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EGITO - 12 DIAS (CAIRO, ASWAN, LUXOR E DAHAB COM MONTE SINAI)


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Olá viajantes!

Esse vai ser meu primeiro relato oficial aqui no fórum. Eu costumava ter (ou tenho?) um blog de viagens pra escrever minhas experiências, mas sinto que será mais útil se eu escrever aqui. Acabei escrevendo algumas várias páginas e já peço desculpas de antemão.

Mas vamos aqui ao que interessa! Egito. Li muitas coisas (até um pouco assustadoras) aqui no fórum sobre o Egito e deixo aqui um agradecimento especial para a usuária deborah.wakin que tem um relato completíssimo sobre o país e foi por indicação dela que fique no Dahab Hostel e comprei todos os passeios com eles!

INTRODUÇÃO

Antes de qualquer coisa, quero falar que essa foi a viagem mais difícil que eu já fiz. Assim, eu não sou uma viajante tãããão leiga, já tinha visitados alguns países, inclusive mulçumanos, como a Turquia e os Emirados Árabes. Além disso, eu costumava viajar sozinha, mas casei o ano passado e essa foi a primeira viagem que fiz acompanhada, no caso, com o meu marido. Aliás, foi a primeira vez que ele saiu do Brasil (eu não peguei nem um pouco leve, né?) Massss... Foi o maior choque cultural que tive na vida e lidar com o povo egípcio não foi NADA FÁCIL PARA MIM. Eu acho que não tava preparada psicologicamente e principalmente, devido as inúmeras coisas ruins que li sobre, eu fui já com um preconceito estabelecido e isso prejudicou bastante a experiência.

CUSTOS

De forma geral foi o seguinte, a passagem aérea para duas pessoas ficou em R$ 7.957,52 pela Emirates.

Levei US$ 1.450,00 e paguei tudo por lá. Não usei cartão de crédito e ainda teria sobrado umas 100 doletas. Se você entrar no site do Dahab Hostel (http://www.dahabhostel.com/) lá já tem o preço para todos os passeios (que já devem ter sido atualizados por que já faz um ano) no mais, o que eu for lembrando de valor, vou colocando aqui. Por exemplo, me lembro que a cotação estava 1 dólar para 18 liras egípcias (LE). E também me lembro que a cotação era a mesma em todos os lugares, só dentro do navio do Nilo que era um pouco mais cara.

ROTEIRO

11/Out/18 – Chegada no Cairo, check-in.

12/Out/18 – Pirâmides, Saqarah, Dashur

13/Out/18 – Khan El Kalili, Trem para Aswan

14/Out/18 – Templo de Isis, represa de Aswan

15/Out/18 – Abu Simbel, embarque no Cruzeiro do Nilo

16/Out/18 – Kom Ombo, Edfu

17/Out/18 – Luxor, vôo de balão, Vale dos Reis, Templo Hatshepsut

18/Out/18 –  Templo de Karnak e Templo de Luxor, ônibus para Dahab

19/Out/18 – Chegada em Dahab, descanso, de madrugada partida para o Monte Sinai

20/Out/18 – Subida ao Monte Sinai, assistir ao nascer do sol. Volta para o hotel e descanso.

21/Out/18 – Blue Hole, ônibus para o Cairo

22/Out/18 – Chegada no Cairo pela manhã, Khan El Kalili e Voo de retorno na madrugada para o dia 23

TEMPERATURA

Eu fui em Outubro. Estava bem quente (mas poderia ser mais quente). Pegamos aí temperaturas entre 25 (a noite) a 38 graus (de dia). Então busque roupas leves, mas que cubram bastante o corpo pra não atrair muitos olhares. Aquelas calças de malha bem larguinhas são uma boa pedida.

COMIDA E BEBIDA

Eu tenho um paladar extremamente infantil, mas vou descrever mais ou menos o que se come em cada refeição:

- Café da manhã: café com leite, pão daquele tipo árabe, feijão (beeeeem temperado), uma espécie de cream cheese e salada.

- Almoço: arroz, katfa, frango assado, o mesmo pão árabe, salada, homus.

- Jantar: a mesma coisa do almoço, ou fast food, ou coisas tipo shawarma, kebab, etc.

