pista de rolamento, é normal vê-las todas esmagadas por veículos, ficam parecendo um desenho no chão (pois vários veículos passam por cima).
ANIMAIS SELVAGENS:
Outra coisa que nos chamou atenção, vimos muitas espécies(raposa, cobras, tatu, macacos, roedores, porco espinho etc) passando lentamente perto de nós.
PRECONCEITO:
Tivemos um fato lamentável num hotel fazenda.
O gerente nos recebeu num descaso tremendo, nem respondia nossas perguntas, foi preciso a intervenção de uma funcionária para resolver a situação (quase mandei o cara a pqp), o infeliz está no lugar errado.
O outro caso foi mais leve, mas fiquei puto.
Tirando isso, foi muito tranquilo ser mochileiro naquela região, muito tranquilo mesmo.
PREÇOS HOTÉIS:
Variou de $25 a 95 por pessoa (mas a crise pegou todo mundo ), em alguns lugares priorizamos ficar em lugares melhores,
Sempre pechinchamos os preços, na maioria dos casos conseguimos descontos, principalmente à vista.
Não fizemos nenhuma reserva, foi muito tranquilo.
PREÇOS REFEIÇÕES:
variou de $10 a $35 por pessoa à vontade.
Peso : de $20 a $44 o quilo.
Obs.: em média coloque $22 por refeição sem bebidas.
ABUSO CONTRA TURISTA:
Só tivemos alguns casos de abuso, mas nada gritante:
Você chega em duas pessoas e pede somente um cafezinho pequeno, o cara trás dois grandes (claro, mais caro) e na maior cara de pau diz que pedimos dois.
Isso aconteceu nuns 5 lugares na serra gaúcha, lamentável!
Obs.: para nos proteger disso, fazíamos assim: chegávamos nos caixas do estabelecimento e pagava antecipadamente, acabou o problema.
CARONA: precisamos pegar carona em algumas oportunidades, e foi até tranquilo conseguir.
.fomos ao canyon Itambezinho e no Fortaleza à pé, e voltamos de carona, foi tranquilo.
.quando visitamos uma cachoeira em Cambará do sul, fomos à pé e voltamos de carona ( neste dia pegamos três, cada um nos levou num pequeno trecho).
.dividimos o trecho entre Seara e Chapecó-SC em dois, como o ônibus demoraria muito, resolvemos ir de carona, demorou uns 40 minutos para aparecer.
SEGURANÇA:
Em momento algum tivemos problema, somente em Porto Alegre (visita ao mercado central que nos orientaram a ter cuidado), mas os moradores de PA estão preocupados.
.na saída de Caxias do Sul, saída para estrada dos imigrantes tem um lugar que me pareceu inseguro, mas nada complicado.
NEGOCIAÇÃO HOSPEDAGEM:
Sempre negocie, em alguns casos conseguimos descontos de 10% abaixo dos sites de hospedagem. Principmente nesta crise, em alguns casos somente nós dois estavam hospedados no hotel.
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Por casal100
Realizamos no período de 19 a 28 de julho de 2015, o circuito completo do Vale europeu em Santa Catarina. Foram 10 dias contemplando e vivienciando lugares, pessoas maravilhosas.
Destaco alguns locais incriveis: Pomerode, blumemau, fazenda campo do zinco e sua maravilhosa cachoeira, lindos mirantes, estradas encantadoras, pessoas hospitaleiras e cordiais. Nāo tivemos nenhum incidente.
Começamos antes do circuito, fazendo o caminho entre blumenau e pomerode a pé, e no final fizemos do mesmo modo a rota enxaimel em Pomerode, por isso o roteiro foi concluido em 10 dias.
Brevemente relato completo.
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