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Carnaval em Alter do Chão (= 5 dias em Alter do Chão)


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  • Membros de Honra

Depois de 2 anos aproveitando o Carnaval na Itália, não houve promoção para 2018. Quer dizer, até houve, mas nem perto daqueles patamares de 2k e para o período exato dos 5 dias de Carnaval. Nem para a Itália, nem para os vários outros cantos que busquei. Ao menos nos momentos em que busquei. Então começamos a olhar para dentro. Via de regra, o NE era um local a ser evitado. Preços nas alturas e gente transbordando. Tudo o que não queremos. Dentre as opções restantes, um certo dia a passagem ideal para Santarém bateu na casa dos 400 ida e volta e decidimos fechar com Alter. Mesmo sabendo que tem o CarnAlter, a informação que tinha era de que a cidade não ficava tão cheia nessa época.

Alter do Chão é parte de Santarém, mas na prática é um bairro/distrito relativamente distante. São 40 km desde o aeroporto, dá cerca de meia hora de madrugada sem trânsito (somente quebra molas). Consta que é muito utilizada pelos moradores de Santarém em fins de semana. A parte urbana é relativamente pequena, podendo ser facilmente percorrida a pé. Se vc fica no chamado centrinho, mal anda. Há ainda muitas ruas não asfaltadas que, com água das chuvas, ficam bem ruins de transitar.

Reservei uma pousada um pouco afastada do centro, imaginando que a festa de carnaval se dava por lá, no centro. Errei. A festa de carnaval se dava exatamente na praça ao lado da nossa pousada! :0

Do que pude identificar, o Carnaval em Alter é mais ou menos assim (em 2018): tem a festa “limpa”, em que a galera curte um showzinho na praça principal, praticamente na Beira Rio. O show acaba relativamente cedo. E tem a festa “suja”, que rola nessa enorme praça ao lado da nossa pousada, com um palco com música e outros carros de som tbm com música. Todos em alto volume, ao mesmo tempo. Parece estranho, mas é assim. De longe vc ouve vários sons (2, 3 às vezes mais) ao mesmo tempo agora. É considerado “sujo” porque lá é liberado jogar espuma e maisena nos outros. Na área “limpa” não pode. Um dia eu entrei na tal parte “suja” de noite para comprar umas cervejas, foi quando presenciei essa peculiaridade de um palco com um som e outros carros de som na mesma praça com outros sons, todos muito altos. Ninguém me jogou espuma, nem maisena. Amem. Mas volta e meia víamos pessoas “maisenadas” pela cidade.

Um dia, acho que domingo de carnaval, foi o ápice da confusão de sons. Além dos sons se digladiando na praça, a casa ao lado tbm promoveu um show (claro, com volume nas alturas). Ainda assim, eu dormia numa boa. Era deitar e dormir. Amem (2).

Apesar dessa proximidade, só tenho a elogiar a pousada (Serra da Lua). Simples, aconchegante, simpática, com piscininha para relaxar no fim do dia, e um delicioso café da manhã. Pacote de carnaval saiu por 900 / casal.

Dia 1
Chegamos em Santarém na madrugada de sexta para sábado. Já tínhamos agendado transfer com uma recomendação da própria pousada (90 pratas) e ele estava lá. Em mais meia hora, chegávamos à pousada. Direto dormir!

Horas depois acordamos para o café. Dia nublado, tinha chovido de madrugada. O esquema da viagem era relax, então decidimos primeiro fazer uma caminhada de reconhecimento geral e depois morgar na Ilha do Amor. E assim fizemos. 