Achei bem curioso eles comerem feijão no café da manhã e arroz como item de almoço ou jantar. Perguntei pra Selvia, uma moça que trabalhava no Hostel, “vocês já pensaram em comer feijão com arroz?” e isso foi seguido de uma cara de nojinho da parte dela HAHAHAHA que coisa não?

Desnecessário falar que você precisa ter água com você o tempo todo né? É, então tenha água com você O TEMPO TODO. Mas ao mesmo tempo, se for fazer algum percurso de ônibus, lembre-se que não tem banheiro.

CHIP DE CELULAR

Não compramos. Talvez teria sido necessário sim, mas achamos algumas boas pessoas no nosso caminho que nos ajudaram. No mais, usamos apenas o wi-fi dos hotéis ou restaurantes.

ASSÉDIO, NEGOCIAÇÕES E BARGANHAS

O Egito é um país pobre. Quando o cara vê um turista ele vê ali também uma chance de ganhar dinheiro. É triste o desespero deles, mas ao mesmo tempo uma importunação para nós. Em cidades pequenas e turísticas, como Luxor, é quase impossível andar na rua em paz sem que muitas pessoas tentem te vender alguma coisa.

Além disso, quando for comprar qualquer coisa é preciso suspeitar de primeira se aquele preço é justo. Muitas vezes eles triplicam o preço para turista, mesmo numa garrafa de água. Tem que ter muita, MAS MUITA paciência para lidar com essas situações. Outra coisa bem chata é que em nenhum lugar, nem em loja, nem em mercado, eles colocam os preços das coisas. Isso que ferra porque a pessoa pode por o preço que quiser quando você for pagar.

TRANSPORTES

No Cairo usamos apenas Uber (o pessoal do Hostel que chamou pra gente) e táxi (antes de entrar o táxi já mando o preço que quero pagar pra não ter surpresa e repito mais umas 5 vezes o preço pro cara entender bem o quanto vou pagar). Entre as cidades usamos trem e ônibus. Ônibus pode ser uma ótima ou uma péssima ideia (veja o relato do percurso entre Luxor e Dahab). Além disso, os ônibus não têm banheiro, você precisa usar nas paradas que ele fizer.

GORJETAS?

É... Então. Eu tinha lido muitos relatos aqui sobre essa ‘cultura’ e isso era o que mais me atormentava. Eu já cheguei no país com uma barreira com qualquer um que chegasse perto de mim achando que ia pedir dinheiro por qualquer mínima coisa. Eu fiquei com um preconceito tão grande que passava mais tempo preocupada se alguém ia querer me extorquir de alguma forma do que curtindo a viagem em si.

Sim, tivemos algumas situações chatinhas, mas elas foram bem menos do que eu esperava. Eu podia ter ido mais tranquila. Devia ter me preparado mais mentalmente, devia ter feito muitas coisas, mas não fiz. E isso definitivamente prejudicou a minha experiência como um todo. Meu conselho é... Não seja como eu 🤦‍♀️

ENTRADA NO EGITO (VISTO)

Uma preocupação sobre a viagem foi o visto. Se você entra em contato com a embaixada eles dizem que você deve mandar o passaporte POR CORREIO COM DINHEIRO DENTRO DO ENVELOPE PARA PAGAR O VISTO E OS CUSTOS DE SEDEX. Isso pra mim foi absurdo num nível que nem sei explicar. Mas aqui no fórum e em outros lugares, muita gente falava que dava pra comprar o visto lá no aeroporto, na chegada. Pra confirmar essa info, um tempo antes da viagem fui até o aeroporto de GRU (moro perto) perguntar no check-in da Emirates o que precisava para embarcar pro Egito. Eles falaram que só o passaporte mesmo e tirava o visto lá. Então fiquei mais tranquila e foi isso que aconteceu.

Chegando lá no Cairo é o seguinte, antes de passar pela imigração tem uns guichês de bancos. Qualquer um deles vende o visto, na época, custava 25 dólares pagos em espécie. É bem simples essa transação. Passamos pelos guichês da imigração também até que tranquilo, mas na saída deles tinha um cara que parou a gente. Daí lá vamos nós... Sim, eles encanam com a galera sul americana. Encontrei outros brasileiros e colombianos por lá que passaram pela mesma coisa. Primeiro um chá de cadeira básico. Daí vieram algumas perguntas clássicas e o fato de sermos casados no papel deixou eles bem surpresos. Depois, levam a gente prum espaço aberto por ali mesmo no aeroporto e abriram as nossas malas, fuçaram em absolutamente todos os bolsos e roupas e necessaires, depois levaram a gente pra uma salinha (mulher vai com mulher e homem com homem) faz a gente ficar semi-nu e ainda a moça pediu pra eu agachar pra ver se não tinha nada no fiofó. Na boa, nunca tinha passado por isso e fiquei indignada. Achei bem humilhante. Mas no geral estávamos bem calmos e não tínhamos nada a esconder. Duas horas depois, fomos liberados.

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DIA 1

Nosso transfer (contratado também com o Dahab Hostel) coitado já estava esperando a gente fazia 3 horas. Eu disse que a culpa era inteiramente da imigração. Logo na saída do aeroporto a gente já vê que Cairo é uma cidade de trânsito caótico e buzinas sem fim. O tom terroso em todos os edifícios predomina, parece que não tem nada colorido por ali. Mas no geral eu já tava bem aliviada de ter chegado e ter dado tudo certo.

O Dahab Hostel fica num prédio bem antigo, no último andar, no rooftop. Tem que pegar um elevador daqueles que a grade fecha manualmente. Gostei muito de lá. Embora a estrutura em si não fosse das melhores, o pessoal é bem solícito. O Mahmmud (dono) e a Selvia, uma das colaboradoras, foram sensacionais comigo e com o meu marido. A área de convivência também é o ponto alto, vários sofás e mesinhas pra você ficar ao ar livre e uma vista da cidade.

Como a gente chegou no meio da tarde lá, nos instalamos no quarto, tomamos um banho e saímos para andar um pouco por ali mesmo. Meu marido parece um pouco egípcio, muita gente ia falar em árabe com ele kkkk mas no meu caso já tava bem na cara que era turista. E por causa do calor, eu arrisquei sair de ombros a mostra nesse primeiro dia só pra sentir como ia ser. Já estive em países mulçumanos e vi que no geral, os homens olham bastante, mas só isso, não fazem nada. E foi exatamente assim. Muitos olhares, mas nada mais que isso. Claro que eu estava com todo o resto coberto, só os ombros estavam a mostra. Não indico por exemplo usar shorts, mini saia, decotes, transparência... Respeite a cultura local o máximo que você suportar de calor.

É um pouco difícil andar na rua por causa do trânsito. Pra atravessar uma rua por exemplo a gente levou uns 10 minutos. E sempre que possível seguia alguma outra pessoa nativa pra saber o que fazer. Na verdade, confesso que não me senti muito a vontade de caminhar pelo Cairo. Talvez ainda por causa daquele preconceito que já escrevi. Enfim, acabamos comendo num KFC que era mais garantido de não ter nenhuma surpresa.

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Elevador

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Ruas do Cairo

DIA 2

Dia de conhecer as pirâmides. O motorista pegou a gente no Hostel pela manhã e fomos direto para Giza. Lá aconteceu o seguinte: o ingresso de entrada estava incluso mas, além do tour (que já estava pago), eu paguei pelo aluguel do camelo no maior percurso possível (100 doletas para duas pessoas) e depois você meio que é obrigado a dar uma gorjeta para o guia porque eles não tem salário, só o que ganham fazendo passeio. A gente deu 200 LE pro nosso. No geral, foi bem caro. Mas assim, entramos por uma entrada por trás das pirâmides, onde não tinha ninguém, nem filas. Foi mais ou menos 1h30 de passeio de camelo, entre as 3 pirâmides e pela esfinge. O guia tirou foto de todo jeito, foi bem atencioso em geral (claro que visando a gorjeta, mas enfim).

Daí assim... óbvio que se estivéssemos por conta, teríamos ido pela entrada principal como todo mundo, pegado a fila, só pagado o ingresso e entrado a pé lá. Gastaríamos MUITO MENOS. Ainda estou na dúvida se foi uma cilada ou se valeu a pena todo o atendimento. De qualquer forma são as PIRÂMIDES DO EGITO, não tem como isso não ser sensacional né?