Eu tinha dúvidas se em fevereiro ainda existiria Ilha do Amor. Isso pq a ilha surge no 2º semestre com o “inverno” local (quando chove menos e o rio “abaixa”), mas as águas voltam a subir na virada de ano. Aquela famosa faixa de areia que é a Ilha do Amor desaparece. O que eu descobri é que não desaparece por completo, as barracas são transferidas para mais para dentro, onde é mais alto e “sobrevive” à cheia do rio. Mas a charmosa ponta de areia some. Na seca é até possível ir a pé (cuidado com as arraias!) da Beira Rio para a ilha. Na época em que fomos, tinha de pegar barco (ou arriscar ir nadando). Custa 5 reais pelo barco, leva poucos minutos. A ilha estava lá, ainda. Amem. 

Depois de brevemente explorada a parte urbana, seguimos para a Ilha do Amor. Buscamos uma barraca mais distante, achando que ficaria cheio. Estava tudo beeeem vazio. Tempo nublado, ok. Mas era um sábado de carnaval. Seguiu vazio assim até irmos embora. Estacionamos numa barraca e ficamos lá de relax. Depois trocamos de barraca em busca de cervas mais geladas (Tijucas de 600 ml a 8 reais em todas as barracas; uma semana antes nós fomos em Balneário Camboriú, onde se cobrava o dobro por Heinekens do mesmo tamanho).

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Rumo à Ilha do Amor

Tinha lido no relato da Letícia sobre barcos que paravam lá com som nas alturas. Vi campanhas contra isso pela cidade, vi placas sinalizando proibição de som alto. Como vejo em tudo quanto é canto do país, aliás. E não ouvi som automotivo na ilha do amor nesse primeiro dia. Amem.

Bolinhos de Piracuí são o petisco mais característico da região. Parecem esteticamente com bolinho de bacalhau. Comemos todos os dias. Além disso, várias pessoas passam vendendo coisas na praia. Geralmente comidinhas (castanha, ovos de codorna, doces, queijo), mas também tinham umas venezuelanas oferecendo massagem. Fizemos. É meio desconfortável, vc faz sentado na cadeira, mas... massagem é sempre bom. Elas cobram 20-25 por 15-20 minutos de massagem. Ficamos batendo papo com uma delas, bem simpática. Situação na Venezuela anda cada vez pior, galera está se virando do jeito que pode.

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Relax na Ilha do Amor

No meio do dia fomos fazer a trilha para o alto da Serra da Piroca (sim, é esse nome mesmo que está escrito), que eventualmente também é descrita como Serra da Pira-Oca. A trilha é bem tranquila, mas fomos ajudados pelo tempo nublado daquela ocasião. Subir com o sol a pino ao meio dia deve ser mais torturante. De todo modo, vc vai suar muito. Antes de subirmos, o sol deu uma breve abertura para nos mostrar o óbvio mandamento: praia com o sol é sempre muito mais bonita.

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Partiu?


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Mirante do alto da serra

Subimos, registramos, curtimos, descemos, curtimos mais praia e depois pegamos o barco de volta. Passamos o resto da tarde na Praia do Cajueiro, que fica logo em frente. Gostei demais dessa praia. Possivelmente gostei ainda mais pq o sol abriu nesse fim de tarde. Fomos andando para o deck local, de onde curtimos nosso 1º pôr do sol da viagem, já pelas 19hs. Pôr do sol no Rio Tapajós, um espetáculo. Curtir pôr do sol passou a ser escala obrigatória no fim do dia.

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Relax na Praia do Cajueiro

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Pôr do sol em Alter do Chão

Voltamos para a pousada e fomos curtir um relax na piscina. Fui comprar umas cervas na praça do lado, a do carnaval “sujo”, mas ainda estavam montando as estrutura. Vi que um dos blocos de lá chama-se “Há jacu do pau”, e isso ficou martelando nossa cabeça durante a viagem.

Depois do relax e de um bom banho, voltamos para o centrinho para jantar. Fomos no Piracuí, com boa vista para a galera nas mesinhas lá embaixo, e um showzinho que rolava. Bem bacana. Comemos muito bem no Piracuí!

Na volta, como em todos os outros dias, rolava um som altíssimo do carnaval “sujo”. Mesmo assim, chapamos na cama.