Seguindo a sugestão do nosso motorista, ele disse para não entrar nas pirâmides de Giza porque não havia nada dentro delas (parte foi saqueado e parte levado para museus) e é uma entrada bem cara. A sugestão foi de entrar em uma pirâmide em Dashur que tinha uma entrada mais barata e que seria ‘mais legal’ dentro dela.

Fizemos fotos na Esfinge, que aliás, achei bem menor do que eu tinha imaginado, mas igualmente incrível. Pra chegar na Esfinge, nos despedimos do camelo e entramos sem o guia lá. Ficamos talvez uns 15 ou 20 minutos circulando por ela e saímos. Pagamos o guia e ele nos levou de volta para o nosso motorista.

Bom, de lá o motorista levou a gente num lugar que fazia papiros. Tivemos uma pequena apresentação de como faz o papiro e conseguimos sair de lá sem comprar nada. Depois ele perguntou se queríamos ir numa loja de perfumes, mas falei que não e logo fomos almoçar. Esse almoço foi provavelmente o mais caro de toda a viagem. Pagamos 330 LE para duas pessoas, comida à vontade, sendo apenas os refrigerantes 30 LE cada lata. Assim, era o primeiro restaurante que a gente ia e, fazendo a conversão, não ficava tão caro. Mas depois, quando você começa a conhecer os outros lugares você vê o quão caro foi aquela refeição, 30 LE numa latinha de refrigerante é um assalto completo.

Nesse restaurante foi onde também tive que dar gorjeta no banheiro... Pois é, fui usar o banheiro, a moça me deu um pedacinho de papel e depois abriu a torneira pra mim. Logo em seguida pediu gorjeta. Com um sorriso aparentemente gentil, mas que não iria me deixar sair de lá sem deixar algo por ali. E lá se vai uns trocadinhos. Meu marido ia usar depois de mim, deixei ele alerta quanto a isso e ele conseguiu escapar do menino que tava no banheiro masculino. Desse momento em diante você percebe que todo e qualquer banheiro em local público vai ter alguém pra te pedir dinheiro. Por isso não usei mais.

Saindo dali, fomos para Dashur. Lá tem algumas pirâmides, e entramos na pirâmide que o motorista indicou como sendo ‘mais legal por dentro’. A gente entra por um túnel bem baixinho, que tem que andar agachado. Pesadíssimo esse rolê, ficamos com as pernas doendo por alguns dias depois disso. Dentro da pirâmide, bom, também não tinha nada, mas você pode andar por entre algumas câmaras em formato triangular. É interessante sim, pelo menos você vê como é dentro. 

Ainda em Dashur, tem outras pirâmides menos famosas, inclusive uma que deu ‘errado’, ficou meia torta, mas rendeu boas fotos.

Saindo de Dashur fomos para Saqarah, que é um outro sítio arqueológico com algumas ruínas e uma pirâmide grande em degraus. Bem legal. Nesse lugar foi o primeiro que vimos os ‘beduínos’, uns caras que usam toga e turbante, umas roupas bem tradicionais, eles ficam chamando você pra entrar em lugares ‘proibidos’ para depois pedirem dinheiro. Esses caras estão em TODOS OS LUGARES e geralmente, todos os guias te alertam para não segui-los.

Depois disso, começamos a voltar para o Cairo. Foi realmente um dia inteiro de passeio e bem cansativo, principalmente por causa do calor. Chegando no hostel estava com zero vontade de sair para buscar o que comer, daí o pessoal perguntou se eu não queria pedir comida fora (eles fariam a ligação). Ótimo! Por favor. Eles tinham uma série de cardápios de vários lugares, a gente só escolheu qualquer coisa e eles pediram. Fomos dormir.

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Passeio de camelo nas pirâmides

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Popozão da Esfinge

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Pirâmide em Dashur, por fora e por dentro

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Pirâmide que ficou torta

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Saqqara

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Só ouço falar mal do Egito, me frusta pq queria! Uma amiga super sussa foi ano passado, a trabalho, e detestou! Contou coisas péssimas.

Mas entendo totalmente esse lance do preconceito atrapalhar! Adoro a cultura e arquitetura muçulmana, tb já fui pra Turquia e Emirados, achei super tranquilo no geral, mas esse assédio, seja onde for, me irrita e brocha demais! Mal consegui andar no mercado do ouro em Dubai... idem pro Gran Bazar... acho que viagens de natureza são mais adequadas pra mim no fim das contas, rs!

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DIA 6

A primeira parada do navio é no Templo de Kom Ombo, do deus crocodilo. O passeio comprado com a agência do Dahab Hostel incluía um guia que nos encontrou na porta do navio. O guia era bem jovem e gaguejava bastante, acho que fomos os primeiros turistas que ele guiou na vida. O Mahmmud lá do Dahab Hostel tinha me garantido que nenhum guia que trabalhava com ele pedia gorjeta e bem... Tirando a guia lá do templo de Philae que pediu para o motorista, nenhum outro pediu mesmo.

Mas voltando ao templo do deus crocodilo, ele é bem legal, fica na beira do Nilo, não é muito grande, mas tem vários detalhes interessantes. No fim da visita você entra num pequeno ‘museu’ onde tem alguns crocodilos empalhados.

Voltamos para o navio, relaxamos um pouco e logo em seguida foi servido o almoço. Pouco tempo depois fizemos a segunda parada, em Edfu. Novamente um outro guia nos esperava na porta do navio. O templo de Edfu é longe das margens do rio e o guia leva a gente de carruagem até lá. Nessa hora eu não fiquei muito feliz por dois motivos: primeiro porque deveríamos pagar pela carruagem e segundo, que dó daquele cavalo. Eu chorei andando naquilo, queria sair correndo, mas já estava lá. Devia ter falado pra irmos de outra forma, mas parece que eles vão te levando por um caminho e você simplesmente segue a pessoa como se só existisse aquela opção.

Cerca de 15 minutos chegamos no templo de Edfu. Ele é bem grande, o maior que tínhamos visto até então e parece que é o segundo maior do Egito. As paredes são bem altas e podemos reparar que o teto e parte de cima de algumas colunas estavam pretos porque, segundo o guia, o templo estava sob areia, mas em algumas partes, a areia não chegou até o teto e por isso ficou preta. Ficamos por ali talvez uns 40 minutos. Talvez tivesse ficado mais tempo porque o templo é realmente sensacional.

Voltamos para o navio e aproveitei para ir até a piscina. É uma mini piscina, mas depois do dia cheio e de muito calor, foi maravilhoso se refrescar. Também foi onde eu fiz o teste de usar biquini no Egito. Aparentemente, ali no navio, os funcionários já estavam bem acostumados e não notei muitos olhares.

Continuamos navegando até Luxor. Em determinado momento, o navio passa em um estreito e vieram vários barquinhos menores COM VENDEDORES DENTRO chamar as pessoas de dentro do navio para oferecer os produtos. Achei bem a gota d’água, mas fechamos a janela, apagamos as luzes e ninguém nos importunou. Passamos a noite a bordo.

Eu ainda estava meia confusa quanto a ordem de atividades que teríamos no dia seguinte, por termos comprado o cruzeiro, o Dahab Hostel falou que ganhamos “gratuitamente” o voo de balão em Luxor. Fui na recepção do navio perguntar e eles sabiam a agenda de todos os hóspedes, isso me passou bastante segurança. Daí me passaram que faríamos na manhã seguinte o voo de balão e por isso deveríamos estar prontos as 4h30 mas que poderíamos vir tomar café da manhã depois do voo ainda dentro do navio e pegar nossas malas.

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Kom Ombo, templo do deus crocodilo

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Templo de Edfu, note o teto 'preto' por a areia não cobriu até lá

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Templo de Edfu

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Eu curtindo uma piscina

DIA 7

Acordamos as 4h para encontrar o pessoal do balão que também veio buscar a gente no navio. Logo nos juntamos a um grupo maior onde conheci 3 colombianos que me relataram as mesmas situações no desembarque do aeroporto no Cairo... Pois é, um deles até perdeu um perfume caro pelo que entendi.

Enfim, eu já tinha andado de balão uma vez na Capadócia e confesso que não me surpreendi tanto com esse voo em Luxor. Não dá pra localizar muito bem os templos lá de cima, que seria o diferencial. Mas pro meu marido que foi a primeira vez, foi um prato cheio ver o nascer do sol e tudo mais. No final do voo eles até passaram um potinho pedindo as gorjetas mas como estávamos num grupo relativamente grande, todos se sentiram confortáveis em não dar nada.