 

Dia 2
Acordamos cedo, sob chuva. Sem chance de fazer nada decente. A ideia era fazer passeio de barco. A chuva só amenizou às 9:30, que foi quando saímos.

Em frente à ilha do Amor, na Beira Rio mesmo, tem a associação dos barqueiros. É lá que vale a pena verificar e negociar passeios (e preços). Os preços são inicialmente tabelados, mas rola negociação. Como estávamos em quatro, sempre negociávamos o pacote. Mas imagino ser mais complicado para quem estiver sozinho ou em dupla.

No dia anterior um barqueiro, o Moisés (93-9175-8441), nos contatou. Não estávamos na vibe de fazer passeios no 1º dia, mas queríamos ouvir as opções e preços. Tinha um passeio para o Canal do Jari + Praia Ponta de Pedras que saía por 400 para o grupo. Ele fazia por 350. Voltamos lá no 2º dia, mas teve de rolar negociação. “Hoje é domingo, o desconto era pra ontem”, e tal. Fechamos em 370. 

Partimos. O barco foi batendo um pouco na ida até o Canal do Jari. É lancha rápida, então vai batendo mesmo. Chegando lá as águas se acalmaram. E nisso pudemos tentar observar alguns bichos, majoritariamente pássaros. A chuvinha eventualmente voltava, mas beeeem de leve. Fora isso víamos casinhas aqui e ali, comunidades ribeirinhas que dependem integralmente do transporte fluvial. Ali já tem as águas mais barrentas do Rio Amazonas.

Fomos então ver Vitórias Régias. A que fomos fica numa das casinhas ribeirinhas, que tbm era um mercadinho. Custou 10 por pessoa. Além do barato das plantas, vc acaba conhecendo um pouco as pessoas de lá e a vida delas. É bem bacana.

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Mas não pode pisar!

Depois fomos para outro local, onde fizemos uma trilha na selva (15 por pessoa). Trilha na selva é passeio clássico da região amazônica. Vimos e ouvimos pica paus, vimos uma enorme jiboia enroscada no alto de uma enorme árvore, algumas preguiças tb lá no alto, muitos macaquinhos etc. É bacana, mas vai sempre depender da natureza pra ver os bichos. Ainda dava pra fazer a pé (eles providenciam botas), mas dias depois estaria alagado, e aí só de barco. Uma coisa que estava realmente pesada por lá eram os mosquitos. Tomamos banho de repelente, e ainda assim alguns descobriam partes vulneráveis e atacavam. Uma menina na minha frente (que não quis repelente) tinha as costas cobertas de mosquitos toda vez que eu via.

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Meio difícil de ver, mas era uma Jiboia no alto da árvore

Curtida a trilha, fomos para a Ponta das Pedras curtir praia. E o sol abriu de vez. Já eram mais de 14 hs, ficamos lá de relax até o fim da tarde. Curtimos o por do sol, sem sol dessa vez (havia nuvens no horizonte), na famosa Ponta do Cururu, mas dentro do barco mesmo, pq uma chuva se aproximava de nós – e nos alcançou assim que chegamos em terra firme. Vimos botos enquanto curtíamos o pôr do sol. Aliás, vimos botos quase todos os dias.

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Ponta de Pedras

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Pôr do sol na Ponta do Cururu

Fomos pra pousada, curtimos a piscininha de início da noite, antes de voltar para o centrinho. Nesse dia vimos vários ônibus em fila partido para Santarém. Maior galera na fila para entrar nos ônibus. Até hoje não sei se iam ou voltavam.

Curtimos o showzinho de Carnaval que rolava na praça perto do rio, jantamos e voltamos.

 

Dia 3
Esse dia seria o do passeio à FLONA (Floresta Nacional do Tapajós), mas a mulherada amarelou. O barco batendo na água no dia anterior impôs algum receio. (não se iludam, não é nada de mais, depende muito do grau de cada em relação a passeios de barco em rio – seja em relação a medo, seja em relação a enjoo). Dia estava nublado de manhã, mas ao menos não chovia. Foi o melhor amanhecer até então!