Voltamos para o navio a tempo de tomar o café da manhã. Pegamos nossas bagagens e fomos levados para o hotel que iriamos ficar em Luxor. A primeira coisa que perguntei foi quanto deveria pagar para fazer late check out no dia seguinte, pois iríamos embora só as 17h queria ter um lugar para tomar banho. Cobraram 150 LE extras para isso.

Ainda no mesmo dia, na verdade quase logo em seguida, saímos para a excursão ao Vale dos Reis. O guia novamente foi nos buscar no hotel e esse guia foi o melhor que tivemos, bem desencanado e animado. Todo o grupo gostou dele na verdade. A primeira parada foi nos Colossos de Mennom que na verdade se trata de duas estátuas não tão bem conservadas, literalmente, no meio do caminho. Não se gasta mais que 10 minutos ali.

A segunda parada aí sim foi surpreendente, o tempo de Medinet Habu. Provavelmente foi o templo que mais gostei de visitar embora seja o menos falado. Ele segue meio que o mesmo ‘padrão’ dos demais, com a frente quadrada e a área interna com colunas enormes. Mas o legal é que algumas partes dele ainda estão coloridas da mesma tinta que foi usada milhares de anos atrás (você sabem que aquelas paredes desenhadas era todas coloridas né?). Enfim, esse foi o templo mais legal de visitar na minha opinião, veja na sua excursão se vai passar por ele.

Depois fomos para o propriamente dito Vale dos Reis. O nosso guia falou que lá era bem rígido o esquema de fotos e por isso não tenho fotos. Mas óbvio que a galera que abriu as mãos com dinheiro com certeza tirou algumas várias. Enfim, o Vale dos Reis é como que um grande cemitério com várias tumbas de diversos faraós. Muitas das tumbas não foram terminadas por serem extremamente fundas. O guia nos levou para entrar nas melhores tumbas que já estavam incluídas no ingresso, se não me engano, a do Ramsés III que ainda está toda colorida por dentro, e é incrível de se ver e mais duas tumbas não tão impressionantes quando esta primeira. Uma tumba que se diz muito famosa é a do Tutancamon mas tem que pagar um valor relativamente alto por fora e, além disso, muita coisa encontrada lá dentro foi para o museu do Cairo. Enfim, embora não tenha nenhuma foto lá por causa das proibições, foi um lugar incrível de visitar.

Por fim, a última parada foi no Templo de Hatshepsut. Embora seja um dos mais famosos, eu pessoalmente não vi muita graça nele. Primeiro porque mais da metade dele foi ‘reconstruído’. Segundo porque, comparado com os vistos anteriormente, não se chega nem perto. Mas por ser um famoso cartão postal também vale a visita.

Finalizamos nossa excursão desse lado do Nilo, voltamos para o hotel e logo saímos em busca de comida. Andar nas ruas de Luxor é DESAFIADOR e eu não estou exagerando. Existem inúmeros vendedores de qualquer coisa te oferecendo de tudo e mais um pouco. Em especial, o dono de uma charrete que queria por que queria que fossemos com ele até um mercado. Ele insistiu por pelo menos umas 6 vezes, sem exagero. Não ficamos nem meia hora caminhando pelas ruas de Luxor, voltamos para a rua do hotel e entramos no primeiro restaurante que vimos para nos poupar de mais estresse.

Ali comemos, voltamos para o hotel e dormimos, afinal, tínhamos acordado as 4h para o voo de balão. Quando acordamos mais tarde, pedimos a janta ali no restaurante do próprio hotel, circulamos um pouco ali dentro mesmo e voltamos a dormir para nos preparar para o dia seguinte.

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Registros do nosso passeio de balão por Luxor

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Nossa casa durante o cruzeiro no Nilo

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Medinet Habu

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Templo de Hatshepsut (eu entro no Google pra escrever esse nome)

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DIA 8

Dia de visitar os templos de Karnak e Luxor. Mais uma vez o guia foi nos buscar no hotel e nos levou direto para Karnak. Karnak é o maior templo do Egito. No entanto, não é o melhor conservado. O que impressiona é a altura das colunas da área que eles chamam de Hypostyle Hall. Mas fora isso, sinceramente eu fiquei com preguiça de andar pelo resto. Já tínhamos vistos templos tão bem conservados e tão mais bonitos que a imensidão de Karnak me deu preguiça. Desculpa 😞

De lá fomos para o Templo de Luxor que é bem menor. Ali o que é interessante é que na entrada do templo era pra ter dois obeliscos, mas um deles foi retirado e agora está em Paris. Curioso.