Acertamos com nosso barqueiro Moisés um passeio alternativo: Lago verde, alguns igarapés e Praia do Pindobal, pra morgar. Saiu por 250. 

Fomos primeiro para o Lago verde, que fica logo “do lado”. É bem bonito, passeio bacana. Só de barco, embora eventualmente vc possa descer em alguma praia e/ou mergulhar. A floresta encantada, que compõe um dos passeios de barco, ainda não “existia” na época, só quando o rio estivesse mais cheio. Anotei que ali era Cuicuera, mas agora não me lembro se era o nome da floresta ou de alguma outra coisa. Falha minha. Foi visita relax e relativamente rápida. Partimos para Pindobal. Antes ainda passamos rapidamente pela Ponta do Muretá. Paramos no Pindobal, sem praticamente ninguém, e estacionamos de vez. Fiz uma longa caminhada em direção ao sul da praia e voltei. De resto, morgamos o dia todo. Tijucas, Piracuí, tambaqui desossado, águas calminhas (eventualmente até quentes!). Amem. E sol, a partir de uma determinada hora até o fim do dia.

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Barquejando pelo lago verde

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Praia do Pindobal

Pôr do sol do dia foi na Ponta do Muretá. Dessa vez ele se pôs atrás de nuvens ao horizonte. Ainda assim, o espetáculo persiste.

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Pôr do sol na Ponta do Muretá

De volta à cidade, repetimos o programa anterior de piscina + assistir ao showzinho na praça principal + jantar.


Dia 4
Esse foi o dia da FLONA, finalmente. Mulherada aquiesceu. Choveu forte de noite, fazia sol de manhã. De barco até a comunidade Jamaraquá dá +- 1 hora. Ida foi tranquila.

Chegando lá, o Moisés nos levou ao guia pela floresta, o Seu Lourenço. Ele assava uma tartaruga para posterior refeição. Dele, não nossa. Tradições diversas.
Antes da trilha, conhecemos um pouco da comunidade, muito rapidamente. E aproveitamos para pedir nosso almoço. Escolhemos peixe. Tinha filhote e pirarucu. Tá ótimo, é o que buscamos mesmo.

A trilha é coisa de 10km pela floresta, leva 4 hs no máximo (condições normais). Programa muito semelhante ao que tem em hotéis de selva na Amazônia, tem o barato de conhecer fauna e flora, e com o atrativo de uma Samaúma no meio da trilha. Tínhamos visto uma Samaúma enorme meses antes na Ilha de Santana, nos arredores de Macapá. Mas é sempre bacana. Como é floresta tropical, vc sua o que houver de líquido no corpo.

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Bichos da Floresta

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Um cogumelo chamado "Véu de Noiva"...

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A Samaúma centenária

Terminamos a trilha por volta das 14hs e fomos para o almoço relax. Muito farto, muito saboroso. Escolhemos uma mesa bem no meio do vento para tentar espantar as moscas, mas nem assim (moscas eram figuras constantes nas refeições diurnas da região). Pratiquei o pecado da gula, comi muito, deu bode.

Depois disso fizemos um passeio de canoa (a remo) pelo igapó local. Foi uma delícia de passeio, belíssimo, mas que não consegui curtir na plenitude por conta de fatores externos (desconforto na pequena canoa, sol a pino na cabeça, sono pós comilança). A paz, o silêncio, os pássaros, o rio praticamente imóvel... toda essa paz foi quebrada por um barco a motor, e com som de música alta, que entrou no igapó, mas felizmente logo zarpou. Amem. O passeio levou cerca de 1 hora.

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De barco a remo navegando por entre a paz e o silêncio da FLONA

Fizemos os acertos com a galera. Guia saiu por 100 para o grupo. Almoço também (e não sei se era 25 por cada um, ou se era 20 e pagamos o do guia; sei que foi barato pela qualidade e quantidade). Barco a 60 para o grupo. E partimos de volta. Ainda dava tempo de curtir o pôr do sol em algum canto bacana. Já eram 18hs!

Primeira pausa foi na Ponta do Maguari. Espetáculo. Lindo lugar. Excelente pra curtir pôr do sol. Mas nosso pôr do sol do dia foi mais adiante, na Cajatuba. Outro lugar espetacular. Eventualmente nesses lugares havia algum barco sem noção com som nas alturas quebrando o clima de paz, mas pelo menos havia espaço para fugir do som.

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Ponta do Maguari

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Pôr do Sol na Cajatuba

E enveredamos por nossa longa volta, chegamos de volta à cidade já de noite. Barco veio quicando. Tanto na ida quanto na volta vimos botos nadando. Na chegada, a chuva. De novo. Amem, que bom que não foi ao longo do dia! Assim que a chuva arrefeceu, fomos direto comer o carpaccio de pirarucu do restaurante logo em frente, muito saboroso! Tínhamos comido no dia anterior e adoramos. Dessa vez voltamos só pra comer o carpaccio, de gula, pq já estávamos mais que satisfeitos com a comilança do almoço. Nesse dia não teve showzinho na praça perto do rio, mas na praça “suja” a barulheira rolou como sempre.

De noite fui lá na praça da festa “suja” comprar cerveja, em meio à festança. Foi quando observei melhor como era a festa e a coisa de ter um palco com um som e outros carros de som na mesma praça com outros sons, todos muito altos. Acho estranha aquela mistura, mas presumo que cada um curta o seu som. Ninguém me jogou espuma, nem maisena. Amem. 

 

Dia 5
Nosso último dia foi relax, meio que um repeteco do primeiro. Com o adianto de ter sido um dia de sol! Ficamos de bobs na Ilha do Amor e na Praia do Cajueiro ao longo de todo o dia. Andamos de caiaque, fomos para longe e o mais bacana disso foi ver botos nadando perto de nós. Comemos mais bolinhos de piracuí, nadamos muito nas águas quentes e calmas. Pôr do sol foi atrás das nuvens novamente, além de eu ter chegado atrasado para o evento. A cidade estava meio morta na Quarta de Cinzas, restaurantes fechados (alguns abririam mais tarde). Acabamos jantando na praça central, hamburguer de filhote. Muito bom.

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Sol, praia e relax na Ilha do Amor

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Último dia foi o de mais sol na viagem

Nesse dia voltamos mais cedo para tentar dormir alguma coisa. Nosso transfer nos pegaria no começo da madrugada para o périplo da volta. Santarém – Brasília – Rio, direto para o trabalho. 

E assim foi mais um feriadão desbravando algum canto pelo Brasil!

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[Fotos majoritariamente do instagram da Katia]

 

  • Gostei! 4
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  • 2 meses depois...
  • Membros de Honra

Olá, Stanlley.

Em média eu não saberia dizer, mas vamos lá com os custos em geral:
Passagens Rio-STM-Rio = 800 pp
Transfer aeroporto-Alter = 90 por trecho e por carro 
Pousada = 900 casal para os 5 dias
Passeios variam de 200 a 400 por barco
Comida varia como em qq canto
Cerveja Tijuca de 600 ml a 8 pratas!
 

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  • 8 meses depois...
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Carol, dá sim. O carnaval de rua lá -- ao menos no ano passado -- é bem dividido.

Nos arredores da Beira Mar é mais leve, tem showzinho na praça, não pode sujar as pessoas com farinha e tem hora para acabar. E limite de decibéis, presumo.

Mais para 'dentro' de Alter, especificamente na Praça do Sairé, é o inverso e o bicho pega a madrugada inteira.

 

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  • 11 meses depois...

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