De lá fomos levados em uma loja de papiros com preços BEM MAIS EM CONTA do que vimos no Cairo. Nos sentimos a vontade para comprar ali alguns papiros menores. Também não insistiram pra gente ficar comprando os papiros, o guia disse que esse era o diferencial daquela loja, ‘no harassement’. No final, achamos que valeu a pena.

De volta no hotel, voltamos no mesmo restaurante do dia anterior para comer já que nos sentimos bem por lá. As 17h nosso ônibus para Dahab sairia. E aqui cabe uma grandessíssima explicação da péssima escolha que fiz.

Bom, o que se passa é que eu queria ir direto de Luxor para Dahab. Jogando esse percurso no Google, ele coloca uma parte dele cruzando o mar, o que me deu a entender que teria um túnel ou balsa para fazer o percurso. Inclusive eu perguntei isso quando fechei o passeio, mas eles não souberam me explicar ao certo qual seria o caminho, mas de primeira disseram que poderia demorar 16 horas e que teria que trocar de ônibus em Sharm El Sheik. Então tá...

Poderia ter ido de avião? Sim... Mas além de ser caro, não tem voo direto, teria que obrigatoriamente parar em Cairo e depois ir para Sharm. Eu fui ousada, vou de ônibus. O ônibus partiu. Não era lá uma super estrutura e não tinha banheiro, mas vamos que vamos. Dormi até que rapidamente. Mas ai...

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A parte legal do templo de Karnak

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Templo de Luxor

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Do lado direito dessa foto foi de onde tiraram o obelisco para levar para Paris

DIA 9

Qual foi a minha surpresa ao acordar e ver que estávamos em SUEZ! SIM, EM SUEZ. Meu Deus, passamos a noite inteira subindo até Suez para agora começar a descer a península do Sinai. Isso era provavelmente umas 8 horas da manhã. E eu não sabia que a península do Sinai era uma área complicada no Egito. A parte norte dali é inclusive proibida para acesso de estrangeiros e só gente com permissão pode pegar aquela estrada por causa de possíveis ataques terroristas.

Bom, assim que se passa por Suez, tivemos uma parada policial. Todo mundo desce do ônibus, pega as bagagens e um cão farejador faz uma rápida revista. Além disso temos que mostrar nossos documentos. Ficamos muito tempo parados nesse local por causa de egípcios que estavam dentro do nosso ônibus com documentação ‘suspeita’. Um egípcio que estava sentado na nossa frente e que arranhava um pouco de inglês me explicou o seguinte: todos os homens têm um documento de identidade normal e um de ‘antecedente criminais’ ou algo do tipo. Para acessar o Sinai é preciso mostrar esse segundo documento. Não sei se entendi certo, mas é mais ou menos isso.

Depois dessa primeira parada, o ônibus foi parado mais umas 5 vezes até chegar em Sharm. Foram paradas mais curtas sendo que na última vez, uns 3 rapazes não puderam continuar a viagem e foram tirados do ônibus. Notamos assim mais uma vez que o governo ali tá mais preocupado com os próprios egípcios do que com os estrangeiros.

DEZENOVE HORAS DEPOIS chegamos em Sharm. Eu estava absolutamente esgotada. Nunca na minha vida tinha passado tanto tempo dentro de um ônibus e eu ainda não tinha chegado no meu destino final. Por sorte haviam dois mexicanos que desembarcaram com a gente ali e que também estavam a caminho de Dahab. Um deles me emprestou o celular e eu liguei para o Dahab Hostel. A Selvia me atendeu e passou o telefone para o Mahmmud. Ele me explicou que como o ônibus atrasou, o próximo ônibus para Dahab iria sair só as 16h. Sem chance de eu ficar do meio dia até as 4 da tarde na rodoviária esperando. Pedi pra ele apenas me passar o nome do hotel que eu iria ficar em Dahab e sugeri para os mexicanos rachar um táxi até lá.

Os mexicanos foram como dois anjos que caíram na nossa vida, se não fossem eles... Nossa, nem sei o que faríamos. Bom, um deles conseguiu convencer um taxista para nos levar por 300 LE, as 4 pessoas. Foi um percurso de mais ou menos uma hora. Fora mais uma hora que ficamos na rodoviária decidindo o que iríamos fazer, levamos VINTE E UMA HORAS PARA IR DE LUXOR ATÉ DAHAB. Eu nunca mais faço isso na minha vida, sério.

Nisso, o Mahmmud mandou para o whatsapp do mexicano qual seria meu hotel em Dahab (o Jimmy Hotel, INDICO DEMAIS) e ai o taxista nos levou até lá. Só que, chegando lá, ele queria mais dinheiro do que o combinado porque não deixou a gente no ‘centro’ da cidade, mas levou um pouco mais a diante. Ridículo. Daí eu meio que resmunguei ‘porque não existe pessoas honestas nesse lugar?’ - EXAGERO

O moço da recepção ouviu o meu clamor e foi conversar com o taxista. Depois de alguma gritaria eles se resolveram, o cara da recepção deu o que me pareceu 20 LE para e o taxista e ele foi embora. Depois ele foi até mim e disse ‘não são todos assim, eu juro’.

Tivemos que nos despedir dos mexicanos ali porque o hotel era um pouco caro para eles. Fizemos o check in e fomos para o quarto. Foi o melhor hotel que ficamos em todo o Egito, quarto com sacada, de frente pro mar, tudo lindo e maravilhoso. Olhar aquilo depois de 21 horas tentando chegar naquele lugar me deu uma paz que não sei descrever. Fora que a cidade estava completamente vazia, nenhum vendedor, nenhum carro, nenhum barulho. Meu Deus, como eu amei Dahab. Encontramos paz ali.

Assim como em Luxor, uma das primeiras coisas que quis garantir era o late check out no último dia, visto que sairíamos as 22h, queria ter um lugar para tomar banho e descansar antes. Visto que o hotel aqui era num nível superior, foram mais 400 LE aqui. Beleza, nem pensei muito, estava cansada demais para raciocinar ou barganhar.

Fomos comer uma pizza para comemorar num restaurante do lado do mar. É curioso que na orla dessa parte turística de Dahab, tem uma espécie de mezanino, cada hotel tem o seu. Você pode ficar ali de boa curtindo a maresia. O restaurante ficava num desses mezaninos. Vou deixar uma foto pra mostrar como era. Nesse restaurante encontramos um outro brasileiro que já estava no Egito há algum tempo e já tinha passado poucas e boas como a gente e também se sentia extremamente aliviado de ter chegado ali em Dahab.

Depois de encher a barriga, fomos para o quarto porque, ainda aquela noite sairíamos para a subida do monte Sinai. Conseguimos descansar entre as 17h até umas 23h, quando chegou nosso motorista.

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Dentro do táxi, rumo a Dahab com o mexicanos

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Quando encontramos paz

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Vista da nossa sacada. Essa área com mezanino depois da rua/ calçadão também faz parte do hotel. É onde tomamos café da manhã. 

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@Juliana Champi na Turquia não tive muitos problemas no Grand Bazar, primeiro porque se eu não abrisse a boca todos achavam que eu era turca. Segundo, parece que mulher sozinha é mais fácil em certo sentido sabe... parece que não rola tanta insistência, talvez por você estar sozinha e tal... Eles acabam respeitando. Eu simplesmente ignorava o vendedor e saía andando caso acontesse, mesmo no mercado do Ouro em Dubai. Mas em casal parace que o assédio ao turista é maior. 

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Oi Rafa!

Adorei seu relato, estou indo para o Egito daqui a duas semanas passar 15 dias lá.

Estou fazendo de tudo para ir com a cabeça aberta, até porque assim como já vi gente reclamando do povo local, vi outros falando super bem, então de certa forma estou conseguindo não ficar com um pré-conceito.

Sobre o passeio de balão em Luxor, comprar na hora é tranquilo? Não digo no mesmo dia, mas talvez um dia antes. Ou eles esgotam muito rápido?

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